domingo, 23 de abril de 2023
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CATARINA MARQUES COMPETIU NA MARATONA DA EUROPA NA CIDADE DE AVEIRO
Numa organização da Câmara Municipal de Aveiro e da GlobalSport, realizou-se no passado dia 23 de abril a edição 2023 da Maratona da Europa – Aveiro, que contou com o apoio e envolvimento da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal e da Câmara Municipal de Ílhavo, com provas competitivas nas distâncias da maratona, 42,195 km, meia-maratona 21,0975 km e mini - maratona na distância de 10km e ainda uma caminhada, percorrendo os participantes 5 Km.
Fez a sua estreia na distância da meia-maratona, a atleta da Secção de Ar Livre e Aventura da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, Catarina Marques, completando a distância de 21097,5 metros em 1h53m07s, classificando-se na 142ª posição na classificação geral feminina alcançando o 20º lugar no escalão F40.
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Caminho da Geira percorrido por 55 peregrinos provenientes da Galiza
Um grupo de 55 peregrinos provenientes da Galiza está a percorrer, desde domingo, dia 23, o Caminho da Geira e dos Arrieiros (CGA) por etapas, com o objetivo de divulgar este itinerário jacobeu que liga Braga a Santiago de Compostela na distância de 240 quilómetros.
A peregrinação é organizada pela Associação dos Amigos do Caminho Português de Santiago (AACPS), liderada por Celestino Lores, e prossegue no domingo, dia 30, com os participantes a cumprirem a distância entre Caldelas e Terras de Bouro, depois de no primeiro dia terem partido da Sé de Braga.“O primeiro objetivo desta, como de todas as peregrinações, é chegar ao túmulo do Apostolo Santiago, mas neste caso há também a intenção de fazer um caminho novo, como é o caso do CGA”, explica Celestino Lores.
A AACPS “apoia todos os caminhos que realmente têm história, como acontece como CGA. Um dos objetivos da nossa associação é a divulgação e promoção dos caminhos portugueses de Santiago e este é um itinerário que existe desde o tempo dos romanos, é um caminho com história”, realça.
Quanto ao reconhecimento do CGA, Celestino Lores está convicto: “Sem qualquer duvida, penso que será reconhecido pelos governos da Galiza e de Portugal”.
“As
notícias que tenho do Governo da Galiza é que vai ser considerado
um caminho oficial, como já foi pela Igreja. É um caminho com
futuro, que terá muito sucesso sem qualquer duvida”, destaca.
Para
o adjunto do presidente do Município de Braga, António Barroso,
esta é “mais uma peregrinação jacobeia a que a autarquia se
associa com muito gosto. O contacto com quem faz o Caminho de
Santiago é muito relevante para demonstrar a ligação ancestral ao
Caminho, mas também para que a passagem por Braga seja diferente e
mais acolhedora”.
“Com
a Associação Espaço Jacobeus (AEJ) continuamos a procurar
proporcionar as melhores condições aos peregrinos e, em conjunto,
estamos a trabalhar com as entidades competentes para a certificação
dos caminhos que passam ou iniciam em Braga”, acrescentou.
O
Caminho da Geira e dos Arrieiros começa na Sé de Braga e passa
pelos municípios de Amares, Terras de Bouro e Melgaço, entrando na
Galiza pela Portela Homem. Nos últimos seis anos foi percorrido por
mais de três mil peregrinos, um terço dos quais em 2022; sobretudo
de Portugal e Espanha, mas também do resto da Europa, da Austrália,
Brasil, Japão, México, Azerbeijão, China, Belize ou Aruba.
Este
itinerário foi apresentado em 2017 em Ribadavia (Galiza) e Braga,
reconhecido pela Igreja em 2019 e em publicações da associação de
municípios transfronteiriços Eixo Atlântico (2020) e do Turismo do
Porto e Norte de Portugal (2021).
O
percurso tem 240 quilómetros e destaca-se por incluir patrimónios
únicos no mundo: a Geira, via do género mais bem conservada do
antigo império ocidental romano, e a Reserva da Biosfera
Transfronteiriça Gerês-Xurés. Além disso, o seu traçado é um
dos escassos cinco que ligam diretamente à Catedral de Santiago de
Compostela.
Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens. Cantanhede lidera ranking nacional de escolas com Selo Protetor
O salão nobre dos Paços do Concelho foi palco da sessão de entrega do Selo Protetor atribuído pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) a estabelecimentos de ensino de todo o país.
A entrega do certificado e da bandeira aos 28 estabelecimentos de ensino aos quais foi atribuído o Selo Protetor para o biénio 2022/2024, implica a assinatura de um compromisso de cooperação, estabelecido entre essas entidades e a CNPDPCJ.Cantanhede destacou-se nesta edição como o Município que mais estabelecimentos viu serem distinguidos: Agrupamento de Escolas Lima-de-Faria, Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva e Escola Técnico Profissional de Cantanhede. A estes juntou-se o Agrupamento Gândara-Mar, que fora reconhecido na edição anterior, mas cujos dirigentes entenderam por bem receber a bandeira na edição deste ano, realizada na sede do concelho.
O momento serviu ainda para assinalar a implementação, nas regiões Centro e Norte do país, do sistema integrado de gestão das situações de risco e perigo a que estão sujeitas crianças e jovens, processo que envolve ações de autodiagnóstico e capacitação pelas entidades com competências em matéria de infância e juventude.Ao intervir na sessão, na qual esteve acompanhada do vice-presidente Pedro Cardoso e da vereadora Célia Simões, a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede começou por agradecer à CNPDPCJ “o reconhecimento efetivo do comprometimento do Município de Cantanhede com os objetivos de tão meritório projeto”, não esquecendo que para tal muito contribuiu a adesão de todos os agrupamentos de escolas do concelho e, por essa via, da totalidade dos estabelecimentos escolares.
“Felicito, por isso, os senhores diretores, os professores e todos quantos participaram na elaboração das candidaturas submetidas para o efeito”, sublinhou.
Sobre o projeto da CNPDPCJ, Helena Teodósio destacou “a sua missão assente na promoção do sucesso educativo, na valorização da formação integral dos alunos e na proteção das crianças e dos jovens enquanto agentes ativos na construção do bem-estar coletivo” e no qual “o papel da família na construção de uma escola que promova o sucesso e a segurança é fundamental”.
“Só quem estiver muito distraído poderá relativizar a acuidade e relevância de uma iniciativa desta natureza, só quem for completamente insensível aos dramas das vítimas de menores que com uma regularidade alarmante invadem o espaço mediático poderá ser indiferente ao alcance social deste programa desta Comissão Nacional”, complementou, reforçando que “a escola tem de reforçar a sua função na proteção de crianças e jovens, tanto mais que é aí que passam grande parte do seu tempo”.
Já a presidente da CNPDPCJ, Rosário Farmhouse, começou por destacar o facto de Cantanhede ter sido o Município com mais estabelecimentos distinguidos nesta 5.ª edição do Selo Protetor, enfatizando a importância da escola no bem-estar de crianças e jovens.
“Receber o selo protetor significa que as entidades têm o foco nos direitos das crianças, criando metodologias proativas de promoção desses mesmos direitos. Desejo que muitas mais entidades se juntem a esta causa, transformando Portugal num país que aposta na promoção e proteção das crianças e jovens e que terá, cada vez mais, um futuro melhor”, concluiu.
A sessão incluiu também um debate sobre o papel da Educação na promoção dos direitos das crianças e dois momentos musicais.
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Está sempre a adiar tarefas? Procrastinar está associado a problemas de saúde
Quantas vezes adiou decisões ou tarefas importantes? Metade dos estudantes universitários procrastina a um nível prejudicial. Mas que impacto real pode ter na saúde? Altos níveis de procrastinação podem estar relacionados com problemas de saúde mental, como depressão, stress e ansiedade, dores no corpo e um estilo de vida pouco saudável, revela uma investigação publicada na JAMA Network Open. "Começo amanhã" ou "já faço". Quantas vezes adiou decisões ou tarefas importantes para ficar nas redes sociais ou simplesmente sem fazer nada? A procrastinação pode ter um impacto negativo no bem-estar e desempenho, sobretudo se for recorrente. Vários estudos têm mostrado que, pelo menos, metade dos estudantes universitários procrastina a um nível prejudicial. Mas que impacto real pode ter na saúde? Foi o que uma investigação procurou saber. O estudo foi baseado em dados do Sustainable University Life, que acompanhou 3.525 estudantes de oito universidades da Suécia. Os universitários preencheram questionários a cada três meses durante um ano. O objetivo era analisar se, nove meses depois, os alunos que procrastinam têm maior risco de problemas de saúde mental e física. Os resultados sugerem que níveis mais altos de procrastinação estão associados a problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e stress, dores incapacitantes, sobretudo nos ombros e braços, comportamentos pouco saudáveis, como má qualidade do sono e sedentarismo e ainda solidão e dificuldades económicas. A associação entre problemas de saúde e procrastinação continua mesmo quando são considerados outros fatores, como a idade, o sexo, a escolaridade dos pais e diagnósticos físicos e psiquiátricos anteriores. Contudo, com este estudo é difícil perceber o que surge primeiro: a procrastinação ou os problemas de saúde. O facto de os estudantes responderem ao questionário apenas de três em três meses não permite ter pormenores sobre a associação, referem os investigadores. Os estudos sobre a procrastinação até à data são poucos e com limitações, apontam os especialistas, que sugerem terapia cognitivo-comportamental para reduzir a procrastinação e criar metas a longo prazo. SIC Notícias |