sábado, 23 de julho de 2022

NELSON HELENO PARTICIPOU NA CORRIDA DE VERÃO DAS 4 ESTAÇÕES

A vila de Soure voltou a ser palco de uma prova integrada na Corrida 4 Estações Portugal, tendo lugar a etapa de verão, organizada pela Associação Desportiva 4 Estações, em parceria com a Câmara Municipal de soure, realizando-se no passado dia 23 de julho, na distância de 10km.

Com partida e chegada na vila de Soure, participou nesta prova, o atleta da Secção de Ar Livre e Aventura, da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense, Nelson Heleno, tendo obtido no final o 20° lugar da classificação geral masculina e 9° lugar no escalão de Senior Masculino, gastando para percorrer a distância 28 minutos e 42 segundos.

Comunicado na sequência da audiência com o Senhor Reitor da Universidade de Coimbra sobre a instalação de um campus na Figueira da Foz

 

Desde as autárquicas de 2009 que a Concelhia do Bloco de Esquerda da Figueira da Foz se tem batido para que a investigação e a formação avançada estejam entre as prioridades de desenvolvimento do nosso concelho. Saudámos a instalação do laboratório MARE da Universidade de Coimbra (UC) bem como da Incubadora do Mar e Indústria da qual a UC também é parceira. Visitámos o MARE e a referida incubadora e ouvimos com toda a atenção as aspirações e anseios de investigadores e responsáveis que nos receberam. Na campanha de 2021 defendemos com clareza a ampliação física e temática destas unidades onde se pratica já investigação de qualidade e a transferência de conhecimento para a sociedade. Na referida campanha registámos com agrado a importância dada a estes assuntos por outras forças partidárias. É um tema que nos é querido e para o qual estaremos sempre dispostos para fazer parte da solução.

Não obstante, nas recentes notícias sobre um desejável diálogo entre o atual Executivo Camarário e a UC para a instalação de uma unidade ensino superior na Figueira, fomos registando progressivas incongruências sobre este processo, falta de clareza e até regozijo por metas já atingidas que viemos a perceber que estariam ainda muito longe de ser concretizadas. Depois de questionarmos o Presidente do Executivo sobre este tema e de não obtermos respostas satisfatórias da parte do próprio, resolvemos agendar uma audiência com o Senhor Reitor da UC para esclarecer todas as incongruências sobre este processo e poder transmitir a verdade sobre o mesmo aos figueirenses.

Da audiência com o Senhor Reitor da UC destacamos as seguintes conclusões:

  1. Atualmente está em curso entre a Câmara e a UC a elaboração de um protocolo que visa definir as responsabilidades de cada parceiro relativamente aos espaços futuros a virem a ser ocupados pela UC, numa bem-vinda estratégia de expansão da sua presença na Figueira da Foz. Este está pendente da resposta do Executivo Camarário e enquanto não for assinado a UC não poderá tomar alguma iniciativa relativamente a esses espaços;

  2. Numa primeira fase, o espaço que ficar a cargo da UC servirá apenas para dar apoio aos alunos de formação avançada, investigadores e docentes da UC que já se encontram no nosso concelho em atividades relacionadas com o laboratório MARE ou com a Incubadora. Não servirão para novos cursos, não serão abertas novas inscrições para alunos que virão estudar exclusivamente para a Figueira e, sobretudo, não servirão para acolher um novo Polo da UC;

  3. Legalmente, as universidades não podem abrir novos polos, ao contrário do que sucede com os politécnicos. As universidades podem sim abrir novos campus universitários ou extensões. Os polos têm uma autonomia que os campus não têm. A diferença não é apenas de semântica, embora a instalação de um campus seja de qualquer forma um acontecimento muito positivo para a Figueira;

  4. A abertura de novos cursos a serem lecionados na Figueira da Foz (no domínio da economia do mar e do ambiente) aos quais concorrerão novos alunos, esses sim com a obrigação de estudar permanentemente na Figueira, deverá obedecer a um longo processo de aprovação e de certificação dos cursos que passa por vários órgãos da UC (faculdade, senado, conselho diretivo, conselho geral, etc.) e pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Só depois deste longo processo poderão ser abertas matrículas para cursos a ser lecionados num futuro campus da Figueira da Foz. Este é um processo longo que pode durar na melhor das hipóteses dois anos, mas que em geral é mais longo. Quer isto dizer que não haverá certamente campus com ensino de novos cursos na Figueira da Foz antes de setembro de 2024;

  5. Foi com agrado que constatámos que o Senhor Reitor nos apresentou uma visão consistente a longo prazo, começando pela consolidação e pelo reforço das atividades de investigação que já decorrem na Figueira associadas ao laboratório MARE, para posteriormente ser alargada a oferta de investigação e eventualmente ao ensino superior à medida que os resultados forem surgindo. Deste modo, evita-se a abertura apressada de cursos para os quais poderá não haver procura e a triste repetição do encerramento de unidades de ensino superior que já conhecemos no passado. O objetivo será de, num horizonte temporal mínimo de 10 anos, a Figueira ter um campus com algumas centenas de alunos com capacidade de ensino e/ou investigação equivalente a uma faculdade.

Em suma, apesar de apoiarmos todas as iniciativas que visem atrair para a Figueira atividades de investigação e/ou ensino superior, é claro para o Bloco de Esquerda que o atual executivo e o movimento FAP têm comunicado com os figueirenses de uma forma no mínimo inexata e por vezes até enganadora (ex.: intervenção da FAP na última Assembleia Municipal sobre a instalação do “polo” da UC na Figueira ainda este ano), criando falsas expetativas aos figueirenses e às instituições e empresas que poderão eventualmente beneficiar da instalação de um campus da UC na Figueira da Foz. Da nossa parte estaremos sempre disponíveis para ajudar neste processo, no entanto defenderemos a Figueira e os figueirenses em todos os momentos que acharmos que este assunto possa estar a ser instrumentalizado para campanhas eleitorais futuras (presidenciais ou locais) ou outros fins que não sejam o desenvolvimento do concelho.

Já morreram 12 pessoas nas praias portugueses esta época balnear

Morreram 12 pessoas por afogamento nas praias desde o início da época balnear, dez em areais não vigiados. Autoridade Marítima Nacional (AMN) antecipa um aumento de mortes no total face ao ano passado.
A maior parte das mortes (8) ocorreu em praias não vigiadas, três na zona Centro, três na zona Norte e duas na zona Sul. A registar há ainda duas vítimas mortais em praias fluviais não vigiadas, ambas na zona Norte.
Os números foram avançados pela Autoridade Marítima Nacional (AMN) ao Jornal de Notícias.
A AMN antecipa já um aumento de mortes no total da época balnear face ao ano passado, quando até outubro ocorreram 14 mortes.
A Autoridade Marítima justifica os números com o "fim das medidas restritivas e o aumento do turismo", que "levaram a um aumento de banhistas nas praias".

“Juntos Por Um Verão Mais Seguro”
A Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) associaram-se para sensibilizar a população portuguesa para os cuidados a ter nas praias com a campanha “Juntos Por Um Verão Mais Seguro”.
Para minimizar o número de acidentes durante a época balnear 2022, a AMN e a DGS recomendam que se vigie permanentemente as crianças, a frequentar praias vigiadas, utilizar calçado adequado nos acessos à praia e na utilização de apoios balneares e respeitar a sinalização das praias.
Recomendam igualmente às pessoas que se mantenham hidratadas, a tomar refeições ligeiras, a respeitar os períodos de digestão, a evitar as horas de maior exposição solar (11:00 – 17:00), usar protetor solar, a não se aproximarem de arribas instáveis e respeitar as indicações dos nadadores-salvadores, dos agentes da autoridade e dos elementos que reforçam a vigilância nas praias.

Madremedia

Detido jovem de 16 anos suspeito de atear fogo na Figueira da Foz

Polícia Judiciária diz que o detido é estudante.
Um jovem de 16 anos foi detido por suspeita da prática de um crime de incêndio florestal, registado na sexta-feira, na freguesia de Quiaios, concelho da Figueira da Foz, anunciou este sábado a Polícia Judiciária (PJ).
Em comunicado enviado à agência Lusa, a PJ especifica que o detido é estudante e que a detenção foi realizada através da Diretoria do Centro, com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução das Ignições em Espaço Rural -- Zona Centro.
O suspeito, com uso de chama direta, ateou o incêndio em terreno florestal, povoado com fenos secos, matos, giestas, silvas, eucaliptos de médio porte e pinheiros, inseridos em misto de área urbana, agrícola e florestal", é referido.
A informação destaca que o incêndio poderia ter tido "proporções mais gravosas caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos meios de combate - bombeiros e meios aéreos com equipa aerotransportada".
A PJ salienta, igualmente, que a "atuação do suspeito colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e a grande mancha florestal".
O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

SIC Notícias/Lusa

Actividade semanal da GNR pelo país

Entre os dias 15 a 21 de Julho

  1. Detenções578 detidos em flagrante delito, destacando-se:
  • 238 por condução sob o efeito do álcool;
  • 117 por condução sem habilitação legal;
  • 57 por tráfico de estupefacientes;
  • 23 por furto e roubo;
  • 20 por posse ilegal de armas e arma proibida;
  • 15 por violência doméstica;
  • Cinco por incêndio florestal.

  1. Apreensões:
  • 2 348 doses de liamba;
  • 1 168 doses de cocaína;
  • 897 doses de haxixe;
  • 253 doses de MDMA;
  • 19 armas brancas ou proibidas;
  1. Trânsito:

Fiscalização: 5 398 infrações detetadas, destacando-se:

  • 914 excessos de velocidade;
  • 363 relacionadas com tacógrafos;
  • 404  por falta de inspeção periódica obrigatória;
  • 225 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
  • 216 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;
  • 163 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei.
  • 135 por falta de seguro de responsabilidade civil;
  • 132 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução.