segunda-feira, 10 de março de 2025

Dia 20 de março, às 18h30, na Biblioteca da Fundação de Serralves. A ciência e o cuidado unem-se no tratamento de feridas através dos biomateriais.

 “Alimentar uma causa” é uma parceria entre a Universidade Católica e a Fundação Serralves

"Biomateriais e a Pele: Como a Ciência e o Cuidado Transformam Vidas" é o título da segunda sessão de 2025 do Ciclo de Conversas “Alimentar uma Causa”, uma iniciativa promovida pela Fundação de Serralves, em parceria científica com a Universidade Católica Portuguesa no Porto. Ana Leite Oliveira, docente da Escola Superior de Biotecnologia e investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina, e Paulo Alves, diretor da Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa, vão falar sobre a forma como a ciência e o cuidado em feridas podem ajudar a acelerar a cicatrização, a aliviar a dor e a devolver a esperança. A sessão realiza-se a 20 de março, pelas 18h30, na Biblioteca da Fundação de Serralves.
Na segunda sessão de 2025 do Ciclo de Conversas “Alimentar uma Causa”, especialistas em engenharia de materiais e de enfermagem apresentam como os biomateriais podem mudar vidas, promovendo uma recuperação mais rápida, segura e eficaz. “Com exemplos práticos e interação com o público, discutiremos o impacto real dos biomateriais na saúde e o papel essencial dos profissionais na sua aplicação e na promoção da qualidade de vida das pessoas,” explica Ana Leite Oliveira, investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF). “Uma conversa envolvente para compreender o futuro dos cuidados à pessoa com ferida e a interseção entre ciência e prática clínica,” acrescenta Paulo Alves, enfermeiro e diretor da Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa.
 
A sessão “Biomateriais e a Pele: Como a Ciência e o Cuidado Transformam Vidas!” integra o Ciclo de Conversas “Alimentar uma Causa”, uma iniciativa promovida pela Fundação de Serralves, em parceria científica com a Universidade Católica Portuguesa no Porto, que decorre no próximo dia 20 de março, às 18h30, na Biblioteca da Fundação de Serralves. A entrada é gratuita mediante inscrição prévia.
 
Mais informações disponíveis em: www.porto.ucp.pt e www.serralves.pt   
 
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20 de março | 18h30 | Biblioteca da Fundação de Serralves
Ciclo de Conversas “Alimentar uma Causa”
“Biomateriais e a Pele: Como a Ciência e o Cuidado Transformam Vidas!”
Oradores: Ana Leite Oliveira (Escola Superior de Biotecnologia) e Paulo Alves (Escola de Enfermagem)

*Raquel Belo


  

Marinha Grande | CÂMARA CEDE INSTALAÇÕES PARA ADPV NA PRAIA DO VIEIRA

 No dia 8 de março, a Praia da Vieira foi palco da inauguração da nova sede da ADPV - Associação para o Desenvolvimento Sócio Cultural da Praia da Vieira, localizada no prédio do antigo Posto de Turismo, na Avenida dos Pescadores, após a cessão do espaço pela Prefeitura da Marinha Grande, através da assinatura de um contrato de comodato com a associação.
A cerimônia de inauguração contou com a presença do prefeito Aurélio Ferreira, que expressou sua satisfação com essa nova fase para a instituição e para a comunidade. “Com essa iniciativa, reforça-se o papel da ADPV como agente ativo na promoção do patrimônio, cultura e turismo local, contribuindo para o desenvolvimento e dinamização da Praia da Vieira”, acrescentou.
A Prefeitura da Marinha Grande, proprietária do prédio, cedeu o espaço para a ADPV, permitindo que a associação ali instalasse sua sede e desenvolvesse atividades em prol da dinamização sociocultural e turística da Praia da Vieira. 
O contrato estabelece que a ADPV deverá manter o espaço aberto durante todo o ano aos domingos e feriados, exceto em dias como a Páscoa, o Natal, o Ano Novo e o feriado municipal. No período entre 1 de junho e 30 de setembro, o espaço funcionará diariamente, garantindo assim um ponto de apoio para turistas e visitantes.

Além da abertura regular do espaço, a ADPV se compromete a promover iniciativas turísticas que valorizem a freguesia de Vieira de Leiria, com foco especial na Praia da Vieira, e colaborar com o Município na organização e promoção de eventos.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

I Congresso da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa

 I Congresso da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa acontecerá no dia 24 de maio de 2025 e terá como tema "Repensar a Medicina: Inovação, Colaboração e a Saúde do Futuro" .
O evento será realizado no Medicina ULisboa – Campus de Torres Vedras e contará com um notável leque de palestrantes.
O objetivo deste Congresso é discutir a importância da interdisciplinaridade na investigação e na prática médica.
Para mais informações e inscrições, entre em contato através do e-mail: scmed@scmed.pt .
Programa científico
 
10:00-10:15 Abertura do Congresso Joaquim Ferreira, Hugo Pinto-Marques
 
10:15-11:15 Sessão Plenária
"A Consulta Médica no Século XXI: Pilar Essencial ou Modelo em Transformação?"
Moderador: Maria Céu Machado
A Consulta Médica: Origem, Evolução e Perspectivas
Palestrante: Antônio Sousa Guerreiro
A Tecnologia e a Consulta Médica: Complemento ou Substituto?
Palestrante: Pedro Gouveia
O Formato e Papel das Equipas Multidisciplinares
Palestrante: Ana Abreu
 
11:15 – 11:30 Pausa para café
 
11:30 – 12:00 A Interdisciplinaridade como Pilar da Medicina Moderna
Palestrante: Miguel Seabra
 
12:00–13:00 Sessão Plenária
One Health: Interdisciplinaridade e Colaboração na Saúde Global
Moderador: Hugo Pinto-Marques
"One Health em Ação: Lições Aprendidas com a Pandemia a SARS-CoV-2
Palestrante: Filipe Froes
A interconexão Saúde Ambiente: o Impacto nas Alterações Ambientais
Palestrante: João Queiroz e Melo
Como Construir Redes Colaborativas para Saúde Global?
Palestrante: André Peralta
 
13:00 – 14:00 Almoço
 
14:00-14:30 Educação Interdisciplinar em Medicina: Preparando a Próxima Geração
Palestrante: Helena Canhão
 
14:30-15:30 Sessão plenária
"Investigação Translacional: Integrando Ciência, Tecnologia e Cuidados para o Futuro da Medicina"
Moderador: Joaquim Ferreira
Da Descoberta à Cura: A Jornada Translacional
Palestrante: Miguel Prudêncio
Como Aumentar a Probabilidade de Sucesso
Palestrante: Luís Almeida
Desafios Éticos e Regulatórios
Palestrante: Rui Nunes
 
15:30-16:00 Pausa para café
 
16:00-17:00 Sessão Plenária
"Novos Modelos de Estudos Clínicos: Inovações, Desafios e Oportunidades"
Moderador: A Vaz Carneiro
Ensaios Clínicos Adaptativos: Flexibilidade e Eficiência
Palestrante: Joaquim Ferreira
O Uso de Big Data e Inteligência Artificial nos Estudos Clínicos
Palestrante: Arlindo Oliveira
Real-World Evidence (RWE): A Utilização de Dados do Mundo Real
Palestrante: Tiago Taveira Gomes
 
17:00- Encerramento
 
Inscrição no Congresso através do e-mail scmed@scmed.pt.
 

 

Universidade de Coimbra pretende melhorar clima interior em unidades de saúde para reduzir risco de transmissão de infeções hospitalares

 
A Universidade de Coimbra (UC) está a desenvolver novas abordagens, focadas no ser humano, com o objetivo de melhorar o clima em unidades de saúde e reduzir o risco de transmissão de infeções hospitalares.

O projeto “Human - Centric Indoor Climate for Healthcare Facilities (HumanIC)”, liderado pela Universidade Técnica de Varsóvia, em que participam as faculdades de Ciências e Tecnologia (FCTUC) e de Medicina (FMUC), é uma rede doutoral financiada no âmbito do Programa Marie Curie e visa a redução do risco de transmissão de infeções hospitalares em unidades de saúde.
Esta investigação engloba e financia os trabalhos de onze teses de doutoramento a ser realizadas em oito universidades europeias de referência. A abordagem proposta ultrapassa os métodos tradicionais, que se concentram exclusivamente nos edifícios e nos seus sistemas de ventilação e climatização, propondo soluções que integram as interações complexas entre fontes de contaminação, fluxos de ar e as necessidades clínicas e energéticas dos hospitais.

«Há evidências claras de que os escoamentos de ar controlam a dispersão e a exposição a agentes patogénicos transportados pelo próprio ar e depositados nas superfícies nos microambientes que rodeiam e estão nas proximidades do corpo humano. Desta forma, pretendemos desenvolver métodos inovadores que analisam as interações humanas com os microambientes de risco, como salas de cirurgia e enfermarias», explica Manuel Gameiro da Silva, docente do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da FCTUC e coordenador do projeto na UC.

«O objetivo é minimizar a propagação de agentes patogénicos transportados pelo ar, garantindo ao mesmo tempo conforto térmico e segurança. Ao gerar novos conhecimentos sobre a transmissão de contaminantes e a dinâmica dos fluxos de ar, pretendemos otimizar o design de soluções técnicas e implementar métodos eficazes de controlo do clima interior em hospitais», afirma o também investigador da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI).

Com um programa de investigação ambicioso e uma formação especializada, o consórcio HumanIC visa criar uma nova geração de cientistas e engenheiros que compreendam as implicações destas interfaces no futuro design hospitalar. «Este esforço é o resultado de uma colaboração entre equipas académicas europeias de topo e parceiros da indústria de AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado) e saúde», realça o especialista.

De acordo com Manuel Gameiro da Silva, o conceito de clima interior centrado no ser humano refere-se ao microambiente que rodeia o corpo humano, privilegiando a segurança e o bem-estar dos doentes. «Este tipo de clima interno desempenha um papel crucial em locais como salas de operações, unidades de isolamento e laboratórios, onde a segurança depende de condições ambientais altamente controladas.

As infeções associadas aos cuidados de saúde (IACS) continuam a ser um desafio sério. Estima-se que, anualmente, mais de 4 milhões de doentes contraiam infeções nos hospitais da União Europeia, com cerca de 80 mil doentes afetados diariamente. Estas infeções, agravadas pela resistência antimicrobiana, representam não só um risco elevado de mortalidade, mas também custos significativos. Estudos recentes mostram que a melhoria do ambiente interior hospitalar pode reduzir os custos associados a doenças transmitidas pelo ar em 9% a 20%.

A pandemia de Covid-19 demonstrou a importância de um design hospitalar eficaz, à medida que muitos hospitais foram obrigados a operar além da sua capacidade normal. Este desafio é agravado pelas alterações climáticas, que aumentam a procura por cuidados de saúde devido a novas doenças e infeções relacionadas com o calor, bem como à necessidade de manter condições térmicas confortáveis nos hospitais, sem comprometer a eficiência energética.

O projeto HumanIC é financiado pela Comissão Europeia, através do programa Horizonte Europa, com o valor global de 2,7 milhões de euros, decorrerá até 2027 e conta com a participação de parceiros académicos e tecnológicos de uma dezena de países.

Mais informações no site oficial do projeto.

Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia

Aveiro reforça a coleta seletiva de resíduos e registra crescimento e resultados históricos em 2024; CMA quer fim do aterro sanitário da ERSUC e nova solução técnica de tratamento de resíduos e em outro local da Região Central


Câmara continua a pressionar pelo encerramento do aterro sanitário da ERSUC e por nova solução técnica de tratamento de resíduos em outro local da Região Centro.

1. Aveiro reforça a coleta seletiva de resíduos e registra crescimento e resultados históricos em 2024
O Município de Aveiro registrou, em 2024, um crescimento notável na coleta seletiva de resíduos para reciclagem, consolidando os resultados de uma estratégia sustentável implementada pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA) nos últimos anos. A coleta seletiva total aumentou 35%, passando de 5.511 toneladas em 2023 para 7.464 toneladas em 2024, com destaque para o significativo incremento nos biorresíduos em estabelecimentos do canal HORECA (hotelaria, restauração e cafés), cantinas de estabelecimentos de ensino, IPSS, entre outros locais.
Esses números resultam de uma estratégia da CMA, implementada nos últimos anos, para promover a sustentabilidade e impulsionar a boa gestão de resíduos em todo o Município.
“Há mais de uma década a Prefeitura vem trabalhando para tornar Aveiro um Município cada vez mais responsável ambientalmente. Os dados do último ano comprovam o sucesso dessa aposta da CMA, e esses bons resultados têm a fundamental contribuição comprometida dos aveirenses que contribuem diariamente para uma melhor coleta e reciclagem dos resíduos no Município”, afirma o Prefeito José Ribau Esteves.
A CMA também foi distinguida pela ERSAR - Entidade Reguladora do Serviço de Águas e Resíduos, três vezes com o Selo da Qualidade do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos (ao consumidor), em 2019, 2020 e 2022. Este prêmio é o reconhecimento do trabalho da CMA como uma das melhores, entre as mais de 300 entidades gestoras existentes a nível nacional.
No caso da coleta seletiva trifluxo porta a porta, em 2023 foram recolhidas 1.087 toneladas de resíduos, valor que dobrou no ano seguinte, passando para 2.357 toneladas. Em relação aos biorresíduos, foram recolhidas 406 toneladas em 2023 e 1.048 em 2024 – ou seja, mais que o dobro.
Esse aumento é resultado de projetos de coleta de resíduos porta a porta, implementados pela Câmara de Aveiro em 2023, com a ERSUC. Atualmente estão contempladas mais de 5.500 casas e 331 hotéis, restaurantes, cafés, e outros estabelecimentos ligados ao canal HORECA, em uma operação administrada com a Veolia.
“Esses números demonstram que os esforços da Prefeitura de Aveiro, da Veolia e da ERSUC estão produzindo resultados sólidos e que a Comunidade Aveirense está verdadeiramente comprometida com essa jornada de responsabilidade ambiental. Quando aliamos planejamento estratégico, trabalho consistente, parceria institucional e o envolvimento das pessoas, conseguimos mudar hábitos que têm se mostrado sustentáveis ​​e eficazes” ressalta o Presidente da CMA.
Ao lado desses projetos, a CMA tem realizado diversas ações de conscientização, junto às comunidades, sobre a importância da reciclagem e da compostagem doméstica. O Município também tem investido em atividades voltadas aos jovens, em especial com a iniciativa EcoAventura – Ação pelo Meio Ambiente, que celebra a Semana do Meio Ambiente da União com atividades gratuitas de educação ambiental.
Destaque também para o trabalho com a Comunidade Educativa, nomeadamente com o projeto das Bandeiras Verdes, um prémio do programa internacional Eco-Escolas: em 2024, este galardão foi atribuído a 35 estabelecimentos de ensino público de Aveiro receberam que promoveram a sustentabilidade e a educação ambiental (em 2013 existiam 10 Eco-Escolas).
“Nesse processo, é importante destacar a entrada em operação, em 2018, da Veolia, a empresa de coleta de resíduos urbanos que fez toda a diferença na gestão dos resíduos municipais, assim como a criação do ecocentro municipal, em 2022, investimento da CMA que impulsionou o recebimento e a separação dos resíduos”, diz Ribau Esteves, acrescentando que em 2024 o ecocentro da CMA recebeu 1.048 toneladas de resíduos, 642 toneladas a mais que no ano anterior – em 202 3, no qual foram contabilizadas 406 toneladas.

Aumento da taxa de reciclagem e redução de resíduos indiferenciados
Aveiro registou uma taxa de reciclagem de 17,87% em 2024, um aumento significativo face aos 13,69% de 2023 e aos 7,92% de 2018.
O volume total de resíduos urbanos recolhidos em 2024 foi de 41.776 toneladas, mais 1.513 toneladas do que em 2023. Este crescimento de produção de resíduos conseguiu ser “desviado” para os resíduos seletivos, pois os resíduos urbanos indiferenciados novamente registraram redução. Entre 2018 e 2024 os resíduos urbanos indiferenciados diminuíram mais de 2.200 toneladas, resultado das políticas de gestão ambiental implementadas pela CMA.
No mesmo período (2018-2024) houve um aumento de 4.320 toneladas na coleta de resíduos urbanos seletivos, passando de 3.144 para 7.464 toneladas. Entre 2023 e 2024, foram recolhidas mais 1.953 toneladas de resíduos urbanos seletivos: em 2023, contabilizaram 5.511 toneladas e no ano passado 7.464.

2. CMA quer fim do aterro sanitário da ERSUC e nova solução técnica de tratamento de resíduos e em outro local da Região Central
No âmbito da gestão de resíduos no Município de Aveiro, a Câmara continua a pressionar o Governo para que o aterro sanitário atualmente instalado na freguesia de Eirol seja encerrado e se encontra uma nova solução técnica de tratamento, nomeadamente a incineração (da fração resto) e noutra localização da Região Centro. Vale lembrar que esse aterro está perto de esgotar sua capacidade e que a ERSUC pretende, até junho de 2028, expandi-lo para uma capacidade de 1.200.000 toneladas.
“Para a CMA é hora – depois de muitos anos, de anos demais – de começar a pensar em uma nova solução técnica, que entendo que deve ser a incineração, em outro local da Região Central. Há mais de duas décadas, os resíduos de vários municípios da Região são direcionados para Aveiro, no aterro sanitário de Taboeira e no UTMB de Eirol. Uma vez esgotada a capacidade da Unidade de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) de Eirol e seu aterro sanitário, o destino dos resíduos deve se tornar outro”, defende o Prefeito de Aveiro.
Saudamos o Governo pela solução apontada no “Plano de Ação TERRA – Transformação Eficiente de Resíduos em Recursos Ambientais”, apresentada no último dia 07MAR25, assumindo a opção de construir uma Incineradora na Região Central, finalizando com a deposição em aterro. Essa é uma das conclusões do Grupo de Trabalho de Aterros que o Governo estabeleceu.
No parecer da CMA enviado pelo Presidente Ribau Esteves a esse Grupo de Trabalho, por intermédio do Secretário de Estado do Ambiente a 29JAN25, e que já tinha sido apresentado a 26FEV24 ao Ministro do Ambiente do Governo anterior, a CMA assumiu uma posição clara sobre esta matéria, com as seguintes características principais, que nesta Nota de Imprensa se transcreve:
É URGENTE uma decisão sobre o investimento numa nova estrutura de unidades de tratamento e valorização de Resíduos Urbanos, lamentando-se o arrastamento da abordagem deste assunto assumido por Governos anteriores, saudando o Governo atual pela prioridade dada a esta matéria, sendo pertinente dar aqui nota que entendemos muito relevante a hipótese da construção de uma Unidade de Incineração / Valorização Energética de RU, com uma indicação de localização em Barreiro de Besteiros, Tondela e com serviço a toda a Região Centro de Portugal, nos termos já defendidos e apresentados publicamente pela própria Associação de Municípios da Região do Planalto Beirão / ECOBEIRÃO, num cenário devidamente estudado e negociado também ao nível das contrapartidas.
No quadro de um acordo de compromisso formal e bem garantido, que envolva o Governo, o Grupo EGF e sua empresa a ERSUC, e os Municípios envolvidos, dado que sabemos todos do enorme atraso do trabalho de estudo, decisão e licenciamento de uma nova localização de um UTMB ou de outro tipo de Unidade de Tratamento de RU para a Região de Aveiro / Região Centro, a CMA poderá aceitar negociar uma solução sólida com cronograma e mecanismo de financiamento definidos, que assuma uma decisão sólida sobre a localização da Unidade de Tratamento que vai substituir o UTMB de Aveiro e o tipo de Unidade de Tratamento (defendendo a CMA a opção por uma Incineradora para a denominada “fração resto”, com uso de tecnologia moderna), em simultâneo com  a continuidade da operação do UTMB e seu Aterro com condicionante de limitação temporal e concretização prévia de investimentos que aumentem a sua sustentabilidade ambiental e boa relação com as zonas urbanas envolventes, nomeadamente:

1.Construção do Arruamento não urbano paralelo à A1, entre a rotunda do UTMB e a antiga EN 230, definido no PDM de Aveiro, integrando uma conduta dedicada aos esgotos do UTMB a ligar diretamente à Estação Elevatória da AdCL de Eixo (que tem de ser devidamente capacitada);

2.Construção de um Nó Rodoviário no cruzamento da A1 com o Eixo Rodoviário Aveiro Águeda, dada a sua proximidade com a rotunda da entrada no UTMB (com a óbvia garantia da execução do ERAA a iniciar em 2025);

3.Selagem imediata, completa e devidamente cuidada do Aterro Sanitário de Taboeira.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro
Imagem c/DR

Coimbra. | Festival Caminhos do Cinema Português abre inscrições para a 31.º edição

 As inscrições para a 31.ª Edição do Festival Caminhos do Cinema Português estão abertas até 30 de junho. Cineastas de Portugal e do mundo podem submeter os seus filmes via FilmFreeway para as secções competitivas Seleção Caminhos, Seleção Ensaios e Outros Olhares, além das diversas mostras paralelas.
Desde 1988, os Caminhos do Cinema Português têm sido uma referência no panorama cinematográfico nacional. Como o único festival dedicado ao cinema português em todas as suas vertentes — projetos académicos, animação, documentário, curtas e longas-metragens —, o evento destaca-se como a principal montra da indústria em Portugal.
As submissões early bird estão disponíveis até 31 de março. Com o voucher CCPEarlyBird, o envio de títulos nacionais tem um custo de 5€ para longas-metragens e de 2,5€ para curtas-metragens. Filmes internacionais pagam 25€ em longas-metragens e 15€ em curtas-metragens com o voucher CCPEarlyBirdINT.
O prazo regular decorre até 30 de abril. Ao usar o voucher CCPRegular, longas-metragens nacionais pagam 10€ por inscrição e curtas-metragens 5€. Títulos internacionais devem aplicar o voucher CCPRegularINT — o custo passa a ser 35€ para longas-metragens e 20€ para curtas-metragens. 
Passado o prazo regular, as submissões nacionais devem pagar 20€ por longa-metragem e 10€ por curta-metragem até o prazo final, dia 30 de junho. Nesta última fase, o custo do envio de filmes internacionais é de 50€ para longas-metragens e de 25€ para curtas-metragens.
As secções competitivas são três: Seleção Caminhos, Seleção Ensaios e Outros Olhares. A Seleção Caminhos é dedicada a toda a cinematografia nacional de produção e coprodução profissional, consagrando todos os géneros da indústria. Enquanto a Seleção Ensaios destaca filmes produzidos em contexto académico ou de formação técnica e profissional, a secção Outros Olhares representa um espaço reservado a abordagens inovadoras sobre a prática e o exercício cinematográfico.
Para reforçar a programação oferecida a públicos específicos, o festival promove ainda a realização de mostras paralelas, não competitivas: a Juniores, com a participação das escolas; Juvenis, que evidencia aos jovens uma filmografia relevante para a construção de juízo crítico; Séniores, com uma oferta de filmografia que, para além de uma componente cultural tenha igualmente um papel importante de cariz social e de integração; Filmes do Mundo, que cruza ficção, documentário e animação no formato de curta e longa-metragem ao longo de um eixo temático predominante; e Turno da Noite, cujo destaque é para produções atuais, independentes e com conotação marginal e explícita.
Criadores do país e do mundo são convidados a participar do 31.º Festival Caminhos do Cinema Português, um espaço de encontro entre cineastas e espetadores que celebra a evolução do cinema nacional. As inscrições estão abertas até ao dia 30 de junho via FilmFreeway. O regulamento pode ser consultado aqui.

*Analú Bailosa