quinta-feira, 7 de maio de 2020

Aveiro | Reunião de Câmara – 07 de maio de 2020


Apresentamos por este meio a informação sobre as principais deliberações da Reunião do Executivo da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), realizada hoje, quinta-feira, dia 07 de maio de 2020, por meios digitais, cumprindo as regras do distanciamento social e da não aglomeração de pessoas, tão importante no Combate à Pandemia do Coronavírus.

Adjudicada qualificação da nova Rua do Sal / “Estrada-dique”
O Executivo Municipal deliberou adjudicar a qualificação da nova Rua do Sal, a “estrada-dique” que liga a Marinha da Troncalhada à zona das instalações do Clube Naval de Aveiro e do Sporting Clube de Aveiro, próximo do Centro Municipal de Interpretação Ambiental (CMIA), à empresa Ângulo Recto – Construções, Lda., num investimento de 1.855.000€.
O arruamento em causa necessita de uma profunda intervenção de qualificação, sendo que vai ter uma nova condição e função de “estrada-dique”, contribuindo para a estabilização do ecossistema e preservação das marinhas existentes naquela zona do Salgado Aveirense.
O projeto integra um sistema de enrocamento para estabilização da margem do canal da Ria de Aveiro, acompanhado de um sistema hidráulico de drenagem das águas das marinhas, assim como uma faixa para circuito pedonal e ciclável (do lado do Canal da Ria), e uma linha de iluminação pública por pimenteiros / pilaretes com luminária.
Na zona próxima à Eclusa do canal das Pirâmides será instalado um Cais de acostagem para embarcações.
Trata-se de um importante local de fruição turística, ambiental e de contemplação paisagística, podendo também ser utilizado para a prática desportiva, e que com a sua qualificação trará um nível elevado de qualidade e conforto aos seus utilizadores, bem como para a preservação da biodiversidade.

National Geographic Exodus Aveiro Fest cede 631 imagens aos Museus de Aveiro
O Executivo Municipal deliberou aprovar a celebração do contrato de comodato entre a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e a Gravity Emotion, Associação que promove a realização do National Geographic Exodus Aveiro Fest, para a cedência de 631 imagens já expostas no evento e que vai permitir enriquecer a oferta dos Museus de Aveiro nas suas exposições itinerantes.
O National Geographic Exodus Aveiro Fest reúne anualmente um conjunto de fotógrafos de viagens de renome internacional, num vasto programa subordinado aos temas dos direitos humanos e dos valores culturais e ambientais, uma iniciativa que conta com o apoio institucional da CMA.
Este festival é uma iniciativa pioneira de relevante potencial cultural e turístico e associado desde o seu início à Cidade de Aveiro, que contribui anualmente para a consolidação do posicionamento da Cidade e do Município ao nível nacional e internacional nesta área e tem ainda em consideração os objetivos definidos no Plano Estratégico para a Cultura, reforçando os laços de colaboração e o trabalho em parceria entre a Câmara Municipal e os seus agentes culturais, contribuindo para a promoção da atividade e dos projetos desenvolvidos por esses agentes ao nível regional, nacional e internacional, reafirmando o compromisso da Câmara Municipal e do Município de Aveiro com as agendas do Ambiente e Sustentabilidade que constituem princípios fundadores do Exodus Aveiro Fest.

Programa de Ação de Apoio à Atividade Social e Económica / Operação Anti Covid-19 – Fase 2
De acordo com o divulgado no dia 05 de maio, o Executivo Municipal deliberou ratificar o despacho do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, que aprovou a Fase 2 do Programa de Ação de Apoio à Atividade Social e Económica / Operação Anti Covid-19.
Esta segunda fase assume um valor de dois milhões de euros, distribuídos por mais 11 Áreas de atuação e com 34 Medidas de apoio e uma Operação Especial, que se somam às que integraram a Fase 1.
No que respeita à dimensão financeira deste Programa, a Fase 1 e a Fase 2, têm uma verba adstrita para sua utilização de despesa, de reserva para despesa e de perda de receita, no valor total de cerca de Cinco Milhões de Euros (valor acumulado de março a agosto 2020).
A Fase 2 do Programa integra Ações e Medidas em áreas novas como a Educação, Associativismo, Cultura, Juntas de Freguesia, Associações Empresarias e PME’s, EPI aos Cidadãos, Cooperação com a Universidade de Aveiro, entre outras.


Marinha Grande | LANÇAMENTO DA APP DO MUSEU DO VIDRO

APP PERMITE VISITAS VIRTUAIS 360º GUIADAS POR GUILHERME STEPHENS

A Câmara Municipal da MLANÇAMENTO DA APP DO MUSEU DO VIDROarinha Grande acaba de lançar a aplicação móvel do Museu do Vidro, que permite aos utilizadores visitar virtualmente o Museu do Vidro, como se estivessem no local, através de visitas 360º, sem saírem de casa.

De acordo com a Presidente da Câmara, Cidália Ferreira, "esta é mais uma forma de comunicar com os cidadãos e de divulgar este importante museu, que é o único a nível nacional a dedicar-se ao estudo da história do vidro. A visita permite ao utilizador percorrer todos os espaços visitáveis do Museu do Vidro, sendo conduzido por Guilherme Stephens, que foi o impulsionador da indústria vidreira na Marinha Grande, há 250 anos. Desta forma todos os portugueses e estrangeiros, a app está igualmente em Inglês, poderão usufruir de uma visita guiada ao Museu do Vidro sem saírem das suas casas”.

Além de toda a informação e imagens relativas todas as peças e salas do Palácio Stephens, onde está instalado o Museu do Vidro, é possível percorrer o espaço em visitas de 360º, como se o visitante estivesse no local.

Esperamos que gostem e usem a aplicação móvel oficial do Museu do Vidro.

Link para Android (google play store)

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Reguengos de Monsaraz vai participar no evento europeu Bom Dia Cerâmica com o filme “Oleiro por um dia”


O Município de Reguengos de Monsaraz vai participar no evento europeu Bom Dia Cerâmica com o filme promocional “Oleiro por um dia”, gravado na Casa do Barro – Centro Interpretativo da Olaria de S. Pedro do Corval. Devido à pandemia de covid-19, este ano a iniciativa vai realizar-se nos dias 16 e 17 de maio através da publicação de filmes e séries de fotografias nas páginas Buongiorno Ceramica nas plataformas no Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, produzidos por todas as cidades e vilas cerâmicas europeias, bem como por ceramistas, oleiros e empresas de cerâmica de referência pela sua produção artística, que permitam compartilhar a excelência e diversidade da criação europeia.
Lançado há vários anos pelas cidades cerâmicas italianas, o Bom Dia Cerâmica tem o apoio da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica e pretende chamar a atenção do público para a importância da cerâmica na Europa, estendendo-se a cerca de duas centenas de cidades cerâmicas de Itália, Portugal, França, Espanha, Roménia, Alemanha, República Checa e Polónia. Em Portugal participam as cidades e vilas cerâmicas que integram a associação, nomeadamente Reguengos de Monsaraz, Alcobaça, Tondela, Aveiro, Oliveira do Bairro, Viana do Alentejo, Montemor-o-Novo, Barcelos, Redondo, Batalha, Vila Nova de Poiares, Caldas da Rainha, Ílhavo, Mafra, Porto de Mós e Viana do Castelo.
No âmbito do Bom Dia Cerâmica será ainda lançada uma iniciativa intitulada Selfies Cerâmicas, dedicada a ceramistas, entusiastas, operadores e ao público em geral que gosta de cerâmica, convidando todos os que quiserem a publicar fotos diretamente nas suas redes sociais usando as hashtags #buongiornoceramica e #selfieceramico, marcando também as contas sociais do Buongiorno Ceramica (Facebook e Instagram). Nestas publicações em Portugal deverá, sempre que possível, ser tido em conta o objetivo de fazer uma promoção económica, comercial e cultural da cerâmica nacional produzida pelas oficinas, ateliês e empresas da cerâmica tradicional ou criativa, dando informação de como poderá ser adquirida pelos públicos internacionais. Portugal é o segundo produtor mundial de olaria e de cerâmica de mesa e decorativa, logo a seguir à China, o que representa a importância que o sector tem para o país.
No concelho de Reguengos de Monsaraz existe o centro oleiro de S. Pedro do Corval, considerado o maior de Portugal com 22 olarias em atividade que continuam a pintar os motivos típicos do Alentejo, como por exemplo o pastor, a apanha da azeitona e a vindima. Por entre potes, rodas de oleiros e fornos descobrem-se peças utilitárias tradicionais, de quando o barro se moldava às necessidades dos trabalhos dos campos e das vidas humildes no Alentejo.
No concelho de Reguengos de Monsaraz foram encontrados vestígios de olaria desde os tempos pré-históricos, como por exemplo fragmentos de peças e depósitos de argilas com características para a atividade. Em 1276, D. Afonso III, no foral Afonsino de Monsaraz, reconhece privilégios aos oleiros do seu termo que poderiam assim ter livremente fornos de olaria. No foral Manuelino, de 1512, também há referência à olaria do concelho, e já em 1905 S. Pedro do Corval teria cerca de 30 oficinas em funcionamento, havendo a distinção entre as de louça miúda, as de talha para o vinho (seriam quatro) e as de tarefas para a aguardente (seis), o que demonstra também a importância da localidade na produção vinícola.
A olaria de S. Pedro do Corval é uma marca registada pois o Município de Reguengos de Monsaraz registou em 2008 no Instituto Nacional da Propriedade Industrial as marcas nacionais “Olaria de São Pedro do Corval”, “Rota da Olaria”, “Rota dos Oleiros” e “Olaria”. Em 2015 foi inaugurada a Casa do Barro, um centro interpretativo que visa preservar, promover e assegurar a sustentabilidade da olaria de São Pedro do Corval, proporcionando a todos os visitantes o conhecimento e a aprendizagem sobre a arte oleira e o barro através de oficinas, palestras e outras atividades.
Grandes obras de arte em  Reguengos de Monsaraz vai participar no evento europeu Bom Dia Cerâmica com o filme “Oleiro por um dia”.







México | COVID-19: Comunicación, Crisis Y Oportunidad


por Yesica Flores
Estamos experimentando el fin del mundo como lo conocemos. Aunque ahora es difícil dimensionarlo, la emergencia por el COVID-19 ha cambiado la realidad social a nivel global de una manera significativa, el mundo ya no será el mismo que conocimos hace unos meses y eso lo comprobaremos después de que todo pase. Sin embargo, y a pesar de que muchas industrias y sociedades enteras han tenido que parar, sólo la comunicación ha continuado y está jugando un papel fundamental en estos tiempos.Algo que diferencia a esta pandemia de otras que han ocurrido a lo largo de la historia, es que estamos en constante conocimiento de la situación a nivel local y global gracias a los medios de comunicación y las redes sociales, las cuales están tomando un papel importante por la inmediatez con la que se manejan.
Los consumidores están comprando menos y así se mantendrá hasta el fin del estado de emergencia, pero están consumiendo mucho más contenido. Lo que nos da la oportunidad de crear esfuerzos de comunicación mucho más efectivos, a pesar de que los resultados no se reflejen de inmediato.
En un país con más de 80 millones de usuarios  de internet, según el Estudio de Hábitos de los Usuarios de Internet en México de la Asociación de Internet MX, en donde un gran porcentaje ya se encuentra en casa cumpliendo el aislamiento, las marcas tienen una oportunidad única para conectar con sus audiencias de una forma nunca antes vista, aquí algunas recomendaciones para lograrlo:
  • Ante una época de incertidumbre, nuestra única aliada es la comunicación efectiva. Herramientas como el influencer marketing o las relaciones públicas, son la mejor opción para crear conexiones emocionales que puedan permanecer a lo largo del tiempo, además de alimentarlas y aprovecharlas para generar el mayor beneficio.
  • El manejo de los contenidos debe ser estratégico y responder a las necesidades y vacíos de información que se están generando e incluso llegar al plano emocional, cuidando siempre el no caer en el oportunismo, el sentimentalismo o la tragedia. Es recomendable que todos los mensajes sean en tono positivo y para levantar el ánimo.
  • Es necesario integrar a las redes sociales en la conversación, la comunidad de una marca es su fortaleza y primera línea de comunicación directa. En estos momentos, cuando la mayoría se encuentra en sus casas, y el tiempo libre se está aprovechando de diferentes maneras, hay una oportunidad única para ser creativos en las formas de interactuar. Las relaciones públicas aquí juegan un papel fundamental, ya que, por medio de alianzas con medios e influencers, se puede lograr una amplificación de contenidos que sin duda hará crecer los seguidores y fidelidad de cualquier red social, con acciones tan sencillas y que no implican un gasto de presupuesto significativo como dar un tutorial o una clase de ejercicios en casa.
  • Generar alianzas estratégicas nos va ayudar a todos. Ya sea con medios de comunicación, líderes de opinión o influencers, todos estamos pasando momentos difíciles y si nos ayudamos ahora, en los tiempos buenos podremos colaborar de muchas otras formas.
  • La experiencia de marca debe llevarse al estilo de vida de las personas. Por ejemplo, si no podemos ir a nuestro restaurante favorito, que mejor que este restaurante nos enseñe a preparar el platillo que más nos gusta en casa.
  • Es momento para que las marcas puedan acercarse al rango de influencia en el que siempre han querido estar, y esto lo pueden lograr con buenos contenidos unbranded y una buena gestión estratégica para que micro y hidden influencers lleven la conversación justo a donde es necesaria.
Los momentos de crisis también son de oportunidades. La emergencia por el COVID-19 se llevará viejas prácticas y nos trae una oportunidad para cambiar el rumbo de la comunicación a favor de todos.
Para recibir más información sobre el manejo de comunicación estratégica, influencer marketing y amplificación suscríbete al Newsletter de Band of Insiders en: www.bandofinsiders.com

Câmara propõe à Assembleia Municipal venda de Escola Profissional da Mealhada

Câmara propõe à Assembleia Municipal venda de Escola Profissional ...
A Câmara da Mealhada vai propor à Assembleia Municipal a venda, em hasta pública, da Escola Profissional Vasconcellos Lebre (EPVL), que é detida pelo Município. A decisão foi tomada após a informação, que colheu o Executivo de surpresa, de que a comparticipação da Segurança Social, de 15% do Projeto Educativo, terá que ser anualmente suportada pela Autarquia, o que só em relação a 2019 representa uma despesa de 256 mil euros.
A hasta pública da EPVL está marcada para dia 13 de maio. A decisão de propor à consideração da Assembleia Municipal a venda da EPVL foi tomada, por maioria, na última reunião de Câmara, após o Executivo ter conhecimento de que a manutenção da escola como empresa pública implica o pagamento anual de uma comparticipação que no caso das escolas privadas é suportado pela Segurança Social, tal como sucedia com a EPVL antes do município ter adquirido a totalidade das quotas.
Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, admite que esta foi uma decisão difícil de tomar, mas acredita ser a melhor, quer para a escola, quer para o Município. "Não se trata de fazer alguma coisa contra a escola, mas sim fazer pela defesa da escola, dos seus alunos, professores e funcionários e dos munícipes/ contribuintes. Se, por sermos entidade pública, não temos injusta e inexplicavelmente o apoio de 15% do projeto educativo como acontece nas escolas privadas - o que contraria a informação que nos foi dada quando decidimos adquirir 100% do capital social da EPVL -, das duas uma: ou temos que explicar, todos os anos, aos munícipes, esta despesa de centenas de milhar de euros na EPVL ou vendemos e asseguramos a continuidade da escola, com regras muito bem definidas, como a permanência da sede na Mealhada, a manutenção do nome, com os seus ativos principais – o imóvel, os alunos e os professores – e apenas com a mudança da entidade proprietária, que terá que ter experiência e provas dadas no ensino profissional", refere o autarca.
As normas para o procedimento da hasta pública, marcada para 13 de maio, estabelecem diversos aspetos, como o valor base de licitação de 490.500,00€, correspondente a 100% do capital social, a permanência da sede no atual edifício e a subscrição do contrato de arrendamento de 30.600 euros/ano de valor de renda.
"A venda não é um mau negócio, nem negócio ruinoso uma vez que só em rendas a CMM já encaixou mais de um milhão de euros. E caso venha agora a vender o capital social, tal negócio representará um encaixe, nos cofres do Município, de pelo menos meio milhão de euros, que serão investidos, por exemplo, nas obras de recuperação da EB2 da Mealhada", sublinha Rui Marqueiro, explicando que as dificuldades apresentadas pelo modelo de gestão do Programa Operacional Capital Humano (POCH) são de tal ordem para as escolas profissionais públicas que das 77 escolas profissionais inicialmente criadas pelos municípios apenas subsistem sete. "Eu estive na fundação da EPVL e que ninguém pense que não gosto da escola, porque ela é, de certa forma, minha filha… Mas o país tem leis. E vivemos num tempo de incerteza para as finanças municipais, agravado pelos avultados investimentos que estamos a fazer para proteger a população da COVID-19. E, portanto, vejo esta decisão de propor a venda da EPVL à consideração da Assembleia Municipal como uma boa decisão de finanças públicas. Aliás, qualquer pessoa de bem e de bom senso concordará que ninguém investe pelo menos cerca de meio milhão de euros numa escola para fechar as suas portas ou para desbaratar o maior património, que, a par dos alunos, é o seu quadro de pessoal", sublinha Rui Marqueiro, acrescentando que o processo de hasta pública, ao qual todos podem livremente concorrer, foi o que considerou mais transparente para a concretização do negócio.
"Se tivermos interessados na hasta pública – como acredito que vamos ter - , a Assembleia Municipal terá acesso a todo o processo e pode inclusive apresentar condições complementares. Mas terá de decidir se a entidade proprietária da escola – com a continuidade da sua atividade regular assegurada -  é um elemento mais importante do que o custo de, pelo menos, um quarto de milhão de euros anual que poderiam ser investidos noutras áreas, para benefício dos munícipes", remata Rui Marqueiro.

AR aprova diplomas de PSD, Verdes e PAN para alargar apoios a sócios-gerentes

Covid-19: AR aprova diplomas de PSD, Verdes e PAN para alargar ...
O parlamento aprovou hoje, na generalidade, diplomas do PSD, Verdes e PAN para alargar os apoios previstos no âmbito do 'lay-off' a sócios-gerentes de micro e pequenas empresas, no mesmo dia em que o Governo aprovou legislação nesta área.
Também um projeto-lei do BE com medidas de apoio às micro e pequenas empresas baixou sem votação à comissão, a pedido do partido, e foram rejeitadas iniciativas sobre a mesma temática do CDS-PP e da Iniciativa Liberal.
O projeto-lei do PSD, que pretende garantir o "apoio social extraordinário aos gerentes das empresas", contou com votos contra do PS, abstenção do PCP, e votos favoráveis das restantes bancadas.
Em concreto, os sociais-democratas estabelecem que as medidas excecionais do regime de 'lay-off' se aplicam também, "com as necessárias adaptações, aos gerentes das micro e pequenas empresas, tenham ou não participação no capital da empresa, bem como aos membros de órgãos estatutários de fundações, associações ou cooperativas com funções equivalentes àqueles, que estejam exclusivamente abrangidos, nessa qualidade, pelos regimes de segurança social".
O diploma do Partido Ecologista "Os Verdes" pretende também alargar os apoios aos sócios-gerentes com trabalhadores a cargo, e em empresas com uma faturação anual até 250 mil euros, tendo contado com votos contra do PS e abstenção da Iniciativa Liberal.
A iniciativa do PAN só teve votos contra do PS e abstenção do PCP e quer igualmente o reforço da proteção dos sócios-gerentes das micro, pequenas e médias empresas, propondo ainda que estes possam optar entre os benefícios do 'lay-off' simplificado ou os apoios extraordinários para os trabalhadores independentes.
Já o projeto de lei do BE defende um pacote mais vasto de medidas de emergência para as micro e pequenas empresas, entre as quais a extensão aos sócios-gerentes do apoio extraordinário que é dado aos membros de órgãos estatutários com carreiras contributivas.
A iniciativa bloquista, que também será discutida na especialidade em comissão, inclui ainda medidas sobre o pagamento de salários de maio e junho, o alargamento do acesso às linhas de crédito e às moratórias bancárias e apoios para a baixa do preço da energia elétrica.
Os diplomas de CDS-PP e Iniciativa Liberal, rejeitados, pretendiam igualmente o o reforço da proteção social aos gerentes das empresas comerciais (sem limites de faturação), pedindo que os gestores nestas condições fossem equiparados a trabalhadores, assim como que fosse criado um incentivo financeiro para a retoma da atividade.
Em 06 de abril, o Governo já tinha alargado os apoios previstos no regime de 'lay-off' simplificado - criado no âmbito das medidas de combate aos efeitos da pandemia de covid-19 - aos sócios-gerentes, mas apenas aos que não tinham trabalhadores por conta de outrem e tivessem uma faturação no ano anterior inferior a 60.000 euros.
No entanto, na quarta-feira, horas antes de o parlamento debater as seis iniciativas sobre o tema, o primeiro-ministro anunciou a intenção do Governo de alargar a medida.
Hoje, o Conselho de Ministros aprovou o alargamento dos apoios relacionados com a covid-19 a sócios-gerentes com trabalhadores a cargo e aos trabalhadores independentes sem descontos, bem como a redução do prazo de garantia do subsídio social de desemprego.
De acordo com o Governo, o diploma procede ao "alargamento das medidas de apoio extraordinário aos membros de órgãos estatutários de pessoas coletivas com funções de direção quando estas tenham trabalhadores ao seu serviço, e aos trabalhadores independentes não abrangidos, seja por não terem obrigação contributiva, seja por não preencherem as demais condições de acesso ao apoio extraordinário".
No debate quinzenal no parlamento, o primeiro-ministro, António Costa, esclareceu que a medida de apoio aos sócios-gerentes é aplicável a partir de hoje, por um mês, e "renovável até seis meses".
Lusa

Benfica vai “atravessar dificuldades”, mas cumprirá “com toda a gente”

A BOLA - Benfica vai “atravessar dificuldades”, mas cumprirá “com ...
O presidente do Benfica reconheceu hoje que o clube vai "atravessar dificuldades" devido à pandemia de covid-19, mas isso não impedirá o campeão português de futebol de "cumprir com toda a gente, seja dentro de casa, seja fora".
"Há um campeonato que o Benfica não pode perder, que é o da credibilidade, por isso, o Benfica, em todas as situações, terá de responder 'presente', assumir os seus compromissos sempre. Irei fazer tudo para o Benfica continuar a cumprir com toda a gente, seja dentro de casa, seja fora", afirmou Luís Filipe Vieira, em declarações à Benfica TV.
O presidente do Benfica considerou que a superação dos constrangimentos provocados pela pandemia constitui o "trabalho mais difícil" que terá de enfrentar, pedindo união e advertindo que o clube lisboeta "não pode voltar ao passado".
"Esse é o ponto mais importante para todos nós neste momento: sermos solidários, compreendermos as decisões que, nesta altura, quem lidera o Benfica terá de tomar e, mais do que isso, estarmos todos à volta do Benfica e sentirmos este clube", assinalou.
Apesar das dificuldades que prevê para o Benfica e para o futebol português, Luís Filipe Vieira deixou uma "mensagem de otimismo" aos adeptos e simpatizantes, lembrando que o clube já viveu "períodos muito difíceis" e conseguiu ultrapassá-los.
"É dentro desse espírito que estamos todos, sabendo que, dentro das dificuldades, a nossa obrigação é ganhar. (...) Os benfiquistas têm de entender que vamos atravessar dificuldades, mas isso não nos inibe de querer ganhar e ganhar", advertiu.
Lusa

O tempo não pode ser parado; a vida é uma tarefa a ser feita, que trazemos para casa

Te falta tempo para organizar seu tempo?
Quando olhamos, já são 18 horas.
Quando olhamos, já é sexta-feira.
Quando olhamos, já terminou o mês.
Quando olhamos, já terminou um ano.
Quando olhamos, já passaram 50 ou 60 anos.
Quando olhamos, damo-nos conta de ter perdido um amigo.
 
Não pare, por falta de tempo, de fazer alguma coisa que lhe dê prazer; não pare de ter alguém ao seu lado ou de ter prazer na solidão.

Porque os seus filhos subitamente não serão mais seus, deverá fazer alguma coisa com o tempo que sobrar... (muitos meses, alguns anos).

Tente eliminar o “depois” da sua linguagem...

Depois ligo...
Depois faço...
Depois falo...
Depois mudo...
Penso nisso depois...

Deixamos tudo para depois, como se depois fosse melhor, porque não
entendemos que:

Depois, o café arrefece...
Depois, a prioridade muda...
Depois, o encanto perde-se...
Depois, o cedo transforma-se em tarde...
Depois, a melancolia passa...
Depois, as coisas mudam...
Depois, os filhos crescem...
Depois, a gente envelhece...
Depois, as promessas são esquecidas...
Depois, o dia fica noite...
Depois, a vida acaba...

Não deixe nada para depois!

Na espera do "depois" podem perder-se os melhores momentos, as melhores experiências, os melhores amigos, os melhores amores ...

Lembre-se que depois pode ser tarde.

O dia é hoje, não estamos mais em idade de procrastinar.

Talvez tenha tempo de ler e partilhar esta mensagem ou... deixar para ”depois”.
 

Passe aos seus amigos. Não depois... Agora.

Um grande abraço  para todos
Diamantino Mendes
*Enviado por Alves Ribeiro

Costa diz que não há problema com comunidade cigana e que Ventura “foi de trivela”

COVID-19: Costa diz que não há problema com comunidade cigana e ...
O primeiro-ministro salientou hoje que "não há nenhum problema" com a comunidade cigana e criticou o deputado André Ventura (Chega), que "foi de trivela" e levou "um baile do Quaresma", em referência à resposta do jogador.
Durante o debate quinzenal que decorreu na Assembleia da República, em Lisboa, o deputado único do Chega questionou António Costa se "concorda ou não que há um problema com a comunidade cigana em Portugal", questionado também o que pensa fazer "com o reiterado incumprimento" às normas de confinamento por causa da pandemia da covid-19.
"Não, não há um problema com a comunidade cigana em Portugal. Agora o senhor deputado é que tem um problema, é que já foi de trivela", respondeu o primeiro-ministro, numa referência à resposta do jogador de futebol Ricardo Quaresma, cuja trivela (jogar a bola com a parte de fora do pé) é a sua 'imagem de marca'.
António Costa concretizou que existem sim problemas "com pessoas que cumprem ou não cumprem as normas sanitárias".
"E a resposta que temos que ter com qualquer dessas pessoas, qualquer que seja a sua etnia, qualquer que seja o seu local de vida, qualquer que seja a sua origem, qualquer que seja a sua religião, qualquer que seja a sua raça, é muito simples, a lei é para cumprir e deve ser aplicada a todos por igual", salientou.
Depois de André Ventura ter insistido no assunto e ter acusado o chefe de Governo de fazer uma piada, o primeiro-ministro apontou que "não disse uma graça, mas disse mesmo aquilo que é verdade".
"O senhor deputado resolveu criar um caso de uma parte importante dos portugueses, que é a comunidade cigana, como se eles fossem estrangeiros e não sabendo que há séculos que eles são tão portugueses como qualquer um de nós", assinalou, considerando que aquilo que deputado do Chega "teve foi uma resposta à altura de um grande campeão nacional e de um grande jogador da nossa seleção".
E Costa não ficou por aqui: "é ter muito mau perder quando, depois de levar um baile do Quaresma, a única resposta que teve para dar foi dizer que, sendo jogador da seleção nacional, só tinha obrigação de estar calado", contrapondo que "o direito à palavra e o direito à opinião é uma liberdade de todos".
Em comunicado divulgado no domingo, Ventura anunciou que, na sequência dos "episódios de violência e confrontação na Praia de Leirosa, Figueira da Foz", provocados alegadamente por um grupo de pessoas ciganas, apresentará "ao parlamento, já no decurso desta semana, um plano específico de abordagem e confinamento para as comunidades ciganas, face à pandemia de covid-19".
Na nota, o deputado defendia que "o cumprimento da lei não pode ser reservado apenas para alguns, que nenhuma minoria, étnica ou racial, pode considerar-se acima da lei, e que a força pública não pode recear intervir ou agir com o eterno pretexto do racismo e da xenofobia".
Já na segunda-feira, André Ventura endereçou três cartas aos líderes do PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal nas quais pedia o apoio destes partidos "na redação de obrigações legais" que "consigam, de uma vez por todas, fazer cumprir as leis de forma igual a todos os cidadãos".
Através de uma publicação na sua conta oficial da rede social Facebook o futebolista Ricardo Quaresma critica que "o populismo racista do André Ventura apenas serve para virar homens contra homens em nome de uma ambição pelo poder, que a história já provou ser um caminho de perdição para a humanidade".
"Eu sou cigano, cigano como todos os outros ciganos e sou português como todos os outros portugueses, e não sou nem mais nem menos por isso", acrescenta o jogador, em declarações que André Ventura entretanto lamentou.
Este tema foi levantado durante o debate quinzenal pela coordenadora do BE, Catarina Martins, que disse a Ventura que "as ideias racistas" como o confinamento de ciganos "hão de ir parar ao caixote de lixo de onde nunca deviam ter saído".
Começando a sua intervenção por responder à bloquista, o líder demissionário do Chega disse que "se o caixote do lixo da história mandar o Chega para lá, se olhar para as sondagens de hoje e de ontem mais rápido a sua bancada vai toda para o caixote do lixo do que o Chega alguma vez irá para lá".
Lusa

Mais de 150 mil mortes na Europa por causa da pandemia

Visão | Covid-19: Pandemia matou mais de 150.000 na Europa
Cerca de três quartos dos óbitos ocorreram em quatro países: Reino Unido, Itália, Espanha e França.
A pandemia causada pelo novo coronavírus matou mais de 150.000 pessoas na Europa, das quais três quartos no Reino Unido, Itália, Espanha e França, segundo um balanço feito esta quinta-feira de manhã pela AFP a partir de fontes oficiais.
Com um total de 150.138 mortes (em 1.640.799 casos), a Europa é o continente mais atingido pela pandemia de Covid-19, que matou 263.573 pessoas no mundo.
O Reino Unido (30.076) e Itália (29.684) são os países europeus mais atingidos, seguidos de Espanha (26.070) e de França (25.809).
Portugal contabiliza 1.105 mortos associados à Covid-19 em 26.715 casos confirmados de infeção, segundo o mais recente boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Portugal entrou no domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de Março.
Lusa

Marca Proença-a-Nova Origem com promoções até 60 por cento

A Marca Proença-a-Nova Origem lançou uma nova campanha promocional na loja online num conjunto selecionado de produtos com descontos até 60%, com encomendas disponíveis na página www.proencanovaorigem.pt, estando indicado em cada produto a forma como se pode proceder ao seu levantamento. Na loja online é onde encontra diversos artigos com o sabor de Proença-a-Nova, com as encomendas a serem enviadas via CTT, existindo ainda a possibilidade de as levantar gratuitamente no Posto de Turismo que, devido à atual situação pandémica tem horário reduzido (das 10h às 12h e das 14h às 17h), na receção do Centro Ciência Viva da Floresta e na loja "O Sítio Certo - Proença-a-Nova" que reabriu esta terça-feira, 5 de maio, no Mercado Municipal de Benfica, em Lisboa, também com horário reduzido – das 10h às 14h de terça-feira a sábado. Na loja de Lisboa às quintas-feiras há bolo finto e filhós e, mediante encomenda prévia, pão e tigelada. Tendo em conta a atual situação pandémica, devem ser seguidas todas as recomendações de segurança em vigor na loja e no Mercado Municipal de Benfica (que disponibiliza entregas gratuitas). 

A mais recente campanha promocional da marca Proença-a-Nova Origem reforça o apelo às compras online, em linha com a atual situação pandémica. Com o slogan “Fique em casa. Nós levamos até si!”, os produtos tradicionais como pão, bolos, vinho, azeite, enchidos, compotas, mel, licores, queijos e artesanato, entre outros, estão acessíveis a toda a gente, especialmente aos consumidores que moram nos grandes centros urbanos e que estão condicionados de se deslocarem neste período.

Proença-a-Nova | Cortiçada Art Fest tem como foco a interioridade


O “Cortiçada Art Fest - Festival de Experiências Artísticas na Paisagem”, uma iniciativa dos municípios de Oleiros, Proença-a-Nova e Sertã, produzido em colaboração com o escritório de arquitetura MAG - Marques de Aguiar, quer promover a interioridade, combater o despovoamento e dar uma nova vida a estes concelhos afetados de modo significativo pelos fogos florestais. Financiado pela DGARTES no âmbito do “Programa de Apoio em Parceria - Revitalização do Pinhal Interior - Programa de Desenvolvimento Cultural do Território”, o projeto contará com a instalação de três obras artísticas na paisagem e um conjunto de eventos que envolvem artistas e população local, com uma dinâmica única que promoverá a integração e a coesão social, atraindo as atenções a nível nacional e, em simultâneo, promovendo a transformação da paisagem. Devido à pandemia da COVID-19, a agenda foi reformulada e adaptada às novas circunstâncias, de modo a não parar o desenvolvimento desta iniciativa. 

As três obras na paisagem vão nascer em cada um dos municípios, Oleiros, Proença-a-Nova e Sertã, explorando cada uma delas lugares de exceção na paisagem. Além destas obras de arte, o projeto inclui o Cortiçada Week, uma semana de oficinas de arte na paisagem direcionada para estudantes dinamizada através de um Concurso Internacional de construção em madeira queimada. 

O Cortiçada Weekend, um fim-de-semana de concertos e oficinas de arte na paisagem, dinamizadas com associações e população local, foi adaptado para acontecer dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto em direto dos três municípios, contornando o isolamento social a que todos estamos obrigados à data devido à pandemia. 

A exposição “Terras do Fogo”, que terá candidaturas abertas aos artistas plásticos do distrito de Castelo Branco, através da plataforma “Cortiçada Art Fest”, pretende ser uma mostra em espaço urbano de diversas interpretações do tema por quem vive, reflete e comunica esta problemática através da produção artística. 

"Só com escala nos afirmamos. Dar dimensão ao nosso território e acrescentar-lhe alma e valor pode traduzir-se numa "floresta de oportunidades". Sendo esta uma região ameaçada pelos incêndios florestais e com um património valioso que urge revitalizar, em boa hora a DGARTES lançou esta medida que vem ao encontro a uma das prioridades do executivo camarário oleirense: a promoção das artes e da cultura de uma forma inclusiva e transversal", refere Paulo Urbano, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Oleiros. 

“Decorrente do Aviso da DGARTES e do desafio lançado pela Diretora Regional da Cultura aos Municípios, entendeu-se que através da intervenção na paisagem, - ela que sofre de inação da gestão florestal e consequentes ciclos de fogos - e da expressão artística se quer deixar um apelo, ao mesmo tempo nova visão, motivando a atratividade e em parceria com os artistas mostrar locais de inconfundível beleza”, salienta João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. 

“Trata-se de uma iniciativa absolutamente louvável e que olha o nosso território de uma forma original. Os eventos diferenciadores são decisivos para a afirmação destes concelhos e por isso o Município da Sertã não podia deixar de se associar ao Cortiçada Art Fest. Estamos certos de que poderemos retirar muitos dividendos desta iniciativa e afirmar esta região como um importante polo cultural no contexto do país”, sublinhou José Farinha Nunes, presidente da Câmara Municipal da Sertã. 

«Não sabemos ainda as datas em que vamos poder avançar com alguns dos eventos, dadas as circunstâncias que atravessamos, mas o Cortiçada Art Fest está a criar as condições para manter a instalação das obras na paisagem, e com um conjunto de iniciativas online, como os vídeos que fizemos com as conversas com pessoas da terra, conversas e histórias de solidariedade, de encontro, de saudade de um outro interior, um conjunto de debates (a transmitir online) sobre um futuro melhor na interioridade, dando voz a artistas, arquitetos, chefs, ilustradores, paisagistas, amantes da natureza e apaixonados das Beiras, as “Conversas da Cortiçada, À janela da Paisagem!”», sublinha Marta Aguiar, membro do MAG e da equipa dinamizadora do projeto. «A atual conjuntura que atravessamos, com a pandemia da COVID-19, faz-nos pensar neste projeto com mais força, porque, embora saibamos que trabalhamos condicionados pela quarentena e pelo isolamento social, estamos a trabalhar para dar a uma região uma nova dinâmica que possa trazer nova vida à paisagem e a estes concelhos tão afetados pelos incêndios e pelo abandono da população», refere. 

Pode acompanhar todas as novidades do projeto em https://www.corticadaartfest.pt/ e em www.facebook.com/corticadaartfest.

CANTANHEDE | EXPOFACIC regressa em 2021


O Governo determinou, em Conselho de Ministros de hoje, dia 7 de maio, a proibição de grandes festivais e festas ao ar livre até 30 de setembro, uma proibição que impede também, em termos legais, a realização da EXPOFACIC.
A Comissão Executiva da EXPOFACIC, que reuniu por vídeo conferência no dia 4 de maio, antecipou esta decisão do Governo, uma vez que já tinha ouvido a Comissão de Honra do certame, que é constituída por representantes de todos os partidos com assento na Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia, Turismo do Centro, ADELO, AEC, Bombeiros e GNR, bem como todos os anteriores presidentes da autarquia e o atual presidente da Assembleia Municipal. A decisão foi ratificada, por unanimidade, em reunião de Câmara do dia 5 de maio.
Nesta atual situação de pandemia, esta decisão tem como base a preservação da saúde publica”, disse Helena Teodósio. A autarca adiantou que a edição de 2020 seria a trigésima do certame, ficando então para 2021, mas prometeu que a Câmara Municipal está a preparar “algo para assinalar a data do 25 de julho”.
As opiniões dos restantes membros executivos foram unânimes e aplaudiram a coragem da Comissão Executiva, elogiando o facto de a saúde pública ser a principal preocupação da organização.
Na reunião de Câmara, marcou presença Idalécio Oliveira, presidente do Conselho de Administração da Inova – EM, que classificou a decisão de adiamento como “difícil, mas ponderada, porque há timings que temos de saber respeitar”.
O responsável da Inova considerou ainda que “estava muito trabalho feito, mas agora já estamos a pensar na edição de 2021”.
A Comissão Executiva que organiza a EXPOFACIC prometeu um certame em grande para 2021. A feira, recorde-se, foi considerada, em 2019, como a melhor Festa Ibérica pelo Iberian Festival Awards e recebeu ainda o Prémio 5 Estrelas Regiões.


Apoios ao abrigo do RAAD: Câmara aprova apoios de 115 mil euros para associações desportivas


O executivo da Câmara Municipal de Cantanhede deliberou, na sua reunião de 5 de maio, um apoio de 115 mil euros a 30 instituições, ao abrigo do Regulamento de Apoio às Associações Desportivas (RAAD), que foi aprovado, por unanimidade em reunião de Câmara e na Assembleia Municipal, após consulta e reuniões com todas as instituições de desporto do concelho.
Para a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede “o apoio ao movimento associativo é na prática uma forma de a autarquia reconhecer a função social do desporto e representa a assunção das suas competências e responsabilidades em matéria de promoção da prática desportiva”.
Helena Teodósio considera que “apoiar financeiramente as associações faz todo o sentido, ainda para mais tendo em conta a situação de crise que estamos a viver e que prejudicou a atividade física de todos os clubes”.
Após a aprovação em reunião de Câmara, vão ser feitas, de imediato, transferências para todas as associações, num total de 76.722,75 euros (65%), sendo os restantes 35% pagos em setembro, perfazendo mais 38.277,25 euros, o que dá o total de 115 mil euros em apoios às associações desportivas. Quem recebe apoios inferiores a mil euros, recebe já a totalidade do mesmo.

As associações apoiadas são as seguintes:
- União Desportiva da Tocha: 8.544,98€
- Academia CantanhedeGym: 6.307,96€
- Clube União Vilanovense: 4.877,98€
- Urva Bike Team: 1.262,08€
- Clube Escola de Ténis de Cantanhede: 4.019,83€
- CF “Os Marialvas”: 12.327,17€
- Centro Cultural e Recreativo da Pena: 502,89€
- União Recreativa de Cadima: 5.280,29€
- Febres Sport Club: 5.029,66€
- Associação Voleibol Gândara Mar: 1.943,40€
- Associação Jov. Ec. Desp. Cult. Tocha: 872,75€
- Centro Cultural e Recreativo São Caetano: 635,10€
- Clube Desportivo da Camarneira: 320,39€
- Associação de Bodyboard dos P. Tocha: 953,86€
- Ançã Futebol Clube: 6.092,20€
- Atletismo Clube da Tocha: 1.962,06€
- Centro Equestre de São Caetano: 1.427,54€
- Grupo Desportivo de Sepins: 4.824,45€
- Girasol: 6.887,89€
- Grupo de Pescadores de Sepins: 1.795,78€
- Prodesco-ADC: 2.965,40€
- Centro S. de R. e C. da Sanguinheira: 716,21€
- ASSSCC: 16.132,86€
- Sporting Clube Povoense: 10.811,21€
- Clube de Golfe de Cantanhede: 4.438,36€
- Associação R. e C. 1º de Maio da Tocha: 363,57€
- AVANÇA (Associação Prom. Des. M. R. Ançã): 1.283,98€
- Prodema: 1.148,52€
- Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Pocariça: 644,83€
- UCDAS (União Cultural, Desportiva A. Social): 627,80€

Aglomerado de pessoas no mercado de Chaves obrigou a ação da PSP

Aglomerado de pessoas no mercado de Chaves obrigou a ação da PSP ...
O Mercado Municipal de Chaves teve hoje uma “grande aglomeração de pessoas” antes da sua abertura obrigando à intervenção da PSP, situação que levou à tomada de medidas por parte da câmara local, adiantou à Lusa fonte policial.
“Antes da abertura do mercado havia uma grande aglomeração de pessoas à entrada e deslocámo-nos lá para que fossem cumpridas as regras de distanciamento recomendadas”, explicou o comandante da PSP de Chaves, Luís Alves.
A feira semanal naquela cidade do distrito de Vila Real, que se realiza habitualmente às quartas-feiras, está suspensa desde 11 de março devido à pandemia de covid-19, mas hoje, na primeira quarta-feira em fase de desconfinamento, cerca de uma centena de pessoas encontrava-se à porta do espaço antes da abertura, prevista para as 09:00.
O espaço dedicado aos produtores agrícolas do concelho está aberto de segunda a sexta-feira, entre as 09:00 e as 13:00, desde o dia 14 de abril para a venda de produtos diretamente à população.
Luís Alves lembrou ainda que, embora o espaço no mercado municipal esteja aberto todos os dias, a população do concelho tem “um hábito já enraizado” de se deslocar à cidade às quartas-feiras.
O responsável explicou que a PSP de Chaves teve “uma ação de sensibilização” junto das pessoas para que fossem cumpridas as regras de distanciamento que “não estavam a ser respeitadas”.
E acrescentou que “não foi necessário autuar nenhum cidadão”.

O comandante da PSP de Chaves garantiu ainda que quer a força policial, quer a Câmara Municipal estão já “a tomar medidas” para evitar que situações semelhantes se repitam.
“Uma delas passa por antecipar o horário de abertura do mercado para não haver uma concentração tão grande de pessoas”, referiu.
A vereadora para a área social da Câmara de Chaves, Paula Chaves, explicou à Lusa que também na semana passada aconteceu uma situação semelhante, com “a presença de muitas pessoas sem que fossem obedecidas as regras de distanciamento”.
“Vamos tomar medidas e já amanhã [quinta-feira] vamos realizar uma reunião com o delegado de saúde local e a PSP para, em conjunto, encontrar uma forma de fazer cumprir as regras”, vincou.
Uma das medidas já acertadas é a abertura do espaço a partir das 07:30 às quartas-feiras, quando há maior número de produtores e de população, disse ainda, explicando que nos restantes dias da semana as regras “estão a ser cumpridas com naturalidade”.
Paula Chaves destacou que a iniciativa de abrir um espaço no mercado pretende apoiar os produtores locais a escoarem a sua produção.
“Aos produtores que têm mais dificuldade no escoamento a autarquia adquire esses produtos e oferta às instituições que estão na linha da frente devido à pandemia”, acrescentou.
Lusa