sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Braga | Caminho da Geira já atrai quase metade dos peregrinos


O número de peregrinos que partiram de Braga e chegaram a Santiago de Compostela pelo Caminho da Geira e dos Arrieiros aumentou 26,3% no ano passado, representando quase metade dos que iniciaram a jornada na Sé Catedral de Braga.
Segundo os dados agora divulgados pelo Serviço de Peregrinos de Santiago de Compostela, 1.124 pessoas que partiram de Braga receberam a Compostela, um aumento de 4,4% em relação a 2023. Deste total, 45,3% (509) optaram por peregrinar pelo Caminho da Geira e dos Arrieiros, que, assim, compensou as perdas verificadas nos outros dois itinerários principais.
Em Braga nascem ou passam quatro itinerários jacobeus — o Caminho de Torres também passa, mas não integra as estatísticas. O Caminho Português Central registou 608 partidas em Braga (-6,9% em comparação com 2023), enquanto o Caminho Minhoto Ribeiro certificou quatro (-81%). Três peregrinos percorreram o Caminho de São Rosendo, os primeiros em dois anos.
No total, considerando todos os pontos de partida, o Caminho da Geira e dos Arrieiros apresenta também o maior crescimento percentual (+26,1%), com 690 Compostelas atribuídas no ano passado. No entanto, as associações promotoras deste itinerário “estimam em 1.247 o total de peregrinos, 839 dos quais registados em fotografias”, porque muitos não solicitam a Compostela e, como tal, não entram nas estatísticas.
O Caminho Português Central, que tem uma variante por Braga, cresceu +7,6% no ano passado, para 95.453 peregrinos. Já o Caminho Minhoto Ribeiro registou uma descida significativa (-89,8%), para apenas 16 pessoas, mais dez do que aquelas que percorreram o Caminho de São Rosendo.
O Caminho da Geira e dos Arrieiros foi percorrido por peregrinos provenientes de 25 países, sobretudo Portugal (58,7%), Espanha (25,3%) e República Checa (4,6%). Mas também da Alemanha, Itália, Polónia, Brasil, Austrália, Coreia do Sul, México, Canadá, Nova Zelândia e Porto Rico.

A maioria iniciou a jornada em Braga (73,8%) ou noutros pontos de Portugal (23,3%). Na Galiza, destacam-se localidades como Cortegada, Ribadavia ou Berán, sendo que nesta última está localizado o marco do KM 100, a distância mínima a percorrer a pé para se obter a Compostela.

A religião é a principal motivação dos peregrinos (53,9%). A maioria percorreu o Caminho da Geira e dos Arrieiros a pé (82,8%), têm idades entre 18 e 45 anos (46,1%) e entre 46 e 65 anos (39,6%). Os homens representam 65% do total de peregrinos que obtiveram a Compostela, sobretudo nos meses de junho, julho, agosto e maio, os mais concorridos.

No conjunto, os quatro caminhos com partidas de Braga registaram um aumento global de 7,5% de peregrinos que obtiveram a Compostela, num total de 96.165. Se a estes itinerários juntarmos o Caminho Português da Costa — que completa o conjunto dos cinco considerados nas estatísticas — nota-se um acréscimo de 20%, para 170.923 peregrinos que cumpriram os itinerários lusitanos.

O Caminho da Geira e dos Arrieiros ocupa a segunda posição entre os itinerários que mais cresceram em termos percentuais, com uma subida de 26,1%, atrás do Caminho Português da Costa, que aumentou 42% em relação a 2023, para 74.758 peregrinos.

Com início na Sé de Braga, o Caminho da Geira e dos Arrieiros, que tem 239 quilómetros, passa pelos municípios de Amares, Terras de Bouro e Melgaço, entrando na Galiza pela Portela do Homem. Nos últimos seis anos, foi percorrido por mais de 5.000 peregrinos.

Foi apresentado em 2017, em Ribadavia (Galiza) e Braga, reconhecido pela Igreja em 2019, e divulgado em publicações da associação de municípios transfronteiriços Eixo Atlântico (2020) e do Turismo do Porto e Norte de Portugal (2021).

O percurso destaca-se por incluir patrimónios únicos no mundo: a Geira, a via do género mais bem conservada do antigo Império Romano Ocidental, e a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés. Além disso, o seu traçado é um dos poucos que ligam diretamente à Catedral de Santiago de Compostela.

*Carlos Ferreira



AVISO À POPULAÇÃO PRECIPITAÇÃO, VENTO, AGITAÇÃO MARÍTIMA E QUEDA DE NEVE


1. SITUAÇÃO 
De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se, para os próximos dias, precipitação, por vezes forte, vento, agitação marítima e queda de neve, salientando-se os seguintes aspetos: 
– Precipitação, por vezes forte e acompanhada de trovoada, em especial no Minho e Douro litoral, estendendo-se a todo o território; 
– Vento do quadrante sul, por vezes forte, com rajadas até 90 km/h no litoral e até 100 km/h nas terras altas; 
– Agitação marítima na costa ocidental com ondas de 4 a 5 metros; 
– Possibilidade de queda de neve acima de 1000 a 1200 metros de altitude.  Informação meteorológica em www.ipma.pt

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS 
Os episódios de precipitação, vento, agitação marítima e queda de neve, estão normalmente associados: 
– À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro; 
– À ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras; 
– À instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo; 
– A piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve;
– Possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima; 
– Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública; 
– Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento. 

3. MEDIDAS PREVENTIVAS 
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente: 
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; 
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; 
– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; 
– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais; 
– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima; 
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias; 
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; 
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança. 

ANEPC | Divisão de Comunicação e Sensibilização.

Início da obra de requalificação de vários arruamentos na Zona Industrial de Taboeira; Avança o projeto para qualificação da Rua Direita, em Mamodeiro e da Rua da Capela, na Taipa


Investimento de 1 milhão de euros
I – Início da obra de requalificação de vários arruamentos na Zona Industrial de Taboeira
Teve início a obra de Requalificação da Rua e Travessa das Cascorras, Rua António Rodrigues Oliveira e Rua do Monte Novo (ZI de Taboeira), um novo investimento da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), no valor de 1.047.122,95€, em execução pela empresa Paviazeméis - Pavimentações de Azeméis, Lda. .
A obra decorrerá de forma faseada e compatibilizada com a atividade da Zona Industrial de Taboeira / Área de Acolhimento Empresarial (ALE) – Aveiro Norte, tendo como principal objetivo a construção de uma nova rede de drenagem de águas pluviais, a substituição do parque arbóreo e a criação de circuitos pedonais devidamente compatibilizados com as árvores, terminando com a repavimentação total dos arruamentos.

A primeira fase da obra acontece na Rua António Rodrigues de Oliveira, entre a rotunda da Rua das Fontinhas e o cruzamento com a Rua do Monte Novo.
Sublinha-se a importância desta empreitada, considerando que as referidas ruas, situam-se num dos dois polos consolidados da ALE. A CMA prossegue assim a sua estratégia de melhoramento das infraestruturas e do espaço público como fator de apoio às empresas instaladas e de atração para instalação de mais e melhores empresas, ao mesmo tempo que investimos na qualidade ambiental e na qualificação paisagística, promovendo também os percursos pedonais nesta zona.

II – Avança o projeto para qualificação da Rua Direita, em Mamodeiro e da Rua da Capela, na Taipa
A Câmara Municipal de Aveiro avançou, por decisão do seu Presidente, Ribau Esteves, com a adjudicação do projeto para manutenção e pequenos arranjos urbanísticos na Rua Direita, em Mamodeiro e na Rua da Capela, na Taipa, pelo valor de 20.988€, entregue à empresa projetista Hidrofunção – Consultores e Engenharia, Lda..
Com este projeto a CMA pretende recuperar os arruamentos, as zonas pedonais e qualificar as infraestruturas de águas pluviais e de energia, que se justifiquem.
Prossegue assim o investimento regular distribuído por todo o Município, devidamente planificado e com sustentabilidade financeira, visando a conservação das infraestruturas existentes e a qualificação dos equipamentos públicos, gerindo bem a opção de cumprirmos os compromissos que assumimos.

*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

Cantanhede | Câmara Municipal aprova voto de pesar pelo falecimento de Raul Almeida

 
A Câmara Municipal de Cantanhede aprovou esta quinta-feira, 2 de janeiro, por unanimidade, um respeitoso e sentido voto de pesar pelo falecimento de Raul Almeida, destacando a propósito a sua dedicação à causa pública em prol do desenvolvimento regional.
O texto da proposta, apresentada pela presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, refere “o sentimento de enorme consternação pelo falecimento de Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal”, vítima de doença prolongada.
“Nos últimos 15 meses, abraçou o desafio da promoção turística do Centro de Portugal e nem a doença o impediu de concretizar inúmeros projetos e estar presente em múltiplos eventos, sempre com a amabilidade e entusiasmo que o caracterizavam”, pode ler-se na deliberação.
O voto de pesar destaca ainda “o espírito empreendedor com que serviu a comunidade, além das assinaláveis qualidades humanas reveladas na relação com o Município de Cantanhede”.
Raul José Rei Soares de Almeida tinha 53 anos e residia no concelho de Mira. Licenciado em Direito pela Universidade Lusíada do Porto, exerceu advocacia em Lisboa, antes de ser eleito, em 2013, presidente da Câmara Municipal de Mira, cargo que desempenhou até tomar posse como presidente da Turismo Centro de Portugal, a 1 de setembro de 2023.
Foi também vice-presidente da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra entre novembro de 2021 e agosto de 2023, e vogal do Conselho Diretivo da ANMP – Associação Nacional de Municípios, de abril de 2020 a novembro de 2021. Entre novembro de 2017 e novembro de 2021, exerceu as funções de presidente da AIRC – Associação Informática da Região Centro.

Proença-a-Nova | Aprovado orçamento superior a vinte e um milhões e meio de euros para o exercício de 2025


A Assembleia Municipal de Proença-a-Nova aprovou, por maioria - com catorze votos a favor e cinco abstenções, o Orçamento, Grandes Opções do Plano e Mapa de Pessoal 2025, no valor de € 21.753.000,00, na sessão realizada no dia 27 de dezembro.

João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, destacou que “esta proposta de orçamento que apresentamos para o exercício do ano de 2025 é o último deste ciclo autárquico 2021/2025 e traduz como as anteriores três dimensões fundamentais, a social, a económica e a ambiental”.
A estrutura da receita evidencia que as transferências correntes e de capital representam 75,59 % do total da receita prevista, sendo que desta percentagem 17,29% diz respeito a comparticipação de projetos cofinanciados. Esta percentagem espelha a relevância que as mesmas assumem no orçamento municipal, desta rubrica orçamental fazem parte as transferências provenientes do Orçamento do Estado e dos Financiamentos Comunitários. Contudo, existem outros tipos de receitas que apresentam uma percentagem significativa, nomeadamente a receita proveniente da venda de bens e prestação de serviços – representa 8,21%, sendo a receita própria mais significativa, logo seguida dos rendimentos de propriedade, com 5,31%, que equivalem à receita proveniente das Águas do Vale do Tejo, S.A., Concessão da rede de distribuição de eletricidade em baixa tensão e Parques Eólicos. Os impostos diretos representam cerca de 4,17% das receitas, fazendo parte desta rubrica o Imposto Municipal sobre Imóveis, Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas e Imposto Único de Circulação.

Quanto aos investimentos, o valor previsto é de € 9.852.803,00 que serão distribuídos por vários projetos, dos quais se destacam, pelo impacto do investimento o Programa de apoio ao acesso à habitação - 1.º Direito (Habitação Rua Fonte Velha, Habitação Rua de Santa Cruz, Habitação Rua de Nossa Senhora, Habitação Escola Primária de Corgas, Habitação Escola Primária do Vergão, Habitação São Pedro do Esteval) e a requalificação e modernização da Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca do PRR, com € 1.759.120.

“Com a convicção plena de apresentamos um orçamento que é ambicioso, verdadeiro, e que concretiza o programa que apresentamos, sempre dentro das capacidades financeiras do Município sem colocar em risco a sua boa saúde económica e respeitando a nossa firme certeza que são sempre as pessoas que contam. No ano que celebramos 50 anos do 25 de Abril, afirmar os valores da democracia, da liberdade, da pluralidade, da tolerância, da cooperação, os Municípios são fator de coesão territorial, de segurança institucional, de desenvolvimento e eficiência de recursos”, concluiu João Lobo.

*Andreia Gonçalves
Comunicação, Turismo e Eventos

Proença-a-Nova | Imposto Municipal sobre Imóveis continua no limite mínimo permitido por lei


A Assembleia Municipal de Proença-a-Nova aprovou por maioria, com dezassete votos a favor e duas abstenções, a proposta da Câmara Municipal de fixação de taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 0,3% para os prédios urbanos, a taxa mais baixa permitida pela lei.

Adicionalmente foi fixada a redução fixa de €30,00 para os agregados familiares com um dependente a cargo, € 70,00 para os agregados familiares com dois dependentes a cargo e €140,00 para os agregados familiares com 3 ou mais dependentes a cargo.
“A capacidade de conseguirmos que os proencenses não tenham que ter esforço maior com a carga fiscal na qual os Municípios têm interferência, só é possível com a criteriosa gestão que temos realizado, sem abdicar dos investimentos estratégicos para o concelho, quer na sua capacidade de atrair empresas, quer na primeira prioridade a educação, sem nunca esquecer a cultura e o ambiente. Mas se no IRS, em que devolvemos 2,5% para as famílias, no IMI em que estimulamos a regeneração urbana e também os agregados familiares, os vários apoios que prestamos na educação traduzem a missão principal, a governança de pessoas para pessoas, afirmou João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova.

Na sessão da Assembleia Municipal de 27 de dezembro, o Executivo elencou ainda as circunstâncias em que este imposto pode ser majorado, sofrer uma redução ou beneficiar de isenção.

De uma forma geral, são beneficiados os imóveis que tenham sido reabilitados e se encontrem disponíveis para o mercado de arrendamento ou que na sua reabilitação se verifique a preocupação com a eficiência energética. Do lado oposto, verifica-se a majoração do imposto nos casos em que os prédios se encontrem degradados, devolutos ou em ruínas ou quando incluam áreas florestais em áreas em que isso não pode acontecer, nomeadamente nas faixas de gestão de combustível dos aglomerados urbanos (ver deliberação aqui).

Quanto ao IRS – Imposto Sobre os Rendimentos das Pessoas Singulares, os deputados municipais aprovaram, por maioria, com dezassete votos a favor e duas abstenções, a proposta da Câmara de fixar a participação variável de IRS em 2,5%. Isto significa que a Câmara abdicará então de 2,5%, já que, por norma, a participação variável de IRS era de 5%. Esta verba será aplicada ao apoio social, nomeadamente à educação e à ação social direta.

*Andreia Gonçalves
Comunicação, Turismo e Eventos



Opinião: Os movimentos comunistas de jovens e crianças em Portugal

 É curioso o nosso jornalismo de investigação, principalmente televisivo, andar sempre tão preocupado e bem, a escrutinar tudo o que ultrapassou os limites do aceitável nos movimentos que educaram gerações de crianças ligados a setores da direita política, mas esquecerem-se sempre de escrutinar os movimentos ideológicos juvenis mais próximos da extrema esquerda como foi o caso do movimento "Pioneiros" , ligados ao comunismo em Portugal e que existiram no nosso país durante décadas. 
Não se compreende, pois, que alguns destes jornalistas televisivos que fazem reportagens com suspense e emoção, sendo naturais de terras onde o comunismo imperou durante quase toda a nossa democracia, desconheçam que os movimentos como os "Pioneiros" pretendiam a formação ideológica das crianças com base na instrução que se fazia na União Soviética. Na minha perspetiva, as técnicas e os métodos utilizados eram inapropriados para crianças ainda de tenra idade ou jovens adolescentes em crescimento...

No que diz respeito à minha experiência de vida, bastou-me viver 8 anos no Seixal (quartel general do comunismo)  para conhecer jovens (na altura em que também eu era um jovem) e até mais novos, que pertenceram a estes movimentos até à década de 90 e que não apreciaram os seus métodos e práticas promovidas por militantes que importavam o que vinha da Rússia,  antiga URSS até 1992...

No entanto,  esta forma de instrução que fez parte da nossa História, só é relatada na nossa imprensa televisiva comunista, se houver uma "Zita Seabra" que quebre o silêncio, pois pelos corredores da imprensa há ainda quem tenha muito respeito pelo contributo que os seus pais deram para a revolução que também era para ser comunista, mas que só foi travada pelo 25 de novembro pelos militares moderados que controlaram a programação televisiva.

Fiquemos então,  até existir alguém com coragem,  sem estas histórias mais tristes, na nossa História de Portugal. 

*Paulo Freitas do Amaral 
Professor de História
Secretário-Geral do partido Nova Direita 

ULS Alto Alentejo acolhe novos Médicos e Farmacêutico para formação


A Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo recebeu, no início do ano, sete Médicos e um Farmacêutico para formação em Internato Médico e Residência Farmacêutica, respetivamente: três de Medicina Geral e Familiar, um de Cirurgia, um de Medicina, um de Radiologia, um do Ano Comum e um Farmacêutico Hospitalar.
O Conselho de Administração fez a receção aos profissionais em cerimónia de boas-vindas, desejando as maiores felicidades profissionais e pessoais.

*ULSAALE