sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Cientistas conseguem matar células cancerígenas com alta dosagem de vitamina C


Por Redação | em 23.11.2015 às 08h15

Já há algum tempo a vitamina C é apontada como possível componente na luta contra o câncer e quem defende esta posição ganhou mais um bom argumento. Um estudo recente concluiu que altas doses desta substância foram capazes de matar células cancerígenas em ratos. O estudo, veiculado na publicação científica Science e conduzido pela equipe do pesquisador Lewis Cantley, do Weill Cornel Medicine de Nova York, expôs uma alta dosagem de vitamina C em uma cultura de células com câncer colorretal e mutações nos genes KRAS e BRAF. Os pesquisadores perceberam que estas células absorviam mais vitamina C do que as saudáveis, com o metabolismo do componente sendo transferido de forma massiva à célula cancerígena. O excesso da substância causou um estresse oxidativo e matou a célula doente. Resultados positivos em roedores A partir do observado nos testes iniciais, os cientistas decidiram verificar a reação em ratos. As células com câncer foram incubadas nos roedores e, mais uma vez, a substância teve efeito tóxico apenas nas células doentes com as mutações no gene KRAS, eliminando-as por completo. A ação da vitamina C se deve ao fato de ela reduzir a disponibilidade da substância trifosfato de adenosina (ATP), responsável por armazenar energia proveniente da respiração celular. A pesquisa pode significar um avanço na luta contra o câncer, visto que mais da metade dos casos de câncer colorretal em humanos ocorrem por alteração nos genes KARF e BRAF. Apesar de ainda não testado em humanos, os pesquisadores esperam que a vitamina C possa também ser utilizada no tratamento de outras doenças ocasionadas por alterações nos mesmos genes, como câncer pancreático. Fonte: Tech Times, Science

Matéria completa:

Fonte: Tech Times, Science

Doação de sangue em Vale de Cavalos

Aproxima-se 2016 e, como tal, o mapa das brigadas levadas a cabo pela Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Portalegre – ADBSP – vai estando completo. A penúltima colheita de 2015 teve lugar na Freguesia de Alegrete, mais precisamente em Vale de Cavalos.
Nesta terra portalegrense foram recebidos, na sede do Grupo Desportivo Cultural e Social de Vale de Cavalos, duas dúzias de pessoas, entre elas oito mulheres. Três dos potenciais dadores não se encontravam em condições médicas para colaborar, mas sempre foram armazenadas 21 saquetas de sangue total.
Um jovem doou sangue pela primeira vez, o que é de se salientar. E o Registo Nacional de Dadores Voluntários de Células de Medula Óssea passou a contar com mais um inscrito.
Apoiaram a realização do almoço convívio, servido no local da colheita, a Junta de Freguesia de Alegrete e o Grupo Desportivo Cultural e Social de Vale de Cavalos.

Monforte fecha a porta 2015

Ainda este ano a ADBSP leva a efeito mais uma brigada: na manhã do sábado 19 de Dezembro e no Quartel dos Bombeiros de Monforte.
Queremos terminar 2015 da melhor maneira possível, ou seja: com a sua imprescindível presença!


JR

Banco de Portugal paga 30 mil euros por mês a Sérgio Monteiro para vender Novo Banco

Vencimento de Sérgio Monteiro é o mesmo que recebia na Caixa BI JOÃO SILVA
27/11/2015 - 07:01

(actualizado às 14:49)
O ex-secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações assinou contrato com o Fundo de Resolução por 12 meses.
O Banco de Portugal vai pagar 30 mil euros brutos por mês (incluindo os encargos adicionais assumidos pelo supervisor) ao ex-secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Pedro Passos Coelho, a quem incumbiu de vender o Novo Banco, depois de o Fundo de Resolução ter falhado a primeira tentativa de o colocar no mercado.
Algumas das responsabilidades a cargo do trabalhador, como a Segurança Social, vão ser suportadas pelo Fundo de Resolução, que detém a instituição desde Agosto de 2014, altura em que o BES foi intervencionado (dando origem ao Novo Banco).
O PÚBLICO apurou que as condições do contrato de prestação de serviços assinado entre Sérgio Monteiro e o Fundo de Resolução, veículo público gerido pelo Banco de Portugal, foram aprovadas esta semana pelo conselho de administração liderado por Carlos Costa. O objecto da contratação do ex-governante é a venda do Novo Banco, que recebeu em Agosto de 2014 uma injecção de verbas do Fundo de Resolução de 4900 milhões, dos quais 3900 milhões provieram do Estado.
De acordo com o contrato de trabalho, Sérgio Monteiro dispõe de 12 meses, a contar de 1 de Novembro de 2015, para concluir a alienação do banco liderado por Eduardo Stock da Cunha.
Antes de integrar o executivo de Pedro Passos Coelho, Sérgio Monteiro (licenciado em Organização e Gestão de Empresas pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra), estava na Caixa-Banco de Investimento, do grupo Caixa Geral de Depósitos, onde era administrador executivo. A sua função base é de director da Caixa BI e foi nesta condição que foi dispensado para o Governo de Passos Coelho.
Nas suas novas funções como consultor do BdP, Sérgio Monteiro vai levar para casa um total de 250 mil euros brutos por ano, isto sem os encargos adicionais que estão em regra a cargo do trabalhador, mas que neste caso serão pagos pelo supervisor. É este o valor que recebia na Caixa BI enquanto administrador executivo — incluindo o salário, os bónus e os prémios atribuídos — no momento em que assumiu as funções de secretário de Estado, a quantia que consta da declaração de rendimentos depositada no Tribunal Constitucional quando foi nomeado secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Dado que no grupo estatal alguns dos encargos habitualmente a cargo do trabalhador, como uma das parcelas do pagamento da Segurança Social, eram suportados pelo empregador, não será Monteiro a liquidar estas responsabilidades, mas sim o Banco de Portugal e o Fundo de Resolução. O contrato de trabalho não prevê o pagamento de comissões em caso de sucesso da operação de venda do Novo Banco.
A escolha do ex-governante para tentar pela segunda vez vender o Novo Banco foi articulada entre o Banco de Portugal e a Associação Portuguesa de Bancos, liderada por Fernando Faria de Oliveira, que representa os interesses do sector a operar em Portugal.
No final de 2014, o BdP abriu um concurso público para vender o Novo Banco por um valor aproximado ao que nele foi injectado (4900 milhões).
Em Janeiro de 2015, foram levantar o caderno de encargos do concurso público 17 entidades (sem custos), mas nove meses depois apenas chegariam à final três grupos: a seguradora chinesa Anbang, o fundo chinês Fosun (que detém a Fidelidade e a Luz Saúde) e o fundo norte-americano de private equity Apollo (dono da Tranquilidade). E nenhum avançou com uma oferta firme, tendo ficado por manifestações de intenções de compra condicionadas a muitas interrogações sobre o futuro do Novo Banco – uma teve resposta este sábado com a divulgação pelo BCE de 1400 milhões de euros de necessidades adicionais de capital. O concurso acabou suspenso em Setembro.
Ao anunciar a ida de Sérgio Monteiro (que liderou a polémica privatização da TAP) para o Fundo de Resolução, Carlos Costa justificou a decisão pela “complexidade” e pelos “desafios associados ao processo de venda do Novo Banco”. E lembrou que houve necessidade “de encontrar um responsável de reconhecido mérito e elevada experiência em operações desta natureza que pudesse assegurar a coordenação e gestão de toda a operação, incluindo o acompanhamento do programa de transformação a implementar pelo Novo Banco, que é condição essencial” de êxito.



Comentário: quem paga é o Banco de Portugal ou os cidadãos com língua de palmo? Não se trata de um escárnio social um ordenado com este montante, numa altura em que o que mais se ouve: não há dinheiro.
Ganhem vergonha, respeitem a dignidade de quem nada tem, nem sequer para comer ou fazer face às despesas mais básicas. É de todo injustificável um ordenado destes, nem sequer o próprio devia aceitar depois dos sacrifícios que sobrecarregaram o povo.
 

Rapazes devem vacinar-se contra o HPV

Rapazes devem vacinar-se contra o HPV

por Mira online
A Sociedade Portuguesa de Pediatria recomenda a vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano, a título individual, dos adolescentes do sexo masculino e a vacinação contra a tosse convulsa de jovens pais e conviventes de recém-nascidos.
De acordo com uma atualização das recomendações sobre vacinas extra do Programa Nacional de Vacinação (PNV), elaboradas pela Sociedade de Infeciologia Pediátrica (SIP) da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), os jovens adolescentes devem vacinar-se, a título individual, contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) "como forma de prevenir as lesões associadas a este vírus".
No documento lê-se que que o HPV "é responsável, em todo o mundo e em ambos os sexos, por lesões benignas e neoplasias malignas, com incidência elevada".
"É hoje considerado o segundo carcinogéneo mais importante, logo a seguir ao tabaco. Está associado a 5% dos cancros, em geral, e a 10% na mulher", prosseguem os autores.
Segundo a SIP, "os homens encontram-se em risco de desenvolver condilomas genitais, cancros do ânus, do pénis, da cabeça e pescoço e neoplasias intraepiteliais do pénis e ânus".
Em Portugal, a vacina contra o HPV foi introduzida no Plano Vacinal de Vacinação em outubro 2008, para todas as adolescentes com 13 anos de idade num esquema de três doses. A partir do dia 1 de outubro de 2014, a vacinação em âmbito de PNV passou a ser recomendada para as raparigas entre os 10 e 13 anos de idade num esquema de duas doses.
Tendo em conta que "a carga da doença por HPV é relevante no sexo masculino e não existem rastreios implementados para a prevenção dos cancros associados a HPV", os especialistas concluíram que "a forma de reduzir individualmente o risco de doença, para além da proteção indireta, é através da vacinação".
Tosse convulsa
Outra recomendação da SPP vai no sentido da "vacinação de jovens pais e conviventes que desejem reduzir o risco de infeção para si e para os recém-nascidos com quem residem".
"A vacinação durante o terceiro trimestre da gravidez (entre as 28 e 36 semanas) durante surtos, como o que ocorre atualmente na Europa" e a "vacinação de adolescentes e adultos" são medidas de proteção individual igualmente recomendadas.
Em julho, o diretor-geral da Saúde assumiu que as autoridades estão preocupadas com os casos de tosse convulsa em Portugal, que também tem atividade em outros países europeus, e nos Estados Unidos.
Dados da OMS, citados neste documento, indicam que em 2008 se registaram 16 milhões de casos no mundo e 195 mil mortes em crianças. "Nos últimos anos tem-se observado um aumento ligeiro do número de casos, embora flutuante", lê-se no documento que pode ser consultado no site da SPP.
Além destas recomendações a SIP/SPP mantém a recomendação da proteção contra a doença invasiva por N. meningitidis tipo B, nomeadamente "a vacinação das crianças dos dois meses aos dois anos", podendo também "ser administrada a crianças e adolescentes".
É também recomendada a vacinação de "crianças e adolescentes com fatores de risco para doença invasiva por N. meningitidis, nomeadamente défices do complemento, asplenia e tratamento com eculizumab".
"A vacinação pode, ainda, ser considerada em crianças e adolescentes com doença ou tratamento imunossupressores e na prevenção de casos secundários intradomiciliários ou em instituições e para controlo de surtos".
Para o rotavírus, agente que causa gastrenterite aguda, a SPP mantém "a recomendação de vacinação de todas as crianças saudáveis, reforçando a importância do cumprimento das indicações quanto à idade de vacinação".
Fonte JN
Mira Online | Novembro 27, 2015 às 5:05 pm | Categorias: Nacionais 

Anotações de campo: Wine Tourism Conference 2015

Anotações de campo: Wine Tourism Conference 2015

por Andrea Badgley
Automatticians, as pessoas que constroem WordPress.com, participar de eventos e projetos ao redor do mundo todos os dias. Periodicamente, eles informá-lo sobre as coisas interessantes que eles fazem quando não estão em frente de um computador.
Na semana passada, Felicidade Engenheiros Marjorie R. Asturias e Andrea Badgleyassistiram o quinto anual Conferência Enoturismo em Loudoun County, Virginia. O evento reúne líderes na indústria do vinho - de operadores turísticos para bloggers de vinho - para falar sobre o turismo do vinho e marketing digital (e para compartilhar um copo ou dois). Aqui está o relato de Andrea de sua experiência na conferência.
Vintners e operadores turísticos do Canadá, Reino Unido, Portugal e voou em Virginia na semana passada para se conectar e falar sobre como chegar aos entusiastas do vinho e recebê-los para salas de degustação dos produtores.
Turismo dados ou mercados emergentes de lado, essas pessoas são apaixonados por vinho.Eles seriam elaboração, beber e falar sobre ele mesmo que o turismo do vinho não eram uma indústria crescente.
Você sabe que está no lugar certo quando, às 9 horas da manhã, você está falando sobre o vinho.
- Beth Erickson, presidente da Visita Loudoun
Marjorie e eu gostei de conhecer e se conectar a um nível one-on-one com os participantes da conferência 175 para ouvir suas histórias pessoais. A maioria dos proprietários que conhecemos operar pequenas, vinícolas íntimas, onde eles fazem todo o trabalho, de crescer as uvas para engarrafado, o vinho. O casal que é dono do La Finquita adega cultivar e colher-se as suas uvas, e eles até mesmo costume gravar suas garrafas de vinho. Da mesma forma, os operadores turísticos executar todos os aspectos do seu negócio, desde a reserva de passeios para equilibrar as contas, e de gerir o site para dirigir o ônibus. Eles fazem este trabalho porque está apaixonada por ele.

Dois Bombeiros Feridos em Camião em Chamas na A1

Um camião que transportava eletrodomésticos ardeu na manhã desta sexta-feira na Auto-Estrada do Norte (A1), entre Coimbra Norte e Coimbra Sul, sentido Porto-Lisboa. 

O motorista e dois bombeiros sofreram ferimentos quando combatiam as chamas. O trânsito esteve cortado até cerca das 08h00, altura em que começou a cicrcular apenas pela via da esquerda. O incidente ocorreu cerca das 6h30 ao quilómetro 190. 

De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra, encontram-se no local 15 viaturas e 44 operacionais. 


Fonte: CM

Colheita de Sangue Dia 28 no Posto Fixo da ADASCA, entre as 9 horas e as 13 horas

Doar sangue: Um gesto de amor e solidariedade ao próximo 
No nosso organismo, circulam cerca de 5 a 6 litros de sangue.  Destes litros, são apenas colhidos 450 mililitros no momento da doação sanguínea.  Esta quantidade não fará falta ao dador, pois o organismo rapidamente repõe o sangue que foi doado.
Mulheres podem doar sangue de 4 em 4 meses, e homens podem doar de 3 em 3 meses. Não demora mais do que 30 minutos, uma doação de sangue, pouquíssimo tempo para um gesto que pode salvar uma vida. Pode doar sangue quem tenha entre 18 e 65 anos, sendo que a primeira doação deve ocorrer até os 60 anos de idade.
Não devem doar sangue os utilizadores de drogas por via endovenosa, os portadores dos vírus do hepatite B e C, os seropositivos, pessoas com epilepsia, hipertensos graves, insulino-depedentes, diabéticos e pessoas submetidas a tratamentos com hormona do crescimento, bem como pessoas que se submeteram a cirurgia nos seis meses anteriores.
Para segurança, todos os candidatos que decidirem doar sangue serão alvo de uma triagem, respondendo um questionário confidencial, onde será estabelecido se a pessoa é ou não, apta a doar. Este questionário será analisado por um médico, alem disso o sangue que é doado passa por exames laboratoriais para segurança de quem irá recebe-lo. Após a triagem, profissionais capacitados colherão  o sangue do doador, serão utilizados na colheita, materiais descartáveis e estéril, visando evitar o risco do doador contrair doenças.
Logo antes da doação, o dador deverá ingerir uma refeição leve, um sumo, e uma sandes, e logo após também será servido um pequeno lanche. Após a doação, o dador deverá evitar fazer esforços físicos, expor-se ao sol, e  ficar em pé muito tempo. Deverá alimentar-se bem, descansar, abster-se de bebidas alcoólicas e do fumo, ingerir bastante  líquido (água mineral, sumos, etc), e retornar as suas actividades normais de trabalho após 24 horas da doação.
São três os componentes do sangue, e cada um desempenha função vital no organismo:
Glóbulos Vermelhos: Responsáveis pelo transporte de oxigénio no corpo
Plaquetas:  Responsável pela coagulação do sangue, intervém numa hemorragia, estacando o sangue.
Glóbulos Brancos: Ajuda no combate aos agentes infecciosos.
Há dois processos de colheita: um é dádiva total ou dádiva por aférese.
O mais comum, e o que é feito com maior frequência é a Dádiva Total.
Dádiva total: Numa  colheita se obtém  todos os componentes sanguíneos, sendo posteriormente separado o plasma, as plaquetas, e os glóbulos vermelhos. Posteriormente também sendo encaminhado a doentes necessitados.
Dádiva por aférese: Os componentes do sangue são colhidos separadamente com recurso de um equipamento automático apropriado Pode-se neste processo colher as plaquetas, ou o plasma separadamente. (A doação destes componentes será feito a doentes, com doenças especificas). Neste caso de doação, o doador tem pré-requisitos específicos para doar o sangue, que será avaliado também por um médico, mediante a triagem.
Há quatro tipos de sangue: A, B, AB e O.
Também temos o factor RH (Rhesus) = positivo (RH+) ou  negativo (RH-)
É a conjugação entre o grupo sanguíneo e o factor rhesus que determinará  a compatibilidade entre o doador e o receptor.

Dê sangue e salve uma vida.

Consulte os sites:


Telef: 234 095 331 (Sede) ou 964 470 432
ONDE POSSO DOAR SANGUE EM AVEIRO ATÉ FINAL DO ANO DE 2015? O Mapa de Brigadas para o ano de 2016 já está disponível no site da ADASCA indicado abaixo.

Quem quiser tem as Coordenadas GPS: N 40.62659,W -8.65133
 BLOG: LITORAL CENTRO - COMUNICAÇÃO E IMAGEM

UA recebe iniciativa Missão 1.º Emprego

UA recebe iniciativa Missão 1.º Emprego

by Mira Online
No âmbito da iniciativa "Missão 1.º Emprego" realiza-se quinta-feira, 3 de dezembro, a partir das 09h00, na UA, um dos seminários Start&Up, sob o lema “Cria o teu Negócio”. Este evento vai contar com a intervenção de representantes do IEFP, do IAPMEI e também de antigos alunos da UA que criaram o seu próprio negócio. Inscreva-se!
Missão 1.º Emprego é uma iniciativa da Fórum Estudante, com o patrocínio do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), do Centro Nacional EUROPASS e do IAPMEI e tem o apoio das Instituições de Ensino Superior que acolhem as várias iniciativas desenvolvidas.
No âmbito desta iniciativa está prevista a realização de um conjunto de seminários Start&Up, dirigidos aos alunos, com participação gratuita e a duração de um dia numa Instituição de Ensino Superior.  Estes seminários abordam temas diferentes, dando não só a conhecer os incentivos para se conseguir emprego como dicas sobre o mercado de trabalho, preparação para entrevista de emprego; construção de currículo; ferramentas para criação do próprio emprego, experiências de antigos alunos que venceram a barreira do mercado de trabalho, etc..
No seminário que decorrerá em Aveiro, os antigos alunos da UA, Amaral Carvalho, CEO da EDUBOX, Miguel Condesso, CEO da Symbion e Francisco Mendes, Co-founder e Head of Innovation da Beeverycreative vão partilhar a sua experiência e percurso profissional. Presente na iniciativa estará também o coordenador da UATEC, José Paulo Rainho, para dar a conhecer o apoio da UA na área do empreendedorismo, estando ainda previstas apresentações sobre o KIT de Formação EUROPASS e uma intervenção intitulada “Dream Big, Build Small, Start Now”.
As inscrições, gratuitas, poderão ser efetuadas em www.forum.pt/emprego ou diretamente em: http://goo.gl/forms/Ax7iFgVpSA
Fonte http://uaonline.ua.pt/pub/detail.asp?lg=pt&c=44452
Mira Online | Novembro 27, 2015 às 8:28 am 

O Povo e o Estado

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, (...) do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo”. (Bertold Bretch).
Basta olharmos à nossa volta, para logo chegarmos à conclusão de que a maioria das pessoas vive absolutamente alheada do Estado. Para muitos, quiçá trata-se de um gigantesco edifício. Com diversos compartimentos, por onde circulam muitas pessoas nos corredores a tratar dos seus negócios (interesses); tem os seus passatempos, vivem e morrem sem se preocuparem ao menos um pouco pela casa; só pagam a renda combinada para poderem continuar a viver nela. Não se preocupam pela casa em si.
Para outros, o Estado é o mesmo que empregados, autoridades, todos aqueles que têm alguma coisa a dizer em tom de voz autoritária. Os outros têm de se conformar em serem bons cidadãos, isto é, hão-de fazer o que a autoridade impor, recorrendo por vezes à repressão.
Outros ainda, concebem o estado como um poder inimigo, que os violenta, que lhes levanta entraves à liberdade de iniciativa e lhes consome os resultados do seu trabalho. Mantém com ele uma luta singular, titânica, procuram arranjar maneira de o evitar e têm por lícitas, feitas a ele, coisas que de outra sorte seriam bastante reprováveis.
Pensemos bem nisto: o Estado é realmente uma coisa má, ridícula? É uma coisa que está aí, por onde os homens entram e saem, ou contra a qual dirigem uma peculiar campanha, como se este ente «Estados» fosse uma coisa para si, independente de nós e sem interesse algum?
Decerto que não? O Estado não vive por si. É verdade que tem raízes próprias e que a sua autoridade dimana, em última instância, de Deus em conformidade com algumas teorias teológicas, só assim se compreende a razão por que muitos nos momentos da tomada de posse juram cumprir os seus deveres com a mão encima da Bíblia Sagrada. Mas acabará por converter-se numa indignante tirania se se esquece que também assenta sobre a nossa livre decisão. O Estado nasce da livre actuação de cada particular. É o que cada um faz dele. O Estado tem as suas raízes em mim, em ti. Luís XIV disse um dia, com a auto-suficiência do monarca absoluto: «O Estado sou eu». O mesmo podemos dizer em rigor todos nós. Isto deveria encher-nos de responsabilidade. O Estado não é uma coisa já acabada, que está aí; é uma coisa que incessantemente se faz. E faz-se não por si mesmo, como uma planta; tem de ser feito. Mas quem o há-de fazer? Não um «alguém» misterioso, impessoal, mas tu e eu!
É natural que, no Estado, tenha de haver uma ordem; de outra maneira, estaria tudo estragado. Essa ordem, porém, há-de encarnar em pessoas que saibam que não mandam em escravos, mas que tutelam a ordem estatal no confronto de homens livres, e além disso, que os que lhes devem obedecer não são criados, mas, pessoas responsáveis perante Deus.
Pode muito bem acontecer que o Estado oprima o particular. Repete-se continuamente o caso de o Estado, em nome do bem comum, minimizar a dignidade do individuo. Já tem chegado a fazer uso das violências, violando os direitos privados e destroçando muitas vidas inocentes. Os últimos anos deram-nos a este respeito amargas lições. Apesar disso, o Estado é, no seu ser mais genuíno, uma missão imposta ao homem por Deus; missão que, se chega a consumar-se, constitui uma das supremas criações do poder humano.
Não podemos considerar o Estado como uma máquina que funciona às cegas, embora tenhamos essa percepção. Nem como um edifício firme, que está aí, por dentro do qual toda a gente circula; nem como uma mera ordenação de afazeres em que se insere a vida dos cidadãos. É certo que muitas vezes, não vai além disso: longe de nós deitarmos terra nos olhos, para não vermos semelhantes aberrações. Algum motivo haverá para instintivamente nos defendermos dele. Mas, apesar de tudo, não nos é lícito subtrairmo-nos à sua esfera de competência.
Prescindindo inteiramente de que possa ir parar às mãos de quem faça dele um negócio ou o converta em instrumento da sua imaginação, havemos de pensar sempre na sua íntima verdade: o Estado tem de ser diferente, qualquer coisa de vital, contrapeso do nosso individualismo pessoal, uma construção poderosa, um organismo activo, prodigioso, onde encontre expressão, não o indivíduo, nem o reduzido círculo de amigos ou da família, mas, o povo. Semelhante Estado, porém, só se torna vital quando nós nos comportamos para com ele, não de uma maneira meramente passiva, deixando-o estar aí simplesmente, ao deus-dará, abandonando-o às mãos de políticos e funcionários irresponsáveis, sem escrúpulos, mas de uma maneira activa, trabalhando-o nós próprios; quando nasce vitalmente da tua e da minha atitude, quando é «Estado em ti e em mim».
Para isso, falemos das obrigações cívicas e da maneira das realizar; isto é, da formação cívica, que tem sido descurada há muitos anos a esta parte. A palavra encerra vários sentidos. A maioria das vezes significa que a gente deve saber o que é uma Constituição, que leis e autoridades há e o que é que um cidadão tem de fazer. Tudo isto é bom e seria insensato menosprezar esses conhecimentos.
Um homem, que me fez vislumbrar pela primeira vez o que significa propriamente o trabalho no Estado, disse-me um dia: «É indignante que pretendam formar o Estado pessoas que nem sequer sabem o que é que fazia um corregedor». Esta frase vem-me à cabeça com frequência, sempre que tomo conhecimento das manifestações políticas da juventude e de outros sectores da sociedade. Naquela altura, senti uma grande vergonha das parvoíces sem conta que costumava dizer por um mero «impulso criador» nas minhas reflexões para a comunicação social.
Na verdade, alguns fariam bastante melhor se acabassem com os péssimos discursos e se pusessem a estudar a história da competência do então corregedor, embora saibamos que se encontre ultrapassada, porém, não deixaria de ser interessante. Mas neste capítulo entendo por formação cívica outra coisa, disso falarei no próximo artigo.
“Odeio os indiferentes. Acredito que viver significa tomar partido. Indiferença é apatia, parasitismo, covardia. Não é vida. Por isso, abomino os indiferentes. Desprezo os indiferentes, também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Vivo, sou militante. Por isso, detesto quem não toma partido. Odeio os indiferentes.” (António Gramsci (1891-1937), pensador italiano).

Por: J. Carlos


O juízo da consciência

A inteligência tem de estabelecer condições à voz do desejo. Tem de determinar quando, como e em que medida deve ser atendida; tem que conjugar a voz dos bens e dos deveres. Mas há muitos bens que desejamos e muitos deveres a cumprir, e nós somos limitados, nas nossas forças, no nosso tempo, etc. Por isso é necessário pôr medida e fixar uma ordem de prioridades.
Em primeiro lugar é necessária medida. Muitos bens só são bens quando queridos com medida (podem "fazer mal" em excesso, ser absorventes e consumir energias necessárias para outras coisas, etc.).

Em segundo lugar, é necessária uma ordem nas prioridades, porque não podemos fazer tudo ao mesmo tempo. Às vezes os bens e os deveres aparecem em conflito. É preciso parar um momento e conjugar os diferentes bens e deveres em jogo.

É algo que fazemos espontaneamente. A esta avaliação moral que fazemos quase sem dar conta, chama-se "voz da consciência", isto é: a capacidade natural de perceber em cada caso concreto qual o dever e qual o bem a que é necessário atender em primeiro lugar. A consciência avalia a prioridade e a medida oportunas.

A consciência actua como um dar-se conta do que devemos fazer. Não é a decisão de como devemos agir: a decisão vem depois e consiste em seguir ou não o juízo da consciência. A consciência não é a decisão da vontade, mas o perceber com a inteligência. E não julga o que é que mais gostamos, mas o que devemos fazer. Por isso se chama a voz da consciência, como querendo indicar que é algo que ouvimos, que nos é comunicado, que não somos nós que inventamos, mas que deriva da própria situação.

É o acto mais próprio e interior do homem, em que se relacionam a inteligência que descobre a verdade da situação e a vontade que deve amá-la. O valor de uma vida depende destes repetidos momentos. É próprio do homem recto guiar-se pela voz da sua consciência.

O juízo da consciência é pronunciado antes de agirmos, mas repete-se também depois, quando podemos avaliar se seguimos ou não a voz da consciência.

Quando se actua contra a consciência, ataca-se a parte mais íntima e delicada do homem: esse delicado sistema que nos torna livres. Deixa um rastro de mal-estar, a que chamamos "remorso". Se nos acostumamos a agir contra a consciência, esta deteriora-se: perdemos a luz que nos permite ser livres, ficando à mercê das forças irracionais dos instintos ou da pressão exterior.

A consciência é uma função natural e espontânea da inteligência. Quando se começa a conhecer o mundo com a inteligência, começa-se a perceber os deveres e começam as avaliações sobre o modo de agir. Costuma-se considerar que a responsabilidade começa com o uso da razão (pelos sete anos).
A consciência é delicadamente pessoal: cada qual deve descobrir pessoalmente o modo correcto de agir em cada momento. De for a podem ajudar-nos a formar a consciência, mas somos nós que temos de aprender com a nossa inteligência.

Não se deve obrigar ninguém a agir de modo contrário à sua consciência. Mas isso não quer dizer que todas as decisões tomadas em consciência sejam correctas, ou que todas as opiniões tenham o mesmo valor. Mesmo com muito boa vontade, todos podemos errar, por falta de conhecimentos, ou por não querermos equacionar bem as coisas. De fora, podem ver com mais objectividade e explicar-nos onde erramos. O que não podem é obrigar-nos a vê-lo. Deve respeitar-se a liberdade das consciências, isto é respeitar o processo pelo qual cada um chega a ver o que deve fazer.

Mas se a intimidade da consciência é inviolável, o agir externo, não. Podemos e devemos intervir, por exemplo, para impedir que uma pessoa cometa um assassinato. A consciência não depende de gostos ou decisões pessoais, pois é uma captação da realidade. Pode portanto ser racionalizada e pode-se explicar abstractamente o que está certo ou está errado, independentemente do modo como cada um pensa. O que é difícil é julgar as acções em concreto, pela sua complexidade que nem sempre são avaliáveis desde fora. Não podemos julgar as intenções dos outros. No fundo só Deus pode julgar bem.

Fonte: moral, a arte de viver


O dever


Falar do dever nos dias que correm é complicado, porque as pessoas preferem os direitos. A questão do dever está intimamente relacionada com a consciência moral, pois esta não o dá a conhecer apenas, mas impõe-no à vontade, como uma realidade absoluta e categórica.
De facto, o homem, perante os ditames da sua consciência, não fica indiferente, mas sente que eles o afectam pessoalmente e o constrangem à sua prática, ainda que o não violentem. O homem sente-se ligado aos imperativos da sua consciência e sente dentro de si uma necessidade moral de proceder de harmonia com eles.
Esta necessidade moral de proceder segundo os ditames da consciência moral, chama-se obrigação ou dever. Por vezes obrigação moral e dever empregam-se como sinónimos: há, no entanto, uma certa diferença, a obrigação moral é o vínculo moral que liga o homem à lei moral ou à sua finalidade e o dever é a obrigação concretizada, que liga o homem ao juízo de valor – é o que homem tem de fazer ou evitar para satisfazer a obrigação.
O dever é uma realidade interior que leva a vontade a agir de determinada maneira, sem a violentar, mas que, no entanto, se impõe, como expressão de uma ordem que impera absoluta e incondicionalmente a observância e o respeito, subsistindo, apesar de todas as transgressões da vontade que são sempre sancionadas.
O dever e, portanto, um imperativo: não hipotético, que impera condicionalmente, como um meio para conseguir outro objectivo, mas categórico, que impera sem condição – o dever não diz «faz isto, se queres alcançar aquilo», mas «faz isto» ou «não faças isto», simplesmente.
O dever é uma forma de imperativo que a lei moral e a consciência tomam quando entram em conflito com uma resistência interior. É um imperativo que exige sacrifícios constantes e, por vezes, até o sacrifício da própria vida. O Piloto que, em noite escura, arrisca a vida, não o faz apenas como resultado de uma ordem recebida, mas sim por ser esse o seu dever. O dever é algo que transcende o homem e que vale mais do que a própria vida.
O dever tem duas condições principais: a liberdade e a dualidade da natureza humana. Realmente a liberdade é condição importante do dever, pois «dever fazer uma coisa» implica a possibilidade de a não fazer. Por isso, só se impõem deveres ao homem; as coisas e os animais estão submetidos ao determinismo. O homem submete-se a regras que pode aceitar ou recusar e é nesta aceitação ou recusa que se manifesta a liberdade.
Kant exagerou o papel da liberdade dando à vontade uma autonomia absoluta que cria a própria lei. Para Kant, o dever é um imperativo que livremente criamos e impomos a nós próprios. Porém, o dever é antes uma obrigação que aceitamos, mas derivada de um ser superior a nós e que impomos a nós próprios, porque queremos, isto é, por sermos livres.
Uma outra condição é a dualidade do ser humano. O homem consta de dois princípios – o corpo e a alma, resultando daqui a existência de duas espécies de tendências: inferiores, que estão ligadas às funções do organismo e de cuja satisfação deriva uma afectividade sensível, e superiores, que inclinam o homem para o bem moral, que é o próprio dever. O dever consiste precisamente na orientação e comando das tendências inferiores, o que se não compreenderia se o homem fosse constituído por uma só substância ou princípio, pois então haveria perfeita unidade e harmonia absoluta.

A moral aspira a acabar com o conflito entre os dois princípios, visa alcançar a síntese entre a miséria e a grandeza do homem de que fala Pascal. O dever é a própria norma moral aplicada à vida.

Nunca é de mais ler os livros dos professores J. Bonifácio Ribeiro e José da Silva, mesmo as edições mais antigas, neles encontramos uma filosofia pura, sem terminologia complicada, dispensando os dicionários.

Postado por J. Carlos

Vandalismo



Por Ana Lucia Santana
O termo vandalismo tem sua origem na História Antiga e refere-se directamente a um dos povos que invadiram o Império Romano, já na época enfraquecido. Estes grupos eram considerados, do ponto de vista da Roma dos Césares, como bárbaros, pois não possuíam a cultura desenvolvida por esta potência.
Os vândalos eram de procedência germânica e por diversas vezes se espalharam pela Europa, até encontrarem um refúgio em Cartago, no norte da África. Em um determinado momento, porém, eles decidiram entrar em Roma e lá realizaram saques por pelo menos duas semanas. A versão romana foi preservada ao longo do tempo, e assim até hoje ‘vândalo’ é sinónimo de saqueador.

Assim sendo, o vandalismo é uma atitude ou um modo de expressão que tem como objectivo tentar destruir uma determinada cultura e sua arte, bem como o património alheio. Geralmente é um caminho trilhado por jovens que não encontram outra forma de canalizar sua energia e sua agressividade. Há vários exemplos de vândalos que, ao encontrarem apoio para despertar dentro de si o potencial artístico que nele habita, e então desenvolvê-lo da melhor maneira possível, abandonam as atitudes agressivas e tornam-se, por exemplo, grafiteiros, uma vez que o grafite é uma forma de arte.

A primeira menção histórica a esta expressão provém da época da Revolução Francesa. Documentos comprovam que, no dia 10 de Janeiro de 1794, o Bispo de Blois, Henri Grégoire, refere-se às atitudes dos integrantes do exército republicano como vândalas. Desde o século XVII, porém, nos idiomas francês e inglês esta palavra já se encontrava imbuída de um teor pejorativo.

Hoje esta questão do vandalismo vem ganhando corpo entre os jovens. Com a intensificação da violência, seus praticantes vêm aprimorando seus métodos, unindo-se em gangues cada vez mais poderosas e letais, não só pichando, danificando o património público, mas também recorrendo cada vez mais a actos de extrema selvageria, como, por exemplo, queimar pessoas vivas – geralmente aqueles que são excluídos socialmente, como moradores de ruas e indígenas – ou agredir garotas de programa.

Dentro das próprias escolas, alunos detonam bombas nos pátios ou nos banheiros, aterrorizando colegas, professores e directores. Na opinião dos estudantes, estes actos muitas vezes têm como objectivo chamar a atenção, não só do corpo docente, ou da sociedade, mas também das meninas, pois seus adeptos tentam criar diante delas uma imagem heróica e poderosa. Isto não significa, porém, que as garotas não participem destas acções, uma vez que elas, actualmente, revelam ser, em alguns momentos, mais violentas que os meninos.

Ao contrário da opinião comum, porém, estes actos não acontecem apenas no interior de escolas estaduais, mas são também muito frequentes nos colégios particulares. Assim, não é um problema de classe social, mas educacional, comportamental, fruto de uma profunda crise de valores, da impunidade, de uma descrença completa em princípios morais básicos, como o respeito, a solidariedade e a aceitação das diferenças.
Este é um problema que, somado a tantos outros factores de violência, vem crescendo principalmente nas grandes cidades, o que não isenta completamente as pequenas comunidades, provocando sérios distúrbios sociais, que culminam cada vez mais com a morte do alvo da agressão cometida pelos vândalos. Isto significa que, nos dias atuais, o vandalismo se confunde gradualmente com a violência pura e indiscriminada, o que denota uma total carência de sentido da vida, desprovida cada vez mais do seu valor intrínseco.

Os vândalos se julgam, assim, acima do bem e do mal, de qualquer juízo ético. É bem provável, inclusive, que se considerem juízes de seus semelhantes, que, aliás, eles vêem a cada momento com um estranhamento crescente, como o ‘outro’ que eles não compreendem e não aceitam. Portanto, este ser por eles incompreendido é visto com hostilidade, como alguém que os ameaça e que, assim, deve ser destruído, o que se aplica também a toda produção material por eles rejeitada, por um motivo ou por outro.

Fontes
up/570001/224667/t203.asp
contentId=29620&Vandalismo-nas-ruas


O Conceito de vandalismo surgiu na Roma Antiga

O conceito de vandalismo surgiu na Roma antiga, com a chegada dos povos bárbaros, que invadiram Roma e a saquearam por duas semanas correntes. Hoje em dia, vândalo é aquele que destrói por bel-prazer e o vandalismo é um problema comum em grandes cidades, a cidade de Aveiro não está imune a estes actos.

De tempos a tempos, com maior incidência na altura do Verão, as tendências de ideais negativos dão margem a um significativo aumento do vandalismo na cidade de Aveiro, passando a preocupar a administração local. No entanto, desconhecemos o que tem sido feito na área de prevenção, para por termo a actos desta natureza anti-social, destruindo assim equipamentos de interesse público, então instalados naqueles locais para melhor servir a comunidade e os cidadãos na generalidade, principalmente aqueles que dependem de transportes públicos.

Estudos comprovam que o acto é, em geral, praticado por grupos de jovens em busca de aceitação familiar ou em sua rede social, atenção ou até mesmo um modo de expressão próxima da agressividade. Os adolescentes envolvidos nestes actos apresentam, na maioria das vezes, um quadro de consumo de drogas ou confusões mentais (ocasionadas por factores biológicos ou sociais), associado ao consumo em excesso de bebidas alcoólicas.

As gerações actuais estão apresentando cada vez mais problemas de comportamento anti-social, ultrapassando os limites familiares e atingindo um âmbito social que não deve passar despercebido, portanto, passam a comprometer toda a população, exigindo tomadas de posição sérias das autoridades, por forma a erradicar o sentimento de impunidade que se respira na comunidade aveirense.

Por todo o lado nos deparamos com destruição de equipamentos de utilidade pública, tais como: paragem de autocarros com vidros destruídos, contentores do lixo virados ou destruídos, carros vandalizados, vasos de flores partidos, outros arremessados para a via pública, a confirmar o que é aqui dito, basta darmos uma volta pela cidade de Aveiro pela manhã cedo e, observar o cenário com que nos deparamos, deixando qualquer um com um sentimento de revolta senão de impotência.

Será que vão ser tomadas medidas de prevenção mais gravosas ou, vamos continuar a assistir a uma destruição contínua de equipamentos públicos, suportados com o dinheiro dos contribuintes sem nada aconteça de concreto? Prometemos que vamos continuar atentos.


Postado por J. Carlos

Ninfomania

A ninfomania implica em uma descompensação do desejo sexual feminino. A mulher sente um apetite intenso demais, permeado por fantasias sexuais que a perseguem a ponto de prejudicar suas actividades cotidianas. Esta perturbação psíquica enquadra-se nos transtornos conhecidos como Desejo Sexual Hiperactivo (DSH) e se expressa através de uma ausência do controle da sexualidade.

A paciente é acometida por uma compulsividade sexual praticamente incontrolável, o que lhe provoca uma grande dor emocional e repercute directamente em seus relacionamentos afectivos. Mas é de certa forma um exagero pensar que esta mulher quer praticar sexo incessantemente, ela apenas tem dificuldades na satisfação de seus desejos, daí alimentar constantemente a vontade de praticar o ato. Quando essa pessoa tem a consciência de seu problema e tenta disciplinar seus pensamentos e suas fantasias, torna-se deprimida e ansiosa. Torna-se cada vez mais difícil para ela libertar-se destes pensamentos, uma vez que a própria cultura ocidental canoniza o sexo, estimulando ainda mais as compulsões sexuais.
É comum a ninfomaníaca sentir-se desprovida de vontade própria, uma escrava de seus próprios desejos. Geralmente essa sensação vem acompanhada de muita ansiedade antes do ato sexual, de um orgasmo intenso e satisfatório no primeiro momento, seguido de uma culpa profunda. Mas quais as causas desse problema? Ele não deixa de ter raízes nos mesmos factores que provocam as demais dependências, como a busca de um bálsamo para as feridas da alma, uma compensação para a solidão e para a inadaptação social, um paliativo contra o medo e as expectativas comuns na vida de cada um, as frustrações e tantas outras emoções sombrias. Mas vários pesquisadores compreendem esse transtorno também como uma doença, provocada por mutações no equilíbrio dos neurotransmissores.

No discurso psicanalítico, a ninfomania é conhecida como hipersexualidade, uma cristalização do desenvolvimento sexual na etapa anal, ou seja, no momento da evolução da sexualidade em que as ansiedades deslocam-se para comportamentos repetitivos. De acordo com a causa estabelecida para este transtorno, deve ser prescrito um determinado tipo de tratamento. Principalmente no mundo contemporâneo, quando o surgimento da Internet gerou outro tipo de compulsão sexual – o sexo virtual -, que atinge aproximadamente dois milhões de pessoas.

Com dificuldades para enfrentar seus distúrbios de sexualidade e ao mesmo tempo mergulhados em um temor crescente do outro, principalmente por conta da violência cada vez maior nas grandes metrópoles, estes indivíduos optam por passar horas sem fim na frente de um computador, navegando em sites com conteúdo sexual. Estas pessoas procuram, assim, satisfazer seus desejos a cada momento mais fortes, já que a compulsão ao vício é sempre maior, quanto mais elas submergem nos meandros da dependência.

Por Ana Lúcia Santana