Numa comunicação ao país, Marcelo Rebelo de Sousa disse que esta era uma "hora de dor, de ânimo e de combate".
Marcelo Rebelo de Sousa falou a partir do Palácio de Belém, anunciou que já a partir de amanhã vai juntar-se às forças no terreno. O chefe de Estado agradeceu o trabalho de todas as autoridades e entidades que estão a trabalhar no combate às chamas.
O Presidente da República sublinhou ainda "sentimento de injustiça, por uma população mais idosa, mais rural, mais afastada. Concentremos agora a vontade no essencial: prosseguir o combate, manter a solidariedade por todos os que sofrem e sofreram com esta tragédia e que somos um só povo por Portugal".
O Presidente da República esteve no local do incêndio na madrugada de hoje, onde chegou pelas 00:40, para deixar uma palavra de ânimo e conforto a todos os envolvidos no combate ao incêndio, e considerou na altura que "o que se fez foi o máximo que se podia fazer".
"Queria antes de mais apresentar os meus sentimentos aos familiares das vítimas civis, acompanhando-os na sua dor e fazendo-o em nome de todos os portugueses", afirmou aos jornalistas, depois de se inteirar da situação no terreno.
"A palavra que quero deixar agora não é uma palavra de desânimo, é uma palavra de ânimo, de confiança, de conforto", acrescentou o chefe de Estado.
"Queria antes de mais apresentar os meus sentimentos aos familiares das vítimas civis, acompanhando-os na sua dor e fazendo-o em nome de todos os portugueses", afirmou aos jornalistas, depois de se inteirar da situação no terreno.
"A palavra que quero deixar agora não é uma palavra de desânimo, é uma palavra de ânimo, de confiança, de conforto", acrescentou o chefe de Estado.
O Governo decretou três dias de luto nacional, a partir de hoje, pelas vítimas deste incêndio e a agenda do Presidente da República está suspensa até terça-feira.
O fogo deflagrou ao início da tarde de sábado numa área florestal de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, e alastrou-se aos municípios vizinhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, obrigando a evacuar povoações ou deixando-as isoladas.
Segundo o último balanço, o incêndio provocou 61 mortos.
Fonte: TSF