sábado, 5 de setembro de 2020
SOCIEDADE COLUMBÓFILA CANTANHEDENSE RECRUTA LICENCIADOS PARA AS AEC’S NOS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS MARQUÊS DE MARIALVA E LIMA DA FARIA
A Direção dos Agrupamentos de Escolas Marquês de Marialva e Lima de Faria, renovou recentemente o convite à Direcção Geral da Sociedade Columbófila para voltar a estabelecer uma parceria no sentido de renovar este ano letivo a promover as atividades de Enriquecimento Curricular.
Estas atividades complementares, vão realizar-se primordialmente em cada estabelecimento escolar, envolvendo os alunos das escolas de Ançã, Bolho, Cadima, Cantanhede, Cantanhede Sul, Cordinha, Murtede, Ourentã, Pocariça, Póvoa da Lomba, Sepins e Varziela, sendo lecionadas as disciplinas de Inglês, Expressão Musical, Expressão Plástica, Artes Criativas e Expressão Fisco-motora.
Os interessados em participar neste projeto educativo, poderão desde já, manifestar esse interesse na sede social da Sociedade Columbófila ou entregando/enviando o seu currículo vitae para os emails aecs@scc.pt, ou geral@scc.pt.
Portalegre | Dadores de sangue na terra de António Eustáquio
Muito
próximo de mais um aniversário, a Associação de Dadores Benévolos
de Sangue de Portalegre – ADBSP – deslocou-se até à terra de
António Joaquim Eustáquio. Que saudades temos do fundador da
associação e grande dinamizador da dádiva benévola!
O
serviço de Imunohematologia da ULSNA colaborou nesta iniciativa,
tendo ao centro cultural de Alpalhão se deslocado duas dezenas de
voluntários, entre eles sete mulheres.
Depois
de avaliados clinicamente, alguns potenciais dadores não
apresentavam as condições ideais para a doação. Assim, foram
recolhidas em Alpalhão um total de 18 unidades de sangue total.
Todos
pela Iara!!!
A
ADBSP participa na campanha tendente a ajudar a Iara, de um ano e que
precisa de ser submetida a transplante de medula. Ajude-nos a ajudar
a Iara. Quem desejar inscrever-se para voluntario a doador, pode
fazê-lo numa brigada
ou num qualquer banco de sangue.
Aos
sábados, de manhã, realizam-se as brigadas
da ADBSP, estando agendadas proximamente as seguintes: no centro de
saúde de Montargil
(Ponte de Sor)
a
12
de setembro;
a do Grupo Motard de Portalegre,
a
19
de setembro;
na sede do Rancho Folclórico de Arronches,
a 26
de setembro.
Fica
o convite para doar sangue e visitar:
https://www.facebook.com/AssociacaoDadoresBenevolosSanguePortalegre/
Centro de epidemiologists de Milão
Finalmente, informações lógicas.
Para esta pandemia há maior probabilidade de sobrevivência do que para aqueles que se infectaram 4 meses antes, para os contagiados em julho de 2020, do que para aqueles que foram infectados em fevereiro de 2020.
A razão disto é que os médicos e cientistas sabem mais sobre o COVID-19 agora que há 4 meses e, portanto, eles são capazes de tratar melhor os pacientes.
Vou enumerar 5 coisas importantes que sabemos agora e que não sabíamos em fevereiro de 2020 para sua compreensão.
1. Inicialmente pensou-se que o COVID-19 causava mortes por pneumonia - uma infecção pulmonar - e por isso se pensou que os ventiladores eram a melhor maneira de tratar os pacientes doentes que não conseguiam respirar. Agora percebemos que o vírus causa coágulos de sangue nos vasos sanguíneos dos pulmões e outras partes do corpo e isso causa a redução da oxigenação. Agora sabemos que o simples fato de fornecer oxigênio por meio de ventiladores não vai ajudar, mas temos que prevenir e dissolver os micro coágulos nos pulmões. É por isso que estamos usando drogas como * Aspirina e Heparina (anticoagulantes que previnem coagulação) como protocolo nos regimes de tratamento em julho de 2020.*
2. Anteriormente os pacientes costumavam cair mortos na estrada ou mesmo antes de chegar a um hospital devido à redução do oxigênio no seu sangue - SATURAÇÃO DE OXIGENO. Isto deve-se à HIPOXIA FELIZ, onde apesar de a saturação de oxigênio ser gradualmente reduzida, os pacientes do COVID-19 não apresentavam sintomas até serem reduzidos de forma crítica, como às vezes até 70 %. * Geralmente Ficamos sem fôlego se a saturação de oxigênio for reduzida abaixo de 90 %.*
* Esta falta de respiração não se desencadeia nos pacientes do COVID e por isso levamos os pacientes doentes tarde demais para os hospitais em fevereiro de 2020. Agora, desde que sabemos da hipoxia feliz ou hipoxia silenciosa, estamos monitorando a saturação de oxigênio de todos os pacientes Covid * com um simples oxímetro de pulso de uso caseiro e levando-os para o hospital se a sua saturação de oxigênio cair a 93 % ou menos. Isso dá mais tempo aos médicos para corrigir a deficiência de oxigênio no sangue e uma melhor oportunidade de sobrevivência em julho de 2020.
3. Não tínhamos medicamentos para combater o coronavirus em fevereiro de 2020. Só tratávamos as complicações causadas pela hipoxia. Portanto, a maioria dos pacientes foi gravemente infectada.
* Agora temos 2 remédios importantes FAVIPIRAVIR E REMDESIVIR *, que são antivirais que podem matar o coronavirus.
Usando estes dois remédios, podemos prevenir que os pacientes se infectem gravemente e, portanto, curá-los antes que eles sejam para a hipoxia. Este conhecimento o temos em julho de 2020... Não no FEVEREIRO 2020.
4. Muitos pacientes do COVID-19 morrem não só pelo vírus, mas também pela resposta do próprio sistema imunitário dos pacientes, de uma forma exagerada chamada tempestade de citoquinas. Esta forte tempestade da resposta imunitária não só mata o vírus, mas também mata os pacientes. Em fevereiro de 2020, não sabíamos como impedir que isso acontecesse. Agora, em julho de 2020, sabemos que os remédios facilmente disponíveis chamadas esteroides, que os médicos de todo o mundo têm usado há quase 80 anos, podem ser utilizados para prevenir a tempestade de citoquinas em alguns pacientes.
5. Agora também sabemos que as pessoas com hipoxia melhoraram só fazê-las deitar sobre sua barriga, o que é conhecido como posição prona. Além disso, há uns dias, os cientistas israelitas descobriram que uma substância química conhecida como Alpha Defensin, produzida pelos glóbulos brancos do sangue, pode causar os micro coágulos nos vasos sanguíneos dos pulmões e isso pode ser prevenido possivelmente por uma Droga chamada Colchicina utilizada durante muitas décadas no tratamento da Gota.
Então, agora sabemos com certeza que os pacientes têm uma melhor chance de sobreviver à infecção do COVID-19 em julho de 2020 do que em fevereiro de 2020.
Vamos continuar tomando precauções.
Saia só o indispensável!
Vamos deixar de ser superficiais! É melhor contagiar-se daqui a 6 meses do que agora, demos tempo a que a ciência nos ajude e os sistemas de saúde se descongestionem!
Atualmente também é preciso analisar a saturação hospitalar e o desgaste físico e mental do pessoal de saúde
(Informações de bate-papo de especialistas no COVID-19) Dr. Román Barroso!
OLHO:
1. O SARS COV2, só pode entrar no corpo e infectar através das mucosas de OLHOS e VIAS RESPIRATÓRIAS
2. SARS COV2 NÃO entra através da pele. Andar com roupas de biossegurança e LUVAS é ABSURDO! (exceto se o trabalho for unidade de pacientes críticos no hospital)
3. O SARS COV2 pelo seu minúsculo tamanho por efeito aerodinâmico, NÃO bate na roupa. Nós teríamos que nos mover em alta velocidade para acontecer.
4. O SARS COV2, não infecta os veículos, nem os pneus dos mesmos. Ninguém inala ou lambe os pneus de um carro ou a sua carroçaria. NÃO TEM SENTIDO PULAR DESINFECTANTE OS veículos!!
5. No chão e na rua pode haver coronavirus, sim, mas que nos nossos sapatos aderem e que além disso o faça em quantidade suficiente para infectar (teoricamente se lambéssemos a sola dos nossos sapatos) é EXTREMADAMENTE IMPROVÁVEL
6. Os túneis de desinfecção NÃO TEM SENTIDO e são perigosos. Nenhum desinfetante projetado para superfícies inertes deveria ser usado na pele humana.
7. Faz sentido usar máscara (para evitar exalar, tossir partículas com coronavirus).
Faz sentido lavar as mãos constantemente ou usar gel de álcool.
Faz sentido manter a distância entre pessoas.
Centro de Epidemiologia de Milão.
Amazônia – realidades e soluções
- Evaristo de Miranda *
Qual a situação real da Amazônia? O que o Brasil pretende fazer com a Amazônia? Essas duas perguntas precisam ser respondidas. A Amazônia é apresentada de forma fragmentada, aqui e no exterior, em função de grupos de interesse, ideologias, oportunidades, oportunismos etc. É urgente superar o paradoxo colocado em 1909 por Euclides da Cunha: “A Amazônia, ainda sob o aspecto estritamente físico, conhecemo-la aos fragmentos. Mais de um século de perseverantes pesquisas e uma inestimável literatura, de numerosas monografias, mostram-no-la sob incontáveis aspectos parcelados. […] A inteligência humana não suportaria, de improviso, o peso daquela realidade portentosa”.
Quem quer saber a real situação da Amazônia se perde num cipoal de opiniões, informações e desinformações de instituições governamentais ou não, multiplicas via redes sociais, com pouca participação regional e muitos interesses geopolíticos. É preciso unificar os conhecimentos e produzir um relatório anual completo sobre a região. Uma espécie de State of de Amazon Region, com ciência, dados, sínteses e análises dos principais temas, desafios e processos.
A Amazônia precisa ser conhecida e reconhecida em sua história e complexidade em pelo menos cinco dimensões inseparáveis: as dos quadros natural, agrário, agrícola, de infraestrutura e socioeconômico.
O quadro natural inclui 50 tipos de vegetações florestais, mistas e não florestais. Desmatamento e regeneração vegetal são indicadores. O tema ainda inclui solos, riquezas minerais, recursos hídricos, energéticos etc.
No quadro agrário cabe considerar as 330 terras indígenas, as 204 unidades de conservação integral (parques nacionais, estações ecológicas…), as muitas reservas extrativistas, de desenvolvimento sustentável, áreas de proteção permanente e terras quilombolas. Além dos 2.132 assentamentos, onde foram instaladas 499.586 famílias, e da urgente regularização fundiária de posses e terras não tituladas, áreas devolutas e títulos sobrepostos.
O quadro agrícola traz o rosto de 1 milhão de produtores e unidades de produção da Amazônia. Não há agropecuária mais diversificada: desde os mais simples sistemas extrativistas até as mais modernas fazendas de grãos e algodão, no norte de Mato Grosso. Quase 90% são pequenos agricultores, desde os 116.118 cadastrados em Rondônia até os de origem japonesa, campeões na produção de pimenta-do-reino, no Pará.
O quadro de infraestrutura varia desde Roraima, o único Estado não interligado ao sistema elétrico nacional, até o Pará, exportador de eletricidade. A rede viária é precária e regrediu. Estradas asfaltadas até os anos 1980 perderam operacionalidade, caso da Porto Velho-Manaus. A hidrovia do Madeira cresceu e a do Tocantins não existe, mesmo com a eclusa de Tucuruí concluída. Cada Estado tem demandas muito diversas.
O quadro socioeconômico apresenta os piores indicadores, salvo onde prosperou o agronegócio. Na pandemia, o Amazonas — Estado mais preservado da região — é retrato dessa tragédia social. De seus 62 municípios, apenas Manaus tinha UTIs. Faltaram caixões para enterrar os mortos. Culpa da covid ou da infraestrutura de saúde? Na Amazônia, mais de 25 milhões de brasileiros vivem em 500 e tantas cidades. Todos têm direito à alimentação, a saneamento, educação, saúde e progresso.
Tais dimensões, além das institucionais, deveriam estar num Relatório Anual da Amazônia. Oferecendo aos interessados dados idôneos, abertos, amplos. Pautando debates. Instigando contribuições efetivas. Definindo prioridades. A portentosa realidade amazônica é desafio, e não obstáculo às inteligências.
Mas também é preciso um plano de ação. Desde a Coroa portuguesa, passando pelo Império do Brasil, pelo Estado Novo e pelo regime militar, o País sempre teve planos para a região. O último foi o Programa Nossa Natureza, do governo Sarney, há 25 anos. Criou o Ibama, o monitoramento do desmatamento e uma série de leis. Desde então se amontoam iniciativas setoriais, parciais, desencontradas e conflitivas. Muitas criminalizam atividades humanas e fortalecem, na prática, os conflitos e a Amazônia Ilegal. Esse plano de Estado, estratégico, de longo prazo, deve ser definido com a população da Amazônia.
Qual o plano, nos próximos 10, 30 e 50 anos, para as áreas intocadas, as áreas de agropecuária e urbanização consolidadas e as fronteiras de expansão? Quais são os grandes objetivos e metas? Como o plano deve ser comunicado, a brasileiros e estrangeiros, para provocar discussões pertinentes e produtivas? Como Estados, setor privado, países e instituições internacionais poderiam contribuir?
Dezenas de universidades e centros de pesquisa da Amazônia têm dados e estudos sobre a realidade e sua dinâmica. O Conselho da Amazônia, coordenado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, pode ser o locus da produção anual do relatório e um núcleo de cristalização do plano para o futuro.
E é bem disso que se trata: o futuro fica em cima do futuro, e não embaixo do passado!
ABIM
___________
* Doutor em Ecologia, é pesquisador da Embrapa Territorial.
Fonte: “O Estado de S. Paulo”, 22-8-20 – Caderno A2 – Espaço Aberto
“Querem-nos quietos, confinados, calados”. Jerónimo abre Festa do Avante! com ataque à direita
O secretário-geral comunista abriu a 44.ª edição da Festa do “Avante!”, limitada na sua organização pela pandemia de covid-19, com um ataque à direita, que considerou querer o PCP quieto, confinado, calado e com temor.
“Sim querem-nos quietos, confinados, calados e com temor, porque sabem o que aí vem. Querem que abdiquemos do que a vida tem de mais belo e realizador, libertos dos nossos medos, reencontrar o convívio e as amizades, a cultura, os concertos de diversos estilos de música”, denunciou Jerónimo de Sousa.
Antes das primeiras palavras do líder comunista, às 19:00 em ponto, ecoou pela instalação sonora dos 30 hectares das quintas da Atalaia e do Cabo da Marinha, Seixal (Setúbal), o tema “Avante, camarada!”.
“Figuras destacadas da direita, ex-governantes bem conhecidos, como se tivessem tido um rebate de consciência pelo mal que fizeram ao direito à saúde dos portugueses e ao Serviço Nacional de Saúde, à rede pública, com a desvalorização de serviços, (...), que castigaram também nos seus salários, nos seus horários, nas suas carreiras, vêm à praça pública invocar hipocritamente razões sanitárias para impedir a festa”, lamentou.
Segundo Jerónimo de Sousa, “não querem que haja festa como não queriam as celebrações do 25 de Abril, nem a jornada de luta do 1.º de Maio”.
“Não queriam, nem querem a festa porque estão conscientes do agravamento da situação económica e social em que setores do capital se vão aproveitar para despedir, cortar salários e direitos, aumentar as injustiças e desigualdades e ficar com a parte de leão dos apoios financeiros”, continuou.
No fim do discurso de cinco minutos do secretário-geral, reproduzido com algumas falhas no áudio, as colunas de som reproduziram “A Internacional” e o hino nacional, empolgando alguns dos milhares de pessoas já presentes no recinto, com os punhos erguidos e as gargantas no volume máximo.
O líder comunista criticou ainda a Direção-Geral da Saúde por ter imposto medidas “que vão para além das normas exigidas em qualquer espaço comercial, qualquer praia, atividade religiosa ou de rua e outras iniciativas, num espaço de 300 mil metros quadrados”
“Durante décadas, salvo as devidas exceções, a Festa do “Avante!”, em particular as imagens do nível de participação nos comícios, foram escondidas, censuradas, arquivadas, para concluírem que ‘a coisa estava fraca’. Agora, surpreendentemente, muitas das peças que nunca viram a luz do dia, passam e repassam, para concluir que ‘vai haver gente a mais’”, acusou, dirigindo-se à comunicação social, sem nomear órgãos.
Para Jerónimo de Sousa, “usando um autêntico arsenal mediático, aproveitando as preocupações legítimas em relação ao surto epidémico, o que realmente pretendiam e pretendem é pôr em causa direitos políticos constitucionais”.
Lusa / Madremedia
Fim de semana ensolarado em Portugal Continental
Céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral a norte do Cabo Raso até final da manhã e no interior Norte e Centro durante a tarde.
Vento fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante leste, rodando temporariamente para oeste/noroeste durante a tarde, sendo por vezes forte (até 40 km/h) nas terras altas do Norte e Centro a partir do final da tarde.
Neblina ou nevoeiro matinal no litoral a norte do Cabo Raso.
Pequena descida da temperatura máxima no litoral Centro e Sul.
Índice Ultravioleta
SEJA SOLIDÁRIO, DÊ SANGUE!
MUNICÍPIOS DE ANSIÃO, FIGUEIRÓ DOS VINHO E POMBAL UNEM-SE PARA VALORIZAR “TERRITÓRIOS DE PEDRA”
O Município de Ansião constituiu uma parceria em rede com os Municípios de Figueiró dos Vinhos e Pombal, através da qual foi apresentada uma candidatura ao Programa Operacional Regional do Centro 2020, com vista ao desenvolvimento de um projeto de cooperação para programação cultural em rede, designado “Territórios de Pedra”.
Neste sentido, os parceiros propõem-se desenvolver um programa cultural, com dinâmica alargada e multidisciplinar, tendo como foco a “pedra”, enquanto elemento natural comum e de importância económica e cultural aos três municípios, considerando-a como elemento aglutinador, distintivo e identitário dos territórios a intervencionar.
O projeto visa, assim, contribuir para a valorização do património cultural local e promover cruzamentos artísticos e linguagens criativas contemporâneas que se perpetuem na memória e aproximem as novas gerações, com o objetivo de maximizar a estratégia cultural, turística e de desenvolvimento territorial dos municípios parceiros, em que para além do impacto cultural e artístico, promova também o acesso e fruição de bens culturais em territórios de baixa densidade, criando um novo circuito de visitação turística, que se pretende potenciar a partir de um conjunto de obras escultóricas, a desenvolver no âmbito do projeto.
A implementação da operação tem um investimento de cerca de 300.000 euros, sendo o Município de Ansião a assumir o estatuto de entidade coordenadora da rede e, simultaneamente, de entidade beneficiária líder, responsável pela execução desta junto da Autoridade de Gestão. O Município de Figueiró dos Vinhos e de Pombal assumem o estatuto de entidades parceiras e cobeneficiárias, responsáveis pela execução das componentes que lhe estão atribuídas, no âmbito da implementação das ações previstas.
Luís Lavrador toma posse como vereador da Câmara de Mira
Vereador assume os pelouros do turismo e gastronomia
No dia 3 de setembro, em reunião de Câmara Municipal, Luís Lavrador tomou posse como vereador do turismo e gastronomia.
Luís Lavrador refere que se compromete a desempenhar o cargo com “espírito de serviço cívico”, acrescentando que “só fico com uma obrigação, que é fazer o melhor que sei no concelho, que é o meu, e numa área que conheço, que é o turismo”.
Raul Almeida, Presidente da Câmara de Mira refere que “Luis Lavrador tem todas as condições para fazer um excelente trabalho. Apesar de ficar em regime de não permanência a sua experiencia profissional e de vida serão um contributo muito positivo para este executivo e para o concelho de Mira”.
Natural do Seixo, Luís Lavrador de 61 anos, é Doutorado pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em Turismo, Lazer e Cultura e Mestre em Alimentação, Fontes Cultura e Sociedade a par de outras atividades formativas ligadas à gastronomia e ao turismo. É, desde 1988, docente na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, e coordenador da Licenciatura em Gastronomia na Escola Superior de Educação de Coimbra.
PS de Mira emite comunicado sobre o processo referente a Fernando Madeira
Segundo Raul Almeida, em investigação estão “3 factos enquanto Chefe de Gabinete e 2 enquanto Vereador”
Recentemente exigimos ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida, uma justificação detalhada sobre o gravíssimo assunto do “processo do Vereador Fernando Madeira”. Estabelecemos um período de 48 horas para explicação. Em tempo útil recebemos resposta de Raul Almeida, esclarecendo que iria prestar todas as informações na próxima reunião de Câmara. A reunião realizou-se ontem (3 de setembro). Responsavelmente o PS Mira manteve-se em silêncio aguardando a tal explicação oficial. Vimos, desta forma, dar nota das informações obtidas nos últimos dias, especialmente na referida reunião.
Este assunto é inédito e o mais grave na história autárquica de Mira em democracia. Nunca um Presidente teve a necessidade de se “proteger” tirando a confiança política a um vereador, especialmente por terem sido apurados factos cuja natureza podem ter relevância penal. Raul Almeida referiu, em reunião de Câmara, que os ilícitos para já reportados e em investigação foram descobertos pelos serviços municipais, continuando a omitir quais as matérias em investigação, sendo que: “3 factos foram enquanto Chefe de Gabinete e 2 enquanto Vereador” - contrariamente ao que tem sido veiculado na comunicação social e, provavelmente, em discórdia com o comunicado do próprio Presidente de Câmara.
Num momento tão delicado, nunca antes vivido por outro executivo, o Sr. Presidente ao invés de esclarecer factualmente os Mirenses opta por continuar a comunicar de forma ambígua, deixando, em todos nós, inúmeras incertezas. Durante algum tempo nada disse, depois refere que irá apresentar explicações aos eleitos. Posteriormente, declara que afinal não pode explicar muito e utiliza como “desculpa o segredo de justiça”. E os Mirenses? Não têm direto de saber o que aconteceu dentro da Câmara Municipal de Mira? Ninguém pretende violar o segredo de justiça, nem interferir na investigação da justiça. Todos sabemos que este é um assunto muito grave e incómodo e que mancha irremediavelmente a imagem deste executivo. Contudo, o Sr. Presidente sem violar o segredo de justiça pode e deve dar mais explicações aos eleitos em particular, mas à população no geral. Não se pode invocar estrategicamente estes conceitos unicamente com o intuito de não esclarecer os cidadãos para que não se fale em temas desconfortáveis.
Todavia, não deixamos de reiterar a nossa perplexidade perante a situação e a forma como foi comunicada. Não só por se tratar dum Vereador eleito pelo povo, mas por ser um elemento “chave” da equipa de Raul Almeida, representando a Praia no seu executivo, por muitos reconhecido como seu braço direito em muitas matérias ao longo destes dois mandatos autárquicos e agora deixado cair por estes eventuais ilícitos. Recordamos que tem sido o seu representante na gestão dos Fundos e Apoios Comunitários; no Património Municipal; em várias empreitadas e concursos; nos Sistemas Informáticos e Telecomunicações; na AIBAP; no Turismo; na Animação Cultural e Diversos Eventos; na Época Balnear e Bandeira Azul; no São Tomé; na Passagem de Ano, etc. Em suma: em representação do Sr. Presidente e dos Mirenses, tem “mandado” em assuntos importantíssimos, tem gerido os recursos e o dinheiro público. Tudo fica contingentemente manchado: o Município, o Vereador, o Presidente, a equipa…Importa referir que segundo as palavras de Raul Almeida na reunião de Câmara, “o próprio Vereador reconheceu e assumiu a autoria dos factos” (mas não diz quais) e que apresentaram queixa contra ele ao Ministério Público.
Este é sem dúvida um momento anormal na sociedade Mirense. O Partido Socialista de Mira, consciente das responsabilidades que tem perante o Município e os Mirenses, vai responsavelmente acompanhar o processo até às últimas instâncias, exigindo transparência e justiça. Sabemos que o objetivo de alguns é silenciar o trabalho que os membros do Partido Socialista tem desenvolvido. No entanto, não têm esse direito e devem começar a respeitar os nossos diretos. Somos pessoas de bem, legitimamente eleitas, com rostos e opiniões bem fundamentadas. Em todos os momentos da nossa vida temos defendido os nossos princípios e ideais, colocando – SEMPRE – o Concelho de Mira em primeiro lugar.
Vamos continuar a respeita as entidades judiciais, acompanhando o seu trabalho e apuramento de eventuais responsabilidades dos atos praticados. Por isso vamos utilizar todos os nossos direitos enquanto eleitos e cidadãos portugueses para exigir transparência e fiscalização em todas as matérias ligadas ao nosso Concelho.
O esclarecimento cabal destes assuntos é obrigatório.
Partido Socialista de Mira
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