segunda-feira, 5 de junho de 2017
Esplanadas na Ribeira - Porto
Claro, que dizemos que são esplanadas para aproveitar o sol, mas podemos dizer que o pôr do sol é talvez o melhor momento em algumas delas e, noutras, é a noite a melhor aposta.
Entretanto, faça a sua escolha e aproveite o momento certo!
Foto de Jucelene Guitte
Ribeira, 3200, Portugal
Castelo de Guimarães envolvido na neblina
Atualmente bem conservado, encontra-se aberto à visitação pública. Apresenta planta no formato aproximado de um escudo facetado. As suas muralhas, reforçadas por quatro torres, são rasgadas por portas. Um adarve, acedido por escadas nas torres, percorre a parte superior das muralhas, coroadas por ameias pentagonais, de recorte pontiagudo. Na face oeste, uma ponte de madeira estabelece a ligação entre o adarve das muralhas e a porta da torre de menagem. No...
R. Conde Dom Henrique, Guimarães, Portugal
BOMBAS CEGAS | Ataque foi vingança por míssil com mensagem "Com amor de Manchester"
Muitos acharam que fotografia de míssil seria falsa mas elemento da Força Aérea Real viria a confirmar a veracidade do mesmo.
Apoiantes do Estado Islâmico clamam, nas redes sociais, que o ataque de Londres, no último sábado, é uma vingança pelo míssil enviado para a Síria e em que foi inscrita a mensagem: "Com amor de Manchester".
Na semana passada surgiu uma imagem de uma bomba Paveway IV que tinha esta mensagem escrita na sua parte posterior.
O míssil que tinha a Síria como destino tinha como objetivo vingar as vítimas do ataque de Manchester, noticiava-se.
Um utilizador do Twitter terá partilhado a imagem com a legenda: "Esta é a vossa publicidade e esta é a nossa resposta", noticia o The Telegraph.
Na altura muitos duvidaram da veracidade da foto do míssil, mas fonte da Força Aérea Real britânica viria a confirmar que era verdade.
Andrea Pinto | Notícias ao Minuto
Publicada por Página Global à(s) junho 05, 2017
O IATEZINHO DA DONA ISABEL… É LINDO!
Mário Motta, Lisboa
Chegado pela mão virtual de Orlando Castro, diretor adjunto do Folha 8, ficámos a saber do paradeiro do iate em que Isabel dos Santos passeia por mares já há muito navegados, concretamente no Mediterrâneo. O iate é bonito, D. Isabel, e pelas nossas contas é o segundo de luxo que possui. Oxalá tenha vendido o outro – ainda mais espetacular que este. Sim, porque ficar com dois iates não é coisa que se faça, muito menos provinda de um país onde se passa fome e carradas de carências e outras vicissitudes. Além disso para que quereria dois iates? Só se fosse o Bigfoote. E então usaria um num pé e outro no outro… iate.
Por aqui oferecemos (vender é só para os ricos, que nunca dão nada, só refundem) o que nos chega à redação minúscula deste estamine conforme também nos deram e nos disseram:
“Custou 29,5 milhões de euros e está avaliado em mais de 31 milhões de euros. Tem 50 metros e capacidade para receber 12 convidados e oito tripulantes. Hoje estava parado ao largo do Mónaco. Só falta dizer que foi comprado o ano passado por Isabel dos Santos através da empresa Unitel.”
Imaginem… tantos milhões. Mas porque é que não começamos todos os pobretões a vender ovos quando somos novinhos. Pois é, os nossos pais não tiveram nem têm visão empreendedora, nem alma para o negócio, nem para o milagre da multiplicação dos cifrões, nem para habilidades financeiras. Muito menos para a corrupção. Não tiveram nem têm jeito para nada, a não ser trabalhar, trabalhar, trabalhar… quase por nada.
Por isso aqui andamos nós a ver se conseguimos juntar uns euros para comprar um iatezinho de miniatura para os filhos ou para os netos, para eles brincarem nas poças de água, às vezes com urina e dejetos à mistura. Isto é uma grande trampa de vida, senhora dona Isabel. É isso: “ideias zero@Isabel. O que nos induz na pobreza. Ou será porque existe quem rape o que a outros pertence? Ai esta minha pobre cabeça que já nem sabe porque para uns é tão mau e para outros é bom à fartazana. Ou será que sabe?!
O melhor é ficar por aqui, não vão aparecer os enjoos causados pelos balanços da navegação mais ou menos prosaica...
Publicada por Página Global à(s) junho 05, 2017
DRAMA | “Minar as mentes, instalar o terror”: Isabel dos Santos critica imprensa portuguesa
"Estas células e frentes agitadoras tipo grupos activista, jornais PT #fakemedia, rede sociais, tudo para minar as mentes, instalar o terror", escreveu a mulher mais rica de África no Twitter.
Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, foi para o Twitter criticar a “oposição” de fazer “difamação” e “ataques de imagem às pessoas em campanha.
O semanário Expresso publicou neste fim-de-semana uma notícia sobre a investigação “Malta Files”, onde escreve que a presidente da petrolífera Sonagol esconde património na ilha de Malta. E a reação da mulher mais rica de África não se fez esperar:
Isabel dos Santos refere-se à oposição como “inimigos de Angola”, uma expressão tweetada várias vezes.
Também o ativista Luaty Beirão foi mencionado nos comentários da empresária, ilustrando com uma fotografia onde pode ler-se:
Cátia Borrego | Jornal Económico
“Grandes mentes discutem ideias, mentes médias discutem eventos, mentes pequenas discutem pessoas. Tu só discutes PR. Ideias zero@LuatyBeirao”
Cátia Borrego | Jornal Económico
Publicada por Página Global à(s) junho 05, 2017
ADEUS SIC | Canais de informação da SIC deixam de ser transmitidos em Angola
A ZAP, operadora de Isabel dos Santos, já tinha suspendido a transmissão dos canais da SIC onde há espaços noticiosos. Esta segunda-feira foi a vez da DStv.
A DStv deixou de transmitir os canais SIC Notícias e SIC Internacional em Angola, de acordo com a informação veiculada pela estação de televisão detida pela Impresa.
A SIC adianta que "é totalmente alheia à decisão da retirada destes dois canais."
A DStv segue assim a mesma decisão tomada, em Abril, pela ZAP, de Isabel dos Santos.
Esta operadora só suspendeu a transmissão destes canais em Angola, mas manteve a SIC Notícias e a SIC Internacional em Moçambique, bem como a SIC Internacional na África do Sul.
Os restantes canais (SIC Mulher, SIC Radical, SIC Caras e SIC K) continuam a ser transmitidos em Angola quer pela DStv quer pela ZAP.
A suspensão de transmissão destes canais por parte da ZAP foi feita em Abril, depois de terem sido publicadas peças jornalísticas com críticas ao regime angolano.
Negócios | Foto: Pedro Elias
Negócios | Foto: Pedro Elias
Publicada por Página Global à(s) junho 05, 2017
MENOS UM | Site de informação Rede Angola suspende actividade
O site de informação Rede Angola suspendeu a actividade. O director-geral deste órgão de comunicação online explica a decisão em função das dificuldades financeiras crescentes do projecto.
O site de informação Rede Angola, criado há cinco anos, deixou esta quinta-feira, 1 Junho, de estar activo. Os responsáveis do site explicam este encerramento, que dizem ser temporário, pela dificuldade em financiar o projecto.
Numa nota aos leitores, Sérgio Guerra, director-geral do Rede Angola, diz que este não é um adeus definitivo. "No que depender do nosso desejo e do nosso empenho, será apenas uma pausa necessária para nos reestruturar e voltar assim que nos for possível. Para aqueles que irão enxergar nessa interrupção o resultado de alguma pressão exterior, em razão da proximidade de mais uma eleição, esclareço que esta é uma decisão estritamente empresarial e pessoal".
"Este projecto do Rede Angola, em particular, nunca chegou a ser autofinanciado. Sempre foi suportado pelo resultado de outros trabalhos desenvolvidos em Angola, Brasil e outros países onde temos trabalhado. Com a crise, reduzimos significativamente os nossos contratos, mas ainda assim insistíamos em manter o Rede no ar, por julgá-lo necessário e benéfico ao jornalismo de uma forma geral e ao ambiente democrático do país. Porém, mesmo com todos os cortes nas nossas despesas, chegamos agora a um ponto onde a prudência nos exige uma difícil decisão. As dificuldades são crescentes e nos impõe uma suspensão temporária dos nossos serviços", explica Sérgio Guerra.
O director-geral sublinha que o Rede Angola, que tinha como lema "jornalismo independente", afirma que ao longo destes cinco anos o site se empenhou em fazer um jornalismo baseado "na independência, seriedade e qualidade".
"Em nenhum momento sofremos pressão"
"Não podemos nos dizer surpresos com as dificuldades que foram surgindo no nosso caminho. Estávamos preparados para tudo. Menos para condescender com as práticas dos projectos editoriais que, por serem apenas ferramentas ao serviço dos seus donos, não são merecedores deste nome. Era preciso contrariar a leviandade instituída, os interesses escusos, o vale-tudo onde a mentira e as falsas interpretações são usadas para desmoralizar pessoas, promover achaques a empresas e políticos. Não são poucos os que cobram para publicar, ou os que deixam de publicar para passar uma graxa em busca de um favorecimento ou para desmoralizar o negócio de outro. Tratam o jornalismo como um negócio ao serviço dos proprietários", escreve Sérgio Guerra.
Segundo o director-geral do Rede Angola, ao longo da sua existência, o site cumpriu os objectivos a que se tinha proposto. "Muitos disseram que seríamos reprimidos, como se o bom jornalismo fosse indesejado. E eu sempre afirmei o contrário. Sempre tive a certeza de que existia espaço para a independência do jornalismo em Angola. E assim o fizemos. Em nenhum momento, nestes anos, sofremos qualquer pressão, ameaça para publicar ou não publicar alguma coisa".
Celso Filipe | Negócios
Publicada por Página Global à(s) junho 05, 2017
Central solar fotovoltáica flotante más grande del mundo cuenta con Tecnología ABB
por Yesica Flores |
ABB impulsa la revolución energética con nueva generación de energía solar en Singapur
Ciudad de México, a 5 de junio de 2017. La escasez de tierras ha limitado severamente la adopción de energía solar por parte de Singapur. Los paneles solares flotantes pueden ser una alternativa viable para la ciudad-estado rodeada por el agua. Los paneles flotantes podrían ser 11% más eficientes que los paneles solares colocados en tierra. La tecnología pionera líder de ABB está proporcionando componentes críticos en un campo solar piloto fotovoltaico flotante de un megavatio, actualmente mide una hectárea o 1,5 campos de fútbol. La energía generada se integrará a la red nacional de energía, proporcionando electricidad a 250 hogares.
"Estamos orgullosos de apoyar este importante proyecto en Singapur con nuestra experiencia tecnológica como referente en la materia", dijo Tarak Mehta, presidente de la división de productos de electrificación de ABB. "Este proyecto está perfectamente alineado con nuestra estrategia de Siguiente Nivel en torno a la revolución energética y es un paso importante en la colaboración con socios para traer más energías renovables a la futura mezcla energética".
Ubicada en Tengeh Reservoir al oeste de Singapur, la instalación cuenta con múltiples soluciones solares de proveedores para estudiar el rendimiento y la rentabilidad de las plataformas solares flotantes. ABB suministró inversores solares TRIO-50 de 100 kW, líderes de mercado, a Phoenix Solar, uno de los varios integradores de sistemas del proyecto. Estos componentes esenciales convierten la corriente directa producida en paneles solares en corriente alterna para uso en redes eléctricas. Además, la caja de baja tensión de ABB y los interruptores miniatura protegen los circuitos eléctricos del agua.
En Singapur -un país con una superficie de sólo 719 kilómetros cuadrados y una población de 5,6 millones- una alta irradiación solar anual promedio de unos 1.500 kWh / m2 hacen de la solar una fuente atractiva de energía renovable. Las plataformas solares flotantes se refrigeran naturalmente por el agua circundante, que aumenta la eficiencia de los rendimientos de energía sustancialmente. Un estudio ha encontrado que el efecto de enfriamiento natural del agua debajo de las células solares los hace hasta 11% más eficientes que los paneles solares puestos en tierra. En un efecto sinérgico, la plataforma flotante ayuda a reducir la evaporación del líquido vital.
ABB (ABBN: SIX Swiss Ex) es líder en tecnología pionera en productos de electrificación, robótica y movimiento, automatización industrial y redes eléctricas de potencia que atiende a clientes de servicios públicos, industria, transporte e infraestructura a nivel global. Continuando una historia de innovación de más de 125 años, ABB está escribiendo el futuro de la digitalización industrial y guiando la Revolución Energética y la Cuarta Revolución Industrial. ABB opera en más de 100 países con alrededor de 132 mil empleados. http://www.abb.com.mx
Silves tem novos regulamentos de urbanização e campismo
O novo Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação do Município de Silves entra em vigor na próxima Sexta-feira, 9 de Junho.
Através deste instrumento normativo pretende a autarquia, entre outros aspectos, promover: a simplificação administrativa prosseguida pelas últimas alterações legais ao Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação; a clarificação dos conceitos técnicos utilizados no âmbito do urbanismo, bem como das regras procedimentais não previstas de forma expressa no Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação.
O documento procede, também, à fixação das condições a observar na execução das operações urbanísticas objecto de comunicação prévia e define o que são obras consideradas de escassa relevância urbanística, que ficam isentas de controlo prévio municipal.
Este regulamento pode ser consultado no site da Câmara de Silves, através deste link.
Foi igualmente, publicado o Regulamento Municipal para o Licenciamento da Actividade de Campismo e Caravanismo Ocasional e para o Exercício da Actividade de Auto-Caravanismo, que entra em vigor na próxima Quinta-feira, 8 de Junho.
A autarquia justifica a necessidade deste regulamento pelo facto daquele concelho ter vindo a ser alvo, nos últimos anos, de “um aumento considerável de actividades associadas ao campismo, caravanismo e auto-caravanismo”, uma prática “muitas vezes realizada nos moldes mais indesejáveis e perniciosos”, com uma “utilização abusiva de espaços públicos e naturais, colocando inevitavelmente em risco o seu equilíbrio e fruição colectiva, prejudicando, assim, as populações locais.”
Por outro lado, a realização de campismo e caravanismo ocasional em locais inapropriados para esse efeito e sem qualquer licença administrativa “tem também prejudicado os proprietários de parques de campismo e caravanismo, devidamente licenciados, que pagam taxas e impostos, mas que vão ficando sem clientes, o que, consequentemente, coloca em causa a estabilidade financeira de empresas e a manutenção de postos de trabalho.”
Tendo tudo isto em linha de conta, “e sem querer impedir que os turistas continuem a praticar campismo, caravanismo ou auto caravanismo no concelho de Silves, antes pelo contrário, pretendendo assegurar a sua presença em consonância com as determinações legais vigentes, decidiu a Câmara Municipal de Silves disciplinar a prática destas actividades.”
Este regulamento pode ser consultado aqui.
Fonte: O Algarve
OPINIÃO Reformar a Segurança Social. Mas em quê?
Antes de propormos uma reforma deveremos avaliar a implementação das reformas que, entretanto, têm vindo a ser implementadas.
DANIEL CAROLO |
É inequívoco reconhecer a pertinência da preocupação com a sustentabilidade do sistema de pensões, porque é disso que geralmente falamos quando nos referimos à reforma da Segurança Social, ainda que esta inclua outras prestações. Os desafios da nova realidade demográfica, com menos trabalhadores e mais pensionistas, e o continuado aumento da esperança média de vida (EMV), a par das transformações no emprego e na relação laboral, colocam uma pressão acrescida a um sistema cujas receitas assentam quase exclusivamente nos salários. A este propósito saiu no PÚBLICO (Bagão Félix, 22 de Maio) um artigo sobre alternativas ao financiamento do sistema.
Todavia, penso que é igualmente necessário ter presente como funciona a Segurança Social, bem como se seu processo institucional de tomada de decisão é mais ou menos democrático. Talvez por isso proponha começar por identificar eventuais equívocos que, a meu ver, podem condicionar a percepção dos cidadãos sobre a Segurança Social e a necessidade ou não de fazer (mais) reformas.
1. Antes de mais, quem paga as pensões não é o Estado, muito menos o Governo. São sim as contribuições obrigatórias pagas em função de uma percentagem dos salários, independentemente de ser o trabalhador (11%), o empregador (23,75%) ou até os recibos verdes (29,6%).
As contribuições sociais obrigatórias, comuns aos regimes tanto de repartição como de capitalização, são um adiamento do consumo presente (salário durante a vida ativa) em favor do consumo futuro (pensão na velhice). É por isso que as pensões (e todas as prestações previdenciais, como o subsídio de desemprego) não são “benesses” mas antes um pagamento diferido, por direito, devolvendo ao trabalhador a proporção do salário que este foi obrigado a entregar à Segurança Social, cuja terminologia original “Previdência Social” é mais consentânea com a finalidade.
2. Quanto à gestão financeira, o funcionamento do sistema pode não ser tão complicado como se faz parecer. Por ser público é administrado pelo Estado e sendo de repartição cobra contribuições sobre os salários e, simultaneamente, assegura o pagamento das pensões. Por isso se diz que os nossos descontos não são para a nossa pensão mas antes para pagar as pensões atuais.
3. Para justificar a necessidade de reforma, convém identificar primeiro o problema. A haver uma crise do sistema importa identificar se o problema são os desequilíbrios entre fluxos financeiros (receitas/despesas), parâmetros actuariais (taxas contribuições/taxas de substituição) ou de índole demográfica (anos de trabalho/anos de reforma).
Se o problema da sustentabilidade fosse desta ordem, então bastaria ajustar os benefícios a pagar às receitas obtidas para esse efeito, mesmo assegurando a proporcionalidade distributiva assente nos salários, e o sistema seria, em teoria, sempre sustentável. Assim, bastaria apenas recalibrar os parâmetros do sistema. Só que na equação há que ponderar direitos adquiridos e os efeitos políticos (e eleitorais), já que os cidadãos mais afectados por qualquer alteração tenderão a penalizar o Governo que desencadear tal reforma.
Desta forma, diria que o desafio político em conseguir um equilíbrio entre o respeito pelos “direitos adquiridos” com o acautelar do direito dos outros a uma pensão no futuro é, porventura, mais complexo do que o desafio da sustentabilidade financeira, ainda que inevitavelmente o afecte.
4. Há ainda outra questão que não é de menor importância. Antes de propormos uma reforma, para além de identificarmos o problema deveremos avaliar a implementação das reformas que, entretanto, têm vindo a ser implementadas.
Na minha tese de doutoramento — Despesa e redistribuição na segurança social em Portugal: análise da reforma de 2007 —, analisei precisamente o impacto das medidas introduzidas para melhorarem a sustentabilidade (e também a equidade) do sistema de pensões. O Factor de Sustentabilidade é um exemplo de um instrumento inovador que permite anular o efeito do aumento da EMV na despesa com pensões, ao mesmo tempo que permite flexibilidade entre reforma com penalização ou o prolongamento da vida ativa para compensar esse efeito, ao invés do aumento cego da idade de reforma.
Por isso faço esta pergunta: por que razão a maioria parlamentar que apoia o Governo, tendo definido como prioridade a devolução dos rendimentos perdidos nos últimos anos — medida a meu ver mais do que justa —, não revogou as alterações feitas no Factor de Sustentabilidade pelo Governo PSD-CDS/PP em 31 de dezembro de 2014? Tal alteração, além de aumentar a idade de reforma, consistiu numa “aldrabice” ao mudar o ano base do cálculo da evolução da EMV de 2006 para 2000 (com que fundamento legal?), agravando, assim, a penalização na idade de reforma de 8% para 12%, logo no ano de 2015.
5. Acredito que pode haver quem julgue que politicamente é mais proveitoso discutir aumentos de “moedas ou notas” para determinados grupos de pensionistas (nem sequer todos), ou que considere que esses aumentos são positivos no combate à pobreza. Ambos poderão ter razão. Mas a democracia e o Estado Social dependem de instituições regidas por leis e, por isso, não se devem subverter as regras do sistema, nem para cortes nem para aumentos.
Da mesma forma que defendo que importa quebrar com a ideia falaciosa de que é preciso reformar a Segurança Social em nome do futuro, quando o problema está nas pensões atuais, sobretudo nas mais altas que, por força de regras como o último salário, ou antecipação da idade de reforma, não tiveram densidade contributiva suficiente, e não tanto nas pensões mais baixas ou na Pensão Social, como por vezes se tenta fazer crer. Da mesma forma que não se pode confundir os custos com a CGA com os da Segurança Social, que aliás tem resultados positivos. Para os futuros pensionistas as regras nunca foram tão claras nem tão sustentáveis. Se não fossem constantemente alteradas e fossem aplicadas a todos teríamos, talvez, grande parte do problema resolvido.
Concluo, assim, que a reforma prioritária deveria ser antes de mais política, de índole institucional, introduzindo um novo modelo de governação — talvez como se procurou fazer com a ADSE — que permitisse a legítima representação democrática de todos os beneficiários do sistema numa gestão comum, transferindo poder do Estado para aqueles que são os financiadores e credores do sistema — nós.
Fonte: Público
George Friedman: Ataque dos EUA à Coreia do Norte “está iminente”
O presidente da 'Geopolitical Futures' sustenta que os recentes exercícios militares na península da Coreia, antecipam um conflito, tal como o que se veio a verificar em 1991, com o início da Operação Desert Storm, na Guerra do Golfo.
George Friedman, fundador e presidente da ‘Geopolitical Futures’, uma publicação online que analisa e prevê o desenvolvimento de eventos globais, acredita que a crescente tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos pode vir a atingir proporções inimagináveis e despoletar num conflito entre os dois países.
Numa conferência dada esta segunda-feira, Friedman afirmou que a guerra entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos “é inevitável” e que assim que o presidente norte-americano, Donald Trump, voltar da sua primeira viagem oficial ao Médio Oriente e Europa é provável que se assista a uma escalada da tensão. O jornalista sustenta que o regime do líder norte-coreano, Kim Jong-un, “não deixa alternativa” e que, face a isso, a resposta não tardará.
O presidente da ‘Geopolitical Futures’ explica que os recentes exercícios militares na área e a aproximação dos porta-aviões norte-americanos USS Carl Vinson e USS Ronald Reagan da península da Coreia, antecipam um conflito, tal como o que se veio a verificar em 1991, com o início da Operação Desert Storm, na Guerra do Golfo. “O conflito não tardará”, reitera.
“Não há nenhum outro país com capacidade de poder tomar uma ação militar eficaz contra os norte-coreanos para parar o desenvolvimento do seu programa nuclear”, defende. “Isso quer dizer que ou os EUA tomam ações ou a Coreia do Norte tem uma arma nuclear”.
George Friedman acrescenta ainda que os Estados Unidos “não declaram guerra a um país desde a Segunda Guerra Mundial, um erro terrível moral e constitucional, mas também um erro prático”. “Fazer com que o Congresso declare guerra, une ambos os lados e coloca responsabilidade sobre todos”, defende.
Fonte: O Jornal Económico
Colheitas de Sangue a realizar em Junho no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro
SE
O LEITOR É DOS QUE ACREDITA QUE A
UNIÃO
FAZ A FORÇA, AJUDE A PARTILHAR ESTA
NOTÍCIA
COM OS SEUS AMIGOS
Litoral
Centro – Comunicação e Imagem
INFORMAÇÃO
SEM FRONTEIRAS!
Faça
a sua subscrição gratuita
Litoral
Centro – Comunicação e Imagem
Homem despedido em Orlando mata cinco pessoas e suicida-se – xerife
Um homem recentemente despedido entrou hoje nas instalações da empresa onde trabalhava, em Orlando, no Estado norte-americano da Florida, e matou cinco pessoas a tiro, suicidando-se em seguida, indicou o xerife do condado de Orange.
"O indivíduo era um antigo empregado desta empresa, despedido em abril deste ano", declarou o xerife, Jerry Demmings, em conferência de imprensa, sublinhando não existir qualquer relação com terrorismo.
"Por agora, parece tratar-se de um episódio de violência no trabalho", acrescentou.
O atirador, de 45 anos, abateu a tiro quatro homens e uma mulher antes de se suicidar.
As suspeitas iniciais de que fosse um ato terrorista devem-se à memória do atentado ocorrido há quase um ano, a 12 de junho do ano passado, naquela cidade.
Nessa data, que Orlando se prepara para recordar, 49 pessoas foram mortas na discoteca 'gay' Pulse por um segurança de origem afegã, Omar Mateen, que se declarou leal ao grupo extremista Estado Islâmico ao perpetrar o maior massacre com arma de fogo na história recente dos Estados Unidos.
Fonte: Lusa
“Minar as mentes, instalar o terror”: Isabel dos Santos critica imprensa portuguesa
Fonte: O Jornal Económico
"Estas células e frentes agitadoras tipo grupos activista, jornais PT #fakemedia, rede sociais, tudo para minar as mentes, instalar o terror", escreveu a mulher mais rica de África no Twitter.
Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, foi para o Twitter criticar a “oposição” de fazer “difamação” e “ataques de imagem às pessoas em campanha.
Sem projecto, e sem programa alternativo a #oposicao só faz ataques de imagem as pessoas e campanha #difamação#preeleitoral #angola
Hora de Fecho: Centeno no mercado de transferências
Os "empresários" de Mário Centeno conseguiram apontá-lo à presidência do Eurogrupo, mas será que as grandes ligas estão a contratar? Na sua equipa (PS e esquerda), a hipótese levanta dúvidas.
Polícia tem identidade dos três atacantes, buscas continuam no dia em que o país volta à campanha. Theresa May acusada de ter reduzido polícias na rua. Jeremy Corbyn diz que apoia pedidos de demissão.
Salvar jovens em radicalização, regular o ciberespaço, mudar os bairros segregados, aumentar as penas de prisão para ofensas leves ligadas a extremismo. O que está por trás dos planos de Theresa May?
O metro de Londres encheu-se esta segunda-feira de mensagens de resistência depois do atentado que, no sábado, matou sete pessoas e feriu outras 48. Veja a fotogaleria.
Foi revelada a identidade da primeira vítima do atentado em Londres deste sábado. A canadiana Chrissy Archibald foi atropelada pela carrinha e morreu nos braços do noivo, confirma a família.
Enfermeiro português estava no mercado de Borough no sábado e esteve a pouco mais de um metro de distância de um dos atacantes. Acabou a socorrer uma jovem esfaqueada, conta o Jornal de Notícias.
O concerto solidário "One Love Manchester" angariou este domingo mais de dois milhões de euros em donativos para os familiares das vítimas. O total angariado já ultrapassa os 10 milhões de euros.
Arábia Saudita e mais três países acusam o Catar de apoiar organizações terroristas, como o Estado Islâmico. Em causa, está a aproximação do Catar ao Irão. Crise pode ter sido causada por "fake news".
Cinco pessoas morreram na sequência de um tiroteio na sede da Fiamma em Orlando, Estados Unidos. Atirador era antigo funcionário da empresa, suicidou-se e já era conhecido das autoridades.
As potentes armas usadas nas guerras mundiais, o sofrimento no rosto dos militares e os momentos de descontração entre batalhas. Os momentos íntimos das guerras do século XX em 35 fotos a cores.
Tinha prometido rapar o cabelo se ganhasse a Champions e marcasse um golo. E assim o fez. Depois publicou a foto no Instagram e pediu a opinião dos fãs. Uns gostam, outros não.
Opinião
Helena Matos
O senhorio, tal como o dono do café no tempo de Sócrates, representa aquilo que um marxista não pode tolerar: que alguém com pouco dinheiro crie um negócio.
Alexandre Homem Cristo
Os professores são o elemento-chave da educação escolar. Mas acreditar que tudo o que interessa aos professores é interesse do sistema educativo (e dos alunos) é cair na falácia do discurso sindical.
João Carlos Espada
O Apelo condena a tendência para anunciar o “fim do Ocidente”. Flutuações políticas passageiras no interior das velhas democracias não alteram a aliança fundamental dos democratas e das democracias.
Fernando Leal da Costa
Na saúde os efeitos da nova austeridade são encobertos e só aparecem evidentes para quem trabalhe no SNS. Há uma nova míngua, bem soviética nos termos e nas intenções. E o País está alegre, mas pobre.
Vasco Pulido Valente
…hopes expire of a low dishonest decade… (W. H. Auden)
Mais pessoas vão gostar da Hora de fecho. Partilhe:
no Facebook no Twitter por e-mail
Leia as últimas
em observador.pt
Assinar:
Postagens (Atom)