quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Ansião promove o II Congresso Bolota de Sicó
Em Cantanhede: Piscinas Municipais celebram Dia do Utente
No próximo dia 20 de novembro, as Piscinas Municipais de Cantanhede assinalam o Dia do Utente com um conjunto de iniciativas com o propósito de fomentar a prática de uma atividade física regular, abrindo assim as nossas portas a todos aqueles que queiram conhecer e disfrutar das instalações.
Ao longo o dia, os utentes puderam usufruir de alguns serviços gratuitos nomeadamente ginásio e regime livre de piscina, com amplo destaque para uma aula de Hidroginástica com a temática "80's PARTY". Seguramente não faltará animação a esta iniciativa que irá decorrer entre as 20h20 e as 21h00 e terá 25 pessoas como lotação máxima, obrigando por isso a marcação prévia.
O Dia do Utente insere-se numa estratégia de dinamização desportiva implementada pela autarquia cantanhedense, no sentido de destacar e despertar a população para a prática do desporto, enquanto fonte de saúde e bem-estar. Face à pandemia de Covid-19, foi reforçado o cumprimento de todas as normas impostas pela Direção-Geral da Saúde, bem como o cumprimento do Plano de Contingência previsto para as Piscinas Municipais de Cantanhede.
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União das Freguesias de Coimbra lançam Carta Aberta à Marta Temido
"Exma. Sra. Ministra da Saúde,
Estou preocupado! E, enquanto Presidente da União de Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Sta. Cruz, Almedina e S. Bartolomeu), compete-me alertá-la publicamente para a necessidade urgente de continuar a vacinar a população de risco, o que de momento não nos é possível devido à falta de vacinas contra a gripe.
A União de Freguesias de Coimbra e a Unidade de Saúde Familiar do Centro de Saúde da Fernão Magalhães, com o apoio do Sport Clube Conimbricense, dinamizaram uma campanha de vacinação contra a gripe, de acordo com as normas de segurança impostas pela DGS, que tem como objetivo vacinar 18 mil utentes de risco, entre doentes crónicos e indivíduos com mais de 65 anos, à qual a população aderiu em massa.
Contudo, infelizmente, tivemos de interromper a campanha devido à falta de vacinas o que me parece inadmissível neste momento - dado o número alarmante e crescente de mortes e infeção por Covid-19, que, como a Sra. Ministra, melhor do qualquer um de nós, sabe, afeta principalmente doentes crónicos e indivíduos com mais de 65 anos. Não há vacinas na Farmácia da Administração Regional de Saúde do Centro, não há hoje e não haverá tão cedo.
Repito, estou preocupado! Bastante preocupado, até ao momento foram vacinados apenas cerca de 20% dos cidadãos inscritos para a toma da vacina. Há milhares de pessoas por vacinar. Há milhares de pessoas, só nas minhas 4 freguesias, com a toma da vacina agendada e tivemos de a suspender. Esta situação é gravíssima! Está em causa a saúde das pessoas. Está em causa a vida das pessoas! O nível de risco para os nossos idosos e doentes crónicos acaba de aumentar, drasticamente. Isto é negligência Sra. Ministra!
Apelo à Sra. Ministra, enquanto presidente executivo da UFC e enquanto cidadão, que cumpra a promessa que fez no arranque da segunda fase de vacinação. A Dra. Marta Temido garantiu, publicamente, que havia vacina para todos os que a quisessem tomar – e, neste momento, em Coimbra, donde a Sra. Ministra é natural, os centros de saúde estão impossibilitados de prosseguirem com a campanha de vacinação contra a gripe devido à inexistência de vacinas, as Farmácias recebem uma fracção mínima das encomendas que fazem e as pessoas desesperam, ao telefone, tentando algo que, já não há.
A Sra. Ministra, sendo natural da cidade, e tendo sido cabeça de cartaz pelo PS, no Círculo Eleitoral de Coimbra, tem, com toda a certeza, conhecimento de que a cidade, nomeadamente as freguesias abrangidas pela UFC, tem um índice de população envelhecida elevadíssimo.
Exma. Sra. Ministra, rogo-lhe que nos faça chegar, urgentemente, as prometidas vacinas para que possamos dar continuidade à campanha de vacinação e zelar pela saúde e pelo bem maior da nossa população – a vida.
Aceite os meus cumprimentos, na esperança que atenda o meu desespero,
João Francisco Monteiro de Lencastre Campos"
Fonte: Jornal Mira OnLine
Confinamento excluído no novo estado de emergência e testes obrigatórios são novidade
O novo estado de emergência proposto pelo Presidente da República não permite o confinamento compulsivo, ao contrário dos anteriores, e tem como novidade permitir testes de diagnóstico do novo coronavírus obrigatórios para acesso a determinados espaços.
O projeto de decreto do estado de emergência que seguiu hoje para a Assembleia da República, onde será votado na sexta-feira às 16:00, declara o estado de emergência em Portugal entre 9 e 23 de novembro, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade pública, para permitir medidas de contenção da covid-19.
Segundo este diploma, o estado de emergência é novamente declarado em todo o território nacional, mas com uma exceção para as restrições à circulação na via pública, que podem ser aplicadas apenas "nos municípios com nível mais elevado de risco" de contágio com o novo coronavírus e "durante determinados períodos do dia ou determinados dias da semana".
Ao contrário dos três anteriores decretos presidenciais anteriores, de 19 de março, 2 de abril e 17 de abril, neste diploma não há qualquer menção à possibilidade de "confinamento compulsivo no domicílio, em estabelecimento de saúde ou noutro local definido pelas autoridades competentes", nem ao "estabelecimento de cercas sanitárias".
Também não há qualquer suspensão do exercício dos direitos de circulação internacional, de reunião e de manifestação, de liberdade de culto na sua dimensão coletiva, do direito de resistência, nem do direito à greve, como houve nos 45 dias de estado de emergência entre 19 de março e 2 de maio.
Nem são limitados os direitos a aprender e ensinar e o direito à proteção de dados pessoais, como aconteceu nas duas renovações do estado de emergência, para enquadrar o ensino à distância e permitir às autoridades públicas determinar o envio de mensagens escritas de alerta sobre o combate à covid-19.
Repete-se "a interdição de deslocações na via pública que não sejam justificadas", agora ao abrigo da suspensão parcial do exercício de "direitos à liberdade e de deslocação", uma redação mais abrangente do que o "direito de deslocação" utilizado nos outros três decretos.
Mais uma vez, caberá ao Governo especificar todas as "situações e finalidades em que a liberdade de circulação individual, preferencialmente desacompanhada, se mantém".
A principal novidade do decreto hoje divulgado é a suspensão parcial do exercício do "direito ao livre desenvolvimento da personalidade e vertente negativa do direito à saúde", para poder ser "imposta a realização de controlos de temperatura corporal, por meios não invasivos, assim como a realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2" para acesso e permanência em determinados locais.
Esta norma aplica-se aos locais de trabalho, serviços e instituições públicas, estabelecimentos educativos e espaços comerciais, culturais ou desportivos, à utilização de meios de transporte, e "a pessoas institucionalizadas ou acolhidas em estruturas residenciais, estabelecimentos de saúde, estabelecimentos prisionais ou centros educativos e respetivos trabalhadores".
No que respeita à iniciativa privada, os decretos anteriores permitiam que fosse "requisitada pelas autoridades públicas competentes a prestação de quaisquer serviços e a utilização de bens móveis e imóveis, de unidades de prestação de cuidados de saúde, de estabelecimentos comerciais e industriais, de empresas e outras unidades produtivas".
Permanece intacto o direito à propriedade e não estão contempladas restrições ou imposições em matéria de abertura, laboração e funcionamento de empresas, serviços, estabelecimentos e meios de produção, como se verificou anteriormente.
O diploma que será votado na quarta-feira inclui, como os anteriores, limitações aos direitos dos trabalhadores, mas com uma extensão bastante menor, sem interferir nos direitos de comissões de trabalhadores e associações sindicais nem no direito à greve.
Prevê-se unicamente que possam "ser mobilizados, pelas autoridades públicas competentes, quaisquer colaboradores de entidades públicas, privadas, do setor social ou cooperativo, independentemente do respetivo tipo de vínculo ou conteúdo funcional e mesmo não sendo profissionais de saúde".
Esta mobilização pode incluir "servidores públicos em isolamento profilático ou abrangidos pelo regime excecional de proteção de imunodeprimidos e doentes crónicos, para apoiar as autoridades e serviços de saúde, nomeadamente na realização de inquéritos epidemiológicos, no rastreio de contactos e no seguimento de pessoas em vigilância ativa".
"Compete às Forças Armadas e de segurança apoiar as autoridades e serviços de saúde, designadamente na realização de inquéritos epidemiológicos, no rastreio de contactos e no seguimento de pessoas em vigilância ativa", lê-se no projeto de decreto.
Nos anteriores períodos de estado de emergência, também estava previsto que as autoridades pudessem determinar "que quaisquer colaboradores de entidades públicas, privadas ou do setor social, independentemente do tipo de vínculo, se apresentem ao serviço e, se necessário, passem a desempenhar funções em local diverso, em entidade diversa e em condições e horários de trabalho diversos dos que correspondem ao vínculo existente".
Contudo, nessa altura pretendia-se mobilizar "trabalhadores dos setores da saúde, proteção civil, segurança e defesa e ainda de outras atividades necessárias ao tratamento de doentes, ao apoio a populações vulneráveis, pessoas idosas, pessoas com deficiência, crianças e jovens em risco, em estruturas residenciais, apoio domiciliário ou de rua, à prevenção e combate à propagação da epidemia, à produção, distribuição e abastecimento de bens e serviços essenciais, ao funcionamento de setores vitais da economia, à operacionalidade de redes e infraestruturas críticas e à manutenção da ordem pública".
Todos os decretos anteriores continham artigos a ressalvar que o estado de emergência não afetava, em caso algum, os direitos à vida, à integridade pessoal, à identidade pessoal, à capacidade civil e à cidadania, à não-retroatividade da lei criminal, à defesa dos arguidos e à liberdade de consciência e religião - conforme consta do regime legal do estado de emergência. Estavam igualmente salvaguardadas nos três decretos as liberdades de expressão e de informação.
Desta vez, o projeto de decreto do Presidente da República é omisso quanto aos direitos que não são afetados pelo estado de emergência.
O Presidente da República tem de ouvir o Governo e de ter autorização da Assembleia da República para declarar o estado de emergência, no todo ou em parte do território nacional, em situações de calamidade pública.
Em Portugal, onde os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus foram detetados no dia 02 de março, já morreram 2.740 pessoas com esta doença, num total de mais de 160 mil casos de infeção contabilizados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Lusa
Ministro Pedro Siza Vieira e secretário de Estado João Galamba investigados por suspeita de corrupção
Filipe Santa-Bárbara e Rita Carvalho Pereira / TSF
Nazaré: Surf proibido na Praia do Norte devido “à promoção da aglomeração de público”
Lusa
Escritora Maria Teresa Horta distinguida com Medalha de Mérito Cultural
A escritora e jornalista Maria Teresa Horta vai ser distinguida com a Medalha de Mérito Cultural pelo seu “percurso ímpar na história da cultura portuguesa”, anunciou o Ministério da cultura.
A cerimónia chegou a estar programada para meados deste mês, mas a atual situação pandémica obrigou ao seu cancelamento, que terá lugar em “data mais oportuna”, no próximo ano, disse à Lusa fonte do gabinete da ministra.
Para Graça Fonseca, “Maria Teresa Horta tem um percurso ímpar na história da cultura portuguesa: como artista, foi sempre completa; como romancista, inovadora; como poeta, insubmissa; como cidadã, combateu sempre ao lado da liberdade das mulheres e dos homens”.
“Esta homenagem que lhe prestamos é, por isso, justa e necessária”, acrescentou.
A atribuição da medalha, este ano, verifica-se quando se comemoram os 60 amos de vida literária de Maria Teresa Horta. Em 2021, quando a medalha for entregue, assinalam-se os 50 anos sobre o início de conceção das "Novas Cartas Portuguesas", que a autora escreveu com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa.
Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa, onde frequentou a Faculdade de Letras, tendo-se estreado na poesia em 1960, com “Espelho Inicial”.
A sua obra poética editada em Portugal foi coligida em “Poesia Reunida” (2009), a que se seguiu “Poemas para Leonor” (2012), “A Dama e o Unicórnio” (2013), “Anunciações” (2016) – Prémio Autores SPA / Melhor Livro de Poesia 2017 –, “Poesis” (2017) e “Estranhezas” (2018).
Na ficção, é autora dos romances “Ambas as Mãos sobre o Corpo” (1970), “Ema” (1984) e “A Paixão segundo Constança H.” (1994), e coautora, com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, das “Novas Cartas Portuguesas” (1972).
Em 2011, publicou “As Luzes de Leonor”, romance sobre a Marquesa de Alorna distinguido com o Prémio D. Dinis, da Fundação da Casa de Mateus.
Em 2014, ano em que lhe foi atribuído o Prémio Consagração de Carreira pela Sociedade Portuguesa de Autores, editou o volume de contos “Meninas”.
No ano passado, publicou "Quotidiano Instável", designação da coluna que assinou no suplemento Literatura & Arte do jornal A Capital, entre 1968 e 1972, reunindo o conjunto de crónicas desse período.
Ao longo dos anos, esta coluna foi assumindo uma caráter cada vez mais ficcional, no percurso da escritora, e surge na sua bibliografia como "quase um romance", de valor "literário, político e social", nos derradeiros anos da ditadura.
Com livros editados no Brasil e em França, Maria Teresa Horta foi a primeira mulher a exercer funções dirigentes no cineclubismo em Portugal, e é considerada uma das mais destacadas feministas da lusofonia.
No mês passado, o seu nome foi incluído numa lista de 50 escritores que formam "O Cânone" da literatura portuguesa, numa obra de crítica literária editada pela Tinta-da-China, coordenada pelos professores e investigadores António M. Feijó, João R. Figueiredo e Miguel Tamen.
Lusa
PR falará na 6.ª feira aos portugueses depois de parlamento votar emergência
O Presidente da República afirmou hoje que falará na sexta-feira aos portugueses, depois de a Assembleia da República votar uma nova declaração de estado de emergência, dizendo que o tema está, por agora, "nas mãos do parlamento".
À saída do Encontro Nacional de Cuidadores Informais, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre a proposta que enviou ao parlamento, pouco antes.
"Amanhã falarei sobre isso, depois de votado pelo parlamento. Hoje está nas mãos do parlamento: [o Presidente da República] recebeu o parecer do Governo, seguiu para o parlamento, está nas mãos do parlamento, é votado amanhã e eu aguardo para ver que se passa", disse, sem querer acrescentar mais nada.
O chefe de Estado não detalhou a hora a que falará ao país, fazendo-a depender do momento em que o parlamento votará a declaração, entretanto marcada para as 16:00.
"Será logo a seguir", disse.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, propôs hoje ao parlamento a declaração do estado de emergência em Portugal entre 09 e 23 de novembro para permitir medidas de contenção da covid-19.
O chefe de Estado anunciou o envio desta proposta para o parlamento através de uma nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, após ter recebido parecer favorável do Governo.
Pouco depois, o presidente da Assembleia da República anunciou o agendamento para sexta-feira, às 16:00, de uma reunião plenária para o parlamento votar o projeto de decreto presidencial de estado de emergência entre 09 e 23 de novembro.
"Depois de ouvido o Governo, que deu o seu acordo, o Presidente da República [Marcelo Rebelo de Sousa] enviou à Assembleia da República, para autorização, o projeto de decreto presidencial através do qual se pretende venha a ser decretado o estado de emergência entre as 00:00 do dia 09 de novembro e as 23:59 de 23 de novembro - sem prejuízo de eventuais renovações, nos termos da lei", lê-se na nota publicada na pagina oficial do parlamento na Internet.
Lusa
Aveiro: BE denuncia venda de casas de habitação social pelo Estado que agora faltam a famílias
O BE denunciou hoje que o Estado vendeu 253 fogos de habitação social no município de Aveiro onde, agora, há pelo menos 227 famílias que precisam de ser realojadas.
O Estado teve uma política errada de venda do património estatal. Só no município de Aveiro, foram vendidos os 253 fogos sociais e vamos ver o levantamento de necessidade de famílias que precisam de realojamento e, antes da pandemia, eram 227 famílias”, contabilizou o deputado do Bloco de Esquerda (BE) Nelson Peralta, citado num comunicado do partido.
O deputado questionou o ministro da Habitação sobre a situação em Aveiro, durante a audição orçamental dedicada à habitação e infraestruturas.
“Aquilo que era propriedade do Estado e foi vendido falta agora para dar resposta a estas famílias, dado que não foram construídos mais fogos”, considerou o deputado eleito pelo círculo de Aveiro.
Nelson Peralta pretendeu saber se se o governo está disposto a aumentar a oferta “de habitação social para as famílias mais carenciadas, mas também de habitação de propriedade pública para as camadas de classes médias no país e no caso concreto de Aveiro”.
“No concelho de Aveiro temos 295 fogos de habitação social, propriedade do IHRU, muitos deles - para não dizer a maior parte - em situação de degradação”, observou.
De acordo com o comunicado da estrutura local do Bloco de Esquerda, Nelson Peralta referiu também a necessidade de obras nos bairros do Griné e do Caião (Aveiro) tendo recebido como resposta que as obras de reabilitação serão feitas em 2021.
“O Bloco de Esquerda considera que as obras nestes dois bairros são urgentes e aguarda a sua concretização, no mais breve espaço de tempo possível”, conclui.
Lusa
Covid19: Luxemburgo com mais 6 mortos e 803 novos casos de infecção
O Luxemburgo registou 6 vítimas mortais e mais 803 novos casos de infecção por Covid19 nas últimas 24 horas, revelou hoje (04) o Ministério da Saúde do Grão-Ducado. Há 215 pessoas hospitalizadas.
De acordo com os dados oficiais, o país contabiliza agora um total de 177 mortes e 21.147 casos de infecção por Covid-19, desde que foi conhecido o primeiro caso no país no final de fevereiro de 2020.
Nas últimas 24 horas foram realizados 11.981 testes, elevando para um total de mais de 1.119.084 testes Covid-19 realizados pelo Grão-Ducado aos seus residentes.
De acordo com o boletim clínico de hoje há 215 pessoas hospitalizadas (36 das quais em cuidados intensivos).
Os dados de hoje indicam ainda que há 9.451 infecções activas e que 11.519 pessoas foram dadas como recuperadas.
** NOTA DE REDACÇÃO: Até dia 26 de agosto de 2020, o Ministério da Saúde do Luxemburgo contabilizava “residentes” e “não-residentes”. Desde 27 de agosto de 2020 (inclusive) passou a disponibilizar os dados referentes aos “residentes” no país.
Fonte: Lux24
Barreirense Delmar Serrano publica livro “Os Grandes de Barreiros: o Povo e o Comendador”
Presidente da República propõe ao Parlamento estado de emergência de âmbito limitado
Depois de ouvido o Governo, que o tinha proposto e se pronunciou ao fim da manhã em sentido favorável, o Presidente da República acabou de enviar à Assembleia da República, para autorização desta, o projeto de diploma decretando o estado de emergência por 15 dias, de 9 a 23 de novembro, permitindo ao Governo tomar certas medidas de combate à pandemia Covid-19, nomeadamente: a possibilidade de o Governo impor restrições à circulação em certos locais em períodos determinados, em particular nos municípios de maior risco; a utilização, se necessário e preferencialmente por acordo, de meios de saúde dos setores privado, social e cooperativo, com a devida compensação; a mobilização de trabalhadores, bem como das Forças Armadas e de Segurança, para o reforço das autoridades de saúde nos inquéritos epidemiológicos e de rastreio; e a possibilidade de medição de temperatura corporal, por meios não invasivos, e de imposição de testes no acesso a certos serviços e equipamentos.
Câmara de Mira exige resolução urgente do problema das descargas de efluentes
Lusa
Catorze tripulantes resgatados de navio que naufragou ao largo da Figueira da Foz.
Os tripulantes foram salvos por um outro navio.
RR
Em perfeito estado de conservação, hóstias consagradas em 1936
Consagradas há mais de 80 anos, 16 hóstias se encontram como novas na igreja de San Millán, em Moraleja de Enmedio, cidade a 22 km de Madrid. Consagradas dois dias antes do início da Guerra Civil espanhola (1936), os comunistas tentaram pegar essas hóstias.
A fim de evitar sacrilégios, elas foram ocultadas num telhado, dentro de uma âmbula, e depois enterradas. Ao ser recuperada, a âmbula estava enferrujada, e apodrecido o tecido que a cobria. Hoje elas se acham numa âmbula de cristal, tendo o bispo D. Joaquín Maria López certificado o prodígio.
Grandes milagres lhes são atribuídos. Em 1935 o Pe. Roberto García Trejo, pároco anterior à referida consagração, quando agonizava predisse que a sua esquecida paróquia atrairia romarias — prognóstico que se realizou em nossos dias, com o milagre da conservação das Sagradas Hóstias.
ABIM
Não há concórdia racial sem rejeição ao igualitarismo marxista
O conflito entre raças pode ser “vacinado” eliminando-se o vírus da doutrina comunista que promove a desarmonia social, o ódio à hierarquia, a repulsa a toda superioridade
- Fonte: Revista Catolicismo, Nº 839, Novembro/2020
Nesta época de pandemias, um “vírus” contagioso foi lançado com o objetivo de contaminar todos os povos, e é disseminado por agentes da Revolução gnóstica e igualitária. Coadjuvadas pela mídia esquerdista e pelo clero da chamada “esquerda católica”, etnias irmãs são incentivadas a se entredilacerarem, numa luta de raças de inspiração marxista. Essa guerra fratricida, sobretudo entre negros, brancos e índios, não é senão pretexto para caotizar e abater os restos do mundo civilizado.
Nesse sentido a revista Catolicismo já analisou, em sua edição de agosto passado, os violentíssimos protestos nos Estados Unidos, levados a cabo especialmente pelo movimento Black Lives Matter (BLM) e sequazes. Em nome do igualitarismo de origem comunista e do antirracismo, sustentam a luta racial que degenera em divisões, ressentimentos e convulsões sociais. Tais protestos continuam conturbando a grande nação americana, e em algumas outras vão surgindo manifestações semelhantes. Ainda recentemente, em Santiago do Chile, turbas de vândalos rebelados promoveram arruaças e sacrilégios, com furor satânico, quebrando imagens sacras e incendiando belas igrejas históricas da cidade [foto acima].
A tal ponto se radicalizaram os brutais tumultos do BLM, que grupos de negros americanos se desvinculam e se distanciam desse movimento. Inspiram-se no distanciamento da Inglaterra em relação à União Europeia, popularizado com o nome Brexit (neologismo formado pela junção de Britain + exit — saída da Grã-Bretanha). Os que abandonam o BLM estão se identificando com o neologismo Blexit (black + exit – equivalente à saída dos negros).
Abandonando os movimentos negros que açulam a luta de raças, os adeptos do Blexit optam pela concórdia social entre brancos e negros e entre todas as classes sociais. Eis uma forte e eficiente “vacina” — forte rejeição ao igualitarismo comunista, promoção da harmonia social, respeito à hierarquia — movida pelo amor a toda superioridade, e tendo como fonte e modelo a infinita superioridade de Deus.
A matéria de capa da revista Catolicismo deste mês apresenta um belo exemplo histórico da prática desses valores: o venerável negro católico Pierre Toussaint [foto ao lado], um autêntico e digno filho de Deus. Serve-nos de inspiração a sua vida de trabalho e desprendimento, impregnada pela caridade, despretensão, dignidade e gentileza católica. Sem confrontos entre raças e classes, combatia invejas e inimizades como verdadeiro paradigma de admiração e respeito pelas desigualdades sacrais.
ABIM
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Barcelos | Aprovado Regulamento Académico do IPCA
Unificação e sistematização da informação académica constituem os objetivos deste Regulamento
O Regulamento Académico do IPCA tem como objetivo a unificação e sistematização da informação de natureza académica, bem como a clarificação de conceitos e dos direitos e deveres de todos os intervenientes nos processos de gestão académica, incluindo os estudantes e docentes. A dispersão e diversificado da legislação e regulamentação existente na área de natureza académica, bem como a sua constante evolução e alteração por força da dinâmica dos sistemas de ensino superior nacional e internacional, tem vindo a constituir um entrave na relação entre os serviços e unidades pedagógicas, por um lado, e os estudantes, por outro. A unificação e sistematização da informação num único documento, bem como a clarificação de conceitos e dos direitos e deveres de todos os intervenientes nos processos de gestão académica constituem necessidades identificadas desde há algum tempo e às quais este regulamento pretende responder.
Para dar resposta a esta necessidade foi criada uma comissão de trabalho para a elaboração do Regulamento Académico do IPCA (RA_IPCA). Após um período de análise, reflexão e discussão sobre as normas internas aprovadas e a legislação em vigor com impacto na gestão académica, procedeu-se atualização de normas e regras existentes; introdução de novas normas e regras, eliminação de regulamentos internos e elaboração de um documento único e integrador designado Regulamento Académico do IPCA (RA_IPCA).
Neste contexto, o RA_IPCA constitui o documento referência do IPCA em matéria de gestão pedagógica e académica e pretende ser um facilitador na relação entre os serviços, os agentes da gestão pedagógica e os estudantes. O documento ficará disponível online em formata de pesquisa e navegação por temas, facilitando a sua consulta e análise por parte de todos os interessados.
O documento pode ser consultado na sua íntegra aqui
Ana Teixeira
FCT atribui mais de 700 mil euros a projetos da UC que usam a ciência de dados e a inteligência artificial para combater a COVID-19
Três dos 12 projetos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), no âmbito do concurso “AI 4 COVID-19: Ciência dos Dados e Inteligência Artificial na Administração Pública para reforçar o combate à COVID 19 e futuras pandemias – 2020”, são liderados por investigadores da Universidade de Coimbra (UC).
O montante global do financiamento atribuído aos três projetos, intitulados “VIRHOSTAI - Descoberta do interatoma vírus-hospedeiro: uma abordagem guiada por inteligência artificial e dados multi-ómicos”, “Lung@ICU - Ferramentas avançadas para diagnóstico e prognóstico em pneumologia @ Cuidados Intensivos” e “Um sistema de documentação de interface entre necessidades clínicas e de ciências dos dados para enfrentar o desafio da COVID”, ultrapassa os 700 mil euros.
O projeto “VIRHOSTAI” é liderado por Irina de Sousa Moreira, do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), e vai focar-se no desenvolvimento de uma plataforma inovadora capaz de propor novas terapias especificamente desenhadas para o tratamento da COVID-19.
No contexto atual, afirma a investigadora, «é imprescindível uma identificação célere e fidedigna dos alvos terapêuticos e candidatos a fármacos para que apenas os melhores avancem para ensaios pré-clínicos e clínicos. Para tal, é fundamental maximizar o aproveitamento do enorme volume de dados gerado durante o combate mundial à pandemia e dos mais recentes avanços em tecnologias computacionais inteligentes para acelerar e otimizar a procura por soluções terapêuticas de difícil obtenção com metodologias tradicionais».
Assim, clarifica a também docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), «através da utilização de algoritmos inovadores no domínio da inteligência artificial, ir-se-á interligar dados ómicos e biofísicos de forma a prever correlações e interações fármaco-alvo associadas ao sistema vírus-homem (vhDTIs), caracterizando-se também as mais relevantes propriedades e mecanismos biológicos do SARS-CoV-2».
Esta investigação, que obteve 240 mil euros de financiamento, vai ser desenvolvida em parceria com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Investigação e Desenvolvimento em Lisboa (INESC-ID) e a Associação do Instituto Superior Técnico para a Investigação e Desenvolvimento (IST-ID) da Universidade de Lisboa.
Já o projeto Lung@ICU, coordenado por Paulo de Carvalho, do Laboratório de Informática Médica do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC), propõe desenvolver um conjunto integrado de ferramentas de diagnóstico e prognóstico baseado em Inteligência Artificial (IA), com base em auscultação remota de som torácico e tomografia por impedância elétrica (EIT). Recebeu 238 mil euros de financiamento e integra investigadores do CHUC, abrangendo a experiência na área clínica e científica da pneumologia.
Esta investigação visa essencialmente responder a três grandes desafios enfrentados nos atuais ambientes hospitalares para combater doenças pandémicas, designadamente dificuldades no diagnóstico e avaliação adequada dos pacientes com COVID-19, escassez de profissionais treinados em pneumologia e unidades de cuidados intensivos (UCI) e necessidade de ferramentas de apoio à decisão adequadas para o diagnóstico e prognóstico preciso da evolução da doença.
«Devido às medidas de proteção individual exigidas aos profissionais de saúde, como os fatos de isolamento, e ao requisito de manter uma distância segura dos pacientes infetados, os métodos de observação e diagnóstico tradicionais como a auscultação não são exequíveis, o que gera dificuldades no diagnóstico e avaliação adequada dos pacientes com COVID-19, mesmo por pneumologistas experientes», fundamenta Paulo de Carvalho. Por outro lado, salienta, «a natureza pandémica deste surto levou à escassez de profissionais treinados em pneumologia e Unidades de Cuidados Intensivos. Por exemplo, muitos profissionais de outras áreas (em alguns países, até estudantes de medicina) foram recrutados para evitar o colapso dos serviços de saúde».
Para além disso, o facto de a doença COVID-19 ser «altamente imprevisível, por exemplo, a condição dos pacientes pode evoluir muito rapidamente (em questão de horas), aumenta a necessidade de ferramentas de apoio à decisão adequadas para o diagnóstico e prognóstico oportuno e preciso da evolução da doença para apoiar, principalmente, profissionais menos treinados», sublinha ainda o docente da FCTUC.
O terceiro projeto financiado pela FCT – “Um sistema de documentação de interface entre necessidades clínicas e de ciências dos dados para enfrentar o desafio da COVID” – é liderado por Miguel Castelo-Branco, investigador do Coimbra Institute for Biomedical Imaging and Translational Research (Cibit), e obteve um financiamento de 239 mil euros. Centra-se em gerar uma ferramenta de data science e apoio à decisão a nível hospitalar e desenvolver uma linha de teleapoio e neuroreabilitação à distância que mitigue a dificuldade em organizar respostas.
«Este tipo de ferramentas é crítico numa fase em que é necessário dar resposta ao tremendo impacto da COVID. Pretende-se o desenvolvimento de um sistema de fácil utilização e manutenção, com diversas funcionalidades que visam a melhoria dos registos clínicos eletrónicos e apoio à investigação e decisão clínica, no contexto da atual pandemia», frisa o coordenador do projeto. Partindo do trabalho prévio de colaboração entre o CHUC e a UC em Sistemas de Informação da Saúde e Registo de Saúde Eletrónico, o desenvolvimento do sistema proposto «assume importância cada vez mais decisiva para o sucesso e a qualidade da prestação de serviços de saúde, uma vez que ele permitirá melhorar a transmissão e uso da informação relativa a serviços de saúde, entre os diversos intervenientes, assegurando o entendimento da informação, quer pelos sistemas, quer pelos utilizadores», esclarece.
O também docente da Faculdade de Medicina da UC sublinha ainda que o projeto irá disponibilizar uma «ferramenta de investigação clínica, fundamental no apoio à tomada de decisões clínicas complexas, no contexto da COVID, com enfoque em doenças do neurodesenvolvimento (Hospital Pediátrico de Coimbra) e crónicas do adulto, como a diabetes (Serviço de Endocrinologia dos CHUC)».
Para a Vice-Reitora da UC com o pelouro da investigação, Cláudia Cavadas, o financiamento obtido «reflete a capacidade da comunidade científica da Universidade de Coimbra em dar resposta a desafios globais, interdisciplinares e que venham a ter impacto na sociedade».
Cristina Pinto