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A Linha 1400, de assistência farmacêutica gratuita e que funciona 24 horas, todos os dias da semana, estará a partir de segunda-feira também disponível 'online' através do site http://www.1400SAFE.pt, segundo um comunicado.
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Imagem: DN
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As maravilhas de Lourdes culminam na mensagem de Fátima. Estamos vivendo uma terrível hora de castigos, mas esta pode ser também uma admirável hora de misericórdia
Em 1854, pela bula Ineffabilis, o grande Papa Pio IX definiu como dogma a Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Quatro anos depois, de 11 de fevereiro a 16 de julho de 1858, a Virgem Santíssima apareceu 18 vezes em Lourdes a uma filha do povo, Bernadette Soubirous, declarando ser a Imaculada Conceição.
A partir dessa ocasião tiveram início os milagres. E essa grande maravilha de Lourdes, que ali começou, continua a brilhar aos olhos de todo o mundo até nossos dias. O milagre confirmando o dogma, eis em resumo a relação entre o acontecimento de 1854 e o de 1858.
É impossível pensar na Virgem Imaculada sem ao mesmo tempo lembrar a serpente, cuja cabeça Ela esmagou triunfal e definitivamente com o calcanhar. O espírito revolucionário é o próprio espírito do demônio, e seria impossível, para uma pessoa de fé, não reconhecer a parte que o demônio tem no aparecimento e na propagação dos erros da Revolução, desde a catástrofe religiosa do século XVI [Revolução Protestante] até a catástrofe política do século XVIII [Revolução Francesa] e tudo quanto a esta se seguiu.
A definição do dogma da Imaculada Conceição foi o primeiro dos grandes reveses sofridos pelo inimigo interno. Com efeito, nasceu daí uma imensa caudal de piedade mariana, que se vem avolumando cada vez mais. Para o poder das trevas, a mais horrível das humilhações era ver assim afirmado o triunfo de sua inflexível, invariável e máxima inimiga.
Para provar que tudo nos vem por Maria, quis a Providência que fosse marial o primeiro grande triunfo. Mas, para glorificar ainda melhor sua Mãe, Nosso Senhor fez mais. Em Lourdes, como estrondosa confirmação do dogma, fez o que nunca antes se vira: instalou no mundo o milagre, por assim dizer, em série e a título permanente. Até então o milagre aparecera na Igreja esporadicamente, mas em Lourdes as curas mais cientificamente comprovadas e de origem mais autenticamente sobrenatural se dão, a bem dizer, em jato contínuo, diante de um século confuso e desnorteado.
Poder-se-ia perguntar, entretanto: o que resultou daí para a luta da Igreja com seus adversários externos? Não se diria que o inimigo está mais forte do que nunca, e que nos aproximamos daquela era sonhada pelos iluministas há tantos séculos, do naturalismo científico cru e integral dominado pela técnica materialista? Da república universal ferozmente igualitária, de inspiração mais ou menos filantrópica e humanitária, de cujo ambiente sejam varridos todos os resquícios de uma religião sobrenatural? Não está aí o comunismo? Não está aí o perigoso deslizar da própria sociedade ocidental, pretensamente anticomunista, mas que no fundo também caminha para a realização deste ‘ideal’?
Movida de compaixão para com a humanidade pecadora, Nossa Senhora tem alcançado para nós os mais estupendos milagres. Esta piedade se terá extinguido? Têm fim as misericórdias de uma Mãe, da melhor das mães? Quem ousaria afirmá-lo? Se alguém duvidasse, Lourdes lhe serviria de admirável lição de confiança. Nossa Senhora há de nos socorrer.
Há de nos socorrer… Expressão em parte verdadeira, e em parte falsa, pois na realidade Ela já começou a nos socorrer.
Este artigo se detém em Fátima. Nossa Senhora delineou perfeitamente, em suas aparições, a alternativa: ou nos convertemos, ou um tremendo castigo virá. Mas, no fim, o Reinado do Imaculado Coração se estabelecerá no mundo. Em outros termos, de qualquer maneira, com mais ou com menos sofrimentos para os homens, o Coração de Maria triunfará.
De acordo com a Mensagem de Fátima, os dias do domínio da impiedade estão contados. A definição do dogma da Imaculada Conceição marcou o início de uma sucessão de fatos, a qual conduzirá ao Reinado de Maria.
ABIM
(Trecho de artigo de Plinio Corrêa de Oliveira em Catolicismo, fevereiro/1958).
Com as coleções do médico e escritor Cândido Ferreira
Em Cantanhede, entrou na fase final de execução a empreitada de reabilitação e adaptação da Casa Municipal da Cultura, à qual surge agora justaposto um novo módulo construtivo implantado na área antes ocupada pelas antigas instalações da Escola Técnico Profissional (ETPC). Trata-se de uma intervenção de fundo que promove a integração funcional dos dois imóveis através de uma solução arquitetónica e urbanística concebida de acordo com o preconizado no Programa Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Cantanhede, visando a criação de condições para a instalação do MAC – Museu de Arte e Colecionismo, que será constituído por um valioso acervo doado ao município por Cândido Ferreira, médico e escritor natural de Febres.
Este colecionador, reconhecido nacional e internacionalmente pela qualidade e consistência das suas coleções, visitou as instalações do MAC acompanhado por Helena Teodósio, presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, vice-presidente da autarquia, e Fernando Batista Pereira, historiador, museólogo, professor associado da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e especialista indicado pelo Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) para emitir parecer sobre a viabilidade e sustentabilidade da nova unidade museológica, na sequência do pedido que o município formulou para o efeito ao Ministério da Cultura.
Da visita resultou a constatação de que tudo que se encaminha para que, “antes do final do ano, seja inaugurado em Cantanhede um equipamento cultural de referência, um equipamento que”, afirmou Helena Teodósio, “reforçará significativamente a atratividade da cidade, do concelho e da região”. Pronunciando-se sobre o curso dos trabalhos, a autarca manifestou “satisfação por poder vislumbrar já o que vai ser este projeto tão relevante, quer do ponto de vista cultural, pelo valor patrimonial do espólio do Dr. Cândido Ferreira e por todas as ações pedagógicas que poderão ser desenvolvidas em torno dele, quer ao nível da dinamização da base económica local, pois acreditamos que a afluência de visitantes a Cantanhede irá sofrer um incremento apreciável, com todos os benefícios que daí advirão para a generalidade das atividades direta ou indiretamente relacionadas com o turismo. Além disso”, salientou a líder do executivo camarário cantanhedense, “trata-se de uma obra marcante ao nível da valorização de uma frente urbana com expressão assinalável numa das principais zonas nobres da cidade e esse é um aspeto que certamente a população vai valorizar bastante”.
Igualmente agradado ficou o colecionador, ao considerar que “a obra está excelente e superou a minha expectativa, tal como a distribuição proposta pelo Professor Fenando Batista Pereira, que efetivamente criou um estimulante e muito convidativo percurso expositivo das coleções”. Referindo ser “um privilégio ter recebido da Câmara Municipal de Cantanhede as atenções que em mais lado nenhum encontrei”, Cândido de Ferreira espera “não desiludir” e deseja que o seu espólio “sirva para desenvolver o meu concelho natal e aumentar a auto estima e a qualidade de vida das futuras gerações”.
Segundo o médico e escritor, “o modo como as instalações estão concebidas e organizadas fazem jus à importância das coleções, mas agora falta desenvolver todo o trabalho de musealização e de elaboração de narrativas educativas sobre elas, criando estratégias que permitam dá-las a conhecer ao grande público e explorando todo o seu potencial, pois a sua enorme vastidão obriga a uma grande exigência quanto às opções a fazer nos termos daquilo que será o programa museográfico final".
Isso mesmo refere também o responsável por esse programa, sublinhando que “o MAC tem de oferecer narrativas coerentes e consistentes, construídas a partir da inter-relação entre as diferentes coleções” agrupadas em sete grandes áreas de colecionismo, designadamente pintura, mobiliário e artes decorativas portuguesas, arqueologia de todas as civilizações, artesanato do mundo, história do dinheiro, história postal, temas de bibliografia e afins e colecionismo dito popular.
É com base nesta orientação de fundo que Fernando Batista Pereira propõe para o novo museu “a missão de tornar Cantanhede num centro de excelência e de referência nacional e internacional nos estudos sobre o colecionismo e na salvaguarda da sua prática como dimensão cultural, educativa e lúdica”, conforme refere no parecer preliminar que elaborou sobre a viabilidade e sustentabilidade do projeto.
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Constituída por mais de 700 supermercados e minimercados, a rede de independente de comércio de proximidade doa cabazes a 25 instituições de cariz social, no âmbito do seu aniversário.
Com 10 anos de história e mais de 700 lojas de proximidade independentes distribuídas por todo o território nacional, a rede Aqui é Fresco está a oferecer 25 cabazes a 25 instituições de cariz social, apoiando assim diversas famílias de norte a sul do País. Esta iniciativa está integrada num conjunto de ações levadas a cabo pela insígnia na sequência do seu 10.º aniversário, e que vai estender-se até 21 de fevereiro de 2021.
Em 2020, a pandemia agravou algumas desigualdades sociais já existentes na população portuguesa e afetou economicamente muitas famílias, sendo o acesso a bens essenciais uma das prioridades da atual emergência social. Carla Esteves, Diretora Executiva da rede Aqui é Fresco, revela a existência de “um olhar mais atento perante as dificuldades da comunidade, traduzindo-se num fator prioritário ajudar quem mais precisa e se encontra em situação desfavorável”. “A pandemia fez despertar em nós o que de melhor temos, e, por essa razão, neste período tão conturbado que todos atravessamos, quando as desigualdades sociais se acentuam, queremos fazer a diferença, contribuindo para minorar dificuldades, especialmente numa área tão sensível e importante como a da alimentação”, acrescenta a responsável.
Face ao panorama que se vive nos tempos correntes, e atenta às mais variadas realidades da sociedade que a pandemia tornou mais evidentes, a rede de lojas de proximidade Aqui é Fresco quer, com esta iniciativa, “marcar uma posição solidária e empenhar-se em reforçar uma política de responsabilidade social cada vez mais ativa”, afirma Carla Esteves. Como tal, e para que esta não seja uma ação isolada e sem continuidade, a rede pertencente à cooperativa de grossistas UniMark está ainda a desenvolver um conjunto de ações que vai decorrer ao longo do ano, no intuito de apoiar os mais carenciados.
Os cabazes em oferta pela rede Aqui é Fresco estão a ser distribuídos por 25 instituições sociais já identificadas nos 18 distritos de Portugal Continental, e são compostos por cerca de 80 produtos alimentares, na sua maioria bens de primeira necessidade.
As 25 instituições de solidariedade social (distribuídas por distrito) apoiadas pela rede Aqui é Fresco são:
- Florinhas do Vouga – Instituição Diocesana de Aveiro (Aveiro)
- Associação Bombeiros Voluntários de ílhavo (Aveiro)
- O Abrigo – Centro Social São João de Ver (Aveiro)
- Lar Paroquial de Santa Maria de Válega (Aveiro)
- ADIP – Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares (Coimbra)
- Centro Beato Nuno de Cernache (Coimbra)
- Casa dos Pobres de Coimbra (Coimbra)
- Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede (Coimbra)
- Centro Social Paroquial de Coja (Coimbra)
- Associação para o Desenvolvimento Local Mais Vida (Braga)
- Liga dos Amigos do Cento de Saúde de Alfândega da Fé (Bragança)
- Santa Casa da Misericórdia do Fundão (Castelo Branco)
- Centro Social Nossa Senhora da Assunção do Castelo (Castelo Branco)
- Associação Portuguesa Pais Amigos Cidadãos Deficientes - APPACDM (Castelo Branco)
- Fundação Angelina Ferreira Moutinho (Guarda)
- AMITEI – Associação de Solidariedade Social de Mazarres (Leiria)
- Associação Coração Amarelo – Delegação de Oeiras (Lisboa)
- Centro Social Nova Oeiras (Lisboa)
- A CASA (Centro Apoio ao Sem Abrigo) – São Domingos de Rana (Lisboa)
- ADICE – Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde (Porto)
- APADIMP – Associação Pais e Amigos (Porto)
- CSR – Centro Social de Recesinhos (Porto)
- Associação de Solidariedade Social e Cultura para o Desenvolvimento de Rans (Porto)
- Centro Social e Paroquial Padre Sebastião Esteves – Vila Pouca de Aguiar (Vila Real)
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) fiscalizou o regime de teletrabalho e ao uso de máscara em 1.380 empresas, com 60.400 trabalhadores, e detetou 1.084 infrações, entre 19 de janeiro e 05 de fevereiro.
Num comunicado hoje divulgado, a ACT indica que, numa ação nacional de fiscalização do cumprimento da obrigatoriedade do teletrabalho e do uso de máscaras no local de trabalho, a ACT detetou 1.084 infrações, mas 75% delas já foram corrigidas.
Entre as mais de mil transgressões detetadas, estão as obrigações do empregador em matérias de segurança e saúde no trabalho, a organização dos tempos de trabalho e o obrigatório cumprimento do teletrabalho durante o estado de emergência, decretado devido à pandemia por covid-19.
No total, a autoridade adotou 1.933 procedimentos inspetivos, entre os quais 79 processos contraordenacionais com sanções cujo máximo chega aos 5,2 milhões de euros.
A nota refere também que a maioria das empresas abrangidas foram microempresas (32,4%), seguidas por grandes empresas (24,9%), médias (22,6%) e pequenas (20,1%).
O distrito de Lisboa abrangeu o maior número de empresas inspecionadas, com 24,1% do total, seguido do distrito do Porto (13,6%), Braga (13,1%), Setúbal (8,9%) e Coimbra (6,7%).
O incumprimento da obrigatoriedade do teletrabalho é considerado contraordenação muito grave desde janeiro, com uma coima mínima de 2.040 euros", lembra a ACT.
A ação nacional envolveu 266 inspetores e abrangeu entidades empregadoras com base em indicadores de risco de incumprimento, incluindo as denúncias feitas por sindicatos e trabalhadores.
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