No próximo fim de semana, 4 e 5 de Fevereiro
O
XIX Ciclo de Teatro amador de Cantanhede regressa no próximo fim de
semana, com a estreia do Grupo de Teatro da ACDC – Associação
Cultural e Desportiva do Casal (freguesia de Cadima), sábado, às
21h30, na sua sede, e com mais um espetáculo das Pequenas Vozes de
Febres, no Salão Paroquial de Febres, domingo, às 15h30, depois de
terem cumprido uma jornada de itinerância em Ourentã.
A
participação do Grupo de Teatro da Associação Cultural e
Desportiva do Casal no certame começa perante o seu público, que
vai ter oportunidade de assistir a um drama e duas comédias de
costumes da autoria de Manuel da Silva Barreto, o autor da
generalidade peças daquela formação cénica e que é também o
encenador. “Experiência Fatal” tem uma narrativa centrada
na problemática da droga e do papel da família na superação da
dependência. É a história da vida de um casal dilacerado pelos
sinais de comportamento desviante do filho e das tentativas para
evitarem o que parece ser uma inevitabilidade. Num registo
completamente diferente, “Namoro Confuso” é uma farsa sobre
dois irmãos gémeos que se apaixonam e começam a namorar com
duas irmãs, também gémeas, ponto de partida para uma série de
confusões e trocas imprevistas que geram situações hilariantes.
Finalmente, a terceira parte do espetáculo é preenchida com mais
uma edição de “Vamos Cortar na Casaca” – Versão
Parlamento Aberto”. Trata-se de uma das já habituais
rábulas de Manuel Silva Barreto sobre a situação política do
país, na versão de Parlamento Aberto, onde a ação que aí
se desenrola é fonte de inspiração para quadras
de uma espiritualidade mordaz.
No
domingo, 5 de fevereiro, às 15h30, as Pequenas Vozes de Febres
regressam ao palco, neste caso o do Salão Paroquial de Febres, para
nova apresentação de “A Princesinha”, segundo uma adaptação a
partir da obra original de Frances Hodgson Burnett. Representada por
crianças e jovens dos quatro aos 14 anos, esta peça especialmente
dirigida a um público infantojuvenil é baseada na conhecida
história de Sara, uma menina rica, inteligente e excecionalmente
imaginativa, que é trazida da Índia pelo seu pai para estudar num
colégio de elite em Inglaterra. Alvo de invejas por causa da sua
posição socioeconómica, Sara vê-se obrigada a passar por grandes
privações na sequência de uma tragédia que afeta a sua família,
mas consegue preservar a nobreza, orgulho e generosidade, numa
postura que a ajuda a mudar o seu destino.
Sobre
o Grupo de Teatro da ACDC – Associação Cultural e Desportiva do
Casal
O
Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva do Casal foi
fundado em 24 de outubro de 2004, sendo constituído na altura por 16
elementos. Estreou-se em palco no dia 26 de dezembro do mesmo ano com
a realização de Festa de Natal/Teatro levando a palco variedades
das quais se salienta a comédia “O cliente tem sempre razão” da
autoria de Manuel Silva Barreto.
A
29 de janeiro de 2006 levou a palco, em conjunto com outras peças, a
comédia da autoria de Manuel Silva Barreto “Médico de Família”
que foi também apresentada em maio de 2008, pelos mesmos atores, na
festa dos Missionários Combonianos em Coimbra.
A
17 de março de 2007, o grupo representou, entre outras, duas peças
de Teatro da autoria de Manuel Silva Barreto, o drama “Vida e Morte
de Santa Iria” e a comédia de “A falar é que a gente se
entende”.
No
ano de 2008 foram novamente apresentadas peças cómicas da autoria
de Manuel Silva Barreto, nomeadamente “O Trata Tudo”; “Encontro
de Velhas Amigas” e “Vamos Cortar na Casaca”. Esta sessão de
teatro teve repetição na sede da coletividade a 23 de fevereiro, e
em Alqueidão a 2 de março do mesmo ano.
A
7 de março de 2009 o grupo levou a palco um drama e duas peças
cómicas da autoria de Manuel Silva Barreto, “Vida ou Morte – uma
questão de consciência”, “Parto Complicado” e “Vamos cortar
na casaca”.
No
ano seguinte o grupo encenou as peças “O Polícia - Autoridade sem
Autorização” e “A Estrela do Circo”, de autor desconhecido,
ao que se juntou a versão atualizada de “Vamos cortar na Casaca –
2010” da autoria de Manuel da Silva Barreto.
A
participação do grupo na 13.ª edição do Ciclo de Teatro Amador
do Concelho de Cantanhede concretiza-se com a encenação de “Os
Fora da Lei”, “Isto é volta de Bruxedo” e “Vamos Cortar na
Casaca – 2011”, trabalhos da autoria de Manuel da Silva Barreto.
E
em 2012, assumindo uma vez mais a abertura do Ciclo de Teatro Amador
do Concelho de Cantanhede, o grupo apresenta de novo três peças
originais, também da autoria de M.S. Barreto, ”A Partilha”,
“Namoro Proibido” e “Vamos Cortar na Casaca – 2012” e na
edição anterior deste Ciclo de Teatro o grupo estreou uma nova
peça, intitulada “A Herança” leva a palco mais três comédias
originais, à qual se juntou a atualização da sátira cantada
“Vamos Cortar na Casaca”.
Em
2013, levou a palco as comédias “Encontro de velhas amigas”, “Eu
sou um grande médico” e “Vamos cortar na casaca – versão
2013”. Em 2014 encenou “A herança” e “Vamos cortar na casaca
– versão 2014”. Em 2015 apresentou-se com “Projeto industrial
de dois palhaços”, “Geração de viúvas” e “Vamos cortar na
casaca – versão 2015” e na última edição do certame
apresentou-se com “Vida ou morte: uma questão de consciência”,
“Um falso confessor” e “Vamos cortar na casaca – versão
2016”.
Sobre
as Pequenas Vozes de Febres
O
“Coro infantil de Febres”, surgiu a 16 de março de 2010, na
altura, constituído por 24 crianças. Atualmente, tem cerca de 60
elementos, cujas idades variam entre os 3 e os 16 anos e denomina-se
de “Pequenas Vozes de Febres”.
Mesmo
não estando envolvidos grandes encargos financeiros, uma vez que o
grupo é um projeto da Junta de Freguesia de Febres, de quem recebe
importantes apoios, em termos de cedência do local de ensaios, aos
aspetos mais burocráticos, ou outros, será de realçar, o apoio do
Município de Cantanhede e o interesse dos pais e familiares em todas
as participações em que o grupo tem estado presente.
Os,
já, 6 anos de existência são motivo de orgulho para todos pelos
momentos de alegria e de paixão posta nas representações
concretizadas. A história que se tem vindo a construir pelas
“Pequenas Vozes de Febres” não tem deixado ninguém indiferente,
tantas têm sido as manifestações de apreço recebidas.
O
Coro dos Pequenas Vozes de Febres é dirigido, desde a sua fundação,
pela maestrina Anabela Rocha que é, também, a principal obreira
deste projeto. O grupo tem como objetivo proporcionar, a todas as
crianças, um desenvolvimento equilibrado e um apreço salutar de
cada um pela música, ajudando-as a adquirirem maior confiança,
maior autoestima para aprenderem a trabalhar e a evoluírem, em
grupo, criando, nelas, o gosto pela prática musical de conjunto.
Em
2012, o grupo lançou o seu primeiro cd, intitulado “Sonho de
criança” e, em 2014, lançou o seu segundo álbum com dvd
incluído, “Asas do Sonho”.
O
grupo tem apostado, essencialmente, na música Portuguesa. Atuações
de destaque: em fevereiro e março de 2015, participou no XVII Ciclo
de Teatro Amador de Cantanhede, com o musical “Frozen – No Reino
do Gelo”. Em maio de 2015, por altura do seu 5º aniversário
apresentou um espetáculo sobre o festival da canção. Em dezembro
de 2015 participou no programa “A Praça”, RTP1. Em fevereiro de
2016 iniciou o XVIII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede com a
apresentação do musical “A Princesinha”.
Até
à data já realizaram mais de uma centena de atuações e uma dezena
de representações dos musicais em vários distritos do país.
Até
à data já realizaram mais de uma centena de atuações e uma dezena
de representações dos musicais em vários distritos do país.