quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Hora de Fecho: Hillary, Obama e CNN recebem engenhos explosivos

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
Intercetados explosivos no correio de Hillary Clinton, Barack Obama e Debbie Schultz. Os escritórios da CNN, em Manhattan, foram evacuados devido a um pacote suspeito endereçado a ex-diretor da CIA.
Na primeira aparição pública desde a morte de Khashoggi, o príncipe herdeiro garantiu que tudo está a ser feito para levar os assassinos à justiça. Sauditas estão a trabalhar com autoridades turcas.
Aliado do príncipe herdeiro terá falado por Skype com homens suspeitos da morte de Khashoggi e com o próprio jornalista assassinado no consulado saudita de Istambul. Foi assim que deu a ordem.
Salah Khashoggi esteve no "Davos do Deserto" num encontro que está a ser apontado como uma encenação das autoridades de Riade para contrariar as críticas pela morte do jornalista Jamal Khashoggi.
Espanta este visceral complexo de afirmação perante um passado que provavelmente incomoda mais António Costa e os seus pares do que recomendaria a racionalidade política.
Vieira da Silva surgiu com uma solução para as pensões. Mas Costa nunca disse que havia um problema. Por isso as pessoas perguntam: se não existe um problema, porque havemos de sofrer com uma solução?
Deputados perguntaram ao ministro sobre o que não está na proposta de Orçamento, as regras do travão às reformas antecipadas. Vieira da Silva respondeu com que lá está. Clarificação só no futuro.
O vice-presidente da bancada socialista Carlos Pereira decidiu renunciar à nomeação pelo Governo para o cargo de vogal da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
Candidata a líder da JS, Maria Begonha, declarou que tinha um mestrado em Ciência Política na Nova em dois locais: no Linkedin e na biografia na página da candidatura à "jota".
Confrontada com informações sobre o mestrado, que não concluiu, Maria Begonha corrigiu informações do currículo. Ficou por alterar as referências que apresenta na sua página da rede social LinkedIn.
Helena Roseta recebeu um mail do chefe de gabinete da bancada parlamentar do PS poucas horas depois de anunciar a demissão de coordenadora do grupo de trabalho sobre habitação, em oposição ao partido. 
Opinião

Rui Ramos
O sucesso de António Costa reflecte a capacidade de que a oligarquia política continua a dispor, numa sociedade envelhecida e dependente, de fazer pagar por todos o que só beneficia alguns. 
Víctor Reis
Decorridos três anos em que se sucederam anúncios e proclamações em matéria de habitação, o fracasso é evidente, os resultados são aterradores e as primeiras vítimas desta política são os mais frágeis
Laurinda Alves
Ainda tão jovens, com pouco mais de vinte anos, todas sabem exactamente por onde querem começar e atrevem-se a dizer, como Elvira: “sou parte da geração que vai mudar o meu país!”. E nós acreditamos.
Catarina Reis de Carvalho
Vivemos numa era de medicina defensiva, numa cultura do “mais é melhor. Nestes tempos, pode ser fácil esquecer que juramos: em primeiro lugar, não fazer mal.
Bruno Cardoso Reis
Se é certo que em Portugal as Forças Armadas sempre serviram para bem mais do que fazer a guerra, hoje em dia essas outras tarefas são cada vez mais numerosas e cada vez mais vitais. 
MAGG

Marta Gonçalves Miranda
Uma réplica exata do navio vai lançar-se aos mares, desta vez com o número necessário de botes salva-vidas. Veja as imagens de projeto. 
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Rei dos Belgas alerta para os desafios causados pelo `Brexit´

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O rei dos Belgas, Philippe, alertou hoje para a necessidade de "reagir com urgência aos desafios causados pelo 'Brexit'", lembrando que Portugal e a Bélgica estão "confrontados com desafios semelhantes".
Num discurso de agradecimento pela receção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio da Bolsa, no Porto, onde decorreu um almoço com várias personalidades dos dois países, Philippe falou das "pontes" que Portugal e a Bélgica podem estabelecer, dando nota das suas preocupações face a acontecimentos recentes na União Europeia.
"Hoje somos confrontados com desafios semelhantes, por exemplo, o `Brexit´. Inevitavelmente, temos de saber reagir com urgência às barreiras que o `Brexit´ pode causar", disse Philippe, lembrando a importância das exportações para o crescimento dos dois países.
O monarca, que começou por elogiar a beleza do Porto e do Palácio da Bolsa, salientou que Portugal e a Bélgica podem ter "muitas oportunidades" em conjunto, dando exemplos em áreas como a inovação e 'startups'.
Philippe frisou a importância das relações entre os dois países, nomeadamente para a criação de emprego e o desenvolvimento de projetos além-fronteiras, tendo apontado África como "uma oportunidade" conjunta.
"Pertencemos à Europa, mas não podemos esquecer as oportunidades em África. Portugal e a Bélgica partilham a mesma visão sobre África e as suas potencialidades", referiu, deixando as últimas palavras do discurso para um novo elogio à cidade do Porto e a Portugal.
"Tenho pena que a nossa viagem não pudesse durar três semanas", disse perante o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e o Presidente da República.
Antes, o autarca do Porto disse estar "muito otimista em relação à Europa, a Portugal e à relação com a Bélgica" e lembrou que o país passou por "dificuldades", mas, disse Rui Moreira, "felizmente agora está no bom caminho".
"Isto graças à confiança e coragem dos jovens portugueses que estão a desafiar e desenvolver a nossa economia rumo a um futuro melhor. Mas não podemos fazer isto sozinhos. Temos de contar com a Europa e a Bélgica tem naturalmente um importante papel", salientou.
O rei e a rainha dos Belgas, Philippe e Mathilde, cumprem hoje no Porto o terceiro dia de uma visita oficial a Portugal.
Depois de passarem pelos Paços do Concelho e Serralves, os reis chegaram ao Palácio da Bolsa às 12:40, onde foram recebidos por Marcelo Rebelo de Sousa.
Após um almoço oferecido pelo presidente da Câmara do Porto, Philippe e Mathilde visitam a Igreja de São Francisco, seguindo para a Universidade do Porto.
Lusa

Engenho explosivo encontrado no correio enviado para a família Clinton

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Esta terça-feira foi também encontrado um engenho explosivo no correio na residência do multimilionário Soros.
Na manhã desta quarta-feira, foram encontrados engenhos explosivos nos correios endereçados à casa de Bill e Hillary Clinton, que vivem nos subúrbios de Nova Iorque, nos Estados Unidos, e ao escritório de Barack Obama.
A informação foi divulgada inicialmente pela Reuters e um dos engenhos terá sido detetado pelo responsável do correio da família do ex-Presidente norte-americano Bill Clinton.
A polícia da cidade de Bedford, a cerca de 60 quilómetros de Nova Iorque, indicou ter recebido na segunda-feira uma chamada de um empregado da residência de Soros dizendo ter encontrado um pacote suspeito na caixa do correio.
O funcionário abriu o pacote e, vendo que parecia mesmo tratar-se de um engenho explosivo, levou-o para uma zona arborizada, onde a polícia o fez explodir, segundo o comunicado do chefe da polícia de Bedford, citado pela agência de notícias francesa AFP.
Inês André Figueiredo / TSF

Projeto do Politécnico de Castelo Branco estuda mobilidade urbana dos idosos

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O Instituto Politécnico de Castelo Branco está a desenvolver um projeto para estudar a mobilidade urbana dos idosos em cidades com desníveis topográficos acentuados e os dois primeiros trabalhos vão decorrer na Covilhã e na Guarda.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) explica que o projeto vai ser desenvolvido através da sua recém-criada Unidade de Investigação Interdisciplinar-Comunidades Envelhecidas Funcionais (Age.Comm).
O projeto ‘Move-Aged' foi aprovado pelo Centro Internacional sobre o Envelhecimento (CENIE), ligado à Fundação da Universidade de Salamanca, à Universidade do Algarve e à Direção Geral de Saúde.
"É liderado por Juan José Izquierdo, da Universidade de Navarra (Espanha), e a equipa do IPCB, liderada pela professora Maria João Guardado Moreira, é constituída por docentes das Escolas Superiores de Educação, Saúde e Agrária, e está já prevista a colaboração de alunos do Mestrado em Gerontologia Social. Integra igualmente dois investigadores do Instituto Politécnico da Guarda", lê-se no comunicado.
A equipa do IPCB vai efetuar o levantamento dos meios urbanos portugueses com maiores desníveis topográficos e identificar os bairros com população mais envelhecida nessas cidades.
Estão já previstos dois trabalhos de campo, a desenvolver nas cidades da Covilhã e Guarda, que pelas suas características topográficas foram previamente identificadas para serem incluídas no projeto.
"Na cidade da Covilhã vai ser realizado o perfil dos idosos que utilizam os vários elevadores da cidade e o impacto na sua qualidade de vida. Na cidade da Guarda vai ser selecionado um bairro com as mesmas características topográficas, para avaliar as limitações à mobilidade das pessoas idosas causadas por estes desníveis e as implicações na utilização do espaço urbano ou dos serviços", referem.
Os trabalhos iniciaram-se em Julho e devem estar concluídos em finais de 2019, tendo o IPCB um financiamento de 50 mil euros para o projeto.
Lusa

Miranda do Douro alerta que “nada é definitivo” quanto a abandono de extração de urânio

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O presidente da Câmara de Miranda do Douro defendeu ontem que, apesar de o governo espanhol ter confirmado o abandono do projeto de exploração de urânio junto à fronteira portuguesa, é preciso estar alerta, porque “nada é definitivo”.
"Temos de estar atentos em relação ao futuro destes projetos de índole nuclear junto à fronteira com Espanha", afirmou à Lusa Artur Nunes.
O também vice-presidente da Associação de Município Ribeirinhos do Douro frisou que as informações disponíveis, em relação a exploração de urânio junto a zona raiana de Salamanca (Espanha), ainda são muito escassas.
"Apesar de o governo espanhol ter avançado com a informação do abandono de projeto de exploração de urânio junto a Portugal, nada é definitivo", assegurou o autarca português.
Para Artur Nunes, estas decisões são sempre "muito complexas" e "minuciosas", relativamente à avaliação ambiental e à instalação das unidades transformadoras.
"Espanha tem até 2021 para tomar uma decisão em relação à política nuclear para o seu país", observou.
Contudo, o autarca manifestou que a confirmação de abandono da exploração de urânio junto à fronteira com Portugal é "uma boa notícia".
O governo espanhol confirmou na segunda-feira o abandono do projeto da mina de urânio em Alameda de Gardón, em Salamanca, próximo da fronteira com Portugal, indicando que a empresa promotora não apresentou a documentação necessária para avançar.
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Em causa está uma resposta dada na segunda-feira pelo executivo espanhol ao senador Carles Mulet, indicando que “o Ministério para a Transição Ecológica não recebeu nem o estudo de impacto ambiental, nem o arquivo de informações públicas para o início da fase ordinária de avaliação ambiental”.
Ao governo espanhol não chegaram, também, os resultados da consulta pública realizada, acrescenta o executivo na resposta, citada pela agência noticiosa Efe.
A plataforma Stop Urânio já reagiu à informação, notando que, apesar do abandono do projeto, esta mina de urânio continua a ser usada como "um chamariz" para a empresa promotora, a Barkeley, criticando a posição dos governos central e regional.
"Em 2016 desencadeámos a situação que se vivia nos territórios fronteiriços de Portugal e Espanha, em relação ao projeto de exploração de urânio da empresa Berkeley, junto a Retortillo, e manifestámos as preocupações ambientais em torno de um projeto desta natureza nas proximidades da bacia hidrográfica do rio Douro", enfatizou.
Em junho de 2016, os habitantes de Boada, na província de Salamanca, fizeram soar o alarme e pediram aos portugueses residentes em zonas fronteiriças próximas que os ajudassem a combater um projeto de exploração de urânio previsto para o território de Retortillo/Villavieja.
A zona raiana em questão está incluída na Rede Natural 2000 e muito próxima de uma das portas de entrada do Parque Natural do Douro Internacional, o que colocaria em causa, na opinião dos ambientalistas portugueses e espanhóis, todo um ecossistema e a sua qualidade ambiental ao nível do ar e da água.
O projeto "Salamanca", da empresa Berkeley, previa um investimento total de 250 milhões de euros, a criação de 450 postos de trabalho diretos e 2.000 indiretos, estando o começo da produção previsto para 2019.
Por seu lado, a Agência Portuguesa do Ambiente considerou que o projeto de exploração mineira de urânio em Retortillo é "suscetível de ter efeitos ambientais significativos em Portugal", pela proximidade com a fronteira e tendo em "atenção a direção dos ventos", de este e nordeste.
Lusa

Banco de Moçambique interrompe descida das taxas directoras aguardando resultados eleitorais e pela Paz

Apresentação do Banco de Moçambique
Embora Rogério Zandamela destaque os resultados positivos das negociações com os bancos comerciais para a redução das taxas de juro do crédito à economia o último Comité de Política Monetária (CPMO) do Banco de Moçambique (BM) decidiu “cautelosamente”, enquanto aguarda pelos resultados das Eleições Autárquicas e das negociações para a Paz, interromper a descida das taxas directoras de referência mantendo a de Política Monetária (MIMO), nos 15 por cento estabelecidos em Agosto, a taxa da FPC inerte nos 18 por cento, desde Abril, assim como a taxa da FPD continua nos 12, desde Agosto.
Falando em conferência de imprensa em Maputo, nesta segunda-feira (22), o Governador do BM esclareceu que influenciou a decisão da 5ª sessão do CPMO deste ano “a incerteza quando ao ciclo eleitoral, o pacote de descentralização e da desmilitarização e o seu impacto na consolidação fiscal que está em curso. Incerteza quando aos preços de combustíveis líquidos e outros bens e serviços administrados”.
“A nível internacional também continuam as mesmas magnitude dos impactos da crescente tensão comercial e geopolítica entre as principais economias; impacto da volatilidade dos preços das commodities, com efeitos sobre os preços domésticos e a nossa balança de pagamentos; e a volatilidade do dólar e a rand da África do Sul”, detalhou Zandamela.
Contudo esta cautela e prudência do Banco de Moçambique parece contrastar com a sugestão do Fundo Monetário Internacional, de existir espaço para continuar a relaxar a política monetária, e com a expectativa do sector financeiro que previa mais uma descida da taxa MIMO pois a taxa de juro real está nos 10 por cento.
Ainda assim o Governador do banco central assinalou “a maior caída da taxa Prime Rate desde que ela foi introduzida. Isso é em boa parte resultado das negociações que nós tivemos com a banca, foram longas, duraram 9 meses, mas o resultado é positivo, se vê, é isso que nós queremos”.
Efectivamente após o acordo rubricado com a banca comercial o Prémio de Custo do dinheiro baixou pela primeira vez em Moçambique, desde o lançamento do processo de transparência de fixação das taxa de juro de crédito dos bancos comerciais em Julho de 2017, em 80 pontos base reduzindo a Prime Rate do Sistema Financeiro Moçambicano no início do mês de Outubro para 20,40 por cento.
Para além de manter inertes a taxa MIMO, a taxa de juro da Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez (FPC) e a taxa de juro da Facilidade Permanente de Depósitos (FPD) o Comité de Política Monetária deliberou ainda não alterar o coeficiente de Reservas Obrigatórias para os passivos em moeda nacional, fixando em 14 por cento, e em moeda estrangeira, estabelecido em 27 por cento.
“Crédito a economia continua estagnado porque a banca tem ainda preferência sobre títulos do Estado”

Apresentação do Banco de Moçambique
No entanto Rogério Zandamela constatou que apesar das taxas de juro ao retalho continuarem a cair, estão a 23,4 por cento, “o crédito à economia continua estagnado” e revelou a existência de “indícios de crescente de crédito mal parado”.
Os bancos comerciais embora tenham muita liquidez parecem pouco incentivados a emprestarem dinheiro aos empresários e às famílias moçambicanas, como aliás assinalou o Governador do BM “os agregados monetários não se reflectiram em maior crédito à economia, podem ver um crescimento dos agregados monetários de quase 8,8 por cento mas o crédito a economia continua estagnado porque a banca tem ainda preferência sobre títulos do Estado e outras aplicações de instrumentos financeiros”.
Ademais a liquidez dos bancos comerciais é tanta que nem parecem interessados em captar depósitos, como notou Zandamela uma “coisa um pouco atípica é a caída substancial da taxa de juro de depósito, que caiu significativamente mais do que as outras taxas, em 1 mês caíram de 14,35 para 10,65 (por cento)”.
Sendo cada vez mais certo que a crise estancou o facto é que a retoma da economia continua a tardar, por outro lado é cada vez mais uma miragem o regresso às taxas directoras de um dígito do início de 2016.
Mais confortável está o banco central no que as Reservas Internacionais diz respeito. “(...)Temos um aumento das reservas de 70 milhões passando de 3,12 biliões de dólares para 3,19 biliões de dólares norte-americanos. Isso é uma grande notícia, não é fácil alcançar este tipo de resultados num ambiente em que há uma gestão, há eleições, há todas as pressões de gastos que nós conhecemos, mostra que o nosso país continua com condições mais fortalecidas para honrar os seus compromissos com o exterior”, disse Rogério Zandamela.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Alerta-se para inclusão do ensino da música na nova Lei do Sistema Nacional de Educação


Foto de Emildo Sambo
A proposta de revisão da Lei n°. 6/92, de 06 de Maio, Lei do Sistema Nacional de Educação (SNE), não acautela o ensino da música nas classes iniciais do ensino básico, o que irá perpetuar o desfasamento entre este nível de instrução e o superior, segundo a Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a Escola Superior de Artes Cénicas da Universidade Pedagógica (UP) e outras instituições do Estado interessadas na matéria.

A inquietação está no facto de o novo dispositivo em vias de aprovação ser omisso em relação à educação musical na 3ª, 4ª e 5ª. classe. Defende-se que a matéria devia ser lecciona como disciplina obrigatória, a partir da 5ª classe.

Neste contexto, aquelas entidades alertam para uma possível descontinuação da arte e técnica de combinar os sons de forma melodiosa, o que no futuro pode propiciar a marginalização dos profissionais formados pelas universidades, por falta de colocação para transmitirem os conhecimentos que têm vindo a adquirir.

A proposta de revisão da Lei do SNE já está em sede do Parlamento para efeitos de harmonização, apreciação e aprovação.

Todavia, a ECA disse, na terça-feira (23), à Comissão dos Assuntos Sociais, do Género e Tecnologias e Comunicação Social da Assembleia da República (AR), que a socialização da proposta de revisão da Lei em alusão “não foi muito abrangente”, porquanto a UEM, em particular, não foi ouvida.

Segundo Hortêncio Langa, músico e docente de música na ECA, na proposta de revisão está “suprimido o ensino da música nas escolas do ensino básico”, o que faz com que a mesma lei não esteja “em consonância com as dinâmicas sociais”.

Como disciplina, a educação musical visa cultivar o interesse e o talento musical, na perspectiva do desenvolvimento da personalidade nos domínios afectivo, estético, cultural, cognitivo e psicomotor.

Para Hortêncio Langa, a olho nu, há um grande envolvimento de jovens na actividade musical e é notável o surgimento de escolas privadas que leccionam a música, daí a prova de que se está perante uma área bastante importante na sociedade.

A falta de inclusão do ensino de música na Lei em revisão “significa que a música pode simplesmente ser suprimida no ensino primário. A acontecer isso, abrir-se-á um fosso entre a educação de infância e o ensino superior”, argumento Langa, secundado pelos colegas de outras instituições, tais como a UP e a Escola Nacional de Música.

Ele advogou que o ensino de música deve ser progressivo, desde o pré-escolar, passar pelo primário, até à universidade. “Só assim teremos músicos devidamente formados (...)”.

A Comissão dos Assuntos Sociais, do Género e Tecnologias e Comunicação Social da AR comentou que, apesar de o parecer à norma em causa já estar ter sido produzido, o Governo será novamente consultado para tomar posição em relação à preocupação colocada.

Refira-se que a proposta de revisão da Lei do SNE tem como inovações a escolaridade obrigatória que será da 1ª. a 9ª. classes.

Visa, também, a redução de sete para seis classes no ensino primário, divididas em dois ciclos, nomeadamente de 1ª. a 3ª. classes e da 4ª. a 6ª. classes. O ensino secundário será de 7ª. a 12ª. classes e, igualmente, dividido em dois níveis: da 7ª. a 9ª. classes e da 10ª. a 12ª. classes.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

TORRES VEDRAS ADERIU À REDE DE CIDADES EUROPEIAS SABOR SUR


O Município de Torres Vedras aderiu à Rede de Cidades Europeias Sabor Sur. A cerimónia de assinatura do protocolo que concretiza a adesão e a entrega da bandeira do projeto aconteceu no dia 15 de outubro, à margem da Conferência Internacional sobre Dieta Mediterrânea e Gastronomia, que decorreu na Universidade de Évora.

A iniciativa, promovida por um consórcio de 10 entidades de Portugal e Espanha, pretende estimular a divulgação e promoção do turismo gastronómico, assim como a interação e formação dirigida aos empresários da indústria alimentar, em especial a restauração.

No âmbito da adesão, o tecido empresarial local terá acesso a uma plataforma de formação online de acesso gratuito, assim como a um sistema de venda de produtos e serviços locais na internet. A par do estímulo à cooperação e capacitação de agentes empreendedores, pretende-se promover o desenvolvimento sustentável no setor alimentar.

Torres Vedras junta-se às universidades de Évora, Algarve e Trás-os-Montes, ao Núcleo de Empresários do Algarve, aos municípios andaluzes de Ayamonte e Lepe, Huelva e La Palma del Condado e ao Centro Tecnológico ADESVA, em Huelva, assim como a diversos centros académicos, de investigação, alimentação e formação especializados em gastronomia e tecnologias de informação que integram a Rede.

Sublinhe-se que, até ao final do ano, a Rede de Cidades Europeias Sabor Sur pretende integrar cerca de 50 cidades de Espanha, Portugal, França, Itália, Grécia e Marrocos. O projeto é apoiado pela União Europeia e cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional - FEDER, no âmbito do Programa Operativo de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal 2014-2020.

RÚBEN NOVO DA SOCIEDADE COLUMBÓFILA PARTICIPOU NO EDP RUNNING WONDERS


Numa organização da GlobalSport, com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra e da EDP, realizou-se no passado dia 21 de outubro, a quinta etapa do circuito EDP Running Wonders.

Evento constituído por duas provas competitivas com diferentes distâncias, contou com a participação de cerca de seis mil atletas, voltando esta edição a ser coroado de sucesso. 

Para além da meia-maratona e da mini-maratona, este evento contou ainda com a realização de uma caminhada solidária de cinco quilómetros, que percorreu as ruas da alta e da baixa, num percurso repleto de passagens por lugares míticos da cultura e tradição da cidade do mondego. 

Rúben Novo, da Secção de Ar Livre e Aventura, da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, competiu na meia-maratona, concluindo a mesma prova, no 89° lugar da Geral, o 81° Masculinos e o 22° M-V35, com um tempo de 1:27:16.

Espinho recorda “Amadeo” em obras de tributo por 100 artistas

Álvaro Siza Vieira, Manuel Cargaleiro, Joana Vasconcelos, Júlio Resende e Nadir Afonso são alguns dos criadores que conceberam obras inspiradas em Amadeo de Souza-Cardoso a serem expostas a partir de quinta-feira em Espinho pelo centenário da sua morte.
Mário Bismarck, José Rodrigues, Ana Maria Pintora, António Carmo e Norberto Nunes são outros dos autores portugueses que integram a mostra "Amadeo", resultante de um convite que a autarquia local dirigiu a 100 artistas para que homenageassem com uma obra própria a memória do pintor modernista que nasceu em Amarante a 14 de novembro de 1887 e morreu em Espinho a 25 de outubro de 1918.
"Amadeo de Souza-Cardoso teve ao longo da sua vida uma forte presença em Espinho e quisemos assinalar essa ligação com um conjunto de iniciativas entre as quais se destaca esta exposição, que reúne 100 obras de artistas consagrados e emergentes - umas que esses criadores já tinham concebido por sua iniciativa e outras que produziram agora especificamente para atender ao nosso pedido", revelou hoje à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Espinho, Joaquim Pinto Moreira.
Essa exposição coletiva estará patente ao público no Fórum de Arte e Cultura de Espinho, a partir das 18:00 de quinta-feira, e integra também dois originais de Amadeo de Souza-Cardoso "cedidos para o efeito por familiares do artista".
Para a cerimónia de inauguração está ainda anunciada uma atuação do cantor e compositor Fernando Tordo, que aí interpretará o tema "Amadeu", inspirado no pintor amarantino e lançado em 1997 como parte integrante do álbum "Peninsular".
O autarca acredita que, dessa forma, também se estará a recuperar para a cidade a influência que ela detinha nas primeiras décadas do século XX, quando grandes vultos do universo das letras e das artes plásticas a procuravam para longas estadias balneares.
"A família de Amadeo tinha uma casa de férias em Espinho e ele passou muito do seu tempo aqui, nomeadamente convivendo com o poeta Manuel Laranjeira e com o escritor [espanhol] Miguel de Unamuno", recorda o presidente da Câmara. "O pintor acabou assim por contribuir para a dinâmica própria de Espinho, dinamizando também várias tertúlias sobre o momento particular que a sociedade portuguesa estava então a viver ao nível das artes e das letras", acrescenta.
A exposição "Amadeo" pode ser visitada até 15 de Dezembro e tem entrada livre. É complementada, também nas instalações do Fórum de Arte e Cultura de Espinho, com a mostra fotográfica "Ilustre Amarantino", que, numa iniciativa da União de Freguesias de Amarante e da Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto, reúne 18 trabalhos a preto e branco sobre "espaços nobres do património amarantino e das vivências de Amadeo de Souza-Cardoso"
Lusa

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Recibos verdes. Já está a par das alterações para o próximo ano

As regras dos descontos para a Segurança Social por parte dos trabalhadores independentes vão sofrer alterações já em janeiro.
Recibos verdes. Já está a par das alterações para o próximo ano?
As contribuições para a Segurança Social por parte dos trabalhadores independentes vão sofrer alterações já no próximo ano. Em causa está o fim dos escalões e uma descida da taxa contributiva para 21,4%. 
Ora, até agora - e como lembra a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) - os descontos variavam consoante o escalão do trabalhador, mas esta situação vai sofrer alterações já no início do próximo ano. 
"A partir de janeiro, os descontos dos trabalhadores independentes para a Segurança Social vão passar a ser feitos com base numa taxa contributiva aplicada diretamente ao seu rendimento, pondo fim aos escalões que vigoraram até agora", pode ler-se numa nota explicativa divulgada pela associação. 
Mas há mais. A taxa contributiva, que era de 29,6%, passará a ser de 21,4%, sendo "aplicada a 70% do rendimento médio dos últimos três meses", explica a DECO. Para isto, os trabalhadores independentes terão de entregar uma declaração trimestral para que seja apurado o valor médio
Em meados de setembro, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, afirmou que o novo regime contributivo dos recibos verdes vai abranger cerca de 300 mil trabalhadores independentes. Questionado, na altura, sobre se os trabalhadores independentes vão passar a descontar mais com o novo regime, o ministro disse ter a expectativa de que a contribuição "não se altere significativamente" para quem já desconta sobre aquilo que recebe.
Passa ainda a existir uma contribuição mensal mínima de 20 euros, "incluindo nos períodos em que não se registam rendimentos", diz a DECO, para garantir a estabilidade da carreira contributiva para efeitos de pensão futura ou outras prestações sociais, como o subsídio de desemprego ou por doença.
Fonte: noticiasaominuto

CM | Obra parada na EN109 causa revolta em Cacia


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Semana da Igualdade 2018: Exposição “Singular do Plural”


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Língua Portuguesa continua a ser homenageada no “Munda Lusófono”

Montemor-o-Velho prepara-se para mais uma edição do “Munda Lusófono” e para continuar a fazer o elogio da língua portuguesa.
Resultado de imagem para Língua Portuguesa continua a ser homenageada no “Munda Lusófono”No próximo sábado, dia 27, às 15:00 horas, o “Munda Lusófono - Encontro Literário de Montemor-o-Velho” tem início marcado na BMAD - Biblioteca Municipal Afonso Duarte e convida todos a estarem presentes na festa cultural que vai juntar à mesma mesa escritores, ilustradores, artistas plásticos, contadores de histórias e músicos de várias nacionalidades e culturas.
Assim e tendo como inspiração o Mondego, ou Munda, como lhe chamavam os viajantes e historiadores na época dos romanos, Montemor-o-Velho volta a seguir numa viagem pela Literatura de Língua Portuguesa espalhada pelos vários continentes.
Organizado pelo Município de Montemor-o-Velho, este encontro, de caráter multidisciplinar, pretende promover e divulgar a língua portuguesa, e fortalecer os laços institucionais, sociais e culturais entre os autores oriundos dos vários países de língua oficial portuguesa, num diálogo cada vez mais interlusófono.
A pretexto da Literatura, e ao longo da tarde de dia 27 de outubro, pretende-se igualmente dar a conhecer o património histórico, arquitetónico, paisagístico e gastronómico do concelho de Montemor-o-Velho através de um programa diversificado.
Informações e inscrições em 239 687 040 ou geral@cm-montemorvelho.pt. Entrada gratuita. Reserva obrigatória.
Programa | Munda Lusófono
27 de outubro de 2018
Biblioteca Municipal Afonso Duarte
15h00 | Receção
15h30 | Tertúlia com as autoras convidadas Olinda Beja (escritora e contadora de histórias – São Tomé e Príncipe), Isabel Machado (escritora - Portugal), com a moderação de Olga Cavaleiro (Portugal)
17h00 | “Palavras da Terra de Longe – Sons de São Tomé e Príncipe”, com voz /performance de Olinda Beja e voz/ música de Filipe Santos
18h15 | Sessão de autógrafos com as autoras convidadas Castelo de Montemor-o-Velho
18h45 |“Trovas Lusófonas”: visita noturna ao castelo com encenação do Grupo de Teatro da Casa do Povo de Abrunheira
19h30 | Lanche-convívio de encerramento