sexta-feira, 14 de julho de 2017

Travel ban: EUA endurecem regras para concessão de vistos

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Países que não cumpram este novo protocolo, ou que o façam 50 dias depois, vão enfrentar várias sanções. Administração de Trump justifica esta etapa como uma "medida de proteção."
A administração interna norte-americana vai exigir que todas os países forneçam dados “extensivos” sobre as pessoas que requerem vistos para os Estados Unidos, “para que seja possível determinar com melhor precisão uma possível ameaça terrorista”, de acordo com um documento a que a Reuters teve acesso.
Os países que não cumpram este novo protocolo ou que tomem medidas para fazê-lo apenas 50 dias depois podem enfrentar sanções.
 A mensagem enviada a todos os postos diplomáticos dos EUA, na quarta-feira, é um resumo de uma revisão mundial dos procedimentos de verificação, que foram exigidos pelo pedido executivo do presidente norte-americano, Donald Trump, referente a 6 de março, que proibiu temporariamente a viagem de cidadãos provenientes de sete países de origem muçulmana.
Os EUA vão ordenar que as nações forneçam “qualquer informação de identidade” solicitada por Washington, incluindo detalhes biométricos ou biográficos, assim como o registo criminal.
“Esta é a primeira vez que o governo dos EUA está a estabelecer padrões para a informação exigida a todos os países”, escreve o documento.
Este protocolo integra uma série de etapas elaboradas pela administração de Trump, para “proteger os Estados Unidos de ataques terroristas”.

Fonte: Jornal Económico

Surf & Bodyboard na Praia de Mira

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Hora de Fecho: Tudo o que já aconteceu na "Guerra dos Tronos"

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
É uma daquelas duas pessoas que nunca viu “A Guerra dos Tronos”? Ou o que lhe dava jeito antes de começar a nova temporada era recapitular o que se passou nas seis primeiras? Então, isto é para si.
Aos 11 anos já fazia biscates. Foi feirante até aos 14 anos, quando foi para França trabalhar nas obras só com um saco e dois contos no bolso. É um dos donos da Altice, que comprou a PT. E agora a TVI
Costa falou de dúvidas sobre a empresa e Altice responde com o investimento que está a ser feito em Portugal. Empresa acaba de comprar Media Capital e diz que está "entusiasmada" em juntá-la com a PT.
A Prisa aceitou a oferta da Altice, em valores que rondam os 440 milhões de euros, para compra da Media Capital, dona da TVI. A informação já foi dada à reguladora espanhola.
Líder da oposição acusa Costa de estar a encaminhar país para "economia terceiro mundista" por interferir em empresas privadas. Bloco acusa Altice de fraude.
António Barreto fala sobre a reforma agrária e salta 40 anos para dizer que o PCP está igual. Ao Observador, diz que governantes apanhados no Galpgate são "tontos" ou escondem alguma coisa.
El Español noticia que o último mês acabou com a "lua de mel" de António Costa como primeiro-ministro. É mais um artigo crítico, depois do caso Sebastião Pereira e da lista de armas roubadas em Tancos
O secretário-geral do PCP assumiu preocupação com a situação na península coreana, admitindo o voto favorável à condenação das ações bélicas do regime de Pyongyang, se forem reconhecidas provocações.
Em 1911, uma onda de calor atirou Nova Iorque para as temperaturas mais altas alguma vez registadas na cidade. Em Londres havia acidentes porque o asfalto derretia. Tudo isso ficou registado em fotos.
Mayweather e McGregor estiveram agora em Brooklyn. Houve notas no ar, guarda-costas aos empurrões e até uma selfie. Mas alguém acompanha estas conferências do 'Combate do Século'? Sim. E muito.
Bradley Lowery morreu há uma semana, "nos braços da mãe e do pai". Esta sexta-feira, milhares de pessoas prestam a última homenagem ao fã do Sunderland, entre os quais, jogadores da equipa. 
Opinião

Rui Ramos
O actual governo está condenado a gerir o status quo, esperando que tudo corra bem, e a deixar acumular os problemas, esperando que tudo comece a correr mal o mais tarde possível. 

Miguel Tamen
Um grande fado nunca depende dos sentimentos de quem canta: depende de se achar que os outros não têm sentimentos. 

Ricardo Ferreira Reis
Não é usarmos os mesmos Levi’s, as mesmas Nike e os mesmos Samsungs que define a globalização. Não é porque as marcas que consumimos são globais que os valores e as culturas são também os mesmos.

Fernando Leal da Costa
Devidamente “apertado”, o ministro da Saúde vai dizer que “não negoceia sob pressão” e, depois, lá dará qualquer coisa. Não será muito porque tem pouco para dar. As finanças não deixam. 

Helena Garrido
As políticas públicas têm hoje a marca do caso a caso, sem estratégia, só com táctica. A forma como se reduziu o défice é um bom exemplo. Irónico até, por parecer confirmar a austeridade expansionista

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CIM Região de Coimbra avança para a criação da Rede Intermunicipal de Bibliotecas Municipais

O Conselho Intermunicipal aprovou por unanimidade, na reunião realizada no Edifício Mira Center, em Mira, o protocolo de colaboração da CIM Região de Coimbra, os seus 19 municípios e a Direção-Geral dos Livros, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB) para a criação e operacionalização da Rede Intermunicipal de Bibliotecas Municipais da Região de Coimbra.
O documento prevê a constituição de um grupo de trabalho para a dinamização das linhas de intervenção. A primeira reunião será realizada antes do final do corrente mês.
A Rede Intermunicipal de Bibliotecas da Região de Coimbra contará com o envolvimento de mais de 30 bibliotecas municipais, abrangendo cerca de 385.000 utilizadores.
O protocolo de colaboração aprovado pelo CI da CIM RC estabelece a realização e operacionalização das ações/projetos no contexto das suas competências, facilitando a colaboração entre as estruturas da CIM, dos 19 Municípios, da DGLAB com outras instituições de âmbito local, regional, nacional e/ou internacional.
A partilha e potenciação da rede de parceiros é outro dos objetivos através do desenvolvimento de projetos e processos de trabalho de âmbito multidisciplinar e de escala regional, nacional e/ou internacional.
Apoiar e copromover ações de sensibilização e informação para a comunidade consta das obrigações inscritas no protocolo de colaboração, que define como linhas de intervenção a dinamização de parcerias com as bibliotecas escolares a disponibilização de uma carteira de formação para os técnicos das bibliotecas municipais.
O desenho e implementação de projetos comuns às várias bibliotecas, nas vertentes da promoção da leitura, conservação e preservação do património imaterial, é outra das vertentes da atividade da rede intermunicipal que apostará na proximidade com o público através da presença nos canais digitais, encontros, seminários e outras formas de participação ativa.

COMEMORAÇÃO DO DIA DOS AVÓS

No dia 26 de julho de 2017, comemora-se o Dia dos Avós e a Câmara Municipal de Vagos juntamente com o Museu do Brincar organizaram um conjunto de atividades que irão decorrer, entre as 10h00 e as 18h00, no Museu do Brincar e no Centro da Vila de Vagos.
Pretende-se, com este dia, celebrar as relações familiares e a intergeracionalidade, cultivar memórias antigas e construir memórias novas. Pretende-se brincar, brincar a dois. Pretende-se que os avós sejam os prota-gonistas, que guiarão os seus netos numa caminhada de emoções… momentos de partilha únicos, reforçando os laços familiares.
A música, a dança, o cinema, os ateliers, os contadores de histórias, a exposição de fotografias de avós e netos e o concurso “Um Brinquedo Construído” são as atividades que vão fazer com que este dia se torne único.
Porque a dança faz bem à saúde, exterior e interior!
Decorre, pelas 15h00, a atuação da Academia de Ballet 1ª Posição onde, também, os avós e netos, sob orientação coreográfica, vão poder apresentar uma pequena dança.
música faz bem ao corpo e a mente!
Por esta razão decorre às 10h00, 11h00, 14h00 e 16h30 a atuação da Tuna da Universidade Sénior de Vagos que irá criar momentos maravilhosos de boa música, convidando os pares de avós e netos a tocar e a cantar.
cinema estimula o pensamento e a criatividade!
Desta forma foram programadas curtas-metragens que avós e netos poderão assistir pelas 10h00, 14h30 e 15h30.
Porque contar histórias é a mais antiga das artes dos avós e incentiva à imaginação!
Avós contadores de histórias irão contar lindas histórias nos seguintes horários: 10h00, 10h45, 11h30, 14h00, 15h00 e 16h00.
fotografia eterniza momentos únicos!
Por esta razão, ao longo deste dia tão especial, serão expostas fotografias dos avós e netos entregues até ao dia 18 de julho, no Museu do Brincar. Neste dia dos Avós terão ainda oportunidade de tirar um retrato com o seu neto(a) que lhes será oferecido.
Por fim é lançado um desafio para que avós e netos se unam para construírem brinquedos que fazem parte da memória dos mais velhos. Para isso poderão concorrer em equipas de 2 elementos sempre constituídas por avós e netos residentes em qualquer parte do país. Entregue o seu brinquedo até dia 25 de julho, no Museu do Brincar. Consulte o regulamento em www.cm-vagos.pt.
Este evento irá contar com a participação das IPSS´s do concelho.

Aprovados na especialidade fundos para indemnizar lesados do BES

A criação de fundos é votada na próxima semana em plenário.
A criação dos fundos de recuperação de crédito, veículo essencial para avançar com a indemnização aos mais 2 mil clientes que perderam 400 milhões de euros com a compra de papel comercial, foi hoje aprovada, na especialidade, no parlamento.
A legislação que enquadra a solução para os clientes lesados do papel comercial vendido pelo BES foi hoje votada em comissão parlamentar, artigo a artigo, indo a plenário para votação na próxima semana.
O primeiro ponto da legislação que cria e regula os fundos de recuperação de crédito, veículo essencial para pôr em prática a solução que indemnizará parcialmente os mais 2.000 clientes, foi aprovado por PS, PCP e Bloco de Esquerda, com abstenção do PSD e CDS-PP.
A partir daí, a legislação sofreu várias alterações, tendo em conta as propostas dos grupos parlamentares.
Esta legislação visa dar corpo ao mecanismo que compensará parcialmente os 2.000 clientes que investiram 434 milhões de euros em papel comercial das empresas Espírito Santo Financial e Rio Forte, comprado aos balcões do BES, e cujo investimento perderam com o colapso do Grupo Espírito Santo (no verão de 2014).
Este mecanismo foi acordado ao longo de mais de um ano por um grupo de trabalho constituído por Associação de Indignados e Enganados do Papel Comercial, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Banco de Portugal, 'banco mau' BES e Governo, através do advogado Diogo Lacerda Machado.

Fonte: Lusa
Foto: Pedro Rocha / Global Imagens

Colheita de sangue dia 15 de Julho no Posto Fixo da ADASCA entre as 9 e as 13 horas



Para o mês de Julho vão decorrer colheitas de sangue nos dias 19 e 26 entre as 15 e as 19:30 horas, dias 15, 22 e 29 entre as 9 e as 15 horas no Posto Fixo localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro. todas no Posto Fixo da ADASCA.

Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.

Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2:30 Horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer...

Solidários, seremos união. Separados seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.” Bezerra de Menezes.

Joaquim Carlos

Presidente da Direcção da ADASCA


Os interessados em participar nesta excursão ainda se podem inscrever, entregando as inscrições  e respectivo pagamento na Sede da Associação nos dias e horários da colheitas de sangue.

Parque de sustentabilidade de Aveiro, para onde vai o dinheiro pedido lá fora

Um painel a indicar o valor que foi gasto no Parque Infante D. Pedro, mais conhecido por parque da macaca. Lá está o logótipo da CEE indicando a origem do financiamento.

Outra indicação, que nos parece ter sido afixado num espaço errado, ou para não dar muito nas vistas, junto ao lago da baixa de S. António. Se as pedras da calçada falassem o que diriam? 
Este é o estado de conservação em que se encontra o lago atrás do Estádio do Beiramar. Provavelmente assim vai continuar mais algum tempo, porque a partir de agora as prioridades são outras: eleições.

Se uma imagem vale mais que mil palavras, tudo à à vista.


O mais preocupante, é que passamos a ver indicações como estas: Água imprópria para consumo num espaço que era suposto ter água disponível para as pessoas beberem quando ali praticam ginástica ou passeiam. Está tudo inquinado.

A Imagem dá-nos a possibilidade de apreciar esta genial obra de arte na Av. Artur Ravara. Aveiro é rico em mentes brilhantes.
Daqui a uns poucos anos, alguém vai esfregar as mãos de satisfação ordenado o seu desmantelamento. Vontade não falta, é uma questão de tempo...



Mais um painel a dar-nos conta da origem da massa que foi gasta no dito parque de sustentabilidade, com o inconfundível logótipo da CEE. Que espectáculo, Aveiro é o maior...


Aprecio particularmente estas pinturas nos muros. Terão sido encomendadas? Provavelmente não, porque teria por ali uma placa a indicar o valor de investimento e a assinatura dos seus autores.




Quem não ficaria nada satisfeito com o cenário que já observámos seria o Zeca Afonso. Cá p'ra mim já teria dedicado uma canção à fértil imaginação dos impulsionadores de tais investimentos.
Outro painel para enriquecimento do parque de sustentabilidade. Sempre que caminho por ali, observo-o e penso na sua utilidade ambiental. Enfim, é o que temos, é vida.


Não sei, nem quero, nem estou preocupado em saber, o que vai na cabeça dos políticos que nos últimos anos ocuparam a cadeira da presidência da Câmara Municipal de Aveiro, como cidadão preocupo-me com estas obras para encher "o olho" à comunidade, aos eleitores, na medida em que os votos dos residentes mais idosos devem ser conquistados.
É certo que vivemos num mundo de resultados efémeros, de faz de conta que tudo está dentro dos conformes, de imagem. 
Também me provoca desconforto em saber que "A politica é arte de impedir as pessoas de se meterem naquilo que lhes respeito" como escreveu Paul Valéry.
Dentre os meios de comunicação a imprensa é, sem duvida, aquela que mais influência tem na vida dos homens. 
Escrever é exprimir e fixar ideias para serem transmitidas a outrem. Num mundo que procura o seu caminho no meio de incertezas ou de ambiguidade, como afirmara Paulo VI, espera-se uma palavra forte e clara, porque a missão da boa imprensa será formar espíritos esclarecidos, cuja voluntariedade se apresente sem limites, esse é o propósito do Litoral Centro. 
Através da imprensa jornalística (mesmo a Online), por vezes, tão mal apreciada por aqueles que nada escrevem, aparecem noticias e temas de pouco ou nenhum interesse, mas, também é certo que o talento das pessoas mais cultas, que mais se preocupam e que melhor pensam, se mostra nos mais variados aspectos, oferecendo ensinamentos que são de indiscutível valor para a vida. A arte de bem pensar é a mãe de todas as artes. 
O interesse em trazer para este espaço as imagens acima, é mostrar aos milhares de leitores que estamos atentos à forma como o dinheiro pedido foi e está ser gasto. 
Alguém escreveu que a politica é a virtude de bem servir a comunidade, tenho sérias dúvidas que assim seja, porque ao que interessa aos políticos são os votos, tudo o resto é palha, pouco ou nada interessa. 
O povo tem razão quando diz: "com papas e bolos se enganam os tolos", assim sendo, os políticos sabem o que as pessoas mais gostam de ouvir nestes tempos. 


J. Carlos


Sociedade | Enfermeira atacada no estacionamento do Hospital Garcia de Ort

Unidade hospitalar vai criar grupo de trabalho para avaliar segurança

Uma enfermeira do Hospital Garcia de Orta, em Almada, foi agredida na terça-feira no parque de estacionamento, com o hospital a anunciar esta sexta-feira que vai ser criado um grupo de trabalho para avaliar o dispositivo de segurança.

"Vai ser criado um grupo de trabalho para voltar a analisar toda a metodologia e equipamentos até agora usados e, caso assim seja considerado, sugerir eventuais melhorias", anunciou a administração do hospital em comunicado.

A enfermeira foi agredida no parque de estacionamento por um indivíduo, entretanto localizado pelas autoridades e presente a tribunal, o que levou a instituição a avaliar melhorias na segurança.

Segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), a enfermeira foi "violentamente agredida no parque de estacionamento" do hospital, após sair do serviço e enquanto se dirigia para o seu carro.

"A enfermeira depara-se agora com as consequências físicas e psicológicas, deste violento episódio, que seria evitável, caso existissem medidas de segurança adequadas no perímetro do hospital", considera o SEP.

O sindicato exige "o reforço da segurança no Hospital Garcia de Orta, com particular urgência para a zona do parque de estacionamento e espera que a instituição assuma todas as suas responsabilidades no processo de reabilitação desta enfermeira, vítima desta violenta agressão no local de trabalho".

Contactada pela Lusa, a administração do hospital afirmou que "tem vindo a acompanhar cuidadosamente este incidente".

"A profissional em causa já está a receber o apoio considerado necessário nestes casos", afirmou.

Em comunicado, o hospital garante que utiliza "medidas de segurança como videovigilância, rondas sistemáticas por câmara existente na central de segurança e rondas efetuadas por pessoal da empresa de segurança que presta serviço a este hospital".

"No caso concreto, foi graças a estes meios que o agressor foi identificado, localizado pelas autoridades policiais e presente a tribunal, no prazo de 48 horas", refere a administração do hospital.

Fonte: DN

Animação sai às ruas de Faro

Mais uma Sexta-feira, mais uma noite de festa e animação nas principais ruas comerciais da capital algarvia. E vai ser sempre assim, até 25 de Agosto, com a 2ª edição do Baixa Street Fest, uma iniciativa que tem como objectivo animar a zona comercial de Faro, com as lojas a manterem, à Sexta-feira, as suas portas abertas até à meia-noite.
Pelas ruas há muita música e animação. Para esta Sexta-feira, 14 de Julho, o programa é o seguinte:
21H00 – Festival Estátuas Vivas nas zonas da Pontinha, Rua de Santo António, Rua Vasco da Gama, Rua Tenente Valadim, Rua Ivens, Largo 1º de Dezembro e Rua Rebelo Silva.
21H10 – Música Itinerante com os ‘Irmãos Esferovite’ nas ruas Ivens e Vasco da Gama.
21H15 – Música Itinerante com a ‘Funkarmónica’ nas seguintes artérias da cidade: Pontinha, Jardim da Alagoa, Rua Rebelo Silva e Largo 1º de Dezembro.
21H30 – Tributo a José Afonso na Rua de Santo António.
21H30 – Danças do Mundo na Rua Ivens.
22H00 – Festival Estátuas Vivas.
22H15 – Música Itinerante com os ‘Irmãos Esferovite’ na Pontinha, Jardim da Alagoa, Largo 1º de Dezembro e Rua Rebelo Silva.
22H20 – Música Itinerante com a ‘Funkarmónica’ nas ruas Tenente Valadim e Vasco da Gama.
23H00 – Tributo a José Afonso na Rua Ivens.
23H15 – Música Itinerante com os ‘Irmãos Esferovite’ nas ruas Vasco da Gama, Santo António e Dom Marcelino Franco.
23H15 – Música Itinerante com a ‘Funkarmónica’ na Rua Conselheiro Bívar.
O Baixa Street Fest é promovido pela Câmara de Faro, ACRAL, AIHSA e Associação de Desenvolvimento Comercial da Zona Histórica de Faro.
Fonte: O Algarve

Igreja caridade: um olhar a partir de dentro

GEORGINO ROCHA
Padre
A Igreja é caridade por participação. Só Deus é caridade e vive esta realidade do seu ser na unidade das relações entre as três pessoas divinas. São relações pautadas pelo amor de doação incondicional, autêntica fonte de vida a transbordar e a comunicar-se. Jesus, o Deus humanado, desvenda “a ponta do véu” e abre o acesso a esta fonte insondável. E deixa a Igreja como sinal e instrumento (sacramento) que vive e transmite o que Ele mesmo testemunha: Deus é amor de misericórdia compassiva que intervém na história humana de muitos modos e em todas as épocas. Vive e realiza connosco. É a caridade em dinamismo de salvação libertadora.

A Igreja caridade tem aqui a sua matriz e o seu rosto. Ouso fazer-me peregrino no seu interior e realçar alguns marcos irradiantes que assinalam o seu caminho atual “entre as tribulações do mundo e as consolações de Deus” (Santo Agostinho). Outros se poderiam facilmente apontar.

Antes de mais, surgem as formas de relacionamento entre as pessoas, em todos os âmbitos da organização eclesial, de modo a que a sua instituição faça brilhar o amor com que Deus nos ama. Incluem-se nesta dimensão, pelo seu especial significado, aqueles e aquelas que desempenham uma “função” especial no povo de Deus: bispos, padres, diáconos, religiosos/as e leigos/as, designadamente os que realizam o “ministério conjugal”. É um conjunto que faz brilhar a mesma caridade à maneira de poliedro, como gosta de dizer o Papa Francisco. “Vede como eles se amam”, diziam admirados os que viam o estilo de vida dos cristãos nas primeiras comunidades.

A realidade atual, iluminada por este foco de luz, evidencia o caminho andado e, ainda mais, o que falta percorrer. É “tarefa” mobilizadora de quem sente a urgência de fazer brilhar a luz acesa para que todos vejam as boas obras e deem glória ao Pai do Céu. É proposta e apelo que, após o Vaticano II, se faz mais interpelante e o Papa Francisco impulsiona pelo estilo de vida, pelas atitudes, pelo magistério e pelas reformas implementadas. E com ele tantos outros, felizmente!

A caridade eclesial vai configurando a sua originalidade conforme as situações e o desempenho dos discípulos missionários: a social para os que assumem a cidadania responsável e estão chamados a intervir de forma positiva para a humanização da sociedade e suas múltiplas associações e instituições. É propósito deste tipo de caridade ajudar a abrir horizontes a todas as realidades temporais: cultura, política, economia, entre outras. O bem comum e a comunhão no bem e na beleza constituem o polo de atração desta mobilização geral.

A caridade política merece destaque especial pela sua relação direta com o bem comum e a qualidade ética da convivência dos cidadãos. Ninguém pode dispensar-se, como pessoa ou associação, ninguém pode alhear-se da grande política. O magistério social da Igreja, passada a fase restauracionista, não cessa de salientar a excelência desta política e de assinalar a urgência da civilização do amor, alternativa daquela que nos envolve até à medula – a do consumo sem medida, apenas limitado pelas cautelas de prevenção de grandes males. E, a céu descoberto, fica a legião dos esfomeados, desnutridos, descartados. Sem a educação política para o bem comum, prevalece sempre a visão partidária, ideológica, sectária.

A caridade pastoral é aquela que dá ânimo profético ao testemunho do povo de Deus e às suas múltiplas esperanças, canseiras e lutas. Recebe um impulso muito grande do estilo de vida dos seus “pastores” ou de quem recebe a missão de o servir em nome de Jesus e por delegação da Igreja, na pessoa do Bispo diocesano. São notas típicas desta caridade: o amor solícito e misericordioso, a disponibilidade apostólica, a promoção de iniciativas que ajudem a descobrir o que de melhor existe em cada pessoa e a que ela mesma queira oferecer como dom aos outros, à comunidade. Até lá, prevalece o cultivo provisório do assistencialismo.

A caridade de Cristo lança em nós impulsos de conversão pessoal, de reforma da Igreja, de humanização da sociedade e de cuidado por toda a criação e suas criaturas; impulsos do Espírito que renova a face da terra.

Fonte: Correio do Vouga
Julho 7, 2017

Pena de morte, decisão sem retorno

P.e João Gonçalves Padre.
Pastoral sócio-caritativa
Acreditar que a Pessoa vale mais que o seu crime; acreditar que a recuperação de alguém que cometeu um ilícito – mesmo que de todo reprovável – é uma possibilidade; aceitar que a vida é um valor primordial e fonte dos demais direitos humanos… é aceitar como natural a abolição de uma pena que, aplicada, é sinónimo do descrédito e da desesperança na possibilidade de um retorno a uma vida sem cometer crimes.

Foi há 150 anos, em 1 de julho de 1867, que o Rei D. Luís colocou o seu sinete na Carta de Abolição da Pena de Morte para crimes civis, e que deu início a uma profunda reforma penal, bem como ao sistema penitenciário em Portugal. Aliás, deve dizer-se que a última vez que a pena de morte tinha sido aplicada em Portugal, em Lagos, já tinha acontecido cerca de 20 antes, em 1846.

Portugal foi um dos primeiros países da Europa a inscrever, no seu sistema jurídico, de forma permanente, a abolição da pena de morte. Em 2015, esta “Carta de Lei” mereceu, da União Europeia, a Distinção de “Marca do Património Europeu”.

Não são demais as iniciativas, no nosso País, que ao longo deste ano vão decorrer, para marcar a coragem e a determinação dos Governantes de então, de fazerem tais reformas nos códigos penais e nos sistemas prisionais. Foi um ato contra a corrente, que significava a assunção pública e oficial do respeito que a vida humana merece, mesmo diante de teorias e razões que defendiam outra coisa!

Quero dizer, neste contexto, que vida humana, em todas as suas fases e circunstâncias, deve ser tida como um bem inviolável – veja-se a Constituição da República Portuguesa – e sempre defensável, desde a concepção até à morte natural.

A Pena de Morte é uma decisão sem retorno: afirmo, e assumo, com igual convicção, com o “Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade” do nosso País, que “a execução das penas e medidas privativas da liberdade visa a reinserção do agente na sociedade”, sem especificar o tipo de ilícito que o levou à privação da liberdade por um certo tempo.

Por isso, está dito e assumido, em Portugal, que a pena de morte não é solução; ela contraria, liminarmente, a possibilidade de recuperação da Pessoa Humana e da sua inserção na sociedade.

Alguns países não desistem de a aplicar, e há Estados que a recuperaram, pela verificação da prática e da frequência de crimes totalmente reprováveis: mas está estudado que não é por isso que a criminalidade baixou, nem a segurança das pessoas se tornou maior e mais evidente.

Aliás, a aplicação da pena capital pode ser – e em minha opinião é sempre – um abuso de alguém sobre a vida do seu semelhante. E pode ser, como tantas vezes tem acontecido, uma grave e irremediável aplicação, sobre pessoas que, depois, se veio a concluir que estavam inocentes. Todos temos na memória casos de “criminosos” que passaram anos e anos no “corredor da morte”, e depois veio a reconhecer-se que houve enganos e equívocos, que seriam – e quantas vezes não terão sido! – fatais e de efeitos irremediáveis!

Esta conquista pelo respeito à vida – é o que, em última análise, significa a abolição da Pena de Morte –, verdadeiramente marcante da nossa civilização, em Portugal, continua a ser um apelo muito forte ao respeito pela vida humana, sempre, em todas as situações, circunstâncias e fases. A interrupção consciente do normal curso da vida de uma pessoa tem de merecer-me a maior reprovação; porque, diante de uma vida, fica-me sempre o tempo para a maior contemplação!

Fonte: Correio do Vouga
Julho 7, 2017

Especialistas alertam para cuidado do património religioso

P.e Gustavo Fernandes, que tem trabalhado na área do património religioso da Diocese de Aveiro, Vítor Serrão, Hugo Cálão (historiador e conservador que moderou o encontro) e Sandra da Costa Saldanha

Há muitas ameaças sobre o património religioso. As comunidades cristãs têm de as conhecer. E é preciso aprender a ler a arte sacra.

“É difícil fazer chegar a mensagem às comunidades”, afirmou Sandra da Costa Saldanha, na tertúlia sobre cuidar do património religioso, que decorreu no dia 28 de junho, no Centro Universitário Fé e Cultura (CUFC), promovida pela Comissão Diocesana de Cultura. A diretora do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, organismo dependente dos bispos portugueses, elencou diversos perigos que pairam sobre o património religioso, que consiste em grande parte nos templos de culto e no que está no seu interior. Mas primeiro congratulou-se pela evolução qualitativa do trabalho realizado neste campo nos últimos anos.

Quanto aos perigos, sem pretender fazer da tertúlia um ateliê sobre conservação, Sandra da Costa Saldanha elencou-os porque é necessário “vigiar, proteger, cuidar” e porque “há sempre formação a fazer, reformular, refrescar”. Eis alguns, muitos deles relacionados com a “ornamentação ostensiva dos espaços”: “ter cuidado com as flores nos altares, porque podem transmitir fungos e bactérias” às peças e imagens, principalmente se foram de madeira; ter cuidado com a exposição solar sobre esculturas, pinturas e altares; ter cuidado com as velas, por razões de segurança e porque a cera pode estragar objetos e o fumo escurece telas; ter cuidado com os circuitos elétricos por razões de segurança e de integridade dos espaços; tratar dos arrumos, principalmente da sua salubridade.

Sandra da Costa Saldanha, que é também professora universitária na área da arte e do património, alertou que “um mau restauro pode ser pior do que um furto” e afirmou várias vezes que a Diocese de Aveiro tem vindo a fazer um trabalho meritório no que diz respeito à conservação da arte sacra.

O historiador de arte Vítor Serrão realçou que “toda a obra de arte é sacra, sempre – ou não é arte”. Na sua perspetiva, a obra de arte, mesmo profana, encarna e veicula um “diálogo espiritual”. O historiador defendeu um rigoroso “registo inventarial” de todas as obras de arte, mesmo da arte popular como os ex-votos (geralmente pinturas que se ofereciam a um santo como agradecimento da promessa) e lamentou as “atitudes iconoclastas, ainda que inconscientes”. A iconoclastia é a destruição de imagens ou outras obras de arte como esculturas e templos, praticada por fundamentalistas de modo consciente, mas também por católicos, certamente de modo inconsciente, quando deitam abaixo uma igreja para construir outra.

D. António Moiteiro, encerrando a sessão, referiu que o “património cristão é mais do que obra de arte”, porque é algo que “ajuda a ler” a mensagem cristã. É, segundo as suas palavras, “uma beleza que leva à outra beleza, que é Deus”. Neste sentido, as recentes obras da capela do Seminário de Nossa Senhora da Conceição, em Braga, tão elogiadas por tantos e também por Vítor Serrão, podem ser criticadas, pois muitos dos seminaristas e padres que rezaram no templo anterior, noutra organização dos espaços e perante outras imagens, não se reveem nas mudanças. As anteriores mediações do divino foram destruídas. Vitor Serrão ficou um pouco perplexo ao dar-se conta na tertúlia de que em Braga tinha havido iconoclastia.

Fonte: Correio do Vouga
Julho 7, 2017