A empresa municipal Infralobo foi certificada pelaSGS, no âmbito da NP4552:2016 – Conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal, tornando-se assim, a segunda empresa municipal em Loulé a ser certificada no âmbito desta norma e a primeira pela SGS e no setor do Ambiente.
Este pacto de conciliação promove um maior equilíbrio entre a vida profissional, pessoal e familiar, a igualdade entre homens e mulheres, o bem-estar, a produtividade e a sustentabilidade demográfica, defendendo para tal uma mudança cultural e organizacional na gestão das organizações.
O Município de Loulé conta com mais uma entidade do seu Sector Empresarial Local certificada, tendo a Loulé Concelho Global conseguido este reconhecimento no passado mês de junho pela empresa Bureau Veritas, numa aposta do Executivo Municipal Louletano na valorização e reconhecimento dos recursos humanos que contribuem diariamente pelo desenvolvimento do Concelho.
Para a Infralobo, esta certificação é “o reconhecimento da cultura existente na empresa desde 1997, já que sempre foi política interna o reconhecimento do papel dos seus colaboradores na qualidade do serviço prestado aos seus Clientes”.
Arranca esta sexta-feira e desenvolve-se até domingo a 32ª edição da Feira Concurso Arte Doce.
Com a doçaria tradicional sempre em grande destaque, a organização decidiu apostar numa série de novidades que passam pela introdução de novas categorias de prémios, Doces de Inovação, apelando à criatividade das doceiras, e Decoração dos Stands, a que se juntam as premiações de Doce Tradição (Dom Rodrigo, Morgado, Doce Fino e Doce de Figo), de Tema Livre e de Tema Obrigatório, este ano dedicado ao Vinho.
A introdução de uma região convidada é outra das novidades, com o Baixo Alentejo a marcar presença com os tradicionais sabores típicos da sua gastronomia e doçaria, animação circulante, espetáculos musicais e trabalhos de artesãos ao vivo.
A XXXII Feira Concurso Arte Doce terá também uma reorganização do espaço com novas valências, reservando o interior para os stands de doçaria e mostra dos melhores vinhos locais, e expandindo para o exterior do recinto do Complexo Desportivo com artesanato, tasquinhas com petiscos tradicionais de Lagos e do Algarve, uma zona infantil com insufláveis e dois palcos. O estacionamento automóvel fica disponível na área perto do Estádio Municipal de Lagos.
A organização do evento também não esqueceu a vertente didática presente nos showcookings e sessões de degustação de Dom Rodrigo, Cataplana Algarvia e vinhos do concelho, proporcionando ao visitante novas experiências ligadas à gastronomia algarvia.
A animação dos três dias estará a cargo dos vários artistas algarvios e alentejanos no palco secundário, mas também dos cabeças de cartaz David Fonseca (26), Raquel Tavares (27) e Agir (28) que passarão pelo palco principal para aquecer essas noites de verão.
Candidato às 7 Maravilhas Doces de Portugal, concurso da RTP1, o Dom Rodrigo de Lagos será outro dos grandes protagonistas do certame, com uma inédita candidatura ao Guinness World Records, onde o maior Dom Rodrigo do mundo, com 100 kg, será apresentado e oferecido a todos os visitantes no dia 26, a partir das 18H, hora de abertura da Feira.
Arranca na próxima quinta-feira, 25 julho, mais uma edição da Festa da Ria Formosa, no Largo de São Francisco, em Faro. O evento vai prolongar-se até 4 de agosto, a entrada é, como habitualmente, livre, com horário de funcionamento entre as 19h00 e as 01h00.
Durante 11 dias será possível degustar o melhor marisco da Ria Formosa e outras especialidades regionais confecionadas com base nas receitas e tradições do nosso concelho.
Esta é já a 26 ª edição de um evento organizado pela Vivmar – Associação dos Viveiristas e Mariscadores da Ria Formosa, entidade à qual a Câmara Municipal de Faro se associa mais uma vez.
Como habitualmente, haverá animação musical diária. O programa é o seguinte:
25 julho (quinta-feira): Queen of Magic e Miguel Azevedo;
26 julho (sexta-feira): Liliana Guerreiro e Melão;
27 julho (sábado): David Brito e Vanio:;
28 julho (domingo): Ruben Filipe e Maria e Diogo;
29 julho (segunda-feira): Emanuel Martins e Associação Urban Xpression (dança – hip hop);
30 julho (terça-feira): Bailasons e Micaela;
31 julho (quarta-feira): Gerações (Luís Faleiro) e Rosinha;
1 agosto (quinta-feira): Compact Dois e Quem é o Bob;
2 agosto (sexta-feira): Valter Reis e Edna Pimenta;
3 agosto (sábado): Quim Ferreira e Tony das Favelas;
4 agosto (domingo): Cristiano Martins e Amantes do Fado
A UNAVE – Associação para a Formação Profissional e Investigação da Universidade de Aveiro, e a Hozen Academy vão realizar, a partir de 11 de outubro, uma formação em Gestão de Operações, destinada a formar operations management experts.
O curso estender-se-á até 30 de maio do próximo ano, constando de 180 horas de formação presencial em regime pós-laboral, distribuídas por vários módulos, nos quais serão abordadas as melhores práticas em domínios que vão do lean management à gestão de operações propriamente ditas, passando pela gestão de ativos, de pessoas e da cadeia de abastecimento, e da logística industrial à factory drive e análise de resultados, sem esquecer, nomeadamente, a gestão de projetos.
Destinado a profissionais ligados à Indústria, que desempenham ou queiram vir a desempenhar funções nas áreas da gestão industrial, engenharia, planeamento e controlo da produção, operações, logística e supply chain management, qualidade e I&D, entre outras, o curso prevê, ainda, a realização de vários seminários, que permitirão o contacto dos formandos com a realidade empresarial.
O objetivo do curso é dotar os formandos de conhecimentos, habilidades e comportamentos focados na excelência dos resultados operacionais, proporcionando-lhes o domínio de metodologias e ferramentas de referência mundial em matéria de gestão, melhoria do planeamento e controlo das operações, aumento da eficiência e da eficácia do sistema de produção e de toda a cadeia de fornecimento, melhoria das competências de gestão de recursos, implementação de práticas de melhoria contínua e melhoria da comunicação interdepartamental.
A coordenação científico-pedagógica da formação é da responsabilidade da professora Carina Pimentel, diretora do mestrado em Engenharia e Gestão Industrial da Universidade de Aveiro (UA), cabendo a coordenação técnico-pedagógica da formação a Rui Silva, licenciado em Engenharia e Gestão Industrial, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, e CEO da HOZEN Consulting.
Menos despidos, ahorro en tiempo y crecimiento existirían derivado de una cultura de saber delegar bien
El empleado aprecia al empresario como tirano
Saber delegar es una acción que a primera vista parece sencilla, sin embargo, saber hacerlo bien es vital para que los dueños de las empresas obtengan tiempo extra para ellos, los empleados sean más competitivos y el negocio crezca.
En una compañía, delegar es dar una responsabilidad a alguien para que haga algo en representación del director o dueño. Puede ser una tarea sencilla o compleja, pero la finalidad es que se realice bien y en forma.
Sin embargo, en México muchos empresarios no saben cómo delegar y esto representa abusos por parte de los empleados, que se traduce en tiempos perdidos, despidos innecesarios y estancamiento del negocio.
Por esta razón, se publicó el libro Delegar bien, escrito por Víctor Eduardo Salgado Carmona, un consultor para Pymes (pequeñas y medianas empresas) con 12 años de experiencia en la asesoría de negocios.
“El libro está dividido en dos partes. En la primera se habla del contexto actual y nos muestra cómo somos y cómo estamos como sociedad. Y la segunda parte es la solución al problema de delegar: qué hay que hacer para lograr la meta de delegar correctamente”, explica Victor Salgado, quien es originario de la Ciudad de México y es Ingeniero Industrial y de Sistemas por el Tec de Monterrey.
El consultor indica que el libro se basa en tres principios para saber delegar bien. El primero resuelve el problema de cómo hacer para que no exista la excusa del “no te entendí”. Cuando se delega algo a alguien, debe preguntarse “¿me entendiste?, ¿qué me entendiste?” Aquí nos daremos cuenta si la persona lo entendió o no. Si no entendió bien, hay tiempo para volver a explicar.
El segundo principio es dar un seguimiento a esa delegación. Y el tercer principio es expedir consecuencias por no realizar una tarea: “Este punto es importante porque cuando un empleado nos dice ‘te prometo que para tal día te entregaré lo que me pediste’, hay que pedirle al trabajador que él mismo expida una especie de consecuencia en caso de no hacer esa tarea, pase lo que pase. En esta negociación, sin que el director o dueño sea el malo de la película, el empleado define su consecuencia, como invitar a todos a comer o quitarse un día de vacaciones. De esta manera se eliminarán las excusas”.
Con este proceso se incrementa el nivel de compromiso de los empleados sin observar o percibir al empresario como un tirano. Al mismo tiempo, el dueño tendrá más tiempo para realizar actividades tanto personales, como para el negocio, como buscar más clientes o pensar en abrir una sucursal.
“La idea de escribir este libro surgió a raíz de las constantes consultorías con mis clientes, en las que observé que muchos de los dueños eran muy condescendientes con sus empleados, sin embargo, ellos eran quienes más se quejaban de que había abusos. Mediante tácticas y consejos, que he plasmado en el libro, los empresarios han obtenido buenos resultados”, asegura Víctor Salgado.
El libro Delegar bien está disponible en Amazon, puede adquirirse vía web por 250 pesos o en versión electrónica por 100 pesos. También puede obtenerse a través del sitio www.esclavodetunegocio.com
Após ter carregado Moçambique para uma impressionante vitória sobre as anfitriãs, no sábado (21), a extremo-poste Chanaya Pinto está a mostrar na Tailândia, onde decorre o Mundial sub-19, que passou de promessa a estrela do basquetebol moçambicano liderando a nossa a nossa selecção numa admirável recuperação este domingo (22) diante do Canadá, contudo insuficiente para somar a segunda vitória.
Enfrentando a selecção da casa Moçambique entrou a perder na estreia do Campeonato do Mundo de basquetebol sub-19 em femininos, Célia Sumbane marcou os 2 primeiros pontos e Chanaya empatou e fez a cambalhota no placar e comandou a equipa nacional para uma vantagem de 22-13 pontos no fim do 1º período.
Chanaya abriu as hostilidade no 2º período e contou com a ajuda das suas colegas para Moçambique sair para o intervalo a vencer 38-22 pontos.
Embora Yada Sriharaksa tenha aberto o placar do 3ª período com uma “bomba” as “Samurais” sub-19 mostraram na quadra que não estão no Mundial apenas para ganhar rodagem e dilataram o placar, ignorando a claque da casa na Arena I do Bangkok Thai-Japan Youth, para 56-28.
No derradeiro período Leonel Manhique deu-se ao luxo de rodar as suas pupilas e sem precisar de acelerar muito mais Moçambique venceu a sua primeira partido do Grupo A por 66-39 pontos.
Com 16 pontos Chanaya Pinto foi a melhor marcadora do jogo onde fez 9 ressaltos, 6 roubos e ainda 4 assistências.
Faltou tempo para vencer o Canadá
Já este domingo (21) a nossa selecção voltou a entrar mal para o jogo, desta vez diante do Canadá que na véspera perdera com a Letónia por 65-54 pontos, tendo visto as canadianas chegarem aos 4-0 antes Ester Gomes abrir o placar com uma “bomba”. O Canadá controlou a partida e ampliou a vantagem para 11-3 até Ester voltar a reduzir, desta vez com 2 pontos, mas a nossa selecção perdeu o 1ª período por 20-9 pontos.
No 2º período as canadianas continuaram mais eficazes e alargaram a vantagem para 28-9 pontos. As “Samurais” sub-19 demoraram 5 minutos para converter o primeiro cesto, por Chanaya Pinto da linha de lançamentos livres. Estava dado o mote para o início da recuperação, 37-24 pontos era o placar ao intervalo.
As canadianas voltaram a marcar primeiro no 3º período e chegaram aos 45-29, Chanaya carregou a selecção e com uma “bomba” reduziu a desvantagem para 56-43 pontos.
No derradeiro período Moçambique sofreu primeiro antes de conseguir encestar porém as “Samurais” sub-19 nunca desistiram e nos 3 minutos finais mostraram a sua força. Uma “bomba” de Carla Budane deu fôlego, Chanaya reduziu para 4 pontos a desvantagem da linha de lançamentos livres. Leonel Manhique pediu desconto e numa jogada de laboratório Filipa Calisto acertou uma “bomba” deixando o jogo a 60-59 pontos com 30 segundos para o cronómetro estourar... depois já não houve tempo para a reviravolta.
Com 23 pontos convertidos Chanaya Pinto voltou a ser a melhor marcadora da partida, que decorreu na Arena II do Bangkok Thai-Japan Youth, tendo feito ainda 11 ressaltos, 4 roubos e 3 assistências.
Moçambique ocupa o 3º lugar do Grupo A com 3 pontos, os mesmos do Canadá, e vai terminar a fase de grupos enfrentando a Letónia, líder invicta com 4 pontos, que no seu segundo jogo venceu a Tailândia por 57-74 pontos, na próxima terça-feira (23).
A Assembleia da República podia ter adoptado, durante a semana passada, a denominação “Casa das Mulheres” com aprovação de dispositivos legais há muitos anos haviam sido engavetados e que efectivamente empoderam a mulher moçambicana. Uma das principais decisões, “por consenso e aclamação” das três bancadas parlamentares, é a elevação do “cônjuge ou companheiro da união de facto” para primeira linha do processo sucessório. Até agora o cônjuge estava na quarta posição na chamada de herdeiros em Moçambique.Actualmente a ordem de chamada dos herdeiros em Moçambique começa pelos filhos, seguem os pais e os irmão do finado (a) e só depois a esposa (ou o marido) porém quando entrarem em vigor as revisões aprovadas semana finda na Lei do Direito das Sucessões passam a ser chamados primeiro os “Descendentes e cônjuges ou companheiro da união de facto”, seguem-se os “Ascendentes e cônjuges ou companheiro da união de facto”, o “Cônjuges ou companheiro da união de facto”, depois os “Irmão, seus descendentes”, “outros colaterais até ao oitavo grau” e por fim o Estado.
Porém o número 2 do Artigo 117 ressalva que: “O cônjuge não é chamado à herança como sucessível legítimo se à data da morte do autor da sucessão se encontrar divorciado ou separado judicialmente de pessoas e bens por herança” e, o número 3 do referido artigo, indica que: “O companheiro sobrevivo só é chamado à herança se à data da morte vivia com o falecido em união de facto”.
As uniões de facto, que para serem efectivas a lei aumentou de 1 para mais de 3 os anos de “comunhão plena de vida”, foram também incluídas nas quotas dos herdeiros legitimários. “Aos filhos e cônjuge ou companheiro de união de facto está reservada uma quota de bens correspondente a 75 por cento da herança, sendo a partilha feita por cabeça e em partes iguais pelos herdeiros”, determina o número 1 do Artigo 138 que no seu número 2 refere: “Na falta de cônjuge ou companheiro de união de facto e sendo um só filho, este tem direito a uma quota correspondente a 50 por cento da herança e 75 por cento se existirem dois ou mais filhos.”
O número 3 do artigo que estamos a citar determina ainda que: “Um só filho não poderá, por efeito do direito de acrescer, suceder em mais de 50 por cento herança como herdeiro privilegiado”, e no número seguinte é estabelecido que: “Os descentes de segundo grau e seguintes têm direito à quota que caberia ao seu descendente.”
No que a quota do cônjuge ou unido de facto e ascendentes diz respeito os deputados dos partidos MDM, Renamo e Frelimo decidiram em consenso que: “Quando concorra com os ascendentes, o cônjuge ou companheiro sobrevivo da união de facto tem direito a uma quota de 50 por cento da herança.”
“Os ascendentes do primeiro grau têm direito a uma quota de 30 por cento da herança e os dos segundo grau e seguintes a uma quota de 20 por cento da herança”, estabelece também o número 2 do Artigo 139.
Vouzela vai receber, nos dias 27 e 28 de julho, a décima primeira edição do Festival de Doçaria “Doce Vouzela”, promovido pela Câmara Municipal.
Durante dois dias, a vila de Vouzela receberá o melhor da doçaria regional, num certame que conta com a inscrição de 14 produtores de doces da região.
A abertura do festival será no sábado, dia 27, pelas 17h, altura em que se realizará a tradicional prova de doçaria regional e arruada, seguida de atuação, da Filarmónica Verdi Cambrense. Às 17h45 atuam os Vouguinhas e à noite o concerto dos Andarilhos, uma banda de música folk que produz músicas originais com base nos ritmos e melodias tradicionais do Douro.
No dia 27 o certame abre pelas 15h e meia hora mais tarde atua a Banda às Riscas, uma banda de animação de rua. Às 16h30 tem lugar a oficina do doce para miúdos e graúdos, com o tema “Pasteleiro por um dia”. As inscrições são limitadas a 10 participantes e podem ser feitas no Posto de Turismo de Vouzela.
O evento termina com a atuação de Noa, pelas 21h30.
Durante os dois dias haverá ainda insufláveis e viagens gratuitas de comboio turístico.
O XI Encontro Motard, realizado na zona envolvente da Barragem de Santa Luzia nos dias 19, 20 e 21 de julhos, juntou mais de 450 aficionados inscritos, a convite do Club Motard Zangões do Asfalto.
O número de inscritos superou assim a expectativa inicial da organização (400 inscrições), com a particularidade de se ter registado um número acentuado de participantes oriundos da margem sul do Tejo, facto que causou alguma “surpresa” e “satisfação” à organização, uma vez que se encontrava a decorrer, na mesma altura a “maior concentração motard do país”, em Faro.
O evento organizado em parceria com a Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, ficou marcado pela habitual boa disposição e pelo espírito muito peculiar com que vive este tipo de iniciativas.
Para além da habitual garraiada, os motards e os inúmeros visitantes puderam assistir aos concertos dos grupos MCB Band, Pedra & Cal e Shakra
Recorde-se que este encontro promove e dinamiza a Barragem de Santa Luzia e o Parque de Lazer do Casal da Lapa, enquanto destinos turísticos de excelência, ao passo que estes locais também proporcionam que se reúnam todas as condições para que o evento se revele um sucesso, ano após ano.
Terminou em grande a 2ª edição da Bienal da Cultura, tal como começou. Pelo meio, durante sete dias (principalmente noites) Castelo de Paiva teve a oportunidade de assistir a um conjunto de eventos culturais de elevadíssima qualidade, um sucesso como refere agora o edil paivense Gonçalo Rocha, que em jeito de balanço final, garante que esta é uma aposta ganha e que merece ter continuidade. Desde Concertos Musicais, Jazz, passando pela Ópera, pela Fotografia, pela Etnografia, porConferência e Apresentação literária, pela Dança, pelo Teatro, pela Música, Stand-Up Comédia, Estátuas Vivas, e pela Mega - Produção “ Payva D’ouro “, enfim, um cartaz repleto das mais diversas formas e expressões culturais que, durante uma semana, cativou a população e animou a urbe paivense.
Apostando na cultura, música e criatividade, enquanto elementos distintivos,Castelo de Paiva tem mantido, ao longo dos anos, uma relação saudável e equilibrada entre a tradição cultural e o ensino da música e, nesse contexto, a Câmara Municipal decidiu em 2107 avançar, durante a terceira semana de Julho, com a realização da Bienal da Cultura, procurando apostar também na diversidade, num conjunto de intervenções e espectáculos diferenciados, como concertos de música, debates, teatro de rua, dança, etnografia, ópera e exposições, actividades culturais e artísticas de relevo que se traduziram numa perspectiva de desenvolvimento do sector criativo e artístico do concelho, projectando uma imagem de modernidade cultural e qualidade de vida da região.
Uma aposta que regressou este ano e voltou a traduzir-se num registo de sucesso, com milhares de pessoas a encher o centro da vila a partilhar a emoção de viver por dentro um evento único, que nesta edição foi orientada para o tema “ O rio, a terra e as gentes “, evidenciando um programa multi-cultural e diferenciado, pretendendo uma vez mais, celebrar a cultura e a criatividade na relação saudável e equilibrada entre pessoas e as tradições locais, com espectáculos livres, privilegiando locais emblemáticos do concelho e direccionados para toda a comunidade.
Momento alto desta Bienal foi o registo do espectáculo Payva D’Ouro, assinado por António Capelo, que configurou o regresso do Teatro do Bolhão a Castelo de Paiva, com uma apresentação fantástica, localizada no Largo do Conde, com um evento teatral e multidisciplinar de larga escala, envolvendo profissionais daquela companhia teatral portuense e da ACE – Academia Contemporânea do Espectáculo, em articulação com cerca de 500 intervenientes, pertencentes também colectividades, grupos e entidades locais, visando aprofundar o envolvimento da comunidade na celebração da vila, da sua memória colectiva e da sua identidade.
Eram de todas as idades e retratavam vivências do quotidiano de outrora em Terras de Paiva, ofícios diversos e memórias de gente humilde que aprendeu a viver com as amarguras de uma labuta difícil, desde mineiros, pescadores, lavradores, emigrantes, cenas trabalhadas ao pormenor que, “ por magia, transformaram o adro da Igreja Matriz num enorme cais, onde a vida se animou e a memória colectiva se ergueu à altura da vela que evocou, em imagens, o tempo que já foi de outros, dos outros que foram a nossa família e continuam a ser a nossa comunidade. Onde os sons encheram os nossos ouvidos das cantigas que ouvimos em casa, nas ruas, nos campos e sobre as próprias águas dos rios todos do nosso concelho “, explicou o actor António Capelo, o grande mestre desta produção que empolgou os visitantes e se traduziu num rotundo êxito, destacando-se a parceria mais representativa, com a Academia de Música de Castelo de Paiva, cujo côro e orquestra actuaram ao vivo em Payva d’Ouro, interpretando músicas do Cancioneiro Popular da região, sendo interpretado, pela primeira vez, a "Cantata Rústica" pela Orquestra de Sopros e Coros.
Perante milhares de pessoas, Payva D’ouro apresentou-se como uma celebração da região de Paiva, da sua identidade e da memória colectiva das suas gentes e foi construído a partir da presença do rio e da sua relação orgânica com a terra a as gentes. Um rio que é entendido como ponto de partida e de chegada, caminho, espaço de viagem, de trabalho e de vivência quotidiana. É, também, poeticamente conforme referiu o encenador António Capelo, memórias de todos e de ninguém, núcleos que mostram a vivência ribeirinha e a relação com as gentes, uma espécie de “porta mágica” para outros mundos e outros tempos, num espectáculo que emocionou o público, através da “ perfomances “ diversas, contemplando o teatro, o circo, a dança, a música e o canto que marcaram presença nas varandas, fachadas e janelas do emblemático Largo do Conde, num evento festivo que cativou os visitantes, evidenciado na satisfação de um elogio colectivo.
Na sua intervenção final, depois de evidenciar que a cultura cada vez mais se afirma como um valor estratégico para o desenvolvimento do concelho, destacando as parcerias estabelecidas com a Academia de Musica e o conhecido actor António Capelo, director do Teatro do Bolhão, o presidente Gonçalo Rocha realçou que, acultura é tudo aquilo que não vem da natureza, mas aquilo que, como seres humanos somos capazes de expressar, que nos diferencia e potencia a diversidade, a capacidade de fazer cultura, respeitando hábitos e diferenças, salientado que, a cultura não é somente uma herança que se herda da família, mas também uma herança que se deixa para a comunidade.
Destacando a dimensão da iniciativa, que durante uma semana apresentou espectáculos de grande nível e superior qualidade, eventos que envolveram artistas e actores de reconhecido mérito, e tiveram a oportunidade de potenciar a arte e conhecimento, que trouxeram a gente à rua numa programação de excelência, Gonçalo Rocha sublinhou a importância deste evento cultural como formato de promover as diferentes formas de arte e estimular as novas gerações para a sua fruição, fazendo um balanço altamente positivo desta grande jornada cultural.
Também José Manuel Carvalho, vereador da Cultura da CM de Castelo de Paiva, se mostrou satisfeito com o êxito conseguido nesta segunda edição da Bienal da Cultura e deixou uma saudação de agradecimento a todos quantos contribuíram para este grande sucesso, desde logo ao edil paivense por ter acreditado e confiado neste projecto cultural, assim como aos grupos participantes, às associações, aos funcionários municipais, à Academia de Música, ao Teatro do Bolhão, ao actor António Capelo, entre outros, para além dos paivenses que se associaram e entregaram com dedicação a esta iniciativa que, pela sua qualidade e dimensão, já é seguramente, uma grande marca de Castelo de Paiva.
E porque a cultura tem um papel importante para a população, para a valorização do município, porque envolve arte, crenças, hábitos e costumes, porque potencia conhecimento à comunidade, evidencia momentos de lazer e prazer artístico, o presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Rocha, mostrou o seu agrado e manifestou o entusiasmo de se continuar a protagonizar um grande evento, uma bienal fantástica que marque a região e que ajude a projectar ainda mais território e a consolidar a atractividade
A Praia da Vieira, no concelho da Marinha Grande, recebe no próximo fim-de-semana, o 4º Festival do Carapau, cujo principal objetivo é promover a gastronomia local, nomeadamente o carapau, e a pesca da arte xávega que continua a ser praticada naquela localidade por várias companhas de pescadores.
Além da vertente gastronómica, o evento divulga a cultura da região, sendo organizado pela Câmara Municipal da Marinha Grande, com o apoio da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria, Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria e companhas de arte xávega.
O programa do 4º Festival do Carapau é o seguinte:
Largo dos Pescadores . Praia da Vieira
27 de julho . sábado
Insufláveis, tendas de artesanato, casinha do animal e canto do livro
12h00 . Abertura da gastronomia
15h30 . Arruada com os Tocándar
17h00 . Aula aberta de Zumba com Tatiana Barbeiro
22h00 . Concerto com o grupo “Ar de Pop”
28 de julho . domingo
Insufláveis, tendas de artesanato, casinha do animal e canto do livro
12h00 . Abertura da gastronomia
15h30 . Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria
17h00 . Mega aula de Zumba pelo Grupo Desportivo e Recreativo Figueiras
No passado dia 20 de julho, a Praça do Regionalismo acolheu o 14º Festival de Folclore e o 8º Encontro de Concertinas. Aos grupais locais juntaram-se vários grupos convidados, num dia onde se celebrou a tradição, a cultura e a etnografia.
Para além de servir para nos relembrar da importância que este tipo de coletividades assume nas diferentes terras de origem, o evento tem o inegável mérito de contribuir para enaltecer a dedicação de todos aqueles que orgulhosamente lutam para manter vivas as respetivas “casas”.
Num total de 11 coletividades participantes, atuaram no 14º Festival de Folclore o Rancho Folclórico de Pampilhosa da Serra, o Rancho “Rosas da Amoreira” de Almalaguês, O Grupo Etnográfico da Freguesia de Anobra e o Rancho de Tileira. No 8º Encontro de Concertinas, juntaram-se ao grupo anfitrião (concertinas do Machio), os grupos de concertinas de Alcobaça, Oliveira do Hospital, Vila de Rei, Covilhã, Santo André da Tojeiras e Lousã.
O concerto “Sons da Fórnea” teve lugar no passado dia 21 de julho, ao final da tarde, no grande anfiteatro natural do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
O palco foi dos músicos Gonçalo Pescada e Mário Marques, que apresentaram um recital “Tributo a Piazzola e Galliano”, com acordeão e saxofone.
Realizada pela terceira vez, esta iniciativa resulta da parceria da Câmara Municipal de Porto de Mós com a Junta de Freguesia de Alvados e Alcaria, o ICNF, as Águas Centro Litoral e o Cistermúsica, integrando, assim, o concerto no programa do Festival de Música de Alcobaça.
Nas palavras do diretor do Cistermúsica, Rui Morais, “no âmbito da programação “Em Rede” do festival e mediante uma parceria com o município, o Cistermúsica chega, assim, a um outro património relevante, o património natural e histórico-cultural da Serra d’Aire e Candeeiros.”
Para além de Rui Morais, o evento contou, também, com a presença de Maria de Jesus, em representação do ICNF e de Eduardo Amaral, Vice-presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós.
O Festival Teatro de Rua voltou à Praça da República no passado sábado, dia 20 de julho, com a peça “O Testamento”, protagonizada pelo
Teatr’ Ambu – Grupo de Teatro de São Jorge.
A primeira sessão do festival registou casa cheia!
O primeiro fim-de-semana terminou com a apresentação da peça “A Valicova”, pelo Miúdos da Serra – Grupo de Teatro do Alqueidão da Serra, no passado domingo, dia 21 de julho. O público participou em número e entusiasmo, denunciando a crescente importância que o teatro e a cultura têm no concelho de Porto de Mós.
No próximo fim-de-semana – 26, 27 e 28 de julho – a Praça da República volta a encher-se de drama, comédia e ação!
O PS com 43,2% dos votos obteria o dobro dos do PSD, 21,6%, caso as eleições legislativas fossem agora, de acordo com uma sondagem da Pitagórica para o JN e a TSF publicada hoje.
O Bloco de Esquerda (BE) alcançaria 9,2% dos votos, seguida pela CDU com 6,8%, CDS-PP com 6%, PAN com 3,6% e a Aliança com 1,2%, segundo a sondagem.
Este estudo aponta para 23,5% de indecisos e para 7,6% de brancos, nulos e outros.
Face à última estimativa, o PS ganharia agora mais votos (40,4% em maio), tal como o BE (8,2% em maio) e a CDU (6,5% em maio). O PSD, o CDS e a Aliança perderiam nas intenções, (22,5%, 6,1% em maio e 1,5%, respetivamente). O PAN obteria a mesma percentagem, 3,6%.
A sondagem da Pitagórica, com o objetivo de avaliar a intenção de voto nas eleições legislativas, foi realizada entre 08 e 14 de julho, através de 800 entrevistas telefónicas e apresenta uma margem de erro de +4/-3,5% para um nível de confiança de 95,5%.
As eleições legislativas estão marcadas para 6 de outubro.
A Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Corgas entregou à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova um donativo no valor de 720 euros, resultantes da venda do livro “Caminhos da fé e do pão”, uma obra em homenagem ao Padre Joaquim Martins Castanheira editada em dezembro de 2018 com o apoio do Município. A entrega do donativo aconteceu no dia 16 de julho, data em que se comemora a padroeira da aldeia e em que a associação promoveu mais um Encontro Temático com o título Saúde, Prevenção e Segurança.
Nesta iniciativa foi enfatizado o espírito de comunidade e partilha que a comunidade corguense se orgulha em manter e esta iniciativa “adequa-se no dia de Nossa Senhora do Carmo porque é a quem fazemos as nossas preces em momento de aflição e recebemos a sua proteção”, explica Libânio Martins, acrescentando que “temos de ter em mente que há sempre alguém ao lado que precisa de nós. “Este sentido de solidariedade é essencial para a sobrevivência das nossas aldeias e comunidades”. O presidente da autarquia, João Lobo, naquela que foi a sua intervenção, referiu a importância da segurança e do apoio que o Município presta já através da Unidade Móvel de Saúde e da Bibliomóvel e acrescentou que “a tendência é para os serviços se deslocarem às pessoas e não o contrário e, portanto, o espírito de comunidade e solidariedade entre vizinhos é cada vez mais importante”.
Numa altura em que estamos na fase mais crítica dos incêndios florestais, João Lobo reforçou a importância da limpeza dos aglomerados populacionais e o trabalho promovido pelo Município na divulgação do projeto Aldeia Segura, Pessoas Seguras, concluindo que “cabe a cada um de nós, enquanto cidadãos, evitar os comportamentos de risco”. Tiago Marques, comandante dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, aproveitou a ocasião também para sensibilizar os corguenses da necessidade de existir “um local de abrigo para, em caso de necessidade, retirar as pessoas ou prestar auxílio de forma mais eficaz e rápida e de uma pessoa oficial de segurança que será o interlocutor entre as forças de segurança e a comunidade”. Libânio Martins aceitou o desafio deixado pelas entidades e ficou a promessa de o projeto integrar o próximo plano de atividades da associação.
Neste encontro foram ainda promovidas ações de sensibilização sobre hábitos de saúde e hábitos alimentares dinamizados por duas enfermeiras com raízes familiares à aldeia que falaram sobre redução do consumo de sal e açúcar e o aumento da ingestão de água e exercício físico essencial para o bem-estar de todos.
Os
aerogéis de sílica puros, devido à sua estrutura, são excelentes
isolantes térmicos, mas a libertação de uma grande quantidade de
partículas durante o seu manuseamento condiciona a aplicação na
indústria, especialmente nos setores aeroespacial e de construção
civil.
Um
problema que tem os dias contados graças a uma investigação
desenvolvida por uma equipa do Departamento de Engenharia Química
(DEQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de
Coimbra (FCTUC) e da Active Aerogels, empresa que se dedica ao
desenvolvimento de produtos inovadores para isolamento térmico,
baseados em aerogéis.
Após
dois anos de estudo, desenvolvimento e testes de novas formulações
que permitissem resolver o problema da libertação de partículas e
pó sem por em causa as propriedades únicas que fazem dos aerogéis
excelentes isolantes térmicos (leveza, baixa condutividade térmica
e versatilidade), o primeiro
aerogel “limpo”
produzido pelos investigadores da FCTUC e Active Aerogels está
pronto a entrar no mercado.
«É
o resultado de um projeto muito complexo, que passou por várias
fases. Primeiro, a partir de aerogéis puros de sílica, introduzimos
e testámos novos
compostos, através de processos de tecnologia química. Numa segunda
fase, encontrada a fórmula adequada para impedir a libertação de
partículas, mas sem prejudicar as propriedades dos atuais aerogéis,
seguiram-se múltiplas experiências, primeiro em laboratório, numa
escala muito reduzida»,
relata Rafael Torres, investigador do projeto que, na FCTUC, é
coordenado pela especialista em aerogéis, Luísa Durães.
Com
os testes em laboratório a revelarem-se promissores, os
investigadores avançaram para testes em escalas maiores. E, aqui,
aumentou a complexidade do projeto, porque, explica Rafael Torres, «à
medida que aumenta a dimensão do produto, diminui a capacidade de
manter o sistema homogéneo, sendo as propriedades do produto
deterioradas. Tivemos de garantir que tais propriedades - densidade e
condutividade, assim como propriedades mecânicas - se mantêm no
produto final independentemente da escala em que ele é produzido».
Ultrapassados
todos os obstáculos, os novos aerogéis vão permitir incrementar a
aplicação deste tipo de material na indústria, particularmente na
aeroespacial, onde a libertação de partículas e pó é crítica
devido ao risco de contaminação. O projeto foi financiado, em mais
de 700 mil euros, por fundos da União Europeia (Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional), Portugal 2020 e Centro 2020.
A quebra dos valores morais e religiosos ao longo das últimas décadas vem causando não poucos estragos em todos os setores da sociedade, levando-nos a exprobrar em diversas ocasiões o comportamento inescrupuloso de muitos de nossos representantes que ocupam cargos públicos.
Como já expliquei em outras ocasiões e volto a insistir, a raiz da questão encontra-se na crise de fé que atinge todos os homens deste início de século, na base da qual estão o orgulho e a sensualidade, como apontou o pensador católico Plinio Corrêa de Oliveira.
Como essa crise tem como campo de ação o próprio homem com os seus defeitos e vícios decorrentes do pecado original, os quais vêm sendo alimentados artificialmente há mais de meio milénio por meios revolucionários, hoje ela atingiu um clímax. A essa situação podem ser aplicadas as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo quando se referiu ao profeta Isaías:
“Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me presta culto; a doutrina que ensina são preceitos humanos” (Mt 5, 5-7). E o divino Mestre chama esse povo de hipócrita exatamente por aparentar em seu coração uma coisa e fazer o contrário. Finge prestar culto a Deus, mas na verdade se ocupa das pequenas vantagens terrenas.
Ao se jactar de cultuar a Deus, essas pessoas na verdade se encontram bem longe d’Ele, pois seus corações não são retos e não praticam o que é justo diante de Deus. Honram pela boca, exigem de Nosso Senhor sinais e milagres, mas não querem reconhecer a sua divindade, nem recebê-Lo. Ademais, procuram armar traições e ciladas para poder apanhá-Lo em contradição.
Mas Nosso Senhor desmascarou os fariseus mostrando-lhes o que se passava em seus corações. O que mancha o homem são os homicídios, as glutonarias, os adultérios, a fornicação, as rixas e as contendas, isso é o que mancha o homem; não o que entra bela boca, mas o que sai da boca.
Não é bem a isso que assistimos nos parlamentos modernos de muitas nações, mais particularmente o nosso parlamento, do qual podemos falar como testemunhas? O Brasil, afundado tanto moral quanto economicamente por malversação do dinheiro público, viveu — talvez anestesiado — uma crise sem precedentes até há pouco.
É difícil imaginar o nível de degradação moral e religiosa que chegou o nosso Brasil. Creio ter sido obra de uma graça enorme o fato de ele ter acordado dessa letargia e encher-se de indignação diante do comportamento indecoroso, desleal, mentiroso e túmido de malefícios, ódio e rancor de nossos governantes e ir para as ruas exigindo justiça.
Ainda hoje subsistem alguns remanescentes que nos deixam pasmos em alguns debates ou inquirições no nosso parlamento, como as sabatinas que muitos deputados e senadores fizeram recentemente ao Ministro Sergio Moro, nas quais faltou gravidade e decoro por parte dos inquiridores que se prevaleceram da chamada imunidade parlamentar para provocar, humilhar e ofender alguém que luta por valores morais.
As ideias revolucionárias e contestatárias proliferaram como pragas e a elas se aplica o que o profeta Isaías vaticinou: “A vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá a planta, na qual ele tinha as suas delícias; esperei que praticassem a retidão, e eis que há só iniquidade, e que praticasse a justiça, e eis que somente se ouvem clamores” (Is 5, 7).
E mais adiante Ele afirma, no versículo 29: “Ai de vós que ao mal chamais bem e ao bem mal, que tomais as trevas por luz e a luz por trevas, que tendo o amargo por doce, e o doce por amargo. Ai de vós que sois sábios aos vossos olhos e segundo vós mesmos, prudentes… Vós que justificais o ímpio pelas dádivas, e aos justos tirais o seu direito”.
Quem é prudente procura edificar sua casa sobre a rocha firme, que vai enfrentar as tempestades, o transbordamento dos rios e a impetuosidade dos ventos, como alerta Nosso Senhor. O insensato edifica sua casa na areia, “cai a chuva, transbordam os rios, sopram os ventos e investem contra aquela casa, e ela cai e sendo grande a sua ruína” (Mt 10, 27).
É o que o Brasil viveu nesse longo período de governos da esquerda, que aparelharam a máquina do Estado a serviço de sua ideologia.
É elucidativo quando Santo Tomás de Aquino diz ter sido o diabo quem edificou sua casa por meio de homens ímpios, na areia. Isto é, na inconstância e na infidelidade de homens carnais, chamados de areia devido à sua esterilidade e por não estarem unidos entre si, mas divididos por uma multidão de opiniões.
A chuva, diz ele, é o ensinamento que rega o homem e as nuvens são de onde sai a chuva. Alguns são despertados pelo Espírito Santo, são os profetas e os apóstolos; os outros pelo espírito do diabo, são os hereges.
Os bons ventos são os espíritos de diversas virtudes que operam de maneira invisível no sentido dos homens e os inclinam a operar o bem. Já os maus ventos são os espíritos imundos que levam os homens a operar o mal; os bons rios são os evangelistas e mestres do povo; os rios maus são os homens cheios de espírito imundo e instruídos de verbosidade, das profundezas de cujos corações nascem os erros e as mentiras.
O que se passa no Brasil ocorre mais ou menos em todas as nações, que se encontram na mesma encruzilhada. Por outro lado, também há uma minoria grande que reage para colocar o Brasil nos trilhos. No fundo dos corações nasce uma esperança, uma certeza da vitória dos bons, porque existe a promessa de Nosso Senhor de que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja.
ABIM
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* Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ).