Sob a presidência de Almiro Moreira reuniu no final de Dezembro, emSessão Ordinária, no espaço do Auditório, a Assembleia Municipal de Castelo de Paiva, com vários pontos de interesse noPeríodo da Ordem do Dia, destacando-se desde logo, a apreciação e aprovação do Orçamentoe asGrandes Opções do Plano, para o corrente ano, documentos que mereceram aprovação por maioria, a exemplo do que aconteceu com o Plano de Recrutamento Anual e Mapa de Pessoal para 2022.
Depois da apreciação da informação escrita da actividade da Câmara Municipal e da situação financeira do Município, e doperíodo destinado à intervenção do público, a Assembleia Municipalde Castelo de Paivadebruçou-se sobre a proposta de fixação da taxa mínima do ImpostoMunicipal sobre Imóveis em 0,3%, sendo aprovada por unanimidade a redução até aos limites máximos previstos no artigo 112º-A para os proprietários com dependentes a cargo no agregado familiar, fixando-se em 20 euros ( 1 dependente a cargo ), 40 euros ( dois dependentes a cargo ) e redução até 70 euros para 3 dependentes a cargo.
Sobre a participação do Município no IRS para o corrente ano, foi aprovado por unanimidade, fixar uma participação variável de 5% sobre a colecta líquida do IRS, cujo apuramento e transferência serão efectuados no ano de 2023, sendo também aprovada por unanimidade a Tabela de Taxas para o corrente ano, actualizadas com base na taxa de inflação prevista pelo Índice Harmonizado dos Preços ao Consumidor, que de acordo com as projecções económicas do Banco de Portugal será de 0,9% para este ano.
Nesta sessão, a Assembleia Municipal apreciou e deliberou aprovar por maioria, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2022, contando com os votos favoráveis dos membros eleitos do PSD e dos presidentes de Junta de Freguesia de Fornos, S. Martinho, Sardoura, União de Sobrado/Bairros e União de Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso, destacando-se a abstenção do presidente da Junta de Freguesia de Real, ao lado dos eleitos do PS, MPM e UCPT.
Por maioria foi também aprovado o Plano Anual de Recrutamento e Mapa de Pessoal para o ano 2022, tendo a Assembleia Municipal tomado conhecimento dos Compromissos Plurianuais – 2.º e 3.º Trimestre de 2021, ao mesmo tempo que foi apreciado e deliberado aprovar por unanimidade o Relatório de Execução Orçamental – 2.º Trimestre de 2021, assim como apreciada a proposta de atribuição de Suplemento de Penosidade e Insalubridade.
O ponto relativo à apreciação e deliberação sobre Regimento da Assembleia Municipal foi retirado da Ordem de Trabalhos, e nesta sessão ordinária decorreu a eleição dos representantes da AM na Assembleia Intermunicipal daComunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa.
Da votação resultou a eleição de dois membros para o Partido Socialista ( Manuel Mendes e José Vieira Gonçalves ) um membro para o PSD ( Almiro Moreira ), e 1 membro para o MPM- Mudar para Melhor ( Jorge Quintas ), ficando como suplentes Fátima Strecht, Pedro Maldonado, Giselda Neves e João Vieira.
Na eleição dos representantes da AM na Equipa para a Igualdade da Vida Local, foram indicados os membros Giselda Neves (PS), Carlos Rocha ( MPM), Ana Rocha (PSD) e Paulo Teixeira (UCPT ), tendo ainda sido, nesta sessão da AM, apreciada e aprovada por unanimidade a proposta de Transferência de Competências dos Municípios para os órgãos das Freguesias, com base na Lei n.º 57/2019, de 30 de Abril.
O proprietário agrícola Luís Dias, responsável pela Quinta das Amoras, vai voltar a fazer greve de fome a partir de sexta-feira, em Lisboa, acusando o Governo de “extrema má fé”, após ter sido recebido pelo Ministério da Agricultura.
“O boicote e a prepotência reiterada do Estado tiraram-me tudo. A única coisa que me resta, para além da razão que o Estado reconhece, mas não repara, é a minha dignidade. Não vou ceder. […] Se quiser discutir isto comigo e por fim repor a justiça que está inteiramente nas suas mãos, estarei acampado em greve de fome à porta da sua residência, a partir da próxima sexta-feira”, lê-se numa carta aberta de Luís Dias, enviada ao primeiro-ministro, António Costa, à qual a Lusa teve acesso.
Na terça-feira, a titular e gestora da Quinta das Amoras, Maria José Santos, e o marido, Luís Dias, foram recebidos pelo secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Rui Martinho.
No mesmo dia, o Governo assegurou que o apoio atribuído para a recuperação da Quinta das Amoras, em Castelo Branco, vai continuar disponível, “até a beneficiária decidir pela sua utilização”, garantindo que vai cumprir o que for proposto pelo Ministério Público.
O Ministério da Agricultura disse ainda, numa nota enviada à Lusa, ter informado que o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) foi responsável por apoiar Maria José Santos “no cumprimento das formalidades legalmente necessárias ao pagamento da referida ajuda e/ou, em alternativa, a um eventual ajustamento da operação de recuperação da Quinta das Amoras, de forma a responder às atuais necessidades da referida exploração agrícola”.
Adicionalmente, o Governo remeteu o relatório da Inspeção Geral da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (IGAMAOT) para o Ministério Público.
Conforme noticiou, na altura, o jornal Público, a história de Luís Dias remonta a 2015, quando apresentou, junto da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), uma candidatura para ajudas financeiras para avançar com uma exploração de amoras na Quinta da Zebreira, em Castelo Branco.
A candidatura viria a ser recusada por, segundo a DRAPC, não existirem garantias bancárias.
O agricultor viria a recorrer ao Tribunal de Contas Europeu, que lhe deu razão, afirmando que as garantias bancárias não lhe podiam ser exigidas.
Em 2017, após o mau tempo ter destruído a sua exploração, voltou a pedir ajuda à DRAPC e verbas para compensar os prejuízos pela intempérie, mas o apoio voltou a ser recusado.
Dois anos depois, Luís Dias recorreu à provedora de Justiça e, nessa altura, o Ministério da Agricultura considerou, num despacho, que a Quinta da Zebreira poderia ter acesso a verbas do Estado, mas nunca efetuou qualquer pagamento.
O proprietário exige uma indemnização, mas até agora o Governo só aceitou realizar um inquérito, sem prazos.
Segundo a carta aberta hoje enviada ao primeiro-ministro, o relatório da IGAMAOT atesta a ilegalidade dos pedidos de garantia bancária, que a medida de apoio à recuperação do potencial produtivo devia ter sido aberta, de imediato, em 2017, e que “o boicote na abertura da linha de apoio” à recuperação pós tempestade foi determinada pelo gabinete do então secretário de Estado da Agricultura.
Luís Dias acusa ainda o Governo de “extrema má fé”, garantindo que foi informado pelo Ministério Público de que o executivo ainda não tinha enviado o relatório da IGAMAOT.
Por outro lado, conforme indicou, também não será o Ministério Público a propor um acordo, mas sim o Governo a “expressar essa vontade”.
Contudo, “a única coisa que o Governo fez foi enviar à imprensa uma notícia enganadora, onde acena publicamente com apoios europeus que deviam ter pago há quatro anos para reparar o telhado de uma casa que deixou arruinar”, vincou, acrescentando ser “cruel” estar impedido de reparar os danos provocados pelo “boicote reiterado do Estado”.
Luís Dias referiu também que esperava que o Governo desse início a um processo de arbitragem, com a intervenção da provedora de Justiça, de modo a compensar os prejuízos “acumulados em oito anos de ofensas” e dar início à recuperação dos estragos, em vez de receber “uma mão cheia de nada”.
Em 06 de junho de 2021, o proprietário agrícola Luís Dias pôs fim a uma greve de fome que durou quase um mês, após receber a visita de apoiantes e de falar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Luís Dias estava em greve de fome há 28 dias, nos jardins em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa, “contra a indiferença destrutiva do Estado”, que alega ter prejudicado o seu projeto agrícola.
Anúncios de automóveis que incentivam as pessoas a andar? Sim, vai passar a ser obrigatório em França, já a partir de 1 de Março, graças a uma nova lei. Todas as formas de publicidade a carros no país – seja televisiva, digital, radiofónica ou impressa – terão de promover alternativas mais sustentáveis de deslocação como caminhar, andar de bicicleta ou andar à boleia.
De acordo com a The Drive, as declarações devem dizer “Em viagens curtas, caminhe ou ande de bicicleta”, “Pense em ir à boleia” e “Utilize os transportes públicos diariamente”. Além disso, as autoridades pretendem que os fabricantes utilizem a hashtag #SeDéplacerMoinsPolluer, ou seja, uma sugestão para que as pessoas ciruclem sem poluírem tanto. Caso a empresa não cumpra, pode ser multada até 50 mil euros.
Da mesma forma, e conforme o The Local avança, os fabricantes automóveis terão de fornecer informações sobre a quantidade de emissões carbónicas que o carro publicitado emite, para que os consumidores saibam qual o impacto ambiental que os vários veículos têm.
Contudo, e como seria de esperar, as empresas ligadas à indústria não ficaram contentes com as novas medidas. Em declarações à agência noticiosa francesa AFP, Lionel French Keogh, CEO da Hyundai em França, afirma que estas normas publicitárias «estigmatizam os condutores». Já a Volkswagen diz simplesmente que vão “cumprir a legislação” e analisar a melhor forma de o fazer junto da sua agência de comunicação.
Os 18 galgos apreendidos ao cavaleiro tauromáquico João Moura, em 2020, na sua propriedade em Monforte (Portalegre), por alegados maus-tratos, estavam magros e apresentavam lesões, doenças e parasitas, tendo um deles acabado por morrer, segundo a acusação.
No despacho de acusação, a que a agência Lusa teve hoje acesso, o Ministério Público (MP) descreve o estado de saúde de cada um dos animais quando foram apreendidos e o cavaleiro tauromáquico detido pela GNR, no dia 19 de fevereiro de 2020.
Alguns animais, de acordo com a acusação, encontravam-se magros ou com “condição corporal baixa” e outros apresentavam “magreza acentuada” ou “estado de caquético”, entre outras classificações numa escala aplicada.
Todos os cães galgos apreendidos tinham lesões ou escoriações e infeções provocadas por parasitas, possuindo alguns doenças, sem que existisse “quaisquer sinais de tratamento”, indica o MP no despacho de acusação.
Uma cadela, com quase oito anos, que “sofria de insuficiência hepática e renal aguda”, além de apresentar um “estado de caquexia” e “cortes profundos na zona do metacarpo sem sinais de cicatrização”, acabou por morrer no dia da operação da GNR.
Depois de apreendidos e acolhidos, realça o Ministério Público, os restantes animais “evoluíram rápida e favoravelmente”, manifestaram “muito apetite” e melhoraram “o seu estado geral”.
O MP adianta que, pelo menos, entre dezembro de 2019 e até 19 de fevereiro de 2020, João Moura “privou os 18 animais de acesso a água e alimento em quantidade suficiente, de alojamento limpo, de quaisquer cuidados de saúde e de higiene, de vacinação e tratamentos de desparasitação”.
No dia da operação policial, os cães estavam “confinados em boxes de cavalos, dois a cinco animais por boxe, sem quaisquer equipamentos ou utensílios para fornecimento de alimento ou água”.
“Os espaços onde estavam alojados apresentavam grande acumulação de excrementos de muitos dias” e os cães “não possuíam um espaço seco e macio para repousar, dormindo sobre o cimento e sobre os dejetos acumulados”, descreve o MP.
A acusação conclui que João Moura, em vez de “proporcionar os cuidados de saúde, nutrição e higiene” aos animais, “tratou-os cruelmente, sabendo que com a sua conduta lhes causava lesões, dor, fome, sede, desconforto e, em consequência, sofrimento”.
O cavaleiro tauromáquico João Moura foi acusado de 18 crimes de maus-tratos a animais de companhia, ocorridos em 2019 e 2020, na sua propriedade em Monforte, no distrito de Portalegre, anunciou hoje o MP.
Num comunicado publicado hoje na página de Internet da Procuradoria da Comarca de Portalegre, no qual João Moura não é identificado, o MP revelou que deduziu acusação e requereu o julgamento do arguido, por este estar “fortemente indiciado” da prática daqueles crimes.
Fontes judiciais contactadas pela agência Lusa revelaram que o acusado é João Moura.
O cavaleiro tauromáquico está acusado de 17 crimes de maus-tratos a animais de companhia e um de maus-tratos a animais de companhia agravado, por factos que, segundo o MP, terão ocorrido entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020.
João Moura foi detido pela GNR, no dia 19 de fevereiro de 2020, por suspeitas de maus-tratos a animais, na sequência do cumprimento de um mandado de busca à sua propriedade, tendo então sido apreendidos 18 cães.
O Município de Pombal repudia os furtos de madeira e os atos de vandalismo, ocorridos nas últimas semanas, no passadiço do corredor ribeirinho nas margens do rio Arunca, na freguesia de Pombal.
A estrutura, ainda se encontra em construção, e os referidos atos criminosos, para além de provocar danos, está a originar atrasos na conclusão da empreitada, podendo colocar em causa os cumprimentos dos prazos assumidos pelo empreiteiro.
Perante o sucedido, já foi apresentada queixa junto das forças de segurança, que irão colocar todo o seu empenho na identificação dos suspeitos pelos inqualificáveis atos praticados.
O Município relembra que o património público é de todos, pelo que apela à sua preservação e salvaguarda.
Por outro lado, tendo em conta que se trata de uma zona em obra, o município desaconselha a sua utilização pública, não se responsabilizando por qualquer ocorrência.
Representando um investimento de 684.993 euros, o corredor ribeirinho, com uma extensão de 4.100 metros, apresenta-se como uma solução de desenvolvimento de um percurso pedonal que terá diversas valências, de acesso às propriedades agrícolas de forma pedonal, de circuito de manutenção à população e também clicável com bicicletas, dando continuidade à infraestrutura existente ao longo do rio Arunca, entre a zona de lazer do Açude (na periferia da cidade) até bem próximo da localidade de Ranha de Baixo, na freguesia de Pombal.
À semelhança da população, também os deputados franceses parecem estar longe de um entendimento sobre o certificado de vacinação contra a covid-19. Com o país a ultrapassar os 270 mil contágios em 24 horas e cinco milhões de não-vacinados, os legisladores permanecem divididos quanto a tornar obrigatória a vacina para quem quiser frequentar espaços públicos fechados.
O debate acabaria no entanto por ser interrompido após uma declaração de Emmanuel Macron ao jornal Le Parisien que não agradou à oposição. A propósito da estratégia de combate à pandemia, o presidente francês descartou a vacinação "à força" e disse que a solução passa por "irritar" os não-vacinados.
Reino Unido
Já no Reino Unido, os mais de 200 mil casos diários de covid-19 estão a ser levados com uma aparente tranquilidade por Boris Johnson, que admitiu "cavalgar" a atual onda de infeções sem restrições adicionais.
"Graças ao fantástico esforço nacional para impulsionar o Reino Unido, temos agora um nível substancial de proteção. E assim, juntamente com as medidas do Plano B que implementámos antes do Natal, temos uma oportunidade de sair desta onda de Ómicron sem fechar o nosso país", afirmou o primeiro-ministro britânico.
Estados Unidos da América
Joe Biden revelou ter duplicado a compra de comprimidos concebidos pela Pfizer para combater os piores efeitos do covid-19.
Numa declaração em vídeo, o chefe de estado norte-americano afirmou que "a Ómicron é uma variante muito transmissível, mas muito diferente de tudo o que já vimos antes".
Biden reforçou ainda os apelos à vacinação e medidas de proteção contra a covid-19. "Pode proteger-se e, muito francamente, deve proteger-se. Vacine-se, faça o reforço, há muitas doses de reforço, use uma máscara".
China
Enquanto o Ocidente se debate por encontrar um equilíbrio entre as liberdades individuais e programas de saúde pública, a China segue à risca a estratégia "covid zero".
Esta segunda-feira, bastaram três casos assintomáticos de Covid-19 para as autoridades encerrarem uma cidade com mais de um milhão de pessoas. Já no final dezembro, Pequim tinha ordenado colocar em confinamento a cidade de Xi'an, com 13 milhões de habitantes.
Se esteve de baixa médica ou em licença de parentalidade e não recebeu, por isso, o subsídio de Natal, pode pedir agora uma compensação, através da Segurança Social Direta.
Os trabalhadores que não tenham recebido o subsídio de Natal por terem estado, por exemplo, de baixa médica por mais de 30 dias já podem pedir uma prestação compensatória através do portal online da Segurança Social, a Segurança Social Direta. Têm agora seis meses para apresentar esse requerimento relativamente ao subsídio de Natal de 2021.
Ainda que este apoio não seja novo, o acesso está agora mais fácil, já que o requerimento passou a poder ser feito online. A Segurança Social garante mesmo que desta forma as etapas de análise e decisão serão “mais rápidas“.
A nova funcionalidade pode ser encontrada no menu Emprego da Segurança Social Direta, sendo que, uma vez feito o pedido, é enviada uma mensagem ao beneficiário a confirmar a submissão.
Convém explicar que as prestações compensatórias destinam-se aos trabalhadores por conta de outrem, gerentes e administradores das pessoas coletivas que, por terem estado impedidos para o trabalho por mais de 30 dias seguidos por “doença ou parentalidade subsidiadas“, não receberam da empresa o subsídio de Natal ou de férias.
Segundo frisa a Segurança Social, estas compensações têm de ser pedidas no prazo de seis meses a partir de 1 de janeiro do ano seguinte àquele a que os subsídios eram devidos — até ao final de junho de 2022 para, por exemplo, o subsídio de Natal de 2021 — ou a partir da data do fim do contrato de trabalho, em caso de cessação do contrato.
As prestações compensatórias são equivalentes a 60% do valor dos subsídios de férias e de Natal que a empregadora não pagou, nos casos em que o beneficiário esteve doente (e a receber o subsídio de doença). Já se o beneficiário tiver estado em licença no âmbito da parentalidade (e a receber os respetivos subsídios), a compensação corresponde a 80% do valor “normal” do subsídio de férias e de Natal.
As prestações compensatórias podem ser acumuladas com qualquer outro subsídio atribuído pela Segurança Social.
Este apoio é particularmente relevante uma vez que o ano de 2021 ficou marcado por vários períodos de agravamento da pandemia e, consequentemente, de escalada do número de doentes. Ainda esta semana, o Ministério da Segurança Social adiantou que, só nos primeiros 21 dias de dezembro, o número de baixas médicas disparou 160%.
Bruno Coelho e Zicky estão infetados e só vão integrar a preparação para o Euro 2022 no dia 11 de janeiro.
Bruno Coelho e Zicky, jogadores da seleção portuguesa de futsal, testaram positivo à Covid-19 e estão, para já, fora da preparação para o Euro 2022. A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) informa que os dois jogadores juntam-se à preparação para a competição no dia 11 de janeiro.
"O ala Bruno Coelho e o pivô Zicky vão integrar os trabalhos da Equipa das Quinas durante a segunda fase de preparação, que arranca a 11 de janeiro em Rio Maior. Os dois jogadores testaram positivo à Covid-19. Bruno Coelho, que joga em Nápoles, encontra-se a recuperar em solo italiano.", lê-se no site da FPF.
A seleção nacional começou esta quarta-feira a preparação para o Euro 2022 de futsal. Portugal chega à competição como campeã do mundo, título conquistado em 2021. Bruno Coelho e Zicky fizeram parte dos jogadores que venceram o Mundial e agora voltaram a ser chamados por Jorge Braz para o campeonato europeu.
O Euro 2022 de futsal realiza-se nos Países Baixos e disputa-se nas cidades de Amesterdão e Goningens entre os dias 19 de janeiro e 6 de fevereiro.
A abertura do Centro de Testagens COVID-19 em Silves, resulta do protocolo estabelecido entre o Município de Silves e o Algarve Biomedical Center (ABC). Este equipamento funcionará nas instalações da FISSUL, começando a funcionar no próximo dia 8 de janeiro. Os acessos ao Centro de Testagem terão lugar pela parte nascente do edifício da FISSUL e toda a área utilizada será separada do espaço do Centro Municipal de Vacinação, não existindo compartilhamento de área.
O centro funcionará aos sábados, entre as 16h30 e as 19h00, e irá disponibilizar testes antigénio aos munícipes do Concelho de Silves, que serão realizados com marcação prévia através do site do ABC.
Através da abertura do centro de Testagem, o Município de Silves procura auxiliar a população na realização de testes, em caso de existência de sintomas, controlando desta forma o número de casos no Concelho.
Portugal, segundo o relatório divulgado pela DGS, registou 39.570 casos de COVID-19 nas últimas 24 horas.
Com os 14 óbitos registados, desde Março de 2020, o número oficial de mortes ocasionadas pela pandemia regista-se em 19.029.
SOBEM OS INTERNAMENTOS
São 1.251, os doentes internados, (+ 48 que no dia anterior), sendo que 143 estão em UCI (unidades de cuidados intensivos) (- 4 que ontem)
Ainda segundo o relatório diário, existem 239.098 casos ativos da infeção em Portugal (+ 25.349 que ontem) e 197.562 pessoas em vigilância pelas autoridades (+ 9.077 do que no dia anterior)
Na sequência da interrupção anunciada do funcionamento das Piscinas Municipais de Anadia devido às restrições impostas e de contenção, face ao número elevado de situações naquele concelho, aquela Câmara Municipal aproveitou o momento para alargar o período de suspensão das aulas de natação até ao final do mês de janeiro.
Esta situação deve-se "à necessidade de proceder à intervenção nos tanques de 25 metros e de aprendizagem, nomeadamente na correção dos revestimentos dos planos de água, pelo que não será possível manter em atividade as aulas de natação para bebés, crianças e adultos e também para crianças de instituições particulares de solidariedade social e alunos da Escola Básica e Secundária de Anadia."
Apesar dos constrangimentos, ao nível das aulas de natação, a restante oferta desportiva nas Piscinas Municipais irá manter-se em funcionamento, designadamente as aulas de Cycling, Treino Funcional, Hidroginástica, Hidro Sénior, Hidrobike e Regime Aula Livre.
O Regime Aula Livre irá funcionar no tanque de hidroginástica, nos seguintes horários: segunda e quinta-feira - das 09h00 às 17h30; terça e sexta-feira - das 09h00 às 10h15, das 13h00 às 17h30 e das 18h15 às 19h30; quarta-feira - das 09h00 às 21h00; e sábado – das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 20h00.
A Câmara de Anadia apela "à melhor compreensão de todos os utentes para os constrangimentos que daí possam advir."
A Câmara Municipal da Marinha Grande fez, na sua reunião do dia 3 de janeiro de 2022, um reconhecimento público, a título póstumo, ao munícipe e colaborador António Loureiro, mais conhecido por “Chefe Toino”, na sequência do seu falecimento.
Por proposta do vereador da proteção civil, António Fragoso, aprovado por todo o executivo municipal, foi enaltecido o trabalho deste “grande senhor, porque:
- Desde 1995 desempenhou com grande espírito de sacrifício, humildade e uma inexcedível disponibilidade, as funções de vigilante florestal integrado numa equipa deste Município;
Ao longo destes mais de 25 anos demonstrou sempre ser um cidadão possuidor de elevada responsabilidade e dedicação à sua terra no geral e em particular a esta Câmara”.
Mais uma vez, “a título Póstumo, este Município vem agradecer e relevar os excelentes contributos do “Chefe Toino” para a segurança de pessoas e bens do seu concelho.
Por último, desejamos engrandecer os seus extraordinários feitos pelas gentes da sua terra, nomeadamente ao serviço dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, onde foi voluntário durante muitos anos e nestes últimos, também ao serviço deste Município.
Um grande BEM HAJA “Chefe Toino”. Descanse em PAZ”.
No mês em que se assinala o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (27 de Janeiro), a Guerra e Paz Editores publica o Atlas do Holocausto – A Execução dos Judeus da Europa, 1939-1945, uma abordagem histórica e geográfica ímpar do Holocausto, que resulta do rigoroso trabalho do historiador francês Georges Bensoussan, em colaboração com a cartógrafa Mélanie Marie. Reúne mais de cem mapas e documentos que ajudam a reconstituir, de uma forma mais global, esta tragédia sem precedentes. Do darwinismo racial à disseminação do anti-semitismo, da fundação do nazismo alemão à exclusão social no Reich, dos campos de concentração ao balanço do genocídio. Conheça a história de uma das maiores tragédias do século xx no Atlas do Holocausto – A Execução dos Judeus da Europa, 1939-1945. A obra chega à rede livreira nacional no próximo dia 11 de Janeiro.
«Enraizada na história, a destruição dos judeus da Europa está muitas vezes desligada da sua geografia. Cartografar um tal acontecimento permite suscitar questões de outra forma, começando por aquelas no cerne do genocídio.» É desta forma que o historiador francês Georges Bensoussan, especializado no Holocausto, no sionismo e na história cultural da Europa, introduz o Atlas do Holocausto – A Execução dos Judeus da Europa, 1939-1945, um trabalho rigoroso de divulgação histórica, que reconstrói, de uma forma inédita, com recurso a várias dezenas de mapas legendados com a assinatura da cartógrafa Mélanie Marie, a história de uma das maiores tragédias do século XX.
«A guerra iniciada em 1939 e, mais, a sua extensão mundial, de Junho a Dezembro de 1941, tecem o fio condutor do genocídio. Mas a intenção genocida em relação aos Judeus já pairava na cultura europeia desde o século XIX, por meio de um anti‑semitismo diabolizante e secular.» Partindo das raízes intelectuais do genocídio e o papel que a disseminação do anti-semitismo e do darwinismo racial desempenharam na Europa do século XIX, a obra apresenta uma análise multinível do Holocausto.
Do teatro mundial ao epicentro europeu, das políticas de Estado aos caminhos individuais, é analisado o cerne do extermínio e a quase coincidência com a antiga «zona de residência» do Império Russo, a expansão geográfica da chacina, a distinção entre o fenómeno concentracionário e o genocídio, os marcos cronológicos e o apogeu dos anos 1942‑1943, assim como a simultaneidade fulminante de um massacre perversamente calculado. Por fim, o autor contextualiza ainda as consequências demográficas que levaram, no pós-Segunda Guerra Mundial, à actual bipolarização do judaísmo entre os Estados Unidos da América e o Estado de Israel.
O Atlas do Holocausto – A Execução dos Judeus da Europa, 1939-1945 chega às livrarias de todo o país no próximo dia 11 de Janeiro. O livro poderá ainda ser encomendado através do site oficial da editora. Este é o quinto livro de uma colecção, aclamada pelos leitores e pela crítica, que a Guerra e Paz iniciou com a publicação do Atlas Histórico de África, a que se seguiram o Atlas do Império Romano, o Atlas Histórico do Médio Oriente e o Atlas Histórico dos Estados Unidos da América. Para 2022, a Guerra e Paz prevê cinco novas edições, entre as quais o Atlas do Antigo Egipto e o Atlas da Guerra Fria.
Atlas do Holocausto – A Execução dos Judeus da Europa, 1939-1945
O Município de Cantanhede vai ter mais
cinco Espaços Cidadão, designadamente nas freguesias de Cadima,
Murtede, S. Caetano e nas uniões de Freguesias de Covões e
Camarneira e Vilamar e Corticeiro de Cima. Fica assim reforçada a
rede de atendimento para prestação da maioria dos serviços da Loja
do Cidadão existente na sede do concelho, numa lógica de
descentralização que já havia conduzido à criação de balcões
similares nas freguesias de Ançã, Febres e Tocha.
A
iniciativa prossegue agora na sequência da manifestação de
interesse dos presidentes de junta de Cadima, Murtede, S. Caetano,
Covões e Camarneira e Vilamar e Corticeiro de Cima, no âmbito de um
protocolo a celebrar a curto prazo entre a Câmara Municipal, a CIM –
Região de Coimbra e a AMA - Agência para a Modernização
Administrativa.
Os
Espaços do Cidadão funcionam numa ótica de partilha de recursos,
destinada à prestação de diversos tipos de serviço de atendimento
ao público, criando sinergias entre a Administração Central e
Local, induzindo benefícios ao nível da desburocratização e
poupança de tempo útil. Uma das dimensões do projeto “é a da
promoção da literacia digital da população, a qual é garantida
através do modo muito específico de atendimento – o atendimento
digital assistido – com o qual se procura, de forma pedagógica,
capacitar o cidadão a interagir digitalmente com a Administração
Pública”.
Assim,
nos Espaços do Cidadão a criar em mais cinco freguesias do concelho
de Cantanhede será possível proceder à renovação do Cartão do
Cidadão, revalidar a Carta de Condução e obter a chave móvel
digital, além de que vasto catálogo de respostas a assuntos
relacionados com entidades como o Instituto da Segurança Social, a
CGA – Caixa Geral de Aposentações, o CNP – Centro Nacional de
Pensões, a ADSE Direta, a AT – Autoridade Tributária, a ACT –
Autoridade das Condições de Trabalho, o IMT – Instituto da
Mobilidade e dos Transportes, a DGC – Direção Geral do
Consumidor o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional,
entre outras.
Acresce
que, além da prestação desses serviços, poderão ainda
futuramente vir a ser tratadas situações de outras entidades da
Administração Pública, “nos termos em que tal vier a ser
previsto em protocolos próprios” e “mediante adesão do
Município de Cantanhede”.
O acordo a celebrar oportunamente
estabelece que a AMA tem a responsabilidade de “coordenar a
instalação dos Espaços Cidadão nos locais indicados para o efeito
pelas juntas de freguesia e Câmara Municipal, cabendo-lhe definir,
adquirir e instalar o hardware e
osoftware
adequados para o seu funcionamento”. Àquela agência compete ainda
“dar formação – inicial e contínua – aos mediadores de
atendimento digital e assegurar todo o apoio técnico e funcional
necessário à prestação dos serviços de atendimento digital
assistido, nomeadamente através da disponibilização e gestão de
serviços de backoffice
(funcional) e de help desk
(técnico) adequados”.
Quanto às obrigações da Câmara
Municipal, em articulação com as juntas de Freguesia, elas passam
por facultar “locais adequados para a instalação dos Espaços
Cidadão, adaptando-os para o efeito, se tal for necessário” e por
“gerir, em articulação e de acordo com os procedimentos definidos
pela AMA, os Espaços Cidadão instalados no concelho, assumindo os
encargos daí decorrentes, designadamente em relação à
disponibilização de recursos humanos, consumíveis e material de
economato, segurança e limpeza dos locais, entre outros.
Nos
termos do protocolo, a CIM – região de Coimbra assegura a
articulação das atuações entre os municípios e os serviços da
administração central na área de redes de equipamentos públicos.
“Mestra dos teólogos” e uma das primeiras místicas italianas, seus escritos sobre suas experiências místicas sempre foram vistos com grande respeito pela Igreja Católica.
Plinio Maria Solimeo
Ângela nasceu no ano de 1248 em Foligno, a 20 km de Assis, na província de Peruggia, numa família muito abastada, mas sem fé. Casou-se muito nova e teve vários filhos (seus biógrafos dizem “muitos”, sem especificar o número).
Esquecida de sua dignidade e deveres como esposa e mãe, caiu em pecado e levou uma vida muito desordenada, chegando a cometer sacrilégios.
Em seu admirável Livro de Visões e Instruções, que ditou ao seu confessor franciscano, ela relata a história de sua conversão. Esse frade terminou de escrevê-lo em 1298, e o submeteu ao Cardeal Tiago Colonna e a oito Frades Menores, que lhe deram sua aprovação ao escrito.
Certo dia Ângela decidiu se confessar, mas tantos haviam sido os pecados cometidos, que ficou com vergonha de acusá-los ao sacerdote. Apesar disso foi depois comungar, embora sabendo que essa comunhão seria sacrílega.
Aos 37 anos foi tocada por uma graça irresistível de Deus, que a levou a sentir profunda dor por seus pecados. Então, com lágrimas abundantes, rezou a São Francisco de Assis, a quem tinha grande devoção, pedindo-lhe que a ajudasse. O santo lhe apareceu em sonho, assegurando-lhe que ela conheceria em breve a misericórdia de Deus. Isso a levou a fazer desta vez uma confissão geral, e a paz voltou à sua alma.
Ângela tinha sido até então uma mulher mundana, mas não medíocre. Por isso, quando resolveu fazer penitência e rezar pelos seus pecados, foi radical. Recorreu à Santíssima Virgem Maria pedindo seu amparo, e pouco a pouco foi atingindo um alto grau na vida mística e no entendimento dos mais profundos mistérios de nossa fé.
“Não foi para rir que te amei!”
Numa Sexta-feira Santa, depois de um silêncio de vários dias, ela ouviu Cristo Jesus pronunciar esta severa frase, que a transtornou: “Não foi para rir que te amei; não foi para fingir que me fiz servo; não foi de longe que toquei em ti”. Ao que ela, agora humilde e contrita, respondeu: “Pois bem, eu faço todo o contrário. O meu amor não passou de gracejo, mentira e afetação. Não quis nunca aproximar-me seriamente de Vós para tomar parte nos trabalhos que sofrestes e quisestes sofrer por mim; nunca Vos servi de verdade e na perfeição, mas na negligência e na ambiguidade”. Essa é a linguagem de uma penitente, que chegou ao conhecimento mais profundo do seu nada.
Orientada pelo exemplo de São Francisco de Assis, Ângela começou uma vida de austera penitência, concentrando suas energias na pobreza, em particular em três aspectos: pobreza das coisas, pobreza das afeições, pobreza de si mesma. Essa mudança tão radical de vida suscitou contra ela hostilidades, obstáculos e injúrias da família: do marido, dos filhos e da própria mãe. Mas Ângela continuou no caminho e na vida de pobreza que já haviam sido traçados.
Em 1288, quando tinha 40 anos, faleceram seus pais, seu marido, seguidos depois, um a um, de todos os filhos. Deixada então inteiramente só e livre, depois de uma peregrinação a Roma ela vendeu todos os seus bens e passou a ficar muito tempo ajoelhada aos pés do Crucifixo, pedindo perdão pelos seus pecados passados.
Experiência mística sobre Deus Uno e Trino
Um dia ela viu em sonhos São Francisco, que lhe recomendou fazer uma peregrinação à cidade de Assis. Ela obedeceu, e a partir daí entrou em cheio numa profunda vida mística, cujas manifestações não paravam mais. Era o ano de 1291, o sexto após sua conversão e decisivo para sua jornada espiritual. Como narrou ao seu confessor, em Assis ela teve uma longa visão do Espírito Santo e depois de Cristo, que a instruíram familiarmente. Teve depois uma experiência mística avassaladora do Deus Uno e Trino, e da imensidade de seu amor pelos homens, especialmente para com ela.
Entre as graças místicas que Santa Ângela recebeu em outras ocasiões, estava a de sentir todo o efeito da flagelação de Cristo em seus ossos e juntas. Ela o narra no Livro da experiência dos verdadeiros fiéis:“Eu, Ângela de Foligno, tive que atravessar muitas etapas no caminho da penitência e conversão. A primeira foi me convencer de como o pecado é grave e danoso. A segunda foi sentir arrependimento e vergonha por ter ofendido a bondade de Deus. A terceira foi me confessar de todos os meus pecados. A quarta, convencer-me da grande misericórdia que Deus tem para com os pecadores que desejam ser perdoados. A quinta, adquirir um grande amor e reconhecimento por tudo o que Cristo sofreu por todos nós. A sexta, sentir um profundo amor por Jesus Eucarístico. A sétima, aprender a orar, especialmente rezar com amor e atenção o Pai Nosso. A oitava, procurar e tratar de viver em contínua e afetuosa comunhão com Deus”.
Diretora e guia espiritual de inúmeros discípulos
Como consequência, em 1291 ela doou todos os seus bens aos pobres e ingressou na Ordem Terceira de São Francisco.
A exemplo de Santa Catarina de Siena, sua fama de santidade aos poucos atraiu em torno de si grande número de Terciários, homens e mulheres, que procuravam adiantar-se na virtude sob a sua direção. Ângela era para eles uma verdadeira guia espiritual e mestra que lhes dava apoio para caminhar com decisão no caminho da cruz.
Mais tarde ela estabeleceu em Foligno uma comunidade de irmãs, dotando-a da regra da Ordem Terceira de São Francisco, acrescida dos três votos de religião, para se dedicar às obras de misericórdia.
A beata Pasqualina de Foligno foi uma de suas filhas espirituais.
Morte edificante e tardia canonização
No Natal de 1303, Ângela comunicou aos seus discípulos que morreria em breve. Alguns dias depois teve uma visão de Nosso Senhor Jesus Cristo, que lhe prometeu vir pessoalmente levá-la para o Céu. Seis anos depois, no dia 4 de janeiro de 1309, cercada por sua comunidade de discípulos, ela entregou sua alma a Deus.
Seus restos mortais foram depositados na igreja de São Francisco, em Foligno. Muitos milagres atribuídos à sua intercessão ocorreram em seu túmulo, e sua fama de santidade atravessou os séculos.
Entre as muitas místicas que a “conheceram”, está a grande Doutora da Igreja, Santa Teresa d’Ávila, e Isabel da Trindade, falecida em 1906 e beatificada em 1984. Apesar disso, o caminho para ser oficialmente reconhecida como Santa foi muito tortuoso. Já em 1547 o Papa Paulo III a citava como tal; igualmente o fez Inocêncio XII em 1693, mas nem um nem outro se ocuparam de sua beatificação, ocorrida somente em 1707, com Clemente XI. Em 1927, Pio XI também se referiu a ela como Santa, em carta datada de 1927. Mas ainda assim não a canonizou formalmente.
Finalmente, no dia 9 de outubro de 2013, acolhendo a relação do Prefeito da Congregação da Causa dos Santos, o Papa Francisco inscreveu Ângela de Foligno no catálogo dos santos através da canonização equipolente (sem executar o processo judicial ordinário), tendo em vista a validade da longa veneração de que ela gozava.
Santa Ângela como mestra da vida espiritual
O Pe. Mario Scudu, SDB, escreveu no site italiano Santi e Beati*: “Ângela mostrou compreender claramente que a comunhão profunda com Deus não é uma utopia, mas uma possibilidade oferecida que só é evitada pelo pecado: daí a necessidade da mortificação constante e severa para aderir ao amor de Deus, que é todo bem e alegria para a alma. Ângela também compreendeu que esta profunda união se realiza especialmente na Eucaristia, a mais elevada e misteriosa expressão do amor de Cristo por nós. Outra constante da sua vida foi a meditação dos mistérios de Cristo, em particular da sua Paixão e Morte (junto com Maria de Nazaré aos pés da Cruz), prática, segundo ela, muito fecunda para permanecer em comunhão com Deus e perseverar na doação a Deus e ao próximo”.
Continua ele: “Todos sabemos que não há verdadeira vida espiritual sem humildade e sem oração. Esta pode ser corporal (vocal), mental (quando não se pensa em nada além de Deus) e sobrenatural ou contemplativa. [Diz ela:] ‘Nessas três escolas a pessoa conhece a si mesma e a Deus; e porque ela sabe, ama; e porque ela ama, deseja ter o que ama. E este é o sinal do amor verdadeiro: quem ama não se transforma em parte de si, mas totalmente no Amado’”.
ABIM
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Fontes consultadas:
* http://www.santiebeati.it/dettaglio/30700 – Blessed Angela of Foligno, The Catholic Encyclopedia, CD Room edition.
As restrições que o país viveu nos primeiros meses de 2021, causadas pela pandemia de COVID 19, levaram a que a Unidade Móvel de Saúde integrasse a Rede de Solidariedade do Município de Proença-a-Nova entre janeiro e maio, com a visita regular às aldeias do concelho e a entrega de medicamentos e outros bens de primeira necessidade. Foram também realizadas ações de sensibilização sobre os cuidados a ter devido à pandemia e vacinação nas aldeias de Vergão e Fórneas e no Centro de Dia de Montes da Senhora.
Os rastreios que caracterizam a ação desta unidade móvel só foram retomados em meados de maio, com o balanço do ano a registar 1226 atendimentos, número consideravelmente inferior aos 3.000 atendimentos realizados em 2019, antes do cenário pandémico. Adicionalmente, tendo em conta a necessidade de preparação e desinfeção da UMS, o número diário de atendimentos também teve de ser reduzido. Nas estatísticas, destaque ainda para os 111 utentes que foram rastreados por este serviço pela primeira vez, alguns dos quais durante a visita que a UMS realizou aos espaços balneares do concelho durante os meses de verão.
Da ação direta da UMS, o técnico de diagnóstico e terapêutica, Carlos Dias, teve de encaminhar dois utentes para os serviços de urgência e 16 utentes para o acompanhamento familiar com o médico de família devido aos valores registados nos rastreios. Entre estes, encontram-se os testes de glicémia, colesterol, triglicéridos, ácido úrico, avaliação de tensão arterial, SpO2, de peso e índice de massa corporal e de temperatura. Prestou ainda apoio em realização de testes COVID, bem como tratamento de pequenos ferimentos.
Do seu contacto diário com os habitantes do concelho, Carlos Dias nota sobretudo a urgência do regresso dos afetos. “O olhar das pessoas que encontrei, sobretudo nas localidades mais isoladas, procura uma mensagem de esperança. É para elas urgente voltar a viver como sempre o fizeram, sem receios e, acima de tudo, sem restrições nos afetos”.