sábado, 10 de novembro de 2018
Movimento abortista vinga derrota com profanações
A recusa do aborto na Argentina gerou uma onda de vinganças. Três igrejas de Buenos Aires foram emporcalhadas com pichações e cartazes a favor do aborto.
Na paróquia de Santa Maria de Betânia, imagens de Nossa Senhora de Lourdes e de Santa Bernadete foram profanadas. Um cartaz afirmava: “A única Igreja que ilumina é a que pega fogo”. No Santuário de Jesus Sacramentado, um cartaz exigia o fim da união da Igreja com o Estado.
Uma ignota Coalizão Argentina pelo Estado Laicoconvocou voluntários para apostatarem da Igreja; explora os escândalos de alguns clérigos para exigir o banimento dos sinais católicos de locais públicos; pede impostos às paróquias e um novo projeto de matança de inocentes.
Recebeu apoio de Mães da Praça de Maio, ativistas da esquerda ligadas ao falecido Fidel Castro, e hoje amparadas pela “mudança de paradigma” do Papa Francisco.
Fonte: ABIM
Requalificação de campo de jogos e zona verde na Pedrulheira vence OP 2018
A proposta 4 relativa à requalificação do Campo de Jogos e Zona Verde, no lugar da Pedrulheira, na Marinha Grande, apresentada por Ana Marta Duarte, foi a vencedora do Orçamento Participativo 2018, promovido pela Câmara Municipal da Marinha Grande.
Os resultados foram divulgados na noite desta sexta-feira, 9 de novembro, pelas técnicas do OP, na presença da presidente da Câmara, Cidália Ferreira, que destacou a importância desta iniciativa “para apelar e incentivar a uma postura mais participativa da população no processo de desenvolvimento do seu concelho”.
Cidália Ferreira parabenizou a vencedora, bem como os restantes concorrentes, pela iniciativa de “apresentarem um projeto que visa melhorar locais públicos de usufruto de toda a população”.
A proposta vencedora do OP 2018, que obteve 104 votos, prevê a requalificação do gradeamento e portões que envolve o campo de jogos, situado na Rua dos Sapateiros, de modo a proteger e dignificar o espaço; instalação de uma sub-camada de amortecimento e aplicação de piso adequado no campo de jogos assim como marcações para desportos coletivos; conceção de Parque Verde equipado com Aparelhos de Fitness e circuitos de manutenção com o objetivo de promover a prática regular de exercício físico ao ar livre; instalação de bebedouro de água.
As restantes propostas obtiveram a seguinte votação:
75 votos | Proposta 3
DOG PARK - PARQUE CANINO - FREGUESIA DE MARINHA GRANDE
Proponente: Tânia Felício
71 votos | Proposta 2
PARQUE INFANTIL NA LOCALIDADE DA COMEIRA - FREGUESIA DE MARINHA GRANDE
Proponente: Orlando Cardona
16 votos | Proposta 1
PARQUE INFANTIL EM CASAL GALEGO - FREGUESIA DE MARINHA GRANDE
Proponente: Diana Gomes
O Orçamento Participativo é um processo em que a população pode contribuir, através das suas propostas de investimento, para o desenvolvimento do território.
Para o efeito são colocados à disposição 100.000 euros que serão usados para concretização do projeto mais votado.
AMÉRICA DO SUL | Nove mortos e 11 feridos em deslizamento de terra no Rio de Janeiro
Pelo menos nove pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas hoje na sequência de um deslizamento de terra em Niterói, no Estado brasileiro do Rio de Janeiro, informaram as autoridades locais.
Segundo os bombeiros daquele Estado, além das nove mortes confirmadas, 11 pessoas foram retiradas dos escombros com vida, sendo que ainda existem desaparecidos no Morro da Boa Esperança, em Niterói.
AS vítimas resgatadas, entre elas um bebé, um homem de 33 anos e duas crianças, deram entrada em hospitais da região e apresentavam vários ferimentos, de acordo com o comandante dos bombeiros do Rio de Janeiro, Roberto Robadey, numa entrevista em direto à cadeia de televisão brasileira Globo News, citada pela Efe.
Entre os mortos está uma criança, duas idosas, um homem de 37 anos e uma mulher.
Cerca de 200 profissionais, entre os quais elementos da proteção civil, bombeiros e assistentes sociais, estão no local e os trabalhos de resgate deverão continuar, pelo menos, nas próximas 48 horas.
O Estado do Rio de Janeiro, em especial a cidade de Niterói, tem sido fustigado nos últimos dias por fortes chuvadas e estava em estado de alerta, salientou Robadey.
“Algumas pessoas estão desaparecidas e estamos a tentar verificar se estavam em casa [à hora do deslizamento de terra] para orientar o trabalho nas próximas horas”, acrescentou.
O responsável não descartou a possibilidade de haver mais pessoas debaixo dos escombros.
Fonte: ptjornal
Actos de vandalismo nas viaturas estacionadas no Largo S. Braz em Aveiro
Há uns dias a esta parte, tem vindo a ser colocadas pedras com alguma dimensão por baixo das viaturas, sempre na parte da frente, junto ao cárter dos motores, como a da primeira imagem.
Estes actos que consideramos de puro vandalismo estão a incomodar os moradores/proprietários das viaturas estacionadas durante a noite no Largo S. Braz.
Aconteceu com a viatura da ADASCA, quando hoje pela manhã ao colocar a mesma em marcha, a pedra roçou entre o cárter e o chão, ficando suspensa, podendo causar um prejuízo considerável.
Simultaneamente, viaturas tem sido riscadas, outras ficam com os espelhos letrais partidos ou pendurados.
Por vezes, viaturas ficam estacionadas durante dias seguidos no respectivo largo, cujos proprietários nem sequer vivem no dito Largo S. Braz ou na Travessa da Barca, como ainda na Rua Homem Cristo, condicionando a passagem dos peões, outras vezes impedindo a saída de viaturas.
Estamos perante uma notória falta de civismo, assim sendo, vai ser entregue ao senhor presidente da União de Juntas de Freguesia da Glória e Vera-Cruz um requerimento/pedido para que seja colocado um sinal de excepção de viaturas apenas para os moradores.
J. Carlos
Hora de Fecho: Em direto/ BE: "Não faz sentido casar com o Eurogrupo"
Catarina Martins já discursou: “Ainda bem que houve força à esquerda para contrariar o PS”, disse em jeito de balanço. E anunciou Marisa Matias como candidata do BE às europeias.
Nem PSD/CDS, nem PS absoluto e nem pensar no voto útil. O discurso político do BE foi definido no arranque da Convenção por Catarina Martins que também anunciou a candidata do partido às europeias.
"Arrumou o assunto Robles. Fez isso com frieza, alguma crueldade para Ricardo Robles, mas com eficácia". "Foi dura com o PS". A análise de Miguel Pinheiro e Pedro Benevides ao discurso da líder do BE.
Declarou o fim do voto útil com um "paz à sua alma". Assumiu o erro e tirou lições do escândalo de Ricardo Robles. E anunciou que a "amiga" Marisa Matias será a cabeça-de-lista ao Parlamento Europeu.
Uma pessoa aderiu este ano ao desafio viral Momo. É o primeiro caso do jogo registado em Portugal, depois do Baleia Azul. Lá fora, vários casos terminaram em suicídio por enforcamento.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil alertou para a possibilidade de cheias rápidas em meio urbano e de inundações devido ao agravamento das condições meteorológicas previsto para domingo.
Michelle contou que sofreu um aborto há 20 anos e que recorreu à fertilização "in vitro" para conceber as filhas. A confissão, a propósito do novo livro, está a ser elogiada dentro e fora das redes.
Henry Gunther queria ser sargento e limpar a imagem perante os generais. Atacou os alemães a um minuto do cessar fogo. Morreu no último minuto da I Guerra Mundial. A culpa foi do orgulho. E obsessão.
"O Reino de Ferro. Uma História da Prússia" é recupera a ascenção e a queda de um estado cuja história influenciou toda a Europa. O Observador faz a pré-publicação de um excerto do livro.
Celebrou 75 anos e os últimos 15 foram passados quase em reclusão, com graves problemas de saúde e frustrada com a incompreensão das suas canções. Mas é impossível esquecer o génio de Joni.
Este sábado acontece o primeiro SuperClásico numa final da Libertadores, o que equivale a dizer que é o mais importante Boca Juniors-River Plate de todos os tempos. João Bonifácio explica porquê.
Opinião
Alberto Gonçalves
Já chega que os eleitores brasileiros, americanos, ingleses, italianos ignorem os alertas da esquerda e façam o que lhes apetece. Não há direito que um jornal, para cúmulo português, repita a afronta.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Portugal não pode ser insensível a este drama humanitário: mais do que uma questão religiosa, é um caso de justiça e de respeito pelos mais elementares direitos humanos.
Rui Ramos
O radicalismo explora hoje o chamado “populismo” como um espantalho para eliminar a esquerda moderada. A lógica é esta: se Trump é um Hitler, o seu inimigo tem de ser Estaline.
Luís Campos e Cunha
Salazar não era revolucionário como o fascismo, era conservador. Era mesmo avesso ao progresso industrial, era reacionário, via a felicidade do povo na ruralidade: cada família com a sua junta de bois
José Miguel Pinto dos Santos
Não será que hoje se age, fala e se publicam tweets depressa demais? Se se toma uma decisão irrefletida e danosa, ao menos que haja coragem moral para se retificar o que houver a retificar. Ao menos.
MAGG
Catarina da Eira Ballestero
Bebé de 12 dias morreu com uma infeção do vírus da herpes causada por um beijo. Um pediatra alerta para os perigos deste contacto.
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“A política mudou porque o PS não teve maioria absoluta”, diz Catarina Martins
A coordenadora do BE defendeu hoje que "a política mudou porque o PS não teve maioria absoluta e porque cresceu a força da esquerda", considerando que o primeiro-ministro "reconhece a derrota" do programa que levou a votos em 2015.
"Agora, o primeiro-ministro congratula-se com o aumento do salário mínimo e felicita-se com o descongelamento e aumentos extraordinários das pensões. Ainda bem. Ainda bem que houve força à esquerda para contrariar as medidas do Programa do PS que pretendiam precisamente o contrário", disse Catarina Martins na abertura da XI Convenção Nacional do BE, que decorre em Lisboa.
Para a líder do BE, "a política mudou porque o PS não teve maioria absoluta e porque cresceu a força da esquerda".
"Quando o primeiro-ministro festeja as atualizações automáticas e os aumentos extraordinário das pensões, reconhece a derrota do programa que levou a votos", sustentou.
Lembrar 2015, segundo Catarina Martins, "é aprender a lição" de que "morreu o voto útil, renasceu a possibilidade de o povo impor o respeito".
"Esta Convenção sabe, mas Portugal inteiro também sabe que as medidas de recuperação de pensões e de salários vieram do Bloco e de outras vozes de esquerda e não poderiam ter vindo de outro lado", disse, voltando assim a apontar 'baterias' ao PS.
No dia em que passam precisamente três anos sobre a assinatura dos acordos que viabilizaram o Governo minoritário socialista, a líder bloquista considerou que estes "provaram que a histórica inclinação do Partido Socialista para se entender à direita não resultava de uma indisponibilidade da esquerda".
"Só por essa evidência, estes três anos já teriam mudado a democracia para melhor e para sempre. Aquele voto com medo da direita e que preferia uma solução má a uma solução péssima, esse voto útil morreu. Paz à sua alma", ironizou.
Na opinião de Catarina Martins, "o Governo tem em 2019 desafios colossais", o primeiro dos quais que resulta da opção de o PS se ter juntado à direita na legislação laboral, deixando claro que "é tempo de acabar com essa vergonha e aprovar uma lei que protege os contratos, que impede a precariedade e que qualifica o trabalho".
Acabar com as rendas da energia e cumprir o Serviço Nacional de Saúde são outros dos desafios colossais para a próxima legislatura.
Mas, se Catarina Martins apontou ao PS, também não deixou de fora as duras críticas ao PSD e CDS-PP, porque "lembrar 2015 é também reviver o sufoco institucional provocado pelo poder absoluto".
"Um Governo, uma maioria, um Presidente, esse velho sonho da direita foi o pesadelo do nosso povo", condenou.
Uma "economia destruída, desemprego e emigração em massa, privatizações ruinosas, um sistema financeiro preso por um fio, uma democracia descredibilizada por anos de promessas quebradas" é a descrição que Catarina Martins faz do estado em que estava o país em 2015, no "fim do tempo do governo PSD-CDS".
A líder bloquista também deixou um recado "a quem pensa que o sucesso do Bloco é um mistério": "nós existimos porque somos necessários, porque somos esse povo que luta".
Lusa
Queda de árvore mata condutor em Ourém
Um homem morreu hoje em Ourém (Santarém) depois de a viatura ligeira que conduzia ter sido atingida por uma árvore que caiu devido ao mau tempo, revelou o Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém.
Segundo a mesma fonte, o acidente ocorreu às 12:06, na Estrada Nacional 113. O vento forte e a chuva terão feito tombar a árvore de grandes dimensões, que atingiu o carro, provocando a morte do condutor, que seguia sozinho.
No local do acidente estiveram os bombeiros de Ourém e uma equipa da Viatura de Emergência Médica do Médio Tejo, que confirmaram o óbito.
Lusa
Portugal em aviso amarelo devido a chuva forte
As previsões apontam para chuva forte e agitação marítima. A neve pode surgir nos pontos mais altos da Serra da Estrela.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu este sábado um aviso amarelo para 16 distritos de Portugal continental devido à previsão de chuva forte e agitação marítima no domingo.
De acordo com o IPMA, os distritos de Bragança, Viseu e Évora estão sob aviso amarelo entre as 9h00 e a meia-noite de domingo devido à previsão de períodos de chuva, persistente, por vezes forte.
Nos distritos da Guarda, Setúbal, Castelo Branco e Portalegre, o aviso vigora entre as 6h00 e as 21h00, no distrito de Santarém entre as 3h00 e as 21h00 e em Vila Real entre as 3h00 e as 9h00, adianta o Instituto Português do Mar e da Atmosfera em comunicado.
Os distritos do Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga também estão sob aviso amarelo devido à previsão de forte agitação marítima, entre as 6h15 e as 12h00 de domingo, e de chuva persistente, por vezes forte, entre as 3h00 e 9h00 de domingo.
O aviso amarelo, o terceiro menos grave numa escala de cinco, prevê situações de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
As previsões do IPMA para domingo apontam para céu geralmente muito nublado, com períodos de chuva, sendo persistente e por vezes forte nas regiões norte e centro e alto Alentejo, com queda de neve a partir do fim da tarde nos pontos mais altos da Serra da Estrela e a possibilidade de trovoada na região Sul a partir da tarde.
rr.sapo.pt
Banda UHF celebra 40 anos com dois concertos e a edição de três álbuns em CD
A banda rock UHF, liderada por António Ribeiro, está a celebrar 40 anos, com dois espetáculos, em Lisboa e no Porto, em Dezembro, e a edição, em CD, este mês, de três álbuns até agora apenas disponíveis em vinil.
A 22 de Dezembro, os UHF atuam na Aula Magna da Universidade de Lisboa, e, a 29 de Dezembro, na Casa da Música, no Porto. Nestes dois concertos são convidados Ana Bacalhau, Frankie Chavez e The Legendary Tiger Man.
Antes destes dois espetáculos, no próximo dia 16, os UHF sobem ao palco do Teatro Avenida, em Castelo Branco, sem convidados especiais.
Além de António Manuel Ribeiro (voz e guitarra), constituem atualmente os UHF, António Côrte-Real (guitarra), Ivan Cristiano (bateria), Luís Simões (baixo), Fernando Rodrigues (teclas), "a formação mais consistente e duradoura da banda", disse à agência Lusa António Manuel Ribeiro.
Um dos três CD a editar é "Persona Non Grata", álbum de 1982, com os temas "Voo para a Venezuela", "Um Mau Rapaz" e "Fim da Vida", entre outros, e a faixa bónus "Amigos Até Logo", inicialmente editada no lado B do 'single' "Um Mau Rapaz".
A este junta-se o álbum "Ares e Bares de Fronteira" (1989), cujo CD inclui como faixas bónus "Chris", que saiu originalmente no lado B do 'single' da etiqueta Orfeu (SINP 5), datado de 1983, e ainda "Puseste o Diabo em Mim" e "De Um Homem", temas editados num 'single' Orfeu (SINP 19), de 1984.
O conjunto de três álbuns fica completo com "Ao Vivo em Almada. No Jogo da Noite" (1985), "o primeiro álbum ao vivo do rock português", disse António Manuel Ribeiro. O CD inclui como faixa bónus "Rapaz Caleidoscópio".
Este álbum, que o músico qualificou como "carismático" e "pioneiro", foi gravado no Centro Cultural do Alfeite, base naval em Almada, onde a banda ensaiava.
Sobre a edição dos três CD, António Manuel Ribeiro afirmou à Lusa que foi a sua primeira celebração do 40.º aniversário da banda, e que se sentiu "mais emocionado do que se tivesse colocado cá fora um álbum de originais".
Estes três álbuns em vinil foram editados pela discográfica Rádio Triunfo/Orfeu que, "entretanto, desapareceu". "Ninguém sabe onde está a editora, não há comunicação, não saem discos novos, e não há nada".
Os Long Play (LP), agora editados em CD, têm mais de 30 anos, tendo António Manuel Ribeiro decidido avançar para uma edição em CD, depois de ter feito uma leitura do contrato que assinou com a discográfica Rádio Triunfo, que mais tarde adquiriu a Orfeu.
"Decidi fazer uma edição, salvaguardando os direitos [autorais e conexos] de quem os apresentar, porque no fundo fiz um contrato com a Rádio Triunfo, que hoje não sei quem é o seu detentor, e se é que hoje existe alguém, legalmente, seu detentor", disse o músico que realçou o "prejuízo enorme" que representou esta "ausência" dos álbuns no mercado.
A discográfica Rádio Triunfo e a etiqueta Orfeu, cujo espólio inclui nomes como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Sérgio Godinho, entre outros, foram adquiridas em 1979, pela Movieplay Portuguesa.
Os UHF começaram a editar na Rádio Triunfo/Orfeu a partir de 1982, altura em que deixaram a Valentim de Carvalho, e que Ribeiro qualificou como "o verão do 'PREC' dos UHF".
Referindo-se à edição dos três CD, a partir de discos originalmente editados pela Rádio Triunfo/Orfeu, António Manuel Ribeiro afirmou: "Neste momento estamos a fazer história".
"Este é um caso de lesa património cultural e lesa capacidade do artista e do autor, em poder realizar a sua obra e vendê-la. Não tem justificação, e tentei tudo. Tentei tudo, licenciar, comprar a obra, até que, em 2011, mandei uma carta registada e ninguém me respondeu, portanto acabou".
"Eu assumo tudo, não são os UHF, sou eu, salvaguardando os direitos de autor, dos artistas. E quem aparecer como legal detentor do contrato [assinado entre os UHF e a discográfica] vai ter de negociar comigo, pois neste momento deve-me dinheiro", desafiou.
Referindo-se à efeméride, e a projetar o novo álbum de originais dos UHF, António Manuel Ribeiro, em entrevista à agência Lusa qualificou o percurso artístico como "uma vida de entrega, uma causa uma forma de vida".
"Quando começámos não havia nenhuma ideia, nem um sonho. Qual sonho?... É evidente que nós queríamos comprar uma guitarra, dar uns espetáculos, gravar um disco, mas eram sonhos muito próximos. Nem nunca pensei que pudesse durar dez anos, quanto mais quarenta", disse.
Para o músico, a carreira foi fazendo-se, "vivendo, entendendo-se o país, a viver dentro deste país e com convicções".
Sobre a longevidade da banda e os sucessos que teve, como "Rua do Carmo", "Cavalos de Corrida" ou "Matas-me com o teu Olhar", o músico afirmou que se deve ao facto de "ter tido os melhores professores da escrita mundial, nomeadamente os autores da canção de intervenção".
"Nós temos grandes, grandes 'cantautores' em Portugal, seja o José Afonso, seja o José Mário Branco, o Adriano [Correia de Oliveira] ou a poesia do Manuel Alegre e do [José Carlos] Ary dos Santos. E, depois, tenho o 'punk', que é a devolução à rua, a quem não tem dinheiro, a demonstração de que a música se faz assim, sem meios, numa altura em que, após o 25 de Abril estava em moda o rock sinfónico e o rock jazz e, quanto ao resto, a rebeldia, é olhar à volta", disse.
"Nós passámos a falar para a nossa geração com liberdade", disse António Manuel Ribeiro, referindo que essa liberdade contrastava com o que se compôs nos tempos da Censura política, antes do 25 de Abril, que motivou "soluções de escrita fantásticas", recorrendo os autores, então, à metáfora e ao uso da comparação.
Os UHF, originários da Costa de Caparica, no concelho de Almada, surgiram em 1978 na cena musical portuguesa. A formação inicial era composta por António Manuel Ribeiro (voz e guitarra), Renato Gomes (guitarra), Carlos Peres (baixo) e Américo Manuel (bateria).
O 'single' "Cavalos de Corrida", o segundo da banda, saído em outubro de 1980, vendeu mais de 100.000 exemplares, tendo sido o primeiro da banda editado pela Valentim de Carvalho.
Em julho de 2017, a banda contabilizou 1.700 concertos em Portugal e no mundo, somava a venda de mais de 1,5 milhão de discos -- entre álbuns, 'extended plays','singles' e cassetes -- e a edição de quinze álbuns de estúdio.
Lusa
Baixar, proteger e aguardar foram os gestos praticados em Vagos
O Serviço Municipal de Proteção Civil acompanhou, no dia 5 de novembro de 2018, o desenrolar do exercício A TERRA TREME, que ocorreu, pelas 11h05, no Agrupamento de Escolas de Vagos.
A TERRA TREME foi um exercício que pretendeu alertar e sensibilizar a população escolar sobre como agir antes, durante e depois da ocorrência de um sismo. O exercício ajudou a conhecer e praticar os 3 gestos que podem salvar vidas em caso de sismo.
Como devemos proceder em caso de sismo:
BAIXAR: baixe-se sobre os joelhos, esta posição evita que possa cair durante o sismo, mas permite mover-se;
PROTEGER: proteja a cabeça e o pescoço com os braços e as mãos e procure abrigar-se, coloque-se se possível debaixo da secretária ou uma mesa resistente, e segure-se a ela firmemente;
AGUARDAR: aguarde até a terra parar de tremer.
Cozinheiros de mão cheia, camarinhas e castanhas: haverá sabores melhores?
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Ainda este Verão tive a sorte de parar o carro junto à praia de São Pedro, Maceda, concelho de Ovar, e deitar a mão a um arbusto de camarinhas. É um sabor que me é muito familiar, cresci a apanhá-las no pinhal, mas só agora percebi, com este texto do José Augusto Moreira, que estas pérolas do Atlântico são desconhecidas de muita gente. As camarinheiras estão em vias de extinção e é por isso que se torna ainda mais importante o projecto de uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra, que está apostada em recuperá-las. Estas bagas brancas, pequeninas, têm um sabor adocicado e simultaneamente ácido e várias qualidades nutritivas. Agora está em estudo o seu uso culinário. Eu aplaudo.
O sabor das camarinhas é apenas um dos muitos que temos para servir nesta semana em que nos dedicamos em exclusivo à gastronomia com uma edição especial. Amanhã é São Martinho e o Luís Octávio Costa foi apanhar castanhas a Sernancelhe – trouxe algumas e são bem boas! Ainda passou pela Frusantos, a empresa onde são seleccionadas, calibradas e embaladas as castanhas e depois foi provar os pratos em que elas são transformadas à escola de hotelaria. Verdadeiros pitéus!
Por falar em pitéus, estes seis cozinheiros não fazem a coisa por menos. São cozinheiros de mão cheia, daqueles que põem alma e coração numa simples sopa ou num cabrito assado no forno. Luísa, Miguel, Palmira, António, Serafim e José não empratam, servem no tacho; não têm estrelas Michelin, e não querem ter; mas falam de comida caseira, tradicional, com poesia. Vocês são uns sortudos, Alexandra Prado Coelho, José Augusto Moreira, Luís Octávio Costa e Mara Gonçalves: provaram estas delícias.
Deliciosas são também as trufas – mas muito caras. A Alexandra Prado Coelho deixa-nos mais uma vez com inveja: foi a Itália apanhar estes diamantes da floresta. A nós só nos resta ler e viajar com ela. E é também à boleia da Alexandra que vamos ficar a saber quais são os melhores peixes para comer no Inverno.
Já a Mara Gonçalves foi à Bélgica conhecer a única biblioteca de massas-mãe do mundo e descobriu lá coisas verdadeiramente fascinantes. Não vou contar mais para não estragar a surpresa: serve-se tudo aqui.
No próximo dia 21, Portugal vai receber pela primeira vez a gala do Guia Michelin. O José Augusto Moreira conta como estão a decorrer os preparativos e antecipa alguns dos cenários para a cena gastronómica nacional. Já o Aurélio Moreira e o Marco Vaza estrearam-se à mesa de restaurantes com estrelas e, em duas crónicas muito bem-humoradas, relatam a experiência. A do Porto, no Antiqvvum de Vítor Matos, está aqui; e a de Lisboa, no Alma, de Henrique Sá Pessoa, aqui.
Não há nenhuma razão para não ter ficado com água na boca. Eu volto no próximo sábado, com mais sugestões de coisas boas para fazer e comer. Até lá, bom fim-de-semana e boas viagens!
Lisboa: Obras na A1 provocam condicionamentos no trânsito
As obras de reparação no pavimento da autoestrada do norte (A1), à chegada a Lisboa, a decorrer até à madrugada de domingo, estão hoje a provocar condicionamento de trânsito.
A Brisa alertou hoje para a existência de alternativas para evitar congestionamentos, indicando que às 10:00 existiam já cerca de cinco quilómetros de fila junto ao troço do Trancão, no sentido Norte-Sul, onde decorre a obra.
Como alternativa a concessionária da autoestrada aconselha que no sentido Norte-Sul, seja utilizada a A9- CREL ou para quem vem mais de norte a utilização da A10 e A9.
JN
Exposição de fantoches “Persona”, autorretratos de utentes da APCC
“Persona” pode ser visitada de 9 a 23 de novembro
“Persona” é o nome da exposição que a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) inaugurou ontem, (9 de novembro), pelas 10H30, na Quinta da Conraria. É uma coleção de mais de duas dezenas de fantoches, que são também autorretratos dos utentes da Sala O2 da instituição.
Cada uma destas criações reflete a identidade individual e pessoal do seu autor, visto pelos seus próprios olhos. São representações deles próprios e, de alguma forma, também uma apresentação, pelo que são acompanhadas de cartões de visita, com o nome atribuído ao fantoche, a imagem do mesmo, o nome e a imagem vetorizada do utente, assim como os contactos institucionais.
“Persona” ficará disponível ao público e poderá ser visitada nos dias úteis até 23 de novembro, no horário das 10H30 às 12H00, sempre com a presença dos criadores. Desta forma, e na sequência das anteriores exposições “Figuras Assustadoras” (abril e maio de 2018) e “Bright – Formas com Mensagens” (junho), será mais uma oportunidade para conhecer também o ambiente quotidiano de trabalho da Sala O2.
Esta ação foi dinamizada pela professora Maria Rebelo, no contexto da vertente da área de artes daquela resposta do Centro de Atividades Ocupacionais da APCC e do projeto SOCRIN – SOCIALMENTE, CRIATIVO e INCLUSIVO, que pretende trabalhar a transformação das mentes dos utentes e contribuir para a sociabilização, também através de um convite à sociedade.
Este projeto é desenvolvido no âmbito da Sala O2, coordenada pelo professor António Valente e dirigida a pessoas com deficiência e incapacidade com significativas limitações da atividade e restrições na participação. É frequentada por pessoas empenhadas em trabalhar, com ou sem adaptações, e mostrar as suas atividades sociais, criativas ou lúdicas, numa perspetiva ordenada do saber fazer.
No contexto da atividade da APCC, a apresentação de trabalhos artísticos ou produtos manufaturados surge como uma forma de apoiar e fomentar o processo inclusivo, em linha com a sua missão de promover a inclusão social de pessoas em situação de desvantagem, com especial incidência nos que têm deficiência ou incapacidade.
CDS questiona Governo sobre a implementação de medidas para combate à invasão da vespa asiática
Têm sido recorrentes, nas últimas semanas, as notícias de que os ninhos de vespa asiática (Vespa velutina) têm aumentado de norte a sul do país, com uma situação mais preocupante no centro do país devido à devastação da tempestade Leslie.
Numa pergunta enviada ao Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, os deputados do CDS-PP Patrícia Fonseca, Ilda Araújo Novo, Hélder Amaral, Ana Rita Bessa e Filipe Anacoreta Correia questionam a tutela sobre as medidas implementadas para combater esta espécie invasora.
Os deputados do CDS-PP querem que a tutela confirme se é verdade que há autarquias a cobrar entre 40 a 80 euros para destruição de ninhos de vespa asiática em terrenos privados, e se, sendo verdade, esta cobrança é legal.
Depois, pedem ao ministro que confirme o aumento significativo desta espécie invasora em território nacional, e questionam que acompanhamento é feito da implementação do Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal, com que periodicidade se tem reunido a Comissão de Acompanhamento para a Vigilância, Prevenção e Controlo da Vespa velutina, se a revisão do Plano prevista no Despacho n.º 8813/2017, de 6 de outubro, foi realizada, e quando estará disponível a nova versão, e se é verdade que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas não está a ceder informações atualizadas sobre a expansão da vespa asiática no território.
Finalmente, os deputados do CDS-PP querem saber, tendo em conta o agravamento da situação, nomeadamente nas zonas mais afetadas pela tempestade Leslie – como Montemor-o-Velho –, que medidas estão a ser tomadas para procurar resolver o alastramento da espécie, no imediato e que tipo de apoios estão a ser disponibilizados aos apicultores para fazer face aos prejuízos causados.
No Jornal de Notícias, a 4 de novembro, dá-se conta de que «volvido mais um verão, a praga que chegou a Portugal pelo Alto Minho, em 2011, e se propagou com força pelo litoral Norte, está a ganhar, também, dimensão nas zonas mais rurais».
A 19 de outubro, o jornal Sol dava conta de que «depois da tempestade, ninhos de vespas asiáticas aumentam», e que esse aumento «levou, consequentemente, ao aumento das picadas em pessoas», acrescentando-se que «a zona de Montemor-o-Velho foi uma das mais afetadas pela passagem da tempestade Leslie, no passado sábado à noite, e levou ao aumento do número de ninhos de vespas asiáticas neste concelho».
O autarca de Montemor-o-Velho afirmou, em outubro p.p., em declarações à comunicação social, já ter perdido conta dos ninhos destruídos e queimados após a tempestade Leslie, e que, mesmo assim, estes estão «a proliferar de forma muito agressiva». Devido à queda de ninhos, estão a ser gerados outros ninhos primários, «às vezes há mais dez ou 15 novos na mesma área» - «é uma situação grave», salientou.
O Grupo Parlamentar do CDS-PP já por várias vezes questionou o Senhor Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural sobre este problema, sendo que na última resposta recebida, em março de 2018, o Governo assegurava estar a tomar todas as medidas constantes no Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal, datado de janeiro de 2015, que posteriormente, em março de 2018, passou a incluir um Plano de Formação.
O Plano de Ação em questão refere que «a destruição dos ninhos é da responsabilidade da câmara municipal da área onde se registe a sua ocorrência ou de outra entidade que seja por si autorizada, devendo ser, sempre que possível, acompanhada pelo proprietário/arrendatário do prédio em causa», e que «a destruição dos ninhos deverá ser efetuada, preferencialmente, por entidades habilitadas ou agentes previamente habilitados para o efeito (e.g. empresas especializadas em desinfestações, técnicos apícolas, sapadores florestais)».
Efetivamente, o aumento dos ninhos, de norte a sul do país, tem sido comprovado pelo número de pedidos de auxílio nas regiões afetadas, sendo que as entidades responsáveis pela destruição dos ninhos não estão a conseguir fazê-lo atempadamente.
Por outro lado, chegaram ao GP CDS-PP denúncias de que há autarquias que estão a cobrar 40 a 80 euros pela destruição de um ninho, em terreno privado, sendo que a destruição em áreas públicas é gratuita.
A eventual cobrança para destruição de ninhos, incentiva a que se recorra a pessoal sem formação e qualificação para o fazer ou mesmo que haja um desincentivo à sinalização dos referidos ninhos.
As abelhas, devido à enorme predação da vespa asiática, estão enclausuradas nas colmeias, o que leva a que, nesta altura, muitas abelhas já estejam a morrer à fome. Cada vez mais se perdem enxames, tendo a produção, este ano, caído para menos 65% na maioria dos apicultores.
Os apicultores e agricultores queixam-se também de que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas não cedeu informações atualizadas sobre a expansão da vespa asiática no território, apesar do aumento significativo de registos de avistamentos da invasora e respetivos ninhos, nos últimos meses.
O Despacho n.º 8813/2017, de 6 de outubro, que cria a Comissão de Acompanhamento para a Vigilância, Prevenção e Controlo da Vespa velutina (CVV), constituída por várias entidades, estipula que uma proposta de estratégia e respetivo programa de ação deveria ser apresentado no prazo máximo de três meses a contar da data da publicação.
Referindo-se que a Vespa velutina se instala sobretudo nas áreas urbanas e periurbanas, podendo constituir um risco para essas populações pela sua agressividade e concentração de indivíduos e ninhos», o Despacho estipula que se torna «fundamental reequacionar a estratégia a nível nacional, missão que se confia à CVV».
Efetivamente, lê-se no Despacho que a «esta comissão terá como objetivo a avaliação e eventual proposta de revisão do plano de ação em curso, e que, funcionando em articulação com este, proponha medidas de natureza operacional bem como de natureza legislativa, para melhorar as perspetivas para o seu controlo e contenção», e que «assim, configurando a Vespa velutina uma ameaça à sustentabilidade da apicultura em território nacional, com eventuais consequências diretas na produção de mel e produtos relacionados, assim como na produção agrícola, por via da diminuição da polinização vegetal, atenta a importância das abelhas melíferas nesta relevante função biológica, não devendo ainda ser esquecida a proteção da saúde dos cidadãos perante esta ameaça.
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