1.
SITUAÇÃO
De
acordo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se
para os próximos dias a seguinte situação meteorológica:
−
Chuva
persistente, por vezes forte, em especial no Norte e Centro;
−
Vento
do quadrante oeste, mais intenso no litoral, a norte do Cabo Raso e
nas terras altas (<45 Km/h), com rajadas que poderão atingir os
70 a 80 Km/h na faixa costeira a acompanhar a passagem da superfície
frontal;
−
Agitação
marítima, com ondulação de noroeste até 5 metros a partir da
próxima madrugada no litoral norte e centro e a partir do início da
tarde de amanhã, 15 de novembro, na faixa costeira ocidental da
região sul.
Acompanhe
as previsões meteorológicas em www.ipma.pt
. Informação hidrológica
De
acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, os acumulados
nas próximas 72 horas são mais expressivos nas bacias do Minho,
Lima, Cávado e Ave (até 150 mm), Tâmega, Paiva e Vouga (acumulados
até 100 mm), Mondego e Douro (acumulados até 75 mm), podendo
ocorrer variações significativas dos níveis hidrométricos nas
zonas historicamente mais vulneráveis.
1.
EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face
à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
−
Ocorrência
de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas
pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
−
Ocorrência
de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de
água, rios e ribeiras;
−
Instabilidade
de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos,
derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo
ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de
incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
N.º
AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL Av. do Forte |
2794-112 Carnaxide
–
Portugal
T.: 351 21 424 7100 | www.prociv.pt
2/2
−
Arrastamento
para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de
estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de
episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos
em circulação ou transeuntes na via pública.
2.
MEDIDAS PREVENTIVAS
A
Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda
que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo
através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em
particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a
observação e divulgação das principais medidas de autoproteção
para estas situações, nomeadamente:
−
Garantir
a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e
retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou
criem obstáculos ao livre escoamento das águas; − Garantir uma
adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes,
placards e outras estruturas suspensas;
−
Ter
especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas
arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e
árvores, em virtude de vento mais forte;
−
Ter
especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos
cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes
locais;
−
Adotar
uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial
cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
−
Não
atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de
pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto
abertas;
−
Estar
atento às informações da meteorologia e às indicações da
Proteção Civil e Forças de Segurança.
ANEPC
| Divisão de Comunicação e Sensibilização