sábado, 16 de fevereiro de 2019

Deus dos exércitos, vinde em nosso socorro!

Deus dos exércitos, vinde em nosso socorro!
♦  Padre David Francisquini *
Nas Sagradas Escrituras — de modo particular no Novo Testamento — são variadas e empolgantes as parábolas que servem de ensinamento para a alma cristã. Suas incontáveis lições representam um farol para a vida, que nos encanta e anima.  Os conceitos e figuras utilizados por Nosso Senhor, na maioria das vezes, são da vida campestre. Por exemplo, o pai de família que ao romper da aurora sai para contratar operários para a sua vinha.
Tocante também é a parábola do semeador que plantou a boa semente em seu campo; da figueira que não produzia frutos; da árvore boa que dá bons frutos e da árvore má que dá maus frutos. Por trás dessas parábolas, Cristo Nosso Senhor nos ensina a entender a luta entre o bem e o mal, entre a verdade e o erro, entre a virtude e o vício. É a luz do farol divino a guiar os homens em meio às trevas deste vale de lágrimas.
Numa recente viagem de ônibus tive ocasião de contemplar lindas plantações emolduradas por uma vegetação caprichosa. A variedade do panorama era encantadora, podendo-se distinguir ali a mão do homem enquanto jardineiro de Deus. Lição dignificante e empreendedora do camponês que se dispôs a lutar pela prosperidade daquelas terras semeando nelas a boa semente, sem descuidar das ervas daninhas que sempre lhe disputam a luz. Estampava-se naquela paisagem uma lição para a vida. Do lado de fora, a exuberância e a vitalidade das plantas; de dentro, a perversidade dos que se esforçam para arrastar as almas na direção do mal.
Jesus Cristo
Uma digressão esclarecedora. Lembro-me da vida simples de um padre de aldeia que passeava pelos campos e se pôs a rezar. De repente, encontrou-se com um caçador acompanhado por um lindo cão. O padre era São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars [imagem ao lado], que o cumprimenta elogiando a beleza do cachorro, e, ao mesmo tempo, lhe dirige palavras para conquistar o seu coração. Se o cão é tão belo assim, a sua alma deveria ser ainda mais bela, pois é imagem de Deus. O caçador cai de joelhos e faz a sua confissão.

A viagem prosseguia normalmente e minha mente peregrinava por essas considerações. Uma das características de nossos dias é que as trevas quase que circundaram a luz. As belezas criadas estão obnubiladas pela feiura da desordem e do pecado. Não há um momento, uma circunstância, um lugar em que não somos surpreendidos pelo trabalho sistemático e onipresente realizado pelo demônio através de seus asseclas revolucionários a fim de perder as almas.
Dentro do ônibus, as atenções dos passageiros se voltavam para as telas onde era projetado um filme fazendo a apologia do feio, do cacofônico, do monstruoso, de cenas desequilibradas e grotescas. Tratava-se de um desenho animado em que uma figura representava o mal e se jactava não apenas de propagá-lo, mas de encarnar o mal, aliás, para contentamento de quase todos!
Naquela representação, eu percebia o mundo da desordem, além de certa euforia em contrariar a beleza posta por Deus na criação. Por uma associação de imagens lembrei-me de outro cenário, quando celebrava a Santa Missa num vilarejo.
Do cânon até à consagração os pássaros orquestraram uma linda e emocionante sinfonia, como se estivessem honrando o Santíssimo Sacramento que se tornava presente na Hóstia Consagrada, numa espécie de manifestação de união entre a natureza e o Criador. Seria uma luz de esperança de um futuro melhor com a vitória da Santa Igreja e da civilização cristã?
Enquanto a natureza canta e louva a presença de Jesus Eucarístico, os adversários da Igreja conspiram contra toda e qualquer ideia de Deus e de sacralidade no mundo. Pode-se compreender perfeitamente por que os monges contemplavam os pássaros e ouviam seus cânticos para compor as músicas gregorianas.
Pelo contrário, entende-se também por que os maus, ao observarem tudo isso, procedem de modo contrário, com a intenção clara de negar a Deus e homenagear o demônio por meio da desordem e da cacofonia, sobretudo visando corromper as crianças e os jovens, o futuro e a esperança da Igreja.
Jesus Cristo
Há um trabalho sistemático, metódico e persistente para implantar o caos, a desarmonia e a intemperança, pois só assim se perde a Sabedoria divina, reguladora dos atos humanos. Sonho, aventura, espírito de luta e de cruzada, militância por um ideal, tudo isso é indispensável aos revolucionários quebrar o mais cedo possível nas crianças através de brinquedos monstruosos, músicas, vestes e de certos desenhos animados.

Jesus Cristo foi justo ao ensinar sobre a incomensurável gravidade do escândalo feito a um pequenino que em sua inocência e simplicidade crê n’Ele. Ai daquele que o escandalizar! Ser-lhe-ia melhor amarrar-se à mó de um moinho e se lançar nas profundezas do mar.
Não resta dúvida, aquilo que o canto dos pássaros, o verde dos campos, o brilho de um dia ensolarado, a gota de orvalho a brilhar ao sol nos faz lembrar… Eis a inocência da criança, cujos esplendores gritam dentro dela como um príncipe dentro de um castelo, com desejos de cruzados prestes a se lançarem no campo de batalha e que o demônio tenta destruir com seus símbolos macabros.
Os nobres sentimentos de uma alma de escol como a de Plinio Corrêa de Oliveira estão presentes na oração que ele compôs suplicando a Nossa Senhora a restauração da inocência primeva, na qual quem a reza diz sentir-se tocado por uma saudade indizível, saudade da época em que era amado por Ela na atmosfera primaveril de sua vida espiritual, bem como do paraíso em que vivia sua alma pela grande comunicação que tinha com a Santíssima Virgem e que a Revolução queria destruir.
Observando-se a História, há fatos gloriosos no campo do bem ao lado de acontecimentos desastrosos provocados pelos agentes da Revolução. Com efeito, não houve decadência maior do que aquela iniciada no final da Idade Média, uma crise sem precedentes não apenas na esfera social, mas também de decadência moral, que culminou com o Concílio Vaticano II.
Vem-nos à memória o que se passou com o povo judeu, com o qual Deus operava maravilhas, fazendo cair dos céus o maná, alimento finíssimo e de encantadora alvura, símbolo da eucaristia, ou ainda operando o milagre de transpor o Mar Vermelho a pé enxuto. Apesar dessa especial predileção, esse povo pecou contra o seu Deus, levando à morte seu filho unigênito, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Não obstante todos os feitos gloriosos da Igreja, a crise hodierna atingiu grau surpreendente. Mas não nos esqueçamos da advertência das Escrituras, de que os israelitas não creram nas maravilhas e pecaram, mas que seus dias passaram como um sopro e seus anos acabaram depressa, pois não guardaram a aliança feita com Deus e não quiseram andar segundo a sua lei.
Esqueceram-se dos benefícios e das maravilhas que Deus fez à vista deles.  Sem dúvida, os pecados atraem a justiça divina. Um processo revolucionário desencadeado pelas paixões do orgulho e da sensualidade para destruir os valores da civilização cristã atingiu o seu auge, mas terá o seu fim. Invoquemos a ajuda de Deus e de Nossa Senhora para que esse processo seja destroçado o quanto antes, e alcancemos assim a vitória do seu Imaculado Coração:
 “Tu que estás sentado sobre os Querubins, manifesta-te, mostra o teu poder e vem para nos salvar. Ó Deus, converte-nos, mostra-nos o teu rosto e seremos salvos. Fizeste de nós um objeto de disputa para nossos vizinhos e os nossos inimigos zombaram de nós. Deus dos exércitos restaura-nos, mostra-nos o teu rosto e seremos salvos” (Sl 79).

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(*) Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria — Cardoso Moreira (RJ).

MST: atuação ilegal e doutrinação de crianças

Che Guevara

Unidade nacional ameaçada

♦  Francisco Machado
A imprensa informa que Luiz Antonio Nabhan Garcia [foto abaixo], Secretário Especial de Assuntos Fundiários do governo Bolsonaro, pretende fechar escolas dirigidas pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra) por evidente doutrinação ideológica feita nos locais.
Che GuevaraPara Garcia, não dá para o Brasil admitir em pleno século XXI fabriquinhas de ditadores. Não dá para admitir escolas de marxistas, de leninistas, de bolivarianos, que ensinam crianças a invadir e cometer crimes. Vamos fechar as escolas e punir os responsáveis pela doutrinação. Aliás, isso tem de ser qualificado como crime. Crime de lesa-pátria”.
Ele acrescentou que “o MST é uma organização ilegal, não poderia estar promovendo educação. É uma organização que não respeita a lei, não respeita o estado democrático de direito e não respeita o direito à propriedade. Uma organização que pratica o crime das invasões, de vandalismo, de ameaça, de cárcere privado. Uma organização que tem algumas lideranças envolvidas em crime de desvio de verba pública. Como que, diante de tudo isso, essa gente pode criar escola? Eles não estão qualificados para criar escola nenhuma. Usam de associações, de subterfúgios, para ensinar princípios de ditaduras tiranas, como são os casos de Cuba, Venezuela, Nicarágua”.1

Ressalte-se que o MST não possui CNPJ nem registro em nenhum cartório do País, nem mesmo qualquer documento que o legitimeCausa perplexidade o fato de que, nos governos do PT, o MST tenha sido favorecido por abundantes recursos públicos, enquanto as crianças — vulneráveis — eram doutrinadas ideologicamente no comunismo.
Em maio de 2000, o Conselho Nacional da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), fundada e presidida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveiraem manifesto à Nação, intitulado “Em defesa da unidade nacional ameaçada pelo MST”, já advertia sobre os efeitos nocivos desse movimento marxista.
“O MST começou timidamente sua trajetória, no início dos anos 80, sob patrocínio da ala dita ‘progressista’ do clero. E, até hoje, ‘padres e Bispos dão uma ajuda inestimável às mobilizações dos sem-terra’”.(“O Estado de S. Paulo”, 10-5-00). “A organização goza também do apoio de políticos de esquerda e é fortemente bafejada por certa mídia”, alertava o Manifesto da TFP.
“A TFP, sociedade civil formada por leigos católicos praticantes, lamenta profundamente a parte que nisso tudo teve e tem a Comissão Pastoral da Terra, braço da CNBB que favorece a revolução no campo. A ponto de D. Tomás Balduíno, presidente da CPT, ter declarado que as invasões de terra são ‘uma maneira sadia de se modificar a estrutura fundiária nacional’” (“O Globo”, 9-5-00)”, prosseguia o Manifesto.2
Durante décadas, o MST, um movimento declaradamente subversivo, foi financiado por volumosas verbas. A ponto de criar e manter escolas para perversão intelectual de vulneráveis. Milhares de crianças foram assim doutrinadas no marxismo, na subversão da ordem legal, com pregação de invasão de propriedades etc.
Assim, é com alento e satisfação que os brasileiros tomaram conhecimento da iniciativa benemérita dSecretário Especial de Assuntos Fundiários do governo Bolsonaro, Luiz Antonio Nabhan Garcia, que pretende, em defesa dos milhares de vulneráveis crianças, fechar as ilegais escolas dirigidas pelo MST.
ABIM

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Notas:
  1. https://veja.abril.com.br/brasil/nao-consigo-dormir-sem-uma-arma-diz-secretario-de-assuntos-fundiarios/
  2. http://catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/FC917DD7-AF62-DBCB-F5BBF39577D2643B/mes/Junho2000

Cuál es la apuesta en Ciberseguridad para el 2019?

por Yesica Flores
Por: Marcos Nehme, Technical Director & CTO Field | RSA Security| Latin America & Caribbean RSA Security Dell Technologies Company 

A medida que vamos terminamos el primer mes del año nuevo, es hora de que los profesionales de la seguridad piensen críticamente sobre los próximos desafíos que enfrentarán y cómo estos podrían afectar a su organización. Estas son las diez cosas que espero que las organizaciones enfrenten en 2019 cuando intenten proteger su infraestructura.
1) Tecnologías de consumo en el núcleo de la empresa.

IoT comenzó en el lado del consumidor con dispositivos portátiles. Sin embargo, la seguridad estaba en el extremo inferior de la consideración y las contraseñas se integraron en el nivel de fábrica, lo que significaba que la mayoría de los dispositivos de IoT no estaban protegidos. Si bien las fugas de datos debidas a la falta de seguridad en los dispositivos de IoT del consumidor pueden no suponer tanto riesgo (a los consumidores no les importa si se filtran la cantidad de pasos que tomaron en un día), una vez que estos dispositivos ingresan a los casos de uso empresarial y empresarial, ese riesgo crece.

2) La tasa acelerada en la adopción de la nube.

La adopción ahora está creciendo, ya que ya no es una opción para el negocio. Es una realidad. En el próximo año, la adopción de la nube se acelerará significativamente y las organizaciones tendrán más confianza en la nube en general. Esto presionará a las organizaciones regionales para que se mantengan seguras durante la transición. Esto incluye garantizar que su administración de identidad y acceso se mantenga a la par, y que sus programas de riesgo se expandan para cubrir a terceros.

3) Espere ver características de inteligencia artificial más sofisticadas de las herramientas de seguridad en 2019.

Las redes siguen siendo más complejas, las amenazas son más sutiles, lo que dificulta la búsqueda de vulnerabilidades y el malware persiste durante semanas o meses en las redes corporativas. Las herramientas de parcheo automatizadas son críticas para el despliegue exitoso de arreglos en las grandes infraestructuras digitales que ejecutan muchas empresas modernas.

4) Cryptomining continuará siendo una amenaza siempre y cuando los atacantes puedan hacer dinero rápido de las infecciones.

Esté atento e implemente herramientas de prevención de intrusos y puntos finales diseñados para detectar estos ataques.
El año pasado fue testigo del auge del malware criptográfico oculto. Aunque inicialmente motivados por las enormes primas de las criptomonedas en las que se comerciaba, los piratas informáticos han descubierto que son un método popular de malware. Como evidencia de este malware, los autores se volvieron más sofisticados y encontraron formas de ocultar mejor su código. Una pieza de malware explotó las tecnologías de blockchain, mientras que otra se disfrazó como una actualización de la aplicación. Ciertamente, los defensores necesitan mejorar continuamente sus métodos de detección.

5) FIDO2 continuará ganando adeptos (como este reciente anuncio sobre una mejor integración del navegador), y las aplicaciones de autenticación de teléfonos inteligentes mejorarán e integrarán mejor en numerosos productos móviles.

Este año se vio el anuncio de las herramientas y los protocolos de FIDO2 que pueden ayudar a mejorar la seguridad utilizando claves de hardware. Una serie de adquisiciones y asociaciones en el mercado de la autenticación señalan la importancia de la seguridad de la identidad.

6) La falta de verificaciones de respaldo continuará atormentando a los administradores de TI, lo que convierte al ransomware en una amenaza continua en 2019.

Como vimos este año, Equifax y la ciudad de Atlanta pensaron que sus respaldos los protegerían contra los ataques, solo para descubrir que ese no era el caso. Espere ver a las empresas realizar simulacros de recuperación más realistas y realizar ejercicios adicionales de equipo rojo y de mesa para mejorar sus defensas y reparar los agujeros en su infraestructura de seguridad.

7) Muchos atacantes continuarán intentando ataques de contraseña de fuerza bruta.

Asegúrese de que sus defensas de detección de intrusos estén configuradas correctamente para advertirle de estos esfuerzos. Los atacantes se están volviendo más sofisticados, pero siguen siendo perezosos. Seguimos viendo nuevas vulnerabilidades, pero a menudo solo aprovechan los métodos existentes con un giro. Las impresoras de red siguen siendo una amenaza, pero ahora las máquinas de fax multifuncionales también pueden estar infectadas con malware. Mientras que Microsoft Office tradicional sigue siendo un mecanismo popular de distribución de malware, los piratas informáticos utilizan los archivos de consulta web de Microsoft Excel (.iqy) para infectar a los usuarios incautos. Los dispositivos IoT continúan comprometidos a través de sus contraseñas predeterminadas de Telnet, y los autores de malware han descubierto nuevas vulnerabilidades para aprovecharlas, como lo que los investigadores han encontrado en la Botnet Torii.

8) Se necesitarán mejores herramientas de seguridad en la nube para proteger estos entornos.

Si bien los proveedores de servicios en la nube introdujeron nuevas herramientas para ayudar a proteger las cargas de trabajo virtuales y los recursos de almacenamiento, las noticias continuarán llenas de historias de aquellos que dejaron los servicios web abiertos (ya sea de forma involuntaria o no).
El año pasado se produjeron numerosas adquisiciones en el segmento de mercado de capacitación en concienciación sobre seguridad. Veremos una consolidación adicional en este espacio en 2019.

9) Es de esperar que las tiendas de TI reciban el mensaje de que es necesario que se produzca una mayor capacitación de concienciación sobre la seguridad y lo harán de manera continua.

Con la conciencia de seguridad, usted es tan bueno como la respuesta de ayer. Todos los días, alguien intenta aprovechar su camino hacia su red, sus datos y su reputación corporativa. Todos los días, su red está siendo bombardeada con miles de intentos de phishing. Alguien está enviando varios correos electrónicos con archivos adjuntos infectados; los piratas informáticos continuamente intentan usar contraseñas reutilizadas o comunes, y crean nuevas amenazas combinadas que ni siquiera sabemos cómo se construyeron. Tener entrenamiento de concienciación es la mejor manera de combatir los errores de los usuarios y combatir estos ataques de phishing.

10) La infraestructura crítica continuará recibir ataques.

Los ataques a los sistemas SCADA y la infraestructura crítica aumentarán, y también aumentará el riesgo de causar daños físicos más allá de lo digital. La seguridad de SCADA y IoT se convertirá en un área importante de inversión en la región.
Hemos visto una lista de ataques dirigidos contra infraestructura crítica. Infraestructura tradicionalmente aislada, pero a medida que la OT y los sistemas de TI modernos convergen, el concepto "Es aislado, por lo que es seguro" se convierte en un mito.
Los sistemas SCADA están bastante desactualizados y el daño potencial es inmenso, aunque un ataque de suplantación de identidad que provoque un robo de datos puede ser muy perjudicial para las organizaciones; Los ataques a la infraestructura crítica están en un nivel completamente nuevo.
Se puede causar daño físico a la infraestructura crítica que representa una amenaza para la vida humana, por ejemplo, servicios nacionales paralizantes, cortes de energía importantes, incidentes de tráfico aéreo o de carretera.
Dentro de esto, por supuesto, hay una gran oportunidad. Por ejemplo, considere cómo el monitoreo seguro de la infraestructura de IoT de una ciudad (semáforos conectados a internet dentro de una ciudad congestionada, por ejemplo) crea enormes implicaciones para el bienestar humano.

Desde la perspectiva de la tecnología de seguridad, el enfoque sigue siendo mejorar la detección y la respuesta al obtener mayor visibilidad. UEBA, el aprendizaje automático y la tecnología impulsada por la IA serán testigos de una mayor adopción, lo que permitirá a las organizaciones detectar más rápidamente y responder con mayor eficiencia.

La inteligencia artificial y el aprendizaje automático no están para reemplazar a los analistas de seguridad humana. No es "Skynet". Estas tecnologías están ahí para quitar las tareas rutinarias y liberar a nuestros equipos para innovar a medida que se reducen las tareas que consumen mucho tiempo. Por ejemplo, a los nuevos miembros del equipo en el SOC se les puede recomendar un curso de acción a través de una IA o una orquestación impulsada por el aprendizaje automático, para incidentes similares observados anteriormente.

El aprendizaje automático puede analizar grandes volúmenes de datos transaccionales para que los usuarios en línea detecten desviaciones anormales y limiten el fraude en línea. UEBA en el mundo del acceso a la empresa aprende el patrón de comportamiento del usuario y entiende cómo se ve bien, de modo que cuando el comportamiento se salga de la norma, se pueda automatizar una acción para proteger el acceso de ese usuario.
Esto es Seguridad Dirigida al Negocio.

Programas de lealtad: mitos y realidades


por Yesica Flores
Un programa de recompensas es un sistema a través del cual las empresas premian la lealtad de sus clientes y que además resulta una herramienta para que los usuarios puedan ahorrar, obtener regalos, descuentos y/o premios.
En la actualidad existen algunas creencias erróneas alrededor de estos, desde que son difíciles de utilizar o que alcanzar los premios es imposible… Pero la realidad es que aprovecharlos es mucho más sencillo de lo que parece.
Club Premier, programa de recompensas con más de 28 años de experiencia, analiza algunas inquietudes comunes que muchos se han preguntado y que en ocasiones evitan que las personas se inscriban o que le saquen el mayor partido a sus beneficios.
“La membresía cuesta dinero”. Usar un esquema de fidelidad no significa tener que invertir en él. Existen algunos que permiten inscribirse de forma gratuita a través de un solo clic en su página web, también hay otros en los que basta afiliarse en el punto de venta de una tienda o bien, vienen de forma automática al sacar tarjetas de crédito de marca compartida.
“Si olvido la tarjeta del programa no puedo ser premiado”. Dejar la tarjeta en casa o en el trabajo ya no es necesariamente un problema. En ocasiones con sólo mencionar el número de suscriptor o incluso el ingresar el ticket de compra en la página de recompensas, cumple con la misma función.
“Obtener puntos es complicado". Cuando se conoce el correcto funcionamiento del programa, sacar el mayor provecho de éste es sencillo. Hay que recordar que es vital tener presente a las empresas afiliadas, así como las estructuras de acumulación para no dejar escapar oportunidades valiosas a través de las transacciones diarias.
“Utilizar mis recompensas resulta imposible”. Al escoger un sistema de fidelización es importante comprender lo que se puede obtener y cómo hacerlo. Conocer y afiliarse al sistema que vaya de la mano con las preferencias y hábitos de consumo multiplica la posibilidad de aprovechar los beneficios.
“Necesito gastar mucho dinero para obtener recompensas". Para obtener recompensas lo ideal es tener constancia en cada compra, no importa el tamaño de la recompensa. Por otro lado, la versatilidad y esquemas de retribución también dependen del programa elegido. En el caso de Club Premier, es posible acumular al realizar compras de tu día a día como el supermercado, al adquirir una computadora, un vuelo o al firmar con una tarjeta de crédito.
“Son sólo para viajeros frecuentes”. Se suele asociar estos sistemas con la adquisición de boletos de avión, pero en la actualidad existen muchos que ofrecen todo un abanico de posibilidades y que dan remuneraciones a clientes en distintos puntos de venta. Se aconseja inscribirse a uno que permita acumular en diversas empresas afiliadas y no sólo en una.

Macroscópio – ADSE, um conflito que revela muito sobre a saúde que queremos

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
O anúncio pelos maiores grupos privados que operam na área da saúde que vão deixar de trabalhar com a ADSE gerou o tipo de reacção pavloviana que em Portugal, na política, se pensa que resulta sempre: “são pressões dos malvados dos privados para aumentarem os seus lucros”. PCP, Bloco e Governo fizeram coro, ao mesmo tempo que asseguravam que tudo se resolveria. Desta vez porém este discurso chocou com uma dificuldade: 1,2 milhões de beneficiários da ADSE que sabem que quando vão a uma consulta da especialidade num hospital privado pagam 3,99 euros, menos do que os 5 euros de taxa moderadora que o comum dos mortais paga na consulta generalista de qualquer centro de saúde. Na prática 1,2 milhões de beneficiários que descontam dos seus salários e pensões para terem as vantagens da ADSE e não podem senão ficar inquietos quando leem as notícias de que essas consultas, a esse preço, podem acabar já no próximo mês de Abril. Em plena guerra com os enfermeiros e com inúmeras outras frentes abertas, já que todos os dias há notícia de serviços qua falham no SNS, o conflito entre a ADSE e os grupos hospitalares privados tem um condimento adicional: sem que isso seja referido, em causa também está o próprio modelo de SNS. Daí que valha a pena reflectirmos um pouco sobre o que se está a passar.
 
Como é habitual nesta newsletter, começo por indicar aos meus leitores as fontes essenciais de informação, em concreto um conjunto de três artigos que ajudam a perceber o conflito:
 
Para enquadrar o conflito é bom conhecer duas tomadas de posição de Óscar Gaspar, um socialista que preside à associação da hospitalização privada, e que ainda antes do conflito evoluir para as posições mais radicais da última semana fazia apelos ao diálogo e a algum equilíbrio nas negociações.
  • Num artigo de opinião no Jornal de Negócios, O dinheiro da ADSE é dos beneficiários da ADSE, Óscar Gaspar, depois de recordar os acórdãos do Tribunal de Contas, defendeu as vantagens da autonomia daquele sistema de saúde relativamente ao SNS: “Discuta-se a sustentabilidade e as formas de continuar a garantir o acesso a cuidados de saúde diferenciados e de qualidade ao invés de se ceder à tentação de instrumentalizar a ADSE em prol da gestão do SNS. Não esqueçamos que está em causa a prestação de cuidados de saúde a um milhão e 200 mil portugueses. De portugueses que descontam dos seus salários 574 milhões de euros por ano para ter acesso a melhores condições de saúde. Ponto.”
  • Já numa entrevista ao Público procurou contrariar a ideia de que os privados dependem sobretudo deste subsistema de saúde, sublinhando que a ADSE vale 18% da facturação dos privados e “a tendência será para se reduzir”. Nessa conversa também explica como decorriam (ou não decorriam...) as negociações, defendendo que “Todos ganharíamos se as regras fossem mais claras e transparentes. Um exemplo: não percebemos por que é que a tabela dos actos da ADSE não é a tabela da Ordem dos Médicos. A ADSE chega a ter duas tabelas diferentes consoante o acto é feito no regime livre [em que os beneficiários recorrem a qualquer médico e são reembolsados] ou convencionado [rede de operadores com convenção com a ADSE]. Isto não faz nenhum sentido e alavanca a contestação de saber se o acto foi praticado na sua integralidade ou não.”
 
Mas porventura o texto mais importante e mais completo sobre a ADSE não aborda directamente o actual conflito, mas explica detalhadamente como nasceu e evoluiu este sistema de saúde, como é financiado, que vantagens e desvantagens tem, assim como que desafios enfrenta. Trata-se do ensaio de Mário Amorim Lopes no Observador ADSE: uma alternativa ou um complemento ao SNS? Nele não só se procura responder a questões como as colocadas logo no arranque – “A ADSE é paga por todos os contribuintes? Dá prejuízo ou lucro? Põe em risco o Serviço Nacional de Saúde? E é sustentável no futuro?” – como se assume claramente que, para os funcionários públicos mais bem pagos este sistema pode sair mais caro do que um sistema de saúde privado – “As contribuições mensais para a ADSE para os escalões mais elevados de rendimentos são significativas. Por igual montante (superior a 100€/mensais) existem seguros de saúde privados muito competitivos.”
 
É contudo a reflexão final deste ensaio que coloca o dedo na ferida: “Tudo ponderado, num contexto de um SNS sob enorme pressão, a funcionar muito acima da sua capacidade e com visíveis restrições ao acesso, como filas e listas de espera, e ausência de investimento na manutenção e na construção de novas unidades de saúde, torna-se inevitável questionar se a ADSE não poderá ser um mecanismo para incorporar a capacidade instalada dos prestadores privados e sociais no contexto de um sistema de saúde alargado – que vê na prestação de cuidados de saúde de qualidade e de acesso universal o seu principal desiderato, independentemente de estes serem prestados pelo sector público ou pelo sector privado e social.” Eu diria que este é o debate escamoteado por trás deste conflito, o debate entre um sistema de saúde tendencialmente estatizado em que sistemas como a ADSE não teriam lugar e o sector privado seria residual ou um SNS mais aberto, em complementaridade descomplexada com o sector privado, assegurando ao mesmo tempo universalidade e liberdade de escolha.

 
Reuni a seguir alguns dos textos de opinião saídos nos últimos dias sobre este conflito, textos onde este último texto não deixa de estar presente mas onde também se analisam outras incidências, como a potencial impopularidade de uma ruptura da ADSE em ano eleitoral. Eis alguns dos textos eu me pareceram merecedores de nota:
  • As guerras da saúde fazem sentido?, de Rui Ramos, no Observador, é dos que mais directamente confronta aquilo que designa de “ideologia do SNS”, segundo a qual “a saúde pública tem de ser toda estatizada, de uma ponta à outra, porque a saúde, como coisa básica, seria incompatível com qualquer “negócio”. Só que isso tem consequências: “Na cínica “ideologia do SNS” não temos qualquer preocupação com a saúde, mas um projecto de domínio da sociedade pelo poder político e ainda um cálculo eleitoral partidário. Hospitais e escolas públicas empregam, nas sociedades ocidentais, uma enorme força de trabalho.  Quem a puder clientelizar, terá uma massa eleitoral muito interessante. Foi sempre o plano deste governo.”
  • Em Não são os privados o problema da ADSE Bruno Faria Lopes citicou no Jornal de Negócios a “forma fácil” como a política tratou “de traduzir o conflito negocial entre a ADSE e os grupos privados de saúde: a culpa é dos "privados que só pensam no lucro". Fê-lo expondo muitos dos erros cometidos pelo Estado na administração da ADSE, como neste exemplo: “Foi a má gestão da ADSE, com influência directa da política, que permitiu a desatualização cada vez maior das tabelas de preços convencionadas com os prestadores privados. Esta inércia negocial - com o intuito de empurrar más notícias para os beneficiários com a barriga - levou à falta de transparência que a ADSE agora denuncia com vigor: os privados carregam no custo de alguns serviços para compensar outros que, por vezes, nem estão contemplados na tabela.”
  • Em A ministra incendiária eu próprio, no Observador, analisei o comportamento recente de Marta Temido, em especial a forma como não soube compreender esta crise: “A forma como o Ministério está a lidar com o tema da ADSE ilustra bem o que ali se pensa. Estas declarações da ministra são mesmo de uma transparência arrepiante: começa por dizer que a denúncia das convenções por vários grupos privados “não a preocupa por aí além”, justificando-se dizendo que “qualquer utente tem sempre acesso ao Serviço Nacional de Saúde”. É não ter noção do país em que vive. Primeiro: os beneficiários da ADSE descontam 3,5% dos salários ou pensões para terem acesso àqueles serviços diferenciados, se for para irem apenas aos hospitais do SNS cancelam o desconto; segundo: se esses beneficiários aceitam suportar esse custo é porque veem nele vantagens que não querem perder, vantagens associadas às convenções que a ministra está a enviar borda fora; terceiro: se os beneficiários da ADSE se transferirem para o SNS a procura aumentará 10%, o que criará uma crise ainda maior do que a actual e gerará novos encargos não orçamentados. Mesmo assim a ministra não se preocupa.”
  • Também no Observador Pedro Braz Teixeira, em A guerra da ADSE será paga em Outubro deu-se ao trabalho de ilustrar com exemplos práticos como o fim das convenções pode revoltar os beneficiários do sistema e virar-se politicamente contra o governo: “Um doente que tenha sofrido um AVC poderá ter de passar cerca de quatro meses numa clínica de recuperação, com um custo de 4 mil € por mês, com 80% de comparticipação da ADSE. Hoje em dia, pagaria 800€ por mês, um valor elevado, mas relativamente gerível. A partir de Abril, o doente tem que passar a pagar 4 mil € por mês e esperar nove meses para o receber (se os prazos forem semelhantes aos da CUF). Se a estadia na clínica for de quatro meses, como é que consegue pagar 16 mil €? Vai para casa mais cedo, num 2º andar sem elevador, preso em casa por não conseguir descer nem subir escadas, por não ter ainda concluído a recuperação? O que é que este doente – e a sua família – vão pensar sobre a ideologia que destruiu os benefícios anteriores da ADSE?”
  • Finalmente, no Jornal Económico, Alexandra Almeida Ferreira sustenta que A arrogância do Governo pode custar-nos caro e lembra que a força dos grupos hospitalares privados não é a mesma dos desamparados contribuintes quando acossados pela Autoridade Tributária: “Está na altura de o Estado aprender a negociar fora do pedestal da autoridade, com uma ADSE que trata os privados como a Autoridade Tributária trata os contribuintes. É que ao contrário dos impostos, os privados sobrevivem sem o Estado, mas o Serviço Nacional de Saúde colapsa sem aqueles. Uma vez que hoje qualquer funcionário público pode sair da ADSE, as seguradoras cá fora estão disponíveis para os receber. Os funcionários públicos vão descobrir o que custa a qualidade do serviço de saúde que receberam até agora. E esperemos que este Governo não dê mais uma machadada na qualidade do nosso SNS. Porque, esse, já o pagamos todos os meses e a peso de ouro.”
 
Infelizmente não creio que este conflito se resolva facilmente – tal como não me parece que a greve dos enfermeiros acabe na próxima segunda-feira, como decretou a ministra esta sexta-feira à noite. A tensão está a aumentar, não a diminuir. Mas pode ser que o fim-de-semana traga novidades – por enquanto deixo-vos com estas sugestões de leitura e votos de bom descanso.

 
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LIVERPOOL XP, UN NUEVO CONCEPTO PARA GAMERS


por Yesica Flores
• Liverpool inauguró XP, un espacio donde los amantes de los videojuegos podrán disfrutar de los mejores títulos y consolas o vivir una experiencia de realidad virtual.
• El nuevo XP ya se encuentra abierto al público en Liverpool Insurgentes.

Liverpool, líder en tiendas departamentales con presencia en toda la República Mexicana, sigue innovando en el segmento del retail al crear XP Liverpool, un nuevo concepto de gaming albergado en un espacio de vanguardia pensado para ofrecer a los amantes de los videojuegos un lugar donde puedan disfrutar de los mejores títulos y consolas, al tiempo que conviven con más gamers y disfrutan de una gran variedad de snacks.
En XP by Liverpool los visitantes podrán encontrar e interactuar con las mejores marcas del mundo gamer como: Nintendo, Xbox, Dell, HP, Lenovo y PlayStation, entre otras.
“Estamos muy contentos de inaugurar XP Liverpool, que nace de la idea de ofrecer un espacio único y nunca antes visto en una tienda departamental para los amantes de los videojuegos” comentó Alejando Flores, Comprador Sr. de Videojuegos de Liverpool. “Para nosotros en Liverpool, nuestros clientes son lo más importante y ofrecerles este tipo de espacios para su entretenimiento es una prioridad, pues nos permite brindarles una experiencia de compra diferente dentro de nuestra tienda, al tiempo que acercamos a ellos sus videojuegos favoritos.”, finalizó.
Para vivir una experiencia emocionante, XP Liverpool alberga 6 máquinas arcade, 1 mesa de hockey, 6 computadoras de gaming y un diseño visualmente innovador para hacer del gaming una experiencia inigualable que vaya más allá de las consolas y se vuelva el punto de encuentro donde los amantes de los videojuegos puedan reunirse sin importar su edad o franquicia favorita.
En XP confluye toda la oferta tecnológica de Liverpool al reunir a Zona Geek, que cuenta con gadgets de última generación, y el departamento de Multimedia de Liverpool, con lo último en tecnología para el hogar. Además, los clientes podrán encontrar objetos de colección como camisetas y ropa de las diferentes franquicias de videojuegos.
Durante la inauguración del nuevo espacio, los asistentes pudieron interactuar con sus personajes favoritos como Mario y Luigi, quienes convivieron con los visitantes y se tomaron fotos con los primeros usuarios del lugar. Además, se contó con la presencia de personalidades del mundo gamer como: Pato González, Diego Escalona y Gerardo Jiménez, entre otros.
La primera locación de XP Liverpool ya se encuentra abierta al público a partir de hoy en el sótano de Liverpool Insurgentes para que los amantes de los videojuegos vivan una experiencia sin igual en este espacio diseñado especialmente para ellos.

Investigadores desenvolvem plataforma para contabilizar e mapear o lixo marinho nas praias portuguesas

Sensibilizar a população para o combate ao lixo marinho, contribuindo para a preservação dos oceanos, e alertar as entidades competentes para a urgência na adoção de medidas que permitam mitigar este grave problema ambiental global é o principal objetivo da plataforma lixomarinho.app, lançada hoje em formato de aplicação (app). Trata-se de um projeto de ciência-cidadã promovido por investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em parceria com a Associação Portuguesa do Lixo Marinho (APLM).
Também disponível no facebook e instagram, esta plataforma permite a contagem simples e mapeamento de lixo marinho em praias da costa portuguesa, nomeadamente em eventos de limpeza dos areais, visando funcionar como observatório nacional de lixo marinho.
Atualmente existem muitas iniciativas de limpeza de praias em Portugal, «no entanto, é necessário compilar de forma simples e organizada todos os dados que se estão a produzir, para que possamos informar outros atores da sociedade e decisores políticos sobre os níveis de poluição, com o objetivo de sensibilizar e reduzir as emissões de lixo marinho para o ambiente, isto é, promover alterações efetivas nos níveis de poluição na nossa costa», afirma Filipa Bessa, investigadora do MARE e coordenadora da plataforma.
O contributo de todos é essencial. Por isso, qualquer pessoa pode participar, «quer em tempo real na praia ou, mais tarde, através do registo no Site da plataforma, onde é possível efetuar as contagens das suas recolhas de lixo marinho», refere a investigadora, clarificando que existem duas tipologias de contagens - uma simples e outra de caráter científico.
A contagem simples, composta por 20 itens – representando os materiais e resíduos que mais se registam nas praias de Portugal –, indicará as tendências dos tipos de lixo ao longo do tempo. A contagem científica, dirigida a investigadores/técnicos especializados, inclui uma lista mais alargada de tipos de lixo marinho e poderá ser útil às entidades responsáveis pelas monitorizações nacionais e internacionais deste tipo de poluição.
Esta contagem do lixo marinho por categorias permite «produzir uma plataforma alargada, de acesso livre de dados, sobre a ocorrência de lixo marinho na nossa costa. Esses dados estarão disponíveis para todos os utilizadores registados de forma gratuita (cidadãos, organizações não governamentais, empresas, organizações estatais, nacionais, regionais e internacionais) que queiram colaborar connosco, contribuindo para a redução e mitigação do lixo marinho», salienta Filipa Bessa.
É considerado lixo marinho qualquer material sólido, persistente, manufaturado ou processado, que é eliminado, abandonado ou perdido no ambiente marinho e costeiro. Apesar deste tipo de lixo incluir uma vasta gama de materiais, entre os quais metal, madeira, borracha, plástico, vidro e papel, vários estudos indicam que mais de 80% dos materiais identificados são plásticos de vários tamanhos e formas.
«Devido à sua dificuldade de degradação no ambiente, os plásticos têm sido identificados como um dos maiores problemas ambientais globais dos nossos tempos, resultando do excesso de consumo destes materiais e de algumas falhas na gestão destes resíduos. Sabe-se que, em média, cerca de 8 milhões de toneladas de lixo terminam nos oceanos e as tendências indicam um aumento destas projeções», alerta a coordenadora da plataforma lixo marinho.
Existem registos de lixo marinho, particularmente plásticos de vários tamanhos, em praticamente todos os ambientes do planeta (rios, lagos, oceanos, praias, solos, gelo e até no ar), «com vários impactos adversos para a fauna e flora, bem como em termos sociais e económicos para o Homem», conclui.

Frutos da época, neve a fingir e “simprinhas” e “estrampadeiras”

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  Sandra Silva Costa  

O que torna o pinhão português tão valioso? A Alexandra Prado Coelho, que estreia a nossa nova série mensal, a que chamamos Frutos da época, tem a resposta para esta e outras perguntas. Em plena época da apanha do ouro branco das florestas portuguesas, andou por Coruche a perceber como se retira o pinhão das pinhas em escala industrial e a observar de perto o seu processo de transformação na mais antiga fábrica portuguesa, a Cecílio. Aqui conta toda a experiência e também deixa algumas propostas para explorar Coruche.


A Alexandra Couto, por seu lado, foi com o Adriano Miranda à Castanheira, em Arouca, onde este sábado é lançado um novo programa de percursos interpretados na aldeia. O tema do primeiro mês é a neve – e enquanto ela não chega observe-se o branco do quartzo que a substitui na paisagem. Siga os nossos repórteres, vai ver que vale muito a pena.


De Arouca a Santa Maria da Feira a distância não é muita, pelo que, se depois da caminhada a fome apertar, pode aproveitar para conhecer a BioFeira. É uma loja três-em-um que abriu numa das principais artérias da cidade e que combina mercearia, cafetaria e garrafeira no mesmo espaço. Os frescos e os produtos a granel são as estrelas da casa. E diz que há um pão-de-ló de castanha que é de comer e chorar por mais. O texto é da lavra desta que agora vos escreve.


Ainda no capítulo da mesa, duas sugestões totalmente distintas: a Alexandra Prado Coelho foi conhecer o Arkhe, o restaurante vegetariano do chefbrasileiro João Ricardo Alves; e o José Augusto Moreira passou pelo Ti Choa, na ilha Terceira, que é uma espécie de museu vivo da gastronomia regional.


Lançamo-nos agora para outras paragens. O Luís Maio fez uma viagem incrível à Terra Nova e partilha connosco um relato capaz de nos deixar ficar cheios de inveja. E a Maria José Santana foi a Ílhavo (concelho com muitas ligações à pesca do bacalhau) conversar com Domingos Freire Cardoso, que acaba de lançar um livro que reúne o linguajar típico da sua terra natal. Sabe o que é um “simprinhas”? E uma “estrampadeira”? O protagonista da semana explica.


Está tudo dito por hoje. Marcamos encontro no próximo sábado, à hora do costume? Até lá, boas viagens.