quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
Romance vencedor do IV Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal chega às livrarias
Uma figura improvável sobe aos palcos da vida política. O parlamento não lhe resiste e cai-lhe nas mãos. É este o mote de Vidas por Fios, romance de José Martinho Gaspar, vencedor do IV Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal, publicado agora pela Guerra e Paz, Editores, através de um protocolo de publicação regular, com o patrocínio da Fundação Lions de Portugal. A obra chega às livrarias de todo o país no próximo dia 4 de Fevereiro. O lançamento acontece no dia 11 de Fevereiro, pelas 18h30, na livraria Bertrand de Picoas, em Lisboa.
Uma metáfora do nosso tempo, em que o mérito cede o lugar à manipulação e em que o palco político abre espaço à teatralização ou a anedotas sofríveis. O cinismo vive em Vidas por Fios, o romance de estreia de José Martinho Gaspar, professor de História, natural de Abrantes, vencedor da última edição do Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal.
O livro conta a história de Manuel, um jovem nascido no mundo rural. Talhado para grandes feitos desportivos, Manuel torna-se um gigante no lançamento do peso e do martelo. Mas um terrível episódio abala o seu sonho.
Dá-se então o inesperado e o jovem sobe aos palcos da vida política. Depois de uma escalada vertiginosa, na qual não olhou a meios para atingir os seus fins, o protagonista ganha poder dentro do parlamento e começa a manipular, como marionetas, os deputados.
Uma história provocante, mordaz e com um fascinante perfume orwelliano, que promete conquistar os leitores da primeira à última página.
Vidas por Fios chega às livrarias no próximo dia 4 de Fevereiro. A sua publicação resulta de um protocolo entre o Lions de Portugal, a Fundação Lions e a Guerra e Paz, Editores, que se torna, assim, o parceiro editorial do Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal.
O protocolo será formalmente assinado no início da sessão de lançamento do livro que vai ter lugar no próximo dia 11 de Fevereiro, pelas 18h30, na livraria Bertrand de Picoas, em Lisboa. A obra será apresentada pela actriz e mediadora cultural e artística Carla Dias.
José Martinho Gaspar estreia-se assim nos romances depois da publicação de ensaios, contos e livros infantis. Com destaque para Os Discursos e o Discurso de Salazar (2001), Histórias Desencantadas (2012), Um Mundo Quadrado (2015) e Histórias de Ter de Ser (2017).
Vidas por Fios
José Martinho Gaspar
Ficção / Romance
176 páginas · 15x23 · 15,00 €
Nas livrarias a 4 de Fevereiro
Guerra e Paz, Editores
Zona Norte | No âmbito da regeneração urbana da vila
CM DE CASTELO DE PAIVA APRESENTOU PROJECTO DA REQUALIFICAÇÃO DO LARGO DO CONDE
· Investimento superior a 1 milhão de euros
A Câmara Municipal de Castelo de Paiva apresentou hoje de manhã, em cerimónia realizada nos Paços do Concelho, o Projecto de Requalificação do Largo do Conde e da Praça da Independência, uma importante intervenção com investimento superior a 1 milhão de euros, que será realizada no âmbito da regeneração urbana da vila, tendo em conta a preservação histórica e cultural que a edilidade quer manter neste espaço emblemático da urbe paivense.
Ricardo Vieira e Joni Vieira, arquitectos responsáveis da Aproplan, deram a conhecer este projecto de requalificação urbana, que vai mudar profundamente a imagem do centro da vila de Castelo de Paiva, apresentando um espaço mais funcional, mais valorizado e projectado para as pessoas, abordando o valor histórico, ambiental e estético a ter em conta nesta intervenção, que vai avançar depois da primeira semana de Julho, falando em funcionalidade, dinâmicas, fluxos, carga diária e conectividade com outros acessos à vila, sem esquecer a tipologia do edificado local e a relação entre edifícios.
Estes projectistas, na apresentação de um filme em 3D que permite ter uma ideia de como se vai desenvolver esta intervenção urbana, falaram dos principais objectivos desta importante obra, relacionando a promoção da mobilidade pedonal, a preservação do carácter histórico e cultural e a melhoria das condições para desenvolvimento dos grandes eventos que o centro da vila acolhe todos os anos, destacando ao mesmo tempo, os benefícios do conforto e segurança dos utilizadores e o aumento da competitividade local.
Depois da curta intervenção do presidente da Assembleia Municipal, Gouveia Coelho, que se congratulou com o projecto, esperando que a execução da mesmo se desenrole sem atrasos, o vereador José Manuel Carvalho salientou o interesse e a oportunidade desta obra, lembrando que o Largo do Conde está associado à história do concelho, como uma imagem de referência ou um cartão de visita que a todos orgulha, destacando que o financiamento comunitário associado ao Plano de Acção de Regeneração Urbana, com uma comparticipação de 85%, permite avançar de imediato com a requalificação deste espaço urbano, onde as pessoas vivem e convivem, partilham momentos, quer sejam de trabalho, de acesso a serviços ou mesmo de convívio e festa.
O autarca refere que este é um projecto ambicioso, que assenta num conceito minimalista, funcional e esteticamente apelativo, sem retirar as características únicas que este espaço permite, louvando a equipa projectista de jovens paivenses, que apresentaram projecto magnífico, uma obra pensada para conferir ao principal espaço público de Castelo de Paiva, maior qualidade e facilidade de uso, uma melhoria que vai contribuir para o tornar a zona central da vila mais convidativa, criando uma identidade urbana positiva e moderna associada à qualidade do ambiente urbano e ao dinamismo socioeconómico.
Segundo o presidente da autarquia, Gonçalo Rocha, era o momento de aproveitar a oportunidade do financiamento comunitário, associado à estratégia de regeneração urbana que está em curso, para avançar para a requalificação deste espaço histórico da vila, assentando num conceito minimalista funcional e esteticamente apelativo, sem retirar as características únicas que este local permite, um cartão de visita do município que importa valorizar sempre.
Acreditamos que esta beneficiação, agora anunciada, vai contribuir para tornar ainda mais convidativo este espaço público de Castelo de Paiva, criando uma identidade urbana, moderna e atractiva, associada à qualidade do ambiente urbano e dinamismo sócio-económico, com espaços públicos renovados dos quais as pessoas, a sua segurança e conforto, são o principal foco, destacou o edil paivense, que sublinhou que o Largo do Conde será sempre um local privilegiado, que continuará a manter a sua história, que será agora mais valorizada e projectada para as pessoas.
Reduzir as áreas de circulação viárias, a plantação de mais espécies arbóreas promovendo a biodiversidade local, promover a mobilidade pedonal e ciclável, removendo obstáculos físicos e desníveis que dificultam a deslocalização, bem como a melhoria da qualidade estética, paisagística e urbanística são os grandes objectivos deste projecto de requalificação, sem esquecer a importância de diminuir o impacto arquitectónico de edifícios em mau estado de conservação, assim como beneficiar a contemplação de edifícios de maior interesse, preservar e enaltecer o valor histórico e cultural da estátua do Conde de Castelo de Paiva e o Cruzeiro, promover o conceito de desenvolvimento sustentável e preservação ambiental na utilização de métodos de recolha de águas pluviais, capazes de separar o lixo acumulado, assim como a criação de espaços que facilitem a instalação de estruturas associadas ao comércio local.
O projecto, desenvolvido pela empresa Aproplan, tem um investimento total de 1,126, 713 euros, sendo que a comparticipação comunitária cifra-se 85 % no valor de 957, 706 euros, cabendo ao Município paivense uma participação financeira de 169 mil euros.
Carlos Oliveira
Águeda | Centro de Juventude dinamiza seminário EEA Grants
Encontro teve por objetivo dar a conhecer a linha de financiamento europeia e promover a troca de experiências
O Centro de Juventude de Águeda dinamizou, ontem, no Salão Nobre da Câmara Municipal, um seminário sobre a linha de financiamento EEA Grants, onde foi possível apresentar este instrumento financeiro e conhecer testemunhos reais de quem já fez parte deste tipo de projetos. Incluído no Programa Cidadãos Ativos, este encontro contou com a presença de três oradoras: Lúcia Santos, da Fundação Bissaya Barreto; Caroline Tissot, da International Development Norway; e Ana Moutas, Coordenadora do Centro de Juventude de Águeda.
Elsa Corga, Vereadora da Educação da Câmara de Águeda, que presidiu à sessão, sublinhou que este seminário permitiu conhecer “os resultados dos projetos e as oportunidades que vão surgindo” e consubstanciou, ainda, uma “oportunidade para se promover a troca de experiências nesta área”.
Ana Moutas reforçou que o Centro de Juventude de Águeda tem por missão desenvolver projetos que capacitem os jovens a vários níveis, pelo que o contato que é proporcionado com outras realidades europeias é uma mais-valia para o crescimento pessoal, social e até linguístico dos jovens, apontou a Coordenadora daquele espaço.
Fazer ação local e ter impacto social são duas características que norteiam o trabalho desenvolvido pelo International Development Norway – financiador deste programa – que, segundo Caroline Tissot, tem como foco central a sustentabilidade. A representante norueguesa lembrou a visita feita a Águeda, no ano passado, aquando do AgitÁgueda, tendo ficado impressionada com o ambiente da cidade, onde “a arte norteia tudo o que é feito” e é perceptível o “ambiente de possibilidades amplo e rico” que se vive em Águeda.
Refira-se que o EEA Grants, criado no âmbito do acordo do Espaço Económico Europeu, é um mecanismo financeiro plurianual, que foi criado para promover um contínuo e equilibrado reforço das relações económicas e comerciais. Com base nesta linha de financiamento, a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega procuram apoiar financeiramente os Estados-membros da União Europeia.
No seguimento deste mecanismo, o Programa Cidadãos Ativos foi criado na continuação do concurso para a gestão, em Portugal, do Active Citizens Found, um fundo destinado a Organizações Não Governamentais.
No sentido de fortalecer as relações bilaterais com os países financiadores, está aberto, em permanência (julho 2018 a junho 2023), um concurso para iniciativas de Cooperação Bilateral, sendo neste contexto que surgiu a parceria entre o Centro de Juventude de Águeda e a International Development Norway.
O EEA Grants é cogerido, em Portugal, pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação Bissaya Barreto.
No Pavilhão “Os Marialvas” Câmara Municipal de Cantanhede promoveu Encontro de Inverno da Idade Maior
Cerca
de 500 utentes das respostas sociais de centros de dia e serviços de
apoio domiciliário das Instituições Particulares de Solidariedade
Social (IPSS’s), voluntários do Colmeia – Banco de Recursos de
Cantanhede e população do concelho participaram no Encontro
de Inverno da Idade Maior promovido
pela Câmara Municipal.
A
iniciativa decorreu ontem, 29 de janeiro, no Pavilhão “Os
Marialvas”, sob coordenação do Serviço Municipal de Ação
Social, que contaram para o efeito com a colaboração das técnicas
e funcionárias das IPSS’s envolvidas.
Ao
início da tarde, de diversos pontos do concelho foram chegando os
participantes, convidados a assistir a uma eucaristia celebrada por
D. Manuel Pelino, Bispo de Santarém, contando com a presença do
padre da Paróquia de Cantanhede, João Pedro Silva e animada pelo
Coro de Jovens de Cantanhede. Depois da celebração em que
pontificou a homilia centrada nos valores da vida, seguiu-se um final
de tarde com música, animação, muita alegria e boa disposição à
mistura, criando um ambiente propício para as danças de todos os
intervenientes, ao som dos velhos tempos da sua mocidade.
Como
já vem sendo habitual em iniciativas semelhantes, a festa teve forte
adesão e contou naturalmente com a presença da presidente da
Câmara, Helena Teodósio, que se fez acompanhar pelo
vice-presidente, Pedro Cardoso e pelos vereadores Adérito Machado e
Célia Simões.
Na
sua intervenção, a líder da autarquia numa mensagem dirigida aos
idosos, começou por se congratular «o
balanço só pode ser positivo. Momentos como este, em que pontificam
a partilha e a confraternização, são para nós extremamente
importantes”. Helena Teodósio
continuou afirmando que “esta é
uma oportunidade única de valorizar os seniores do nosso concelho,
proporcionando-lhes uma tarde diferente, em que prevalece a alegria,
animação e boa disposição”.
Antes
de concluir, a líder do executivo camarário destacou
“a relação saudável e bastante frutífera que existe entre as
IPSS’s do nosso concelho e os serviços camarários, nomeadamente
na organização de eventos como este, servindo até para fortalecer
os laços desta parceria. Deixo ainda uma palavra de reconhecimento a
todos os parceiros, instituições e técnicos da autarquia, pois sem
eles nada seria possível”, e
continuou manifestando o “desejo a
todos aqui presentes um 2020 cheio de carinho, saúde e afeto, que
perdure não só durante este ano, mas por toda a vida, não
esquecendo aqueles, que fazendo partes destas instituições que por
alguma razão não puderam estar aqui presentes.”, concluiu
Helena Teodósio.
Antes
do encerramento foram divulgados os resultados do concurso “Árvore
de Natal Amiga do Ambiente”,
a que se seguiu um lanche partilhado, em que foram servidos chás,
sumos e águas, bem como doces e salgados oferecidos pela autarquia e
entre outras iguarias partilhadas pelas IPSS’s, CLDS 4G e
voluntários do Banco do Banco de Recursos Colmeia.
O
objetivo da Câmara Municipal foi amplamente alcançado, com a
realização do Encontro
de Inverno da Idade Maior,
resultando em momentos de confraternização, partilha e animação,
verdadeiramente únicos para os idosos presentes, que assim
partilharam uma experiência lúdica e recreativa estimulante.
As
entidades do concelho cujos idosos que participaram no Encontro
de Inverno da Idade Maior
foram as seguintes:
-Centro
Social Polivalente Freguesia de Murtede
-Vivendas
São Francisco - Centro Cívico e Polivalente O Emigrante da
Camarneira
-Centro
Paroquial de Solidariedade Social de Febres
-Centro
Social Paroquial de Cordinhã
-Santa
Casa da Misericórdia de Cantanhede
-ACAP
- Associação Cívica Amigos da Pocariça
-Centro
Social Paroquial de São Caetano
-Comissão
Melhoramentos de Vilamar
-Associação
Desenvolvimento Progresso e Vida da Tocha
-Comissão
de Melhoramentos Corticeiro de Cima
-Centro
Social e Polivalente de Ourentã
-Associação
S.C. Pró-Lemede
-Centro
Paroquial Social de Cadima
-PLASCE
- Póvoa da Lomba
-Centro
Paroquial de Solidariedade Social de Ançã
-Centro
Social e Polivalente da Freguesia do Bolho
-Centro
Social e Comunitário da Varziela
-Fundação
Ferreira Freire
-PRODECO
-CLDS
CNT 4G
-Voluntários
do Banco de Recursos Colmeia
Covilhã |TERTÚLIA DE CINEMA NA BIBLIOTECA MUNICIPAL
A Câmara Municipal da Covilhã promove, no próximo dia 6 de fevereiro, mais uma edição da tertúlia cinematográfica mensal “Lanterna Mágica”.
“Filmar com Experiência Sensorial” é o tema em debate, que será apresentado por Mariana Silveira e Leonard Collette, através da exibição de um conjunto de curtas-metragens.
O ciclo de tertúlias sobre cinema, promovido mensalmente em parceria com a Universidade da Beira Interior, terá lugar pelas 18h30, na Biblioteca Municipal, e contará com a presença de Paulo Cunha, Diretor do Curso de Mestrado em Cinema da UBI.
A entrada é livre.
Castelo de Paiva | NECESSIDADE DE AUMENTAR A CAPACIDADE DE OCUPAÇÃO
CAMARA MUNICIPAL APOIA JUNTA DE FREGUESIA DE REAL NA OBRA DE ALARGAMENTO DO CEMITÉRIO LOCAL
A Câmara Municipal de Castelo de Paiva deliberou, em recente reunião ordinária, apoiar a Junta de Freguesia de Real, na obra de alargamento do cemitério local, que se encontra muito próximo do limite da sua capacidade de ocupação, reconhecendo a edilidade paivense a necessidade urgente de se intervir na expansão deste espaço religioso.
Tendo em conta a vontade da Junta de Freguesia de Real avançar, em breve, com obras de alargamento, a autarquia paivense aprovou a atribuição de um subsídio de 17.736,60 (Dezassete mil setecentos e trinta e seis euros e sessenta cêntimos) para apoiar esta intervenção na freguesia, nomeadamente na aquisição de diverso material de construção, como aros, tampas e chapim.
De acordo com a confirmação dos serviços técnicos, a Câmara Municipal também colaborou na execução do projecto, justificando-se este apoio para a obra referenciada, na medida em que, o cemitério da freguesia de Real necessita de ser ampliado, já que se encontra no limite da sua capacidade de ocupação, sendo necessário disponibilizar mais espaço para sepulturas.
Carlos Oliveira
Município desafia alunos do secundário a fotografarem Leiria
“A mais longa jornada” é o tema da edição de 2020 do concurso de fotografia Leiriphoto, promovido pelo Município de Leiria, destinado a alunos do ensino secundário do concelho.
Este concurso, criado no âmbito do Projeto Educativo Municipal - Leiria Concelho Educador, surgiu em 2019 com o objetivo de promover o património cultural e uma consciencialização do sentir coletivo, usando a fotografia como forma de comunicação.
“A mais longa jornada” desafia os alunos das escolas secundárias a ilustrarem o conceito da viagem, inerente à experiência humana, consubstanciado na Viagem de Circum-navegação de Fernão de Magalhães, há 500 anos.
Os participantes podem adotar várias formas de fotografar, quer através da tradicional máquina fotográfica, do telemóvel ou do tablet.
Cada aluno poderá concorrer com uma fotografia que deverá ser remetida até ao dia 27 de março, para o correio eletrónico educacao@cm-leiria.pt . Todas a s fotos serão exibidas numa exposição pública num espaço municipal e nas redes sociais do Município.
Esta é uma aposta clara do Município na promoção das expressões artísticas, dando voz aos inúmeros talentos que as escolas da cidade encerram, através da fotografia e da imagem.
MINISTRA DA SEGURANÇA SOCIAL NA INAUGURAÇÃO DO CLDS 4G DE S. PEDRO DO SUL
A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho e a Secretária de Estado da Ação Social, Rita da Cunha Mendes, vão marcar presença em S. Pedro do Sul, amanhã, sexta-feira, dia 31 de janeiro, pelas 15h00, para a inauguração da sede do CLDS 4G.
O programa da cerimónia tem início no Salão Nobre da Câmara Municipal, com a receção às entidades, seguindo-se uma visita às instalações do CLDS 4G, localizadas na Rua Direita.
O CLDS 4G tem como objetivo promover a inclusão social de grupos populacionais que revelem maiores níveis de fragilidade social num determinado território, mobilizando para o efeito a ação integrada de diversos agentes e recursos localmente disponíveis, constituindo-se como um instrumento de combate à exclusão social fortemente marcado por uma intervenção de proximidade realizada em parceria.
Parlamento discute despenalização da morte assistida a 20 de Fevereiro
A despenalização da morte assistida volta a ser debatida no Parlamento a 20 de fevereiro. A decisão foi tomada esta quinta-feira na reunião de conferência de líderes.
Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do BE, André Silva, deputado do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), e Pedro Delgado Alves, vice-presidente da bancada do PS, afirmaram acreditar que, desta vez, seja possível aprovar uma nova lei, ao contrário do que aconteceu há dois anos.
“Pensamos que há uma larga maioria na Assembleia da República” para aprovar os diplomas, afirmou Filipe Soares, que confia numa maioria favorável a este "avanço civilizacional", após a reunião da conferência de líderes em que foi agendado o debate sobre a eutanásia.
André Silva, do PAN, confessou ter “expectativas elevadas” quanto ao resultado, dado que a "maioria conservadora" que chumbou os diplomas “está em minoria”.
E citou mesmo o eventual apoio de deputados de outras bancadas que não apresentaram projeto, como a do PSD, onde o seu presidente, Rui Rio, se afirmou, no passado, favorável à despenalização da eutanásia.
A despenalização da morte medicamente assistida, acrescentou André Silva, "é um ato de bondade", "um direito último" que defende ser possível dar às pessoas.
O socialista Pedro Delgado Alves justificou ser “fundamental retomar” esta iniciativa e afirmou que, após as legislativas de 2019, hoje “há uma maioria noutro sentido”, diferente da anterior.
No PS, adiantou Delgado Alves, os deputados vão ter liberdade de voto, a exemplo do que aconteceu há dois anos, acreditando que, agora, seja possível fazer passar os diplomas na generalidade para se passar à fase seguinte da discussão parlamentar - o debate na especialidade, em comissão.
Pelo Partido Ecologista "Os Verdes", o deputado José Luís Ferreira justificou a iniciativa e o agendamento por se tratar de "uma discussão que urge fazer novamente".
À Lusa, o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, afirmou que não vê motivos para alterar o seu sentido relativamente a 2018 - contra.
Em 2018, a Assembleia da República debateu projetos de despenalização da morte medicamente assistida do PS, BE, PAN e Verdes, mas foram todos chumbados, numa votação nominal dos deputados, um a um, e em que os dois maiores partidos deram liberdade de voto.
Há dois anos, o CDS votou contra, assim como o PCP, o PSD dividiu-se, uma maioria no PS votou a favor, o PAN e o BE votaram a favor.
Face ao resultado, os partidos defensores da despenalização remeteram para a legislatura seguinte, que saiu das legislativas de outubro, a reapresentação de propostas, o que veio a acontecer.
Na atual legislatura, há, de novo, projetos de lei sobre a morte medicamente assistida apresentados pelo Bloco de Esquerda, PS, PAN e PEV, que determinam as condições em que é despenalizada a eutanásia.
Lusa
O Crédito Agrícola de Cantanhede e Mira e a União Desportiva da Tocha renovam protocolo para esta época desportiva
A CCAM de Cantanhede e Mira e a União Desportiva da Tocha renovaram, hoje, protocolo para a época desportiva 2019/2020, tendo a Direcção de ambas as entidades reunido na Sede da CCAM de Cantanhede e Mira.
O Crédito Agrícola, mais que um patrocinador, assume-se como um parceiro atento às necessidades desta entidade, nomeadamente no apoio à equipa de formação, constituída por atletas com idades compreendidas entre os 4 anos e os 18 anos de idade.
A União Desportiva da Tocha tem como objectivo principal promover a divulgação e prática do Futebol nas vertentes de ensino e competição, desenvolvendo a sua actividade prioritariamente na formação das camadas jovens, dispondo de um conjunto de técnicos superiores que dão o devido acompanhamento físico-desportivo, bem como social e humano, a todos os atletas e suas famílias. Deste modo, estão criadas todas as condições para que estes jovens cresçam saudáveis para se tornarem futuros homens íntegros e responsáveis.
Através da renovação deste protocolo o Crédito Agrícola mantém a sua imagem associada à da União Desportiva da Tocha, dando assim mais visibilidade a esta parceria através do equipamento dos atletas, da imagem no site e no campo desportivo, bem como em vários suportes de comunicação.
Consciente da sua responsabilidade enquanto entidade promotora do desenvolvimento local que activamente defende e promove, a CCAM de Cantanhede e Mira evidencia através desta iniciativa o seu empenho nesta área. O desenvolvimento é o resultado de um conjunto de factores, nos quais esta Caixa procura estar sempre presente, tais como a educação, a cultura, o desporto, a aposta em empresas e em projectos inovadores.
Estas pequenas acções fazem parte de uma postura que dita toda a actividade desta Instituição Bancária e que se resume claramente numa frase que é também a assinatura desta Caixa para iniciativas de âmbito social: juntos apoiamos mais, porque juntos somos muito mais que um banco.
Livre decide hoje sobre retirada de confiança política a Joacine
O Livre vai decidir hoje em Assembleia se retira a confiança política à sua deputada única, na sequência do IX Congresso do partido, no qual Joacine Katar Moreira declarou que não abandonaria o parlamento.
A confirmar-se a retirada de confiança política a Joacine Katar Moreira, na Assembleia do Livre, que começa cerca das 20:00, será a primeira vez que um partido político que elegeu em legislativas fica sem representação parlamentar.
Se Joacine Katar Moreira não renunciar ao mandato e caso a Assembleia do Livre decida retirar-lhe confiança política, a parlamentar passa à condição de deputada não inscrita e o Livre perde a representação na Assembleia da República.
Em declarações no IX Congresso do partido, que se realizou a 18 e19 de janeiro, Joacine Katar Moreira afirmou que “está completamente fora de questão” renunciar ao mandato.
Segundo o novo regimento da Assembleia da República, que visa alargar os direitos dos deputados únicos, se Joacine Katar Moreira passar de deputada única para deputada não-inscrita, terá direito a apenas duas declarações políticas por sessão legislativa, ao invés das cinco a que recentemente passou a ter direito.
Ainda de acordo com o novo documento, “os deputados não inscritos indicam as opções sobre as comissões parlamentares que desejam integrar e o Presidente da Assembleia, ouvida a Conferência de Líderes, designa aquela ou aquelas a que o deputado deve pertencer, acolhendo, na medida do possível, as opções apresentadas”.
Enquanto deputada não-inscrita, Joacine terá ainda direito a ser informada sobre as ordens de trabalho, no próprio dia, da realização da Conferência de Líderes.
No que toca ao início e tempos de debate em plenário, a situação da deputada não sofrerá alterações: segundo o Regimento da AR, aos deputados não inscritos e aos deputados únicos representantes de um partido “é garantido um tempo de intervenção de um minuto”.
Caso passe ao estatuto de deputada não-inscrita, a parlamentar perderá alguns dos direitos agora conquistados pelos deputados únicos, tais como o direito a intervenção no debate sobre o Programa do Governo, nos debates quinzenais ou no debate sobre o Estado da Nação.
No passado dia 24 de janeiro, Joacine Katar Moreira defendeu o alargamento dos direitos regimentais dos deputados não inscritos em partidos, durante uma reunião do grupo de trabalho para racionalizar os votos objeto de deliberação em plenário parlamentar.
Caso Joacine Katar Moreira renuncie ao seu mandato, assumirá o seu lugar no parlamento Carlos Teixeira, membro do Grupo de Contacto e candidato número dois pelo círculo de Lisboa nas últimas eleições legislativas.
Esta reunião acontece depois do IX Congresso do Livre que decidiu adiar uma decisão sobre a retirada da confiança política a Joacine Katar Moreira, que se exaltou e chegou a acusar elementos do partido de mentirem.
Os desentendimentos entre deputada e partido começaram no final do mês de novembro de 2019, na sequência da abstenção de Joacine Katar Moreira num voto no parlamento sobre a Palestina.
No seguimento dessa abstenção, o partido decidiu não sancionar a deputada mas lamentou as suas declarações públicas.
A 44.ª Assembleia do Livre decorrerá na sede do partido, em Lisboa, e começa com uma deliberação sobre se será reservada. A Assembleia do Livre é o órgão máximo entre Congressos e integra cerca de 50 membros eleitos. O Grupo de Contacto também participa na reunião.
Ja na quarta-feira, fontes do partido e do gabinete de Joacine Katar Moreira assumiram versões contraditórias quanto à convocação da deputada para a reunião em causa.
Segundo a fonte partidária, foi enviada convocatória à deputada. Contudo, o gabinete parlamentar nega ter recebido qualquer ‘email’.
Lusa
Pensador: Dê poder a um Homem e Verás quem ele é.
Ele usou um avião militar para ir da Suíça à Índia e Bolsonaro demitiu-o… duas vezes
UOL Notícias |
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou hoje que vai demitir novamente um funcionário que havia sido exonerado por ele do Ministério da Casa Civil porque usou um avião militar para viajar da Suíça até à Índia.
Na terça-feira, o ex-secretário da Casa Civil, Vicenti Santini, foi exonerado do cargo e duramente criticado pelo chefe de Estado após o jornal O Globo noticiar que usou um avião da Força Aérea Brasileira para viajar de Davos, na Suíça, para a Índia, onde acompanhou uma visita oficial do Presidente brasileiro ao país asiático.
“Inadmissível o que aconteceu. Já está destituído da função de executivo do Onyx [Lorenzoni, ministro da Casa Civil]. Destituído por mim. Vou conversar com Onyx para decidir quais outras medidas podem ser tomadas contra ele”, afirmou Bolsonaro no regresso ao Brasil na terça-feira.
Para o Presidente, o uso do avião militar não foi um ato ilegal, mas algo “completamente imoral” devido ao custo deste tipo de viagem para o Estado brasileiro.
“Ministros antigos foram em aviões comerciais, classe económica. Eu mesmo já viajei no passado, não era Presidente, para a Ásia toda de comercial, classe económica, e não entendi”, frisou Jair Bolsonaro ao anunciar a primeira exoneração.
Menos de 24 horas depois, porém, Vicenti Santini foi nomeado novamente para ocupar outro cargo no Governo brasileiro, de assessor da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil.
A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira e amplamente divulgada pelos ‘media’ locais.
Depois de fortes reações negativas, Jair Bolsonaro recuou e usou hoje as redes sociais para informar que vai “tornar sem efeito a admissão do servidor Santini”, o que na prática significa demitir novamente um funcionário que já tinha exonerado e publicamente criticado.
O chefe de Estado brasileiro também afirmou que vai exonerar o secretário interino da Casa Civil e transferir o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do Ministério da Casa Civil para o Ministério da Economia.
Lusa
Capital Europeia da Cultura 2027. O que têm a dizer as cidades candidatas?
São nove as candidatas portuguesas a Capital Europeia da Cultura 2027. Aveiro, Évora e Leiria já começaram a mostrar o porquê de merecerem o galardão.
Aveiro com "uma cultura diferente"
O presidente da Câmara de Aveiro está convicto de que a cidade vai ser a Capital Europeia da Cultura 2027, sendo um pretexto para elevar o patamar cultural e não “uma festa para depois arrumar os andores”.
Ribau Esteves baseia essa convicção no facto de Aveiro ter “uma cultura diferente”, que cruza, por exemplo, o Museu de Santa Joana e a secular “Feira de Março” com o recente Festival dos Canais e com inspirações artísticas em suportes tecnológicos, a que não é alheio o facto de ter uma Universidade internacionalmente reconhecida nessas áreas do conhecimento.
“Assumimos as nossas lógicas e estamos a trabalhar com grande fulgor. Fizemos questão de fazer uma apresentação pública 'fora da caixa', em S. Jacinto, a freguesia mais distante, sem ser a entrega dos documentos na União Europeia, que deverá ocorrer em 2021, precisamente porque a nossa candidatura é também de inclusão e diferente”, justificou o autarca, em declarações à Lusa.
Segundo Ribau Esteves, a ideia da candidatura surgiu da “aposta forte” do executivo a que preside na Cultura: “Entendemos que os dois fatores principais diferenciadores de um território são exatamente a Cultura e o Ambiente, e é nestes dois pilares que assenta a nossa política turística e a nossa política de 'marketing' territorial”.
Tomada a decisão de avançar, apetrechou-se de recursos humanos, como a contratação de José Pina como diretor geral e programador do Teatro Aveirense, com vista a valorizar a programação regular, mas também para ser o gestor técnico e político da candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura 2027.
A Cultura passou a ter expressão nos eventos mais marcantes do município, como a Feira de Março, com mais de cinco séculos de história, em que a música ganhou “um peso forte, como nunca tinha tido”.
A par da tradição, foram surgindo novas iniciativas como os “Tech Days” ou as “Criatech Artistic”, estruturadas no Aveiro Tech City” e agregadas várias manifestações no Festival dos Canais, que vai na quarta edição, “pensado também já na lógica da diferenciação do calendário de eventos principais”.
“Correspondem a uma outra ligação que nós queremos fazer que é a do discurso cultural à capacidade tecnológica que Aveiro já tem e que obviamente queremos aprofundar”, diz.
Segundo o autarca, Aveiro já está a mudar em resultado dessa aposta, citando o testemunho de um dirigente académico que publicamente afirmou ter chegado, há cinco anos, para fazer o seu curso, a uma cidade “morta” e ao deixá-la sente uma urbe com dinâmica cultural e com uma multiplicidade de eventos.
“O que nós estamos a ganhar já, e é o que queremos ganhar muito até 2027, é este processo de fortalecimento da rede cultural, este processo de qualificação, obviamente preocupados mais com a qualidade do que com a quantidade, reconhecendo que também na quantidade temos coisas a fazer”, diz o autarca sobre os passos já dados.
Ribau Esteves admite como improvável estar à frente da Câmara em 2027, mas espera que a promoção cultural de Aveiro tenha continuidade.
"Entendo que a candidatura é um processo que tem de ser alimentado, que nos leva para um patamar cultural superior onde queremos estar e não exatamente uma grande festa onde, depois arrumados os andores, voltamos ao nosso patamar mais baixo. Isso julgo que seria uma perda naquilo que é a rentabilização de um investimento desta natureza”, conclui.
Évora e a "identidade cultural alentejana"
A candidatura da cidade de Évora a Capital Europeia da Cultura 2027 quer diferenciar-se pela "identidade cultural alentejana" e agregar toda a região, afirmou hoje o presidente do município, Carlos Pinto de Sá.
Em declarações à agência Lusa, o autarca apontou que "em primeiro lugar" a candidatura de Évora pretende "diferenciar-se pela identidade cultural alentejana, que mais ninguém tem", e que essa "diferença fundamental deve ficar marcada".
Sendo obrigatoriamente candidaturas apresentadas por cidades, sublinhou o presidente do município, esta "será a de Évora", mas os promotores também querem que "seja a de todo o Alentejo".
Nesse sentido, revelou, já há "um conjunto de câmaras que está a participar no processo" de elaboração da candidatura, nomeadamente os municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC).
"Queremos que seja uma candidatura que tenha em atenção aquilo que são as tradições culturais do território e as suas potencialidade e a capacidade para densificar a área cultural", assinalou.
A atração de artistas, criadores e organizações para trabalharem na área da cultura e a ligação da cultura a outras áreas da criatividade, das ciências, da tecnologia e do ambiente são algumas das metas.
O presidente da Câmara de Évora realçou que 2020 será "o ano decisivo" para a elaboração formal da candidatura, indicando que haverá "uma participação ativa dos agentes, instituições, organizações e cidadãos".
"Vamos ter agora uma reunião da comissão executiva para definir a equipa de missão, um conjunto de aspetos ligados à estrutura do projeto e, sobretudo, vamos lançar o modelo participativo", adiantou o autarca.
Pinto de Sá ressalvou que, "de alguma maneira", este processo já está "em marcha", adiantando que o consultor britânico Tom Fleming, que colaborou, entre outras, com a Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012, já "está a tratar da dimensão europeia da candidatura e a fazer um trabalho de auscultação".
Vão ser ouvidas "cerca de 50 personalidades de instituições, artistas e de várias áreas da cultura e não apenas em Évora, mas um pouco por toda a região", indicou, salientando que esse trabalho terá, a partir de fevereiro, "maior visibilidade".
"Será uma fase de maior abertura para a participação pública na elaboração da candidatura", em que poderão participar "os agentes culturais, instituições, municípios e todos os que quiserem" dar a sua opinião, disse.
A candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura 2027 foi assumida pelo presidente do município durante um 'workshop' internacional sobre esta temática que decorreu, há quase um ano, na cidade alentejana.
Além da autarquia, a comissão executiva da candidatura integra a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Agência Regional de Promoção Turística, Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, Direção Regional de Cultura, Fundação Eugénio de Almeida e Universidade de Évora.
Leiria diz ter a candidatura "mais preparada"
Leiria é a candidatura "mais preparada" de entre as cidades portuguesas que querem ser Capital Europeia da Cultura (CEC) em 2027, defende o presidente do município.
A ambição surgiu em 2015 e ganhou corpo, envolvendo, a partir de 2018, 26 municípios das comunidades intermunicipais de Leiria, Oeste e Médio Tejo, "aproximadamente 700 mil pessoas", sublinha Gonçalo Lopes.
A candidatura avançou como consequência da "projeção cultural extremamente grande [da cidade] nos últimos anos", que gerou "na comunidade cultural, mas também na associativa e política", a "ambição de tornar a cultura num fator de distinção do território".
A criação de um novo território é aspeto chave da proposta de Leiria, sublinha o coordenador executivo da candidatura.
"É muito positivo ver 26 presidentes de diferentes partidos, com diferentes históricos, que estão sentados à mesma mesa com uma vontade de colocar a cultura como motor dos seus territórios. Tem sido o dado mais significativo", diz à agência Lusa Paulo Lameiro.
Os 26 municípios estão a constituir uma cooperativa, com capital social "superior a meio milhão de euros", garantindo que, com ou sem CEC, "ter-se-á um veículo que aposta na cultura por um tempo indeterminado", realça o presidente da Câmara de Leiria.
"Há um sinal claro que não é só um momento em que estamos interessados. Estes municípios querem mesmo apostar na cultura como fator de atração", acrescenta Gonçalo Lopes, algo que Paulo Lameiro considera "mais importante que o título".
Com 1.500 agentes culturais e 500 "embaixadores" registados na plataforma criada pela Rede Cultura 2027, entidade que prepara o projeto, em 2020 a candidatura está a abrir-se à comunidade, "porque este tem de ser um processo com todas as pessoas, não somente com os agentes culturais e agentes políticos", afirma o coordenador.
Gonçalo Lopes não duvida que "Leiria é a candidatura mais preparada".
"Começou mais cedo, tem muitas horas de trabalho. Tem equipas profissionais a trabalhar este tema nos últimos dois anos de maneira intensa. Há um investimento brutal no planeamento que irá produzir resultados. Tanto que se conseguiu unir um território de aproximadamente 700 mil pessoas".
Para o autarca, "nenhuma das outras candidaturas" é comparável à dimensão populacional e territorial da Rede Cultura 2027, equiparável à União Europeia pelo sentido de "cidadania" e "coesão".
"Temos cidades grandes como Leiria ou concelhos com dois mil ou três mil habitantes, como é o caso dos concelhos fustigados pelos incêndios de 2017. Esta heterogeneidade é um pouco parecida com o que acontece na Europa", acrescentou.
O pós-2027 está sempre presente nas reflexões de Paulo Lameiro, que diz ser "impossível" prever os efeitos de uma eventual atribuição da CEC em Leiria.
"As transformações sociais, laborais, políticas e económicas são tão surpreendentes e tão inesperadamente rápidas que temos de estar preparados para o inesperado", afirmou
Mas o coordenador assume que o processo é, por si só, revolucionário.
"Todas as cidades têm de desenvolver um plano estratégico municipal para a cultura. Isso está a acontecer em todas. Ou seja, não seria feito se não houvesse esta candidatura. Obrigado Bruxelas, obrigado comunidade europeia que, ao menos, contribui para que nós façamos o que deveríamos fazer mesmo que não houvesse uma candidatura", disse Paulo Lameiro.
A seleção da Capital Europeia da Cultura
Portugal vai acolher em 2027 a Capital Europeia da Cultura, juntamente com uma cidade da Letónia.
Os dois países selecionados são responsáveis pela organização do concurso entre as suas cidades, devendo para isso publicar um convite à apresentação de candidaturas com seis anos de antecedência.
Após a apresentação de candidaturas, que devem focar-se na criação de um programa cultural com dimensão europeia, caberá a cada Estado-membro convocar um júri para uma pré-seleção das cidades candidatas, isto até cinco anos antes.
A decisão final será dos países, devendo ser tomada até quatro anos antes do título.
Nove cidades já anunciaram que vão apresentar candidatura: Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Oeiras e Viana do Castelo.
Portugal já recebeu a Capital Europeia da Cultura em três ocasiões: 1994 (Lisboa), 2001 (Porto) e 2012 (Guimarães).
Lusa
GNR identifica homem suspeito de ter roubado 40 peças de ouro de uma casa em Belmonte
A GNR identificou um homem de 24 anos pela suspeita de ter furtado 40 peças em ouro de uma casa em Belmonte, material que já foi entretanto apreendido, anunciou hoje aquela força policial.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o Comando Territorial de Castelo Branco refere que, através do Núcleo de Investigação Criminal da Covilhã, foi realizada uma ação, na quarta-feira, que permitiu identificar o suspeito, que tinha uma relação de proximidade com os proprietários.
"No seguimento de uma denúncia por furto em residência, os militares apuraram que o suspeito se introduziu pela garagem e furtou 40 peças em ouro, que se encontravam guardadas no interior do quarto do proprietário. Assim, foram encetadas diligências de investigação que permitiram identificar o suspeito, que tinha uma relação de proximidade com os proprietários da residência", é referido.
Segundo a GNR, foi realizada uma busca domiciliária e apreendido diverso material, designadamente 14 anéis, 12 pulseiras, seis fios, cinco brincos e três medalhas, tudo em ouro.
Além disso, foi ainda apreendido um telemóvel.
O suspeito foi constituído arguido e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Covilhã.
Lusa
TRABALHO|EFACEC Trabalhadores da Efacec exigem que Governo defenda os 2600 postos de trabalho
Os trabalhadores do grupo Efacec exigem que o Governo tome medidas para defender os 2600 postos de trabalho, rejeitando que o actual «momento conturbado» leve a uma maior degradação dos seus direitos.
Numa moção aprovada ontem em plenário por unanimidade, os trabalhadores dos polos da Arroteia (Matosinhos) e da Maia registam «a preocupação do primeiro-ministro, António Costa, que em declarações à imprensa se mostrou muito preocupado com a situação da Efacec» e pedem que o Governo aja em conformidade para defender «os mais de 2600 postos de trabalho e para que a Efacec continue a ser uma empresa nacional e de referência».
Apelando ao Executivo para que «não contribua para a degradação dos postos de trabalho e para a retirada de direitos», os trabalhadores recordam António Costa que, «em Novembro de 2017, o Sindicato das Indústrias Transformadoras e Energia do Norte (Site-Norte/CGTP-IN) e as suas comissões sindicais lhe enviaram uma carta demonstrando preocupação com o que se passava na Efacec, carta [essa] que, até à data, não obteve qualquer tipo de resposta».
Na moção aprovada esta terça-feira, os trabalhadores da Efacec Energia, Engenharia, Corporativos e Electric Mobility assumem-se «preocupados com as constantes notícias relativas à accionista principal da empresa» – a empresária angolana Isabel dos Santos – e com «as repercussões que estas notícias, bem como a venda da sua participação na Efacec, trarão para o futuro da empresa e dos seus postos de trabalho».
Contudo, «rejeitam que este momento mais conturbado sirva como pretexto para continuar e até aumentar o ataque aos seus postos de trabalho e ao trabalho com direitos», exigindo à administração da empresa que «sejam retirados» os processos disciplinares que estão em curso e o processo do despedimento colectivo concretizado em 2018.
Os trabalhadores reclamam ainda que a administração «acabe com as perseguições aos trabalhadores» e que, na venda a ser efectuada da participação de Isabel dos Santos, «os seus postos de trabalho e os seus direitos sejam salvaguardados».
«Os trabalhadores querem que a Efacec tenha futuro, um futuro com trabalho e com direitos, em que sejam respeitados como trabalhadores e seres humanos. Não podem ser agora os trabalhadores a pagar a factura de actos de gestão aos quais são totalmente alheios», sustentam.
Na moção, que tem a administração da Efacec Power Solutions como destinatária, os trabalhadores recordam ainda que «foi com esta administração, que até ver continua em funções, que se assistiu ao maior ataque aos postos de trabalho e ao trabalho com direitos» no grupo.
Frisam que a Efacec «é uma empresa viável», graças às encomendas e aos trabalhadores qualificados, que «estão unidos e determinados a lutar pelo futuro da empresa, pelos seus postos de trabalho e pelos seus direitos».
abrilabril.
Com agência Lusa
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