terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Putin autorizado a utilizar exército russo fora do país. NATO vê “sinais” de preparação de ataque

O secretário-geral da Nato, Jens Stoltenberg, afirma que a Aliança Atlântica espera um ataque de "grande escala" da Rússia em território ucraniano.

Tudo indica que a Rússia continua o plano para um "ataque de grande escala" na Ucrânia, diz o responsável norueguês, referindo que o que se vê no terreno são forças russas "a saírem dos campos e em formação de combate e prontas para atacar". Tudo isto acontece, segundo Stoltenberg, depois de Putin ter reconhecido a independência dos territórios separatistas no leste da Ucrânia.

Entretanto, em Moscovo, a Duma já deu luz verde ao plano de Putin, dando autorização para o uso do Exército russo em ações fora do país. O Presidente russo diz que os acordos de paz com a Ucrânia acabaram.

"Os acordos de Minsk não existem mais, reconhecemos a República Popular de Donetsk e a Republica Popular de Lugansk", afirmou Vladimir Putin.

"Não sabemos se a Rússia reconheceu as repúblicas de Donetsk e Lugansk ou apenas as partes ocupadas pelos separatistas. Não ficou claro", acrescentou Stoltenberg.

"A Rússia prometeu retirar as suas tropas e, em vez disso, está a concentrar mais forças, em formação de batalha, prontas para atacar. (...) Outras tropas estão no Donbass, nas regiões de Donetsk e Lugansk, e isso está a agravar a situação", acrescentou o secretário-geral da Aliança.

"A NATO está pronta para defender os aliados. A Força de Reação Rápida está em alerta, mas não foi mobilizada", explicou Stoltenberg.

A Força de Reação Rápida da NATO conta com 40.000 soldados e incluiu uma força operacional conjunta de altíssimo nível de prontidão (VJTF), de oito mil soldados.

"Enviamos reforços para a Europa de Leste e temos mais de prontidão. Temos mais de 100 aviões em alerta e 120 navios no mar", pormenorizou Stoltenberg.

TSF/Agências

Ansião | Câmara concede apoios sociais aos Bombeiros

A Câmara Municipal de Ansião irá conceder, a partir do presente ano, apoios e benefícios sociais aos Bombeiros Voluntários de Ansião, à luz do Regulamento de Concessão de Apoios Sociais aos Bombeiros Voluntários do Concelho de Ansião.

Com um impacto no orçamento municipal de cerca de 45 mil euros anuais, esta medida, aprovada pelos órgãos autárquicos e devidamente regulamentada, destina-se a todos os elementos que integram o corpo de bombeiros do concelho e visa contribuir para a melhoria das suas condições de vida e do desempenho da sua missão e, simultaneamente, potenciar o aumento de efetivos, em prol do mais elevado interesse coletivo.

Os apoios e benefícios previstos no regulamento incluem seguro de acidentes pessoais; acesso gratuito a espaços e equipamentos sob gestão do município; redução de 50% no pagamento de mensalidades na piscina municipal e/ ou em qualquer regime de utilização, incluindo cônjuge, descendentes ou equiparáveis; gratuitidade nos eventos promovidos pelo município; prioridade na atribuição de habitação social promovida pela autarquia e no acesso ao programa de apoio ao arrendamento social; reembolso até 35% do imposto municipal sobre imóveis (IMI); comparticipação de 30% no pagamento da fatura da água, saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos; isenção de 50% de preços e taxas de urbanismo; reembolso de 50% do preço das refeições escolares dos descendentes ou equiparados a frequentar estabelecimentos de ensino no concelho; apoio mensal no valor de 50 euros por descendente ou equiparado a frequentar os referidos estabelecimento; entre outros previstos no regulamento, disponível no portal da autarquia.

Entendeu a autarquia ser este quadro de apoios uma forma de reconhecimento público do imprescindível papel na proteção e socorro das populações de quem pauta o seu quotidiano pela abnegação, solidariedade e serviço ao outro, bem como dos problemas com que se debatem atualmente, associados à interioridade e ao êxodo populacional, que se têm refletido no decréscimo de efetivos da corporação.

Trata-se de mais uma medida implementada pelo atual executivo que se enquadra nas políticas de interesse público, revestindo-se de caráter social e visando reconhecer, proteger e fomentar o voluntariado enquanto elemento central da vivência em comunidade, de valorização humanista e de vivência democrática.

Marinha Grande | LINHA DA RECICLAGEM - GO LIVE

 A VALORLIS – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. tem um novo serviço de atendimento público, gratuito e nacional, designado “Linha da Reciclagem”, que foi criado para dar respostas eficazes ao cidadão, nomeadamente para responder a dúvidas, pedidos de informação, sugestões, reclamações, elogios e pedidos de serviço relacionados com a recolha e tratamento de resíduos urbanos.

Com este novo serviço, todos os municípios que fazem parte da área de abrangência da VALORLIS, têm a possibilidade de dar resposta a pedidos de esclarecimento relativos à gestão dos resíduos urbanos de uma forma mais próxima, aos seus munícipes.


Este novo serviço do Grupo EGF, do qual a VALORLIS faz parte, entrou em funcionamento no dia 21 de fevereiro de 2022 e tem os seguintes contactos:


CONTACTOS LINHA DA RECICLAGEM
Telefone Gratuito: 800 911 400


Horários de atendimento
De segunda a sexta-feira, das 9h00 às 20h00.

Projeto de investigação alia as Neurociências ao desenvolvimento de jogos para telemóveis

No seguimento do atual cenário altamente competitivo, do ritmo das inovações tecnológicas e dos curtos ciclos de vida dos produtos, as empresas precisam de ter cada vez mais em atenção um número maior de exigências por parte dos seus públicos-alvo, incluindo a validação científica dos seus produtos. Foi precisamente a pensar nesta necessidade que a empresa de criação de jogos Infinity Games estabeleceu parceria com o Human Neurobehavirol Laboratory, da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica no Porto e surgiu o projeto GAIN que alia as Neurociências à área do desenvolvimento de jogos para telemóveis. 

 

No projeto GAIN (Games for Anxiety Inquired through Neuroscience): The Effects of playing mobile games in anxiety and neurocognitive functions, o Human Neurobehavioral Laboratory (HNL/FEP/UCP) e a Infinity Games são parceiros e assumem a responsabilidade conjunta de desenvolverem uma nova tendência no mercado: a validação científica de produtos. O papel do HNL é o de disponibilizar uma ampla experiência no desenho e implementação de estudos científicos, infraestruturas de investigação e recursos humanos preparados para garantir o sucesso da investigação. Já o papel da Infinity Games é o de disponibilizar suporte financeiro a jovens investigadores, conhecimento no desenvolvimento e comercialização de produtos, assim como uma ampla gama de produtos inovadores nessa área. 

 

“Passamos por tempos desafiantes e queremos que os nossos jogos sejam uma ferramenta para lutar contra esses desafios. Este projeto irá ajudar-nos nessa nossa missão”, refere João Ramos, Head of Business Development da Infinity Games. E salienta: “Somos uma empresa que está verdadeiramente atenta para com o bem-estar das pessoas que utilizam os nossos jogos e desde o início que a nossa preocupação passa por, além de providenciar momentos de entretenimento, criar experiências que possam ser redutoras de stress e de ansiedade.” 

 

Sobre os desafios colocados por esta parceria, João Ramos refere que “se prendem com o contexto que atravessamos e não com a parceria em si. Em primeiro lugar, a indústria dos jogos não tem, de forma geral, um relacionamento muito positivo com a saúde. Depois, o mercado dos jogos é um mercado de rápida evolução e transformação, que exige decisões muito rápidas e foco quase exclusivo na receita do próximo trimestre ou dos próximos seis meses. Nós estamos focados em como vamos produzir os melhores jogos do mercado dentro de um ou dois anos, aliando as nossas experiências imersivas ao relaxamento”. “Avizinham-se tempos de muita colaboração e investimento”, conclui. 

 

Já Patrícia Oliveira-Silva, investigadora e coordenadora do GAIN, explica que "um dos grandes objetivos deste projeto é o de “criar uma parceria a longo prazo entre os dois parceiros que represente uma boa prática que interliga interesses, valores, investimento, estratégias e objetivos comuns. Trabalhar com as empresas representa um novo motor de inovação para a academia. E além disso, preocupamo-nos que a investigação realizada no HNL tenha uma forte adesão à realidade”. Ao longo do projeto GAIN, a equipa pretende também desenhar e validar novos protocolo de validação de produtos, que são aplicados como uma ferramenta para incentivar a mudança comportamental e promover atitudes desejadas em diferentes dimensões, e a aplicação de técnicas das Neurociências que procurem validar o efeito de jogos, desenvolvidos pela empresa Infinity Games, no bem-estar dos seus utilizadores, nomeadamente na ansiedade e noutras funções neurocognitivas. 

 


Este projeto de investigação está a ser desenvolvido por uma equipa multidisciplinar composta pela investigadora e diretora do Human Neurobehavioral Laboratory (HNL/FEP/CEDH), Patrícia Oliveira-Silva, em parceria com Pedro Miguel Rodrigues, responsável pela área de Processamento de Sinal do Centro de Investigação CBQF (CBQF/ESB/UCP), e dois estudantes de mestrado: Pedro Ribeiro (ESB) e Miguel Ferreira (FEP/UCO). Atualmente, os dados estão a ser recolhidos e o primeiro estudo será concluído no final do mês de março de 2022. 


PATRÍCIA GOMES

Senior Communication Consultant


Pacote de sanções “aprovado por unanimidade” vai “fazer muito mal” à Rússia

O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, acredita que o pacote de sanções aprovado pela UE vai ser muito doloroso para a Rússia.

Este pacote de sanções, que foi aprovado por unanimidade pelos Estados-membros, vai afetar a Rússia e vai fazer-lhe muito mal. Estamos a fazer isto em coordenação com os nossos parceiros: os EUA, o Reino Unido e o Canadá", garante o Alto Representante da UE.

O pacote é dirigido a "27 indivíduos e entidades que têm um papel em ameaçar a integridade territorial e a soberania da Ucrânia".

"Em primeiro lugar, os decisores responsáveis por ameaçar as entidades ucranianas. Aqueles que estão no setor da defesa, que têm um papel na invasão e desestabilização e aqueles que levam a cabo ações de desinformação contra a Ucrânia. Por último, dirigimo-nos à capacidade do Estado russo ter acesso aos nossos mercados financeiros, limitando o financiamento das suas políticas e o acesso da sua dívida soberana aos nossos mercados financeiros", explica Josep Borrell.

"Estamos atentos às próximas movimentações da Bielorrússia que tem vindo a apoiar as ações russas na ameaça à integridade territorial da Ucrânia e estou pronto para pôr em cima da mesa, como já o fiz hoje, uma sugestão no sentido de alargar os critérios da lista de pessoas afetadas por estas sanções para incluir elementos do Governo da Bielorrússia", adianta.

Rui Oliveira Costa/TSF

Governo aplica novas tabelas de retenção do IRS já a partir de março

O Governo vai alterar as tabelas de retenção na fonte do IRS já com efeitos em março, adaptando-as aos novos escalões deste imposto previstos no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), confirmou hoje à Lusa o Ministério das Finanças.

Segundo fonte oficial do ministério de João Leão, a medida antecipa os efeitos do desdobramento do 3.º e do 6.º escalões do IRS que irá constar da proposta de OE2022, que só deverá entrar em vigor em meados deste ano, devido à repetição da votação no círculo da Europa decidida pelo Tribunal Constitucional, que adia a tomada de posse do executivo.

A medida não terá efeitos retroativos, ou seja, os salários já pagos com as atuais taxas de retenção não serão recalculados, sendo o imposto eventualmente cobrado em excesso devolvido em 2023, no acerto anual de contas com as Finanças.

A notícia foi hoje avançada pelo jornal Correio da Manhã (CM), que escreve que, “passados dois meses, o executivo já tem informações suficientes que permitem concluir que as retenções na fonte estão muito acima do desejável, o que obrigaria a um grande volume de reembolsos em 2023, e que existem contribuintes que passaram a ganhar menos porque mudaram de escalão com o aumento salarial”.

“Esta margem de manobra permite ao Governo adaptar já as tabelas de retenção, de modo que os contribuintes possam levar para casa todos os meses mais dinheiro, reduzindo o volume de reembolsos a realizar em 2023, e adaptando assim a tesouraria do Estado”, refere.

De acordo com o CM - e ao contrário do que vai acontecer com os reformados, que na sequência da atualização das respetivas pensões terão uma correção da retenção com retroativos a janeiro - o Governo entendeu que “a retroatividade iria obrigar as empresas a alterar os seus programas de contabilidade, com custos que não se justificam face aos efeitos práticos do ajustamento, que não devem ultrapassar, no máximo, os 30 euros anuais”.

Madremedia/Lusa

Portugal tem 15 focos de gripe das aves detetados

Portugal tem agora 15 focos de gripe das aves detetados, após ter sido confirmado mais um em A-dos-Cunhados e Macieira, Torres Vedras, o quarto caso nesta freguesia deste o início do mês, anunciou a DGAV.

“Em Portugal, o primeiro foco foi detetado em 30 de novembro de 2021 numa capoeira doméstica do concelho de Palmela. Desde então, já foram confirmados no nosso país 15 focos de GAAP [gripe aviária de alta patogenicidade] do subtipo H5N1”, lê-se no último edital da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Do total, 11 focos dizem respeito a aves domésticas, incluindo explorações comerciais de perus, galinhas, patos e uma coleção privada de aves de capoeira doméstica e os restantes quatro focos abrangem aves selvagens.

Até ao momento, a gripe das aves foi detetada nos distritos de Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal e Beja.

O último foco foi confirmado no sábado, numa exploração de cria e recria de patos reprodutores na freguesia de A-dos-Cunhados e Macieira, concelho de Torres Vedras.

Desde o início do mês, já foram detetados quatro focos nesta freguesia.

Na sexta-feira, tinha sido confirmado um foco de infeção numa exploração de detenção caseira em Mértola, distrito de Beja.

Segundo o documento, as medidas de controlo estão a ser implementadas e incluem a inspeção dos locais onde foi detetada a doença, abate dos animais infetados, bem como a notificação das explorações com aves nas zonas de proteção num raio de três quilómetros em redor do foco e de vigilância num raio de 10 quilómetros em redor do foco.

A DGAV voltou a apelar a todos os detentores de aves para que cumpram as medidas de biossegurança e boas práticas de produção avícola, reforçando também os procedimentos de higiene das instalações, equipamentos e materiais.

Por sua vez, a “notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata”, permitindo a adoção das medidas de controlo.

Em 15 de fevereiro, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, assinou um despacho que atualiza o sistema de cálculo das indemnizações pelo abate de animais do setor avícola, devido ao surto de gripe aviária, segundo um comunicado.

De acordo com a tutela, “em virtude do recente surto de gripe aviária de alta patogenicidade no nosso país, verificou-se a necessidade de dar uma resposta adequada às perdas identificadas no setor avícola, nomeadamente através da atualização do montante compensatório no cálculo das indemnizações em caso de deteção de um foco da doença”, tendo como referência "a evolução do índice de preços no consumidor".

Na mesma nota, o Governo detalhou que “o despacho assinado estabelece que todos os produtores avícolas que obtiveram prejuízos com as medidas de erradicação adotadas serão devidamente indemnizados”, acrescentando que “os custos incorridos pelos Estados-membros na execução das medidas de emergência veterinária, como é o caso da gripe aviária, terão um cofinanciamento de 75% da União Europeia”.

A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.

Madremedia/Lusa

Seca: Poupança da água em Portugal poderá passar por restrições na rega e lavagens

A rega de espaços verdes, a lavagem das ruas e de equipamentos são algumas das atividades que poderão ser condicionadas para poupar água, conforme decisões que começam na quarta-feira a ser tomadas, anunciou hoje o ministro do Ambiente.

Em declarações aos jornalistas no final de uma cerimónia de assinatura do Protocolo de Colaboração Técnica e Financeira entre o Fundo Ambiental e o Conselho Autárquico da Cidade de Quelimane, em Moçambique, João Matos Fernandes indicou que na quarta-feira decorre a primeira de cinco reuniões, lideradas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), para avaliar as medidas técnicas a tomar contra a seca.

A primeira reunião vai acontecer no Algarve, seguindo-se as restantes sub-regiões hidrográficas.

No final do encontro, em que participarão os municípios portugueses, “muito provavelmente” deverão ser decretadas “medidas concretas para a redução e para a poupança de água”, segundo o ministro do Ambiente e da Ação Climática.

Segundo Matos Fernandes, outro objetivo destas reuniões é existir um alinhamento para “uma grande campanha de poupança de água”.

“No imediato, aquilo que pode ser feito é muito provavelmente decretar novas medidas de restrição do uso de água, que passam sobretudo pela atividade agrícola, e por outras atividades urbanas”, acrescentou.

E adiantou que “a rega de espaços verdes, as lavagens de ruas, a lavagem de alguns equipamentos poderá vir a ser condicionada”.

“Vamos ver o que está a acontecer em cada região, porque cada região é diferente e cada situação de seca também é diferente”, afirmou o ministro.

Madremedia/Lusa

Homem proibido de entrar no Casino de Espinho detido após tentar agredir polícias

A PSP deteve hoje de madrugada um homem de 40 anos suspeito de ter usado identificação falsa para entrar no Casino de Espinho, no distrito de Aveiro, e de tentar agredir os agentes que o interpelaram.

Em comunicado, a PSP refere que o homem foi detido pelas 01:15, por suspeita da prática de um crime contra a autoridade pública e outro de falsificação.

A Polícia diz ter sido chamada para intervir no sentido de cessar os comportamentos inadequados apresentados por um homem que estaria a perturbar o normal funcionamento do Casino de Espinho.

“No local, os polícias foram informados que o suspeito, apesar de se encontrar proibido de entrar naquele estabelecimento até agosto de 2023, utilizou uma identificação falsa para lograr a entrada no local, recusando-se a abandonar o mesmo”, refere a mesma nota.

Ao ser abordado pelos agentes, que lhe explicavam a razão pela qual teria de sair do estabelecimento, o suspeito terá apresentando uma postura “agressiva e pouco colaborante”, efetuando diversas tentativas de agressão aos polícias.

Madremedia/Lusa

Grupo “invade” Urgências do Hospital de Famalicão e provoca três feridos

Um grupo de cerca de 10 pessoas “irrompeu”, na madrugada de hoje, nas Urgências do Hospital de Famalicão e agrediu um elemento da segurança e profissionais de saúde, provocando três feridos, disseram fontes hospitalar e policial.

“Quando solicitados a acalmarem-se pelo elemento de segurança, agrediram-no com violência, forçaram a entrada no serviço e, quando de novo lhes foi pedida calma, agrediram os profissionais de saúde que se aproximaram, tendo provocado ferimentos com alguma gravidade em dois profissionais”, acrescenta.

Também em comunicado, a PSP refere que recebeu uma chamada via 112, comunicando que estaria a ocorrer uma desordem com agressões, envolvendo um grupo de 15 a 20 cidadãos, no serviço de urgência do hospital de Vila Nova de Famalicão.

Acrescenta que não foi possível identificar nem deter os alegados agressores, “por os mesmos terem fugido do local”.

A PSP diz ainda que das agressões resultaram ferimentos num enfermeiro e num segurança.

Alude também a “danos” na porta de acesso ao Serviço de Urgência.

“Estão em curso diligências tendentes a obter indícios que permitam identificar os autores das agressões e dos danos referidos, de forma a que sejam criminalmente responsabilizados pelos mesmos”, acrescenta.

No comunicado, a PSP apela a que todos os cidadãos respeitem o trabalho e a integridade física dos profissionais de saúde, bem como dos polícias e funcionários das empresas de segurança privada, “que contribuem para o bem-estar e segurança da sociedade em que vivemos”.

O CHMA, por seu turno, condena “veementemente” o comportamento dos agressores.

“Para além dos danos materiais que causaram, são intoleráveis as ações violentas contra vários profissionais que educadamente procuraram assegurar a ordem necessária para prestarem cuidados de saúde.”, sublinha.

O CHMA manifesta-se solidário com os seus profissionais, “a quem está a ser prestado todo o apoio, e está a promover todas as diligências necessárias para agir judicialmente” contra os agressores.

Madremedia/Lusa

CAMPEONATO DISTRITAL DE CORTA MATO CURTO VOLTA A DISPUTAR-SE EM CASTELO DE PAIVA. No próximo Domingo, na Quinta de de S. Pedro

 A Associação de Atletismo de Aveiro,  contando com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Paiva e colaboração das colectividades locais Grupo Desportivo e Cultural de Castelo de Paiva e Associação Desportiva C.C.J. Clark, vai realizar na manhã do próximo Domingo, dia 27, no amplo espaço da Quinta do Hotel Rural S. Pedro, em Sobrado,  o 23º Campeonato Distrital de Corta Mato, na vertente Curta, uma competição que este ano já vai contemplar os campeonatos para os escalões de formação infantis, iniciados e benjamins ) estando prevista a participação de mais de 400 atletas, repartidos por cerca de quatro dezenas de equipas.

Campeonato Distrital de Corta-Mato, vertente curta, destina-se a atletas masculinos e femininos dos escalões de Juniores, Sénior e Veteranos, inscritos em clubes filiados na Associação de Atletismo de Aveiro, sendo que podem integrar as equipas de seniores os atletas juniores ou veteranos para a composição da sua equipa, com o máximo de 6 atletas por equipa.


As provas tem inicio às 10 horas e os atletas terão que se apresentar na linha de partida com o dorsal atribuído pela Associação de Atletismo de Aveiro para a época de 2022 e as inscrições são feitas através da plataforma ONLINE até às 18 horas do dia 24 ( Quinta Feira ) que antecede a competição, de forma a poder ser efectuada a admissão de atletas e respectiva divisão por series, sendo posteriormente publicada a listagem dos atletas admitidos nas respectivas séries.


Os atletas só podem participar na prova do seu escalão excepto os juniores que podem participar na prova de seniores, contando para a classificação colectiva. Apenas os atletas do escalão de veteranos poderão fazer a opção de participar ou no Campeonato do seu escalão de veteranos ou no Campeonato de Corta-mato Curto, sendo que, em caso algum poderão participar nas duas provas.


No Campeonato Distrital de Corta-Mato vertente curta, exclusivamente para o escalão de Sénior, para efeitos de classificação colectiva serão considerados os quatro primeiros atletas de cada equipa e os desempates serão feitos a favor da equipa que tenha o quarto atleta melhor classificado.


Já nos Campeonatos Curtos Masculino e Feminino, em ambas as competições serão atribuídos os pódios ao escalão de Sub/23, independentemente do seu escalão etário, e nos escalões de Infantis e Iniciados, será vencedora a equipa que somar menor número de pontos, de acordo com a classificação dos seus três primeiros atletas, com os desempates a ser feitos a favor da equipa que tenha o terceiro atleta melhor classificado.


Liliana Vieira, Vereadora do Deporto e Cultura da edilidade paivense, congratula-se com a realização desta grande jornada desportiva em Castelo de Paiva, destacando que o evento representa mais do que uma simples prova de atletismo, porque simboliza a retoma em força da actividade desportiva no concelho, potenciando a possibilidade de se enaltecer a importância do desporto na vida, agora mais do que nunca, muito valorizado.


A autarca evidencia a satisfação do município participar nesta organização desportiva, endereçando felicitações aos restantes parceiros desta jornada desportiva, e desejando sucesso na organização e boas vindas a todos os atletas do distrito que vão rumar a Castelo de Paiva.

 

Carlos Oliveira



Amanhã | Mangualde - Visita Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural

A visita tem lugar dia 23 de fevereiro, às 15H00
O Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão foi classificado como Monumento Nacional em 2002. O estado de degradação e de risco de perda deste monumento levou a DRCC, juntamente com os proprietários, a submeter uma candidatura ao Programa Operacional Centro 2020. A candidatura foi aprovada considerando um valor total de 500.000,00 €, com um apoio de 425.000,00€, sendo a contrapartida nacional assumida pelos proprietários. Esta está inserida num conjunto de 7 candidaturas que a DRCC viu aprovadas no contexto do Programa Operacional Centro 2020, com um investimento total de 4 milhões de euros.

A reabilitação da Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão garantirá as condições de segurança necessárias à visitação do Monumento. O projeto desenvolvido parte da necessidade de suster a ruína, centrando-se sobretudo na igreja que é alvo de uma intervenção estrutural com substituição do revestimento em telha, ações de conservação e restauro sobre elementos pétreos, recuperação e consolidação de alvenarias e abóbadas, instalação de caixilharias. Serão consideradas também ações de travamento estrutural nas arcadas do claustro e no tardoz da capela-mor. Esta operação permitirá ainda a concretização de dois objetivos estratégicos: a interpretação cultural, histórica e arquitetónica do lugar através da criação de uma exposição de longa duração e a sua inserção nos roteiros culturais e turísticos do Município de Mangualde, estando já desenhado um plano de programação cultural pelos serviços Culturais da Câmara Municipal que envolve agentes culturais locais e nacionais.

BI da Obra: Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão – Mangualde
Valor total: 500.000,00€
Valor comparticipado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional: 425.000,00 €
Início da obra: Outubro de 2020
Conclusão: Agosto de 2022

 

SOCIEDADE: A falta de sangue é um problema recorrente. Uma solução artificial ainda está distante, pelo que o mais importante é “não desperdiçar nem uma gota”

 Há mais de 188 mil dadores de sangue em Portugal e o IPST registou um aumento das dádivas na pandemia. Ainda assim, repetem-se os alertas devido às baixas reservas. Especialista do IPO de Lisboa explica que esta é uma equação complexa: como o desenvolvimento de “sangue sintético” ainda é uma busca pelo “santo graal”, o foco está em “otimizar” recursos.

Há muito que a família Sabrosa é dadora de sangue. “Desde pequeno que me lembro de, no Natal e no fim do ano, se falar na rádio e na televisão que era muito preciso ir dar sangue”, recorda Paulo Sabrosa. Com 57 anos, o operador de sistemas já perdeu a conta às dádivas que fez. A primeira foi nos anos 1980, quando ainda estava na tropa, para receber mais dias de férias, mas desde que o filho nasceu tornou-se um dador regular, indo pelo menos três vezes por ano.

Fez menos dádivas durante a pandemia, mas “na semana passada” já deu sangue novamente. “É uma coisa que estou a fazer para os outros, um bem para a comunidade. Faz falta e se eu não tenho nenhum problema clínico que me proíba de fazer isto nem medo de agulhas, porque não?”

Tal como o pai (e o avô e tio antes dele), também Gonçalo Sabrosa tomou a decisão de ser dador. Em 2019 acompanhou a namorada aos Bombeiros Voluntários de Peniche, onde ela dá sangue frequentemente – a instituição organiza uma colheita mensal no primeiro domingo de cada mês. “A primeira vez foi quase por ‘peer pressure’ [influência dos pares], mas depois, como não foi nada de especial, fiquei com a ideia que se houvesse uma nova oportunidade voltaria a dar.”

Por causa da pandemia, porque esteve a maior parte do tempo em isolamento e teve algum receio de doar sangue após ter tido covid, só este ano voltou a fazer uma dádiva. “Quando li as notícias sobre as poucas reservas de sangue, principalmente do tipo O, que é o meu, comecei a dar novamente e em princípio será para continuar”, conta o treinador de futebol de 24 anos. “É uma questão que não me prejudica nem beneficia, mas para outras pessoas pode ser muito importante. Eu só perco alguns minutos do dia.”

Pai e filho foram dois dos dadores que no início deste ano responderam ao apelo do Instituto Português do Sangue e da Transplantação para o reforço das dádivas de sangue. O IPST relatou, na altura, uma “grande dificuldade em manter estáveis as reservas de componentes sanguíneos”. Apelos como este não são contudo caso único. A questão das reservas baixas é recorrente e sazonal, como explicou o IPST por escrito ao Expresso. “O período mais crítico é sem dúvida os meses de inverno (dezembro e janeiro), devido ao aumento das infeções respiratórias, que impossibilitam os dadores habituais de dar sangue. Considera-se também crítico o período de férias, nomeadamente o mês de agosto, em que os dadores regulares se ausentam das suas residências habituais.”

De que estamos a falar quando falamos de “reservas em níveis preocupantes”?

Apesar de tudo, a colheita de sangue no IPST (responsável por 60% das dádivas no país) “aumentou 7,8 % relativamente a 2020” e “1,7% relativamente a 2019”. 

“As reservas de sangue têm mantido sempre níveis que permitem dar resposta às necessidades existentes, mesmo nas diferentes fases da pandemia”, esclarece o IPST. “Todos os dias nos hospitais portugueses são necessárias cerca de 800 a 1000 unidades de sangue e componentes sanguíneos. Apesar da redução de 7% nas colheitas em 2020, houve também abrandamento das atividades hospitalares o que levou a que se mantivesse algum equilíbrio entre as colheitas e os consumos.”

Quanto às pessoas por detrás destes números, os dados mais recentes (2020) dão conta da existência de 188.601 dadores no país. “Mantinha-se a tendência verificada desde 2008 da diminuição do número de dádivas e de pessoas dadoras, agravada nesse ano pela situação pandémica covid-19.” Houve contudo um crescimento nos dadores de primeira vez (mais 1,9%) e os dados parciais para 2021 parecem para já indicar uma inversão positiva desta tendência de menor adesão registada na última década.  

Os jovens (18-24 anos) e os adultos (45-65 anos) têm tendência a aderir mais a estas iniciativa, havendo “uma diminuição sustentada dos dadores dos grupos etários dos 25 aos 44 anos”.

Critérios de segurança também excluem potenciais dadores

Neste contexto, Dialina Brilhante sublinha que a pandemia só veio agravar “uma série de dificuldades que em circunstâncias normais já existem” e que vão além do número de pessoas a fazer dádivas.

“Antes do HIV, tínhamos uma ideia de que o sangue era só uma fonte de vida sem constituir uma fonte de problemas. Quando apareceu a epidemia da SIDA, percebemos que havia doenças transmissíveis pela transfusão”, explica a diretora do serviço de imunohemoterapia do IPO de Lisboa. “A partir daí passou a haver uma atitude muito mais atenta nos critérios de dadores e nos exames analíticos associados à dádiva.”

“Quanto mais afinamos os critérios que nos garantem a segurança daquilo que estamos a colher, mais limitamos o campo de escolha”. Atualmente, há inúmeros fatores nesta equação. 

O aumento da mobilidade, por exemplo, faz com que quem viaja para países com epidemias de zika, dengue ou paludismo seja impedido de dar sangue durante um período de quarentena. O envelhecimento e a prevalência da anemia na população portuguesa (um em cada cinco adultos têm falta de hemoglobina) também excluem potenciais dadores.

Simultaneamente, “nestes últimos anos têm surgido uma série de tratamentos e técnicas cirúrgicas que para serem realizadas obrigam a um suporte transfusional”. O próprio desenvolvimento da medicina gerou mais necessidades. 

“Se num contexto destes aparecer um fenómeno externo como é a pandemia, que obriga as pessoas a distanciamento social, todas estas razões acabam por justificar que estejamos a viver o que estamos a viver e que não é só no nosso país”, afirma a especialista. A 11 de janeiro a Cruz Vermelha dos EUA declarou pela primeira vez uma crise de sangue no país.

“O sangue é um produto biológico altamente complexo e é extremamente difícil de mimetizar”

A escassez de sangue não é contudo uma preocupação nova. Os primeiros registos da busca por substitutos remontam ao século XVII, impulsionados pela descoberta do sistema circulatório pelo britânico William Harvey em 1616. Impulsionados pelos conflitos bélicos, o desenvolvimento da área conheceu grandes desenvolvimentos nas guerras do último século.

Contudo, e apesar de atualmente existirem vários programas de investigação em todo o mundo, o desenvolvimento do “sangue sintético” permanece um quebra-cabeças por resolver. “Não temos neste momento um substituto do sangue tal e qual como o conhecemos. O sangue é um produto biológico altamente complexo e é extremamente difícil encontrar um produto sintético que mimetize e realize todas as funções que o sangue tem”, afirma Dialina Brilhante. Existem, contudo, vários projetos no sentido de desenvolver produtos parciais. 

Nos EUA, um investigador da Universidade de Washington está a desenvolver o que tem sido vulgarmente apelidado de “sangue em pó”. O ErythroMer é, no entanto, um composto liofilizado desenvolvido a partir da hemoglobina humana. A substância desidratada poderá ser reconstituída na altura de utilização, resolvendo os problemas logísticos do transporte e armazenamento das unidades de sangue. Esta tecnologia poderá ter uma enorme importância em situações de emergência e zonas de conflito.

No Japão, cientistas da Universidade de Quioto conseguiram produzir e administrar com sucesso plaquetas produzidas a partir de células estaminais a uma mulher de 52 anos.

No entanto, explica a especialista do IPO de Lisboa, estas alternativas focam-se apenas num componente do sangue, sendo incapazes de substituir o produto biológico total. São além disso “soluções temporárias, que podem ser utilizadas nesta ou naquela situação, mas que não são generalizáveis” ou possíveis de reproduzir em massa. “São coisas que ainda estão num terreno de laboratório. É impossível transformar isso num produto disponível para uso corrente”

A maior parte destes projetos que têm tido resultados promissores nos primeiros testes em animais e aponta-se para um horizonte temporal mínimo de 10 anos para chegar ao mercado. Qualquer um destes produtos terá de ser aprovado pelos reguladores e cumprir “requisitos muitíssimos estritos” que visam garantir segurança do produto, o que normalmente demora quatro a cinco anos.

“Mas também é preciso ver uma coisa”, salvaguarda Dialina Brilhante. “Também não tínhamos uma vacina para a covid e esta acabou por estar disponível em tempo absolutamente recorde, porque fruto das circunstâncias e da colaboração entre diferentes equipas foi possível repescar uma série de coisas que já estavam feitas. Por isso não digo que seja impossível encontrar substitutos, mas não sei se o caminho é esse.”

Quando transfusão é o último recurso e a tónica está na gestão eficiente, um é igual a três

Para a diretora do serviço de imunohemoterapia, o foco atual é “utilizar adequadamente o que temos” em vez de “estar à procura do santo graal”. 

“Há muitos anos que se procura encontrar a melhor forma de nos automatizarmos destas flutuações, mas o que é um facto é que até agora não temos uma resposta. A única resposta atual é educar as populações para terem uma consciência cívica de que (se tiverem condições para doar) o façam e a utilização criteriosa dos componentes.”

Na última década, ocorreu uma mudança no paradigma das transfusões. “Aquela ideia de que um saco de sangue dá para tudo não é verdade”, explica. “Se ainda estivéssemos a funcionar em termos de sangue total, uma unidade de sangue (cerca de 450 ml) só servia para um doente”.

Em vez disso, a unidade é separada em três componentes (concentrados de eritrócitos, plaquetas e plasma) que podem ser usados em doentes diferentes de acordo com as necessidades de cada um. 

Por outro lado, os critérios para a transfusão tornaram-se mais restritivos, de modo a que esta seja só usada em último recurso. “Tenta-se fazer todo o possível para não ser necessário, mas isso não quer dizer que um doente que necessite não recebe o que precisa.”

Na prática, isto significa que um doente que vai ser submetido a uma “intervenção cirúrgica que se espera consumidora de sangue” poderá ser previamente preparado para corrigir défices e evitar a necessidade de transfusão. No mesmo sentido, tem existido também um interesse pelo desenvolvimento de bioterapias, de forma a encontrar tratamentos mais dirigidos que minimizem efeitos secundários que resultam na necessidade de receber componentes de sangue.

A divisão do sangue em componentes permite ainda realocar excedentes entre diferentes serviços. “No IPO não somos auto suficientes, isto é. não temos um número de dadores suficientemente alto para sermos autónomos em termos de concentrados de eritrócitos e plaquetas”, explica a médica. “Se calhar até nem faz muito sentido estarmos a trabalhar numa autosuficiência institucional. O que faz sentido é que há um programa no país de recolha de sangue e os excedentes daqueles hospitais serem enviados para os hospitais que deles necessitam.”

A otimização dos recursos passa também por mudanças organizacionais das próprias instituições. A automatização de certas técnicas, como já está a acontecer, permite libertar os técnicos para se dedicarem mais à adequação dos tratamentos a cada doente. Contudo a problemática ainda não resolvida do transporte destes componentes dentro das instituições implica que, em vez de estarem dedicados ao cuidado do paciente, os auxiliares estão por vezes ocupados em deslocações.

Mais do que grandes quantidades, é preciso manter a estabilidade dos stocks 

A conjugação de todos estes fatores, leva a diretora do serviço de imunohemoterapia a concluir que a prioridade está na adoção destas estratégias de gestão. 

“Quando temos stocks pequenos, mais criteriosos temos de ser na forma como nos organizamos para ter tudo controlado e não desperdiçar nem uma gota”, afirma. “Se houver um substituto isso erá maravilhoso, mas esse facto não invalida que não tenhamos de fazer tudo aquilo que estamos a fazer atualmente.”

“Não precisamos de ter muito, precisamos é de ter stocks estáveis na quantidade que faz falta”, até porque os componentes têm prazo de validade. E como a dependência do componente biológico não desaparecerá tão cedo, reforça-se o apelo à dádiva de sangue.

Para mais informações sobre as dádivas de sangue consulte os sites do IPST e do IPO de Lisboa

Fonte: https://expresso.pt/sociedade/a-falta-de-sangue-e-um-problema-recorrente-uma-solucao-artificial-ainda-esta-distante-pelo-que-o-mais-importante-e-nao-desperdicar-nem-uma-gota/

INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 24 DE FEVEREIRO NA ZONA POENTE DA RUA ALMEIDA GARRETT EM PÊRA NA UNIÃO DE FREGUESIAS DE ALCANTARILHA E PÊRA ENTRE AS 09H00 E AS 12H00

A Câmara Municipal de Silves informa que, devido à necessidade de execução de trabalhos na rede de abastecimento de água no âmbito da “Empreitada de Renovação e Requalificação Urbana na Vila de Pêra” , o fornecimento de água será interrompido na Zona Poente da Rua Almeida Garrett, em Pêra, na União de Freguesias de Alcantarilha e Pêra, no dia 24 de fevereiro, entre as 09h00 e as 12h00.

Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.

Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.

INTERRUPÇÃO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA NO DIA 24 DE FEVEREIRO NA CUMEADA, FREGUESIA DE SÃO BARTOLOMEU DE MESSINES ENTRE AS 13H00 E AS 18H00

 

A Câmara Municipal de Silves informa que, devido à necessidade de execução de trabalhos na rede de abastecimento de água no âmbito da empreitada de “Dispositivos de Controlo e Redução de Perdas no Sistema de Abastecimento de Água”, o fornecimento de água será interrompido na Cumeada, na Freguesia de São Bartolomeu de Messines, no dia 24 de fevereiro, entre as 13h00 e as 18h00.

Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a autarquia agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.

Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.

FESTIVAL DE MÚSICA AL-MUTAMID TRAZ A SILVES AS MELODIAS DE AL-ANDALUS

 O Município de Silves vai receber a 22ª edição do Festival de Música Al-Mutamid, no dia 4 de março, pelas 21h30, no Teatro Mascarenhas Gregório.

O projeto “Iman Kandoussi & Almawsily”, composto por Iman Kandoussi (voz e percussões), Amine Tailassane (voz e alaúde árabe) e Chiqui Garcia (bouzouki e percussões orientais) subirá ao palco para apresentar as melodias de Al-Andaluz.

Um espetáculo imperdível que pretende recordar o rei poeta Al-Mutamid (1040 Beja – 1095 Agmât), o mais liberal, magnânimo e poderoso de todos os taifas de Al-Andaluz.

Os ingressos têm um custo associado de 8 euros e encontram-se à venda na plataforma BOL em: https://cmsilves.bol.pt/ ou num dos seguintes locais: FNAC, Worten, El Corte Inglés, CTT Correios.

Mantém-se a obrigatoriedade do uso de máscara no interior do teatro.

+ Info: Sector de Cultura da CMS | tel.: 282 440 856 | email: cultura@cm-silves.pt

 

+ Info Sobre o Projeto “Iman Kandoussi & Almawsily”

 

IMAN KANDOUSSI é uma cantora natural de Tétouan (Marrocos). Aos 10 anos iniciou os seus estudos musicais de canto árabe-andalusí no Conservatório de Música de Tétouan. Mais tarde, aprofundou técnicas de interpretação com os maestros Amin Akrami e Hicham Zouibairi, especializando-se nos cantos clássicos árabes e no repertório das nubas da música andalusí.

Neste projeto em formato trio, Iman Kandoussi faz-se acompanhar do duo Almanswsily formado pelo alaudista marroquino Amine Tailassane e pelo percussionista andaluz Chiqui Garcia.

Além da música árabe-andalusí, este trio interpreta também temas tradicionais do Médio Oriente e Mediterrâneo oriental.

 

MUNICÍPIO DE SILVES OUTORGA CONTRATO DE PLANEAMENTO PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DA TORRE

 O Município de Silves celebrou hoje, dia 22 de fevereiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Silves, o contrato para a elaboração do Plano de Pormenor da Torre. 


A iniciativa teve como intervenientes a Presidente da Câmara Municipal de Silves, Rosa Palma, e o sócio-gerente da Rubafer, Construções, Lda., Rui Grave.

 

Considera o Município de Silves, em conformidade com o quadro legal vigente, que a reclassificação do uso dos solos para urbano deve ser precedida da elaboração e aprovação de um instrumento de gestão territorial, que promova a articulação com a envolvente e uma mais rigorosa inserção urbanística e ambiental de futuras ocupações.

 

Assim sendo, o contrato celebrado permitirá enquadrar e garantir os termos da elaboração do futuro plano que, promovendo a ampliação do aglomerado urbano da Torre, situado na Freguesia de Armação de Pêra, contemplará a operação urbanística a realizar no respeito pelas preocupações urbanísticas, sociais, económicas e ambientais da autarquia.

 

Com a assinatura do contrato para a elaboração do Plano de Pormenor da Torre, é dado um passo importante na concretização de mais um projeto de desenvolvimento territorial para o concelho de Silves, em particular para a Freguesia de Armação de Pêra.

 

Toda a informação sobre este processo poderá ser consultada em: https://www.cm-silves.pt/pt/menu/1670/pp-da-torre-elaboracao.aspx  

 

Silves | CERIMÓNIA DE ENTREGA DO PRÉMIO NACIONAL LITERÁRIO JOÃO DE DEUS – POESIA 2021

 O Prémio Nacional Literário João de Deus – Poesia 2021 será entregue, no próximo dia 08 de Março - Dia Municipal de João de Deus, ao escritor A. M Pires Cabral, autor da obra vencedora "Frentes de Fogo".

A cerimónia de entrega, inserida nas comemorações do 192.º aniversário do nascimento de João de Deus, terá lugar pelas 17h00, no auditório Francisco Vargas Mogo, em São Bartolomeu de Messines.

O Município de Silves congratula-se por este prémio, que contou com o apoio do Crédito Agrícola de São Bartolomeu de Messines e São Marcos da Serra, no valor pecuniário de 10.000 euros, ter sido atribuído a uma obra literária cuja qualidade e excelência são inquestionáveis.

Na opinião do júri constituído pelos professores investigadores, escritores e críticos literários José António Gomes, Catherine Dumas e Violante Magalhães, Frentes de Fogo «traz uma voz consolidada, com registo poético próprio, crítica, simultaneamente auto irónica. Nestes poemas, ecoam de forma melancólica, mas não menos esperançosa, a sabedoria que vem “Da inútil idade” e a corajosa resistência ao “espírito do tempo” e ao pensamento dominante. Com exímio rigor na composição e na harmonia entre som e sentido, cruzam-se memória e escrita, vida e morte, o local e o universal».