A
Comissão Municipal de Proteção Civil de Cantanhede reuniu, ontem,
7 de outubro, para fazer um ponto da situação relativamente
evolução epidemiológica da Covid-19 no concelho e ponderar o
alcance das medidas já adotadas para reforçar a prevenção dos
face à segunda vaga da pandemia, conforme os especialistas têm
vindo a antecipar e que os últimos dados a nível mundial tendem a
confirmar.
Na
abertura da sessão de trabalho, a presidente da Câmara Municipal,
Helena Teodósio, reiterou o compromisso do executivo camarário em
“acentuar ainda mais o combate
à pandemia, acautelando especialmente as situações que podem
potenciar a propagação do vírus e proteger os setores da população
mais vulneráveis aos seus efeitos”. A
maior preocupação da autarca “reside
nos idosos, até porque, face às circunstâncias que estamos a
viver, a habitual e imprescindível resposta social das IPSS está
bastante diminuída, ainda que os centros de dia estejam a reabrir
com especiais cuidados, incluindo a realização de testes
serológicos a todos os utentes por parte da equipa destacada para o
efeito pelo Município”.
A
líder do executivo camarário cantanhedenseenalteceu ainda “o
trabalho da Delegada de Saúde, Rosa Monteiro, quer no desencadear
dos mecanismos de prevenção em várias frentes, quer na
implementação dos planos de contingência”, e
enfatizou “o esforço abnegado
dos profissionais dos diferentes serviços de saúde do concelho”,
tendo manifestado
“a total disponibilidade da autarquia para continuar a cooperar com
todas as entidades envolvidas nesta dura batalha que estamos a
enfrentar”.
Uma
das questões analisadas na reunião da Comissão Municipal de
Proteção Civil prende-se com os procedimentos a adotar para se
evitarem os riscos de contágio no Dia de Finados, em 2 de novembro,
estando já definido que não são permitidas as tradicionais
celebrações nos cemitérios, as quais deverão ser realizadas nas
igrejas, respeitando sempre o distanciamento social e demais normas
estabelecidas para os serviços eclesiásticos. Estas e outras
diretrizes vão constar num documento orientador que está a ser
concluído em articulação com a Delegada de Saúde, o qual será
enviado aos párocos e os presidentes de junta, cabendo a estes
últimos controlar o número de pessoas que poderão visitar.
Outro
dos assuntos abordados foi o início das atividades do ano escolar
condicionado pela pandemia, tendo a este respeito sido destacado a
cooperação entre os agrupamentos de escolas, a Câmara Municipal e
a Delegada de Saúde. Partindo do reconhecimento de que nesta altura
se vive um clima de grande serenidade em todos os graus de ensino,
aquelas entidades estão em permanente contacto com as autoridades de
saúde e avaliam constantemente as medidas, as circunstâncias e os
planos de contingência, estando acautelada a troca de toda a
informação necessária, de forma a que, perante qualquer ocorrência
que venha a surgir, sejam implementados os procedimentos definidos
nos planos de contingência dos estabelecimentos escolares.
Numa
intervenção por vídeo conferência, o diretor executivo do
Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) do Baixo Mondego, José Luís
Biscaia, manifestou algum otimismo relativamente à resolução dos
eventuais problemas decorrentes do cruzamento da Covid-19 com a gripe
sazonal. “O processo de
aquisição das vacinas para a gripe encontra-se a decorrer sem
atrasos e com normalidade”, disse
aquele responsável, sublinhando que alimenta
“a expetativa de que, se forem devidamente cumpridas as regras de
prevenção, como o afastamento social, o uso da máscara e outras,
tenderá a haver uma redução da disseminação do vírus”.
José
Luís Biscaia congratulou-se com
“a disponibilidade e a colaboração prestada pela Câmara
Municipal de Cantanhede no desenvolvimento das ações de testagem de
suspeitos de infeção nas suas diversas vertentes – drive-thru,
IPSS, testes de rastreio, etc. –, tendo
caraterizado “a atuação da
autarquia como um valioso exemplo de parceria, pelo apoio logístico
atempado que permite minimizar o risco de transmissão da Covid-19”.
Igualmente
por videoconferência interveio Teresa Vaio, diretora clínica do
Hospital Arcebispo João Crisóstomo, que falou dos “mecanismos
de prevenção em curso na unidade hospitalar e o plano de
contingência que está a ser seguido com muito rigor em todas as
práticas e processos”,
salientando a “existência de
equipas específicas dedicadas aos cuidados continuados e aos
cuidados paliativos”. Além
destas medidas, Teresa Vaio referiu-se à “importância
dos horários desfasados, já implementados, bem como do teletrabalho
nas situações em que isso tem sido possível” e
concluiu a informar que “o
hospital já pode contar com as vacinas necessárias para fazer a
vacinação dos profissionais de saúde e dos utentes contra a
gripe”.
Também
numa intervenção realizada por videoconferência, Manuela Veloso,
diretora do Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social, deu
conta da “criação das
brigadas de intervenção rápida do Distrito de Coimbra, compostas
por 22 profissionais” – médicos, enfermeiros, psicólogos e
auxiliares de técnicos de lares –, que vão intervir nas
instituições sociais que fiquem sem pessoal devido a surtos de
Covid-19”, tendo admitido a
“colaboração das forças
armadas neste processo”.
Aquela
responsável destacou ainda a possibilidade de
“reforço dos recursos humanos das IPSS, “através da Medida de
Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde
– MAREESS, uma medida temporária e excecional com a duração
inicial de um a três meses
completos prorrogáveis por
um período de um, dois ou três meses, até 31 de dezembro de 2020.
Este projeto visa apoiar a
realização de trabalho socialmente necessário, para assegurar a
capacidade de resposta das instituições públicas e do setor
solidário com atividade na área social e da saúde, durante a
pandemia de Covid-19.
Na reunião da Comissão Municipal
participaram também o
vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro
Cardoso, os vereadores Adérito Machado e Célia Simões, a
presidente da União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Aidil
Machado, esta em representação das juntas de freguesia, o
presidente do Conselho de Administração da Inova-EM, o Comandante
Operacional Municipal, Hugo Oliveira, a Delegada de Saúde, Rosa
Monteiro, o comandante dos Bombeiros Voluntários, José Oliveira, o
Capitão do Porto da Figueira da Foz, João Severino, e o
representante da Comandante do Destacamento Territorial da GNR em
Cantanhede, Celso Marques.
A Igreja de Santiago – Galeria de Arte, na vila medieval de Monsaraz, recebe de 10 de outubro a 11 de novembro a exposição de pintura “Diversidades”, de Teresa Paixão, conhecida como Polaca. Esta mostra organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz está integrada no ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto e pode ser apreciada diariamente das 9h30 às 13h e entre as 14h e as 17h30.
Teresa Paixão nasceu na cidade de Tubarão, no estado de Santa Catarina, no Brasil, e reside em Portugal há seis anos. Na exposição em Monsaraz, a artista vai apresentar 31 quadros a óleo sobre tela e técnica mista.
Os temas retratados por Polaca atestam a sua diversidade de interesses, como paisagens urbanas e abstratos. Nas telas aparecem cenas quotidianas de Portugal e lembranças do Brasil, mas o mar é a sua maior inspiração.
Como no Brasil vivia com a sua família junto a comunidades tradicionais de pescadores que praticavam a pesca artesanal, nos quadros de Teresa Paixão estão presentes os barcos, as ondas, as caminhadas na praia, as flores e os animais. A mudança para Portugal inspirou um novo ciclo de pinturas que incorporam temas abstratos e transcendentais. Os barcos e as ondas do mar ainda aparecem nas suas obras, mas agora há igualmente estrelas, planetas e corpos que se fundem nos céus.
Todas as molduras dos quadros da exposição foram produzidas pelo marido da artista, Luís Paixão, a partir da reciclagem e do reaproveitamento de paletes, folhas de jornais e de outros materiais que estavam destinados para o lixo.
Reconhecer trabalho desenvolvido pelas associações juvenis na integração da igualdade de género, cidadania e não-discriminação.
As associações juvenis têm um papel fundamental no fomento do debate sobre as questões da igualdade de género junto dos/as jovens e simultaneamente na transmissão de princípios e práticas de cidadania e participação democrática, igualitária e respeitadora dos direitos humanos.
O Prémio «Jovens pela Igualdade» visa reconhecer o trabalho desenvolvido pelas associações juvenis na integração da dimensão da Igualdade de Género, Cidadania e Não – Discriminação no seu funcionamento interno e nas atividades e projetos promovidos pelas mesmas.
Podem concorrer a este Prémio as associações juvenis inscritas no Registo Nacional de Associações Juvenis – RNAJ, estando para o efeito disponível, até 29 de outubro, um formulário na Plataforma https://programasjuventude.ipdj.gov.pt/.
Este concurso é promovido pelo Instituto Português do Desporto e Juventude em articulação com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género no âmbito da Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não – Discriminação – Portugal + Igual (ENIND) 2018-2030 e integra a medida 83 do Plano Nacional de Juventude.
Filme produzido em 2019 está nomeado na categoria “Doc” de um dos maiores festivais internacionais de cinema de turismo que acontece este ano em Viseu. Votação do público está a decorrer no site da iniciativa.
No ano em que Viseu é destino de cinema e fotografia, a histórica Feira de São Mateus salta para o palco do ART&TUR – Festival Internacional de Cinema de Turismo, com a nomeação do filme "Feira de São Mateus - A feirar há 627 anos”, na categoria dedicada aos documentários.
O documentário, produzido por iniciativa da VISEU MARCA e com realização de John Gallo, é de 2019 e encontra-se nomeado na competição, num total de 23 produções selecionadas. A votação para eleger o vencedor está já em curso no site do festival, aqui.
A estreia do documentário terá lugar no dia 20 de outubro, pelas 21 horas, no Teatro Viriato, e a participação é sujeita a inscrição prévia neste link.
O filme recupera os testemunhos de algumas personalidades que passaram pelo palco da Feira como Pedro Abrunhosa, mas contém também os testemunhos de responsáveis pelo seu recente projeto de modernização como o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, e o gestor do certame e diretor da VISEU MARCA, Jorge Sobrado.
Para Cristina Paula Gomes, Presidente da VISEU MARCA, “a estreia deste documentário acontece num ano particularmente difícil, que coincide com o cancelamento da edição 2020 da Feira de São Mateus. É um momento carregado de simbolismo que nos permite reviver memórias do certame tão querido de Viseu”.
O evento decorre entre os dias 20 e 23 de outubro no Teatro Viriato e na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu. O programa completo da iniciativa está disponível no site oficial, em www.tourfilm-festival.com.
Desde a sua 1ª edição em Barcelos, em 2008, o Festival ART&TUR, iniciativa da Centro Portugal Film Commission e do Turismo Centro de Portugal, tem cumprido a sua missão de dar a conhecer ao mundo as melhores produções audiovisuais de turismo realizadas em Portugal e no mundo.
A partir de agora, o concelho de Águeda tem seis novos HotSpots com Internet gratuita. No total, o Município tem uma rede com 64 pontos de acesso
A Câmara Municipal de Águeda, com o objetivo de continuar a sua aposta no combate à infoexclusão, aumentou com seis novos pontos de wifi a rede HotSpot gratuita no Concelho, que agora tem 64 pontos de acesso, que implicou um investimento de cerca de 18 mil euros, financiados em 15 mil euros pela Comissão Europeia.
Para além de aproximar a Autarquia dos cidadãos, esta rede desempenha um papel fulcral, proporcionando à população e a todos os que visitam o Concelho, quer seja em negócios ou em turismo, espaços públicos com acesso gratuito à Internet.
Os seis novos locais de Águeda que passam a ter acesso à Internet gratuita em wifi são: Rua Eugénio Ribeiro, Praça do Município (que já tinha um ponto e agora fica reforçado com uma maior cobertura de área), o Parque Infantil das Barreiras, zona exterior da Biblioteca Municipal Manuel Alegre (jardim em frente da BMMA e a zona junto à Caixa de Crédito Agrícola), Rua Vasco da Gama e o campo de treinos do Estádio Municipal de Águeda e do Clube de Ténis de Águeda.
Trata-se de um investimento, realizado no âmbito do projeto europeu WIFI4EU, que responde ao uso crescente de tecnologia nos padrões de consumo e ao desenvolvimento de plataformas cada vez mais ágeis para promover novas oportunidades de negócio. Justifica-se ainda pela necessidade continuada de acesso rápido e simples a conteúdos informativos que permitam aos turistas planear uma visita turística a um determinado local e desfrutar dos recursos disponíveis.
“A disponibilização destas redes sem fios melhorará a experiência do turista ao visitar o concelho, contribuirá para a gestão inteligente de Águeda como um destino turístico de referência e criará condições para o surgimento de novos processos assentes no digital, que permitirão maior produtividade nas cidades inteligentes do futuro”, disse Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Águeda.
Este serviço agora disponibilizado permite ainda “uma democratização do acesso à Internet, livre para todas as pessoas, independente da sua capacidade económica ou social”, frisou Edson Santos.
Refira-se que o projecto WIFI4EU, lançado pela Comissão Europeia, visa dotar os espaços públicos de conetividade gratuita, financiando a instalação de pontos de acesso gratuito à Internet para residentes locais, turistas ou visitantes. A União Europeia dotou de 150 milhões de euros este projeto que envolve cerca de 9.000 municípios.
Para aceder ao serviço, os utilizadores só têm de clicar na rede wifi identificada como “WIFI4EU”, podendo consultar o mapa de cobertura em https://agueda.pt.
As espécies invasoras são a 5ª ameaça à biodiversidade a nível global. Com o objetivo de aumentar a sensibilização e conhecimento da população sobre este problema, o Centro de Ecologia Funcional vai promover, de 10 a 18 de outubro, a 1ª Semana Nacional sobre Espécies Invasoras (SNEI).
Esta iniciativa da Plataforma Invasoras.pt do Centro de Ecologia Funcional, que reúne investigadores do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC), conta com a participação de mais de meia centena de entidades, entre instituições públicas e privadas, associações, grupos informais, etc., como é o caso de vários municípios, institutos de investigação e ensino superior, associações de defesa do ambiente e centros Ciência Viva.
No seu conjunto, ao longo desta semana, organizam perto de 100 atividades, a decorrer de norte a sul do continente e ilhas dos Açores e Madeira. Muitas ações são online, permitindo a participação à distância. Entre as várias atividades, incluem-se ações de controlo de espécies invasoras no terreno, palestras, workshops e percursos pedestres para mapeamento de espécies invasoras. Os públicos-alvo são variados (público em geral, alunos de diversos graus de ensino, autarquias, técnicos ligados à conservação da natureza e gestão florestal e de áreas verdes, professores, etc.).
As espécies invasoras, explicam os investigadores que promovem a 1ª Semana Nacional sobre Espécies Invasoras, «são uma das principais ameaças à biodiversidade a nível global, mas uma grande parte dos cidadãos desconhece esta ameaça ambiental. Em Portugal, de acordo com a legislação nacional (Decreto-Lei nº 92/2019), estão listadas mais de 300 espécies exóticas invasoras, entre plantas e animais, como é o caso da mimosa, do jacinto-de-água, da vespa-asiática ou do lagostim-vermelho-do-Louisiana. A nível global, as espécies exóticas invasoras são a 5ª ameaça à biodiversidade, de acordo com a IPBES (Intergovernmental Platform on Biodiversity and Ecosystem Services), além de promoverem outros impactes significativos a nível ambiental, assim como a nível socioeconómico».
No âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas, acentuam, «o objetivo 15.8 prevê implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacte de espécies exóticas invasoras nos ecossistemas terrestres e aquáticos, e controlar ou erradicar as espécies prioritárias. Os cidadãos têm um papel relevante não só na prevenção das invasões biológicas, mas também na mitigação dos seus impactes, pelo que é crucial aumentar a sensibilização sobre este tema».
Com a realização da SNEI, os investigadores do Centro de Ecologia Funcional da UC & IPC esperam aumentar a visibilidade desta temática ambiental junto do público em geral, mas também dos principais atores que lidam com estas espécies a nível profissional e político.
A Autarquia de Silves irá entregar os primeiros Kits de compostagem no próximo dia 10 de outubro de 2020, no auditório exterior da Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines, pelas 10h00. Em forma de celebração do Dia Mundial do Habitat que este ano se foca no problema dos resíduos e no potencial das tecnologias em transformá-los em riqueza. Os cerca de 70 inscritos na compostagem doméstica e comunitária, para além dos kits, irão receber também formação para melhor saber utilizar o compostor.
O Município de Silves é pioneiro no Algarve, no que diz respeito a Compostagem Doméstica e Comunitária, numa aposta na preservação e proteção do ambiente e da eficiência energética. Numa primeira fase, este projeto abrange as freguesias de S. Marcos da Serra e de S. Bartolomeu de Messines, freguesias elegíveis no âmbito de uma candidatura comunitária, co financiada a 85% pelo fundo de Coesão.
De salientar que a correta gestão de resíduos é um dos desafios mais complexos das sociedades contemporâneas que exige níveis elevados de educação, consciência cívica e ambiental, pelo que, através deste projeto inovador a autarquia pretende dar cumprimento ao Plano Estratégico de Apoio ao Cumprimento das Metas Estabelecidas no PERSU 2020 do Município de Silves.
A Câmara Municipal de Silves, que integra a Rede de Cidades Educadoras tem na área da educação uma da suas mais importantes prioridades, para além do empenho na melhoria dos espaços escolares ofereceu uma lembrança aos 2500 alunos dos jardins de infância e 1º ciclo como incentivo à dedicação a este novo ano letivo que se avizinha.
Na reunião de abertura do ano escolar, o executivo camarário entregou aos Diretores de turma um estojo de regresso à escola, com o seguinte material escolar: um conjunto de lápis de cor, um lápis de carvão, uma borracha, uma régua, uma tesoura e um apara-lápis com depósito.
Foi igualmente entregue um exemplar do livro “Contos de Filosofia para Crianças e Jovens” para a colecção de todas as bibliotecas escolares. O livro contempla o conto “O Monstro das Cores”, redigido pelos alunos da turma A – E do 3º ano de escolaridade, acompanhados pela professora Maria Cristina Cabrita, e premiado com a distinção Mérito de Publicação no âmbito do Concurso Nacional de Contos de Filosofia para Crianças.
No início de mais um ano letivo, e procurando esclarecer as dúvidas de um ano atípico e repleto de esforços para toda a comunidade escolar, a Presidente da Câmara Municipal de Silves, Rosa Palma, a Vereadora do Pelouro da Educação, Luisa Conduto Luis e a equipa do Setor de Educação do Município de Silves promoveram reuniões com os Diretores e Coordenadores dos Agrupamentos de Escolas.
A Presidente da Câmara Municipal de Silves, reuniu no passado dia 30 de Setembro, com os Agrupamentos de Escolas, onde os presentes procuraram esclarecer as dúvidas apresentadas e definir estratégias de melhoria, num trabalho próximo com todos os intervenientes do processo educativo. Foram abordados assuntos relacionados com o funcionamento das escolas e aspetos de segurança e de contenção do COVID – 19.
A Autarquia disponibilizou 8000 máscaras a todos os alunos com idade superior a 10 anos, professores e funcionários das escolas. Procedeu ainda à disponibilização de dispensadores de álcool gel; materiais de sinalética: marcadores de distância, marcadores de orientação e fitas; tapetes desinfetantes e ainda termómetros de infravermelhos a todas as escolas da rede pública do concelho.
Todos os intervenientes do processo educativo vão continuar a trabalhar em conjunto tendo em vista assegurar as melhores condições, num tempo em que todos devem adotar as orientações da DGS e os comportamentos adequados.
Já estão à venda os bilhetes para a próxima sessão do Lado B, que trará Pedro e os Lobos, no próximo dia 23 de outubro, pelas 21h30, ao Auditório da Junta de Freguesia de Armação de Pêra.
“Pedro e os Lobos” é o nome do projecto a solo do músico Pedro Galhoz (guitarrista, compositor), que conta com quase uma década de existência.
A sonoridade da banda tem as guitarras como elemento central, numa mistura de sonoridade e influências, embora com maior incidência no estilo Indie Rock.
A banda é formada por Pedro Galhoz, ao qual se juntam diversos músicos e cantores para gravar em estúdio, existindo ainda uma banda suporte que aparece nos concertos. Os músicos e os cantores que saem e entram são “Os Lobos”. As letras são puras e reflectem o seu olhar perante a vida e sobre os problemas da humanidade.
Com um custo associado de 8 euros, os ingressos poderão ser adquiridos através da bilheteira online BOL, em https://cmsilves.bol.pt/ ou nos locais habituais de venda (FNAC, Worten, CTT, EI Corte Inglês e Pousadas de Juventude).
+ info: Sector de Cultura da CMS | tel.: 282 440 856 | email: cultura@cm-silves.pt
Ícone da cultura e da música de Cabo Verde, Mário Lúcio vem a Évora apresentar o seu último livro, o romance “O Diabo foi meu Padeiro”, numa sessão dia 8 de outubro, pelas 18h00, no auditório do Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora, que culmina com um concerto do autor. A Câmara Municipal de Évora convida o artista a partilhar com o público eborense a sua experiência enquanto autor e a ficar a conhecer o seu trabalho como músico. O vereador da cultura Eduardo Luciano conduz a palestra e tanto esta como o momento musical que a sucede são de entrada livre, embora limitados à lotação do espaço, de acordo com as atuais regras de convivência social.
“O Diabo foi meu padeiro”, publicado em 2019, pela editora Dom Quixote, é o terceiro romance do autor, também já consagrado na ficção, poesia e escrita para teatro. Na obra, Mário Lúcio, que nasceu no Tarrafal (Ilha de Santiago, Cabo-Verde) e que viveu, na infância e adolescência no campo militar ali instalado, recria e romanceia histórias de prisioneiros da Colónia Penal do Tarrafal.
Local de injustiça, horror e morte, esta prisão do Estado Novo, criada em 1936, recebeu presos políticos de Portugal, da Guiné, de Angola e de Cabo Verde. Mário Lúcio assistiu de perto ao sofrimento e à luta de sobrevivência destes reclusos e com este livro presta homenagem a esses homens.
Aos 56 anos de idade, Mário Lúcio tem um percurso artístico ímpar, na literatura e na música, e também assumiu posições de destaque na vida cultural e política do seu país. Com formação académica em Direito, entre outras funções desempenhadas, foi deputado do parlamento cabo-verdiano, de 1996 a 2001; embaixador cultural e depois ministro da cultura do país, cargo que ocupou de 2011 a 2016. Foi condecorado com a Ordem do Vulcão, tal como Cesária Évora, mas foi o artista mais jovem até hoje a receber tal distinção em Cabo Verde. A par dessa, recebeu muitos outros prémios e distinções na sua carreira musical e literária, em países lusófonos e a nível global.
As aptidões intelectuais e artísticas de Mário Lúcio revelam-se cedo. Ainda no liceu, toca guitarra e tem uma banda de música; com uma bolsa de estudos frequenta a Universidade de Havana, cidade onde conhece Pablo Milanês e forma outro grupo musical. Regressa ao seu país em 1990 e poucos anos depois funda a mítica banda Simentera. Nesta formação grava quatro álbuns e desde que a mesma terminou editou mais cinco álbuns.
Como cantor e compositor, Mário Lúcio mantém atuais e vivos o Batuque, o Funaná, a Morna e a Coladeira. É uma referência da música tradicional cabo-verdiana, mentor de vários outros artistas. Pelo mundo, em estúdio ou ao vivo, já compôs, gravou e tocou com nomes como Cesária Evora e Mayra Andrade (Cabo Verde); Manu Dibango (Camarões); Touré Kunda (Senegal); Paulinho Da Viola, Gilberto Gil, Milton Nascimento (Brasil); Pablo Milanes (Cuba); Mario Canonge e Ralph Tamar (Martinica) Teresa Salgueiro, Luis Represas, (Portugal); Toumani Diabate (Mali), Harry Belafonte (EUA), Judith Sephuma (África do Sul), Wanda Baloyi (Moçambique); ou Oliver Mtukudzi (Zimbabué).
Formalização da assinatura dos contratos decorreu ontem no Salão Nobre da Câmara de Águeda.
A Câmara Municipal de Águeda formalizou, ontem, no Salão Nobre, a assinatura dos contratos de trabalho com 17 novos funcionários para as funções de Auxiliares de Ação Educativa, que se juntam aos 17 contratados no passado dia 16 de setembro.
Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, afirmou, no ato formal, que estas 17 novas assistentes operacionais integram, a partir de agora, o quadro de funcionários da Autarquia, começando “uma carreira na função pública”. “Sejam dedicadas”, apelou o Edil, apontando que a Câmara de Águeda, como qualquer entidade patronal, gosta de ter ao seu serviço “pessoas que deem o melhor de si”.
As novas assistentes operacionais foram colocadas nos vários estabelecimentos de ensino do Concelho, onde vão desempenhar funções “de extrema relevância” para o seu bom funcionamento. “Cada uma de vocês tem um papel muito importante nas escolas, vêm preencher uma lacuna existente, porque as escolas necessitavam destes recursos”, afirmou, na ocasião, Elsa Corga, Vereadora da Educação da Câmara de Águeda, que aproveitou o momento para dar as boas-vindas a estes novos funcionários.
Maria Cristina Oliveira, de 41 anos e residente em Casaínho de Baixo, é uma das novas assistentes operacionais, que vai desempenhar as suas funções na EB1 de Travassô. “Espero ser feliz”, disse, acrescentando que ser auxiliar de ação educativa é o cumprimento de um desejo antigo, porque “sempre quis trabalhar com crianças”.
Também Elsa Fonseca, de 42 anos e residente na Borralha, manifestou a sua satisfação por conseguir este posto de trabalho. Colocada na EB1 de Aguada de Cima, diz esperar “tirar o melhor proveito” desta oportunidade e dar o melhor de si. “Sempre gostei de trabalhar com crianças e desde sempre lidei com elas, porque a minha mãe foi ama”, sublinhou.
Refira-se que esta contratação visa, tal como a anterior em setembro, colmatar a necessidade de recursos humanos que prestem apoio às atividades letivas nas escolas do Concelho, bem como substituir alguns assistentes operacionais que se reformaram. Este recrutamento foi realizado recorrendo à reserva de contratação do referido processo contratual do mês passado.
Uma
equipa do Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de
Coimbra (ISR-UC) desenvolveu uma microrrede de energia inovadora, que
agrega produção fotovoltaica, armazenamento de energia em baterias
de iões de lítio (baterias de última geração), controlo
inteligente de cargas e interação vehicle
to grid
(V2G) usando carregadores elétricos com a recente tecnologia
“silicon-carbide” - carregadores especiais que permitem
transferência de potência bidirecional de elevada eficiência.
Uma
microrrede (em inglês, microgrid)
é uma rede inteligente de distribuição de energia com capacidade
para funcionar de forma autónoma da rede elétrica principal, e que
permite a integração, monitorização e controlo dos recursos,
proporcionando maior eficiência energética e combatendo o
desperdício.
Podemos
imaginar bairros inteiros a funcionarem como microrredes - com
telhados repletos de painéis fotovoltaicos acoplados a um sistema de
baterias de armazenamento de energia e a veículos elétricos, bem
como a um sistema inteligente de controlo e monitorização,
permitindo, por exemplo, armazenar o excesso de produção gerada ao
longo do dia para assegurar o fornecimento de energia à noite,
quando não é gerada energia fotovoltaica.
«O
nosso trabalho consistiu precisamente em interligar todos estes
ativos e colocá-los a funcionar em conjunto, para ter uma microrrede
que consiga funcionar autonomamente, só com a sua produção local e
capacidade de armazenamento. O sistema que desenvolvemos é, cremos
nós, o primeiro em Portugal a incluir V2G (vehicle
to grid)
e carregadores “silicon-carbide” e será usado para desenvolver
algoritmos de controlo de microrredes numa panóplia de cenários»,
explica Alexandre Matias Correia, investigador principal do projeto,
que faz parte da sua tese de doutoramento, orientado pelo catedrático
Aníbal Traça de Almeida.
A
microrrede desenvolvida no ISR-UC está em teste no Departamento de
Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Ciências
e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e os primeiros
resultados indicam uma eficiência energética entre os 85-90%. O
sistema solar fotovoltaico tem uma potência de 78kWp e foi
inteiramente adquirido pelo ISR e oferecido à Universidade de
Coimbra.
Esta
instalação-piloto vai servir de modelo para o próximo passo da
investigação: desenvolver uma microgrid
específica para ser utilizada em situações de catástrofe. «Com
base nesta bancada de testes, vamos desenvolver novos algoritmos e
estratégias de controlo que permitam manter e garantir o
fornecimento de energia mesmo durante situações de catástrofe,
como incêndios florestais, furacões, cheias etc.»,
diz Alexandre Matias Correia.
O
investigador do ISR considera que o paradigma energético está a
mudar, salientado que, «sem
dúvida, o futuro passa pelas microrredes. São soluções
tecnológicas que contribuem de forma significativa para o processo
de transição energética, a redução das emissões de dióxido de
carbono (CO2) e combate ao desperdício».
O
projeto, que foi recentemente exposto à comunidade científica, na
56ª Conferência IEEE “Industrial & Comercial Power Systems”,
vai ser apresentado à EDP Distribuição na próxima segunda-feira,
dia de 12
de outubro.
A Presidente doInstituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA)dá as boas vindas aos novos estudantes dos cursos de Licenciatura e Cursos Técnicos Superiores Profissionaisem sessões de apresentação independentes para cada turma. As sessões iniciaram-se nosdias6 e 7 de outubro nos cursos que decorremno Campus,em Barcelos,estando previstas,nos próximos dias,as mesmas sessões nos Polos de Guimarães e Famalicão. Estas sessões marcam a abertura do ano académico e têm por objetivo contribuir para uma melhor integração dos estudantes, dando-lhes a conhecer a instituição onde irão fazer o seu percurso académico.
A presidente do IPCA faz-se acompanhar por Sofia Coelho, diretora dos Serviços de Ação Social do IPCA, pela Provedora do Estudante, Irene Portela, e pelo Presidente da Associação Académica, João Pereira. Todos dirigem umas breves palavras aos novos estudantes, informando-os de alguns apoios, serviços e projetos a que podem ter acesso, e incentivando-os a uma plena vivência académica. Nestas sessões estão sempre presentes os respetivos diretores(as) da escola e diretores(as) de curso a quem cabe transmitir informações importantes sobre o funcionamento do curso e comunicar os cuidados de higiene e segurança a que devem obedecer na Instituição.
Sobre o modelo encontrado para as sessões de apresentação do início deste ano letivo,Maria José Fernandes lembrou que “em anos anteriores,concentravam-se todos os novos estudantes eestas apresentações decorriam comumauditório cheio,inclusive com a presença de convidados externos como foi o caso dono ano passadoem que esteve presenteo Srº Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Professor Manuel Heitor. Este ano,não obstante a situação depandemia,não deixámos de acolher institucionalmente os novos estudantes eesta foi a formaencontrada para, em total segurança, os recebere dar a conhecer os rostos queospodem ajudarnacaminhada pelo IPCA”.
Os pilotos do Mundial de MotoGP que ontem tiveram o primeiro contacto com o circuito de Portimão consideraram a pista portuguesa "fantástica" e "assustadora", como foi o caso do português Miguel Oliveira e do italiano Valentino Rossi.
O português Miguel Oliveira, que só pôde rodar com uma mota de série (a sua Yamaha R1) devido às restrições regulamentares de testes aos pilotos das melhores equipas, considerou que foi um dia "fantástico".
Oliveira, um dos poucos a montar transponders para tomada de tempos nas suas motas, rodou em 1.44 minutos, ficando a cerca de quatro segundos do novo recorde do circuito algarvio, conseguido pelo espanhol Aleix Espargaró, aos comandos de uma Aprilia de fábrica, muito mais competitiva do que as motas de série usadas pela maioria dos pilotos.
A marca italiana foi a única a ter autorização para rodar com os seus protótipos de MotoGP, por estar ainda em desenvolvimento.
Espargaró fez a melhor volta em 1.40,170 minutos, retirando 202 milésimas de segundo ao anterior melhor tempo, estabelecido pelo britânico Jonathan Rea (Kawasaki), na qualificação para o GP de Portugal de Superbikes de 2019.
O circuito apresentou-se já como novo asfalto.
"Foi fantástico. Fiquei surpreendido já com o nível de aderência do asfalto, com tão pouco tempo de ‘cura'. Melhorou volta após volta. Em comparação com o que anterior, a pista ficou muito mais plana e com menos ressaltos do que tinha. Temos aqui um circuito de ‘top’ para nos divertirmos com as MotoGP", frisou Miguel Oliveira, em declarações difundidas pela sua assessoria de imprensa.
Oliveira revelou que "todos estranharam" a pista lusa porque "é difícil de aprender".
"Quase todas as curvas são cegas. À primeira [tentativa] não é fácil ter noção das trajetórias. Depois entranha-se", frisou o piloto de Almada.
O piloto da KTM Tech3 revelou que "a opinião de todos [os pilotos] é que o circuito é fantástico e pronto para receber a MotoGP".
Já o espanhol Maverick Viñales (Yamaha) considerou que a pista algarvia "é diferente de tudo" o que os pilotos estão habituados, "por causa das diferentes elevações e porque grande parte das curvas são cegas".
"No geral, senti-me bastante bem. A pista é fantástica. Um grande desafio são os cavalinhos. E a última curva é incrível", disse.
Já o italiano Valentino Rossi (Yamaha) considerou que o traçado é "engraçado, mas assustador".
"Correr aqui é muito interessante, porque o circuito é lindo e exigente tecnicamente. Na televisão parecia pior, mas há três ou quatro pontos assustadores, devido às lombas, em que será difícil manter a mota colada ao chão", notou o antigo campeão mundial, de 41 anos.
Na quinta-feira, disputa-se a segunda sessão de testes no circuito algarvio.
O executivo deu conta de que haverá um aumento extra nas pensões a partir de agosto do próximo ano. Porém, não adiantou os valores em causa, mas poderá ser de dez euros, como tem sido habitual nos últimos anos.
O Governo anunciou na semana passada que estava disponível para que em 2021 houvesse um aumento extraordinário de pensões a partir de agosto, embora não avançasse com um valor em concreto. No entanto, o Público adianta hoje que o referido aumento é de dez euros.
Segundo avança o diário na sua edição desta quinta-feira, o valor consta das negociações à esquerda do Orçamento do Estado (OE) para 2021, e estará fechado.
No OE para 2020, atualmente em vigor, foi aprovado um aumenta extra de dez euros para pensões até 658€. Este aumento extra das pensões serve, segundo o Público, para garantir uma "espécie de complemento" que acresce à atualização de janeiro.
O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares já tinha anunciado a disponibilidade para um aumento extraordinário das pensões em agosto de 2021 e para um aumento do salário mínimo em linha com a média dos últimos quatro anos.
Estas posições do executivo foram transmitidas por Duarte Cordeiro em conferência de imprensa, no parlamento, durante a qual sustentou a tese de que "têm existido avanços concretos" nas negociações entre o Governo e os parceiros de esquerda sobre o Orçamento do Estado para 2021.
Duarte Cordeiro, porém, frisou também sempre assumido boas parte das matérias "ainda se encontram por densificar" com o Bloco de Esquerda, PCP ou PAN até o Governo aprovar a proposta de Orçamento em Conselho de Ministros, o que acontecerá esta quinta-feira, dia 8.
Quinze alunos da Universidade de Aveiro (UA) acusaram testes positivos à covid-19, informou fonte académica.
“Hoje, (Ontem) quarta-feira, as autoridades de saúde confirmaram infeção por SARS-CoV-2 de 15 estudantes da UA”, refere uma informação da Reitoria dirigida à comunidade académica a que a Lusa teve acesso.
Fonte da Reitoria esclareceu que os alunos infetados são estudantes Erasmus e muitos deles apresentam sintomas, mas não estão hospitalizados. “Estão todos em casa, em isolamento”, disse a mesma fonte.
De acordo com a UA, o contágio ocorreu ainda durante a semana passada, num evento externo à Universidade.
A UA está em contacto com as autoridades de saúde e tomou todas as medidas necessárias para minimizar riscos de contágio e garantir a segurança dos membros da nossa comunidade”, lê-se na nota subscrita pelo reitor Paulo Jorge Ferreira.
A UA renova o apelo ao cumprimento das regras de segurança, dentro e fora da Universidade e do horário letivo, adiantando que continua a seguir a evolução dos acontecimentos para manter informada toda a comunidade.
Previsões de António Costa confirmaram-se. A revelação foi feita pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, afirmou, esta manhã, que Portugal voltou, nas últimas 24 horas, a registar mais de mil novos casos de infeção com o novo coronavírus.
De acordo com o Jornal de Notícias, durante uma visita ao Hospital de Braga, Lacerda Sales admitiu que o número de novas infeções voltou a ultrapassar um milhar e declarou que o país tem de se "preparar para o que aí vem".
Só por duas vezes Portugal ultrapassou mais de mil novos casos de Covid-19 em 24 horas: a 31 de março (1035 casos) e a 10 de abril (1516 casos).
O número exato de novos infetados e de mortos causados pela Covid-19 nas últimas 24 horas será conhecido esta quinta-feira, dentro de algumas horas.
Estas declarações do secretário de Estado vêm confirmar as previsões do primeiro-ministro, António Costa, que, a 18 de setembro, se mostrou preocupado com o aumento do número de infetados no país estar a acompanhar a tendência europeia de crescimento.
"A manter-se esta tendência, chegaremos aos mil casos por dia. Temos de travar esta tendência. Não podemos parar o país", declarou António Costa, na altura.
Guerreiros católicos usaram o terço como arma de guerra
Luis Dufaur
Em 1214, o jovem cônego Domingos de Gusmão fazia penitência pela conversão dos hereges, quando recebeu da Santíssima Virgem uma arma poderosa. Descendente de uma estirpe guerreira espanhola, cujo castelo de Caleruega é hoje um santuário, ele já ouvira na infância muitos relatos sobre a defesa militar na incessante guerra contra os muçulmanos.
As penitências e orações de Domingos num bosque perto de Toulouse, no sul da França, já duravam três dias e três noites de vigília para apaziguar a ira de Deus. Em dado momento ele desmaiou, e ao voltar a si viu Nossa Senhora escoltada por três anjos, que lhe disse: “Caro Domingos, tu sabes de que arma a Santíssima Trindade quer se utilizar para mudar o mundo?”. São Domingos respondeu: “Oh, minha Senhora, Vós sabeis bem melhor do que eu. Depois de vosso Filho Jesus Cristo, Vós tendes sido sempre o principal instrumento de nossa salvação”. Nossa Senhora esclareceu-lhe: “A principal peça de combate tem sido sempre o Saltério Angélico, que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim, quero que conquistes essas almas endurecidas com a oração do meu Rosário”.
Logo essa devoção se transformou numa prática católica clássica. Rosário significa “coroa de rosas”, e São Domingos dividiu suas 150 “rosas” (ou Ave-Marias) em três partes, ou terços: a primeira contendo os mistérios gozosos; a segunda com os mistérios dolorosos; e a terceira contemplando os mistérios gloriosos. Cada mistério é acompanhado de um Pai-Nosso e um Glória ao Pai.
O milagre de Lepanto
Em 1571 o Papa São Pio V fixou a festa universal de Nossa Senhora do Rosário no dia 7 de outubro, data em que se deu a vitória naval sobre a frota muçulmana no golfo de Lepanto, na Grécia. A vitória foi atribuída ao auxílio de Nossa Senhora do Rosário, que assim atendera as preces da Cristandade nessa intenção.
Foi uma das maiores batalhas navais da humanidade. Participaram 260 galés, que ocupavam os seis quilômetros de largura da passagem. No local se reuniram 75% das naus de uma e outra religião, tripuladas por mais de 100 mil homens. Pereceram 7.500 combatentes cristãos e foram libertados 12 mil outros escravizados. Do lado dos infiéis o saldo foi de 30 mil mortos e 3.486 prisioneiros.
Naquela tarde do dia 7 de outubro o mar ficou tinto de sangue numa extensão de vários quilômetros. A vitória católica quebrou para sempre a supremacia muçulmana no Mediterrâneo, que ameaçava conquistar a Europa. No momento culminante do embate, tudo parecia perdido, mas os ventos se inverteram e os turcos começaram a fugir, pois viram aparecer no firmamento uma Senhora que os ameaçava.
Naquele momento, em Roma, a cerca de mil quilômetros de distância, São Pio V rezava o terço. Subitamente interrompeu as orações, voltou-se para os cardeais próximos e lhes anunciou uma revelação que acabara de ter: a vitória, que ele logo atribuiu à intervenção milagrosa de Nossa Senhora do Rosário.
A cobiça protestante
Entre as incontáveis vitórias de Nossa Senhora do Rosário figura outro grande triunfo naval contra três frotas protestantes holandesas unidas. O milagre se deu em 1646, durante a Guerra dos Oitenta Anos, numa série de cinco batalhas em águas das Filipinas. A frota católica constava de apenas dois antigos galeões comerciais, armados às pressas, e era tripulada por oficiais e marinheiros espanhóis e voluntários filipinos. Mais tarde seria reforçada por um terceiro galeão mexicano chegado de Acapulco, uma galera e quatro bergantins.
Naquela época as Filipinas estavam sendo evangelizadas por missionários espanhóis e mexicanos. A capital Manila era centro de um intenso comércio marítimo: naus carregadas de produtos preciosos vindos da Ásia transferiam na cidade suas cargas para comboios protegidos por naus de guerra. Durante mais de dois séculos o Pacífico foi chamado de “lago espanhol”, pois a Espanha dominava as vias navais rumo à Europa, fazendo baldeação no México. Portugal, que estava unido à Espanha na pessoa dos monarcas da Casa d’Áustria, dominava as rotas rumo à Europa, via Índia e África. O vice-reinado mexicano governava o Pacífico e formava os filhos das elites asiáticas em seus colégios, universidades, conventos e escolas artísticas. Semelhante poder ibero-americano católico, militar e comercial suscitava a cobiça das potências protestantes.
A primeira esquadra holandesa a atacar as Filipinas, comandada por Oliver van Noort, fora desfeita pela frota espanhola em 14 de dezembro de 1600. Um novo assalto em 1609 foi repelido no desastre de Playa Honda. Em outubro de 1616, outra frota holandesa, capitaneada pelo corsário Joris van Spilbergen, foi derrotada na “segunda batalha de Playa Honda”; e a frota batava teve de apelar à pirataria, na qual obteve pouco sucesso.
Juan de los Ángeles, sacerdote dominicano capturado pelos protestantes, escreveu que estes “falavam sempre na conquista de Manila”. Para tal fim, concentraram uma formidável força naval nos portos de Nova Batávia (hoje Jakarta), na ilha de Java (Indonésia) e em Formosa. Dispunham de mais de 150 barcos bem equipados com marinheiros, soldados, artilharia e provimentos. Sobressaíam 19 barcos de guerra poderosamente municiados, divididos em três frotas. Havia também barcaças com muçulmanos ávidos de fazer pilhagem e massacrar os católicos.
As Filipinas passavam por uma situação desesperadora: erupções vulcânicas entre 1633 e 1640 devastaram Manila e vizinhanças, matando muitos de seus habitantes. Aldeias de nativos foram arrasadas, abriram-se abismos nos campos, os rios alagaram cidades, a falta de alimentos paralisou a capital e os muçulmanos de Mindanao se revoltaram.
Os piratas holandeses interromperam as comunicações durante quase dois anos, assaltando os barcos que levavam socorros. O novo governador, Diego Fajardo Chacón, encontrou as Filipinas sem força naval, enquanto o novo arcebispo de Manila, Dom Fernando Montero de Espinosa, morria de febre hemorrágica logo depois de chegar. Em 1646, um grande conselho protestante em Nova Batávia julgou que era o momento propício para um ataque decisivo.
A ‘Naval de Manila’
Esse foi o momento de La Gran Señora de Filipinas, Nuestra Señora del Santísimo Rosario – La Naval de Manila. Os filipinos se referem à imagem como ‘La Naval’, atribuindo-Lhe uma intervenção tão decisiva como a de Nossa Senhora do Rosário na batalha de Lepanto em 1571. Por isso o Papa São Pio X veio a ordenar sua coroação canônica no dia 5 de outubro de 1907.
A imagem foi feita em madeira de lei, com o rosto, as mãos e o Menino Jesus entalhados em marfim por um chinês convertido ao catolicismo. É faustosamente adornada com as joias, pedras preciosas, ouro e prata doados por 310.000 fiéis. Seu modelo é o das imagens espanholas, mas possui um inequívoco charme oriental. Foi confiada aos dominicanos, que foram os primeiros missionários nas Filipinas. Os Papas Leão XIII, Pio XII, Paulo VI e João Paulo II honraram-na com privilégios pontifícios. Durante a Segunda Guerra Mundial foi transferida, por precaução, para um santuário na cidade de Quezon, onde é venerada até os nossos dias.
Intercessão da Virgem do Santo Rosário
Em fevereiro de 1646 chegaram às Filipinas alarmantes informações: barcos holandeses ocupavam ilhas próximas, visando atacar Manila. Sem naus de guerra, o governador só dispunha de dois velhos galeões comerciais provenientes do México, nos quais montou canhões retirados dos fortes. Os capitães, sem falarem entre si, fizeram o voto de peregrinar ao santuário da Virgem do Rosário com seus homens caso saíssem vitoriosos.
Os galeões foram rebatizados com os nomes de Nossa Senhora da Encarnação e Nossa Senhora do Rosário. Os dominicanos confessaram os oficiais e marinheiros e lhes deram como penitência rezar o terço em voz alta durante o combate. Enquanto os canhões troavam no mar, os fiéis faziam procissões nas ilhas, implorando a bênção divina sobre as armas católicas.
O governador-geral, Fajardo Chacón, ordenou que o Santíssimo Sacramento ficasse permanentemente exposto na capela real e em todas as igrejas da capital. Ele próprio não ficou em terra, mas partiu para confrontar a frota protestante no dia 15 de março de 1646.
À vista daqueles decrépitos galeões, os protestantes caíram na gargalhada e os apelidaram de “as duas galinhas molhadas”. Após cinco horas de combate, a fumaça dos disparos toldava o horizonte na entrada da baía. Quando ela se dissipou, a frota batava fugia com dois barcos a menos. O lado espanhol-filipino registrou danos menores, poucos feridos e nenhum morto. A primeira batalha tinha terminado.
A segunda esquadra holandesa, com sete galeões de guerra à testa, devia interceptar as naus que viessem com reforços do México. As “duas galinhas molhadas”, Encarnação e Rosário, que perseguiam a primeira frota protestante danificada, se defrontaram inesperadamente com essa frota pronta para o combate. Foi assim que no dia 29 de julho se deu a segunda batalha, resultando na debandada dos heréticos. Embora a batalha tivesse sido das mais sangrentas, o galeão Encarnação lamentou apenas dois feridos, e o Rosário perdeu apenas cinco homens. O fato é incompreensível para a contabilidade humana racionalista.
Logo depois aconteceu a terceira batalha: as frotas holandesas se rearticularam e partiram para o contra-ataque, dando-se o enfrentamento dois dias depois, em 31 de julho. Os marinheiros das “duas galinhas molhadas” ficaram pasmos ao perceber que seus canhões e mosquetes impactavam com incrível precisão. De terço na mão, um canhoneiro garantiu ter acertado 19 tiros contínuos, e bradava “Viva a Virgem!”. Quando a nau-capitã holandesa afundou, a tripulação do Encarnação clamou “Ave Maria!” e “Viva a Fé, Cristo e a Virgem Santíssima do Rosário!”.
Os oficiais atribuíram a vitória a um milagre. O general Orella “caiu de joelhos diante de uma imagem de Nossa Senhora do Rosário, na capela de sua nau, e deu graças publicamente pela vitória, atribuindo-a à intercessão d’Ela”. A frota holandesa se retirou para reparos; e a espanhola voltou a Manila, onde seus tripulantes foram a pé até o santuário de “La Naval” para cumprir o voto. Entrementes, uma galera com 100 marinheiros e uma escolta de quatro bergantins reforçaram as “duas galinhas molhadas”.
Astúcia dos devotos do Rosário
Mas os holandeses não tinham desistido. No dia 15 de setembro (quarta batalha) a modesta frota filipinense localizou a armada protestante na costa da ilha Mindoro. Após um fogo à distância, o Rosário, cercado no início da noite, não podia ser auxiliado e cessou de disparar. Os holandeses partiram então para a abordagem, mas o cessar fogo fora um ardil. Ao se aproximarem, todos os canhões católicos dispararam ao mesmo tempo, e o galeão batavo fugiu avariado.
Como o ocorrido era inexplicável aos olhos dos invasores, pelo fato de os católicos possuírem pouca pólvora e munição, eles decidiram empreender a quinta batalha. Num esforço supremo, investiram contra a nave-insígnia Encarnação. Mas o capitão usou o mesmo estratagema do Rosário no choque anterior, fingindo-se inerme. Quando a nau holandesa encostou na “nave fantasma”, os arcabuzeiros surgiram todos ao mesmo tempo e bombardearam os protestantes, que sofreram perdas pesadas e tiveram de fugir às presas.
Na galera do almirante Francisco de Esteyvar, os marinheiros remavam ao ritmo da “Ave Maria”. Apesar de só possuírem um canhão na proa e algumas colubrinas, quase afundaram um galeão de guerra. O inimigo fugiu em pânico, sendo perseguido pelas “duas galinhas molhadas” para nunca mais retornar.
Vitórias miraculosas
No dia 20 de janeiro de 1647, a cidade comemorou a vitória com uma solene procissão, Missa e desfile militar. Desde então a festa de Nossa Senhora do Santíssimo Rosário La Naval de Manila é celebrada no segundo domingo de outubro. As circunstâncias excepcionais do triunfo levaram a arquidiocese de Manila a ordenar um inquérito eclesiástico, conduzido pelo procurador geral da Ordem Dominicana, Frei Diego Rodrigues, O.P.
Após consciencioso exame, ouvidas as testemunhas, o Decano e o Capítulo da Arquidiocese de Manila emitiram declaração oficial, datada de 9 de abril de 1652, que registrou para a História: “Devemos declarar e declaramos que as cinco batalhas descritas nos testemunhos, em que dois galeões sob as insígnias católicas venceram inimigos holandeses, foram e devem ser cridas como miraculosas, e foram obtidas pela Soberana Majestade de Deus por meio da intercessão da Santíssima Virgem e por sua devoção do Santo Rosário”.
A liturgia afirma que Nossa Senhora esmagou sozinha todas as heresias. O Rosário é a devoção predileta d’Ela, portanto é também a arma da ortodoxia, da devoção pela qual esmagamos todo erro e mau espírito. Por ele derrotamos as raízes de todas as forças malignas que possam agir fora de nós, e que sempre nos movem uma luta espiritual traiçoeira. Seguindo o exemplo dos heróis de Manila, rezemos o Rosário com incansável insistência. É a lição da festa de 7 de outubro.