segunda-feira, 10 de outubro de 2022
Iniciativa da ADEP voltou a ter boa adesão. Recriação histórica em Castelo de Paiva na Feira do Século XIX no Parque das Tílias
MARINHA GRANDE RECEBE ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS MUNICIPAIS
O Município da Marinha Grande e o Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GTAM) estão a organizar o 14º Encontro Nacional de Arquivos Municipais (ENAM), que vai decorrer nos dias 21 e 22 de outubro, na Casa da Cultura Teatro Stephens, na Marinha Grande.
Conferência com Diretor Nacional da PJ sobre Terrorismo - 12 OUTUBRO PORTO
Católica organiza Conferência com Diretor Nacional da PJ sobre Terrorismo.
Arouca acolhe concerto do II Festival Internacional de Órgão e Música Sacra
Marinha Grande | AGENTES LOCAIS REUNIDOS SOBRE PLANO PARA A ENERGIA SUSTENTÁVEL
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES PROMOVE “HORA DO CONTO” NO 3.º SÁBADO DE CADA MÊS
Alexandre Valentim Lourenço apresenta candidatura a Bastonário da Ordem dos Médicos | 17/10 | 15h30 | Ordem dos Médicos, Coimbra
Alexandre Valentim Lourenço, diretor do serviço de Obstetrícia no Hospital de Santa Maria, apresenta a sua candidatura a Bastonário da Ordem dos Médicos em sessão que decorre na Sala Miguel Torga da Ordem dos Médicos em Coimbra, no próximo dia 17 de outubro às 15h30.
Ciente de que os próximos anos serão decisivos para o futuro da medicina e para o sistema de saúde em Portugal, Alexandre Valentim Lourenço defende que a qualidade da medicina depende da participação da comunidade médica e do que esta fizer hoje em todas as instituições de saúde do país.
"A saúde depende de um Sistema de Saúde ágil, transparente e com uma resposta qualificada, robusta e diversificada. A saúde tem de ser capaz de se adaptar entre regiões e instituições sabendo que não há soluções mágicas ou imediatas”, defende o candidato e atual Presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos.
Temos o poder de mudar.
QUE DEMOCRACIA É ESTÁ AMIGO!
A democracia é o melhor sistema político que conhecemos. A democracia vive momentos instáveis. O preocupante sintoma encontra-se na elevadíssima abstenção no momento de votar. Uma parte dos cidadãos não quer saber de quem os governa. A ideia de que são todos iguais está para ficar. Mas, muitos outros também não votam por não se reverem nas atitude de muitos governantes. A aparência de corrupção é uma das mais gritantes revoltas no sentimento dos governados. As leis parece que são feitas para permitir que membros do governo ou familiares de primeira linha sejam escolhidos a dedo para fazer negócios com o estado. Desde que… se… tem que se ver isso melhor… Cansa o discurso para desculpar uma atitude que é exigida a todos os que são eleitos e nos governam: a ética! Não criar dúvidas sobre a transparência do que se permitem fazer. Na dúvida, nada devem fazer em benefício próprio. Mesmo que as leis que os próprios fazem o permitam.
Achei curiosa a desculpa da ministra Abrunhosa a defender o marido que foi escolhido pelo governo para fazer negócios com o estado: “a César é exigido que pareça sério, não basta sê-lo; mas também não pode ser prejudicado por isso”… Que queria a senhora dizer?! Não sei. Defende que não vê nada de censurável que o marido seja o escolhido pelo governo para fazer negócios com o estado!
Mas, o que fragiliza a democracia não é, apenas, os atos de duvidosa moralidade dos nossos governantes. O que mais prejudica é que nada acontece. Não se demitem, não são demitidos, faz-se de conta que nada de censurável se passou.
EDUARDO COSTA, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa
Destaque
“Não se demitem, não são demitidos, faz-se de conta que nada de censurável se passou.”
CANTANHEDE | ATLETAS DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA COMPETIRAM NO FK TRAIL
Realizou-se no dia 9 de outubro, a edição de 2022 do FK Trail, numa organização do Figueira Kayak Clube, com 2 distâncias competitivas de trail, de 23km e 14km, e uma caminhada.
Participaram nesta competição 8 atletas da Secção de Ar Livre e Aventura da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, tendo 4 atletas participado na prova de 14km e os restantes, na prova de 23km pontuável para o Circuito Distrital de Trail Running de Coimbra na vertente de Trail Longo, tendo na distância de 14 km, no sector feminino Catarina Marques, alcançado a 6ª posição na classificação geral feminina e o 1º lugar no escalão F40 e Luisa Santos a 12ª posição na classificação geral feminina e o 3º lugar no escalão F45.
No sector masculino, e percorrendo a mesma distância, Nuno Almeida, alcançou o 14º lugar na classificação geral masculino e o 7º lugar no escalão M45 e José Mendes, o 38º lugar na geral masculino e o 10º lugar no escalão MSenior.
Na prova de 23km Ana Caçoete, alcançou a 3ª posição na classificação geral feminina e igualmente o 3º lugar no escalão F40, tendo Otília Costa, alcançado a 4ª posição na classificação geral e no seu escalão F40.
No sector masculino Nuno Coelho, alcançou o 17º na classificação geral masculino e o 2º lugar no escalão M45, tendo Nuno Ribeiro, alcançado o 44º lugar na geral masculino e o 10º lugar no escalão MSenior.
Destaque para os pódios da Ana Caçoete e do Nuno Coelho nos 23km e da Catarina Marques e da Luísa Santos nos 14km.
Com o apoio:
Fisioterapeuta Ana Taraio
Luisa Cabeleireiro
Mariana Martins
Óptica Loisas Loisas Zeizz
Streetsport Animação Turística
MARIALVA MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA
NH Fitness Athletes - Preparação Física e Alta - Performance (Nelson Heleno)
CANTANHEDE | JOSÉ MACHADO COMPETIU NO TRAIL DE SANTA JUSTA
Teve lugar no passado dia 9 de outubro, a edição 2022 do Trail de Santa Justa. A X edição desta competição, percorreu trilhos e caminhos na serra de Santa Justa e de Pias no concelho de Valongo, tendo o seu início e fim, junto à Igreja de Santa Justa, integrando a prova 3 distâncias de trail, nomeadamente 30km, 15 km, 10km.
Na prova pontuável para o Circuito Nacional de Trail da ATRP, participou o atleta José Machado da Secção de Ar Livre e Aventura da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, terminando os 30 km no 62º lugar da classificação geral masculino e 10º lugar no escalão M40.
Em duas sessões, no último fim de semana. Espetáculo em torno do mar com casa cheia em Cantanhede
“Thalassos”, o multifacetado espetáculo produzido no âmbito de “O Mar que nos Une”, teve lotação esgotada nas duas apresentações do último fim de semana em Cantanhede. “O Mar que nos Une” consiste numa parceria desenvolvida pela autarquia cantanhedense com as suas congéneres de Figueira da Foz e Mira, tendo em vista a capacitação e revitalização da atividade dos agentes culturais e artísticos locais, e o encerramento desta programação cultural em rede foi com uma cuidada produção que incluiu música, teatro e dança, som e luz num grande enquadramento cénico montado em frente aos Paços do Concelho de Cantanhede.
Escola das Artes e Fundação Calouste Gulbenkian, no Cinema Trindade. Realizadora argentina Lucrecia Martel participa em ciclo de cinema no Porto
Covilhã | FERROVIA: PRESENTE E FUTURO CONFERÊNCIA ENCERRA EXPOSIÇÃO SOBRE A LINHA DA BEIRA BAIXA
MUNICÍPIO DE SILVES DEU AS BOAS VINDAS AOS PROFESSORES DO CONCELHO
O
Município de Silves assinalou a abertura do novo ano letivo, no
passado dia 03 de outubro, com uma sessão de boas vindas aos
professores do concelho, no Castelo de Silves.
O
programa desta receção integrou a apresentação do Guia da
Oferta Educativa 2022/2023, pelos vários setores da autarquia e um
welcome
drink
promovido pelos alunos do Curso Profissional de Bar da Escola
Secundária de Silves. A animação do evento ficou a cargo do DJ MC
e do DJ Sérgio Costa.
Cada
professor recebeu um Guia da Oferta Educativa 2022/2023, onde constam
os vários projetos e atividades do Município, que contribuem para
um ensino de maior qualidade, um bloco de notas do pedagogo e poeta
João de Deus e um conjunto de caneta/lapiseira, para apoio no
planeamento do seu trabalho.
No
arranque deste novo ciclo, desejamos,
a todos, um bom ano letivo!
Cientistas da Universidade de Coimbra estudam o efeito do aquecimento global na Serra da Estrela
O aquecimento global tem impacto nas principais espécies de arbustos existentes na Serra da Estrela e no crescimento das pastagens da região, indicam os primeiros resultados do projeto de investigação ESTRELA, liderado por uma equipa da Universidade de Coimbra (UC).
O projeto “ESTRELA - Efeito do aquecimento global na diversidade e funcionamento dos ecossistemas alpinos da Serra da Estrela” é coordenado por Susana Rodríguez Echeverría, Cristina Nabais e Marta Correia, do Centro de Ecologia Funcional do Departamento de Ciências da Vida, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), e tem como parceiro o Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) da Câmara Municipal de Seia. Conta ainda com o apoio do Geoparque Estrela e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O objetivo é estudar o efeito do aquecimento global, um fator primário das alterações climáticas, no funcionamento e diversidade dos ecossistemas do planalto superior da Serra da Estrela, especialmente nas comunidades de arbustos e nos cervunais (pastagens onde predomina o cervum, uma planta da família das gramíneas que nasce de forma espontânea na Serra da Estrela).
As coordenadoras do projeto, iniciado em 2020, explicam que o seu trabalho se tem focado no estudo dos «anéis de crescimento do zimbro (Juniperus communis ssp alpina), e do piorno (Cytisus oromediterraneus), espécies típicas da alta montanha na Península Ibérica e que em Portugal aparecem quase exclusivamente na Serra da Estrela».
Os resultados obtidos até agora indicam «um maior crescimento destes arbustos (zimbro e piorno) nos últimos anos devido ao aumento de temperatura mínima na primavera e no outono, que resulta numa estação de crescimento mais longa», relata Susana Rodríguez Echeverría, esclarecendo que, ainda assim, «existem diferenças entre as espécies. O zimbro começa a crescer antes devido ao aumento de temperatura na primavera, enquanto o piorno não responde à temperatura da primavera, mas atrasa o fim do crescimento pelo aumento de temperatura no outono. Já o aumento da temperatura mínima no verão e a diminuição da precipitação no inverno têm um efeito negativo apenas no crescimento do zimbro».
Isto significa, acrescenta a investigadora do Centro de Ecologia Funcional da FCTUC, que «é preciso ter em conta o padrão sazonal das alterações climáticas para entender os efeitos na diversidade e funcionamento dos ecossistemas».
A equipa está também a realizar um estudo experimental de manipulação da temperatura em cinco cervunais, tendo já comprovado que «o aumento de temperatura leva a um maior crescimento das pastagens, mas que depende da disponibilidade de água e das condições do solo. Ainda está em estudo se este rápido crescimento, em resposta a temperaturas mais altas, afeta a qualidade nutritiva destas pastagens», revela Susana Rodríguez Echeverría.
A investigadora refere ainda que, além da rápida resposta destas espécies vegetais ao aquecimento, a equipa tem observado «a necessidade de realizar a monitorização das condições climáticas a pequena escala em paralelo a estudos ecológicos que permitam uma melhor inferência das respostas dos ecossistemas ao clima», salientando que «há poucos estudos ecológicos e funcionais na Serra da Estrela, e os dados fornecidos pelo observatório das Penhas Douradas ou pelos modelos climáticos atuais não conseguem recolher a diversidade de topoclimas e microclimas na Estrela».
O projeto ESTRELA é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do programa Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro, e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) através de fundos nacionais (PIDDAC).
Cristina Pinto