sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE INVESTE 700 MIL EUROS NA RECOLHA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

 O Município da Marinha Grande vai investir cerca de 720 mil euros na recolha de resíduos sólidos urbanos no concelho, relativo à recolha e transporte a destino final dos resíduos; fornecimento, colocação, substituição e manutenção de contentores à superfície e baldes; e lavagem e desinfeção dos referidos recipientes.
A prestação deste serviço para o período de 12 meses, com início previsto em abril de 2024, foi adjudicada à empresa SUMA - Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A., pelo valor global de 721.500,00€, acrescidos de IVA.

O Município da Marinha Grande chama a atenção para os comportamentos a ter pelos cidadãos, relativamente à separação correta de resíduos nos respetivos contentores e respeitando a entrega ou recolha de monos e verdes no concelho.
A recolha de resíduos volumosos e resíduos verdes é efetuada de forma gratuita, com pré-marcação. Para aceder a este serviço nas freguesias da Marinha Grande e da Moita, basta contactar o 244 573 300. Para ter acesso ao mesmo, na freguesia de Vieira de Leiria, só tem de ligar para o 244 695 343.

Gabinete de Comunicação e Imagem

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES ENCERRA TEMPORARIAMENTE PARA OBRAS

 O Município de Silves informa que a Biblioteca Municipal encontra-se encerrada até ao dia 07 de janeiro, para obras de renovação e melhoramento do espaço.
No dia 08 de janeiro reabre parcialmente os seus serviços com constrangimentos, o serviço de empréstimos e consulta de catálogo serão efetuados no Átrio, mantendo-se em funcionamento a sala de leitura infanto-juvenil.
A partir do dia 01 de fevereiro a Biblioteca Municipal volta à sua atividade normal.
A autarquia pede desculpa pelo transtorno e agradece a compreensão e colaboração de todos.

Marinha Grande | PROJETO DE EXECUÇÃO DO AUDITÓRIO ANTÓNIO CAMPOS APROVADO

 A Câmara Municipal da Marinha Grande aprovou, no passado dia 27 de dezembro de 2023, o projeto de execução do Auditório António Campos, situado na Praia da Vieira, que vai implicar um investimento estimado superior a um milhão de euros.
Para o presidente da Câmara Municipal, Aurélio Ferreira, “a requalificação proposta vai respeitar a história do espaço e a identidade do lugar, através do recurso a materiais como a madeira e a manutenção da arquitetura original do edifício. Pretendemos que este equipamento possa ser mais um elemento potenciador do turismo da Praia da Vieira, através da programação cultural que irá receber, como palestras, projeção de cinema, apresentação de espetáculos de dança, teatro ou música, exposições e outros eventos”.
Contempla-se um auditório com 100 lugares de plateia; uma área de base do palco com espaço livre, que poderá funcionar como sala de ensaio ou área expositiva temporária. Existirá uma área expositiva permanente divida em duas salas e bilheteira com possibilidade de inclusão de copa com acesso interior e exterior. Estão projetadas instalações sanitárias, as áreas de arrumos e técnica junto ao núcleo central.
No interior será feita uma intervenção de novos elementos estruturais em madeira, lembrando as antigas habitações da Praia da Vieira, também elas construídas em madeira. Também se prevê a beneficiação do pequeno largo exterior.
A estimativa orçamental do projeto de execução é de 1.135.321,78 €.

O edifício foi mandado construir em 1962, pelo seu então proprietário Ângelo Rodrigues Valgode, para ser uma “Casa de Espectáculos” destinada a cinema, bailes públicos e variedades e restauração. Em 1996 a parte do complexo original, entretanto destacada, onde hoje existe o Auditório António Campos, foi adquirida pelo Município da Marinha Grande, que ali realizou obras de melhoramento, para o reabrir ao público entre 2001 e 2018.

Gabinete de Comunicação e Imagem

VISION ART FAIR APRESENTA MAIS DE 100 ARTISTAS EM SILVES

 O Município de Silves vai acolher a 1ª Edição da Feira de Arte Internacional VISION ART FAIR, na Fissul, entre 21 e 24 de março.
A iniciativa contará com a presença de mais de uma centena de artistas emergentes de renome internacional: pintores, fotógrafos, ilustradores e escultores; assim como diversas galerias, em representação de mais de 30 países.
A feira está vocacionada para que artistas, galerias e coletivos de criadores, estabelecidos e emergentes, exibam diretamente ao público obras de alta qualidade, em estilos tradicional e contemporâneo, dirigindo-se em especial aos amantes da arte e aos colecionadores.
O certame, de entrada livre, encontra-se aberto ao público das 11h00 às 20h00.
 O telefone 282 440 800 (chamada para a rede fixa nacional) e o endereço de correio eletrónico cultura@cm-silves.pt são os contactos disponíveis para o fornecimento de informações adicionais sobre o evento.

 

Vai acontecer no espaço da Tenda Gigante. Câmara de Castelo de Paiva vai promover XXIV Encontro de Cantares das Janeiras

 

Baile de Reis na tarde de Domingo
A exemplo de anos anteriores, o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Castelo de Paiva vai promover o XXIV ENCONTRO DE CANTARES DE JANEIRAS, uma iniciativa cultural agendada para a noite do próximo Sábado, dia 6 de Janeiro, a partir das 21 horas, este ano no espaço da Tenda de Natal, instalada no centro da urbe paivense.

As coletividades, instituições e grupos que manifestaram vontade de participar no evento estão já a preparar a presença em mais uma jornada cultural, retomando uma bonita e secular tradição que, nesta região, continua a renovar-se a cada ano e ganhando cada vez mais entusiastas, estando confirmadas as presenças de ranchos folclóricos locais, bandas de musica, grupos tradicionais, escolas de música e grupos corais.

Entretanto, a autarquia de Castelo de Paiva já deu a conhecer o formato para a realização desta iniciativa cultural no espaço do Auditório Municipal, aproveitando para apelar ao rigor nos dois temas a apresentar por cada participante, que devem ser alusivos à época, e que os intervenientes nos grupos possam vir trajados, dentro do possível, como nos tempos de outrora, para além de que, o cenário este ano no Largo do Conde será condizente com o verdadeiro e tradicional espírito do Cantar das Janeiras.

Recorde-se que, neste evento municipal, que todos os anos motiva entusiasmo e grande alegria, pretende-se juntar os grupos e associações que, no território concelhio, mantêm ainda viva esta secular tradição de Cantar os Reis ou Janeiras, na perspectiva de que todos estejam imbuídos no espírito festivo que se atravessa, procurando retratar a tradição de outros tempos.  
      
Confirmadas estão as presenças da Academia de Musica de Castelo de Paiva, Rancho Folclórico de Bairros, Universidade Sénior de Castelo de Paiva, Banda Marcial de Bairros, Rancho Folclórico de S. Martinho, Grupo As Camponesas de Real, Grupo “ Os Amigos da Sexta “, Rancho Folclórico de Nossa Senhora das Amoras, Rancho Folclórico de Castelo de Paiva, Grupo “Os Populares Bairristas “, Comissão de Festas do Espírito Santo – Vila Verde, Associação de Combatentes de Ultramar Português, e a Banda Musical de Fornos.

No intervalo deste espectáculo cultural, será realizada entrega do prémio do concurso do Mercado de Natal.

Na tarde de Domingo, dia 7, a partir das 15 horas, haverá Baile de Reis, na Tenda Gigante, instalada no Largo do Conde, com a participação da Orquestra Típica “Finfas de Nespereira”, uma boa oportunidade para um pezinho de dança no começo de um novo ano.

*Carlos Oliveira
Gabinete de Imprensa e Relações Públicas

Cantanhede | Na sessão das 4.ª Clássicas. Filme “Santa Maria de Vagos”, de Carlos Garcia, em versão restaurada

 
Na passada noite de 3 de janeiro, realizou-se mais uma sessão de cinema do projeto “4ª Clássicas”, no auditório do Centro Paroquial S. Pedro, em Cantanhede, desta feita com a estreia da versão restaurada do filme “Santa Maria de Vagos” (1981) realizador por Carlos Garcia, com edição de António Oliveira.
Após uma introdução efetuada pelo realizador, a obra foi apreciada pelo muito público presente, onde não faltaram alguns atores, figurantes e colaboradores. A história do filme apresenta o capitão de um barco naufragado na costa da Vagueira que procura um convento onde confiar uma imagem sagrada, que ele havia deixado enterrada na areia. O trabalho possível de restauro da obra foi elaborado por Paulo Fajardo (imagem) e Sylvain Barreto (som), coordenado por Vasco Espinhal Otero, por intermédio do projeto “Herança Docs Bairrada - Acervo do Património Cultural e Imaterial da Bairrada” levado a cabo pelo Cineclub Bairrada.
Esta sessão contou com um enquadramento adicional do projeto “Gente da Nossa Terra”, uma iniciativa recente do Município de Cantanhede, que tem como propósito primordial promover o reconhecimento, na vertente histórica e/ou artística, de personalidades marcantes, sublinhando os seus percursos, carreiras e influências. Consiste numa programação suportada em diversos eventos dedicados e inspirados por estas figuras distintas, de uma forma abrangente, pedagógica e criativa. Nesta primeira edição, o destaque recaiu precisamente em Carlos Garcia com enfoque nas suas diversas expressões artísticas, nomeadamente na literatura, cinema, etnografia e cultura em geral.
Recorde-se ainda que as sessões de cinema e de cine-concertos das "4ª Clássicas" ocorrem em Cantanhede, por norma mensalmente, desde 2016, estando o projeto no seu nono ano de programação mensal, com sessões em sala e também ao ar livre. Esta iniciativa decorre com a curadoria e organização do Cineclub Bairrada (cuja Secção de Cantanhede está sediada na Lúcia Lima Associação Cultural – Cadima), contando com o apoio do Município de Cantanhede, União de Freguesias Cantanhede e Pocariça, Caixa de Crédito Agrícola de Cantanhede e Mira, Luminescências, Unidade Pastoral de Cantanhede, Cinemusicorium e Coletivo Artístico Efervescente.
Destaca-se também o facto de existirem desde 2019 expansões das “4ª Clássicas” nos concelhos de Anadia, Mealhada, Águeda, Oliveira do Bairro e brevemente ainda em mais concelhos da região da Bairrada, no âmbito da intervenção cultural estruturada do Cineclub Bairrada, que celebra o seu quinto ano de existência e que tem como objetivo geral a divulgação do Cinema, contribuindo com todos os meios para o desenvolvimento da cultura, dos estudos históricos, da técnica e da arte cinematográfica. Esta entidade, que congrega associações culturais dos vários concelhos da região da Bairrada, tem vindo a apostar na formação, programação e produção, com especial interesse no registo do património imaterial (projeto Herança Docs Bairrada) e no apoio a artistas da região.

*Carla Cruz Silva 
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo

Proença-a-Nova | Festival de Teatro parte para a 19ª edição em 2024


Em 2024 o teatro em Proença-a-Nova continuará ativo, à semelhança do que se tem vindo a registar em anos anteriores. O Festival de Teatro, iniciativa organizada pela CTMS - Companhia de Teatro Montes da Senhora – com o apoio do Município, parte já para a 19ª edição.
O Festival de Teatro promove desde 15 de abril de 2006, peças de teatro no Auditório Municipal de grupos oriundos das mais diversas partes do país, contabilizando-se já 206 peças apresentadas desde o arranque. Para 2024 estão previstas mais onze atuações (em agosto não se realiza Teatro), sempre ao segundo sábado de cada mês, iniciado já em janeiro, com a peça “A Beata da Sogra”, do grupo GTAV – Grupo Teatro Aldeia Nova de Lazarim.
Em 2024 passarão ainda pelo Auditório Municipal de Proença-a-Nova os seguintes grupos de teatro: Grupo de Teatro de Vermoim; JuvSetas; Grupo Teatro de Pinhal Novo; Grupo de Teatro de Marvão; Grupo teatro Apollo; ‘Up Side Down’ e Grupo Teatro Fantástico.
Em dezembro, para marcar o encerramento de mais uma edição do Festival de Teatro, dar-se-á palco à Companhia de Teatro Montes da Senhora, que irá apresentar o espetáculo “Mar de Ilusões” na celebração do 27º aniversário do grupo.

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos

Caminho da Geira decisivo para Braga garantir mil peregrinos de Santiago

 
O Caminho da Geira e dos Arrieiros é o principal responsável pelo crescimento de 5,7% no número de peregrinos que partiram de Braga e receberam em 2023 a Compostela à chegada à Catedral de Santiago, superando os mil pelo segundo ano consecutivo.


As estatísticas do Serviço de Peregrinos da Catedral de Santiago de Compostela, reveladas esta semana, indicam que o documento que comprova a realização do itinerário jacobeu foi entregue a 1.098 pessoas que começaram na Sé de Braga, mais 59 do que as registadas em 2022.

O Caminho Central Português registou 674 peregrinos no ano passado (-0,3%), seguindo-se o Caminho da Geira e dos Arrieiros com 403 (+13,8%) e o Caminho Minhoto Ribeiro com 21 (+133,3%). Em termos absolutos, o acréscimo de Compostelas atribuídas a quem partiu de Braga deve-se, sobretudo, ao Caminho da Geira (+49), pois o Central perdeu duas e o Minhoto Ribeiro subiu apenas doze.

O Caminho Central continua a ser o preferido dos peregrinos que partem de Braga (61,4%), à frente do traçado da Geira e Arrieiros (36,7%) e do Minhoto Ribeiro (1,9%). As estatísticas do Serviço de Peregrinos não registam partidas de Braga pelos caminhos de São Rosendo e de Torres.

No total, o Caminho da Geira e dos Arrieiros motivou a emissão de 547 Compostelas – entre as 851 pessoas que cumpriram o itinerário, segundo as associações -, sendo que 516 (94,3%) partiram de localidades portuguesas, 408 (74,6%) são de nacionalidade lusa e 66 espanhola (12%). A Compostela foi entregue a peregrinos de 27 nacionalidades que cumpriram este itinerário jacobeu, encontrando-se a Chéquia na terceira posição, logo a seguir aos países ibéricos.

Além de Braga, os peregrinos que palmilharam o Caminho da Geira partiram de Rendufe, Campo do Gerês, Terras de Bouro, Castro Laboreiro, Ameixoeira, Azoreira e Portela do Homem, na parte portuguesa. Na Galiza, começaram em Ribadavia, Lóbios, Cortegada, Berán e Arnóia.

A maior parte dos peregrinos cumpriu este itinerário a pé (77%) e de bicicleta (19,2%), com os meses de outubro, maio e julho a serem os mais procurados. Fizeram-no por “motivos religiosos e outros” 69%, têm entre 46 e 65 anos (55,7%) e 18 e 45 anos (30%), com predominância dos homens (64,2%).


As estatísticas publicadas pela Catedral de Santiago indicam que o número de peregrinos no Caminho da Geira e dos Arrieiros cresceu 31% (foram 418 em 2022), apresentando-se como o preferido entre os oito novos itinerários em estudo para homologação pelo governo da Galiza. No caso do Minhoto Ribeiro diminuiu 60% (396 no ano 2022) e do Central 5% (93.195).
O Caminho da Geira tem 239 quilómetros, começa na Sé de Braga e passa pelos municípios de Amares, Terras de Bouro e Melgaço, entrando na Galiza pela Portela Homem.
Nos últimos seis anos foi percorrido por quase 4.000 peregrinos, sobretudo de Portugal e Espanha, mas também de outros 13 países europeus, e do Afeganistão, Aruba, Austrália, Azerbeijão, Bahamas, Belize, Brasil, China, Colômbia, EUA, Japão, México, Palestina ou Uruguai.
Foi apresentado em 2017 em Ribadavia (Galiza) e Braga, reconhecido pela Igreja em 2019 e em publicações da associação de municípios transfronteiriços Eixo Atlântico (2020) e do Turismo do Porto e Norte de Portugal (2021).
O percurso destaca-se por incluir patrimónios únicos no mundo: a Geira, via do género mais bem conservada do antigo império ocidental romano, e a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés. Além disso, o seu traçado é um dos escassos cinco que ligam diretamente à Catedral de Santiago de Compostela.


*Associação Transfronteiriça do Caminho da Geira e dos Arrieiros (em instalação)
Carlos Ferreira


Opinião - A "justicialização da política" começa logo quando se pretende fundar um partido...

 O primeiro negro a querer fundar um partido desde 1974, chamado "Nova Direita", em Portugal é uma mulher e tem mostrado que tem meios, visibilidade, experiência, preparação política e equipa.
No entanto, este pioneirismo parece fazer muita confusão aos juízes do Tribunal Constitucional nomeados por outros partidos políticos que têm recusado o seu projeto político com base unicamente em míseras objeções estatutárias, ora com base numa exigência de existência de paridade entre homens e mulheres (regra inexistente noutro partido), etc...

Este Tribunal Constitucional tem poderes para extinguir um partido por ser racista ou fascista, mas, no entanto, será que o próprio tribunal cumpre as regras que exige que os outros cumpram?

 Enquanto isto, o "nosso" governo demissionário fabrica milhares de leis para pessoas não-binárias...e lá se vai a exigência da paridade entre homens e mulheres do Tribunal Constitucional por "água abaixo"...porque qualquer dia será imposto aos partidos, o mesmo que é imposto nas casas de banho das escolas aos alunos e mais recentemente aos futuros deputados de género neutro da Assembleia da República...

Sabendo de antemão que um partido é uma das ferramentas principais para mudar a realidade da vida das pessoas, independentemente do seu credo, raça, género, religião, idade, etc... , eu pergunto, se neste caso da primeira política negra a querer liderar um projeto político em Portugal, onde se meteram os ativistas de esquerda que normalmente aparecem efusivos na TV a lutar pela igualdade de direitos dos cidadãos discriminados? Isto sem contar que esta cidadã, apesar das suas origens, é dos políticos que mais defende a identidade Portuguesa, o orgulho em ser Português. 

Mas voltando à "justicialização da politica", neste caso, em certa medida, podemos dizer também que além da "justicialização da política" existe simultaneamente uma "politização da justiça", devido às nomeações dos juízes terem sido feitas por políticos dos principais partidos...

O processo de um partido que se quer constituir e que tem o seu processo na mão de um juiz nomeado pelo PS e num tribunal com um presidente nomeado pelo PS, diz tudo acerca das dificuldades criadas pelos juízes que os partidos à direita têm tido para ir a eleições,  seja nas últimas eleições da Madeira ou nas próximas eleições legislativas no dia 10 de março.

É de lamentar a política estar atualmente entregue à justiça e os partidos irem passar as campanhas eleitorais a falar da justiça em vez de falarem dos problemas dos portugueses.

Parece-me hoje provável que, caso o Tribunal Constitucional mantenha a sua postura discriminatória, a campanha eleitoral será ensombrada por uma reivindicação travada por todos aqueles que veem na Ossanda Liber a candidata que finalmente, após quase 50 anos desde o 25 de Abril, os iria representar. 

A própria Ossanda sempre defendeu que Portugal não é um país racista pelo que pergunto, ter-se-á ela enganado? 

Paulo Freitas do Amaral 
Professor de História