quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022
2022, Ano Europeu da Juventude Em Portugal, o IPDJ é o coordenador nacional
Ansião | Autarquia homenageou Dr. Travassos
MAIS DOIS FINALISTAS NO POETRY SLAM DE TORRES VEDRAS
Aveiro | 5º Encontro Nacional de Grupos Promotores da Mobilidade Urbana em Bicicleta
2019 Braga
https://bragaciclavel.pt/engpmub/
2018 Guimarães
https://3engpmub.wordpress.com/
2017 Lisboa
https://mubi.pt/2-encontro-grupos-mobilidade-bicicleta/
2016 Aveiro
https://ciclaveiro.pt/projetos/engpmub/
Castelo de Paiva | 497 famílias já foram beneficiadas: CÂMARA MUNICIPAL RENOVOU ACORDO DE PARCERIA PARA MANTER INCENTIVO Á NATALIDADE
Na sequência da implementação da medida social de Incentivo à Natalidade, aprovada pela Câmara Municipal em Março de 2016, e que tem sido muito bem acolhida pela população, o Executivo Municipal liderado por José Rocha aprovou recentemente, a renovação do Acordo de Parceria estabelecido entre o Município e os estabelecimentos comerciais aderentes, relativamente ao ano em curso, podendo beneficiar deste apoio, as crianças nascidas no concelho, nos termos do regulamento municipal aprovado, tendo até ao momento sido beneficiadas cerca de 497 famílias paivenses, encaminhadas pelos serviços da Acção Social da autarquia.
Destacando a utilidade desta medida social, o presidente da CM de Castelo de Paiva aproveitou para realçar a sua importância para desejada fixação de jovens no concelho, enquadrado no objectivo de melhorar a qualidade de conforto e bem - estar à nascença, na sua alimentação e higiene, através da garantia da disponibilização aos progenitores de um conjunto básico, mas essencial, de bens destinados aos recém -nascidos até aos 2 anos de idade, ao mesmo tempo, aproveitando para dar conta do enquadramento demográfico do concelho, evidenciado nos últimos Censos, referindo – se à problemática do envelhecimento da população e à diminuição da taxa da natalidade.
Neste entendimento, o presidente José Rocha evidencia o investimento municipal e o interesse desta medida social, como forma de combater o desequilíbrio demográfico, no seio de uma população cada vez mais envelhecida, e ao mesmo tempo ajudar as famílias, tentar travar a emigração e potenciar alguma melhoria para a economia local, destacando que, na implementação desta medida foi alargado o âmbito da acção, sendo que, não será apenas famílias carenciadas que serão beneficiadas, mas também a classe média, que tão desprotegida tem sido nos últimos anos.
A autarquia destaca o papel destes 12 parceiros no apoio e fornecimento de produtos que promovam uma melhor saúde e uma melhor qualidade de vida, ajudando a encontrar respostas eficazes para ajudar ao aumento da taxa da natalidade, garantindo assim uma ajuda aos pais no acesso a determinados bens e serviços, nomeadamente a aquisição de produtos para o bebé, sendo que, a acção social continuará a ser uma das prioridades do Executivo Municipal liderado por José Rocha, valorizando respostas sociais que vão ao encontro das necessidades da população do concelho.
Carlos Oliveira
Contemplados alunos do Ensino Superior e bombeiros: ESTUDANTES PAIVENSES COM 16 BOLSAS DE ESTUDO ATRIBUÍDAS PELA CM DE CASTELO DE PAIVA
A Câmara Municipal de Castelo de Paiva vai atribuir em breve as Bolsas de Estudo para alunos do concelho que frequentam o Ensino Superior, referente ao anterior ano lectivo, sendo que, uma das 16 bolsas financiadas, será atribuídas a bombeiros locais que frequentem este nível de ensino, ajudando a custear as despesas inerentes à formação académica.
Reportando ainda ao ano lectivo de 2020/2021, cada aluno é contemplado com uma prestação mensal de 75 euros, ( nove mensalidades ) representando um apoio financeiro anual de 675 euros, sendo que, as bolsas de estudo do ensino superior representam um encargo superior a 10,800 euros, e atenta às dificuldades económicas de algumas famílias do concelho, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva atribui anualmente bolsas de estudo a jovens que frequentam o ensino superior e que sejam residentes em Castelo de Paiva.
Recorde-se que, tal como no passado ano lectivo, relativamente ao jovens Bombeiros Voluntários, e apesar de estarem definidas 3 bolsas de estudo para estudantes bombeiros, apenas uma candidatura foi considerada, porque reuniu todos os requisitos para a sua atribuição. Para o presente ano lectivo, os serviços municipais, ainda estão na fase de análise das candidaturas que foram admitidas, de acordo com o actual Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo.
Para o edil paivense José Rocha, pretende-se desta forma, continuar a apoiar economicamente o esforço dos que querem encetar um percurso académico regular integrado no seu projecto de vida e que de outra forma estariam impossibilitados ou com mais dificuldades na concretização desse objectivo, daí também a preocupação da autarquia, em apoiar os alunos com reconhecido mérito académico, nomeadamente, aproveitamento escolar nos dois últimos anos lectivos.
Com esta medida de apoio, o presidente José Rocha, destaca a aposta na educação e a vontade de continuar a estabelecer um compromisso com o desenvolvimento do concelho, potenciando a igualdade no acesso à educação e formação, para que, no futuro, possamos construir uma sociedade à medida dos mais responsáveis e capazes, ajudando a consolidar uma terra e um país onde haja oportunidades e se possa afirmar pela positiva, considerando o autarca que, estas Bolsas de Estudo são um estímulo e um incentivo que pode potenciar a preparação e a entrada dos jovens no mercado do trabalho, destacando o apoio orientado para os jovens bombeiros que também frequentam o ensino superior.
Recorde-se que, para além da prestação pecuniária, a Câmara Municipal de Castelo de Paiva proporciona ainda um primeiro contacto com o mundo do trabalho (estágio de 20 dias) adequado ao complemento da formação de cada aluno, agora apoiado pela autarquia, sendo que, também se realça outras acções em matéria de apoio social nesta área da Educação, concretamente a oferta das Fichas Escolares aos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, o serviço de refeições e fruta escolar, bem como o transporte escolar, entre outras propostas, traduzindo-se assim o apoio social num esforço financeiro superior a 1 milhão de euros, condições essenciais para que, o grande objectivo do sucesso educativo, seja alcançado, num tempo que se deseja de esperança e confiança, no regresso à normalidade.
Carlos Oliveira
Na rua 1.º de Maio: Começou a construção do novo parque de estacionamento nas imediações do centro de Cantanhede
Foi iniciada esta quarta-feira, 2 de fevereiro, a primeira fase da construção do parque de estacionamento na rua 1.º de Maio, em Cantanhede, para o qual a Câmara Municipal adquiriu recentemente dois terrenos pelo valor de 110 mil euros. Situada bem no coração da cidade, na confluência da rua 1.º de Maio com as ruas D. Afonso Henriques e Joaquim António de Aguiar, a nova zona de parqueamento automóvel ocupará 1700 mt2 e terá áreas específicas para carregamentos de veículos elétricos, com dispositivos apropriados para o efeito.
A intervenção agora iniciada está a ser desenvolvida por administração direta e diz respeito apenas às operações de demolição, terraplanagem e aplicação de camada de base em tout-venant. Entretanto, a autarquia cantanhedense avançará com uma empreitada para aplicação do piso betuminoso e execução de espaços verdes e passeio, investimento que, somando o custo dos trabalhos em curso, deverá ascender a cerca de 70 mil euros.
O novo parque de estacionamento vem dar resposta às necessidades identificadas a esse nível no centro de Cantanhede, não apenas para os moradores, mas também para quem acede à cidade para tratar de assuntos em serviços ou fazer compras no comércio local.
A obra surge na sequência da requalificação do núcleo central de Cantanhede no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, no âmbito do qual foram realizadas intervenções de fundo com aplicação de tapete betuminoso e materiais nobres no revestimento dos pavimentos, eliminando barreiras arquitetónicas, nivelando as cotas entre os passeios e as faixas de rodagem e estabelecendo a separação entre uns e outras com balizas metálicas.
Para além de consolidar o recorte urbanístico da cidade, em particular nos acessos da envolvente à Praça Marquês de Marialva, da intervenção resultou o reforço da sua atratividade, nomeadamente com a valorização do enquadramento das frentes comerciais e das zonas de circulação pedonal e a introdução de mecanismos disciplinadores da circulação viária.
As soluções adotadas são de molde a promover a consolidação do tecido urbano, conferindo-lhe uma imagem moderna ajustada aos desafios do urbanismo comercial, ao mesmo tempo que resolve alguns constrangimentos, em especial ao nível da segurança dos peões.
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PROJECTO “ENCERRADA, MAS DE PORTA ABERTA”, RECEBEU CONTRIBUTO SOLIDÁRIO DA LOJA ERA DE CANTANHEDE E MIRA
Ansião | Projeto de eficiência energética em curso
Concurso público: exploração da Espumanteria do Parque
O executivo municipal anadienese aprovou, a 27 de janeiro, a abertura do concurso público para atribuição do direito de exploração do estabelecimento “Espumanteria do Parque”, localizado no Parque Urbano de Anadia.
A “Espumanteria do Parque” é um equipamento de lazer e de convívio, com espaço exterior adjacente, complementar às restantes áreas destinadas à prática desportiva. Tem como objeto o exercício da atividade de comércio de petiscos (aperitivos ou pratos servidos em pequenas quantidades) e bebidas com predominância de vinhos espumantes, sendo obrigatória a comercialização de, no mínimo, cinco marcas diferentes de vinhos espumantes certificados com denominação de origem controlada DOC Bairrada e ou IG Beira Atlântico.
O prazo para apresentação das propostas encontra-se a decorrer até ao dia 2 de março. As mesmas devem ser apresentadas em carta fechada por correio ou diretamente no Expediente Geral do Município. O preço base mensal é de 600,00€.
O programa do Procedimento e o Caderno de Encargos encontram-se patentes para consulta na Câmara Municipal de Anadia, no Serviço de Património, onde podem ser consultados ou cedidos gratuitamente, durante as horas de expediente, das 8h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00, de segunda a sexta-feira, encontrando-se ainda disponíveis para consulta no sítio da internet do Município de Anadia, em www.cm-anadia.pt.
O Parque Urbano de Anadia é um fator de atratividade que contribui para a fixação de população no aglomerado urbano existente. É um espaço polivalente, implantado num terreno com topografia praticamente plana e com capacidade de ampliação futura e com condições de exceção, tendo em consideração a proximidade do centro urbano, a boa exposição solar e a proximidade ao rio, capaz de criar condições complementares de qualidade de vida urbana, através de infraestruturas de lazer e convívio existentes, como o edifício com a designação “Espumanteria do Parque”, aliadas à prática desportiva num contexto não profissional.
Pombal acolhe congresso internacional sobre envelhecimento
A cidade de Pombal vai acolher, nos dias 26, 27 e 28 de março, a edição 2022 do Ageing Congress, um evento internacional que se propõe ser uma referência no debate das questões em torno do envelhecimento.
O evento, subordinado ao tema “envelhecer num mundo envelhecido”, é promovido pela ANGES – Associação Nacional de Gerontologia Social, no ano em que celebra dez anos de existência e que tem como objetivo a promoção de um envelhecimento ativo e bem-sucedido, nas suas mais diversas formas.
A associação, sem fins lucrativos, tem como pilar o absoluto respeito pela pessoa idosa, propugnando um envelhecimento com qualidade.
“Este será um instrumento que, para além de nos proporcionar uma visão global sobre o envelhecimento no concelho de Pombal, permitirá nortear estratégias de intervenção e identificar lacunas ao nível da assistência a pessoas idosas e construir, de forma concertada, respostas que possam suprimir as lacunas identificadas”, refere.
FMUC e Instituto Português de Oncologia de Coimbra: Juntos por um ensino diferenciador na área da Medicina Dentária
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e o Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil (IPOCFG) estabelecem protocolo de cooperação para a área da formação, investigação e da prestação de serviços à comunidade, na área da Medicina Dentária O protocolo constitui um fator de diferenciação na formação pré-graduada dos estudantes de Medicina Dentária da UC, na área da Oncologia Oral.
Apostar na investigação, na melhoria pedagógica, na formação e na prestação de serviços à comunidade na área da medicina dentária, são as bases de um protocolo de cooperação que junta, na próxima segunda-feira, dia 31, a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e o Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil (IPOCFG).
Destinada a alunos do 4.º e 5.º anos do Mestrado Integrado em Medicina Dentária (MIMD), esta é uma iniciativa que pretende recuperar uma parceria que, tendo sido estabelecida no início da criação do ensino de Medicina Dentária pela FMUC, durante muitos anos, permitiu aos alunos desenvolver rotações clínicas em vários serviços hospitalares, incluindo o IPOCFG. Como explica Carlos Robalo Cordeiro, Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, “o ensino da Medicina Dentária inclui uma vertente prática que consiste na execução e no exercício de atos clínicos, levados a efeito em benefício dos doentes do CHUC. Tais atos clínicos são praticados por docentes, médicos dentistas da FMUC e por estudantes do segundo ciclo de estudos do Mestrado Integrado em Medicina Dentária, sob tutoria dos seus docentes. Assim sendo este protocolo constituirá um fator de diferenciação na formação pré-graduada dos estudantes de Medicina Dentária da UC na área da Oncologia Oral, visando uma formação diversificada, abrangente e multidisciplinar, para melhor qualidade na prestação de cuidados de saúde oral à população”.
Na área da inovação e melhoria pedagógica o IPOCFG terá um importante papel, na medida em que abre portas a cerca de 80 alunos do MIMD que acompanharão a atividade clínica de diagnóstico, tratamento e acompanhamento realizada pelos profissionais da especialidade de Estomatologia e de Cirurgia Maxilofacial do IPOCFG.
Mais vocacionado para a formação continua e pós graduada, o protocolo irá ainda permitir a realização de ações de formação também no âmbito de cursos de estudos avançados da FMUC (Mestrados e Pós-graduações), onde a área da Oncologia Oral seja fundamental.
No âmbito da prestação de cuidados de saúde oral à população o compromisso assumido vai no sentido de promover um melhor acesso dos cidadãos aos cuidados diferenciados disponibilizados por ambas as instituições, seja através da criação de canais otimizados de referenciação de pacientes, seja através do desenvolvimento de programas de prevenção e rastreio de cancro oral na população.
Com uma clara aposta na investigação ambas as instituições assumem a vontade de levar a cabo projetos de investigação no âmbito epidemiológico (caracterização de perfis populacionais regionais), diagnóstico (estudo de técnicas inovadoras) e tratamento (estudos de eficácia).
Estudo aponta estratégias para a indústria turística do Centro de Portugal no contexto pós-pandemia
A pandemia provocou significativas mudanças nos comportamentos dos turistas que visitam o Centro de Portugal, sendo necessário adotar novas estratégias para recuperar a atratividade turística desta região num cenário pós-Covid-19, assinala um estudo realizado na Universidade de Coimbra (UC).
Com o objetivo de perceber os impactos da atual pandemia nos hábitos e tomadas de decisão dos turistas no Centro de Portugal, o estudo, conduzido por Catarina Gouveia e Cláudia Seabra, investigadoras do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT), envolveu 320 turistas que visitaram a região entre novembro de 2020 e maio de 2021, na sua maioria de nacionalidade portuguesa (98,4%). Foram questionados sobre as principais escolhas nas suas viagens antes, durante e após a pandemia, designadamente alojamento eleito, planeamento da viagem, segurança e transporte utilizado nas deslocações de férias/lazer.
«Ficou claro que os impactos da pandemia foram severos para o Centro de Portugal, uma das regiões mais diversificadas em termos turísticos do país que, até ao início de 2020, se encontrava em franca expansão. Os resultados indicam que os turistas no Centro de Portugal alteraram os seus hábitos, especialmente no que se refere ao tipo de alojamento, segurança e transporte utilizado nas viagens», afirma Cláudia Seabra.
Antes da pandemia, o alojamento mais utilizado pelos inquiridos era o hotel (23,8%), seguido de casa de amigos e familiares (18,8%), alojamento local (16,6%) e turismo em espaço rural (12,2%). Com a pandemia, a situação alterou-se. A maioria dos participantes no estudo prefere agora «a casa própria, o alojamento local e casas de amigos e familiares, confirmando a importância do turismo doméstico nesta fase de incerteza. O hotel, que antes era o tipo de alojamento preferido pelos turistas, após a pandemia passa a ser menos indicado. Ao nível do transporte utilizado para a deslocação para os destinos de férias dentro do país, o carro próprio continua a ser o meio preferido, mas após a pandemia com muito maior expressão do que o avião ou o comboio», refere a também docente da Faculdade de Letras da UC.
O estudo revela ainda que, na hora de escolher o destino de férias, a segurança será um fator ainda mais decisivo após o contexto pandémico, «devendo assim ser um fator fundamental a considerar na recuperação da indústria turística», aponta.
De uma forma geral, apurou-se que a pandemia teve um efeito muito significativo na perceção de segurança para a prática das várias atividades turísticas. «Em termos globais, os turistas indicam uma perceção de risco mais elevada para a prática de todas as atividades turísticas e de lazer, destacando-se as praticadas em espaços fechados ou de dimensão reduzida, ou seja, com maior aglomeração de pessoas, principalmente os parques de diversões ou temáticos, concertos e espetáculos, eventos desportivos, centros urbanos/históricos, compras em centros e ruas comerciais, casinos e casas de jogo, discotecas e locais de entretenimento noturno», esclarece Cláudia Seabra.
No entanto, as atividades ligadas à natureza, como a prática de desportos e a ida a praias oceânicas e fluviais, «apesar do impacto negativo da pandemia, são, ainda assim, consideradas atividades menos inseguras», afirma a investigadora, registando também que a visita a galerias de arte, museus e monumentos e a ida a restaurantes «são igualmente atividades consideradas menos inseguras apesar da perceção de segurança na sua prática ter-se reduzido após a pandemia».
Segundo as autoras do estudo, que foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), os principais indicadores apurados fornecem «pistas importantes para os gestores das organizações turísticas readaptarem as suas estratégias de marketing, de forma a reconquistar novamente os mercados desta região no contexto pós-pandémico». Por isso, defendem que «o branding destes destinos deve assentar fortemente no fator segurança e as estratégias de segmentação e comunicação devem ter em linha de conta os novos hábitos dos turistas, centrados em alojamentos mais exclusivos e individualizados e em atividades de lazer associadas à natureza e visita a museus, monumentos e galerias».
As duas investigadoras do CEGOT notam ainda que o setor turístico em Portugal «foi um dos que mais sofreu com as medidas e restrições impostas pelo Governo. A região Centro não foi exceção, contabilizando -53% de dormidas de hóspedes face a 2019, -35% no que toca a dormidas nacionais e -75% de dormidas de estrangeiros. Face ao contexto pandémico, prevê-se que os destinos de natureza e sem grandes aglomerados de pessoas, onde os viajantes podem encontrar pequenas unidades hoteleiras e conseguem chegar no seu carro próprio, deverão tornar-se os locais mais procurados pelos turistas numa era pós- COVID-19».
9 detidos por tráfico, furto e roubo em Lamego, Tarouca e Castro Daire
O Comando Territorial de Viseu, através do Destacamento de Lamego, hoje, 2 de fevereiro, deteve oito homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 26 e os 52 anos, pelos crimes de tráfico de estupefacientes, furto, roubo e burlas, nos concelhos de Lamego, Tarouca e Castro Daire.
No âmbito de uma investigação que decorria há cerca de meio ano, foi possível apurar-se que o grupo efetuava um estudo prévio das vítimas, seguido de uma posterior abordagem no interior das suas residências, normalmente em locais isolados. Foi possível apurar-se ainda que, através de ameaças e agressões, o grupo procedia ao roubo de dinheiro, cartões de crédito e de débito, bem como de bens de valor acrescido, nomeadamente ouro, joias e relógios, sendo ainda suspeito da prática de cerca de dozes crimes, com agressões físicas contra quatro idosos.
No seguimento da investigação foi dado cumprimento a nove mandados de detenção fora de flagrante delito e a 21 mandados de busca, 11 domiciliárias, seis em veículos e quatro em anexos, culminando com a detenção dos suspeitos e na apreensão e recuperação do seguinte material:
- Cinco viaturas;
- Duas pistolas 6,35 mm;
- Um bastão artesanal;
- Diversos artigos de roupa;
- 15 telemóveis;
- Dois tablets;
- Uma arma branca;
- Cartões de crédito e de débito;
O grupo, já com antecedentes criminais em ilícitos desta natureza, estava a criar um sentimento de insegurança na população local.
Os detidos vão ser presentes ao Tribunal Judicial de Viseu amanhã, dia 3 de fevereiro.
Na operação estiveram empenhado 70 militares das valências territorial, investigação criminal, cinotécnica e ordem pública.
Relâmpago de mais de 800 km atravessa três estados norte-americanos
Um raio de mais de 800 km de comprimento que iluminou o céu em três estados dos EUA quebrou um novo recorde mundial do flash mais longo antes visto, noticia a BBC. Fica agora para trás o recorde estabelecido por um relâmpago visto em 2020, que tinha uma extensão de 768 km, e atravessou o Mississipi, o Luisiana e o Texas. Para o terceiro lugar é ainda remetido um raio de 709 km, que percorreu os céus do Brasil em 2018.
Raras vezes um relâmpago estende-se para lá dos 16 km ou dura mais do que um segundo. No que à variante intervalo de tempo diz respeito, um raio avistado no Uruguai e na Argentina, em 2020, fixou um máximo de 17,1 segundos, quebrando a marca anterior, de 16,7 segundos.
Randall Cerveny, da Organização Meteorológica Mundial, admitiu que tem havido uma sucessão de "recordes extraordinários em eventos de trovoada". Estes registos de envergadura incomum têm acontecido em regiões propícias à ocorrência de "mega relâmpagos". É provável, de acordo com o investigador, que venham a dar-se eventos ainda mais extremos no futuro, e, graças aos avanços na tecnologia de deteção de raios no espaço, que haja cada vez mais imagens captadas destes relâmpagos.
A Organização Meteorológica Mundial sublinhou que os raios constituem "perigo" e exortou as pessoas destas regiões - e em todo o mundo - a terem cuidado durante as tempestades. "Estes eventos de raios extremamente grandes e de longa duração não foram isolados, mas ocorreram durante tempestades ativas", descreveu o especialista em raios Ron Holle. "Sempre que um relâmpago é ouvido, as pessoas devem deslocar-se para locais seguros."
Em 1975, 21 pessoas foram mortas por um único relâmpago enquanto se amontoavam dentro de uma barraca no Zimbabué. Em 1994, 469 pessoas foram mortas quando um raio atingiu a cidade egípcia de Dronka, fazendo com que uma queima de óleo se estendesse por toda a cidade.
Catatrina Maldonado Vasconcelos / TSF
Imagem: © Oceanic and Atmospheric Administration dos EUA
Perto de 77% das zonas húmidas em Portugal estão ameaçadas
A Zero defende que, em contexto de seca, tem de se ter em conta a adequada gestão dos aquíferos, uma vez que a maior parte das zonas húmidas estão muito dependentes das massas de água subterrâneas.
A organização ambientalista Zero alertou esta quarta-feira para o mau estado de conservação das zonas húmidas em Portugal, com 77% delas ameaçadas, e defendeu que é preciso garantir água para esses ecossistemas.
No Dia Internacional das Zonas Húmidas, que se assinala nesta quarta-feira, a associação diz em comunicado que o Dia acontece num contexto de situação de seca em Portugal, mas também "de preocupação face ao estado de conservação dos habitats naturais e seminaturais relacionados com as zonas húmidas, e perante perspetivas de degradação adicional pelo incremento da pressão humana ligada à utilização dos territórios".
As zonas húmidas, "áreas inundadas ou alagadas de água, podendo ser permanentes ou sazonais", como explica o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) na sua página oficial, estão protegidas pela lei.
Ocupam, salienta a Zero, 1,8% do território nacional, sendo que só 31 sítios integram a Convenção de Ramsar (de conservação das zonas húmidas), totalizando 132.487 hectares, ou seja, 79% do total das zonas húmidas existentes em Portugal. Desse total, alerta a associação, a grande maioria (77%) está degradada.
"A maior parte das representações de habitats de turfeiras, habitats de água doce, como os charcos temporários mediterrânicos, as depressões intradunares e mesmo os habitats costeiros, como os sapais, estão em mau estado de conservação - o que demonstra que conferir uma figura legal de proteção a um determinado local nem sempre significa uma garantia de conservação ou do seu uso sustentável", diz a Zero no comunicado.
Quando se admite no país a expansão dos regadios e a consequente construção de mais barragens, a associação alerta para os impactos negativos que mais barragens terão "no fluxo de serviços dos ecossistemas proporcionados pelas zonas húmidas e, em particular, pelos cursos de água".
Alterar os regimes naturais e afetar os caudais ecológicos impede a "continuidade dos habitats fluviais e o transporte de sedimentos até aos estuários e zonas costeiras, onde a chegada de água doce é essencial", diz a Zero, que considera "diminuto" o valor ecológico das barragens.
A associação precisa, no comunicado, que a construção de mais barragens associadas ao regadio não resolve o problema cada vez mais recorrente da severidade das secas e da falta de água, e diz que em contexto de seca se tem de ter em conta a adequada gestão dos aquíferos, uma vez que a maior parte das zonas húmidas estão muito dependentes das massas de água subterrâneas.
As zonas húmidas e os aquíferos são decisivos na regulação do ciclo hidrológico, são "reservatórios" da biodiversidade, regulam o clima e protegem a costa.
A propósito do dia que nesta quarta-feira se assinala o ICNF também destaca, em comunicado, que "a saúde e o bem-estar das zonas húmidas mundiais são fundamentais para a saúde planetária e humana".
As zonas húmidas constituem o habitat de 40% das espécies do mundo, diz o ICNF no documento, acrescentando que quase 90% de zonas húmidas do planeta - incluindo rios, lagos, pântanos e turfeiras - já desapareceram. "E continuamos a perder zonas húmidas três vezes mais rápido do que as florestas", alerta-se no comunicado.
O Dia Internacional das Zonas Húmidas assinala-se pela primeira vez no contexto das Nações Unidas com o mote "Agir pelas zonas húmidas é agir pela Humanidade e pela Natureza".
O ICNF assinala a data com um ciclo de eventos como palestras, webinares e formações 'online'.
TSF/Lusa
Terrorista de extrema-direita que matou 77 pessoas na Noruega vai continuar preso
Um tribunal norueguês rejeitou hoje o pedido de liberdade condicional do terrorista de extrema-direita Anders Behring Breivik, que matou 77 pessoas em 2011, considerando que existe "um risco óbvio" de reincidir no comportamento que levou ao massacre.
“Há um risco claro de que (Breivik) regresse ao comportamento que levou aos ataques terroristas de 22 de julho”, decidiu o Tribunal Distrital de Telemark, rejeitando o pedido de libertação.
No mês passado, Breivik esteve na audiência em que foi apresentado o pedido de liberdade condicional no tribunal que hoje anunciou o veredicto, onde, enquanto afirmava ter renunciado à violência, professou opiniões supremacistas brancas e fez saudações nazis.
Breivik nunca mostrou remorsos depois de praticar o crime mais sangrento alguma vez cometido na Noruega.
Em 22 de julho de 2011, o réu detonou uma bomba perto da sede do governo em Oslo, matando oito pessoas, e depois matou outras 69, a maioria adolescentes, atirando sobre eles num campo de férias da Juventude Trabalhista na ilha de Utøya.
O extremista de direita, agora com 42 anos, foi condenado em 2012 a 21 anos de prisão, a pena máxima no país mas que pode ser prorrogada enquanto for considerado uma ameaça à sociedade.
O veredicto determinava um período mínimo de dez anos de prisão, após o qual poderia pedir a liberdade condicional, o que fez agora, mas com a justiça a decidir que permanecerá preso.