sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Exposição Nacional de Columbofilia solidária com os Bombeiros de Anadia

Decorre entre esta sexta-feira, dia 10, e domingo, dia 12 de Janeiro, a 47ª Exposição Nacional de Columbofilia, no Centro de Alto Rendimento de Anadia/ Velódromo, em Sangalhos. O evento tem um cariz solidário, revertendo a totalidade do valor de cada entrada (1€) para os Bombeiros Voluntários de Anadia.
“Os Bombeiros Voluntários são reconhecidos pelo seu trabalho ao serviço das populações, sobretudo nos momentos mais difíceis. Assim, entendemos por bem que este evento deve estar associado a uma pequena recolha de fundos. Será uma forma de a columbofilia dizer mais uma vez que está ao lado daqueles que, ao longo do ano, estão connosco”, afirma Luís Silva, presidente da Associação Columbófila do Distrito de Aveiro que organiza a Exposição, em conjunto com a Federação Portuguesa de Columbofilia e o Município de Anadia.
São mais de três centenas de pombos, de todos os pontos do país, que vão participar neste evento e ser sujeitos a avaliação por parte de juízes nas classes Sport e Standard.
Além da vertente desportiva, em que os pombos-correio e os seus criadores são os grandes protagonistas, a exposição conta com um conjunto de atividades paralelas, das quais se destaca a presença de dezenas de alunos das escolas do concelho de Anadia com trabalhos alusivos ao pombo-correio, uma visita turística ao Museu do Vinho Rota da Bairrada e um colóquio (sábado, dia 10).
“Decidimos que 2020 seria um ano de mudança de paradigma da prática do desporto e não podíamos esquecer a columbofilia pela importância que tem no nosso concelho, na nossa região e acima de tudo por aquilo que hoje representa como desporto no país”, refere Jorge Sampaio, vice-presidente da Câmara Municipal de Anadia.

Fenprof convoca greve nacional para 31 de janeiro

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A Fenprof convocou hoje uma greve nacional de educadores e professores para 31 de Janeiro, em reação à proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), que a federação diz passar ao lado da educação.
Em comunicado, a Federação Nacional de Professores (Fenprof) lamenta que o OE2020 não reflita um maior investimento no setor da educação, que vai continuar a ter muitos problemas por resolver em 2020.
“Esta área mantém-se financeiramente estagnada, após uma década em que o financiamento público foi reduzido em 12%”, lê-se no comunicado.
Além da falta de reforço dos orçamentos das escolas, a Fenprof aponta a forma como o orçamento continua a ignorar os professores, nomeadamente no que respeita à contabilização do tempo de serviço e outros problemas de carreira, o sistema de aposentações, os “abusos e ilegalidades” nos horários de trabalho e a questão dos salários.
“No que respeita aos salários, os professores, tal como os restantes trabalhadores da Administração Pública, repudiam a provocação dos 0,3%, pois esta ‘atualização’, depois de 10 anos em que o poder de compra se desvalorizou mais de 16%, provocará uma nova desvalorização”, afirma.
A par da greve nacional, a Fenprof convocou para o mesmo dia uma manifestação, juntando-se ao protesto da Administração Pública em Lisboa.
Ainda antes, a federação vai realizar um cordão humano em frente da Assembleia da República, em 17 de janeiro, ao mesmo tempo que o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, é ouvido no parlamento, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado.
O OE2020 é hoje votado na generalidade e segue para apreciação na especialidade até ao dia 6 de fevereiro.
Lusa

Moçambique existe há 130 anos

Institut Cartogràfic i Geològic de Catalunya

Neste sábado (11) o nosso país deveria celebrar 130 anos desde que as suas fronteiras foram traçadas: “A linha contorcida de Moçambique moderno, fechada num abraço com os antigos territórios da África Central Britânica, não representa qualquer consequência racional da necessidade de um estado moderno, mas imortaliza o momento do dia 11 de Janeiro de 1890, em que a música cessou e os missionários, aventureiros, cônsules, pesquisadores de concessões, caçadores brancos e de toda a ralé das “partes interessadas” ficaram imobilizados em posturas que um tratado internacional não tardaria a tornar inalteráveis”.

Compulsando a história ensinada nas escolas, primária e secundaria, o nosso país foi delimitado na Conferencia de Berlim, em Fevereiro de 1885. Nas efemérides oficiais Moçambique nasceu apenas a 25 de Junho de 1975. No entanto a Cidade de Maputo celebrou no ano passado 132 anos, Beira 112 anos, Nampula 63 anos e a Ilha de Moçambique celebrou 201 anos!

O @Verdade apurou que: “A linha contorcida de Moçambique moderno, fechada num abraço com os antigos territórios da África Central Britânica, não representa qualquer consequência racional da necessidade de um estado moderno, mas imortaliza o momento do dia 11 de Janeiro de 1890, em que a música cessou e os missionários, aventureiros, cônsules, pesquisadores de concessões, caçadores brancos e de toda a ralé das “partes interessadas” ficaram imobilizados em posturas que um tratado internacional não tardaria a tornar inalteráveis”.

“Se o estado de Moçambique surgido das posteriores incluía as antigas cidades do Litoral e o Zambeze que fora português ou estivera sob influencia portuguesa desde o século XVI, as suas fronteiras internas reflectiam as actividades mais recentes dos aventureiros e caçadores de concessões. Os acontecimentos mais decisivos dos cinco anos anteriores tinham sido a celebração com o êxito do Tratado de Augusto Cardoso a leste do lago Malawi, em 1885, e dos Tratados de Buchanan e Johnston celebrados a ocidente e sul em 1889, o fracasso de Andrada e Sousa na ocupação do norte do território dos Machonas quando o seu exército irregular foi derrotado em Mtoko, em 1887, e o êxito dos aventureiros portugueses por oposição aos britânicos na conquista da sensibilidade e de parte da confiança de Gungunhana durante os cinco primeiros anos do seu reinado. O traçado final das fronteiras, porém, iria apresentar-se repleto de dificuldades, e, numa determinada fase, em meados da década de 1890, pareceu que a música iria recomeçar a reactivar-se o corropio de aventureiros e caçadores de concessões”, conta o historiador inglês Malyn Newitt no seu livro “História de Moçambique”.

Portugal tentou criar sector entre Angola e Moçambique que fosse administrado conjuntamente com a Grã-Bretanha

Newitt relata que: “A reacção portuguesa imediata ao ultimato foi procurar o apoio de outras potências europeias para um processo de arbitragem, invocando o Artigo 12º do Tratado do Congresso de Berlim. Lord Salisbury recusou desde logo qualquer concordância, lembrando sem dúvida o resultado da arbitragem da baía de Delagoa que achara favorável a Portugal, mas a discussão do assunto atrasou as negociações sobre a fronteira até Abril, altura em que se entabularam conversações bilaterais em Lisboa. Tendo falhado a obtenção de arbitragem, Portugal tentou manter vivas as suas aspirações a um prolongamento contínuo do território através de África e propôs em Maio a criação de sector entre Angola e Moçambique que fosse administrado conjuntamente pela Grã-Bretanha e por Portugal.”

“É importante a política destas propostas. A sobrevivência do governo português e de todo o regime monárquico tinha sido ameaçada pelo ultimato. O governo não estava em posição de estabelecer compromissos, muito embora soubesse que não conseguiria fazer frente a uma potencia como a Grã-Bretanha, que resolvera gerar polémica com a demarcação das fronteiras da África Central. Por conseguinte os Portugueses avançaram propostas que sabiam irem ser recusadas e aguardavam que lhes fosse imposta a solução da Grã-Bretanha. O governo britânico encontrava-se sob pressão da British South African Company, de Rhodes, que se preparava para ocupar o território que lhe fora concedido por decreto e estava ansioso por que, se possível, nenhuma zona da alta savana a sul do Zambeze viesse para Portugal”, explica o historiador que escreveu mais de 20 livros sobre Portugal e as colónias africanas.

“Portugal pouco mais era do um estado-cliente da Grã-Bretanha”

Malyn Newitt refere que: “A 20 de Agosto de 1890, foi assinado um tratado que concedia à Grã-Bretanha as Terras Altas do Shire e a alta savana do território dos Machonas, muito embora deixasse as terras altas de Manica na esfera de Portugal. Zumbo foi reconhecido como o ponto mais ocidental da influencia portuguesa no Zambeze; para lá dele ficaria a faixa de território britânico, apesar de Portugal ter direitos especiais numa faixa ao longo da margem norte do rio onde poderia construir estradas e caminho-de-ferro e erguer linhas de telégrafo. O tratado estava mais preocupado com a liberdade de comércio e direitos de trânsito, que havia provocado tensões diplomáticas na década de 1880, e Portugal preferiu não alienar qualquer parte do seu território a um terceiro país sem o consentimento da Grã-Bretanha. Por último, Portugal deveria arrendar território à Grã-Bretanha em Chinde, na foz do Zambeze, para a construção de um porto, e concordou em criar um linha férrea desde a foz do Púnguè até ao território sob protecção. O tratado ameaçava arrancar de um modo grosseiro a parra que cobria o facto embaraçoso de que Portugal pouco mais era do um estado-cliente da Grã-Bretanha.”

“Nos oito meses subsequentes ao ultimato tinham-se verificado idas e vindas extraordinárias na África Ocidental. Muito embora Salisbury exigisse que os portugueses se abstivessem de actividade nas zonas sujeitas a negociação, ninguém impediu Rhodes e os seus agentes de levarem por diante as suas actividades. Alfred Sharpe percorreu o Luangwa mas encontrou toda a região sob o chicunda português e uma bandeira portuguesa hasteada no território dos Mpezenis. Em Junho, a “Coluna Pioneira” de Rhodes entrou no território dos Machonas e Colquhoun e Jameson foram enviados respectivamente para celebrar tratados em Manica e estudar um percurso até a costa. Encontraram em todos os pontos das terras altas de Manica vestígios da presença e actividade de pesquisadores ou funcionários ao serviço da Companhia de Moçambique. Em Junho, os portugueses criaram uma guarnição na junção do Kafue e do Zambeze, e em Agosto partiu uma expedição à região da Lunda. Porém, as tentativas portuguesas de estenderem o seu sistema de tratados para leste do lago Malawi caíram por terra quando Valadim e a sua expedição se malograram às mãos do chefe Mataka. Entretanto, Buchanan reforçou a soberania britânica nas Terras Altas do Shire através do método improvisado de execução de dois cipais portugueses. Na foz do Chinde, canhoneiras portuguesas incapazes de navegar devido a sabotagem dos motores, tentaram enfrentar um navio topográfico britânico, que respondeu disparando os seus canhões. Durante o que foi, na verdade, uma suspensão do direito internacional, os “homens no local” entretiveram-se a posicionar-se e aproximar-se cada vez mais de acções que poderiam ter provocado um incidente grave”, narra o historiador inglês.

Cecil Rhodes tenta garantir o máximo território possível para a Chartered Company e criar um corredor até ao mar

O professor na universidade King's College de assuntos portugueses e africanos conta ainda que: “Em Setembro, a questão começou a tornar-se mais séria. O governo português, incapaz de obter a aceitação de um tratado nas Cortes, demitiu-se a 16 de Setembro, o Almirantado ordenou que uma canhoneira britânica subisse o Zambeze e chegaram notícias de um acto de pirataria por parte de Cecil Rhodes. A 15 de Setembro, alguns dos soldados de Rhodes prenderam Andrada e Manuel António de Sousa na capital de Mutasa e passaram a ocupar Mesekesa. Rhodes tencionava aproveitar-se do hiato diplomático e da rejeição, por parte de Portugal, do tratado de partilha para garantir o máximo território possível para a Chartered Company e, se viável, criar um corredor até ao mar. A possessão em África, reflectiu ele, eram nove-décimos da lei, e previa que Salisbury, que antes fora instigado e espicaçado eficazmente por Buchanan e Johnston na zona do Shire, se revelasse igualmente instigável em Manica.”

“Todavia, os “homens no local” tinham sido demasiado lentos. A 14 de Novembro, Portugal e a Grã-Bretanha assinaram um acordo provisório (um modus vivendi) que vigoraria durante seis meses, aceitando os limites territoriais do tratado de Agosto, até uma resolução definitiva da fronteira. A Chartered Company resolveu ficar no mesmo sitio e recusou-se a evacuar o território “português”, e as duas tropas ocupavam ainda Masekesa em Dezembro”, pode-se ler no livro que é uma raridade em Moçambique.

Malyn Newitt descreve que: “Durante o principio de 1891, os portugueses tentaram reunir uma expedição para enviar a Manica, enquanto Rhodes mandava um grupo armado ao Púnguè para abrir uma estrada do mar até a alta savana. Quase todos os dias se registava alguma confrontação entre o pessoal da Chartered Company e os Portugueses, e a Companhia exigiu então alto e bom som uma intervenção do governo britânico para vingar os insultos à bandeira. O incidente mais grave deu-se em Maio de 1891, quando tropas portuguesas e da Chartered Company se envolveram em Masekesa. Após um pequeno recontro, os soldados da Companhia perseguiram os portugueses em debandada até à costa. A 29 de Maio, parecia iminente um segundo combate quando um emissário do Alto-Comissário Britânico na África do Sul ordenou inequivocamente às forças da Chartered Company que se retirassem.”

Nova fronteira incluiu reino de Gungunhana na esfera portuguesa

“A 28 de Maio de 1891, a Grã-Bretanha e Portugal acabaram por assinar um tratado que vinha de alguma forma alterar os termos aceites no ano anterior. Os acontecimentos em Manica tinham-se reflectido numa nova fronteira que acompanhava a linha da escarpa e deixava a capital de Mutasa do lado britânico da linha e Masekesa do lado português. A demarcação inicial do Shire e região do lago não foi alterada, mas Portugal tinha motivos para estar satisfeito, pois o reino de Gungunhana era reconhecido finalmente como pertencente à esfera portuguesa, enquanto os extensos territórios a norte do Zambeze, há muito ocupados pelos chicundas portugueses, eram também incluídos em Moçambique. Através de uma cláusula secreta do tratado, a pedido de Portugal, a Alemanha era nomeada a potencia que arbitrária quaisquer desinteligências. A satisfação derradeira para Portugal terá sido a ira de Rhodes ante uma delimitaçãoo que realmente tirava o tapete de baixo da sua guerra de corso territorial”, expõe o livro “História de Moçambique”.

Malyn Newitt conclui o capítulo do livro, sobre a delimitação das fronteiras, que até hoje conhecemos no nosso país, narrando: “Assim, Moçambique emergia finalmente das propostas e contra-propostas avulsas, das reivindicações sonoras de aventureiros e do emaranhado de mapas, Cor-de Rosa ou outros. Sem dúvida as suas fronteiras refrectiram em certa medida a evolução histórica da região. Os antigos portos marítimos de Ibo e Quissanga a norte de Inhambane e Lourenço Marques, no sul, tinham sido incluídos no novo estado com grande parte do comercio interior de que dependiam. Contudo, a baía de Delagoa ficou muito desligada do seu interior e manteve-se isolada e quase um enclave no Estado Sul-Africano que despontava. No Zambeze, os antigos territórios dos prazos foram incluídos em território português, tal como o interior de Sena no Barué e Manica. Tete e Zumbo viram o seu interior setentrional incluído, mas a zona a sul limitada aos braços inferiores dos rios Mazoe e Ruenha. As regiões a oeste de Zumbo perderam-se. A forma final do país apresenta três saliências – Tete e Zumbo, rodeados em três lados pelo território britânico, a saliência britânica nas Terras Altas do Shire rodeada por terra lusa; e a saliência que engloba o porto de Lourenço Marques, avançando para sul no território sul-africano. Moçambique estava encravado na África Central e do Sul Britânica, qual peça de um quebra-cabeças –peça essa que ostentava cada vez mais a imagem do empreendimento financeiro e do interesse imperial britânicos.”

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | HCB falha meta de produção de energia e esconde Balanço Energético

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) falhou a meta de produção de energia eléctrica no ano passado e culpa o ciclone Idai, que não atingiu a Província de Tete. Questionada pelo @Verdade sobre o seu Balanço Energético e a reabilitação do 5º grupo gerador a empresa agora cotada na Bolsa de Valores de Moçambique optou pela falta de transparência.

Através de um comunicado de imprensa a HCB anunciou esta semana que “logrou alcançar, no ano de 2019, uma produção total de 14.656 GWh. Apesar dos efeitos nefastos causados pelo ciclone Idai sobre as linhas de transporte de energia que condicionaram a meta de 14.809 GWh, esta cifra representa um crescimento gradual assinalável em 7,3 por cento se comparada com a produção de 2018, que foi de 13.659 GWh”.

“Para o ano de 2020, de acordo com os índices de armazenamento e as tendências de afluência de água na albufeira de Cahora Bassa, conjugada com as previsões meteorológicas sobre a bacia do Zambeze e a disponibilidade dos equipamentos de geração, conversão e transporte de energia, a meta de produção está fixada em 14.938 GWh”, perspectiva a empresa ainda longe da sua produção normal que situa-se acima dos 16 mil Gigawatts hora (GWh), fasquia que não é atingida desde 2015 altura em que a Bacia do Zambeze começou a sentir os efeitos da seca hidrológica que assola parte da África Austral.

O @Verdade questionou à Hidroeléctrica qual o Balanço Energético do ano passado no entanto a empresa respondeu que ainda está “a preparar o relatório e contas de 2019 com dados consolidados sobre a sua operação”.

Esta falta de transparência e o uso do ciclone que não chegou a atingir a Província de Tete como argumentos levantam dúvidas sobre os verdadeiros motivos da produção muito abaixo do normal num ano em que a situação de seca hidrológica que afectou a barragem desde a época 2015 – 2016 deixou de ser uma preocupação.

É que embora não tenha sido atingido pelo ciclone Idai a HCB sentiu o impacto da inundação que aconteceu semanas antes no rio Revúbue, um afluente da Bacia do Zambeze.
Contudo a empresa dirigida por Pedro Couto não esclareceu ao @Verdade que percentagem do Nível Pleno de Armazenamento foi atingido em 2019 nem se foi possível durante o ano passado realizar os necessários testes de hidrostática.

A HCB também não quis esclarecer qual o estágio da reabilitação do quinto grupo gerador, que desde 2018 não tem funcionado a 100 por cento.

Pelo menos até 2029 cerca de 72 por cento de toda energia produzida pela HCB é vendida à Electricity Supply Commission of South Africa (ESKOM). Apenas 21 por cento da energia é vendida à Electricidade de Moçambique, que paga três vezes mais caro do que ESKOM, e 7 por cento da potencia firme é comercializada à Zimbabwe Electricity Supply Authority (ZESA).

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Nyusi exonera membros do Governo que vão tomar posse como deputados do Parlamento, mas devem renunciar


O Presidente da República exonerou na tarde desta quinta-feira (09) nove membros do seu Governo, em fim de mandato, que foram eleitos nas Eleições Gerais de 2019 como deputados da Assembleia da República. Os exonerados são Carlos Agostinho do Rosário, Jaime Basílio Monteiro, Conceita Sortane, Nyeleti Mondlane, Carmelita Namashulua, Vitória Diogo, Raimundo Diomba, Francisca Tomás e Catarina Mário Dimande, que na próxima segunda-feira (13) irão tomar posse no Parlamento mas o @Verdade entende que irão renunciar aos mandatos para voltarem ao Executivo que deverá ser anunciado nos próximos dias.

Um comunicado da Presidência da República anuncia que Filipe Nyusi, no uso das competências que lhe são conferidas pela Constituição da República, "exonerou através de Despachos Presidenciais separados os seguintes membros do Governo: Carlos Agostinho do Rosário do cargo de Primeiro-Ministro; Jaime Basílio Monteiro do cargo de Ministro do Interior; Conceita Ernesto Xavier Sortane do cargo de Ministro da Educação e Desenvolvimento Humano; Nyeleti Brooke Mondlane do cargo de Ministro da Juventude e Desportos; Carmelita Rita Namashulua do cargo de Ministro da Administração Estatal e Função Pública; e Vitória Dias Diogo, do cargo de Ministro do Trabalho, Emprego e Segurança Social".

O Chefe do Estado moçambicano exonerou também Raimundo Maico Diomba do cargo de Governador da Província de Maputo, Francisca Domingos Tomás do cargo de Governador da província do Niassa e Catarina Mário Dimande, do cargo de Conselheiro do Presidente da República.

Carlos Agostinho do Rosário e Francisca Tomás foram eleitos deputados pelo Círculo eleitoral de Manica, Jaime Basílio Monteiro e Raimundo Diomba pela Zambézia, Conceita Sortane e Nyeleti Mondlane foram eleitas pela Província de Gaza, Carmelita Namashulua pela Província de Maputo, Vitória Diogo por Tete, e Catarina Mário Dimande pela Cidade de Maputo.

No entanto o @Verdade entende, tal como tem sido prática do partido Frelimo, que estes membros cumprirão as formalidades da Assembleia da República, na manhã de segunda-feira (13), no entanto deverão renunciar aos mandatos para cumprirem missões novas ou manterem os cargos que exerceram até ao momento.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Moçambique | Movitel reconhece funcionários comprometidos com o sucesso da empresa em 2019

Foto da MovitelA operadora de telefonia móvel que tem a melhor rede e a maior penetração no Moçambique real reconheceu o trabalho dos colaboradores mais comprometidos com o sucesso da Movitel SA durante o ano de 2019.
Através de uma analise interna, feita a partir de questionários com perguntas fechadas baseadas em modelos específicos, a Movitel SA identificou os principais fatores que interferem na Qualidade de Vida no Trabalho e na motivação dos funcionários no ambiente de trabalho. Foi utilizada também, a pesquisa bibliográfica e documental, possibilitando um conhecimento sobre a importância de uma boa Gestão de Qualidade como factor indispensável para o sucesso da organização.
Factores Motivacionais
Os fatores motivacionais estão sob o controle do indivíduo, pois se relacionam com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional, auto realização e dependem das tarefas que o individuo realiza no seu trabalho.
E como forma de implementação desta boa pratica a Movitel SA escolheu dos factores motivacionais – O Reconhecimento e a Responsabilidade – Condecorando vários colaboradores com destaque ao Sr. Kalide Sousa do responsável por Politicas de Produtos e Serviços e Sr. Mitlage Chale Junior representante do Departamento de Serviços de Valor Acrescentado sendo representantes dos melhores funcionários do ano de 2019.
Sobre os factores de manutenção a Movitel SA efectuou uma revisão geral nas Politicas organizacionais sabendo que a motivação e a satisfação de cada funcionário está ligada as Politicas organizacionais.
No entanto o melhor colaborador do ano não é o mais inteligente nem o mais brilhante – disse a maioria – mas "o mais comprometido". É aquele funcionário comprometido com o sucesso da empresa, com o sucesso dos produtos, com o sucesso dos clientes, É aquele funcionário que está sempre disposto a colaborar, mesmo que a tarefa não seja sua responsabilidade. E nestes aspectos os condecorados cobrem todos requisitos supra citados e muito mais.
Mitilage Chale Junior, está na Movitel desde o ano de 2013 integrado na equipe responsável pelos serviços de valor acrescentado e utilitários, de entretenimento em plataformas 2G e 3G, inclui a inserção de conteúdos para posterior acessibilidade por parte dos nossos subscritores e suporte na divulgação em SMS em massa dos serviços.
“Após 6 longos anos, a minha entrega foi reconhecida e fui condecorado, junto com vários colegas, um dos melhores funcionários de 2019. Está condecoração veio dar mais impulso a minha entrega e sentido de responsabilidade no que concerne a contribuição como trabalhador exemplar e digno do reconhecimento. Agradeço a Movitel pois foi onde me tornei o ser profissional e capacitado que hoje sou. Espero continuar fazer parte da família Movitel, até onde Deus permitir”, comentou Mitilage Junior.
Foto da MovitelPor sua vez Kalide Aly Izidine de Sousa, 28 anos de idade, começou por recordar o seu percurso, desde que entrou na Movitel em Maio de 2014. “Iniciei como Chefe de Departamento de Customer Care e actualmente trabalho no Departamento de Marketing da Movitel como Gestor de Conteúdos. Dentre outras, é minha responsabilidade garantir que a divulgação dos serviços e promoções da Movitel nos meios de comunicação e publicidade tenham qualidade e estejam correctos (língua e conteúdo)”.

“É minha responsabilidade, também, testar os mesmos serviços e promoções (benefícios, erros, mensagens e demais aspectos) de forma a garantir a sua funcionalidade e estabilidade antes de ir ao público. Trabalhando na Movitel, pude aprender muito e é onde me tornei o profissional que hoje sou. No meio às imensas diferenças de ideais e culturais, trabalhar na Movitel tem sido uma experiência única”, comentou Kalide de Sousa.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Ano Escolar em Moçambique inicia a 31 de Janeiro e termina em Novembro

Foto de Adérito Caldeira
O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) anunciou nesta quarta-feira (08) que o Ano Escolar em Moçambique vai iniciar a 31 de Janeiro e que as aulas serão leccionadas até 13 de Novembro.
"Em 2020, abertura solene do Ano lectivo terá lugar no dia 31 de Janeiro, sexta-feira, sob o Lema: Por uma Educação Inclusiva, Patriótica e de Qualidade", revelou o director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação, Ismael Nheze, precisando que "a Cerimónia Central terá lugar na Escola Secundaria de Chiconono, no Distrito de Muembe, na Província do Niassa".
Mas nos dias 29 e 30 de Janeiro os alunos dos ensinos secundário e primário, respectivamente, devem apresentar-se às escolas para "actividades de formação cívica", apurou o @Verdade no calendário escolar.
As aulas do 1º trimestre decorrem até 30 de Abril, estando as primeiras férias agendadas para 4 a 8 de Maio.
Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano
O 2º trimestre deverá iniciar a 11 de Maio e as aulas acontecem até 7 de Agosto. As férias do meio do ano estão previstas para 10 a 21 de Agosto.
O derradeiro trimestre escolar de 2020 inicia a 24 de Agosto e termina a 13 de Novembro. Paralelamente decorrem os exames da 5ª classe, entre 9 e 13 de Novembro.
Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano
Os exames da 7ª classe estão marcados para 23 a 27 de Novembro enquanto os exames da 10ª e 12ª classes deverão acontecer entre 25 de Novembro e 01 de Dezembro.

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

Dia da Cultura Romena celebrado em Lisboa com maratona de leitura de poesia

A Embaixada da Roménia em Portugal e o Instituto Cultural Romeno (ICR) de Lisboa celebram o Dia da Cultura Romena na próxima quarta-feira, dia 15 de Janeiro, com uma maratona de leitura dedicada à Antologia de Poesia Romena Contemporânea, obra recentemente publicada pela Guerra e Paz, EditoresO livro reúne vinte e sete dos mais eminentes poetas contemporâneos, como Dinu Flamand ou Teodor Dună. A edição bilingue (português e romeno) foi traduzida por Corneliu Popa.

Antologia de Poesia Romena Contemporânea celebra os últimos cinquenta anos da poesia romena, representada por vinte e sete dos seus maiores poetas contemporâneos, entre os quais Dinu Flamand, Ileana Mălăncioiu e Teodor Dună*. A edição bilingue (português e romeno) da Guerra e Paz contou com a tradução de Corneliu Popa e o apoio do Instituto Cultural Romeno, Bucareste. A selecção dos poetas e dos poemas foi feita pelo Museu Nacional de Literatura Romena.

Esta obra dá-nos dá a conhecer a cultura romena, o seu contexto histórico e as suas particularidades através da poesia. Não surpreende, portanto, que esta antologia seja o ponto de partida para uma maratona de leitura que celebra o Dia da Cultura Romena, assinalado, anualmente, no dia 15 de Janeiro. O evento, que pretende homenagear e projectar a multiplicidade e diversidade da poesia romena, terá lugar na Galeria do ICR em Lisboa, a partir das 18h00.

Cada leitor terá cinco minutos para apresentar à assistência um poema da sua preferência, quer se expresse em romeno, quer se expresse em português. Para garantir uma articulação e organização adequadas, os interessados deverão inscrever-se através do endereço de e-mail: icrl.geral@mail.ptprime.pt.

O evento contará ainda com a participação especial do músico de origem romena Tifus Isfan, que irá acompanhar, com trechos de guitarra clássica, as leituras dos participantes.

Participar neste evento será testemunhar a celebração da cultura romena e em particular da poesia contemporânea do país.  Uma viagem no tempo e na literatura, e lê-la é apenas o início.

Antologia de Poesia Romena Contemporânea chegou às livrarias de todo o país no último mês de Novembro de 2019. O livro pode ainda ser adquirido através da loja online da editora.

*A lista completa dos vinte e sete autores incluídos na antologia está disponível na ficha do livro, em anexo.


Antologia de Poesia Romena Contemporânea
Tradução e Notas: Corneliu Popa
Ficção / Poesia
600 páginas · 15x23 · 29,90 €
Nas livrarias desde 19 de Novembro de 2019
Guerra e Paz, Editores

Águeda | Obras na “Casa do Adro” já estão em fase adiantada


Empreitada envolve três edifícios e a construção de um espaço novo, bem como arranjos exteriores no valor global de 1,02 milhões de euros

A empreitada da “Requalificação dos edifícios da Orquestra Típica, Cancioneiro e Conservatório e do espaço exterior envolvente aos mesmos” já está em fase adiantada de obra. A intervenção, adjudicada à empresa Nível 20 – Estudos, Projectos e Obras, Lda, arrancou em Julho e está a avançar, em respeito pelo prazo de execução de 12 meses estipulado, sendo que a conclusão está prevista para Julho deste ano.
Tal como se depreende da designação da obra, conhecida como a “Casa do Adro”, o complexo integra três edifícios independentes (Conservatório, Cancioneiro e Orquestra Típica) que estão a ser reabilitados, visando conferir ao edificado as condições adequadas às exigências contemporâneas. A intervenção decorre numa área bruta de 1.902,32 metros quadrados e uma área de implantação de 1.261,58 metros quadrados.
“Esta é uma obra de grande importância para o Município. Estamos a intervir numa área nobre da cidade, mantendo inalteradas as características ímpares do edificado, mas conferindo a cada equipamento as melhores condições térmicas, acústicas e de comodidade para que os utilizadores e público possam usufruir destes espaços com toda a qualidade e segurança”, assinalou Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, que antecipa o cumprimento dos prazos previstos para a conclusão da obra. Esta intervenção é um “exemplo do bem-fazer da Câmara, que tem uma preocupação continuada por conferir dignidade aos espaços sob a sua responsabilidade”, frisou o Edil.

A reabilitação do Conservatório de Música de Águeda baseou-se no tratamento das paredes exteriores, com tratamento térmico, bem como na substituição da caixilharia (anteriormente em madeira e agora em PVC e vidro duplo, melhorando as condições térmicas e acústicas da infraestrutura), cobertura (remoção da cobertura, colocação de telha nova e isolamento térmico) e caleiras do edifício. Está ainda a ser realizada a adaptação sanitária para deficientes e melhorada as condições de mobilidade no edifício, com a implementação de uma plataforma elevatória para pessoas com mobilidade reduzida.
Ainda relativamente ao Conservatório, é aqui que está uma das obras de maior envergadura que passa pela construção de um espaço novo, ampliando a capacidade deste equipamento cultural. Uma estrutura que está a ser construída de raiz, numa zona em declive e quase em cave, o que torna o seu impacto visual quase nulo. Quanto a esta intervenção em concreto, Jorge Almeida frisa o aumento da capacidade que o Conservatório de Música passa a ter, dispondo de um auditório amplo para as suas atividades, bem como consubstancia um incremento na resposta cultural do Município.

Já o Cancioneiro, que vai ter um novo telhado, com uma estrutura em perfis de ferro, rematado no cume com uma clarabóia, para a entrada de luz natural no espaço, vai manter a sua traça original, uma vez que as paredes exteriores serão conservadas e será preservada a sua identidade e características típicas aguedenses, de seixo rolado, ou godo como é comummente designado. Para além dos revestimentos novos no interior, o espaço está a ser equipado com novas instalações sanitárias, adequadas a pessoas com mobilidade reduzida.

Quanto à Orquestra Típica, a intervenção que está a ser feita no edifício pretende melhorar as condições de acessibilidade, bem como o conforto térmico, nomeadamente com a edificação de paredes duplas com caixa-de-ar e drenagem, no piso baixo, para resolver as infiltrações que ocorrem naquele espaço. Será, também neste equipamento, substituída a cobertura. Refira-se que haverá ainda uma ampliação da infraestrutura com a construção de uma nova sala e serão demolidas algumas paredes para se obterem espaços mais amplos e polivalentes, bem como será construída uma instalação sanitária para pessoas com mobilidade condicionada.
As fachadas deste edifício serão revestidas com seixo rolado, devolvendo ao espaço uma linguagem arquitetónica coerente com a do complexo.

Uma das grandes intervenções na “Casa do Adro” prende-se com os arranjos exteriores, uma área que está a ser transformada, num tratamento paisagístico nobre, que redesenham, em forma de abraço, um Terreiro da Música, uma bancada a céu aberto e vários espaços verdes.

Neste momento, estão concluídas as coberturas dos edifícios do Conservatório e do Cancioneiro, bem como a betonagem de ampliação do Conservatório e o tratamento das paredes e caixilharias da infraestrutura existente, tendo sido também dado início às obras no edifício da Orquestra Típica. Até ao fim do mês, irá arrancar as obras do arranjo exterior do complexo.



Barcelos | XIX Conferência Grudis e Doctoral Colloquium


A Escola Superior de Gestão (ESG) do IPCA organiza e acolhe a XIX Conferência e Doctoral Colloquium Grudis nos dias 24 e 25 de janeiro de 2020.

Esta Conferência será precedida de um Doctoral Colloquium e tem o apoio da European Accounting Association (EAA) e a colaboração do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) do IPCA.

Os destinatários da conferência são investigadores da área da contabilidade, alunos de cursos de pós-graduação (mestrados e doutoramentos) e outros interessados na investigação em contabilidade.

O keynote speaker da XIX Conferência Grudis é o Professor Martin Messner, professor de Controlo de Gestão na Universidade de Innsbruck, Áustria, onde também ocupa o cargo de Dean of studies na Faculty of Business and Management. A sua investigação centra-se em questões relacionadas com o planeamento e gestão orçamental, avaliação do desempenho, e no papel do controller nas organizações.

O link para inscrição é o seguinte: https://forms.gle/2uKfgsFe1752Ppfp6.

Mais informação sobre este evento anual do grudis pode ser obtida em: https://www.grudis.pt/xix-conferencia/

Incêndios com várias frentes mantêm Austrália em estado de alerta

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CM
Os bombeiros australianos estão hoje a combater várias frentes de fogos, especialmente no leste da Austrália, com a deterioração das condições climatéricas a aumentar o risco de incêndio em diferentes locais.
As situações mais graves registam-se sobretudo nos estados de Victoria e de Nova Gales do Sul (NSW), bem como na ilha Kangaroo, a sudoeste de Adelaide, no estado do Sul da Austália, de acordo com dados recolhidos pela Lusa junto dos serviços de emergência de bombeiros.
As áreas mais críticas são as zonas montanhosas, na fronteira entre os estados de NSW e de Victoria, onde várias frentes de fogos, algumas das quais com centenas de quilómetros, estão a unir-se, como na região Alpina e em Gippsland, no sul de NSW e na região nordeste de Victoria. A capacidade de resposta dos bombeiros é prejudicada pelos acessos difíceis e pelo vento forte.
Os serviços de emergência do estado de Victoria emitiram já vários alertas para as populações de diferentes localidades para que abandonem de imediato as suas casas. Na página na internet, os alertas de “evacuação imediata” abrangem cerca de 30 localidades e regiões.
Muitos residentes já se deslocaram para localidades consideradas seguras e onde estão instalados serviços de emergência civis e militares, para apoiar as populações afetadas.
De acordo com o serviço de incêndios rurais de Nova Gales do Sul, dois fogos, um procedente do estado de Victoria e outro de NSW, estão praticamente unidos, na zona da Reserva Natural de Clarkes Hill.
“A previsão é de perigo severo ou extremo” na costa sul e em outras zonas do sul do estado de Nova Gales do Sul”, indicaram aqueles serviços, sublinhando que “as atuais condições tornam o comportamento dos fogos mais errático e perigoso”.
Na ilha Kangaroo, onde as chamas destruíram já mais de um terço da área, os incêndios continuam a ameaçar grande parte do resto da zona. Grande parte da ilha está sem serviço elétrico, devido à destruição de várias subestações e algumas das principais linhas de distribuição, indicou a entidade responsável SA Power Networks.
Equipas do Kangaroo Island Wildlife Park, apoiadas por voluntários, estão a trabalhar para tentar proteger os animais do fogo, com o risco de incêndio a baixar ligeiramente apesar de se manter a ameaça.
Equipas de veterinários do exército australiano têm dado apoio urgente a animais autóctones, nomeadamente koalas, cangurus, águias e gambás.

Rosa Grilo e António Joaquim conhecem hoje decisão no Tribunal de Loures

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Rosa Grilo e António Joaquim, acusados da coautoria do homicídio de Luís Grilo, marido da arguida, crime cometido no concelho de Vila Franca de Xira, em Julho de 2018, conhecem hoje o acórdão no Tribunal de Loures.
A leitura do acórdão, decidido por um tribunal de júri, (além de três juízes, foram escolhidos quatro cidadãos — jurados), está marcada para as 14:00.
Nas alegações finais, realizadas em 26 de novembro de 2019, o procurador do Ministério Público (MP), Raul Farias, pediu a condenação dos arguidos a penas de prisão superiores a 20 anos, enquanto as defesas apontaram falhas à investigação da Polícia Judiciária e pediram a absolvição dos constituintes.
Na acusação, o MP atribui a António Joaquim, entretanto posto em liberdade, a autoria do disparo sobre Luís Grilo, na presença de Rosa Grilo, que se mantém em prisão preventiva, no momento em que o triatleta dormia no quarto de hóspedes na casa do casal, na localidade de Cachoeiras, Vila Franca de Xira (distrito de Lisboa).
O crime terá sido cometido para poderem assumir a relação amorosa e beneficiarem dos bens da vítima – 500.000 euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação.
O despacho de acusação do MP, divulgado pela Lusa em 26 de março de 2019, conta que, em 15 de Julho de 2018, os dois arguidos, de 43 anos, após trocarem 22 mensagens escritas em três minutos, “combinando os últimos detalhes relativo ao plano por ambos delineado para tirar a vida de Luís Grilo”, acordaram desligar os respetivos telemóveis.
Numa hora não apurada, mas entre essa noite e a manhã do dia seguinte, “em execução do plano comum que já haviam acordado há pelo menos sete semanas”, António Joaquim, dirigiu-se à casa onde residiam Luís Grilo e Rosa Grilo, com uma arma de fogo municiada.
A acusação relata que o arguido entrou na residência “com o conhecimento” da arguida e que ambos se dirigiram ao quarto de hóspedes, localizado no primeiro andar, onde Luís Grilo dormia.
No dia após a morte do triatleta, António Joaquim começou a frequentar a casa de Rosa Grilo, “não obstante estarem em curso diligências tendentes à localização do paradeiro de Luís Grilo por familiares, amigos e autoridades policiais”, segundo a acusação.
O corpo foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição mais de um mês após o desaparecimento, a cerca de 160 quilómetros da sua casa, na zona de Benavila, concelho de Avis, distrito de Portalegre.
Na acusação, o MP pede que seja aplicada a Rosa Grilo a pena acessória da declaração de indignidade sucessória (sem direito a herança) e a António Joaquim (oficial de justiça) a pena acessória de suspensão de exercício de funções públicas.
O MP, em representação do filho menor de Rosa Grilo e do triatleta, apresentou um pedido de indemnização civil de 100 mil euros contra os arguidos.
Lusa

CAMPEONATO REGIONAL DE BASQUETEBOL SUB – 18

MARINHENSE – 65 X COLUMBÓFILA – 46 

Realizou-se no dia 3 de janeiro de 2020 em Cantanhede, no pavilhão Marialvas, a continuação do jogo Marinhense com a ASSSCC, que foi interrompido na Marinha Grande, devido ao pavilhão estar impraticável.
Constituição da equipa da ASSSCC: 
3 - Duarte Guerra 
18 - Gustavo Guerra 
20 - Leonardo Reis 
23 - Duarte Ferreira 
24 - Martim Ramos 
27 - Gonçalo Girão 
28 - Gonçalo Mesquita 
33 - Miguel Gaspar 
44 - Cristian Teixeira 
Treinador: João André Costa 
Treinadora adjunta: Eduarda Amoroso Lopes 
Delegada: Ana Maria Rodrigues 
Marinhense x ASSSCC
Resultado Final - 65 x 46

CAMPEONATO NACIONAL DA 2ª DIVISÃO DE BASQUETEBOL

COLUMBÓFILA - 79 X BOLACESTO – 43


Dia 4 de janeiro de 2020
Constituição da equipa da ASSSCC:
0 - Maria João Andrade
3 - Maria Almeida
4 - Inês Ramos
5 - Catarina Amaro
6 - Maria Cruz
8 - Mariana Melo
10 - Beatriz Fernandes 
11 - Matilde Melo
13 - Teresa Salazar
15 - Rita Rodrigues 
Treinador principal: João André Costa
Treinador adjunto: Eduarda Amoroso Lopes
Delegada: Ana Maria Rodrigues
ASSSCC x GD Bolacesto
1.° Quarto - 19 x 09
2.° Quarto - 21 x 13
3.° Quarto - 18 x 13
4.° Quarto - 21 x 08
Resultado Final - 79 x 43

RETROSPECTO DE 2019

Crise social, moral, religiosa e reações auspiciosas numa civilização e num mundo em combustão. Não é fácil encontrar um fato que sintetize os acontecimentos desse ano que findou, mas poderíamos escolher uma imagem como sendo a mais figurativa de 2019: o incêndio em Notre-Dame, a catedral arquetípica, o edifício mais visitado da Europa, resume a história da Civilização, que sente, como todos nós, o abalo causado pelas chamas.
  • Fonte: Revista Catolicismo, Nº 829, Janeiro/2020
Para sintetizar de algum modo o ano de 2019, poderíamos escolher uma imagem muito simbólica: o incêndio em Notre-Dame, a belíssima Catedral de Paris. Ela representa não somente a alma da França, mas a alma da Cristandade. Para inúmeras pessoas, é a mais bela e mais simbólica do mundo, o pináculo da arte francesa, a glória da arquitetura gótica medieval.
Esse monumental símbolo da Cristandade ardeu em chamas no dia 15 de abril. Não somente a França, mas também grande parte da população mundial sentiu-se coberta de luto. E se o fogo tivesse devorado completamente essa catedral por excelência, todos nos sentiríamos em alguma medida na condição de órfãos. Atingindo tão violentamente esse símbolo da Cristandade, o desastre bem pode simbolizar o incêndio na “barca de Pedro” (a fumaça de Satanás, no dizer de Paulo VI), que vai corroendo os alicerces da Civilização Cristã.
O ano de 2019 esteve carregado de grandes acontecimentos auspiciosos, mas também de muitos outros sintomáticos da revolução cultural e do caos generalizado, introduzidos na Igreja e no mundo. Por exemplo, arderam agitações violentas e anárquicas em muitos países, com expressão máxima nas antes tranquilas e prósperas ruas de cidades chilenas.
Tais agitações agradaram ao ex-presidente Lula da Silva, que logo ao ser solto da cadeia incitou arruaças no Brasil, dizendo ser preciso imitar o Chile. No entanto essa grandiloquência agitante caiu no vazio, pois todos conhecemos na própria pele suas funestas consequências. E o projeto das esquerdas de “venezuelizar” várias nações continua na ordem do dia. Está presente também na pauta de grande parte da mídia, que torce desesperadamente pela implantação da agenda lulopetista-bolivariana, apesar do total fracasso dos governos esquerdistas.
Expressão máxima do ano, como causa e efeito do “incêndio” na Igreja católica, o Sínodo Pan-Amazônico deve passar para a história como “Sínodo da Pachamama”. Além de impulsionar o comuno-tribalismo indigenista, muitos de seus participantes introduziram e veneraram nos jardins do Vaticano, com a presença e apoio do Papa Francisco, esse ídolo pagão. Mais um gesto coletivo de “autodemolição” da Igreja, que levou muitas autoridades a falar em cisma.
No sentido oposto ao ambicionado pela mídia esquerdista, Catolicismo deseja ardentemente que 2020 seja decisivo na marcha pela restauração dos valores da Cristandade, em todo o seu esplendor e integridade; características estas que desejamos e apoiamos também no que se refere à restauração da Catedral de Notre-Dame — ou seja, exatamente como foi em seu glorioso passado, e não desfigurada por modernismo nem paganismo disfarçado.
ABIM

Financiamento aprovado para o Mercado de Cordinhã

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A Junta de Freguesia de Cordinhã, procedeu ao sorteio, presenciado por dezenas de pessoas (comerciantes e clientes), dos prémios da Tômbola de Natal, no Mercado de Cordinhã.

Esta iniciativa, já vai na 3.ª edição, insere-se num conjunto de outras, relacionadas com a Divulgação do Mercado de Cordinhã, que funciona todos os Domingos das 8:00 às 14:00 horas

Eis a lista dos premiados:

1. - Carlos Mota (0541)
2. - Carlos Mota (0609)
3. - Helena - Barcouço (0161)
4. - Isilda Calameu (0715)
5. - Virgínia Craveiro (0014)
6. - Alice Matos (0372)

Pedro Carrana transmitiu no final do sorteio que "o ano de 2020 será um ano da realização das Obras de remodelação do Mercado de Cordinhã, uma ambição de todos para melhorar as condições para vendedores e clientes". Por isso, informou que a Freguesia de Cordinhã teve um Projeto Aprovado pelo PDR 2020 - ADELO (Programa Desenvolvimento Rural) - Fundos Comunitários no valor de 40.000€.

Pedro Carrana, começou por "dar os parabéns aos premiados" e deixou uma palavra de "agradecimento e reconhecimento aos comerciantes pela sua colaboração". Mais, referiu que "a Cordinhã tem um Mercado que funciona todos os Domingos e que vai sofrer obras de revitalização, para permitir trazer mais pessoas à freguesia e também permitir aos nossos Agricultores a venda e divulgação dos seus produtos agrícolas".

Finalmente, o Presidente desta Freguesia de Cordinhã, referiu que "este Mercado pretende promover os produtos agrícolas locais. Esta Freguesia tem dos melhores vinhos da Bairrada, e tem no vinho o melhor produto dinamizador da economia local. Por isso a Feira do Vinho e da Gastronomia em Junho é já um evento importante e diferenciador no concelho e região. Como tal, venho deixar um Convite a todas as pessoas para visitarem esta freguesia aos Domingos pela manhã e fazerem as suas compras neste Mercado e ainda habilitarem-se a ganhar prémios".

EUA vão participar no inquérito ao acidente do avião ucraniano em Teerão. Suspeita-se que aeronave terá sido abatida por um míssil iraniano

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RR
A agência norte-americana para a segurança dos transportes, a NTSB, anunciou que vai participar no inquérito ao acidente do Boeing ucraniano, em Teerão, na quarta-feira.
A agência indicou, na quinta-feira à noite, ter recebido uma notificação das autoridades aéreas civis do Irão para averiguar sobre as causas do acidente.
“A NTSB continua a seguir a situação em torno do acidente e a avaliar o seu nível de participação no inquérito. Como em qualquer inquérito no qual a NTSB participe, a agência não vai especular sobre as causas do acidente”, disse, em comunicado
Ao abrigo das regras da Organização da Aviação Civil Internacional, a NTSB designou um representante para o inquérito à catástrofe, que causou a morte de todas as 176 pessoas a bordo, na maioria iranianos e canadianos.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, tinha afirmado que o Boeing 737-800 da companhia aérea privada ucraniana Ukraine International Airlines (UIA) tinha sido, sem dúvida, abatido por um míssil iraniano, provavelmente por engano, de acordo com os serviços de informações canadianos e aliados.
O Irão pediu de imediato ao Canadá para partilhar essas informações, alegando “cenários duvidosos”.
Por seu lado, o Presidente dos Estados Unidos manifestou dúvidas sobre a tese de um problema mecânico. “Sinto que alguma coisa terrível aconteceu”, disse Donald Trump, ao referir um “possível erro”.
O aparelho descolou de Teerão, com destino a Kiev, despenhando-se dois minutos após a descolagem.
A Ucrânia enviou para Teerão uma equipa de 45 investigadores para estudar as causas do desastre aéreo.
A tese de que a aeronave foi derrubada por balística iraniana também é partilhada pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que disse ter “um conjunto de informações” de que o Boeing 737 ucraniano foi “abatido por um míssil iraniano terra-ar”.
Quatro oficiais norte-americanos que falaram sob a condição de anonimato, citados pela agência de notícias Associated Press, referiram que o avião ucraniano poderá ter sido confundido como uma ameaça por parte de Teerão.
Num primeiro momento, o Irão recusou entregar aos Estados Unidos as duas caixas negras do avião ucraniano Boeing 737, afirmando que “ainda não está claro em que país as caixas negras irão para investigação”. Segundo especialistas do setor, poucos países são capazes de analisar caixas negras. Entre eles estão a Alemanha, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido.
Lusa

Psicóloga da APCC foi a profissional júnior do ano para a Ordem dos Psicólogos

Prémio distingue primeiro ano de trabalho

Ana Cláudia Nogueira, psicóloga clínica da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC), é a vencedora da última edição do Prémio Ano Profissional Júnior, atribuído pela Ordem dos Psicólogos com o objetivo de reconhecer um início de trajetória profissional de excelência e os contributos dados para a promoção e afirmação da psicologia e para as boas práticas no exercício da profissão. No caso desta distinção, foi essencial, além das componentes técnica e ética das atividades desenvolvidas, o seu contributo para o desenvolvimento institucional da própria Associação.
O primeiro ano de trabalho de Ana Cláudia Nogueira – concluído em 2018, período a que se reporta o prémio agora recebido – foi, assim, considerado o mais relevante a nível nacional, no âmbito do crescimento e renovação da profissão de psicólogo. Um reconhecimento de particular relevância, por ter sido decidido após votação exclusiva dos profissionais inscritos na Ordem dos Psicólogos.
São vários os fatores a destacar no trabalho da premiada, realizado sob a orientação de Carlos Carona, também psicólogo clínico na APCC e investigador. Desde logo, ter tirado partido do facto de ser licenciada em Língua Gestual Portuguesa para concretizar uma prática inclusiva da psicologia. Assim, disponibilizou a formandos surdos consultas e avaliações psicológicas na forma de comunicação que lhes é mais natural e confortável, tendo ainda, no contexto da integração profissional, sensibilizado instituições para o padrão de funcionamento psicológico e comunicacional destas pessoas.
A então psicóloga júnior também planeou e dinamizou sessões de psicoeducação e de promoção da saúde mental para grupos, no âmbito das áreas de geriatria e de psicologia do desenvolvimento. Para isso, construiu manuais pedagógicos originais, com o cuidado de os adaptar às necessidades e modalidades de aprendizagem da população-alvo.
De realçar ainda o facto de ter colaborado, como primeira autora, num artigo científico resultante de uma colaboração entre a APCC, o Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental da Universidade de Coimbra e a Universidade de Newcastle (Inglaterra). Este artigo consistiu na primeira revisão sistemática sobre a avaliação da qualidade de vida em adultos com paralisia cerebral e foi publicado na revista internacional Research in Developmental Disabilities, podendo ser livremente consultado.
Ana Cláudia Nogueira é mestre em Psicologia, na subespecialização em Intervenções Psicológicas nas Perturbações Psicológicas e Saúde. É psicóloga na APCC desde 2017, tendo realizado tarefas no Centro de Formação Profissional e no Centro de Recursos Local da instituição. Tem ainda estado envolvida em diversos projetos ERASMUS+.
Prémio Ano Profissional Júnior da Ordem dos Psicólogos Portugueses é atribuído desde 2017 e pretende valorizar os psicólogos juniores (membros estagiários), reconhecendo publicamente a importância do seu trabalho durante o primeiro ano de exercício profissional. Nesse sentido, é atribuído um prémio nacional e dois prémios regionais (Norte e Sul).