Nesta sexta-feira estão internadas 866 pessoas com Covid-19 em enfermaria, menos 32 em relação a quinta-feira, e 194 em cuidados intensivos, menos dois do que no dia anterior.
Estão confirmadas 17.440 mortes devido à Covid-19 em Portugal, mais 18 do que no último boletim epidemiológico. A grande maioria dos óbitos registou-se em Lisboa e Vale do Tejo (12), seguida do Algarve (4), Norte (1) e Centro (1).
O número de pessoas infetadas pela doença até agora é de 982.364, mais 2377 nas últimas 24 horas. A região de Lisboa e Vale do Tejo conta com 42% (1004) novos casos, seguida do Norte, com 659 novos casos, do Centro (267), do Sul (245), do Alentejo (129), dos Açores (42) e da Madeira (31).
Registam-se também mais 2911 casos de recuperação e há agora menos 552 casos ativos. O número de contactos em vigilância caiu também em 1428.
O Rt a nível nacional e continental mantém-se em 0,92. Já a incidência desce para 362,7 casos de infeção por 100 mil habitantes.
Há, esta sexta-feira, menos 32 pessoas internadas, num total de 866. Nos cuidados intensivos há também menos dois doentes, que são agora 194.
Há 32 concelhos com incidência acima dos 480 casos
Portugal tem 32 concelhos com incidência do coronavírus SARS-CoV-2 superior a 480 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, menos oito do que na última sexta-feira.
Segundo os dados hoje divulgados, há no total 218 concelhos com uma incidência superior a 120 casos de infeção pelo vírus SARS-COV-2 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias (menos 14), o que representa 71% dos municípios portugueses.
Destes 218 concelhos, 32 registam incidência cumulativa a 14 dias superior a 480 casos entre 22 de julho e 04 de agosto.
Acima do limiar máximo de mais de 960 casos por 100 mil habitantes, de acordo com as categorias definidas pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), estão três concelhos: Portimão (1.050), Proença-a-Nova (1.575) e Sines (1.014).
Os dados da DGS indicam ainda que, nos últimos 14 dias, 128 concelhos ultrapassaram os 240 casos de infeção por 100 mil habitantes.
Sem qualquer caso de infeção pelo novo coronavírus nos últimos 14 dias estão agora sete concelhos: Calheta (Açores), Castanheira de Pêra, Corvo (Açores), Marvão, Porto Moniz (Madeira), Santa Cruz das Flores (Açores) e Vila de Rei.
Fundador dos Dominicanos, apóstolo do santo rosário e cruzado contra a heresia, o Bem-aventuradoPapa Pio IX o descreveu com estas palavras, estimulantes para todos nós: “Assim como São Domingos se valeu do rosário como de uma espada para destruir a nefanda heresia dos albigenses, assim também hoje os fiéis, exercitando o uso desta arma, facilmente conseguirão destruir os monstruosos erros e impiedades que por todas as partes se levantam”.1
Oscar Vidal
Fonte Revista Catolicismo, Nº 848, Agosto/2021
Ao ensejo dos 800 anos da morte de São Domingos de Gusmão, ocorrida no dia 6 de agosto de 1221 em Bolonha, a Santa Sé declarou “Ano Jubilar” o período compreendido entre 6 de janeiro de 2021 e 6 de janeiro de 2022.
Como o dia do falecimento do santo (6 de agosto) é consagrado à comemoração da Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo, sua festa foi primeiramente transferida para o dia 4 de agosto, e depois para o dia 8 do mesmo mês. De ilustre família espanhola, São Domingos nasceu em 24 de julho de 1170 em Caleruega, no reino de Castela.
O Ofício registra que ele foi “varão de ânimo e espírito apostólicos, sustentáculo da fé, trombeta do Evangelho, luz do mundo, resplendor de Cristo, segundo precursor (sucedendo São João Batista) e grande provedor das almas”.
E assim o descreve um de seus biógrafos: “Eis aqui um homem admirável que Deus fez nascer depois da metade do século XII para ser por si só e por seus religiosos a luz do mundo, a coluna da Igreja, o sustentáculo da religião cristã, o reformador dos costumes, o flagelo dos hereges, a ruína da idolatria e de todas as seitas de infiéis, e o muro de aço que a Santa Sé apostólica sempre opôs a todos seus inimigos”.2
Fundador, cruzado contra a heresia, apóstolo do santo rosário
Dentre as inúmeras e extraordinárias obras de São Domingos de Gusmão, convém destacar quatro:
A fundação da Ordem dos Frades Pregadores — hoje mais conhecida como Ordem Dominicana — baluarte na defesa da ortodoxia católica e na pregação do Evangelho no mundo inteiro. Foi aprovada com a Bula de 1216 do Papa Honório III.
Fundador da Santa Inquisição em defesa da Fé contra a perfídia dos hereges — tribunal muito difamado, mas pouco conhecido, denominado atualmente Congregação para a Doutrina da Fé —, o qual foi aprovado pelo Papa Gregório IX em 1231, o mesmo pontífice que canonizou São Domingos em 1234. Vide a respeito a “Palavra do Sacerdote” de nossa edição anterior (pp. 5-10).3
Seu combate à heresia maniqueísta dos albigenses, que infestava o sul da França, pervertendo inúmeros católicos, atacando o culto exterior e os sacramentos da Igreja Católica;
A divulgação do santo rosário, cuja recitação a própria Santíssima Virgem ensinou a São Domingos em 1214 e por cuja intercessão ele obteve prodigiosas vitórias e extraordinárias graças para sua época. Essa incomparável arma sobrenatural continua operando maravilhas ao longo dos séculos.
Graves danos causados à Santa Igreja pela seita albigense
Há um estreito vínculo entre a luta contra a heresia e a pregação do santo rosário. A Igreja sempre atribuiu à Santa Mãe de Deus o mérito de esmagar e vencer todas as heresias: “Só tu, ó Virgem, tens dado morte a todas as heresias no universo inteiro”.
Foi na sua passagem por Toulouse que São Domingos se deu conta dos estragos causados na França pela seita dos albigenses. Como uma epidemia maldita, essa seita gnóstica contagiava com seus erros outros países, a partir do norte da Itália e da região de Albi, no sul da França. De onde o nome de albigenses atribuído a esses hereges, conhecidos também como cátaros (do grego: puros), pois assim se autodenominavam soberbamente.
À maneira dos padres progressistas de nossos dias, eram lobos travestidos de ovelha que se infiltravam nos meios católicos fingindo grandes virtudes, como a da austeridade, a fim de mais facilmente enganar e captar simpatia. Entre outros erros, os hereges pregavam o panteísmo, o amor livre, a abolição das riquezas, da hierarquia social e da propriedade particular. Salta aos olhos a semelhança de sua doutrina com a do comunismo.
Várias regiões da Europa do século XIII foram empestadas por essa heresia, e toda a reação católica visando contê-la mostrava-se ineficaz. Os hereges, após conquistar muitas almas, destruir altares e derramar muito sangue católico, pareciam definitivamente vitoriosos.
Santo rosário como arma sobrenatural contra a heresia
São Domingos percebeu então a urgente necessidade de combater energicamente a seita dos albigenses, e de fundar para esse fim uma Ordem de pregadores.
Intrepidamente empenhou-se nesse bom combate. Mas como não conseguia sobrepujar o ímpeto dos hereges — que continuavam pervertendo os fiéis católicos e massacrando aqueles que resistiam —, suplicou à Virgem Santíssima que lhe indicasse uma arma eficaz para derrotar aqueles empedernidos adversários da Santa Igreja.
Quando tudo parecia perdido, Ela interveio nos acontecimentos, revelando a São Domingos a devoção ao rosário, como meio para salvar a Europa e a Cristandade daquela heresia.
A histórica pregação de São Domingos de Gusmão
O Bem-aventurado Alain de la Roche (1428–1475), célebre pregador dominicano, no livro Da dignidade do Saltério, narra a aparição de Nossa Senhora a São Domingos, ensinando-o a pregar o rosário — também chamado Saltério de Maria, em recordação dos 150 salmos de David —, para salvação das almas e conversão dos hereges. E em seu livro O admirável segredo do Santo Rosário, narra São Luís Maria Grignion de Montfort (1673 – 1716):
“Vendo São Domingos que os crimes dos homens criavam obstáculos à conversão dos albigenses, entrou num bosque próximo a Toulouse e passou nele três dias e três noites em contínua oração e penitência, não cessando de gemer, chorar e macerar seu corpo com disciplinas para aplacar a cólera de Deus, até cair desfalecido. A Santíssima Virgem, acompanhada de três princesas do Céu, apareceu e lhe disse:
— ‘Sabes tu, meu querido Domingos, de que arma se serviu a Santíssima Trindade para reformar o mundo?’
— ‘Ó Senhora! – respondeu ele – Vós o sabeis melhor do que eu, porque, depois de vosso Filho Jesus Cristo, fostes o principal instrumento de nossa salvação’.
— ‘Sabes – acrescentou Ela – que a peça principal da bateria foi a saudação angélica, que é o fundamento do Novo Testamento; e, portanto, se queres ganhar para Deus estes corações endurecidos, reza meu Saltério’.
“O Santo se levantou muito consolado, e abrasado de zelo pelo bem daquela gente, entrou na igreja catedral; no mesmo momento os sinos tocaram, pela intervenção dos anjos, para reunir os habitantes. No começo da pregação, formou-se uma espantosa tormenta; a terra tremeu, o sol se obscureceu, os repetidos trovões e relâmpagos fizeram estremecer e empalidecer os ouvintes; e aumentou seu terror ao ver uma imagem da Santíssima Virgem, exposta em lugar proeminente, levantar os braços três vezes ao Céu para pedir a Deus vingança contra eles, se não se convertessem e não recorressem à proteção da Santa Mãe de Deus.
“O Céu queria por esses prodígios aumentar a nova devoção do santo rosário e torná-la mais notória.
“A tormenta cessou, por fim, pelas orações de São Domingos. Ele continuou seu sermão, e explicou com tanto fervor e entusiasmo a excelência do rosário, que os moradores de Toulouse o abraçaram quase todos e renunciaram a seus erros, vendo-se em pouco tempo uma grande mudança na vida e nos costumes da cidade”.4
A melhor “artilharia” contra o demônio e seus seguidores
Empunhando a potente arma do rosário, São Domingos retornou ao combate, pregando incansavelmente na França, Itália e Espanha a devoção que a própria Senhora do Rosário lhe ensinara, reconquistando almas por todas as partes: os católicos tíbios se afervoravam; os fervorosos se santificavam; as Ordens religiosas floresciam; os hereges se convertiam aos milhares, abjurando seus erros e voltando à Igreja; os pecadores se arrependiam e faziam penitência; expulsava os demônios de possessos; operava milagres e curas. Somente na Lombardia, o ardoroso cruzado do rosário converteu mais de 100 mil hereges albigenses.
Entre diversos milagres operados por São Domingos, citemos um transcorrido em Fangeux, na diocese de Carcassone. “Os líderes cátaros apareceram em grande número, trazendo o livro que continha todas as suas heresias. São Domingos levava um caderno no qual havia refutado a maioria desses erros. Como não chegavam a um acordo, decidiram apelar para a ‘prova do fogo’. O escrito que permanecesse incólume numa fogueira seria o verdadeiro. Fizeram uma grande fogueira e nela jogaram o livro dos cátaros. Pouco depois estava este reduzido a cinzas. Lançaram então ao fogo o escrito de Domingos. Este voou ao ar sem se queimar e foi pousar numa viga do teto, onde deixou uma marca de fogo. Por três vezes os hereges repetiram o ato, com o mesmo resultado…”.5
São Domingos se tornou um incansável pregador da devoção ao rosário nessa cruzada contra a heresia, obtendo incontáveis êxitos e inúmeras conversões, entre elas as de muitos jovens que deram origem ao primeiro núcleo da Ordem dos Pregadores (Ordo Prædicatorum, O.P.). Aos 45 anos de idade, ele congregou seus primeiros discípulos numa casa em Toulouse e lhes impôs o hábito (túnica branca, roquete simples e capa negra com capuz). Um de seus objetivos com a nova Ordem — que contou com o inestimável apoio do Papa Inocêncio III e de seu sucessor Honório III — era fundar conventos nas principais cidades universitárias, a fim de atrair vocações junto à juventude acadêmica.
Rosário e espada, espírito de oração e cruzada
Entretanto, as incontáveis e milagrosas conversões não eram suficientes para converter aqueles hereges mais empedernidos, que procuravam reverter sua derrota fazendo estragos em outros países. Para resolver o problema, Nossa Senhora, além do heroico São Domingos, suscitou outro herói para erradicar a heresia na Europa: o admirável Conde Simão de Montfort. Enquanto o primeiro empunhava a arma do rosário, o segundo empunhava a espada. Uma combinação perfeita: o espírito de oração com o espírito de cruzada em defesa da Fé Católica.
A história de Simão de Montfort é admirável e extensa. Citemos apenas um pequeno trecho, extraído de um livro de São Luís Grignion de Montfort (embora tenham o mesmo sobrenome, não há informação concludente de que fossem parentes):
“Quem poderá contar as vitórias que Simão, Conde de Montfort, obteve contra os albigenses sob a proteção de Nossa Senhora do Rosário? Foram tão notáveis, que jamais se viu no mundo coisa parecida. Com quinhentos homens, desbaratou um exército de dez mil hereges. Outra vez, com trinta homens, venceu três mil. Depois, com mil infantes e quinhentos cavaleiros, fez em pedaços o exército do rei de Aragão, composto de cem mil homens, perdendo somente oito soldados de infantaria e um de cavalaria”.6
O último reduto dos hereges albigenses caiu em 1256. Ficando a França livre deles, a devoção ao santo rosário atravessou as fronteiras. São Domingos a pregou incansavelmente nos países vizinhos, colhendo abundantes frutos. Essa incomparável e eficientíssima devoção mariana atravessou não somente as fronteiras europeias, mas também os continentes e os séculos, porquanto até os presentes dias o rosário é rezado com grande fruto no mundo inteiro.
ABIM
[A Parte II desta matéria postaremos amanhã].
Notas:
1. Encíclica Egregiis, de 3 de dezembro de 1856.
2. Les Petits Bollandistes, Vies des Saints, d’après le Père Giry, Paris, Bloud et Barral, Libraires-Éditeurs, 1882, tomo IX, p. 273).
Na 3ª noite do “Verão no Centro Histórico”, a 13 de agosto, às 21h30, no largo atrás da Câmara Municipal, chega a vez de conhecermos um novo projeto musical da Covilhã: Undiú.
Composto pelos talentosos artistas locais João Fernandes, Renato Folgado, Mariane Reis e Bruno Simões, o projeto Undiú, que atua pela primeira vez nesta noite, propõe ao ouvinte uma surpreendente viagem musical. O espetáculo vai incluir participações especiais de José Cardoso, Ana Lucas e Tiago Félix.
Undiú é um projeto nascido na Covilhã que une jovens músicos, inspirado na Bossa Nova, com influências de Samba e Música Popular Brasileira.
Undiú não tem explicação e soa como a elevação à máxima potência da coesão e consequente vibração entre cordas vocais e acústicas. O poder meditativo da palavra vem nomear este projeto. Como um mantra que nos faz meditar e viajar, sem sair do lugar. Que nos consegue transportar para esses tempos do Brasil, que tanto enriquecem ainda hoje a cultura mundial.
A 13 de agosto, testemunhe o nascimento de Undiú!
Antes do concerto, a atriz Joana Poejo, acompanhada por Maria da Luz Lopes, fará uma divertida e didática incursão teatral pela história do concelho da Covilhã.
Devido ao atual contexto pandémico, o evento cumprirá todas as regras estabelecidas pela DGS. O uso de máscara é obrigatório.
A lotação é limitada e a reserva de bilhetes pode ser feita aqui: http://veraonocentrohistorico.pt/.
A Cultura não pode parar e vai animar as ruas do coração da cidade. O Verão no Centro Histórico continua a aliar teatro e história ao melhor da nova música nacional. Seguem-se os concertos de Marinho (20 de agosto) e de Monday (27 de agosto).
De 30 de julho a 27 de agosto, sempre às sextas, atrás da Câmara, junte-se às noites mais divertidas do verão na Covilhã!
A Câmara Municipal de Silves informa que o Posto de Saúde de Praia, em Armação de Pêra, já se encontra aberto, funcionando, neste momento, por motivos de limitação de disponibilidade da Administração Regional de Saúde do Algarve, de 2.ª a 6.ª feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. Trata-se de um serviço resultante de uma parceria entre o Município de Silves e a ARS, com o objetivo de assegurar cuidados de saúde de enfermagem a veraneantes e munícipes.
Nesta época balnear, o Município procedeu à instalação de um contentor na Fortaleza de Armação de Pêra, devidamente identificado, climatizado e equipado com sala de enfermagem, sala de espera e wc, garantindo, desta forma, melhores condições de atendimento e prestação de cuidados especializados.
Sendo desejável que o posto de saúde de praia possa funcionar durante os sete dias da semana, como tem vindo a ocorrer em anos anteriores, o Município aguarda informação relativa a essa possibilidade por parte da ARS Algarve que, caso venha a verificar-se, será alvo de oportuna divulgação.
De salientar que este equipamento presta cuidados de saúde quer a banhistas quer à população residente, que tenham necessidade de recorrer aos cuidados de saúde na praia em diversas situações como, por exemplo, insolações, picadas de peixe-aranha, pequenas escoriações ou quebras de tensão para receberem tratamento no local, ou, em caso de necessidade, serem encaminhados pelos profissionais de enfermagem para uma unidade de saúde adequada. Também aqui é garantida a assistência a quem necessite da fazer tratamentos médicos, devendo para o efeito, neste caso fazer-se acompanhar da respetiva guia de tratamento.
A senhora que vende tremoços na praia de São Pedro de Moel desde 1975 e o senhor que faz as redes para a pesca desde que é menino na Praia da Vieira são duas das 10 pessoas de 10 praias do território que a Rede Cultura vai apresentar ao longo dos meses de verão nas suas plataformas digitais. O objetivo do projeto intitulado “Capitães da Areia” é dar a conhecer as pessoas anónimas, sublinhando a sua importância como força motora e parte indissociável da memória e da paisagem dos locais que habitam, ao mesmo tempo que realça o papel do mar como elemento diferenciador e característico de Portugal e da Europa. O trabalho já pode ser acompanhado nas redes sociais e decorre até meados de setembro. Todas as quartas-feiras é apresentado um Capitão!
Praia da Vieira, Praia de São Pedro de Moel, Praia de São Martinho do Porto, Praia do Osso da Baleia, Praia do Pedrógão, Praia da Foz do Arelho / Lagoa de Óbidos, Praia da Nazaré, Praia da Areia Branca, Praia do Baleal e Praia de Santa Cruz são as 10 praias que vão apresentar os seus Capitães da Areia, pela mão de André Pereira. O autor é argumentista: escreveu para televisão (5 Para a Meia-Noite, Bem-vindos a Beirais), para rádio (O Tal País, de Herman José) e para teatro (Outra Coisa e Que Vem do Latim); autor de dois solos de stand-up comedy (Pensamentos, Palavras, Actos e Omissões e Humor Amor) e do projeto O Que Te Quero Dizer, onde escreve retratos e cartas a desconhecidos. Tem crónicas assinadas no Público P3 e é autor de cinco livros - dois em nome próprio (pequenas estórias de muitas vidas e Lágrima) e três como escritor-fantasma. Recentemente, foi autor do podcast Distância:mente Jovem, um podcast em parceria com a Câmara Municipal de Leiria sobre o que está confinado na mente dos jovens da região.
“A Rede Cultura 2027 tem uma longa e rica costa, com praias muito distintas entre si, quer pela sua geografia e flora locais, quer pelas tradições e práticas socioculturais, quer pelas diferentes culturas de trabalho e economia em redor do mar, aspetos que este projeto em concreto pretende tratar, através de textos e fotografias. A força das pessoas anónimas é uma grande caraterística do território e será, sem dúvida, um dos pontos fortes da nossa candidatura a Capital Europeia da Cultura”, adianta Paulo Lameiro, Coordenador do Conselho Estratégico da Rede Cultura. “O projeto tem, ainda, a distinção de colocar a tónica na importância do mar quer para Portugal quer para a Europa porque é indiscutível a sua importância em termos de identidade histórica e por razões económicas, estando por isso na linha da frente das decisões estratégicas europeias”, conclui.
A Rede Cultura 2027 tem Leiria como ponto de partida, mas agrega 25 outros concelhos que tecem uma malha diversificada e que totaliza quase 6.000 km2 de extensão e distância superior a 170 km entre os seus extremos.
Um plátano de grande porte existente no Parque Tenente Coronel Jaime
Filipe da Fonseca (Parque do Avião), Leiria, foi recentemente alvo
de um episódio de vandalismo, deixando a árvore em risco de queda,
o que obrigará ao seu abate por representar uma ameaça para a
segurança de pessoas e bens.
O Município vinha
já a monitorizar a situação biomecânica deste exemplar, que
apresentava na base do tronco uma lesão, no sentido de assegurar
condições para a sua subsistência.
Na sequência do
episódio de vandalismo, em que foi queimada a sua base, a árvore
apresenta uma cavidade de grandes dimensões, precisamente onde se
verifica a sua maior fragilidade.
Neste sentido, não
resta outra alternativa ao Município que não seja proceder à sua
remoção, uma vez que a sustentabilidade do exemplar não se
encontra garantida, existindo o risco de queda.
Esta operação,
agendada para o próximo dia 9, a partir das 09:00, requer alguma
logística, podendo ocorrer alguns condicionalismos ao trânsito na
Rua Comissão de Iniciativa.
O acesso à zona
envolvente da árvore encontra-se limitado.
O Município irá
formalizar queixa junto das autoridades policiais.
As reservas de sangue têm mantido níveis de estabilidade em linha com o que é habitual, permitindo, por agora, fazer face às necessidades da época estival. A explicação é dada pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST).
É normal verificar-se “alguma instabilidade nas reservas de sangue no período do verão”, ao coincidir com as férias da maioria dos portugueses, assinalou o IPST, em resposta à agência Lusa, reafirmando a necessidade da dádiva “regular e faseada ao longo do ano”.
“Nunca é de mais relembrar que os componentes sanguíneos têm um tempo limitado de armazenamento (35 a 42 dias para os concentrados eritrocitários, cinco a sete dias para as plaquetas) e que os dadores de sangue, sendo homens, só podem realizar a sua dádiva de três em três meses e, sendo mulheres, de quatro em quatro meses”, recordou o IPST.
Entretanto, as reservas têm mantido níveis de estabilidade “que permitem dar resposta às necessidades existentes”, ainda que a pandemia tenha provocado uma ligeira desaceleração no número de dádivas de sangue colhidas.
“No ano de 2020 (…) observou-se uma redução de apenas 7% nas colheitas, que coincidiu com o abrandamento das atividades hospitalares”, variação que, por esse motivo, “se traduziu num equilíbrio entre as colheitas e os consumos”, refere o IPST.
Em contraponto, entre janeiro e o final de junho de 2021, verificou-se um aumento de 15% no total de dádivas relativamente ao período homólogo do ano anterior.
La ciberseguridad se ha convertido en una prioridad estratégica para la sostenibilidad y la competitividad a corto y largo plazo de un mundo empresarial en proceso de digitalización acelerado, analiza un nuevo informe de evaluación de respuesta ante la crisis de la Covid-19 publicado por la firma internacional de investigación de mercados y asesoría, Oxford Business Group (OBG), elaborado en colaboración con Schneider Electric.
En un contexto empresarial más centrado en el uso de las nuevas tecnologías – que implica una mayor exposición a los riesgos que conlleva el uso de las telecomunicaciones – la ciberseguridad se ha convertido en una herramienta clave para las empresas que necesitan reforzar la seguridad de sus operaciones y finanzas, además de su reputación.
A través de cuatro capítulos que incluyen datos y gráficos relevantes, el reporte MexicoCovid-19 Response Report evalúa el impacto de la pandemia en la aceleración de la transformación tecnológica en México y la adaptación de las estrategias de negocio de las empresas a la demanda de unos mercados cada vez más centrados en las operaciones digitales.
Inversión digital
Según analiza OBG en su informe, aunque la evolución de la transformación tecnológica en México no mostraba previamente un crecimiento muy positivo, la pandemia ha acelerado la necesidad de las empresas de invertir en procesos y herramientas digitales para aumentar su competitividad y responder mejor a las demandas del mercado.
Para hacer frente a la crisis, las empresas mexicanas han tenido que adaptarse rápidamente al nuevo comportamiento de los consumidores y a las prioridades comerciales afectadas por la pandemia. Según destaca el reporte de OBG, El 89% de las empresas tuvo que llevar a cabo un importante programa de transformación empresarial y tecnológica. Además, la pandemia causó un incremento del enfoque estratégico y de la inversión digital en el 76% de las compañías.
Mientras que otros mercados reducen el gasto en tecnologías de la información, se prevé que América Latina acelere la inversión digital en los próximos años. El gasto en hardware, software y servicios TI en México aumentará un 10% en 2021 con respecto al año anterior, según el reporte.
Harry Van Schaick, editor regional de OBG en América Latina ha afirmado que: ‘’para reforzar la gestión de riesgos tecnológicos, las empresas todavía deben superar la falta de conocimiento, la baja inversión en ciberseguridad y la escasez de talento. No obstante, el progreso significativo que México ha experimentado en conocimiento, capacitación y desarrollo de competencias en ciberseguridad en los últimos años hace pensar que el país está avanzando en la dirección correcta’’.
Enrique González Haas, presidente y director general de Schneider Electric, asegura que: ‘‘la aceleración en la digitalización ha generado que la ciberseguridad se convierta en una de las prioridades de las empresas que buscan sortear riesgos financieros y de reputación, lo que ha requerido mayores inversiones en este tipo de tecnologías’’.
‘’Sin embargo, aún existe la importante necesidad de concienciar a la comunidad empresarial sobre los riesgos asociados a la ausencia de controles de ciberseguridad dentro de su operación’’, añade Haas.
Este nuevo reporte forma parte de una serie de informes a medida producidos por OBG y sus colaboradores. También hay disponibles otros estudios relevantes como artículos y entrevistas sobre el impacto económico de la pandemia en las diferentes regiones y países.
El nuevo informe Covid-19 Response Report sobre la ciberseguridad en México está disponible en:
OBG desarrolla un conjunto de proyectos de asesoría y de investigación de gran relevancia, que incluyen una variedad de estudios y reportes específicos sobre las perspectivas de crecimiento y recuperación (Growth and Recovery Outlook), en más de 35 países.
A Apple apresentou planos para examinar iPhones nos EUA, em busca de imagens de abuso sexual de crianças, o que suscitou aplausos dos defensores destas e preocupações pela eventual utilização por governos que desejem controlar os seus cidadãos.
A Apple informou que a sua aplicação de mensagens vai passar a ter capacidade de identificar a avisar sobre conteúdos sensíveis, sem possibilitar à empresa a leitura das comunicações privadas.
O instrumento, que a Apple designou como ‘neuralMatch’, vai detetar imagens conhecidas de abuso sexual de crianças, sem desencriptar as mensagens das pessoas. Se for encontrada uma correspondência, a imagem vai ser vista por uma pessoa, que pode notificar a polícia se for necessário.
Mas investigadores contrapuseram que o instrumento pode ser usado para outros objetivos, como vigilância governamental de dissidentes ou contestatários.
Matthew Green, da Universidade Johns Hopkins, um dos principais investigadores em criptografia, manifestou-se preocupado com a possibilidade de utilização deste instrumento para controlar pessoas inocentes, enviando-lhes imagens banais, mas desenhadas para parecerem pornografia infantil, enganando o algoritmo da Apple levando ao alerta das forças policiais – essencialmente controlando as pessoas. “Os investigadores têm sido capazes de fazer isso facilmente”, disse.
As empresas tecnológicas, como Microsoft, Google e Facebook, têm partilhado ao longo de anos ‘listas negras’ de imagens conhecidas de abuso sexual de crianças. A Apple tem também estado a inspecionar ficheiros guardados no seu serviço iCloud, que não está tão seguramente encriptado como as suas mensagens, em busca desse tipo de imagens.
A empresa tem estado sob pressão de governos e polícias para autorizar a vigilância de informação encriptada.
Avançar com estas medidas de segurança vai exigir à Apple um equilíbrio delicado entre atacar a exploração das crianças e manter o seu compromisso com a proteção da privacidade dos seus utilizadores.
A Apple acredita que vai conseguir esta compatibilização com a tecnologia que desenvolveu em consulta com vários criptógrafos proeminentes, como Dan Boneh, docente na Universidade de Stanford, cujo trabalho neste campo lhe valeu um Turing Award, muitas vezes considerado a versão do Prémio Nobel na área da tecnologia.
O cientista da computação, que há mais de uma década inventou a PhotoDNA, a tecnologia usada pela polícia para identificar pornografia infantil em linha, reconheceu o potencial para o abuso do sistema da Apple, mas contrapôs que é mais do que compensado pelo imperativo de combater o abuso sexual de crianças.
“É possível? Com certeza. Mas é alguma coisa que me preocupe? Não”, disse Hany Farid, investigador na Universidade da Califórnia, em Berkeley, que argumenta que existem muitos outros programas concebidos para proteger os aparelhos de várias ameaças. Por exemplo, a WhatsApp disponibiliza aos seus utilizadores uma encriptação total para proteger a sua privacidade, mas usa um sistema de deteção de programas maliciosos e avisa os utilizadores para não abrirem ligações suspeitas.
A Apple foi uma das primeiras principais empresas a aderir à encriptação ‘de-ponta-a-ponta’, na qual as mensagens apenas podem ser lidas por quem as envia e quem recebe. Porém, há muito que as polícias pressionam para ceder a essa informação, de forma a investigar crimes como terrorismo ou exploração sexual de crianças.
“O aumento da proteção das crianças pela Apple é uma mudança de jogo”, disse o presidente Centro Nacional para as Crianças Desaparecidas e Abusadas, John Clark, em comunicado. “Com tantas pessoas a usarem os produtos da Apple, estas novas medidas de segurança têm o potencial de salvar vidas de crianças”, acentuou.
A presidente da Thorn, Julia Cordua, considerou que a tecnologia da Apple pondera “a necessidade de privacidade com a segurança digital das crianças”. A Thorn, uma organização sem fins lucrativos, fundada por Demi Moore e Ashton Kutcher, usa a tecnologia para ajudar a proteger as crianças dos abusos sexuais.
Portugal conquistou, esta quinta-feira, o segundo lugar no pódio da semifinal do Torneio Anual Ibero Latino Americano (AILAC) que está a decorrer no México. Foram soltos 288 pombos-correio na localidade de Toyhua, Sinaloa (México) que percorreram uma distância de 295 km.
Portugal alcançou o segundo lugar com o pombo-correio 371138, da equipa de Alcochete Sol Nascente a percorrer 974.9289 metros/minuto.
A final do torneio AILAC 2021 está prevista para 20 de agosto, em Tepic, México.
A Federação Portuguesa de Columbofilia felicita todos os participantes, em especial os atletas portugueses que, mais uma vez, orgulharam o país e levantaram no pódio a bandeira nacional.
A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior arranca hoje com mais de 52 mil vagas disponíveis em cerca dez mil cursos.
Entre hoje e 20 de agosto, os finalistas do secundário podem candidatar-se na primeira fase do concurso em que os lugares disponíveis aumentaram pelo sexto ano consecutivo, depois de, no ano passado, o concurso nacional de acesso ao ensino superior ter registado o maior número de candidatos das últimas duas décadas.
No total, as universidades e politécnicos disponibilizaram 52.242 vagas para o próximo ano letivo no âmbito do concurso geral de acesso, segundo dados disponibilizados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).
As instituições de ensino superior de Lisboa e do Porto representam quase metade dos lugares disponíveis, e tiveram o maior reforço com mais de 200 vagas adicionais, em relação ao ano anterior, só nas universidades do Porto e na Nova de Lisboa.
A Universidade de Aveiro teve também um aumento semelhante, devido à abertura de três dos 17 novos cursos que vão passar a estar disponíveis no próximo ano e que representam, sobretudo, uma aposta em áreas de tecnologia.
Os números divulgados pela DGES há uma semana mostram também o aumento de 3% nas áreas digitais, sobretudo nas instituições em localizadas em regiões com menor pressão demográfica, onde o aumento foi de 3,4% nestes cursos e 2% na generalidade da oferta.
No entanto, e apesar de haver mais vagas do que aquelas disponibilizadas inicialmente para o concurso, os resultados dos exames nacionais levaram ao surgimento de algumas vozes que defendem um reforço ainda maior.
Este ano, as médias desceram em quase todas as disciplinas, para valores próximos das classificações médias obtidas em 2019, antes da pandemia da covid-19, tendo-se registado uma redução particularmente significativa em Matemática A, uma das disciplinas mais importantes para o ingresso no ensino superior (passou de 13,3 valores para 10,6).
Esta discrepância pode agora criar desigualdades entre os alunos que se candidatem ao ensino superior com a nota do exame realizado no ano passado e aqueles que utilizem a prova deste ano, um alerta feito inicialmente pela Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), e apontado também pelo Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup).
À semelhança dos professores de Matemática, também a presidente do SNESup concorda que o aumento do número de vagas poderia compensar os finalistas deste ano, mas Mariana Gaio Alves defende esse reforço sobretudo como uma aposta no ensino superior.
“As nossas médias de diplomados são ainda baixas em comparação com os restantes países europeus”, comentou, considerando que o aumento já registado em comparação ao ano passado é positivo, mas “ainda é pouco”, e defendendo também a melhoria das condições das instituições.
O aumento excecional não é, porém, a intenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que reiterou, em resposta a esse apelo, que a medida não está, para já, em cima da mesa, ainda que não afaste essa possibilidade “caso circunstâncias excecionais idênticas às do ano transato o voltem a exigir”.
À semelhança dos anos anteriores, a candidatura é feita ‘online’, através do ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt), onde também se pode pedir a senha necessária para realizar a candidatura ao ensino superior.
Nesta mesma página é possível ter acesso a toda a informação sobre cursos disponíveis, vagas e condições de acesso.
O português João Vieira terminou hoje a prova de 50 quilómetros marcha dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 na quinta posição, a 1.20 minutos do vencedor, o polaco Dawid Tomala.
Aos 45 anos, o vice-campeão do mundo da distância assegurou a sua melhor classificação olímpica de sempre, superando o 10.º lugar alcançado nos 20 quilómetros em Atenas2004, naquela que foi a primeira vez que concluiu a maior distância, à terceira tentativa.
Em Sapporo, a cerca de 800 quilómetros de Tóquio, onde estão a ser disputadas as provas de atletismo de estrada, o marchador riomaiorense concluiu a prova em 3:51.28 horas, a 1.20 do vencedor.
Numa prova em que o francês Yohann Diniz, recordista mundial, desistiu aos 27 quilómetros, o pódio foi ocupado pelo alemão Jonathan Hilbert e pelo canadiano Evan Dunfee, que conquistaram as medalhas de prata e bronze, respetivamente.