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Internautas podem realizar visita virtual ao recinto do evento; Agrovouga mantém a aposta na Agro Sustentabilidade, enquanto estratégia de desenvolvimento da Região
A Nova AGROVOUGA arranca esta sexta-feira, 27 de novembro e estende-se até segunda-feira, 30 de novembro, num formato 100% online e disponível 24 horas por dia, em www.agrovouga.pt.
Na visita virtual o Parque de Feiras e Exposições de Aveiro continua a ser um epicentro do evento, que faz parte da estratégia de feiras à escala regional da Câmara Municipal de Aveiro (CMA).
O destaque vai para a Conferência de Abertura do evento que está marcada para as 15h00 de sexta-feira, 27 de novembro, com a presença do Presidente da CMA, José Ribau Esteves, da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque e do Presidente da Estação de Apoio à Bovinicultura Leiteira, Manuel dos Santos Gomes e que pode ser seguida no website oficial.
Para Ribau Esteves “o que procuramos este ano é que apesar de não podermos conviver e ter experienciais em conjunto, mantenhamos viva a Nova Agrovouga, e possamos adquirir produtos - utilizando as boas ferramentas tecnológicas - para que em casa ao longo do ano possamos ir degustando a Agrovouga. Sabermos que comprámos este ou aquele produto na Agrovouga 2020 e que no Natal, em casa com a nossa família e ao longo dos meses, vamos poder ter a mesma experiência real de provar alimentos, testar novas formas de trabalhar a terra e o campo, com a nota de que foi a Agrovouga que nos proporcionou essa possibilidade, é o propósito desta edição”, afirma o Autarca.
Na nova Agrovouga 2020 os visitantes poderão visitar os stands de produtores de leite, comprar vários produtos gastronómicos identitários ou adquirir produtos únicos no nosso “Wine Market”, com enfoque especial para os produtos vínicos locais, da nossa Bairrada, ou no “Bio Market”, um conceito inovador e ancorado nas tendências alimentares do momento.
Este novo formato, determinado pelas condicionantes do Combate à Pandemia do Coronavírus / Covid-19, continuará a juntar à reconhecida dinâmica do evento que imprimimos na primeira edição do seu novo formato em 2019, as novas tendências nos domínios da inovação, tecnologias amigas do ambiente, energias renováveis, investigação e gestão da floresta, a valorização dos produtos locais e serviços do ecossistema, as novas formas de consumo, os produtos biológicos e a sustentabilidade.
De igual modo, pretende-se construir um evento agregador, inclusivo e interativo em que o visitante possa experimentar e vivenciar experiências únicas e onde consiga sentir o que carateriza o Município, a Região de Aveiro e Portugal.
A responsabilidade e a sustentabilidade são mais dois ícones que caraterizaram a nova Agrovouga, no respeito pelo que é natural, dignificando o que de melhor se faz e produz no Município e na Região de Aveiro.
Visite e saiba tudo em: www.agrovouga.pt
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Neste dia 21 de novembro a Igreja celebra especialmente a festividade da Apresentação da Santíssima Virgem no Templo de Jerusalém. Quando ainda uma pequenina menina de apenas três anos, Ela consagrou-se de corpo e alma a Deus.
Essa celebração passou a ser realizada no Oriente desde o séc. VI. Em 1562, o Papa Gregório XI introduziu a festividade na diocese de Avinhão, na França. E o Papa Sixto V, em 1850, estabeleceu-a como obrigatória para toda a Igreja.
A respeito dessa sublime Apresentação, segue um belo texto do Padre Manuel Bernardes — um dos clássicos da literatura portuguesa do século XVIII — em sua famosa obra Nova Floresta:
“Maria foi transplantada da casa de seus venturosos pais Joaquim e Ana, em Nazaré, ao Templo da Cidade Santa de Jerusalém, para que ali, como em lugar mais próprio, se dedicasse toda ao culto de Deus e ministérios do seu serviço.
Havia no Templo um quarto ou apartamento sinalado para o colégio de Virgens, que ali se recolhiam e criavam em costumes virtuosos, e serviam em alguns competentes ministérios do mesmo Templo até que tomavam estado de matrimônio.
Da mão de Santa Ana foi recebida a Sagrada Menina por um sacerdote, que alguns dizem foi o Santo Zacarias (pai de São João Batista), um dos convidados a esta função como parente; ou o Santo Simeão, que depois de breves anos viu em seus braços o bendito fruto desta mesma menina. A qual, posta no último degrau, depois de haver tomado a bênção e beijado a mão a seus pais, subiu logo todos por si mesma sem embaraço, sem pesar e sem tristeza ou mostras de sentimento por deixar tão amável companhia.
Fez a Virgem Santíssima voto de pobreza e de virgindade, se assim fosse aceito e agradável a Deus.
Por isso, a Igreja a intitula e invoca Virgem das virgens, porque foi a primeira a quem depois seguiram numerosos esquadrões delas. Adducentur Regi Virgines post eam (As Virgens sejam conduzidas ao Rei após Ela).
Tudo o que pôde, deu aos pobres. Absteve-se de colóquios humanos, porque a sua conversação era no Céu, seu vestido era chão e muito ordinário, seu comer tênue e parcíssimo, e os Anjos lho ministraram muitas vezes; que não era menos digna disso do que Elias no deserto e outros Santos, que lograram este favor, e o favor era aqui dos Anjos em serem admitidos a este ministério”.
ABIM
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(*) Nova Floresta, 5° tomo, Meditações sobre os principais mistérios da Virgem Santíssima Senhora Nossa, Lisboa, 1737, Iª edição; excertos das pp. 74, 77, 83, edição de Lello & Irmão, Editores, Porto, 1974.