sexta-feira, 15 de julho de 2022
Portalegre | Avis com 19 dadores de sangue
Silves | “VEM BATER À MINHA PORTA” FOI AO ENCONTRO DA D. MARIA HELENA MOTA, EM PÊRA
Castelo de Paiva | NO ÂMBITO DA TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS. CÂMARA MUNICIPAL REFORÇA RECURSOS FINANCEIROS PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA DO CONCELHO
No cumprimento de uma proposta apresentada pelo Executivo Municipal de Castelo de Paiva, liderado por José Rocha, foram reforçados os recursos financeiros para as Juntas de Freguesia do concelho, no âmbito da transferência de competências, contemplada nas Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2022, totalizando uma verba de 40 mil euros a repartir pelas seis autarquias.
Tendo em conta que, nas Grandes Opções do Plano e Orçamento para o ano 2022, se previa o reforço extra de verbas a transferir para as Juntas de Freguesia no valor 40 mil euros, no âmbito das competência prevista no domínio da “ Gestão e Manutenção de Espaços Verdes” e da “ Limpeza de Vias e Espaços Públicos, Sarjetas e Sumidouros”, depois das negociações ocorridas entre o Executivo Municipal em permanência e os Presidentes das Juntas de Freguesia, foram recentemente assinados os Autos de Transferência com os reforços financeiros, ficando assim, honrado o compromisso assumido pelo Executivo Municipal em permanência, presidido por José Rocha, com as Juntas de Freguesia e com a verba definida para o efeito a ser repartida da seguinte forma :
-União de Freguesias de Sobrado e Bairros – 6.300€
-Junta de Freguesia de Real – 6.300€
-Junta de Freguesia de Fornos – 6.300€
-União de Freguesias da Raiva, Pedorido e Paraíso – 8.500€
-Junta de Freguesia de Santa Maria de Sardoura – 6.300€
-Junta de Freguesia de S. Martinho de Sardoura – 6.300€
Carlos Oliveira
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Homem detido por incêndio florestal em Monção
A Revolução Francesa “guilhotinou” o caráter religioso das cerimônias públicas
Coroação de Carlos VII – Eugène Lenepveu (1819–1898). Panteão de Paris.
- Plinio Corrêa de Oliveira
Até a Revolução Francesa (1789), o mundo não conheceu a aberração que se chama o agnosticismo de Estado. Nos povos pagãos como nos cristãos era convicção, que não sofria controvérsia, o caráter religioso de que se deveriam revestir todas as manifestações da vida pública.
Nas grandes monarquias, nas repúblicas aristocráticas ou burguesas, todos os acontecimentos de relevo da vida civil eram comemorados de modo religioso: investidura de chefes de Estados, celebração de heróis nacionais, glorificação de feitos de armas notáveis, expressão dos grandes lutos nacionais, tudo se fazia em cerimônias de culto, como a sagração, as missas de ação de graças ou de Requiem, os Te Deum etc.
Esses atos, como é bem de ver, não tinham um caráter exclusivamente simbólico ou alegórico. Se bem que servissem também para manifestar de modo oficial o louvor, a alegria ou a tristeza nacional, eles tinham também um conteúdo muito real, que era o ato religioso pelo qual a coletividade nacional, como tal, referia ao Criador suas alegrias e suas dores, sua glória e seu infortúnio, adorando, agradecendo, expiando ou suplicando graças, oficialmente reunida aos pés do Deus três vezes Santo.
Com a Revolução Francesa começaram os atos públicos de caráter meramente leigo. Esses atos procuravam copiar as manifestações públicas de fundo religioso do Ancien régime — “ersatz” que não raras vezes foi simiesco, como a adoração de uma atriz seminua, que representava a Deusa Razão [quadro ao lado]. Despidas forçosamente essas manifestações de seu conteúdo real, que era religioso, ficaram elas reduzidas à condição de fórmulas ocas, sem nenhum outro valor que o de uma fria alegoria.
De 1789 para cá [233 anos de laicismo], a composição de alegorias cívicas evoluiu sem dúvida, e aos poucos se encontraram, nesse terreno, fórmulas tocantes, expressões de grande formosura literária ou cênica, perfeitamente capazes de impressionar uma grande multidão. Mas, no fundo de todas elas, fica sempre a impressão das alegorias que não são senão uma figura fugitiva e impalpável da realidade, de alegorias que se desvanecem logo depois da cerimônia, e que passam como passam todas as coisas da Terra.
ABIM
(“Legionário”, Nº 675, 15 de julho de 1945).
AVEIRO É O MUNICÍPIO CONVIDADO NA BTL 2023
“Queremos utilizar e apostar no Turismo como indústria da Paz e da Cultura na Europa e no Mundo” – Ribau Esteves
Aveiro será o Município convidado da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) 2023, a única Feira Internacional de Turismo em Portugal, que se vai realizar de 01 a 05 de março, na FIL. O anúncio foi feito ao final da tarde de ontem, em Lisboa, pela organização do evento, que confirmou também a Região Centro como Destino Nacional convidado em 2023.
A Câmara Municipal de Aveiro “recebe com muito gosto este desafio, enquadrado numa lógica global de promoção da Cidade, do Município e da Região de Aveiro, do Centro de Portugal e do nosso País, dando por esta via contributo para conseguirmos fazer mais e melhor pela nossa terra e pela nossa gente”, começou por referir o seu Presidente, Ribau Esteves.
Na sua intervenção, Ribau Esteves disse ainda que “Aveiro vai utilizar bem a BTL 2023, integrando essa aposta agora assumida no âmbito da nossa Candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027, para continuarmos a apostar na indústria da Paz e da Cultura, que é o Turismo, aquela atividade sócio económica que aproxima as pessoas, pois quanto mais capazes formos de o fazer, mais perto estamos de ter um Mundo e uma Europa em Paz. O Turismo é pois, pelas oportunidades de intercâmbio e de relação humana que nos traz, fundamental neste processo e é exatamente nisso que estamos apostados”, concluiu.
A participação de Aveiro como Município convidado da BTL, culminando esta escolha da Fundação AIP, é de extrema importância pois capitaliza, consagra e confirma a aposta que a CMA tem vindo a fazer na área do turismo, atraindo mais investimento e mais conhecimento da nossa Cidade, Município e Região de Aveiro, num trabalho de parceria com as Empresas do setor, com a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro e de uma forma muito especial com a Turismo Centro de Portugal.
Considerada pela imprensa do sector como a principal mostra Nacional e das mais importantes a nível Nacional, a BTL 2023 congrega anualmente centenas de profissionais das mais variadas áreas da atividade turística.
A CMA saúda e agradece publicamente a escolha da Fundação AIP e da organização da Bolsa, assumindo o compromisso de uma representação de excelência, com muitas notícias e surpresas, fazendo em cooperação com a Turismo do Centro de Portugal.
II – PROSPEÇÃO ARQUEOLÓGICA ANTECEDE QUALIFICAÇÃO DA ENVOLVENTE À SÉ DE AVEIRO
No quadro do compromisso da Câmara Municipal de Aveiro (CMA) de qualificar o Adro da Sé de Aveiro e a sua zona envolvente, e visando salvaguardar qualquer património arqueológico presente neste local, informamos que terão lugar, entre a próxima segunda e quarta-feira, 18 a 20 de julho, trabalhos de prospeção geofísica por georadar nesta zona da Cidade.
A realização de trabalhos de prospeção geofísica no local contribuirá para o diagnóstico arqueológico, permitindo um eficaz planeamento da intervenção urbanística e das ações de minimização do impacto arqueológico, se aplicável. A prospeção por georadar permitirá fazer um levantamento em planta das eventuais estruturas e contextos arqueológicos presentes na área.
A prospeção geofísica com recurso aos métodos de penetração do solo, irá acontecer numa área de aproximadamente 1070m2.
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Viseu promove espetáculo único com mais de 100 pessoas a celebrarem a região
- Concerto “Sete e Sete” é protagonizado por uma orquestra comunitária, orientada pelo maestro Tim Steiner, e integra participantes entre os 10 e os 80 anos, amadores e profissionais.
- Semanas de ensaios resultam em espetáculo público, este domingo, na Sé de Viseu. Material artístico tem como base as histórias e tradições dos 14 municípios da região Viseu Dão Lafões.
A cidade de Viseu recebe no próximo dia 17 de julho um espetáculo inédito, que está a fazer mexer toda a região. Trata-se do concerto “Sete e Sete”, protagonizado por uma orquestra comunitária, que junta mais de 100 pessoas de várias localidades dos territórios de Viseu Dão Lafões. Os participantes têm idades entre os 10 e os 80 anos, são amadores e profissionais, e em comum partilham o gosto pela música e pelas tradições locais.
O projeto “Sete e Sete” foi lançado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões que começou por auscultar os 14 municípios que compõem o território. Deste contacto, surgiu uma lista heterogénea de pessoas e coletivos interessados em participar, desde bandas filarmónicas, a ranchos folclóricos, coros e escolas de música, entre outros. Em paralelo, abriu-se a oportunidade, através de uma “open call”, para que qualquer pessoa que tenha vontade de integrar a iniciativa se possa juntar ao coro. No total, já mais de 100 pessoas responderam positivamente ao apelo.
Com todas as condições reunidas, avançou-se para as primeiras reuniões e workshops com os participantes, em várias localidades da região. O passo seguinte foram os ensaios iniciais, por grupos, estando a decorrer, nos dias 14, 15 e 16 de julho, ensaios já com todos os integrantes, no Teatro Viriato, em Viseu. O resultado será levado ao palco no dia 17, pelas 21h30, no Adro da Sé de Viseu. A entrada é gratuita.
O espetáculo final, “Sete e Sete”, é uma nova criação em estreia absoluta e será um momento de celebração cultural único para Viseu Dão Lafões. O material artístico aborda temáticas diversas, que surgiram nos workshops realizadas com as comunidades participantes. As histórias, os anseios, o humor e o património imaterial da região, como um todo unido e coerente, são o fio condutor de todo o espetáculo.
A orquestra é dirigida pelo maestro inglês Tim Steiner, compositor vocacionado para as performances colaborativas, com larga experiência no desenvolvimento de projetos criativos pela Europa.
“Uma Comunidade é, acima de tudo, uma união de pessoas de um território que partilham interesses e valores comuns. Com este espetáculo colaborativo, a CIM Viseu Dão Lafões pretende celebrar e reforçar ainda mais esse sentimento de pertença a uma região. O património histórico, a cultura e as tradições populares de Viseu Dão Lafões constituem um manancial riquíssimo e é precisamente essa riqueza que, através da programação cultural em rede, nos encontramos a promover. Este espetáculo, que sobe a palco no dia 17, vai ser, seguramente, um momento inesquecível para toda a região”, destaca Fernando Ruas, presidente da CIM Viseu Dão Lafões.
Cientista Jorge Paiva doa coleção de diapositivos à Universidade de Coimbra
O botânico e ecólogo Jorge Paiva, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), vai doar a sua coleção de mais de 30 mil diapositivos ao Departamento de Ciências da Vida (DCV) da respetiva Faculdade. A cerimónia tem lugar na próxima terça-feira, 19 de julho, pelas 16h, na sala 2.13 (2º piso do edifício de S. Bento, DCV).
Esta coleção, iniciada na década de 1960, e que se prolonga até ao século XXI e ao aparecimento das máquinas fotográficas digitais, é o resultado das múltiplas expedições e missões que o Professor Jorge Paiva realizou ao longo da sua vida académica.
«Todos os diapositivos estão devidamente datados e identificados, com o nome dos locais, de instituições, de pessoas, de plantas e de ecossistemas de todos os continentes. Destaca-se o núcleo relativo às plantas e aos ecossistemas porque permitem a realização de estudos de biodiversidade e ecologia. A forma de acondicionamento dos slides, em caixas de cartão feitas à medida, permitiu a sua conservação ao longo das décadas. Nenhum diapositivo se perdeu até aos dias de hoje», explica Ana Margarida Dias da Silva, do Arquivo do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC.
«Podem também citar-se as fotografias do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC) coberto de neve em fevereiro de 1983, as fotografias históricas do Real Jardim de Kew (Londres) da década de 1970 ou a coleção dos mais de 100 jardins e parques de Londres», acrescenta.
Para o Departamento de Ciências da Vida da FCTUC, a doação deste espólio representa a «possibilidade de salvaguarda e disponibilização de um conjunto significativo de dados históricos relativos a todas as zonas do globo e a responsabilidade de dar a conhecer e estudar o legado de um dos mais conhecidos e reconhecidos professores de Botânica da Universidade de Coimbra, a nível nacional e internacional».
Cristina Pinto
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