quinta-feira, 20 de junho de 2019

Loulé recebe encontro regional sobre transição energética

A importância dos desafios e oportunidades que caracterizam a transição energética no Algarve terá o seu 1º Encontro Regional no próximo dia 28 de junho, no grande auditório do NERA, Zona Industrial de Loulé, numa iniciativa organizada pela AREAL – Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve, em colaboração com a Câmara Municipal de Loulé.
De acordo com a organização, “este evento pretende mobilizar uma larga faixa de atores regionais para a temática da transição energética, através da divulgação e partilha de boas práticas, tecnologias e metodologias que visam alcançar uma maior eficiência energética nos edifícios com sistemas de produção de energia mais descentralizados, assentes em recursos renováveis e diversificados, contribuindo assim para um mix energético mais sustentável.”
Em debate estarão as tendências do mercado de energia, com enfoque na eficiência energética, hídrica e nas soluções de flexibilidade com recurso a energias renováveis que suportem estratégias de descarbonização da economia.
A inscrição é gratuita mas obrigatória e poderá ser efetuada até ao dia 26 aqui.
O programa é o seguinte:
09h20 | Abertura: Vítor Aleixo, presidente da CM de Loulé e Presidente do Conselho de Administração da AREAL
09h30 | Transição Energética na Região do Algarve: Desafios regionais e modelos de financiamento, por Aquiles Marreiros, diretor de serviços de Desenvolvimento Regional (CCDR Algarve)
09h50 | Estratégia de Descarbonização da Inframoura, por Paulo Reis, Chief Operating Officer (Inframoura)
10h20 | Coffee-Break
10h50 | Transição Energética para Descarbonização no Município de Almada, por Catarina Freitas, diretora do departamento de Inovação, Ambiente, Clima e Sustentabilidade (CM de Almada)
11h10 | Autoconsumo de energia fotovoltaica no Mercado de Loulé, por David Pimentel, presidente do Conselho de Administração (Loulé Concelho Global)
11h30 | Comunidade Energética na Ilha da Culatra, por Jânio Monteiro, professor-adjunto da UAlg
11h50 | Debate
12h30 | Almoço
14h30 | Eficiência e distinção: a etiquetagem energética CLASSE+, por Margarida Pinto (ADENE)
14h50 | Projeto STORES – Sistemas de Acumulação de Energia em Aplicações Residenciais (AREAL)
15h20 | Coffee-Break
15:50 | Flexibilidade e integração de energias renováveis, por Jorge Esteves, diretor de Infraestruturas e Redes, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
16h20 | Debate “O papel dos Municípios na transição energética” (apresentação de ideias inovadoras, partilha de experiências e boas práticas): CM de Loulé, CM de Faro (a confirmar), CM de Portimão (a confirmar), CM de Olhão (a confirmar), CM de Aljezur (a confirmar). Moderação: Cláudio Casimiro, AREAL
17h00 | Sessão Encerramento, por Jorge Botelho, presidente da CI-AMAL (a confirmar)

Loulé | Medronho ganha feira

Depois da realização no passado dia 17 de maio, na aldeia da Cortelha, das “Jornadas Técnicas – o medronheiro e o medronho” em torno da produção, irá decorrer no espaço central do Mercado Municipal de Loulé, esta sexta-feira e sábado (21 e 22 de junho), uma feira/mostra com o intuito de promover e comercializar alguns dos produtos que incorporem medronho: o mais conhecido, a aguardente, mas também o mel da flor do medronheiro, entre outros produtos.
Integrada na mostra, realiza-se dia 22, às 16h00, uma apresentação e prova de cocktails, batidos e sobremesas com medronho e durante todo o evento estará exposta informação sobre as suas utilizações. Procura-se com esta iniciativa, que a aguardente de medronho, enquanto produto local, seja um fator de distinção e valorização da oferta ao nível das bebidas espirituosas e que o medronho possa vir a ter uma utilização mais diversificada.
A entrada é gratuita na feira que funciona das 9h00 às 18h00, na sexta-feira, e das 9h00 às 17h00, no sábado. 
Esta iniciativa enquadra-se num projeto mais vasto que o Município de Loulé está a iniciar, visando a valorização do território e dos seus produtos, integrado no PADRE – Plano de Ação de Desenvolvimento de Recursos Endógenos, promovido pela AMAL no âmbito do Programa Operacional CRESC ALGARVE 2020.

Sul | Feira da Terra em Aljezur

O Município de Aljezur vai iniciar, a partir de dia 6 de julho, a Feira da Terra.
Esta feira de produtos locais terá lugar nos sábados 6, 13, 20, 27 Julho, 3, 10, 17, 24, 31 Agosto, 7 e 14 Setembro das 8:00 às 13:00h no EMA (Espaço Multiusos de Aljezur).
Ao longo destes dias, residentes e visitantes podem adquirir produtos de agricultura e de agricultura biológica, produtos agroalimentares, como mel, enchidos ou a saborosa doçaria regional, e ainda artesanato local e regional.
Este certame tem como principal objetivo a promoção e o escoamento dos produtos agrícolas locais e de algumas atividades económicas que valorizam os costumes do Concelho de Aljezur potenciando, dessa forma, os valores culturais e sociais da nossa região.

ALGARVE | Edifício do Centro Náutico de Alcoutim vai ser ampliado

O Município de Alcoutim adjudicou à empresa CONSDEP a empreitada de remodelação e ampliação do Edifício do Centro Náutico de Alcoutim.
A obra vai custar 161 010,05€ e tem um prazo de execução de 6 meses.
O Centro Náutico de Alcoutim é uma infraestrutura recente destinada ao aproveitamento das potencialidades desportivas e recreativas do Rio Guadiana. Esta infraestrutura promove a prática de desportos náuticos, nomeadamente a canoagem recreação/lazer, formação e competição, com a candidatura o edifício será alvo de remodelações e ampliado, bem como apetrechado com equipamentos diversos, com vista a melhorar as condições de treino dos atletas.

Algarve | Grupo NAU oferece bilhetes para Zoomarine, Slide & Splash, AlgarExperience e Zoo de Lagos

O grupo NAU Hotels & Resorts vai oferecer bilhetes para o Zoomarine, Slide & Splash, AlgarExperience e Zoo de Lagos às famílias que escolham os seus hotéis.
Os clientes que optem por pelo menos 5 noites nas unidades NAU Salgados Palace e NAU Salgados Palm Village podem escolher entre entradas para o Zoomarine ou o Slide & Splash ou ainda experiências promovidas pela AlgarExperience.
A oferta das entradas no Zoomarine, válidas para reservas até 31 de outubro, estendem-se aos hotéis Salgados Dunas Suites, Salgados Vila das Lagoas, localizados igualmente na Herdade dos Salgados, mas também às unidades NAU São Rafael Suites, NAU Morgado Golf & Country Club e NAU Salema Beach Village para estadias de pelo menos 7 noites. No NAU São Rafael Atlântico, para reservas de 5 noites ou mais.
Adicionalmente, ainda no âmbito desta campanha de verão, os clientes do NAU Salema Beach Village contam com a possibilidade de poderem optar por entradas para o Zoo de Lagos, sendo que, neste caso, a oferta é válida para reservas realizadas até ao final deste ano, mantendo o período mínimo de estadia de 5 noites.

Quarteira | Vai ser inaugurado Posto Territorial da GNR que custou quase um milhão de euros

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, vai estar em Quarteira, este sábado, para presidir à inauguração do novo Posto Territorial da GNR, cerimónia que tem início pelas 14 horas.
Este equipamento, que faz parte de um conjunto de intervenções integradas no protocolo celebrado entre a Autarquia de Loulé e a Guarda Nacional Republicana/Ministério da Administração Interna, resulta da obra de alteração do antigo quartel dos Bombeiros, cujo investimento rondou os 950 mil euros.
Localizado junto ao Calçadão, numa zona central da cidade de Quarteira, o edifício foi alvo de trabalhos de ampliação e convertido num espaço com condições para servir Quarteira, cuja população triplica nos meses de verão.

Moçambique | Projecto Rovuma LNG vai alocar 500 milhões de pés cúbicos de gás natural à Moçambique para produção de energia, fertilizantes e combustíveis líquidos

Foto de Adérito CaldeiraO Plano de Desenvolvimento do Projecto Rovuma LNG, liderado pela ExxonMobil que se propõe a explorar campos unificados da Área 1 e 4, na Província de Cabo Delgado, estabelece que: “As Concessionárias devem disponibilizar uma quantidade total de 500 MMSCFD (milhões de pés cúbicos) de gás natural para o mercado doméstico”. Ao @Verdade o ministro dos Recurso Minerais e Energia revelou que esse gás será usado para produzir “energia, fertilizantes e combustíveis líquidos”.
O Governo de Filipe Nyusi aprovou o Plano de Desenvolvimento do Projecto Rovuma LNG, que prevê o desenvolvimento inicial autónomo e coordenado de 12 triliões de pés cúbicos (tcf) de Gás Natural na Área 4 da Bacia do Rovuma, a partir dos depósitos de petróleo que atravessam a delimitação entre as Áreas 1 e 4, onde é Concessionária e Operadora a Mozambique Rovuma Venture S.p.A.
“As Concessionárias devem disponibilizar uma quantidade total de 500 MMSCFD (milhões de pés cúbicos) de gás natural para o mercado doméstico” estabelece a Resolução 29/2019 da XVI Sessão ordinária do Conselho de Ministro que aconteceu no passado dia 14 de Maio.
Entrevistado pelo @Verdade à margem da Cimeira de negócios EUA – África, que decorre em Maputo, o ministro dos Recurso Minerais e Energia revelou que as prioridades para o uso desse gás são “energia, fertilizantes e combustíveis líquidos”.
No projecto da Anadarko foram disponibilizados 100 MMSCFD de gás natural e depois mais 350 MMSCFD na segunda fase, tendo em conta que foi lançado um concurso em 2016 onde foram selecionadas a Yara, GL e Shell continuamos a discutir com estas e ver o nível de interesse em prosseguir. Em função da apetência estamos a discutir com outras empresas que concorreram à aquele concurso”, esclareceu Ernesto Max Tonela.
A Yara International ganhou direito a usar 80 a 90 milhões de pés cúbicos dia de gás natural da Área 1 para produzir 1,2 -1,3 milhões de toneladas métricas de fertilizantes (Amoníaco/Ureia) e ainda 30 – 50 Megawatts de energia eléctrica.
A GL Energy Africa foram adjudicados 41.8 milhões de pés cúbicos dia de gás natural para produzir 250 Megawatts de energia eléctrica.
E a Shell Moçambique BV irá receber 310 a 330 milhões de pés cúbicos dia de gás natural para produzir 38 mil barris de combustíveis líquidos (GTL Gasóleo, Nafta e Queroseno) e também 50 – 80 Megawatts de energia eléctrica.
Mozambique Rovuma Venture ainda tem de cumprir vários requisitos antes da DFI
O ministro Tonela explicou que: “Para já não será lançado um novo concurso, a não ser que eles se atrasem. Em Dezembro foi dada uma indicação que as empresas tem um tempo para responder que é para permitir que o Governo procure opções”.
O titular dos Recurso Minerais e Energia de Moçambique acrescentou que com a “GL já está avançar, em relação ao da Shell e da Yara haviam questões que ainda não estavam firmes então estamos a dar tempo tendo em conta um deadline”.
Entretanto, e embora o consórcio Mozambique Rovuma Venture S.p.A - liderado pela norte-americana ExxonMobil no qual fazem parte a italiana ENI, a Chinese National Petroleum Corporation, a portuguesa Galp, a sul-coreana Kogas e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) – tenha projectado a sua Decisão Final de investir 23,6 biliões de Dólares norte-americanos para meados deste ano, o @Verdade apurou que várias etapas ainda precisam de ser materializadas com o Governo.
Instituto Nacional de Petróleos
O Executivo aguarda um plano para a monetização do condensado com opções de processamento e utilização no mercado nacional; informação adicional detalhada e distinta sobre o desenvolvimento e produção dos depósitos transzonais e do depósitos não-transzonais; os custos e resultados económicos finais do Projecto incluindo os custos de financiamento, a estrutura de determinação da taxa de liquefação; os planos de conteúdo local e sustentabilidade; o relatório actualizado do estudo de desenho e engenharia; o relatório de certificação de reservas; o mecanismo de medição; e também o Plano de Saúde e Segurança.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Anadarko anima Banco de Moçambique que reduz taxas de referencia pela primeira vez em 2019

Como era previsível o Banco de Moçambique (BM) animou-se com a Decisão Final de Investimento rubricada pelo Governo e a Anadarko e decidiu, nesta quarta-feira (19), reduzir a taxa MIMO e as taxas FPD e FPC pela primeira vez desde Dezembro de 2018.O Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique “decidiu reduzir a taxa de juro de política monetária, taxa MIMO, em 100 pontos base (pb), para 13,25 por cento. Decidiu, igualmente, reduzir em 100 pb as taxas da Facilidade Permanente de Depósitos (FPD) e da Facilidade Permanente de Cedência (FPC), para 10,25 por cento e 16,25 por cento, respectivamente”.
Estas taxas de referencia para o Sistema financeiro moçambicano não eram revistas desde 13 de Dezembro do ano passado quando o banco central fixou a taxa MIMO em 14,25 por cento, a FPD nos 11,25 por cento e a FPC em 17,25 por cento.
O BM justifica esta revisão em baixa, em comunicado de imprensa enviado ao @Verdade, “pelo facto de a actualização das projecções da inflação para o médio prazo apontar para uma melhoria significativa das perspectivas deste indicador, consolidando o objectivo de estabilidade macroeconómica. Esta melhoria decorre, essencialmente, da evolução recente dos preços, da trajectória actual da taxa de câmbio e das perspectivas de uma menor pressão cambial no mercado doméstico, perante uma procura agregada ainda abaixo do seu potencial”.
Por outras palavras os fluxos de divisas que começaram a aumentar em finais de 2018 vão crescer ainda mais na sequência da Decisão Final de Investimento assinada nesta terça-feira (18) pelo Governo e a Anardako, em representação do consórcio que vai explorar o gás natural existente na Área 1 do Bloco do Rovuma.
Entretanto o BM indica que decidiu “manter os coeficientes de Reservas Obrigatórias (RO) para os passivos em moeda nacional e em moeda estrangeira em 14,00 por cento e 36,00 por cento, respectivamente”.
O coeficiente de Reservas Obrigatórias para os passivos em moeda nacional não é alterado desde finais de 2018 porém o coeficientes de Reservas Obrigatórias para os passivos em moeda estrangeira foi agravado em Março último, dos anteriores 27 por cento.
Mas o CPMO alerta que existem riscos: “A nível interno, destaca-se o risco fiscal, em face do prolongamento das incertezas, não só quanto ao financiamento dos processos políticos em curso, como também em relação à tempestividade dos desembolsos externos necessários para a mitigação dos danos e reconstrução das zonas afectadas pelos recentes desastres naturais, num cenário de potencial perda de receita pública por efeito desses mesmos desastres. Adicionalmente, persistem as incertezas quanto à evolução dos preços dos bens administrados”.
“Na vertente externa, mantêm-se os riscos de abrandamento do crescimento económico mundial, devido à intensificação da tensão comercial e geopolítica entre as principais economias, com prováveis impactos nos fluxos de comércio externo e na volatilidade dos preços de mercadorias, com destaque para o do petróleo. Por exemplo, no fecho do dia 18 de Junho de 2019, o preço do barril do petróleo foi de USD 62,14, após USD 74,57 no último CPMO e USD 62,10 na sessão do CPMO de Fevereiro do presente ano”, indica o BM.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Nyusi avisa aos EUA “quem chega primeiro em Moçambique e em África será o primeiro a sair”

Foto de Adérito Caldeira
Em plena guerra comercial entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China a capital moçambicana tornou-se nesta quarta-feira (19) no epicentro dos negócios entre os EUA e África. Num centro de conferencias construído e gerido por chineses, que no ano passado disponibilizaram 60 biliões de dólares para serem investidos no nosso continente, o Presidente Filipe Nyusi avisou: “Espero que os americanos saibam que quem chega primeiro em Moçambique e em África será o primeiro a sair”.
Dez chefes de Estado africanos eram aguardados na Cidade de Maputo para a 12ª Cimeira de Negócios EUA – África, apenas sete fizeram-se presente no evento que decorre até sexta-feira (21) e clama contar com a presença de mais de mil empresários, investidores, membros do governos e funcionários das agências financiamento multilateral.
Filipe Nyusi, único Chefe de Estado africano que compareceu a edição anterior da bi-anual Cimeira em Washington DC, assinalou que as “relações entre África e os Estados Unidos tem vindo a conhecer um crescimento significativo nas últimas décadas (...) nos últimos 3 anos o volume do comércio externo entre a África e os Estados Unidos aumentou de 49 biliões de Dólares para 69 biliões de Dólares, regozijar-nos em saber que 60 por cento desse valor corresponde as exportações de África para os Estados Unidos da América”.
“Apesar dos progressos alcançados na relação entre os Estados Unidos da América e África, o continente africano ainda apresenta enormes desafios e oportunidades cuja materialização demanda recursos financeiros avultados que não se encontram prontamente desenvolvidos localmente, só para mencionar alguns destes desafios, o continente apresenta um défice de financiamento de infra-estruturas estimado entre 68 a 108 biliões de Dólares norte-americanos, de acordo com o Banco Africano de Desenvolvimento. A mobilização destes recursos é vital para acelerar o processo de integração económica no continente”, acrescentou o Presidente moçambicano.

No entanto Nyusi, quiçá recordando-se do 3º Fórum de Cooperação China-África que reuniu em Pequim os presidentes e chefes de governo de 53 países africanos, deixou um sério aviso: “Espero que os americanos saibam que quem chega primeiro em Moçambique e em África será o primeiro a sair”, com os recursos que o nosso país e o continente tem para serem explorados.
Luísa Diogo desafia Estados Unidos a criar “linhas de crédito concessional”
Secundando o Presidente de Moçambique a antiga primeira-ministra e agora banqueira, Luísa Diogo, assinalou que “África ao passar para economia de mercado, ainda não tem capitalistas. São sociedades e economias orientadas para o mercado, ainda não são economias capitalistas porque não tem capital”.
“Esta falta de capital em África pode-se transformar em oportunidade para fazer se fazer negócio, é uma questão de sermos mais criativos (...) os africanos ao organizar-se e fazer mudanças estão a preparar-se cada vez mais para acomodar o capital e criar ambiente para o desenvolvimento de negócios. A primeira fase de reformas, os africanos já estão muito avançados e alguns posso considerar que concluíram a primeira fase, que era a fase da abertura dos mercados, a fase da liberalização”, declarou a presidente do Conselho de Administração do Barclays Bank.
Na perspectiva de Luísa Diogo, “África precisa de infra-estruturas que possam permitir fazer negócios e conectar, aí o capital é atraído pela forma como essa construção de infra-estruturas é feita. A abertura a participação do sector privado e creio que os Estados Unidos tem uma experiência muito profunda de envolvimento do sector privado nas infra-estruturas, esta seria uma grande oportunidade e os bancos e as instituições financeiras abraçariam este tipo de iniciativa porque permite que se possa desenvolver, fazer com que o mercado possa continuar a fazer negócios”.
“A área de capacidade institucional e as linhas de apoio, e aí eu creio que os Estados Unidos teriam um papel muito grande abrindo-se linhas de crédito concessional, em que o Estado americano poderia apoiar em linhas de crédito e atrair cada vez mais investidores para África”, acrescentou Luísa Diogo.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Região de Aveiro | 10º Troféu Nacional de Samba: as cores dos melhores carnavais juntam-se em Estarreja

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No Parque Municipal do Antuã, desfilam as escolas de samba vencedoras dos carnavais de Estarreja, Ovar, Mealhada e Figueira da Foz.

A "liga das campeãs" do samba está de regresso à cidade de Estarreja. A 10ª edição do Troféu Nacional de Samba vai reunir na mesma avenida as melhores escolas de samba dos principais carnavais de Portugal. O desfile acontece este sábado, dia 22, a partir das 22h, no Parque Municipal do Antuã, com entradas livres.
As escolas de samba que se sagraram campeãs da edição de 2019 do Carnaval em Estarreja (Trepa de Estarreja), Ovar (Costa de Prata), Mealhada (Sócios da Mangueira) e Figueira da Foz (A Rainha), onde existe classificação na categoria do samba, preparam-se para mais uma competição, desta vez, com peso nacional.
Numa espécie de "carnaval de verão", com samba luso, antevê-se um espetáculo de cor, alegria, qualidade, criatividade e exuberância, com mais de cinco centenas de figurantes a darem o seu melhor na alameda do parque da cidade, já batizada por muitos de "avenida do carnaval".

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Com 140 figurantes, cada escola de samba integra um conjunto de alas específicas: desde o mestre-sala e porta-bandeira, à comissão de frente, baianas, passistas e bateria.

A melhor a desfilar e que tiver melhor pontuação quando conjugados os vários critérios de avaliação - mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, fantasias, bateria, samba-enredo e conjunto - receberá o Troféu Nacional. O júri é constituído por elementos nomeados pelas próprias escolas de samba (dois elementos por cada escola que não podem votar no próprio grupo).

O samba até pode ter vindo do Brasil, mas já faz parte do Carnaval português e movimenta milhares de pessoas todo o ano, para quem "o samba é felicidade". O encontro nacional, com disputa do troféu, realiza-se este sábado com um total de 560 figurantes.

A organização é da Associação do Carnaval de Estarreja, com o apoio da Câmara Municipal. Após o desfile decorre uma festa na tenda instalada no parque, com animação do DJ Alex xpress, também com entrada gratuita.

Escolas de Samba participantes e temas dos sambas-enredo:
Trepa de Estarreja - "Rir é o melhor remédio"
Costa de Prata, Ovar - "Bharat - O Mundo das Mil Cores"
Sócios da Mangueira, Mealhada - "Por tudo o que é mais sagrado"
Rainha, Figueira da Foz - "Divertilândia"

Carla Miranda

Opinião | O Sínodo a serviço da agenda neopagã

José Antonio Ureta

O jornalista Edward Pentin, do National Catholic Register, solicitou amavelmente minhas primeiras impressões sobre o Instrumentum laboris para a próxima Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, divulgado ontem. Eu o faço com muito gosto, como editorial para este observatório.

Em minha opinião, o Instrumentum laboris representa a abertura de par em par das portas do Magistério à Teologia Indígena e à Ecoteologia, dois derivados latino-americanos da Teologia da Libertação, cujos corifeus, após o desmantelamento da URSS e do fracasso do “socialismo real”, atribuíram aos povos indígenas e à natureza o papel histórico de força revolucionária, em clave marxista.

Tal como a Teologia da Libertação, o Instrumentum laboris toma como base de suas elucubrações não a Revelação de Deus contida na Bíblia e na Tradição, mas a realidadeda suposta “opressão” a que estaria sujeita a Amazônia, que de simples área geográfica e cultural passa a ser “interlocutor privilegiado”, “lugar teológico”, “lugar epifânico” e “fonte de revelação de Deus” (números 12, 18 e 19).

Do ponto de vista teológico, o Instrumentum laboris não só recomenda o ensino da Teologia Indígena “em todas as instituições educativas” com vistas a “uma melhor e maior compreensão da espiritualidade indígena” e para que “sejam tomados em consideração os mitos, tradições, símbolos, ritos e celebrações originais” (nº 98), como repete ao longo do documento todos os seus postulados. Ou seja, que as “sementes do Verbo” não apenas estão presentes nas crenças ancestrais dos povos aborígenes, mas que já “cresceram e deram frutos” (nº 120), pelo que a Igreja, em lugar da evangelização tradicional que procura convertê-los, deve se limitar a “dialogar” com eles, uma vez que “o sujeito ativo da inculturação são os mesmos povos indígenas” (nº 122).

Nesse diálogo intercultural, a Igreja deve também enriquecer-se com elementos claramente pagãos e/ou panteístas de tais crenças, como “a fé em Deus-Pai-Mãe Criador”, as “relações com os antepassados”, a “comunhão e harmonia com a terra” (nº 121) e a conectividade com “as diferentes forças espirituais” (nº 13). Nem sequer o curandeirismo fica à margem de tal “enriquecimento”. Segundo o documento, “a riqueza da flora e da fauna da selva contém verdadeiras ‘farmacopeias vivas’ e princípios genéticos inexplorados” (nº 86). Nesse contexto, “os rituais e cerimônias indígenas são essenciais à saúde integral, pois integram os diferentes ciclos da vida humana e da natureza. Criam harmonia e equilíbrio entre os seres humanos e o cosmos. Protegem a vida contra os males que podem ser provocados tanto por seres humanos como por outros seres vivos. Ajudam a curar as enfermidades que prejudicam o meio ambiente, a vida humana e outros seres vivos” (nº 87).

No plano eclesiológico, o Instrumentum laboris é um verdadeiro terremoto para a estrutura hierárquica que a Igreja possui por mandato divino. Em nome da “encarnação” na cultura amazônica, o documento convida a reconsiderar “a ideia de que o exercício da jurisdição (poder de governo) deve estar vinculado em todos os âmbitos (sacramental, judicial, administrativo) e de forma permanente ao sacramento da ordem” (nº 127). É inconcebível que o documento de trabalho de um Sínodo possa questionar uma doutrina de fé, como é a distinção, na estrutura da Igreja, entre clérigos e leigos, afirmada desde o Primeiro Concílio de Niceia e baseada na diferença essencial entre o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial dos clérigos, dotado de um poder sagrado que tem sua raiz na sucessão apostólica. Insere-se nessa diluição do sacerdote católico em algo similar a um pastor protestante o apelo para se reconsiderar a obrigatoriedade do celibato (nº 129 § 2) e, mais ainda, o pedido de identificar que tipo de “ministério oficial” pode ser conferido à mulher (§ 3). O Cardeal Joseph-Albert Malula, do Zaire, e Dom Samuel Ruiz, de Chiapas, devem estar se agitando no túmulo ao verem que os projetos que procuraram implementar (e que foram rapidamente interrompidos pela Santa Sé) estão sendo agora propostos em um Sínodo que, segundo seus organizadores, tem valor universal.

Do ponto de vista ecológico, o Instrumentum laboris representa a aceitação pela Igreja da divinização da natureza promovida pelas conferências da ONU sobre o meio ambiente.

Com efeito, já em 1972, em Estocolmo, seus registros oficiais diziam que o homem administrou mal os recursos naturais principalmente devido a “uma determinada concepção filosófica do mundo”. Enquanto as “teorias panteístas […] atribuíam aos seres vivos uma parte da divindade […], as descobertas da ciência conduziram […] a uma espécie de dessacralização dos seres naturais”, que haure a sua melhor justificação “nas concepções judaico-cristãs, segundo as quais Deus teria criado o homem à sua imagem e lhe dado a terra para que a submeta”. Pelo contrário, dizia a ONU, as práticas dos cultos aos ancestrais “constituíam um baluarte para o meio ambiente, na medida em que as árvores ou cursos d’água eram protegidos e venerados como a reencarnação dos ancestrais” (Aspects éducatifs, sociaux et culturels des problèmes de l’environnement et questions d’information, ONU, Assembleia Geral de Estocolmo, 5-6 de junho de 1972, A / CONF.48.9, pp. 8 e 9).

E no discurso de encerramento da Eco92, no Rio de Janeiro, o secretário-geral da ONU, Boutros Boutros-Ghali, declarou que “para os antigos, o Nilo era um deus venerável, assim como o Reno, fonte infinita de Mitos europeus, ou a selva amazônica, mãe de todas as selvas. Em todos os lugares, a natureza era a morada das divindades. Elas conferiram à selva, ao deserto, à montanha, uma personalidade que impunha adoração e respeito. A terra tinha uma alma. Reencontrá-la, ressuscitá-la, tal é a essência da [Conferência Intergovernamental] de Rio “(A / CONF.151 / 26, vol.IV, p. 76).

Essa agenda neopagã da ONU é agora reproposta por uma Assembleia Sinodal da Igreja Católica!

O Instrumentum laboris, citando um documento da Bolívia, afirma que “a selva não é um recurso para explorar, é um ser ou vários seres com quem se relacionar” (nº 23), e prossegue afirmando que “a vida das comunidades amazônicas ainda não afetadas pelo influxo da civilização ocidental [sic!] se reflete na crença e nos ritos sobre a ação dos espíritos, da divindade — chamada de múltiplas maneiras — com e no território, com e em relação à natureza. Essa cosmovisão se reflete no ‘mantra’ de Francisco: ‘tudo está conectado’” (n ° 25).

Do ponto de vista econômico-social, o Instrumentum Laboris é uma apologia do comunismo, disfarçado de “comunitarismo”. E da pior forma de comunismo, que é o coletivismo das pequenas comunidades. Com efeito, segundo o documento, o projeto de “bem viver” dos aborígenes (sumak kawsay) supõe “que haja uma intercomunicação entre todo o cosmos, onde não há excludentes nem excluídos”. A nota explicativa da expressão indígena remete para uma declaração de várias entidades indígenas, intitulada “O grito do sumak kawsay na Amazônia”, a qual afirma que dita expressão “é uma Palavra mais antiga e atual” (com “P” maiúsculo no texto, isto é, uma revelação divina) que propõe “um estilo de vida comunitária com o mesmo SENTIR, PENSAR e AGIR” (as maiúsculas são do texto).

Essa frase nos recorda a denúncia feita por Plinio Corrêa de Oliveira em 1976 do tribalismo indígena como sendo uma etapa nova ainda mais radical da Revolução anárquica: “O estruturalismo vê na vida tribal uma síntese ilusória entre o auge da liberdade individual e do coletivismo consentido, na qual este último acaba por devorar a liberdade. Em tal coletivismo, os vários ‘eus’ ou as pessoas individuais, com sua inteligência, sua vontade e sua sensibilidade, e consequentemente seus modos de ser, característicos e conflitantes, se fundem e se dissolvem na personalidade coletiva da tribo geradora de um pensar, de um querer, de um estilo de ser densamente comuns” (Revolução e Contra-Revolução, Parte III, cap. III, item 2 “IV Revolução e tribalismo: uma eventualidade”).

O que o Instrumentum laboris em definitiva propõe é um convite para que a humanidade dê o último passo rumo ao abismo da Revolução anticristã: o anarco-primitivismo de John Zerzan e do terrorista Unabomber.

ABIM

Inquérito à CGD: “Todos falhámos”, admite Teixeira dos Santos

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PT Jornal
O ex-ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos assumiu hoje que "todos" falharam na Caixa Geral de Depósitos (CGD), incluindo gestão e políticos, apontando ainda à "informação insuficiente" e a sistemas pouco robustos. "No geral, todos falhámos. Todos nós tivemos as nossas falhas no meio disto tudo", reconheceu Teixeira dos Santos ao responder à última pergunta da última audição da segunda comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão do banco público.
Em resposta ao deputado Paulo Sá (PCP), que tinha perguntado "quem falhou" e manifestado esperança de que o ex-ministro das Finanças não se refugiasse na crise durante a sua resposta, Teixeira dos Santos acabou por admitir responsabilidades e falhas, mas partilhadas.
"Em primeiro lugar, porque tínhamos informação insuficiente ou deficiente. Em segundo lugar, porque se calhar não tínhamos modelos ou sistemas tão robustos - como hoje felizmente temos na governação das entidades - que permitissem uma melhor deteção, alertas prévios mais cedo (...) de situações de risco, para as prevenir", afirmou o ex-ministro das Finanças.
"Não estávamos equipados com esses modelos e falhámos também por isso", considerou Teixeira dos Santos, acrescentando que "a falta de experiência" de "nunca" ter vivido uma crise como esta também constituiu um fator de falhanço, pois "saber o que fazer numa situação de crise como esta é problemático".
Fernando Teixeira dos Santos, ex-ministro do Governo liderado por José Sócrates (PS), considerou que houve falhas "em todos os domínios: na gestão e políticas também".
"Assumo-as, senhor deputado", respondeu a Paulo Sá, dizendo não querer "acreditar que alguém tenha querido falhar de propósito para causar dano".
Teixeira dos Santos assegurou também ter procurado pautar o seu posicionamento e conduta "invocando a Lei", e seguindo o seu entendimento das "obrigações de não ingerência e não interferência" no "papel autónomo e independente de uma administração de um banco".
A audição a Fernando Teixeira dos Santos foi a última da segunda comissão parlamentar de inquérito à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e à gestão do banco, como é oficialmente designada.
Segue-se agora o período de elaboração do relatório por parte do relator, o deputado João Almeida (CDS-PP), com data de entrega indicativa de 15 de julho, e posterior debate sobre o seu conteúdo, no dia 19.
Lusa / Madremedia

Dia Mundial do Refugiado: Portugal já acolheu mais de 1.800 refugiados desde 2015

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  Diário de Notícias Madeira
Portugal já acolheu, desde 2015, mais de 1.800 refugiados através de vários programas, anunciou hoje o governo.Num comunicado conjunto do Ministério da Administração Interna (MAI) e do Ministério da Presidência e da Modernização Administrativa, o Governo dá conta de que Portugal já recebeu 1.870 pessoas refugiadas, provenientes de programas de recolocação, de reinstalação e de resgates no mar Mediterrâneo.
Ao abrigo do programa de recolocação, da responsabilidade da Comissão Europeia e que terminou em março de 2018, Portugal recebeu 1.552 refugiados, dos quais 1.192 vindos da Grécia e outros 360 chegados de Itália.
“Do total, entre 982 requerentes do sexo masculino e 570 do sexo feminino, 730 eram maiores de 18 anos e 822 menores de 18 anos e, maioritariamente, cidadãos da Síria (837), Iraque (338) e Eritreia (338)”, lê-se no comunicado.
O Programa Voluntário de Reinstalação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) colocou em Portugal apenas 196 das 1.010 pessoas que o país se comprometeu a acolher, o que representa apenas 19,4% dessa meta.
De acordo com a informação do Governo, até ao momento chegaram 62 pessoas a partir de campos de refugiados na Turquia e mais 134 a partir do Egito ao abrigo do programa do ACNUR.
Além destes dois programas, chegaram a Portugal mais 122 refugiados desde o verão de 2018, na sequência de resgates feitos por navios humanitários no mar Mediterrâneo.
O Governo anunciou também que Portugal vai ainda receber mais 100 pessoas que estão em campos de refugiados na Grécia, resultado de um acordo bilateral entre os dois países, mas não revela quando é que isso vai acontecer.
“Para além de ter sido o 6.º país da União Europeia que mais refugiados acolheu ao abrigo do Programa de Recolocação, Portugal (…) tem respondido sempre positivamente a todas as situações de emergência que têm sido colocadas nos últimos meses, em consequência dos resgates de migrantes no Mediterrâneo por navios humanitários”, sublinham os dois ministérios.
De acordo com a informação divulgada, há mais de 100 municípios envolvidos no acolhimento de todas estas pessoas, sendo que o modelo de acolhimento escolhido foi o de descentralizar, com base na comunidade e assente em consórcios público-privados “e acompanhado de um esforço ao nível das políticas públicas, de modo a responder a todas as necessidades”.
Relativamente às pessoas acolhidas desde 2015, o Governo salienta que os indicadores de integração mostram que 92% delas tiveram aprendizagem da língua portuguesa, todas acederam a cuidados de saúde, todas as crianças e jovens em idade escolar frequentam o sistema de ensino e quase metade (43%) dos adultos estão integrados no mercado de trabalho ou em programas de formação.
O Governo português lembrou ainda que políticas migratórias portuguesas foram, recentemente, reconhecidas pela ONU, com a atribuição do Prémio de Serviço Público aos Centros Nacionais de Apoio à Integração de Migrantes, do Alto Comissariado para as Migrações.
Quinta-feira, assinala-se o Dia Mundial do Refugiado, uma data que “assinala a força, a coragem e a determinação das pessoas que são forçadas a deixar as suas casas e os seus países devido a guerras, perseguições e violações de direitos humanos”.
Lusa