O adro da Igreja Matriz foi o ponto de partida para “Desenhar Chão de Couce”, no âmbito da realização de uma nova etapa de Urban Sketch, integrada no programa de dinamização cultural do Município de Ansião.
A atividade decorreu durante a manhã do dia 23 de agosto e contou com a adesão de cerca de uma dezena de artistas, que usaram das mais variadas técnicas, desde carvão até aguarela, para mostrar Chão de Couce.
Desta forma, o município visa, não só valorizar, como divulgar o território concelhio e as suas freguesias, através de um novo olhar sobre o património.
Fica o agradecimento a todos os participantes, assim como o convite para o próximo encontro em Avelar.
O Instituto Piaget vai abrir no ano letivo 2020/2021 uma nova licenciatura em Educação Social. O curso recém-criado, especialmente vocacionado para quem gosta de relações humanas e de intervir no campo social, surge num contexto de reestruturação de toda a área da educação do Instituto, de forma a manter os seus cursos sempre atualizados. Uma reestruturação que levou igualmente à renovação do plano de estudos da licenciatura de Educação Básica.
A licenciatura de Educação Social, a lecionar no polo universitário de Almada, surge, assim, como uma nova oferta na componente social, na qual o Instituto Piaget de Almada apresentava já diversas opções formativas, como os Cursos Técnicos Superiores Profissionais de Gerontologia, de Serviço Social e Desenvolvimento Comunitário, ou ainda a pós-graduação de Gestão de Serviços de Economia Social.
Para os responsáveis da instituição, a nova licenciatura beneficiará grandemente da tradição e experiência formativa do Instituto Piaget que tem vindo a formar milhares de diplomados na área social nos últimos 15 anos.
Os futuros educadores sociais serão profissionais formados a partir de uma multiplicidade de experiências e referenciais, desde a pedagogia social, psicologia, sociologia, gerontologia e empreendedorismo social.
O papel dos educadores sociais, sublinhe-se, tem vindo a ganhar um protagonismo crescente na sociedade portuguesa, designadamente no trabalho junto de pessoas e comunidades em situação de risco, excluídas ou em vulnerabilidade social, visando a sua promoção e integração.
A mais-valia destes profissionais é que são formados para lidar com pessoas e populações com situações de vida, na maioria das vezes, complicadas, não num registo assistencialista, mas orientado para a mudança e transformação positiva. Um trabalho que é feito através da utilização de ferramentas e atividades pedagógicas, vocacionado sobretudo para quem gosta de se integrar em equipas multidisciplinares.
Em termos de saídas profissionais, as alternativas são também cada vez mais alargadas. Os licenciados em Educação Social podem hoje intervir em áreas educativas da administração central, regional ou autárquica e atuar em espaços socioeducativos muito diversos: hospitais e centros de saúde, centros de dia, lares de idosos, creches e jardins de infância, ludotecas, estabelecimentos prisionais, centros de acolhimento e comissões de proteção, entre muitos outros.
A partir da próxima sexta-feira, 28 de agosto, o troço inicial da Rua de Aviz a partir do Largo Luís de Camões, até ao cruzamento com a Rua da Corredoura, será interditado ao trânsito automóvel durante os fins de semana, entre as 19h30 das sextas-feiras até às 08h30 das segundas-feiras. O acesso de veículos automóveis à Rua de Aviz a partir do Largo Luís de Camões durante o período em causa deverá processar-se pela Rua da Corredoura.
A iniciativa surge na sequência das medidas que têm vindo a ser implementadas no âmbito da estratégia municipal para a defesa do ambiente e mobilidade urbana, que contempla, entre outros, o objetivo de alargar gradualmente as áreas reservadas à circulação pedonal.
Aproveitando a dinâmica associada à Semana Europeia da Mobilidade – “SEM 2020” – prevista para 16 a 22 de setembro, este ano com o tema “Emissões Zero – Mobilidade para Todos”, a Câmara Municipal decidiu levar à prática esta iniciativa no intuito de, numa fase inicial, recolher indicadores sobre as consequências e os comportamentos resultantes, com vista à adoção de soluções devidamente testadas, que venham a constituir contributos válidos para o Plano de Mobilidade Urbana, em fase de construção.
Medidas que promovam a expansão do espaço público reservado à circulação pedonal, nomeadamente nas zonas mais nobres do Centro Histórico, contribuem significativamente para melhorar o ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos, por isso a Câmara Municipal de Évora espera continuar a merecer o apoio e a colaboração dos munícipes em torno do objetivo comum de defender o espaço público que é de todos.
A Câmara Municipal da Marinha Grande vai realizar uma leitura encenada de excerto da obra “Os Avieiros”, de Alves Redol, pelo Teatresco - Grupo de Teatro de Vieira de Leiria, no dia 28 de agosto (sexta-feira), pelas 21h30, na Praia da Vieira, na margem norte do Rio Liz junto ao Parque de Merendas.
Trata-se de uma iniciativa integrada na Candidatura CIMRL Região de Leiria Rede Cultural, que pretende evidenciar o património literário que retrata hábitos e tradições do concelho, nomeadamente da comunidade de pescadores da Praia da Vieira que, no início do século XX migrou para as margens do Rio Tejo em busca de melhores condições de vida e de trabalho.
A participação na iniciativa é gratuita, sujeito ao cumprimento das regras de segurança e higiene impostas pela Direção-Geral de Saúde, nomeadamente o uso obrigatório de máscara, desinfeção de mãos e o respeito pelas orientações prestadas pelos colaboradores técnicos do espetáculo.
A entrada é gratuita, mediante levantamento de bilhete entregue por ordem de chegada a partir das 20h45, no local do espetáculo.
28 de agosto . sexta-feira . 21h30
Margem norte do Rio Lis (junto ao parque de merendas)
Leitura encenada de excerto da obra Os Avieiros de Alves Redol pelo Teatresco Grupo de Teatro de Vieira de Leiria
Sinopse |
Mar ruim e pexe de fome
História de uma cachopa nascida numa família de pescadores, que vieram da praia da Vieira para o rio Tejo à procura de sustento para as suas pobres almas….
O rio é um jardim de pexe…
Olinda cedo foi dada, como era costume, ao cuidado a outra família do “mesmo pano”, mas com mais posses.
Os avieiros são os ciganos de um rio cheio de armadilhas…
Bem lhe dizia o padrinho: “Se um dia vires um pássaro, abala com ele...”
Ficha Artística |
Texto dramático de Pedro Wilson
Baseado no romance lírico “Avieiros” de Alves Redol
Produção do Teatresco
Encenação de Pedro Wilson
Figurinos São Trindade
Cenários de Pedro Wilson / Teatresco
Adereços do Teatresco
Música gravada de ambientes e animais / Acordeonista João Barreto
Empréstimo dos barcos: Sérgio Carqueijeiro e Rogério Amado
Consultor: José Gaspar
Elenco: Mariana Nunes / João Moital / Célia Miranda / São Trindade/ Jú Vitorino/ Judite Sapateiro / Filipe Pedrosa / Matilde Miranda / Sara Gonçalves/ Rodrigo Pedro / Rodolfo Pedro / Pedro Neto / Odete Leandro / Aguinaldo Ferreira / Ulrich Hilmer / Rosa Santos / Jorge Santos / Rogério Gouveia / Graça Laranjeiro / Fernando Ramos /Andreia Susano / Alfredo Mendes / Gonçalo Ferreira/ Miguel Miranda/ Nuno Russo
Até esta quinta-feira, 27 de agosto, decorrem as inscrições para o 6º programa das Grandes Férias com Arte, Ciência e Desporto, disponível para crianças entre os seis e os 12 anos, residentes no concelho de Proença-a-Nova, e que queiram ocupar os seus tempos livres com atividades diversas durante a semana de 31 de agosto a 4 de setembro. A encerrar o verão 2020, o sétimo programa decorre de 7 a 11 de setembro e para essa semana as inscrições terminam na quinta-feira anterior, ou seja, a 3 de setembro. Estas Grandes Férias, realizadas em parceria entre o Centro Ciência Viva da Floresta - onde se podem formalizar as inscrições -, a Biblioteca Municipal e o Grupo de Desporto do Município, propõem a realização de diversas atividades, desde percursos pedestres às atividades de ciência viva, dos mergulhos nas piscinas do concelho aos jogos tradicionais ou atividades livres.
Tendo em conta as circunstâncias da pandemia, este ATL reduziu o número máximo de participantes em relação aos anos anteriores e limitou as vagas a crianças residentes no concelho. Foram ainda divulgadas várias recomendações, em linha com o definido pela Direção-Geral de Saúde, para garantir umas Grandes Férias em segurança para todos os participantes. Nos primeiros cinco programas, que se realizaram de 29 de junho a 31 de julho, registaram-se 54 participações.
A Direcção Geral da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, concretizou recentemente o envio de mais um contentor de 40 pés para Cabo Verde, com destino à Câmara Municipal do Tarrafal de Santiago, para apoiar as famílias mais carenciadas daquele Município.
Graças à parceria estabelecida com o Município de Cantanhede e com a União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, que para além de doarem alguns bens, colaboraram na logística do carregamento do referido contentor.
Decorrente da parceria da Sociedade Columbófila com o Grupo Os Mosqueteiros, sedeado na zona industrial de Cantanhede, foi enviado para a Loja Social e para o Centro de Cuidados a Crianças e Adolescentes com Deficiência, que o Município do Tarrafal implementou na sede do concelho, uma quantidade de bens muito significativa, nomeadamente, louças sanitárias, mobiliário, brinquedos e louças domésticas, entre outros e provenientes da permanente colaboração daquele grupo.
Destaca-se também, a quantidade muito significativa de material escolar que seguiu neste “mega” contentor, que foi disponibilizado pelo Município de Cantanhede e que vai equipar alguns Jardim de Infância.
Para além deste material e da generosidade de algumas famílias, que se quiseram associar a esta iniciativa, a Sociedade Columbófila contou também com o apoio da União de Freguesias de Coimbra e também da ADAV-Associação de Defesa e Apoio da Vida, com quem tem vindo a manter uma estreita colaboração nos últimos meses, seguiram igualmente vestuário, calçado, têxtil para lar, material de apoio a bebés, diverso mobiliário sem uso anterior, livros escolares e infantis, bem como 6 cadeiras de rodas sem qualquer uso inicial, para o Centro Social da Graciosa Tarrafal, onde funciona o Projeto Escutista "Cuidar para Integrar", doadas pela Fraternidade de Nuno Álvares-FEGA.
Lurdes Silva, Presidente da Direcção Geral, após cumpridas as formalidades exigidas pelo transitário agradeceu o contributo que todas as entidades e pessoas, tem dado ao projecto, referindo a generosidade do Município de Cantanhede, que desde o envio do primeiro contentor, tem garantido o enquadramento logístico da respectiva carga, permitindo dessa forma continuar a acalentar o “sonho” solidário, que a sua Associação está a desenvolver em Cabo Verde, continuando a permitir implementar esta cooperação de uma forma diferenciadora daquilo que se conhece em projectos idênticos.
Embora sem festejar a data da sua fundação a Direção Geral da Associação Social de Solidariedade Sociedade Columbófila Cantanhedense, dá um enorme significado a esta data, aproveitando a mesma, para internamente, proceder a reflexões mais aprofundadas, mas também para aflorar recordações, mas sobretudo vivências, que todos, os que tiveram a felicidade e o privilégio de integrar a família columbófila, tem vivido e partilhado ao longo destes 70 anos de atividade ininterrupta, que a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense já leva.
Data também, para recordarmos aquele “punhado” de cantanhedenses que em 24 de agosto de 1950, meteram as “mãos” na massa e “construíram” a nossa Associação, estando certamente longe de poder pensar que o seu trabalho seria continuado e que a referida coletividade viesse e granjear a simpatia e o respeito de tantas entidades e pessoas.
Data igualmente para recordarmos todos aqueles, que por força do “destino” já não se encontram entre “nós” e que com o seu trabalho, esforço e dedicação, muito contribuíram para o rico historial da nossa Associação.
Num ano difícil que continua marcado pela pandemia Covid - 19, a Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, fruto da dedicação dos seus atletas, do trabalho dos seus técnicos, dos seccionistas mas sobretudo do apoio dos seus familiares e dos seus patrocinadores e entidades apoiantes, dentro daquilo que lhe foi possível, nesta época desportiva que há pouco findou, conseguiu continuar com a sua missão, destacando-se neste fase tão difícil o projecto “Encerrada, mas de Porta Aberta!”, que permitiu para além de incrementar o apoio ás famílias que acompanha ao longo do ano, estender a “mão” ás crianças e jovens da Obra do Frei Gil.
A todos fico reconhecidamente grata.
Lurdes Silva – Presidente da Direção Geral
“estamos crentes que a juventude vindoura irá colher aquilo que agora a custo semeamos; é isto que pretendemos”
Detalhe da estátua de São Luís na Sainte Chapelle de Paris
Neste dia 25 de agosto completa-se exatamente 750 anos da morte de São Luís IX, o santo e heróico Rei da França. “Espelho de reis, esforçado capitão, exemplaríssimo esposo, reto e prudente no administrar a justiça, verdadeiro pai de seu povo e, por isto, honra e ornamento da coroa da França, e glória de toda a Igreja”.1 Em sua memória reproduzimos neste espaço uma matéria publicada na revista Catolicismo.
São Luís — Monarca exemplar nos anais da Cristandade
Plinio Maria Solimeo
“Cabe a este insigne varão e valoroso príncipe a glória de ter conseguido ser santo em meio aos esplendores da corte, na família, à cabeça dos exércitos, e entre os múltiplos cuidados inerentes ao bom governo de um grande e poderoso reino. […] Pérola dos soberanos, glória da coroa da França, modelo de todos os príncipes cristãos e, para dizer em apenas três palavras, um monarca verdadeiramente segundo o coração de Deus, segundo o coração da Igreja, e segundo o coração do povo”.2
São Luís de França nasceu no dia 25 de abril de 1215, filho de Luís VIII e de Branca de Castela, neta, filha, esposa, irmã e mãe de reis. “Luís encontrou nela a mestra mais experimentada na virtude e no governo. Regente da França à morte de seu marido quando seu filho tinha somente nove anos, deu provas de uma energia indomável. Foi vista comandando os exércitos com toda a bravura dos grandes capitães, e governando o reino com todas as virtudes de um homem de Estado. Mulher ativa e enérgica, rainha severa e justa, tudo queria fazer por suas mãos, e nada lhe parecia difícil quando se tratava de manter a majestade da coroa de seu filho”.3
Rei aos 12 anos sob a tutela da mãe
A prudente rainha cercou seu filho dos mais idôneos tutores, procurando imprimir nele o ódio ao pecado e o amor à virtude. Dizia-lhe constantemente: “Meu filho, eu preferiria mais ver-te no túmulo, a ser manchado por um só pecado mortal”.
Luís subiu ao trono com apenas 12 anos, sob a tutela de Branca. Durante sua minoridade, a enérgica rainha reprimiu diversas guerras, governando o reino com sabedoria e justiça.
Tomando sobre si as rédeas do governo aos 20 anos, Luís casou-se com Margarida, filha mais velha de Raimundo Berenger, conde da Provença. A nova rainha tinha as mesmas inclinações de seu esposo para a piedade e o socorro dos pobres e infelizes. Muito discreta, Margarida jamais se imiscuía nos negócios do marido, a não ser quando chamada. Seguiu o rei por toda parte, mesmo além-mar. Tiveram 11 filhos, seis varões e cinco mulheres que, com exceção da primeira, também se tornaram rainhas.
“São Luís foi sempre muito querido e estimado por sua encantadora mansidão, por seu arrojo e valor nos perigos, equanimidade inalterável, grande amor à justiça e, acima de tudo, por sua admirável piedade e terna devoção. Todos os dias ele rezava ou fazia rezar pelos religiosos de São Domingos ou de São Francisco as horas canônicas. Durante toda sua vida manteve-se fiel a esta prática, sem que as viagens nem as muitas expedições guerreiras que empreendeu, nem mesmo as enfermidades, fossem motivo para permitir-se dispensar-se dela”.4
Juiz da Europa
Governando bem sua casa, Luís IX era ainda mais admirável no governo de seu Estado. Jamais se viu tanta paz e prosperidade na França quanto durante seu longo reinado de 36 anos. “Todas as outras nações, no Oriente e no Ocidente, do sul ao norte, estavam com problemas; mas os franceses, sob seu governo, gozavam de uma feliz tranquilidade, que lhes era dada por sua sabedoria”.5 Ele baniu de seus Estados a blasfêmia e os juramentos ímpios e execratórios, proibiu os duelos, os jogos de azar, a frequência aos lugares de deboche e as chicanas nos processos.
Tal era seu espírito de justiça e desinteresse, que em 1264 o rei da Inglaterra foi a Amiens com os grandes de seu reino, para que o santo resolvesse seus pleitos. São Luís foi também árbitro nas desavenças entre o duque de Bretanha e o rei da Navarra.
Para o bom governo do reino, o monarca santo cercava-se de eminentes teólogos como Santo Tomás de Aquino, São Boaventura, Guido Foucaud e Simão de Brion, que foram depois os Papas Clemente IV e Martinho IV, bem como do insigne teólogo, Roberto Sorbon, que instituiu em Paris o famoso colégio da Sorbonne.
Sua primeira Cruzada
Luís IX resolveu partir para a Terra Santa no fim do ano de 1244, após séria doença. Não se sabe o que se passou no dia inteiro em que ele esteve quase morto. O fato é que, quando se recuperou, julgou-se obrigado, como por sagrado juramento, a empreender a Cruzada.
Os príncipes, irmãos do rei — Roberto, conde d’Artois, Afonso, conde de Poitiers e Carlos, conde de Anjou — bem como os maiores senhores do reino, receberam com ele a cruz dos cruzados. Sua esposa Margarida e os filhos pequenos, as cunhadas, esposas de seus irmãos, também quiseram acompanhá-los.
A partida se deu no dia 25 de agosto de 1248, desembarcando na ilha de Chipre, escolhida como centro das expedições militares.
Início promissor
Obrigado a permanecer durante todo o inverno em Chipre por causa da peste, que dizimou a sexta parte de seu exército, e também porque seu irmão Afonso ainda não havia chegado com o resto do exército, o rei reiniciou finalmente em 13 de maio de 1249 sua viagem rumo ao Egito, com apenas 700 cavaleiros dos dois mil e setecentos que formavam seu exército.
Ele havia julgado necessário primeiro a conquista daquele país, para poder aliviar a Terra Santa. Por isso assaltou o porto de Damieta, atacando com galhardia os infiéis. Os cruzados tiveram que enfrentar seis mil sarracenos. Mas a fúria com que investiram foi tal, que os islamitas fugiram em debandada, abandonando a cidade. O rei mandou cantar o Te Deum e purificar a mesquita principal, para consagrá-la a Nossa Senhora.
O indômito guerreiro queria ir atrás dos inimigos em fuga, mas preferiu seguir a opinião do seu Conselho, que optou por esperar a chegada de reforços dos barcos dissipados pela tormenta, e do príncipe Afonso com o resto das tropas.
“Jamais vi cavaleiro tão formoso”
Chegados os reforços, os cruzados conseguiram obter grande vitória em Mansurah, em 1250. Joinville, senescal da Champagne (oficial real encarregado da aplicação da justiça e do controle da administração nas províncias do sul do país), entusiasmado com a figura do rei durante essa batalha, afirmou: “Vi chegar o rei à frente da cavalaria. Sua cabeça sobressaía acima dos ombros de todos. Levava um capacete dourado, brandia uma espada da Alemanha: suas armas deslumbravam os olhos, e seu porte majestoso alentava os guerreiros. Asseguro-vos que jamais vi cavaleiro tão formoso”.6 Com seus possantes braços, o rei dava tantos golpes de espada e de massa, que derrubava todos os que dele se aproximavam.
Ócio dos soldados e débâcle
“No entanto, a abundância do país e a preguiça de nossos soldados introduziram logo a dissolução e o deboche no exército. Os soldados, e até mesmo muitos dos senhores, entregaram-se aos crimes e às abominações dos bárbaros que tinham exterminado. Dissipavam, pelo jogo e pelas festas contínuas, o que devia servir para sustentá-los num país tão afastado”.7
Isso atraiu a cólera de Deus. Uma epidemia obrigou os vencedores a retroceder. Essa retirada foi desastrosa para os cristãos que, adoentados, se viram envoltos totalmente por seus inimigos e feitos prisioneiros, inclusive o rei. O único meio de livrar-se da morte era rendendo-se.
O rei, “enfermo, e só com um criado para atendê-lo em tão angustiosa situação, nunca dirigiu uma súplica a seus inimigos, nem sua altivez se humilhou à linguagem da submissão e do medo. […] Os infiéis estavam assombrados vendo tanta resignação, e diziam entre si que abandonariam sua fé se algum dia o profeta os deixasse expostos a tantas calamidades”.8
Atingido pela peste e muito fraco, Luís IX declarou que se renderia com todo o seu exército, contanto que lhes deixassem a vida, prometendo também pagar um milhão de pesos de ouro para libertar seus soldados. E, para seu próprio resgate, devolveria a cidade de Damieta aos infiéis, o que foi aceito.
Retorno à França
Com isso, vendo-se livre, o desejo do rei era voltar imediatamente para a França com a rainha, seus filhos e os príncipes. Entretanto, considerando que os sarracenos tinham rompido a trégua e violado seus juramentos, não quis partir, pois se o fizesse deixaria os cristãos expostos à ira dos infiéis. Por isso permaneceu em Acre, resgatando cristãos, socorrendo os pobres, exercendo a justiça, reedificando igrejas e fazendo bem a todos.
Foi quando recebeu a notícia de que a rainha Branca havia falecido, aos 65 anos de idade, em 1252. Foi um choque para o rei, que exclamou: “Eu a amei seguramente acima de todas as criaturas mortais, como ela bem merecia que eu tivesse por ela essa afeição e ternura. Entretanto, uma vez que Vós, meu Deus, haveis julgado por bem levá-la para Vós, que vosso santo Nome seja louvado e bendito eternamente!”.9
Segunda Cruzada
Para júbilo geral, o santo voltou à França. Entretanto, tinha sempre presente o que se passava no Oriente, em particular a opressão em que havia deixado seus cavaleiros, que lhe imploravam por socorro. Isso o levou a empreender uma segunda cruzada. Acompanharam-no a rainha e três filhos.
São Luís tinha a esperança de converter o rei de Túnis, que havia mostrado alguma abertura para isso.
Mas tudo não passava de fingimento. O sultão defendeu-se com unhas e dentes, e os cruzados conseguiram apenas conquistar um terreno próximo das ruínas de Cartago. De lá assaltaram a capital, fortemente defendida. Querendo rendê-la pela fome, cercaram-na, impedindo a chegada de víveres.
Entretanto, também eles foram vítimas da escassez de alimentos, de nova peste provocada pelos cadáveres em corrupção, e pela disenteria, que pôs o exército fora de combate. O legado do Papa sucumbiu, assim como um dos filhos do rei. Ele próprio foi atacado por uma febre contínua, com fluxo de sangue. Logo a trágica notícia abalou todo o acampamento: “O rei está morrendo!”.
São Luís chamou os principais oficiais de seu exército para junto de si, e os exortou a se comportarem como verdadeiros servidores de Jesus Cristo: “Porquanto vós sois seus soldados não somente pelo Batismo, mas também pela cruz que tomastes com tanta generosidade, não vivais como seus inimigos, não Lhe façais guerra por vossa impiedade, avareza, gula e impudicícia; uma vez que sustentais seu Nome pela força de vossas armas, não sejais maometanos pelos vossos comportamentos, tendo feito uma profissão tão autêntica de serdes cristãos, expondo vossas vidas por sua Igreja”.10
As palavras que deixou a seu filho e sucessor — as quais a escassez de espaço infelizmente não nos permite citar — são um portento de sabedoria e santidade.
O heroico e santo rei rendeu a Deus sua ilibada alma no dia 25 de agosto de 1270, aos 56 anos de idade.
Epílogo
São Luís, entretanto, continuava sua luta do Céu. Com efeito, poucos dias após o seu falecimento, seu irmão Carlos, rei da Sicília, chegava a Túnis com formidável exército, que se juntou aos soldados remanescentes deixados pelo Santo. Eles se arremessaram de tal maneira contra os infiéis, que estes foram obrigados a pedir a paz. As condições impostas foram duras para os mouros, e muito vantajosas para a Cristandade: liberdade de todos os cristãos cativos, permissão para que os religiosos de São Domingos e de São Francisco pudessem lá pregar a religião verdadeira, batizando todos os que se convertessem à verdadeira fé, além de pesado resgate. “De maneira que podemos dizer que o rei morto venceu os mouros, e que a armada, por suas orações, mereceu a vitória e feliz sucesso que o Senhor lhe concedeu”.11
ABIM
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Notas:
Edelvives, El Santo de Cada Día, Editorial Luis Vives, S.A., Saragoza, 1948, tomo IV, p. 562.
Mgr Paul Guérin, Les Petits Bollandistes, Paris, Bloud et Barral, Libraires-Éditeurs, 1882, tomo X, p. 192.
Fr. Justo Pérez de Urbel, O.S.B., Año Cristiano, Ediciones Fax, Madrid, 1945, tomo III, p. 434.
Id.ib.
Bollandistes, p. 197.
Urbel, p. 444.
Bolandistes, , p. 205.
Id. p. 443.
Bollandistes, p. 208.
Id. p. 215.
Pe. Pedro de Ribadeneira, S.J., Flos Sanctorum, in Pe. Eduardo Maria Vilarrasa, La Leyenda de Oro, L. González y Compañia – Editores, Barcelona, 1897, tomo III, p. 391.
O adolescente de 13 anos tinha desaparecido no domingo à tarde. O alerta foi dado às 17h00.
O corpo de um jovem que estava desaparecido desde domingo à tarde no rio Tejo, quando ia a banhos na zona da Ponta dos Corvos, no Seixal, foi encontrado esta segunda-feira, avança o Comandante Regional da Polícia Marítima do Centro, Diogo Branco.
As informações avançadas esta manhã, quando as buscas foram retomadas às 06h30, indicavam que nas operações de busca estavam empenhados "uma mota de água e uma embarcação da Estação Salva-vidas de Lisboa e uma embarcação do comando-local da Polícia Marítima de Lisboa para assegurar a interdição da área onde o Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima".
De acordo com um comunicado da Autoridade Marítima Nacional, o alerta do desaparecimento foi recebido cerca das 17h00, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa).
Uma mulher de 68 anos foi resgatada na tarde de Domingo na praia de Alvor, pela Polícia Marítima, tendo sido transportada depois para o hospital, onde foi declarado o óbito, segundo um comunicado da Autoridade Marítima Nacional.
O piquete da Polícia Marítima de Portimão recebeu o alerta pelas 13:50, através dos nadadores-salvadores da praia, que indicaram que uma mulher, de nacionalidade portuguesa, tinha sido avistada a flutuar no mar na praia de Alvor.
“Foram empenhados de imediato para o local o piquete da Polícia Marítima, uma viatura Amarok do projeto “SeaWatch”, os Bombeiros Voluntários de Portimão, uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação e uma ambulância do INEM”, indica o comunicado.
Os nadadores-salvadores iniciaram as manobras de reanimação à vitima, nas quais o piquete da Polícia Marítima de Portimão auxiliou, com recurso ao desfibrilhador automático externo.
Quando o INEM chegou ao local tomou conta das manobras de reanimação e a vítima foi transportada para o Hospital de Portimão, onde foi posteriormente declarado o óbito.
Cinco mil adeptos do Paris Saint-Germain assistiram à final da Liga dos Campeões de futebol com o Bayern Munique junto ao Parque dos Príncipes, numa ‘festa’ que cedo se transformou em confrontos com a polícia.
De acordo com a agência AFP, na capital, ainda estava o jogo na primeira parte e a polícia francesa foi obrigada a intervir com gás lacrimogéneo para impedir a utilização de fogo de artifício por parte de alguns adeptos.
Segundo a página oficial do ministro do Interior francês, Gerard Darmanin, na rede social Twitter, mais de 100 pessoas tiveram que ser dispersadas, depois de “estrondos inaceitáveis” com material de pirotecnia.
Na segunda parte do jogo, os confrontos voltaram a acontecer, desta vez com a polícia a ser atacada com projéteis, o que levou à identificação de centenas de pessoas, com três delas a acabarem detidas.
O presidente Jair Bolsonaro ameaçou um jornalista que o questionou sobre a alegada participação da primeira-dama num caso sobre desvio de dinheiro, segundo a revista Crusoé.
Vontade de encher tua boca de porrada", respondeu o presidente brasileiro a um jornalista d'O Globo que o questionou sobre as reportagens que envolvem a sua mulher, Michelle Bolsonaro, e um ex-assessor do seu filho, Flávio Bolsonaro.
O presidente visitou a Catedral de Brasília e foi abordado pelos jornalistas. No entanto, quando questionado pelos restantes jornalistas sobre a ameaça feita a um colega, Bolsonaro saiu sem fazer qualquer comentário adicional.
Numa nota divulgada pouco depois, o jornal O Globo afirmou que "repudia a agressão do presidente Jair Bolsonaro a um repórter do jornal que apenas exercia a sua função, de forma totalmente profissional".
"Tal intimidação mostra que Jair Bolsonaro desconsidera o dever de qualquer servidor público, não importa o cargo, de prestar contas à população", acrescenta o comunicado do jornal.
Representantes de partidos políticos da oposição e de movimentos sociais repudiaram nas redes sociais a atitude de Bolsonaro.
A revista Crusoé publicou este mês uma peça em que Fabrício Queiroz, um polícia reformado, amigo pessoal de Jair Bolsonaro e ex-assessor de Flávio Bolsonaro, havia depositado pelo menos 21 cheques na conta de Michelle Bolsonaro no valor total de 72.000 reais [10.850 euros] entre 2011 e 2016. A revista afirma que a informação consta nos extratos bancários de Queiroz, cujas contas são investigadas pela justiça.
Queiroz, de 54 anos, e Flavio Bolsonaro, estão sob investigação por suposta participação num esquema para desviar os salários de funcionários do ex-gabinete de Flávio Bolsonaro durante o seu mandato como deputado no Rio de Janeiro.
A notícia surge depois de o antigo Conselho de Controlo de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de órgão de controlo financeiro atualmente ligado ao Banco Central do país, ter indicado transações suspeitas no valor de 24 mil reais (3,7 mil euros) realizadas por Queiroz para uma conta bancária da primeira-dama.
O montante está acima do valor inicialmente detetado pelas autoridades de controlo financeiro e também supera o alegado empréstimo mencionado pelo Presidente brasileiro para justificar as transações.
Queiroz e Flávio Bolsonaro são suspeitos de operar um esquema de desvio de dinheiro público através da apropriação de parte do salário de ex-assessores parlamentares na Alerj, prática ilícita conhecida pelo termo ‘rachadinha’.
Flávio, filho mais velho do presidente, afirma que a investigação é "uma nova jogada para atacar" o pai.
Uma tenente dos Bombeiros Voluntários de Fully, na Suíça francesa, criou um intercâmbio entre a corporação suíça e a de Moimenta da Beira, iniciativa com dois anos que visa a “troca de competências” na prevenção e combate aos incêndios.
Maria Antunes integrou o corpo dos voluntários de Fully há 12 anos com o objetivo de facilitar a sua integração na sociedade suíça, explicou à Lusa a tenente natural de uma pequena aldeia pertencente ao concelho de Sernancelhe, distrito de Viseu.
“Apesar de ter vindo para a Suíça muito cedo, aos 10 anos, estive sempre muito ligada à comunidade portuguesa. Os bombeiros ajudaram-me a integrar-me na sociedade suíça”, afirmou Maria Antunes.
A bombeira de origem portuguesa reside na Suíça há 32 anos e descreve o desafio da experiência como bombeira voluntária na corporação de Fully com muito carinho.
“Gosto muito do espírito do bombeiro, nunca estamos sozinhos. Somos uma família”, declarou a tenente, salientando que “ser bombeira é estar sempre disponível para os outros e ter uma certa maturidade para encarar essa responsabilidade”.
A ideia de intercâmbio com os bombeiros portugueses surgiu num almoço de convívio após os exercícios de simulacros que os voluntários de Fully realizam a cada seis semanas.
Sugeri a ideia visto que já era uma troca posta em prática com outros países, nomeadamente com a Bélgica. De seguida, contactei um comandante de Moimenta da Beira e pouco tempo mais tarde lá estávamos nós no terreno, em Portugal”, disse.
Este ano, à semelhança do que aconteceu em 2018, entre 06 e 15 de agosto, um grupo de cinco bombeiros suíços das corporações de Fully e 2Rives, da região do Valais, na Suíça francesa, viajaram rumo a Moimenta da Beira, no distrito de Viseu, para participar numa ação de troca de experiência e conhecimentos com o corpo de bombeiros voluntários português.
O grupo helvético, acompanhado pela impulsionadora da iniciativa, Maria Antunes, cooperou em todas as atividades com os pares de Moimenta da Beira, inclusivamente nos incêndios que ocorreram, há dias, no concelho de Sernancelhe.
“Foi uma experiência muito enriquecedora do ponto de vista humano. Aprendemos muitas técnicas de trabalho com os nossos colegas de profissão portugueses, no que toca aos incêndios florestais”, afirmou Cédric Vocat.
Este bombeiro voluntário da corporação de 2Rives tirou uma semana de férias para viver pela primeira vez a experiência junto dos colegas de profissão de Moimenta da Beira.
“Este ano, foi a minha primeira experiência em Portugal, fiquei surpreendido com o povo português, que é bem diferente do que vive na Suíça. Os portugueses em Portugal têm o coração na mão”, explicou Cédric Vocat realçando que ficou agradavelmente surpreendido pela forma como os bombeiros são vistos pela população.
Os portugueses vêm os bombeiros com muito respeito, como verdadeiros heróis. Isto na Suíça não acontece”, concluiu.
Maria Antunes também deixou transparecer a satisfação e orgulho: “Lembro-me de estar em pleno combate às chamas e de nos levarem lá água. De ir tomar um café, ir para pagar e a conta já estar paga. Os portugueses reconhecem e valorizam muito o trabalho de um bombeiro”, notou.
Sobre os recursos financeiros, materiais e humanos dos bombeiros portugueses, os colegas suíços consideraram que em Portugal, “com pouco se faz muito”, tendo em conta o trabalho que desempenham e os recursos de que dispõem.
A tenente portuguesa confessou que o próximo encontro terá lugar na Suíça, em Fully, na última semana de fevereiro de 2021.
“Nestes dois anos, os bombeiros suíços têm aprendido com os colegas portugueses como agir em situações de emergência em fogos florestais e os bombeiros portugueses irão aprender como atuar em caso de fogos urbanos, menos recorrentes em Portugal”, declarou.
Segundo Maria Antunes, os campos de ação em Portugal e na Suíça são bem distintos. Enquanto na Suíça o papel do bombeiro resume-se ao controlo e segurança de eventos e manifestações, e alguns casos de incêndios urbanos, em Portugal o bombeiro é solicitado “por tudo e por nada”.
“Em Portugal pedimos muito aos nossos bombeiros para a formação que lhes dão”, concluiu a tenente dos voluntários de Fully.
Fernando Santos divulga hoje os convocados de Portugal para os jogos com Croácia e Suécia, do arranque da Liga das Nações, lista em que são esperadas algumas surpresas, já que o futebol sofreu uma revolução devido à covid-19.
Normalmente, neste período, todos os principais campeonatos, incluindo a liga portuguesa, já estariam a decorrer, algo que não aconteceu em 2020 devido à pandemia.
Alguns jogadores ainda estão em período de férias, como é o caso do capitão Cristiano Ronaldo e de Bernardo Silva, enquanto outros acabaram de cumprir as primeiras semanas de trabalho da pré-temporada nos seus respetivos clubes. Por essa razão, são esperadas surpresas nas escolhas do selecionador nacional.
Rúben Semedo, que fez parte da última convocatória em novembro do ano passado, está infetado com a covid-19 e é ausência certa na lista de Fernando Santos, já que está em período de isolamento.
O selecionador nacional vai revelar os jogadores escolhidos às 12:30, na Cidade do Futebol, em Oeiras, e de seguida irá estar em conferência de imprensa, em que as perguntas dos jornalistas, que não vão marcar presença na sala, serão efetuadas através de uma aplicação móvel, numa medida aplicada por causa do novo coronavírus.
Em jogos do Grupo 3, Portugal começa a defender o título da Liga das Nações no dia 05 de setembro frente à Croácia, no Estádio do Dragão, no Porto, e três dias depois desloca-se a Solna, nos arredores de Estocolmo, para defrontar a Suécia.
A seleção nacional ainda não efetuou qualquer jogo em 2020, devido à covid-19. O último encontro aconteceu em 17 de novembro do ano passado, no triunfo por 2-0 no Luxemburgo, que valeu a qualificação para a fase final do Euro2020, que, entretanto, foi adiado para 2021, devido à pandemia.
Logo após a convocatória de Fernando Santos, será a vez do selecionador de sub-21, Rui Jorge, divulgar a escolhas para os jogos de apuramento para o Euro2021 com o Chipre, em 04 de setembro, em Larnaca, e com a Bielorrússia, em solo luso, em 08.
O internacional bósnio Miralem Pjanic, contratado pelo FC Barcelona à Juventus no final da temporada de 2019/20, testou positivo à covid-19 e vai falhar a pré-época, anunciou o clube catalão de futebol em comunicado.
"Miralem Pjanic foi diagnosticado positivo no teste que fez no sábado, após sentir algum desconforto. O jogador sente-se bem e está isolado em sua casa", informou o FC Barcelona, em comunicado.
Pjanic, de 30 anos, vai assim juntar-se mais tarde do que o previsto ao plantel do 'Barça', que tem o início dos trabalhos marcado para 31 de agosto, uma vez que, de acordo com o clube, "terá que cumprir um período de quarentema de 15 dias".
Em 29 de junho, o FC Barcelona formalizou a chegada do médio internacional bósnio Pjanic da Juventus, por quatro épocas e 60 milhões de euros, em troca do brasileiro Arthur, que havia feito o caminho contrário por 72 milhões de euros.
Este é o terceiro caso de covid-19 no plantel do FC Barcelona, que esta semana apresentou o holandês Ronald Koeman como o novo treinador, depois dos defesas franceses Samuel Umtiti e Jean-Clair Todibo.
O campeonato espanhol está previsto começar em 12 de setembro.
Cerimónia da consagração dos campeões e entrega de prémios contou com a presença de várias individualidades, para além dos praticantes da modalidade, familiares e amigos
Numa época bastante “atípica” a Secção de Columbofilia da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, com a “resiliência” que lhe já é conhecida e com a determinação da Associação Columbófila do Distrito de Coimbra e da Federação Portuguesa de Columbofilia, em tempos de pandemia Covid – 19, encontraram, nesta época desportiva, as melhores estratégias, para dentro dos condicionalismos existentes, concluir a Campanha Desportiva da modalidade, cumprindo rigorosamente as regras impostas pela Direcção Geral de Saúde e as determinações do plano de contingência elaborado pela Direcção Geral da Sociedade Columbófila.
Estão por isso, todas estas entidades e os seus dirigentes de parabéns, bem como todos os associados concorrentes, que com a “mestria” igualmente conhecida, conseguiram adaptar-se a estes novos tempos, que tantas dificuldades trouxeram para a modalidade.
Também fora do que vem sendo habitual nos últimos anos, os responsáveis pela Secção de Columbofilia, para assinalar o encerramento da Campanha Desportiva e para consagrar todos aqueles que competiram na mesma, realizou o habitual convívio que decorreu nas instalações do Mercado Municipal, recentemente remodelado e gentilmente cedido pela Município, juntando alguns representantes das entidades convidadas e muitos associados que participaram nesta festa convívio.
Contando com a presença de várias personalidades, nomeadamente de Adérito Machado – Vereador do Desporto do Município de Cantanhede, Nuno Caldeira da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Casas de Melo, vogal da Direcção Geral, Lusitano Espinhal, Presidente da Associação Columbófila do Distrito de Coimbra, Manuel Milagres, administrador da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira e Idálio Espinhal, Presidente da Direcção do Rancho Regional Os Esticadinhos de Cantanhede e com grandes ligações à modalidade e à Secção de Columbofilia, foram ao fim de tarde e após ter-se realizado realizado um pequeno leilão de borrachos, consagrados todos os associados concorrentes com destaque para Emanuel Ventura, que conquistou o Campeonato de Meio – Fundo, seguido por Lusitano Espinhal e por José Rossa Ribeiro.
Neste evento o destaque vai também, para Lusitano Espinhal, que conquistou o primeiro e segundo lugar do “Troféu Crédito Agrícola” e a “Taça de Honra, que homenageia e perdura a memória do maior vulto da Colectividade de Cantanhede, o eterno e saudoso Alberto Abrantes.
Igualmente nesta campanha desportiva estiveram em destaque os associados José Rossa Ribeiro, que conquistou o título de Campeão de Borrachos e a equipa Nuno & Filho, que conquistou o Campeonato de Velocidade e também o Campeonato de Designados
Também ficam os elogios para os desempenhos de todos os associados que em condições tão difíceis e atípicas, concluíram esta Campanha Desportiva.
Nas alocuções proferidas por algumas das individualidades presentes, salientamos as palavras de Romeu Estarreja, presidente da secção, que começou por agradecer a presença dos convidados, agradecendo igualmente a colaboração de todos ao longo da temporada desportiva, nomeadamente para os seus colegas de direcção e para todos os colaboradores que se empenharam na realização dos diversos trabalhos logísticos, ficando igualmente o agradecimento e o reconhecimento pela sua colaboração, no transporte dos pombos para as provas da SCC, para Vitor Carvalho.
Agradeceu também a todos os associados que colaboraram nas soltas que a secção promoveu a pedido de várias entidades, destacando o facto de ter sido possível responder positivamente a todas as solicitações.
Referindo que as dificuldades sentidas com a não realização das provas inicialmente agendadas e em especial a impossibilidade de realizar igualmente o já tradicional leilão, veio a contribuir para que a tesouraria da secção, sofresse algumas dificuldades.
Aproveitou ainda o momento, para referir que devido aos seus compromissos profissionais, não reunirá condições para continuar ao “leme” da Secção de Columbófila, afirmando, no entanto, no momento, que continuará disponível para colaborar com a nova direcção, em tudo que possa ser útil, informando por último que Manuel Nunes, também por razões pessoais abandonará os cargos directivos.
Por fim Adérito Machado, num breve improviso, agradeceu o convite formulado, manifestando a gratidão do Município de Cantanhede, pelo trabalho desenvolvido, dando por último, os parabéns aos vencedores pelos êxitos alcançados, deixando palavras de incentivo a todos os praticantes da modalidade ali presentes, reconhecendo ainda a importância e o dinamismo associativo da agremiação.