sexta-feira, 22 de abril de 2022
Covid-19: casos e internamentos subiram na semana em que a máscara caiu
Gasóleo deve subir seis cêntimos para a semana e a gasolina dois
Detidos dois jovens que violaram e ameaçaram seis colegas estudantes
Madremedia
Papa desiste de ir a Kiev e de se encontrar com o patriarca russo
Portugal acolhe primeira doente transferida através de mecanismo europeu
Eduardo Cabrita formalmente constituído arguido no caso do atropelamento na A6
Vacinas antialérgicas podem diminuir risco de crianças desenvolverem asma
Em declarações à agência Lusa, André Moreira, investigador do ISPUP, esclareceu hoje que o estudo, publicado na revista científica Allergy, pretendia avaliar se as vacinas antialérgicas eram eficazes na prevenção do desenvolvimento de asma em indivíduos com sensibilidade a alergénios presentes no ar, como o pólen e os ácaros.
“Até agora havia uma questão importante que era perceber se as vacinas antialérgicas servem apenas para tratar ou não. No caso da doença alérgica, não temos nenhum fármaco ou intervenção conhecida, até agora, que pudesse mudar a história natural da doença”, referiu o coordenador do estudo.
Para avaliarem a eficácia das vacinas, os investigadores realizaram uma meta-análise de 18 estudos, previamente publicados, que somavam uma população de 325.826 pessoas avaliadas.
A compilação dos dados abrangidos pela meta-análise revelou uma “diminuição de 25% no risco de desenvolver asma após a realização de imunoterapia contra a alergia ao pólen e aos ácaros”.
“Este trabalho é o primeiro e único que demonstra que o uso das vacinas antialérgicas consegue reduzir em 25% o risco de desenvolver asma”, disse André Moreira, salientando que a investigação mostra ser possível “mudar a história natural da doença”.
A imunoterapia é usada há mais de 100 anos no tratamento da doença alérgica, consistindo na administração de doses controladas de extratos de alergénios ”de modo a reeducar o sistema imune no sentido da tolerância”.
Apesar do benefício deste tratamento ser “conhecido”, desconhecia-se se o mesmo melhorava a história natural da doença, o que, salientou o investigador, “ficou comprovado”.
“A diminuição global de risco é de 25%, se estivermos a falar de uma criança, a diminuição pode chegar aos 30%”, referiu o investigador, salientando que são três os fatores preditivos de maior sucesso na redução do risco de desenvolver asma: crianças entre os 5 e 12 anos (oportunidade de reeducar o sistema imune), duração do tratamento (pelo menos três anos) e ser sensível apenas a um alergénio.
“A doença de um indivíduo que está sensibilizado aos dois alergénios é mais complexa e difícil, além de que não há evidência científica suficientemente forte para que se façam as duas vacinas em simultâneo”, notou, dizendo ainda que o uso de vacinas antialérgicas depende sempre dos “marcadores biológicos” e do “tipo de doença” dos indivíduos.
À Lusa, André Moreira disse ainda que a investigação solidifica a hipótese de uma “solução terapêutica a longo prazo para as alergias e para a asma”, potenciando assim a prevenção da doença alérgica.
“A estratégia é prevenção primária e secundária e não esperar que as coisas aconteçam”, disse, salientando que nos países nórdicos a perceção para este problema começou há cerca de 30 anos, no Reino Unido há 20 e que Portugal “está a seguir esse caminho”.
“Há muito a fazer e a melhorar, mas estamos a seguir o nosso percurso enquanto país que tem uma velocidade diferente porque a epidemia é diferente consoante o país da Europa e isso está relacionado com a evolução economia e social”, afirmou, dizendo que o foco “não é a glorificação da doença, mas a prevenção da saúde”.
Intitulada ‘Allergen immunotherapy for asthma prevention: A systematic review and meta-analysis of randomized and non-randomized controlled studies’, a investigação tem como primeira autora Mariana Farraia, investigadora no Laboratório de Epidemiologia das doenças alérgicas do Laboratório Associado para a Investigação Populacional Translacional e Integrativa (ITR), coordenado pelo ISPUP.
Madremedia/Lusa
Petrópolis: Imagens de Nossa Senhora e de Santa Rita intactas
Na tragédia que fez mais de 230 mortos em Petrópolis, as equipes de busca acharam um oratório intacto numa casa levada pela enxurrada.
No vídeo o bombeiro mostra o altarzinho caseiro e diz: “Isso é para aqueles que não acreditam em Deus. [A enchente] Derrubou tudo aqui… Só sobrou o altar da casa”.
No oratório caseiro duas imagens de Santa Rita permaneciam em pé e intactas.
Também as equipes encontraram um oratório com uma imagem de Nossa Senhora das Graças ilesa no conjunto habitacional do bairro Alto da Serra. A imagem ficou incólume após parte da estrutura ser levada pelos deslizamentos.
ABIM
MUNICÍPIO DE SILVES ASSINALA DIA MUNDIAL DA DANÇA COM MEGA AULAS DE ZUMBA SOLIDÁRIAS
O Município de Silves vai assinalar, através do setor de desporto, o Dia Mundial da Dança, com MEGA AULAS DE ZUMBA SOLIDÁRIAS, através da angariação de bens alimentares para a associação “Primavera sem Fome”, sediada no concelho de Silves.
A iniciativa terá lugar no dia 30 de abril, com duas sessões, no Jardim do Largo da República em Silves.
A participação está sujeita a inscrição prévia obrigatória, é dirigida à comunidade em geral e limitada às vagas existentes.
As inscrições para as MEGA AULAS DE ZUMBA SOLIDÁRIAS decorrem até dia 29 de abril, podendo ser efetuadas
https://www.cm-silves.pt/
Propomos que no dia da atividade traga um bem alimentar não perecível (azeite, leite, arroz, massa, enlatados) para entrega à associação “Primavera sem Fome”.
Para mais informações poderá contatar o sector de desporto através do telefone: 282440270 ou via email: desporto@cm-silves.pt
Contamos com a sua presença e com a sua solidariedade!
Programa
16h00 – Receção dos Participantes
16h30 – Zumba Kids
17h00 – Zumba
Marinha Grande | CONCELHO REPRESENTADO NA FASE INTERMUNICIPAL DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
Marinha Grande | COMITIVA VISITA PARQUE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ENCONTRO NACIONAL DE USF NA MARINHA GRANDE
Câmara promove projeto Cultur’Águeda com primeiro concerto em Valongo do Vouga
Câmara de Águeda dinamiza projeto de natação e canoagem junto de alunos de 1.º Ciclo
Comemorações do 25 de Abril voltam à Praça de Giraldo com concerto de Camané e participação de Mário Laginha e Cantares de Évora
Cantanhede promove ação de capacitação digital de adultos. Dia 27 de abril na Biblioteca Municipal
O
Município de Cantanhede e a Universidade Aberta promovem, a 27 de
abril, no Auditório da Biblioteca Municipal, o EUSOUDIGITAL,
iniciativa que tem o propósito de ajudar, de forma simples e
gratuita, todos aqueles que queiram dar os primeiros passos na
Internet.
Promover
a literacia digital de um milhão de adultos, até ao final de 2023,
através da promoção de ações de formação de adultos que nunca
utilizaram a internet, é a missão desta iniciativa, inscrita no
Plano de Ação de Transição Digital e que junta o Estado
português, através da Estrutura de Missão Portugal Digital, a
Caixa Geral de Depósitos e o MUDA – Movimento pela Utilização
Digital Ativa.
Este
programa assenta numa rede nacional de milhares de
voluntários/mentores, apoiados em centros espalhados por todo o
país, pronta a ajudar todos os portugueses que queiram dar os
primeiros passos na internet, criando, assim, uma geração de novos
digitais/alunos.
Qualquer
adulto não-digital pode inscrever-se como aluno e fazer a sua sessão
de capacitação, onde irá aprender a pesquisar e navegar na
internet, criar uma identidade digital, uma conta pessoal numa rede
social ou usar o correio eletrónico, de forma simples, gratuita e ao
seu próprio ritmo.
No
dia 27 de abril, os munícipes de Cantanhede poderão participar em
duas sessões diferenciadas: uma da parte da manhã, a partir das
10h00; outra, da parte da tarde, às 14h30. Os interessados devem
ligar para o número 800 210 397 e fazer a respetiva inscrição.
Já
a inscrição de voluntários, assim como a sua certificação como
mentores, é feita a partir de uma plataforma desenvolvida em
exclusivo para o programa. Em Cantanhede, a ação EUSOUDIGITAL
iniciará com uma formação de mentores para todos aqueles que
estejam disponíveis para ajudar a ensinar o digital a quem mais
precisa.
Mais
do que ligar as pessoas através da internet, este programa de âmbito
nacional pretende combater o isolamento e tornar mais fácil o
dia-a-dia dos portugueses.
Câmara Municipal promove 3.ª edição do “Águeda Bike 4 Kids” em maio
Nadador russo Evgeny Rylov suspenso nove meses pelo apoio à guerra
CASTELO DE SILVES VOLTA A RECEBER PRÉMIO 5 ESTRELAS REGIÕES NA CATEGORIA “MONUMENTOS NACIONAIS
O Castelo de Silves voltou a receber o Prémio 5 Estrelas Regiões, na categoria “Monumentos Nacionais”, tendo sido um dos sete ícones distinguidos no Algarve.
Para Rosa Palma, Presidente da Câmara Municipal de Silves, “é um orgulho para o Município voltar a ter o Castelo de Silves no leque dos vencedores distritais do Prémio 5 estrelas. Trata-se de uma vitória motivada quer pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela autarquia, quer do forte contributo não só dos munícipes mas, também, dos visitantes e dos agentes turísticos que fazem com que este seja o segundo monumento mais visitado do Algarve”. Acrescenta, ainda, que “mais uma vez, trata-se de uma dupla vitória do concelho de Silves, atendendo a quem entre os vencedores se encontra, igualmente, e numa feliz coincidência, a laranja do Algarve, vencedora na categoria «produtos tradicionais portugueses», uma vez que mais de metade da produção regional é proveniente do concelho de Silves”.
Relembramos que o Prémio Cinco Estrelas Regiões é um sistema de avaliação que mede o grau de satisfação que produtos, serviços e marcas de origem portuguesa conferem aos seus utilizadores, tendo como critérios de avaliação as cinco principais variáveis que influenciam a decisão de compra dos consumidores. Esta avaliação é feita através de votação nacional, onde cada cidadão é convidado a identificar o que de melhor existe em Portugal através de um inquérito. Participaram nesta edição 425 000 consumidores portugueses e tendo sido avaliadas 912 marcas e ícones de referência nacional.
O Município de Silves agradece a todos aqueles que contribuíram com a sua votação para esta distinção e pelo reconhecimento recebido.
Liga MEO Surf: Chamada para o Joaquim Chaves Saúde Porto Pro às 8 horas em Leça da Palmeira
Projeto de investigação quer melhorar os mecanismos de gestão de risco em áreas transfronteiriças em situações de emergência
Os primeiros resultados do projeto VESPRA (Vulnerable Elements in Spain and Portugal and Risk Assessment), no qual participa uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC), vão ser apresentados, no próximo dia 27 de abril, no auditório do Centro Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova.
O projeto VESPRA, financiado pelo Mecanismo Europeu de Proteção Civil (DG ECHO), é coordenado pela empresa espanhola Meteogrid e tem como parceiros a INFOEX da Junta de Extremadura e a Universitat Politècnica de Cataluña (UPC), também de Espanha, a Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), a Universidade de Aveiro (UA) e a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), em Portugal.
O objetivo «é melhorar os mecanismos de gestão de risco em áreas transfronteiriças em situações de emergência. Para tal, está a ser desenvolvida uma ferramenta para analisar e avaliar a vulnerabilidade de elementos localizados em regiões transfronteiriças relativamente aos riscos selecionados, nomeadamente incêndios florestais, inundações, dispersão de nuvens de poluentes industriais e nucleares e eventos climáticos severos», referem os responsáveis do projeto.
Esta ferramenta, acrescentam os cientistas da ADAI, «será disponibilizada numa plataforma de acesso livre que permitirá que as atividades de prevenção e resposta a eventos sejam realizadas de forma integrada e harmonizada por diferentes entidades de diferentes países».
Na sessão, que tem início às 9h30m, vão ser apresentadas as versões preliminares da ferramenta e plataforma desenvolvidas no projeto, «demonstrando a sua aplicação para as áreas abrangidas pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) e pela Região Autónoma da Extremadura espanhola», afirma a equipa do VESPRA. Após a apresentação, segue-se um debate que pretende compreender as expectativas dos potenciais utilizadores relativamente ao projeto, a fim de adaptar o desenvolvimento da ferramenta e da plataforma às necessidades reais.
A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia em (https://forms.gle/JNDknRFsjUMuVBMQ9).
A agenda da sessão é a seguinte:
Período |
Tópico |
09:30 – 09:50 |
Abertura |
09:50 – 10:00 |
O Projeto VESPRA |
10:00 – 10:10 |
A abordagem seguida |
10:10 – 10:40 |
A Plataforma VESPRA |
10:40 – 10:55 |
Esclarecimento de questões |
10:55 – 11:10 |
Intervalo para café |
11:10 – 11:20 |
Contribuições individuais |
11:20 – 11:50 |
Partilha em grupo |
11:50 – 12:20 |
Debate geral |
12:20 – 13:30 |
Encerramento |
Cristina Pinto