terça-feira, 7 de setembro de 2021
GEOPALCOS CONVIDA À “DESCOBERTA DAS 4 ESTAÇÕES” ATRAVÉS DE PERCURSO SENSORIAL PERFORMATIVO PELA SERRA DE SILVES
ALIANÇA COM AVEIRO REPUDIA AFIRMAÇÕES DE MANUEL SOUSA (PS/ PAN) SOBRE “CORRUPÇÃO ADOCICADO” EM AVEIRO
Proença-a-Nova | CLDS 4G promove sessões de cinema nas aldeias do concelho
Proença-a-Nova | Unidade Móvel de Saúde acompanha veraneantes nos espaços balneares
Festival internacional Reguengos Wine & Blues regressa com a Budda Power Blues e Maria João
Barcelos | IPCA entrega Cartas de Curso em cerimónia marcada para dia 11
Celorico da Beira | V Roteiro Sensorial
A Feira de Montemor está a espera da sua visita
Nestas terça e quarta-feiras, 7 e 8 de Setembro acontece em Montemor-o-Velho a Feira do Ano.
Realizada desde tempos imemoriais, esta Feira é um marco na programação das comemorações do Feriado Municipal e, este ano, a tradição continua a cumprir-se sob o signo da segurança e num formato semelhante à Feira Quinzenal.
Visitar a Feira do Ano é também sinónimo de visitar as Feiras da Roupa Velha e a Feira das Cebolas.
A par das antiguidades, velharias ou roupa em 2ª mão, o espaço comercial a céu aberto evoca, igualmente, as vivências agrícolas do concelho e da região.
No dia 8 de setembro, dia do Feriado Municipal, é comum os visitantes darem continuidade à tradição de comprarem e transportarem, com muito orgulho, um cambo de cebolas ao ombro.
Imagem: CM Montemor-o-Velho
Estação Náutica de Castelo do Bode apresentou o primeiro barco elétrico de wakeboard em Portugal
Embarcação silenciosa e com emissões zero é pioneira a nível mundial.
O Ancoradouro do EcoHotel Lago Azul, em Ferreira do Zêzere, na Estação Náutica de Castelo do Bode, recebeu hoje a conferência de imprensa “Castelo do Bode Zero Emissions - No caminho da Descarbonização para um Turismo Mais Sustentável”, promovida pelaFórum Oceano, Coordenadora da Rede das Estações Náuticas de Portugal, a CIM Médio Tejo, Coordenadora da Estação Náutica de Castelo do Bode, o Município de Ferreira do Zêzere, a Turismo Centro de Portugal e a Associação Portuguesa de Wake.
O evento consistiu na apresentação do primeiro barco elétrico de wakeboard a operar em Portugal – e que também é um dos pioneiros a nível mundial. É uma embarcação silenciosa, que emite zero emissões e que passa a estar disponível na Estância de Wakeboard de Castelo do Bode, para os adeptos de desportos náuticos que tenham preocupações ambientais e de sustentabilidade.
A apresentação contou com demonstrações de wakeboard e wakesurf por parte de alguns dos melhores atletas das modalidades em Portugal, como Teresa Almeida e Miguel Rocha, embaixadores da Rede das Estações Náuticas de Portugal, e Bernardo Branco, Joana Atalaia, Guy Fonseca e Toni Laureano. Estiveram igualmente presentes na conferência de imprensa autarcas e outras entidades oficiais.
Presente na apresentação, Hélio Antunes, vereador do Município de Ferreira do Zêzere, destacou o “prazer enorme” do Município em receber esta iniciativa: “Esta embarcação descarbonizada é um sinal evidente de que a Albufeira de Castelo do Bode reúne todas as condições para ser um destino sustentável. É um marco histórico e atrás dele outros virão, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida na região”.
António José Correia, coordenador da Rede de Estações Náuticas de Portugal, enalteceu igualmente “o marco importante” que este evento representa para as Estações Náuticas de Portugal. “Enquanto coordenador das Estações Náuticas de Portugal, é um enorme prazer estar na apresentação de um barco silencioso e com zero emissões. É um passo muito importante e estou certo de que outras Estações Náuticas irão seguir o exemplo de Castelo do Bode. Se temos água, se a água é fator de desenvolvimento, que seja sustentável” sublinhou.
Luís Segadães, promotor do investimento e impulsionador da Estância de Wakeboard de Castelo do Bode, recordou que esta estância atrai 3 ou 4 mil praticantes por ano, dos quais muitos são locais. “Estamos cada vez mais focados no aspeto ambiental desta atividade. Este barco, de que há apenas 15 no mundo, é um exemplo de que estamos na linha da frente da atividade turística sustentável”, considerou.
António Marques Vidal, presidente da APECATE - Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, elogiou o facto de esta iniciativa constituir “um fator de desenvolvimento sustentável” que surge “a partir de uma empresa privada”. “Os empresários têm de ir à luta e criar condições”, enalteceu.
Já Anabela Freitas, presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, depois de lembrar que a Estação Náutica de Castelo do Bode é um “projeto que junta vários municípios”, destacou a evolução da albufeira, primeiro com a criação da Estação Náutica e agora com este pioneiro barco descarbonizado. “Estamos perante uma ação de grande importância e que se insere naquilo em que esta região se quer afirmar, como destino sustentável para as próximas gerações”, disse.
A encerrar a apresentação, Adriana Rodrigues, Chefe do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da Turismo Centro de Portugal, frisou que esta entidade há muito que pauta as suas ações de promoção pela “preocupação com a sustentabilidade e com o desenvolvimento do interior do país”, de que as Estações Náuticas são um exemplo. “As Estações Náuticas são um projeto vencedor, que tem mostrado resultados muito positivos na promoção da região, tanto no litoral como no interior. Representam também uma democratização do turismo náutico, facilitando o acesso das pessoas interessadas em experimentar atividades ligadas à água”, elogiou.
Mais de dois terços dos manuais reutilizados e 5,6 milhões de ‘vouchers’ já disponibilizados
Mais de dois terços dos manuais escolares utilizados no ano passado vão ser reutilizados, informou hoje o Ministério da Educação, indicando também que já foram disponibilizados mais de 5,6 milhões de 'vouchers'.
A devolução dos manuais escolares no final de cada ano letivo faz parte do programa de Manuais Escolares Gratuitos e, este ano, a taxa de reutilização rondou os 70%, segundo o Ministério da Educação, em comunicado.
Significa que mais de dois terços dos manuais distribuídos no ano passado foram devolvidos às escolas e vão poder agora ser atribuídos a outros alunos. Para isso, as famílias só precisam de "resgatar" um 'voucher' para depois trocar pelos livros.
Este ano, esse processo foi antecipado, começando uma semana mais cedo, logo no dia 09 de agosto, e cerca de um mês depois, e a uma semana do início do ano letivo, já foram emitidos mais de 5,6 milhões de vales para manuais novos ou reutilizados.
A atribuição dos 'vouchers' é aleatória e só depois de resgatados é que as famílias sabem se é para levantar manuais novos, e nesse caso a troca é feita na livraria escolhida por cada um, ou por manuais reutilizados, que são entregues pela própria escola.
Segundo o Ministério da Educação, estes vales vão sendo disponibilizados e "resgatados" gradualmente, um processo que a tutela diz ser cada vez mais fluído.
"O processo de disponibilização de manuais escolares gratuitos decorre, através da plataforma MEGA, pelo terceiro ano consecutivo e de forma cada vez mais fluida, atenta a eficácia da ferramenta e a maior familiarização dos encarregados de educação e das escolas com a forma de manuseamento da mesma", lê-se no comunicado.
Para aceder aos 'vouchers', os encarregados de educação devem registar-se na plataforma MEGA (www.manuaisescolares.pt) ou descarregar a 'app' "Edu Rede Escolar", onde os vales ficam disponíveis a partir do momento em que as escolas exportarem todos os dados necessários na plataforma.
"Os resgates dos 'vouchers' dependem do acesso de alunos e/ou encarregados de educação à plataforma, apelando-se ao seu resgate assim que fiquem disponíveis, evitando uma concentração de pedidos às livrarias com o aproximar do novo ano letivo", acrescenta o ministério.
O ano letivo arranca já na próxima semana, entre 14 e 17 de setembro.
Lusa
Bolsonaro ameaça juízes e avisa que protestos são ultimato aos poderes no Brasil
O Presidente brasileiro ameaçou hoje juízes do Supremo Tribunal Federal (STF) num discurso em Brasília, durante um protesto em defesa do seu Governo, e frisou que a manifestação popular dos seus apoiantes representa um ultimato aos três poderes.
"Não mais aceitaremos que o Supremo [Tribunal Federal] ou qualquer autoridade usando a força do poder passe por cima da nossa Constituição (...) Nós também não podemos continuar aceitando que uma pessoa especifica na região dos 'três poderes' continue barbarizando a nossa população", disse Bolsonaro em alusão ao juiz Alexandre de Moraes, do STF.
"Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil", disse Bolsonaro, referindo-se novamente a Moraes, que nas ultimas semanas expediu mandados de prisão contra apoiantes do Governo envolvidos num inquérito sobre atos antidemocráticos e notícias falsas que tem, entre os investigados, o próprio Presidente.
A manifestação em Brasília junto milhares de pessoas que usavam as cores da bandeira brasileira, verde e amarelo, e entoavam cantos e frases de apoio ao governante.
Num breve discurso, Bolsonaro disse que ele e os seus apoiantes respeitam a Constituição e "não querem uma rutura" embora o ato tenha sido acompanhado por milhares de pessoas que levaram cartazes e placas, inclusive em inglês, pedindo medidas como prisão e a destituição de todos os juízes do STF, mas também uma intervenção militar que mantivesse Bolsonaro no poder.
Todos aqui sem exceção somos aqueles que dirão para onde o Brasil deverá ir. Temos em nossa bandeira escrito "Ordem e Progresso'. É isso que nos queremos, não queremos rutura, não queremos brigar com poder nenhum, mas não podemos admitir que uma pessoa turve a nossa democracia. Não podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade", afirmou Bolsonaro.
O chefe de Estado acrescentou que a manifestação que hoje decorre em várias cidades brasileiras constitui um recado da população aos três poderes: é "um comunicado, um ultimato, para todos que estão na Praça dos Três Poderes, inclusive eu, Presidente da República."
"Enquanto vocês estiverem comigo eu estarei com vocês e não importa quantos obstáculos que, porventura, tenhamos ao longo do nosso caminho", concluiu.
As manifestações incentivadas por Bolsonaro foram convocadas há quase dois meses num contexto de fortes tensões entre o chefe de Estado e o Supremo Tribunal Federal e o Congresso, instituições que o governante e parte da extrema-direita acusam de atuar como "partidos de oposição" contra o Governo.
Além disto, a popularidade do Presidente brasileiro está em queda devido à pandemia, à crise económica e às constantes declarações polémicas feitas.
Nas últimas semanas, o Presidente brasileiro provocou instabilidade institucional ao fazer duras críticas à Justiça, que investiga o chefe de Estado por supostas irregularidades no combate à pandemia de covid-19 e por difundir notícias falsas sobre a transparência e fiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.
Bolsonaro participará e discursará novamente num outro protesto convocado por seus apoiantes em São Paulo, a maior cidade do Brasil, por volta das 16:00 (horário local).
Lusa
Reino Unido regista 209 mortes por Covid-19 em 24 horas
Na segunda-feira, estava internados 7.976 pacientes, dos quais 1.062 com auxílio de ventilador.
Reino Unido registou 209 mortes e 37.489 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados oficiais atualizados hoje.
Na segunda-feira, o Reino Unido tinha registado 41.192 novos casos e 45 mortes, mas os valores relativos ao fim de semana são normalmente mais baixos devido ao atraso no processamento.
Nos últimos sete dias, entre 01 e 07 de setembro, a média diária foi de 135 mortes e 38.456 casos, o que corresponde a uma subida de 39,2% no número de mortes e de 13,9% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
A média diária de hospitalizações foi de 949 entre 28 de agosto e 03 de setembro, um aumento de 1,6% face aos sete dias anteriores.
Na segunda-feira, estava internados 7.976 pacientes, dos quais 1.062 com auxílio de ventilador.
Desde o início da pandemia, foram notificados 133.483 óbitos de Covid-19 num total de 7.056.106 infeções confirmadas no Reino Unido.
Nas passadas 24 horas foram administradas 102.713 vacinas no país, estando 88,8% da população com mais de 16 anos imunizada com uma primeira dose e 80,1% têm a vacinação completa.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.574.225 mortes em todo o mundo, entre mais de 221,13 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.816 pessoas e foram contabilizados 1.048.941 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
Lusa
Festival em Coimbra quer mostrar o catálogo da editora Roda Music
O festival Roda Music vai realizar-se de 16 a 19 de setembro, em Coimbra, com os sete concertos a serem uma espécie de "amostra" da editora, que trabalha entre o jazz, a improvisação e a música contemporânea.
O festival, que conta com o apoio do programa Garantir Cultura, vai dinamizar sete concertos, um 'workshop' e uma conferência, em quatro dias, decorrendo no Salão Brazil, Teatro da Cerca de São Bernardo e Casa das Artes, afirmou hoje à agência Lusa um dos responsáveis do festival, Luís Figueiredo.
O festival procura ser uma "amostra do catálogo da editora", criada recentemente e que, durante o evento, vai apresentar os seus sexto e sétimo discos, "Math Trio", de João Mortágua, e "Faro Oeste", do Quinteto Luís Cunha, refere.
Durante os quatro dias, haverá também a estreia do novo projeto de Pedro Branco, "Branco toca Marco Paulo", em que o guitarrista se centra na obra do cantor romântico, especialmente no disco "Ver e Amar", de 1970, e também do Quarteto de Pedro Moreira, que se vai apresentar no Teatro da Cerca de São Bernardo.
Pelo festival, passam ainda o pianista André Cardoso, o trio Círculo e o projeto Electroville Jukebox, que encerra o certame.
Segundo Luís Figueiredo, a Roda Music surgiu em 2019, a partir do próprio, da cantora Rita Maria e do contrabaixista Mário Franco, que queriam lançar um projeto em conjunto (Círculo) e andavam à procura "de soluções editoriais".
"Sentimos necessidade de encontrar uma solução editorial para nós e construir um projeto que servisse para edições futuras nossas e de outros músicos", explica.
A editora, aclara, "foca-se essencialmente em música feita agora e tem essa urgência e essa necessidade de dar à luz música que é reflexo do dia de hoje".
De acordo com o músico, o catálogo da editora é tão variado que permite fazer um "festival com diversidade".
Luís Figueiredo espera que seja possível fazer o festival pelo menos de dois em dois anos, mas essa intenção estará dependente de um financiamento mais estável que permita "planificar as atividades".
O programa do festival está disponível em rodamusic.weebly.com/festival.html#/
Lusa
Série da RTP “Até Que a Vida nos Separe” nomeada para o Prix Europa 2021
A série de ficção "Até Que a Vida nos Separe", realizada por Manuel Pureza e emitida este ano na RTP1, é o único projeto português nomeado para o Prix Europa 2021, segundo a lista de nomeados publicada pelo prémio europeu.
Com autoria de João Tordo, Tiago R. Santos e Hugo Gonçalves, e produção da Coyote Vadio, "Até Que a Vida Nos Separe" encontra-se nomeada na categoria de Melhor Série de Ficção Televisiva, concorrendo com 21 produções europeias.
A série acompanha a história dos Paixão, uma família onde se encontram visões diferentes de viver o amor através das várias gerações, mas com a diferença de terem um compromisso particular com o amor e o casamento, por ser o próprio negócio da família, na organização de casamentos, segundo a informação divulgada pela estação pública.
Manuel Pureza é também o realizador da série "Pôr do Sol", paródia às telenovelas que a RTP1 transmitiu em agosto deste ano.
Para o diretor da RTP1, José Fragoso, citado no comunicado do canal público, hoje divulgado, "esta nomeação vem premiar a criatividade, o entusiasmo e a dedicação que toda a equipa liderada pela Coyote Vadio pôs na realização desta série".
"Revela também o excelente momento da ficção portuguesa produzida para a RTP1, cuja qualidade e diversidade é, uma vez mais, reconhecida nos mercados internacionais", acrescenta o responsável.
O Prix Europa tem como objetivo fomentar a produção europeia e estreitar laços entre produtores de televisão, rádio e digital.
Criado em 1987 pelo Parlamento Europeu, a Comissão Europeia e a Fundação Cultural Europeia, o prémio ganhou a forma de um festival de rádio, televisão e meios digitais, que este ano decorre de 10 a 15 de outubro, em Potsdam, na Alemanha, e que premeia as melhores produções do continente.
A edição deste ano reúne 209 produções finalistas, oriundas de 26 países, repartidas por cerca de uma dezena de categorias, correspondentes aos diferentes meios, segundo o 'site' do Prix Europa.
Os vencedores serão conhecidos a 15 de outubro.
Lusa
Tribunal de Coimbra julga madeireiro acusado de matar um homem por 80 euros
O Tribunal de Coimbra começa a julgar na sexta-feira um madeireiro de 37 anos acusado de matar um homem em Tentúgal, Montemor-o-Velho, por uma dívida de 80 euros num negócio entre os dois.
O arguido, preso preventivamente, é acusado pelo Ministério Público de um crime de homicídio qualificado, um crime de profanação de cadáver e um crime de incêndio, ocorridos em 10 de março de 2017, refere a acusação a que a agência Lusa teve acesso.
A vítima, que era toxicodependente, vivia sozinha numa habitação degradada, sem luz nem água, junto à estrada nacional 111, em Tentúgal, vendendo com frequência bens da família para sustentar o seu vício, explica o Ministério Público (MP).
Em janeiro de 2017, o homem acordou com o arguido vender uns eucaliptos existentes num terreno junto à sua residência, por 80 euros, que foram logo pagos pelo madeireiro.
No entanto, em 01 de fevereiro, quando o arguido estava a acabar de cortar os eucaliptos, foi impedido por familiares da vítima, que chamaram a GNR, por o terreno já não pertencer à vítima, depois de ter sido doado aos seus filhos, durante um processo de divórcio.
De acordo com o MP, o arguido terá ficado “furioso” com a vítima, por “ter sido enganado”, passando desde então a pressionar o homem para lhe devolver os 80 euros que tinham sido entregues, assim como as despesas que tinha tido com o corte.
Em 10 de março, pelas 04:30, o arguido foi até à casa de um trabalhador seu e pediu-lhe para se levantar, pensando este que ia trabalhar.
Dirigiram-se até Tentúgal e estacionaram a viatura num local ermo, situado a cerca de 330 metros da casa da vítima.
O arguido saiu do carro sozinho até à casa do homem, terá subido até ao primeiro andar, onde a vítima dormia, e com um objeto “desferiu pelo menos 11 fortes pancadas na cabeça da vítima”, resultando na sua morte quase imediata.
De seguida, o madeireiro, para destruir o cadáver, terá tapado o corpo com roupa da cama e ateou fogo à roupa junto dos membros inferiores, para passar a ideia de que a morte da vítima teria sido “acidental, causada por um cigarro ou uma vela mal apagada”, salienta o MP.
No entanto, a ação rápida dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Velho impediu que o incêndio consumisse por completo a habitação, não tendo sequer atingido por completo o corpo da vítima, ficando visíveis as lesões na cabeça.
Para o Ministério Público, o arguido “atuou movido por sentimentos de ódio e de vingança e de forma totalmente desproporcionada”.
O trabalhador que foi com o arguido até perto da casa da vítima era inicialmente arguido, suspeito de ter participado no crime, mas viu o seu processo ser arquivado por não se ter apurado qualquer ligação deste ao homicídio.
Do arquivamento dos autos, o MP salienta que este homem “tinha grande receio” do arguido, “pela sua personalidade vingativa e violenta”, tendo sido ameaçado por ele, dando-lhe a entender que iria ter “o mesmo destino caso não se mantivesse em silêncio”.
Face ao receio que tem do antigo patrão, a sua inquirição será realizada com afastamento do arguido da sala de audiência.
O julgamento começa na sexta-feira, às 09:45.
Notícias de Coimbra com Lusa
Lamego: Polícia detido por tentativa de homicídio
Um homem de 48 anos, polícia no ativo, foi hoje detido em Lamego por suspeita de ter disparado uma arma em direção à companheira, dentro de casa, informaram a PJ e a PSP.
Em comunicado, a PJ refere que, na sequência de uma discussão, o suspeito “empunhou uma arma de fogo e disparou em direção ao corpo da vítima, uma mulher de 40 anos de idade, só não a tendo atingido por mero acaso”.
A PSP conta que, cerca das 19:30 de segunda-feira, recebeu “uma informação de que decorria uma discussão familiar numa residência na cidade de Lamego”.
Os polícias que se deslocaram ao local “depararam-se com um contexto enquadrável como violência doméstica, tomando de imediato as medidas necessárias a assegurar a proteção da vítima”, explica a PSP, acrescentando que o casal “não tinha qualquer registo anterior de violência doméstica”.
Segundo a PSP, tudo terá começado com “a revolta de um dos elementos do casal que, movido por ciúmes, terá desencadeado a discussão e realizado um disparo com arma de fogo no interior da residência”.
Após esse comportamento, o suspeito ausentou-se, deixando a companheira na residência”, refere a PSP, acrescentando que depois foi localizado e os polícias conseguiram “demovê-lo de qualquer outra intenção que não fosse entregar-se” e também “entregar as duas armas que tinha na sua posse”, o que aconteceu cerca das 00:40.
As medidas de coação ainda não são conhecidas, mas a PSP de Viseu já anunciou que, “internamente, foi aberto um procedimento disciplinar e decretado o seu desarmamento e suspensão provisória de funções policiais”.
Câmara da Mealhada cria prémios literários
A Câmara da Mealhada aprovou, em reunião de Executivo Municipal, a criação de dois prémios literários - que homenageiam Costa Simões e Maria da Nóbrega – e de um prémio para a historiografia local, em reconhecimento a Adelino Melo.
O Prémio Literário António Augusto Costa Simões será bienal, com a atribuição de um valor pecuniário de 3 mil euros, sendo a edição oferecida pelo Município. São aceites a concurso obras na modalidade de romance, sendo privilegiadas as temáticas diretamente relacionadas com o concelho da Mealhada. A entrega dos originais deve ocorrer até dia 30 de novembro de 2021. A deliberação do júri será até 31 de janeiro e os resultados deverão ser conhecidos durante o mês de fevereiro.
O Prémio, que já havia sido instituído, mas só agora foi regulamentado, procura promover a produção de originais em língua portuguesa e, em simultâneo, divulgar o nome do seu honorável patrono, a mais grada figura do concelho da Mealhada.
António Augusto Costa Simões nasceu em 1819 na Vacariça. Foi doutorado em Medicina pela Universidade de Coimbra, tendo, para além das funções de Professor, assumido a responsabilidade de Reitor da Universidade de Coimbra de (27.9.1892 a 17.2.1898). Conseguiu um donativo para a construção dos Paços do Concelho e do Hospital da Mealhada. Foi presidente da Câmara Municipal de Coimbra em 1856-1857, deputado às Cortes por Figueiró dos Vinhos em 1868 e 1870, chegou a ser Vice-Presidente da Câmara dos Deputados em 1869-1870 e Par do Reino em 2.12.1885.
Foi encarregado de várias missões científicas ao estrangeiro. Deve-se-lhe o início da exploração das águas minerais de Luso e a criação das respetivas termas. Fundador da Sociedade Literária de Coimbra, foi sócio honorário do Retiro Literário Português do Rio de Janeiro e Comendador da Ordem da Rosa do Império do Brasil. Foi-lhe oferecida a Comenda da Ordem de Santiago da Espada, que não aceitou.
Prémio Maria da Nóbrega direcionado para contos
O Prémio Literário Maria da Nóbrega será também bienal, destinado a obras na modalidade de conto. Para a edição de 2021, a temática das obras a concurso é a Mata do Bussaco, património natural do concelho da Mealhada. Terá um valor pecuniário de mil euros, oferecendo o município a edição. Os originais podem ser entregues até dia 31 de março de 2022 para que o júri delibere até final de maio e divulgue os resultados em junho.
Este prémio procura homenagear uma das mulheres mais progressistas do início do século XX. Nascida em 1875, na Mealhada, numa família abastada, Maria da Nóbrega dominava com segurança a arte de bem escrever português, possuindo uma formação cultural alicerçada nos clássicos. Iniciou a sua carreira literária no Jornal O Bussaco, em 1902. Em 1925, com as escritoras Ana de Castro Osório e Sara Beirão, passou a escrever nas revistas Eva, Modas & Bordados, Voga e Magazine Bertrand. E em 1930 publica o seu primeiro livro de contos "Fumo nos Casais".
Prémio para a Histografia Local Adelino Melo
O Prémio para a Historiografia Local Adelino Melo pretende incentivar a investigação historiográfica local e contribuir para a valorização e promoção do património cultural e identitário. São aceites a concurso obras de natureza historiográfica, em formato de monografia – podendo ir desde o opusculo à monografia mais extensa – sobre temáticas relacionadas diretamente com o território do concelho da Mealhada e com a região envolvente. O prémio terá o valor de 3 mil euros e a entrega dos originais pode ser feita até 31 de dezembro de 2021, sendo o resultado divulgado em maio de 2022.
A investigação historiográfica, nomeadamente em formato monográfico, é um relevantíssimo serviço de recolha cultural, social e identitária. Trata-se, aliás, de uma área em que há um conjunto vasto de temas que, sob todos os pontos de vista, importaria estudar, investigar e, depois, consolidar em trabalho científico que pudesse ser, simultaneamente, um ponto de partida para mais investigações e, um ponto de chegada para a imediata valorização do território e da comunidade.
O Prémio procura ainda homenagear Adelino Melo como um dos pioneiros e mais diligentes investigadores locais, com grande preocupação de registar e divulgar todos os estudos e conclusões que foi tirando, nomeadamente através da imprensa local de que foi grande impulsionador. Nascido em 1879, na Vacariça, Adelino Melo foi comerciante. Apesar da parca formação académica, foi também jornalista, fundador dos primeiros e mais antigos periódicos da região. Mas acima de tudo, Adelino Melo foi um apaixonado pela historiografia do território do concelho da Mealhada.
Albergaria-a-Velha esteve presente no lançamento do Selo “Hospitabilidade Jacobeia”
Albergaria-a-Velha, na pessoa do Vice-Presidente Delfim Bismarck, esteve presente na sessão de lançamento do Selo “Hospitalidade Jacobeia”, que decorreu no dia 1 de setembro, em Vila do Conde.
A iniciativa, promovida pela Federação Portuguesa do Caminho de Santiago, visa diferenciar a oferta turística nacional, através da valorização de produtos e serviços de apoio ao peregrino e amigo do Caminho de Santiago, em Portugal. Com a implementação do Selo, isento de qualquer custo, e a adesão por parte de parceiros qualificados, prevê-se uma melhoria da qualidade no atendimento e na prestação de serviços oferecidos pelas entidades certificadas, respondendo ativamente às necessidades específicas dos peregrinos.
A Federação Portuguesa do Caminho de Santiago tem, nesta iniciativa, mais uma ferramenta de apoio à promoção do Caminho de Santiago, que permitirá um elevado destaque das várias vias históricas de peregrinação a Santiago de Compostela existentes no nosso país e do contexto em que se inserem, através da oferta de produtos diferenciados e de elevado valor acrescentado à escala europeia, o que, por sua vez, irá permitir aumentar o volume de peregrinos nacionais e estrangeiros.
Podem candidatar-se à atribuição do Selo “Hospitalidade Jacobeia” albergues de peregrinos, empreendimentos de alojamento turístico, estabelecimentos de restauração e bebidas, comerciantes de produtos locais, empresas de animação turística e de outros setores, devidamente licenciados, que se encontrem implantadas em território comprovadamente abrangido por rotas históricas de peregrinação a Santiago de Compostela.
O pedido de adesão ao selo “Hospitalidade Jacobeia” pode ser feito a qualquer momento, através do preenchimento do formulário da candidatura, disponibilizado pela Federação Portuguesa do Caminho de Santiago.
Para mais informações, as entidades interessadas podem contactar a federação através do endereço de correio eletrónico fpcaminhodesantiago@gmail.com.
Covilhã | GALERIA ANTÓNIO LOPES ACOLHE A EXPOSIÇÃO “IMAGINÁRIO”
Comunicado do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira: 199° aniversário da Independência do Brasil
Por ocasião do 199° aniversário da Independência do Brasil – 7 de setembro de 2021
A esquerda NÃO CONSEGUIRÁ deter o avanço vitorioso do BRASIL CRISTÃO
Nem provocar o DIVÓRCIO entre o Estado e a Nação
Nosso querido País entrará amanhã no seu 200° aniversário de existência independente, o qual culminará com as celebrações do bicentenário em 2022. Para uma nação, isso corresponde à passagem da juventude à idade adulta, na qual se fixa definitivamente a rota que ela vai traçar na história da humanidade.
Devemos, portanto, aproveitar esses 365 dias para meditar sobre o nosso passado tão rico de tradições, o nosso presente tão dilacerado, e o nosso futuro cheio de promessas ou de ameaças, dependendo do rumo definitivo que adotarmos.
Nessa conjuntura, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira deseja dar seu contributo, relembrando algumas verdades elementares — que a atualidade tende a ofuscar —, para que esse grande processo de discernimento coletivo seja realmente fecundo:
- O Brasil deve recordar que um de seus primeiros nomes foi “TERRA DE SANTA CRUZ”, e que se Deus o aquinhoou com tantas riquezas naturais e com um povo inteligente, laborioso e benevolente, foi para que ele progredisse nas vias da civilização cristã e servisse de modelo para as nações irmãs da América Latina, de maneira a transformar o bloco numa grande potência continental. Não por acaso o nosso principal monumento é o CRISTO RENDENTOR e em nosso Céu brilha o CRUZEIRO do SUL.
- Os três alicerces de uma civilização autenticamente cristã e próspera são a TRADIÇÃO — que transmite os valores religiosos e patrióticos às novas gerações; a FAMÍLIA — baseada no matrimônio indissolúvel entre um homem e uma mulher, com a finalidade prioritária de criar e educar filhos; e a PROPRIEDADE privada — que favorece o espírito de empresa e garante a liberdade e a independência dos indivíduos e das famílias em face do Estado.
- O COMUNISMO, em suas inúmeras vertentes ou máscaras, não é apenas uma ideologia errada e fracassada, mas também a maior ameaça para o País e para a civilização cristã em nossos dias. A IGREJA CATÓLICA o condenou e o classificou como uma seita.
- Essa seita vermelha — que deduz de seus princípios errôneos toda uma concepção peculiar do homem e da sociedade —, volta hoje a ameaçar o Brasil e a afrontar a OPINIÃO de MILHÕES de BRASILEIROS que souberam dizer a uma só voz NÃO ao socialismo, NÃO ao COMUNISMO, “nossa bandeira jamais será vermelha” e “quero o meu BRASIL de volta”. Sim, um Brasil ordeiro, pacato, hospitaleiro, que defende a vida contra o aborto e a família contra a ideologia de gênero, cônscio de que o progresso se alcança através do trabalho honesto e não da inveja, da luta de classes e da invasão de terras e de prédios urbanos.
- O bom senso é uma das mais belas características do brasileiro médio, que não se deixa levar pelo estridente e superficial discurso da esquerda que, neste momento, prega a desunião para tentar recuperar o poder e voltar à situação na qual um Estado ocupado por elementos com sua ideologia criou um abismo entre o BRASIL REAL, profundo, verdadeiro, e o BRASIL DE SUPERFÍCIE, da mídia de esquerda e de certos setores acadêmicos e culturais dos grandes centros urbanos.
- Se as correntes que se autodenominam “progressistas” alcançarem seus sinistros objetivos de reconquistar o Poder, cumprir-se-ia o sombrio prognóstico feito por Plinio Corrêa de Oliveira em 1987, durante os debates da nova Constituição, ao alertar que era preciso respeitar os desejos profundos do brasileiro médio. “Se tal não ocorrer — afirmava o ilustre líder católico paulista—, convém insistir em que o divórcio entre o País legal e o País real será inevitável. Criar-se-á então uma daquelas situações históricas dramáticas, nas quais a massa da Nação sai de dentro do Estado, e o Estado vive (se é que para ele isto é viver) vazio de conteúdo autenticamente nacional. […] É de encontro a todas essas incertezas e riscos que estará exposto a naufragar o Estado brasileiro, desde que a Nação se constitua mansamente, jeitosamente, irremediavelmente à margem de um edifício legal no qual o povo não reconheça qualquer identidade consigo mesmo. Que será então do Estado? Como um barco fendido, ele se deixará penetrar pelas águas e se fragmentará em destroços. O que possa acontecer com estes é imprevisível”.
- Para conjurar essa ameaça, os brasileiros de bem devem permanecer unidos, rejeitando as vozes estridentes que pregam o ódio e evitando a divisão interna instigada por uma minoria ideologicamente articulada para mudar o País num sentido profundamente anticristão. Devem permanecer não só unidos, mas resolutamente ativos na sua determinação de resgatar o Brasil brasileiro, fiel a si mesmo, e não marionete de ideologias anticristãs que têm levado países outrora ricos como Cuba e Venezuela à ruína.
Confiantes na proteção divina e nas bênçãos de NOSSA SENHORA APARECIDA, Rainha e Padroeira do Brasil, os membros do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira continuarão a defender publicamente, nas ruas, avenidas e praças da nossa querida Pátria, os valores cristãos que a nutriram até aqui e que farão dela, na sua vida adulta, a grande potência do terceiro milênio.
ABIM
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Vão acontecer “invasões francesas” em Condeixa-a-Nova
O município de Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, recebe no sábado a quarta recriação histórica do confronto entre o exército de Napoleão e as tropas luso inglesas, ocorrido naquele concelho em 1811, aquando das invasões francesas.
A encenação vai decorrer na localidade de Fonte Coberta, no âmbito do projeto RE-EXISTIR – visitas performativas, promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, em parceria com a Câmara de Condeixa-a-Nova.
Em comunicado, aquela autarquia explica que a recriação tem por base o episódio histórico ocorrido a 14 de março de 1811, em Casal Novo, quando a retaguarda do exército francês, na sua retirada de Portugal, foi atacada por tropas luso inglesas.
“No entanto, antes de aí chegarem fizeram todo um percurso pelo concelho, que teve outro momento trágico que foi o incêndio da vila de Condeixa-a-Nova”, refere a nota.
De acordo com o programa desta edição do “Circuito das Invasões”, o público partirá de autocarro da Praça do Município, pelas 10:30, para Casal Novo, onde a recriação histórica terá início pelas 11:00, seguindo-se um desfile pela aldeia da Fonte Coberta.
O passeio turístico parte depois para o Conimbriga Hotel do Paço, onde vai decorrer um almoço. Pelas 17:00 está prevista a apresentação do Grupo de Recriação Histórica de Condeixa, culminando a jornada com a exibição do filme/documentário “As linhas de Wellington”.
A lotação é limitada às primeiras 35 inscrições, que devem ser efetuadas para o número de telemóvel 933391581 até ao dia 8 de Setembro.
GNR encerrou festas ilegais que contavam com “mais de 700 pessoas”
A Guarda Nacional Republicana (GNR) terminou no fim de semana com duas festas ilegais em Palmela e Almada, distrito de Setúbal, que juntaram “mais de 700 pessoas” em desrespeito às medidas contra covid-19, anunciou hoje esta força de segurança.
A primeira intervenção da GNR do Comando Territorial de Setúbal ocorreu na noite de sábado, na localidade de Vale de Touros, em Palmela, após uma denúncia de que estaria a decorrer uma festa ilegal, tendo os militares da Guarda deslocado-se de imediato para o local, onde constataram a presença de “cerca de 600 pessoas”.
“O promotor da festa foi identificado e o evento foi cessado de imediato por inobservância do cumprimento das várias normas vigentes para a contenção da pandemia covid-19 [nomeadamente pista de dança em funcionamento, falta do uso de máscaras e falta de cumprimento do distanciamento] e também por falta de licença especial de ruído”, informou a força de segurança, em comunicado.
Já na noite de domingo, na localidade do Monte da Caparica, em Almada, na sequência de uma denúncia sobre uma festa no interior de uma garagem, os militares da Guarda foram para o local e verificaram que se encontravam “cerca de 100 pessoas em pleno desrespeito das medidas vigentes no âmbito da pandemia covid-19”.
A GNR deu ordem de encerramento da festa e elaborou os respetivos autos de contraordenação, tendo ainda encontrada e apreendida “uma pistola de alarme modificada, de calibre 6,35 mm, abandonada no local, com uma munição, bem como duas facas, que deu origem a um auto de notícia remetido para o Tribunal Judicial de Almada”.
Estas duas ações policiais em Palmela e Almada, desenvolvidas no sábado e no domingo, respetivamente, para cessar “duas festas ilegais com mais de 700 pessoas, em duas situações distintas, em desrespeito às medidas impostas no âmbito do combate à pandemia covid-19”, contaram com o reforço de Destacamento de Intervenção (DI) de Setúbal e da Unidade de Intervenção (UI).
Em comunicado, a GNR reiterou que o cumprimento das medidas vigentes no âmbito do combate à pandemia covid-19 é fundamental para conter a propagação do vírus.
Lusa
Tentou matar namorada. Ficou em prisão preventiva
Lusa
Iluminação que permite surfar à noite na Figueira da Foz foi inaugurada
A Praia do Cabedelo, na Figueira da Foz, conta a partir de agora com iluminação à noite para permitir a prática de surf e ‘bodyboard’ para lá do pôr-do-sol.
A iluminação da praia situada na margem esquerda do Mondego, junto ao molhe sul, foi ligada ontem pela primeira vez, entre as 20:00 e as 00:00, para garantir a prática de “diferentes desportos de deslize” à noite, afirmou o município da Figueira da Foz.
A instalação de iluminação, investimento de 75 mil euros, surgiu de uma proposta no Orçamento Participativo da Figueira da Foz, que não venceu, mas que o município decidiu aproveitar, “pelo número de participantes e de votantes tão significativo”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro.
Em 2019, houve uma experiência piloto para testar a iluminação das ondas, com uma estrutura temporária.
A iluminação que foi inaugurada irá funcionar das 20:00 até às 00:00 todos os dias, pelo menos até “outubro ou novembro”.
“Neste período experimental, estamos a articular com o comandante do Porto e com as associações e escolas de surf que funcionam no Cabedelo, até criarmos um regulamento”, salientou.
Posteriormente, será a Capitania que dará o aval, mediante as condições do mar, sendo apenas o sistema ligado “mediante solicitação de escolas de surf ou de alguma associação que surja para esse efeito”, explicou.
“Não queremos que esteja ligado para nada, quer por questões económicas, quer por questões ambientais”, frisou Carlos Monteiro.
De acordo com o presidente da Câmara da Figueira da Foz, o horário deverá ser antecipado, encurtando também a hora final.
O sistema funciona em telegestão, podendo ser ligado ou desligado de qualquer ponto.
“Na nossa perspetiva, isto terá impacto. É uma oferta diferenciadora. Não conheço nem em Portugal nem na Europa nenhuma zona de prática de surf e bodyboard com iluminação noturna”, destacou Carlos Monteiro, notando ainda que este sistema poderá também ser útil para provas e campeonatos, pois “o limite de tempo não será tão apertado”.
A intervenção foi integrada numa obra de requalificação de toda a zona do Cabedelo, que contou com duas empreitadas (uma de 2,6 milhões de euros e outra de 2 milhões de euros), em que foi feito um reforço do cordão dunar, uma valorização da praça, a criação de mais parques de estacionamento e passadiços, referiu.
Com Lusa
Imagem: SAPO DESPORTO