sábado, 11 de março de 2023

Bombeiros pedem estatuto adequado e que Governo passe das palavras aos atos

 
"Não temos tido a oportunidade de passar da audição à ação"
A Liga dos Bombeiros reúne-se este fim de semana em congresso. Estes profissionais pedem um estatuto do bombeiro adequado, a sustentabilidade financeira das corporações e um Governo que passe das palavras aos atos. Quem o diz é o responsável da Liga, António Nunes, em declarações à Renascença.
O "financiamento das associações humanitárias dos bombeiros voluntários" talvez seja o "tema principal", assegura, salientando, no entanto, que também se falará "da questão do respeito" que exigem. "Precisamos de um estatuto de bombeiro voluntário adequado, um estatuto de dirigente associativo", acrescenta.
António Nunes também não esquece a luta pelo "comanedo nassional e organização dos bombeiros", relembrando que "os bombeiros são o único agente de Proteção Civil que não tem um comando estruturado, como tem a PSP ou a GNR".

Liliana Monteiro / RR

Estudo de genoma pode ser a chave para a sobrevivência das tartarugas marinhas

 Paper de docente da FCUP publicado na revista PNAS

Um estudo, no qual participa o docente do Departamento de Biologia da FCUP, Agostinho Antunes, desvendou que o genoma das tartarugas verdes (Chelonia mydas) e das tartarugas de couro (Dermochelys coriacea) pode "ser a chave" para a sobrevivência destas espécies marinhas.

Publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, o paper, assinado pelo também investigador do CIIMAR-UP, revela que as tartarugas verdes desenvolveram mais genes dedicados à imunidade, sugerindo um sistema imunitário mais bem preparado. Liderado pela Universidade de Massachusetts (Estados Unidos da América), o estudo contou com a participação de 48 investigadores.
As características agora desvendadas, através da organização do genoma, podem ser "a chave" para a sobrevivência destas espécies, especialmente "num mundo em rápida mudança".
Recorrendo a tecnologias inovadoras, o estudo permitiu descobrir que os genomas das tartarugas verdes e das tartarugas de couro são "notavelmente semelhantes", apesar de terem sido observadas "diferenças que as tornam únicas" e que foram alvo de escrutínio pelos investigadores, uma vez que os animais estão em perigo de extinção.
A par dos genes dedicados à imunidade, esta população de tartarugas desenvolveu também mais recetores olfativos que auxiliam a navegação, ocupação de diversos ambientes e uma especialização da dieta.
Já o genoma das tartarugas de couro, que historicamente têm níveis populacionais mais baixos, demonstrou "uma diversidade genética mais reduzida".
A investigação desenvolvida permitiu ainda compreender os mecanismos de determinação sexual dependente da temperatura e que influenciam a dinâmica populacional, assim como a conservação das espécies.
"Tornou-se também clara a relevância dos microcromossomas, em tempos considerados como 'lixo genético', apoiando o seu papel crítico na adaptação evolutiva dos vertebrados", acrescenta um comunicado do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR). 
Agostinho Antunes afirma que os resultados são "surpreendentes" ao revelarem "particularidades dos genomas de referência de duas espécies carismáticas de tartarugas marinhas".
Os resultados conseguidos com o estudo fornecem "recursos inestimáveis para avançar na compreensão das melhores práticas de evolução e conservação nestes vertebrados em perigo de extinção".

*Faculdade de Ciência da Universidade o Porto





Águeda | Congresso discute Saúde Mental no contexto educativo

 Encontro reuniu técnicos, profissionais dos setores da educação e ação social, educadores e comunidade para abordar a Educação e a Saúde Mental
“Urge a adoção de políticas públicas nacionais com impacto direto na promoção da saúde mental de toda a população e com especial enfoque na das nossas crianças e jovens”, disse Marlene Gaio, Vereadora da Educação e Ação Social da Câmara Municipal de Águeda, no I Congresso de Educação e Saúde Mental – Caminhos a trilhar.
Este encontro, que decorreu no Centro de Artes de Águeda esta semana, reuniu “diferentes e complementares agentes das áreas da educação e da saúde mental”, que partilharam conhecimentos, ideias e projetos sobre esta temática “tão atual quanto fraturante”.
Marlene Gaio alertou para alguns indicadores que “apontam para um agravamento” das questões relacionadas com a Saúde Mental na sociedade em geral, e nas crianças e jovens em particular, nomeadamente motivados pelos “acontecimentos recentes, como a pandemia, isolamento social e a instabilidade sócio-económica”.
“Não podemos ficar indiferentes a algumas conclusões dos estudos recentes, como o da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que cifra num aumento de 65% as situações de stress, ansiedade, depressão e ‘burnout’ dos trabalhadores portugueses face ao ano de 2020; o da OCDE, que conclui que os jovens, em Portugal, demonstram taxas de sofrimento psicológico moderado a grave e que esta evidência é transversal aos demais países da Europa, onde assistimos a uma majoração da incidência das questões de doença mental dos jovens em 50% relativamente ao resto da população; ou ainda um estudo coordenado pela Universidade de Évora que conclui que um quinto dos estudantes do Ensino Superior sofre de algum tipo de doença mental”, apontou a Vereadora da Educação.
Para a autarca, para conseguir-se minorar e inverter este quadro, é necessária uma intervenção cada vez mais precoce – que a Câmara de Águeda tem feito com diversas medidas – não só porque “é eficaz, mas porque as nossas crianças e jovens representam o futuro e é sobretudo com eles que temos o nosso maior compromisso”.
Marlene Gaio registou, a este propósito, a aposta do Município de Águeda na implementação de medidas de intervenção precoce, desde a intervenção psicológica, às AEC’s que promovem a gestão das emoções, à terapia da fala desde o pré-escolar, “porque acreditamos no impacto positivo que podem ter no bem-estar dos nossos alunos”. Não obstante, “a verdade é que nos parece que ainda há muitos caminhos a trilhar”.
Um percurso que está a ser “pensado e estruturado”, primeiramente com uma fase de diagnóstico do concelho, já iniciada, e que assenta em quatro eixos fundamentais: social, educação, juventude e igualdade. “São eixos de diagnóstico municipal com a consequente elaboração de planos de ação, porque entendemos que é fundamental percebermos, em primeiro lugar, o ‘estado da arte’ e, depois, que todas as ações devem ser estruturadas e devem ter um objetivo e plano”, frisou a Vereadora da Câmara de Águeda, defendendo que iniciativas ad hoc, apesar de relevantes, “não são consequentes”.
A organização deste congresso procurou criar uma plataforma de discussão desta problemática, criando uma rede de partilha de conhecimentos, projetos e ideias para aplicar “nas nossas comunidades educativas locais de forma a que as nossas crianças e jovens possam ser cada vez mais otimistas, mais positivos, mais resilientes e capacitados para lidarem com as frustrações e as contrariedades das suas vidas”.
“A importância da Saúde Mental”, “A Escola e a Saúde Mental – Caminhos a trilhar”, “A importância dos projetos de impacto social”, “O papel da Escola na Promoção da Saúde Mental”, “O papel das autarquias na promoção da Saúde Mental” e “O humor e a Saúde Mental” foram os temas em “cima da mesa” neste encontro.
Considerando que “muito haverá ainda a dizer sobre esta temática, por exemplo, sob o ponto de vista da saúde propriamente dita, o papel dos pais ou a correlação entre o desporto e a saúde mental”,  Marlene Gaio deixou antever uma nova edição do congresso no próximo ano.
Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, reforçou precisamente que este foi o “primeiro encontro” e que “é um trabalho para continuar”, aproveitando o momento para agradecer “a todos os que de vocação e de coração ajudam todos aqueles que necessitam”.
Sofia Ramalho, Vice-Presidente da Ordem dos Psicólogos Portugueses, também presente na sessão, refletiu sobre a intervenção psicológica em contexto escolar, destacando que o Município de Águeda é exemplar na abordagem a esta matéria. “Esta tem sido uma particularidade e preocupação do Município e é algo que devemos estender a todo o país”, declarou, alertando ainda para a importância do “auto-cuidado”, ou seja, numa “promoção da saúde psicológica do próprio” para que se possa “promover a saúde psicológica daqueles que nos rodeiam”.

Marinha Grande | ORÇAMENTO MUNICIPAL PARA 2023 APROVADO

 A Assembleia Municipal da Marinha Grande aprovou, por maioria, no dia 10 de março, os documentos previsionais para o ano 2023, incluindo as Grandes Opções do Plano, Mapa de Pessoal e Orçamento.
O Orçamento para 2023, que tem o valor de 32.495.172,00€, congrega um conjunto de projetos, atividades e obras que têm em vista o desenvolvimento sustentável do concelho e a promoção da melhoria das condições de vida da população. Foi também aprovada a revisão orçamental para incorporação do saldo de gerência de 2022, no valor de 14.736.862,26€.

O presidente da Câmara Municipal, Aurélio Ferreira, salienta que “a aprovação do Orçamento permite que continuemos a concentrar a nossa ação na coesão social, bem-estar da população e a potenciar a Marinha Grande como centro económico e de empreendedorismo”. O presidente salienta que “as principais linhas orientadoras para 2023 são os investimentos em áreas que consideramos prioritárias, como habitação social, saneamento, pavimentações, projetos candidatados, elaboração de projetos que possam ser submetidos a candidaturas a verbas comunitárias, apoio ao movimento associativo e incremento da educação e atividade cultural”.

Comparativamente a 2022, o valor do orçamento com introdução de saldo de gerência é semelhante, mas há um acréscimo significativo das despesas correntes, em detrimento das despesas de capital, “à qual somos completamente alheios, resulta dos incrementos nos preços que temos de pagar, como consequência das condições que vivemos no país, como são disso exemplo o tratamento de águas residuais, iluminação pública, energia, resíduos sólidos, inflação, aumento do preço das obras, despesas decorrentes da delegação de competências, entre outros”, acrescenta Aurélio Ferreira.

As principais áreas de investimento do Orçamento são: habitação social (Camarnal Novo, Moita e manutenção); saneamento (Trutas - fases 3 e 4, Pilado e Moita); pavimentações em todo o concelho; novos projetos de candidaturas (Creche da Ivima, Residência de estudantes Albergaria Nobre, Armazéns da Arte Xávega, Bio resíduos, Ciclovia/troço 3, Auditório António Campos).

De entre as obras inscritas no Orçamento Municipal de 2023, destacam-se: sanitários da Praia da Vieira; requalificação do ponto de água da Escoura; aquisição e grandes reparações de equipamentos de jogo e recreio para o ensino pré-escolar e 1º ciclo; equipamentos de resíduos sólidos; requalificação da Escola da Moita e Joao Beare; edifício de assistência e solidariedade social; edifício do Património Stephens; coberturas dos Blocos 1 a 8 do Casal de Malta; redes de drenagem das águas residuais domésticas e pluviais da Rua das Chedas; diversas redes de águas residuais no concelho; novos furos de captação de água; remodelação da rede de abastecimento de águas em Picassinos, Pedrulheira e Tojeira; obras de remodelação de abastecimento de água em baixa; aquisição de equipamento para recolha de e transporte de resíduos sólidos.

Estão também inscritos a requalificação da zona do estuarino, na Praia da Vieira; musealização do Museu do Vidro; projeto da nova piscina municipal; requalificação do Pavilhão Albino Reis Paulo (Vieira de Leiria); reparação de infraestruturas desportivas; obras de remodelação e pavimentação diversas; finalização da requalificação da Rua do Sol; requalificação da Rua Soldado Adriano (Moita); conclusão da revisão do PDM.

Para além de todos estes investimentos, o Município irá focar-se na elaboração de projetos essenciais ao concelho, para futuras candidaturas comunitárias.

Nunca tantos imigrantes quiseram sair (voluntariamente) de Portugal

Houve 1.051 inscritos, a maioria brasileiros (913 inscrições). Os números são da missão da Organização Internacional das Migrações (OIM).
Os pedidos de apoio ao retorno voluntário de imigrantes em Portugal bateram recordes em 2022, com 1.051 inscritos, a maioria brasileiros, com 913 inscrições, disse hoje o chefe de missão da Organização Internacional das Migrações (OIM) em Lisboa.
"Os números dão um recorde de inscritos no programa [ARVoRe, Apoio ao Retorno Voluntário e à Reintegração de imigrantes no país de origem] .
Tivemos 1.051 inscritos em 2022, e do total de retornados falamos de 394 pessoas", afirmou Vasco Malta, em declarações à Lusa.
"Para o Brasil, mais especificamente, houve 913 inscrições, que também é um recorde bastante significativo, e retornaram para o Brasil 350", naquele mesmo ano, avançou o responsável.
Assim, a comunidade brasileira é a mais representativa ao nível dos pedidos de retorno, mas Vasco Malta destacou também "a presença de Timor-Leste, cujo fluxo migratório já no ano de 2022 foi significativo", e, de acordo com a sua expectativa, vai continuar a ser em 2023.
Para Vasco Malta, isto pode significar que os brasileiros, que são a maior comunidade imigrante em Portugal, conhecem melhor e recorrem mais ao programa, mas também pode significar, de acordo com informações recolhidas pela OIM, que "há de facto um conjunto de fatores", designadamente desemprego, dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e à habitação e de regularização do cartão de residência, que terão contribuído para este aumento do número de pedidos.
Subiu o número de pessoas em extrema de vulnerabilidade
Segundo o responsável, não foi só o número de pedidos que aumentou, também cresceram "de forma surpreendente" os casos de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, a viverem na rua ou vítimas de violência doméstica.
"Aquilo que eu destacaria também em 2022 (...) é o número de casos vulneráveis, isto é, estamos a falar de um número muito significativo de pessoas que nos chegaram em 2022, na última linha, situações de sem-abrigo, de violência doméstica, de tráfico de seres humanos", disse.
Para o responsável, há em 2022 "um número anormal de situações de vulnerabilidade extrema, que sempre aconteceram ao longo dos anos, mas nunca nestes registo tão elevados".
E, apesar de não haver nestes casos estatísticas sobre nacionalidades, o responsável da OIM em Portugal estimou que, sendo a nacionalidade brasileira a que ocupa entre quase 90% daquilo que é o projeto retorno em 2022, "inevitavelmente existirá com grande probabilidade casos de extrema vulnerabilidade entre os cidadãos brasileiros".
Tráfico de seres humanos
No ano passado, só o número de casos de vítimas de redes de tráfico de seres humanos que foram referenciados à OIM para serem apoiados em termos de retorno ao seu país foram cerca de 13, revelou Vasco Malta. Não sendo um número muito significativo é, na opinião do responsável, "ainda assim um número bastante substancial".
"Aquilo que sei é que nós temos assistido, no âmbito do tráfico de seres humanos, a uma multiplicidade de casos, isto é, não só de redes mais organizadas, mas também a situações de tráfico de seres humanos onde não há essa sofisticação das redes a que estamos habituados a ver".
Imigrantes a pedir retorno
Dos números da OIM, Vasco Malta realçou que dos imigrantes que pedem o retorno mais de 30% fazem-no ainda no primeiro ano em que emigraram para Portugal, outros 37% voltam no segundo ano de estadia em Portugal e mais de 30% recorrem passados mais de dois anos como imigrante no país.
O que isto quer dizer para Vasco Malta é que "claramente" há "uma decisão de migração para Portugal que não é informada, não é preparada e não sendo preparada detalhadamente pelas pessoas leva logo, à partida, a uma maior vulnerabilidade".
Sobre o motivo de essa viagem não ser bem preparada, além de outros fatores, o responsável da OIM considerou que "um deles", com base na perceção de uma visita de monitorização ao Brasil em setembro último, "é que há pessoas que recorrendo às redes sociais, às redes informais e aos vídeos no Youtube constroem uma imagem acerca de Portugal que não é uma imagem que corresponde à realidade".
Por isso, Vasco Malta aconselhou quem queira emigrar "a saber qual o salário médio em Portugal, se nas áreas onde queira trabalhar pode ter trabalho, ou não, os custos médios de vida nas cidades, da casa, da alimentação, dos preços da energia".
Quando ao crescimento do número de pedidos timorenses, o responsável da OIM explicou que muitos que vinham para Portugal olhavam para o país como "um ponto de trânsito", tendo como destino final o Reino Unido.
Mas com o 'Brexit', processo de saída do Reino Unido da União Europeia, "as dificuldades de entrar naquele país aumentaram, mesmo para os que tinham nacionalidade portuguesa e foram ficando por Portugal", explicou Vasco Malta.
Além disso, a comunidade timorense em Portugal também aumentou devido às condições socioeconómicas em Timor-Leste, acrescentou, e houve os que foram aliciados por um conjunto de empresas, que não cumpriram as ofertas.
Tudo isto fez com que "os números de inscritos de Timor-Leste no projeto de retorno aumentasse drasticamente entre 2022 e 2023", e a organização está "a trabalhar para que possam voltar de forma regular, humana e ordeira" ao seu país.
O programa ARVoRe (Apoio ao Retorno Voluntário e à Reintegração) da OIM é cofinanciado pelo Governo português, através do Serviço de Estrangeiros Fronteiras e pelo Fundo de Asilo, Migração e Integração da União Europeia.
Em 2021, o programa registou 288 inscritos, dos quais 219 eram imigrantes brasileiros, e no total regressaram ao país de origem 113 pessoas, dos quais 93 brasileiros.

SIC Notícias/Lusa

Gasolina sobe, gasóleo desce: o que muda no preço dos combustíveis na próxima semana

Confira os valores estimados.
O preço dos combustíveis vai registar uma subida, na próxima semana, uma subida na gasolina 95 e uma descida no gasóleo.
A gasolina deverá ficar meio cêntimo mais cara. Em sentido inverso, o preço do gasóleo deverá baixar 2,5 cêntimos por litro.
Na semana passada, o preço dos combustíveis tinha subida: a gasolina 1 cêntimo e o gasóleo 4 cêntimos.

SIC Notícias

Morreu Robert Blake, o detetive “Baretta”

Tinha 89 anos.
Morreu esta quinta-feira o ator Robert Blake, que ficou conhecido pela série “Baretta”. Tinha 89 anos.
Nascido Michael James Gubitosi, o ator morreu na sequência de um problema cardíaco, mal de que já padecia há vários anos. A informação foi confirmada à imprensa norte-americana pela sobrinha.
Na televisão, Blake assumiu o papel de "Baretta", um detetive pouco convencional. A sua vida privada também foi pouco comum: foi acusado do homicídio da sua segunda mulher, Bonny Lee Bakley, em 2001 e protagonista de um polémico julgamento que culminou com a sua absolvição em 2005.
Mais tarde, num julgamento civil movido pelos quatro filhos de Bakley, foi responsabilizado pela morte e condenado ao pagamento de 30 milhões de dólares (28 milhões de euros). Nunca conseguiu recuperar a carreira depois do julgamento e acabou por declarar falência.
O ator nasceu em Nova Jersey e morreu em Los Angeles. Começou a sua carreira ainda em criança no filme “Bridal Suite”, em 1939, e na série de curtas-metragens da MGM “Our Gang”.
No cinema, participou em filmes como “The Purple Gang” (1959), “This Property is Condemned” (1966), “Corky” (1972), mas foi como assassino psicopata em “In Cold Blood”, baseado no romance de Truman Capote, que ganhou relevância.
O icónico detetive Tony Baretta, mestre em disfarces que morava num hotel na Califórnia, acabou por ser o maior marco da sua carreira.
Em 2012, publicou o livro “Tales of a Rascal: What I did for love”, uma espécie de autobiografia de “um patife” onde diz o que fez "por amor". Na obra, escreve: onde escreveu "Da reputação de assassinato para a corda bamba sem rede. Deus, coloca este velho cowboy no touro mais uma vez e depois leva-me para casa, para Ti".

RR
Imagem: NU.nl

André Sardet convida Bianca Barros, Bruno Costa e João Pedro Pais para concerto no Convento São Francisco

 
Concerto realiza-se a 1 de abril e apresenta um alinhamento que inclui o novo álbum “Ponto de Partida” e os maiores êxitos do artista
No próximo dia 1 de abril, André Sardet celebrará 25 anos de carreira com um concerto muito especial no Convento São Francisco, em Coimbra. E para celebrar a ocasião, o músico decidiu convidar três músicos muito especiais: os cantores Bianca Barros João Pedro Pais e o guitarrista Bruno Costa. O concerto será gravado na íntegra e em exclusivo pela RTP, para futura transmissão.
Curiosamente, foi com Bianca Barros que André Sardet gravou em dueto “Pudesse Eu Mudar”, o primeiro single retirado do novo álbum “Ponto de Partida”.
 “Ponto de Partida” conta com a produção de Diogo Clemente e a com a participação de outros célebres artistas como Carolina Deslandes (numa regravação do célebre tema “Foi Feitiço”) e Jorge Palma, “uma das suas maiores referências musicais e que a vida transformou em amigo”.
Os clássicos de sempre e a estreia ao vivo de música inéditas celebram a carreira de um músico que atravessa gerações e que se mantém de olhos postos no futuro.