A Equipa de Saúde Escolar de Avis e alunas da Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Saúde de Portalegre. realizaram ações de educação para a saúde sobre Epilepsia nas Crianças, com especial ênfase na atuação perante uma crise epilética, junto de alunos, docentes e não docentes do Agrupamento de Escolas de Avis.
Os alunos foram muito participativos e mostraram interesse em treinar a Posição lateral de Segurança.
Tendo por objetivo a promoção da literacia em saúde para a capacitação do uso seguro do medicamento, a UCC Ammaya promoveu, a 25 de Janeiro de 2024, uma sessão comunitária de educação para a saúde dirigida à população adulta e idosa que integra a Academia Santa Clara.
A automedicação e a polimedicação, constituem um dos principais problemas relacionados com a toma de medicamentos por pessoas adultas e idosas, decorrente das múltiplas comorbilidades que apresentam. Apesar do aumento do risco de reações adversas, interações, internamentos hospitalares ou problemas de adesão à terapêutica, não pode ignorar-se que a polimedicação, desde que devidamente supervisionada, é, de facto, necessária para o tratamento e gestão da doença crónica na pessoa adulta e idosa.
Neste sentido, torna-se essencial capacitar a pessoa adulta/idosa para a utilização segura do medicamento, promovendo a sua autonomia e prevenindo os riscos decorrentes de práticas de automedicação e não adesão ao regime terapêutico prescrito.
A UCC Ammaya desenvolveu uma ação comunitária de educação para a saúde, com o objetivo de promover a literacia no âmbito da vacinação do adulto, procurando incentivar um papel ativo da população no cuidado à sua saúde. Esta ação decorreu a 18.01.2024, na Academia Santa Clara, com presença de 30 elementos desta comunidade.
A vacinação é uma medida com um impacto predominante na saúde pública.
Tendo por base o referido no Relatório Anual de Vacinação, (DGS 2023) "Apesar da confiança na vacinação em Portugal ser muito elevada, é imperioso o acompanhamento, a monitorização e o estudo da hesitação na vacinação. Este tema é já uma preocupação, ainda que com muito reduzido impacto nas coberturas vacinais a nível nacional. Manter níveis elevados de confiança na vacinação é uma prioridade, e deve ser destacada como um dos principais desafios de saúde pública do futuro. Para fazer frente a este desafio é importante relevar soluções a nível local que contribuam para o aumento da cobertura vacinal nas populações com difícil acesso".
De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se, para as próximas 48 horas, precipitação, por vezes forte, vento, agitação marítima e queda de neve, salientando-se os seguintes aspetos:
– Precipitação, por vezes forte, em especial no Minho e Douro litoral;
– Vento do quadrante sul, por vezes forte, com rajadas até 85 km/h no litoral e até 110km/h nas terras altas;
– Agitação marítima, com ondas de sudoeste com 4 a 5,5 metros;
– Possibilidade de queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela.
Os episódios de precipitação intensa, vento forte, agitação marítima e queda de neve, estão normalmente associados:
À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
À instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
A piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve;
Possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima;
Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
O Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
Estão
abertas as inscrições para o Curso de Nadadores-Salvadores que vai
ter lugar no Complexo de Piscinas Municipais de Cantanhede, a partir
de 2 de abril, em horário pós-laboral.
Promovido
pelo Serviço Municipal de Proteção Civil do Município de
Cantanhede, em parceria com a Câmara Municipal da Figueira da Foz,
através da escola de formação FOZ
RESGATE,
a iniciativa destina-se a todos os que pretendam ser
nadadores-salvadores.
Sob
orientação do formador Valdemar Santos, a atividade tem como
principal objetivo contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos
e competências, dotando os formandos para o desempenho das suas
funções de forma profissional.
Para
a frequência da formação, obrigatória e devidamente reconhecida
pelo Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), para o desempenho da
função, os interessados têm necessariamente de se inscrever até
ao próximo dia 15 de março, na página da Câmara Municipal da
Figueira da Foz, em www.cm-figfoz.pt,
em “destaques”.
Mais
informações através do telefone 233 402 805.
Com
a duração de 150 horas e com o número mínimo de 16 formandos, a
ação formativa tem um custo de 180,00€, que inclui taxas das
provas de admissão, seguro de acidentes, manual e também a
inscrição para exame final no Instituto de Socorros a Náufragos.
Carla Cruz Silva Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo
O Carnaval assume uma importância significativa no Centro de Portugal. Esta festividade anual une comunidades, em alguns casos há séculos, e proporciona aos visitantes uma experiência única e memorável.
Com raízes profundas na sua rica herança cultural, o Carnaval no Centro de Portugal destaca-se pela fusão de tradições antigas e elementos contemporâneos. Conheça algumas das tradições mais emblemáticas do Entrudo no Centro de Portugal.
“Dança dos Cus” em Cabanas de Viriato – Uma tradição peculiar
A peculiar tradição da “Dança dos Cus” faz de Cabanas de Viriato, em Carregal do Sal, um local único durante as festividades do Carnaval. Diferenciando-se de muitos outros carnavais de maior projeção no país, Cabanas de Viriato opta por preservar uma tradição secular e inigualável.
Esta prática remonta ao século XIX, quando, entusiasmados pelos aplausos recebidos após uma apresentação no Teatro dos Bombeiros, os atores decidiram levar a celebração para as ruas da vila.
Foi assim que nasceu a famosa “dança grande”, mais tarde batizada de “dança dos cus”. Nesta dança peculiar, os participantes desfilam vestidos, mas preparados para um choque engraçado: ao terceiro compasso da música, os pares, divididos em duas filas, voltam-se para o centro e chocam os traseiros. Este momento extravagante, cheio de humor e espontaneidade, tornou-se uma atração emblemática do Carnaval de Cabanas de Viriato.
A Associação de Carnaval de Cabanas de Viriato mantém viva essa tradição secular, organizando o evento anualmente. Com mais de 100 anos de história, o Carnaval preserva sua autenticidade e encanta pela sua forma “desorganizada”, espontânea e natural.
Ao som da valsa da Filarmónica e com a presença de cabeçudos, a dança dos Cus ganha vida, atraindo turistas curiosos que desejam testemunhar essa manifestação cultural única e divertida.
Colorido, vibrante e belo. O Carnaval de Estarreja, um dos mais antigos do país, apresenta anualmente um grandioso espetáculo de Carnaval, com o desfile de grupos de folia, de passerelle e escolas de samba.
O Carnaval de Estarreja 2024 é o primeiro em todo o Mundo a fazer o caminho da inclusão através da cor, com a implementação do Código de Identificação de Cores para Daltónicos ColorADD, uma linguagem única, universal e integradora que faz com que a cor chegue a Todos.
Onde as mulheres se mascaram de homens e os homens de mulher
O Entrudo Lagarteiro corresponde a uma tradição de uma aldeia do concelho Figueira de Castelo Rodrigo, Vilar de Amargo.
Aqui, as mulheres mascaram-se de homem e os homens de mulher, usando rendas e máscaras de cortiça com o objetivo de esconderem a face, impossibilitando, por conseguinte, a respetiva identificação nas brincadeiras e pantominices típicas da ocasião. É uma forma própria e distinta de vivenciar a época carnavalesca, num evento que contempla atividades tão diversas como provas gastronómicas, teatros, espetáculos de fogo e caminhadas, entre outros.
Nas Aldeias do Xisto de Góis, o Entrudo vivia-se de forma simples. Procurava-se roupa e objetos velhos, algo que ocultasse o rosto. Os mais criativos e engenhosos usavam uma máscara feita a partir de cortiça, a imagem de marca da iniciativa que ainda hoje acontece. Recuperada pela Lousitânea, esta tradição anima as ruas estreitas e as praças históricas das Aldeia do Xisto de Aigra Nova e das aldeias vizinhas, em palcos vivos de celebração, todos os anos no Carnaval.
Esta prática, que remonta a tempos imemoriais, representa uma fusão única entre a alegria popular e as raízes culturais profundas que caracterizam a região.
Por esta altura, há espaço para o bailarico ao som das concertinas, o Jogo do Pau, a queima do Entrudo, o atelier de máscaras de cortiça e a declamação das quadras jocosas.
Saltam os Cardadores, personagens míticas de Vale de Ílhavo
O Carnaval de Vale de Ílhavo, em Ílhavo, proporciona folia e diversão, conferida pela beleza dos fatos e carros alegóricos, aliando a cor e a alegria à sátira social e brejeirice.
Os Cardadores, personagens míticas de Vale de Ílhavo, únicas no Mundo, também costumam marcar presença nesta iniciativa com as suas brincadeiras, saltos e corridas inesperadas, percorrendo o cortejo e misturando-se no meio do público num corrupio, provocando grande alarido devido aos apitos, sinetas e guizos que trazem amarrados a si e aos excêntricos trajes que envergam.
A tradição exige que os homens, geralmente solteiros, que saem à rua para “cardar” as raparigas, não se deixem identificar, usando uma máscara perfumada feita com pele de ovelha branca, revestindo-se as aberturas dos olhos e da boca com rodelas de cortiça pintadas de vermelho. A cabeça é enfeitada por longas fitas coloridas, de diferentes tamanhos, que descem até ao fundo das costas, formando uma multicolor cabeleira. O nariz é comprido e de forma fálica, feito com panos vermelhos e o bigode é formado por crina.
A esta grande festa junta-se o Pão de Vale de Ílhavo, tão típico desta que é uma das mais recentes Aldeias de Portugal.
É sempre ao dia 3 de Fevereiro que decorre a tradicional festa de S. Brás e a romaria ao Monte de S. Bartolomeu, uma celebração ancestral que marca, há décadas, o arranque oficial do Carnaval na Nazaré.
As origens da Romaria de S. Brás, considerada uma das mais genuínas manifestações populares da Nazaré, perdem-se nos tempos e confundem-se com a lenda.
De acordo com a tradição oral, quando Frei Romano e D. Rodrigo, último rei visigodo na Península Ibérica, se refugiaram na Nazaré trouxeram, além da imagem de Nossa Senhora da Nazaré, as relíquias de S. Brás e de S. Bartolomeu. A veneração aos dois santos resistiu ao passar dos tempos, e se S. Bartolomeu deu o nome ao Monte onde se situa a ermida, S. Brás mantém a sua romaria como uma das mais importantes festas populares de toda a região.
Hoje, faz-se a subida à capela de S. Bartolomeu, através de uns íngremes degraus, até alcançar uma das mais belas vistas panorâmicas de toda a região. No sopé do monte, milhares de pessoas acampam durante o dia e, em jeito de piquenique, à volta de fogueiras, assam carne, peixe e enchidos, regados com boa disposição e muita animação.
Os ousados, fascinantes e vibrantes Caretos da Lagoa
Os Caretos da Lagoa emergem como personagens fascinantes e enigmáticos durante as festividades do Entrudo, oferecendo uma expressão única da tradição carnavalesca, no Centro de Portugal. A tradição remonta a tempos antigos, quando a saída dos Caretos simbolizava um ritual pagão, marcando a transição dos rapazes para a idade adulta.
Estes foliões do sexo masculino vestem-se com trajes femininos vibrantes, adornados com máscaras de cartão, com chifres e serpentinas. Ao redor do pescoço, penduram chocalhos e guizos. O uso das “campinas” é restrito aos homens, simbolizando a virilidade, embora confunda ao incorporar a saia vermelha, uma fusão entre o humano, o diabólico, o religioso e o profano.
Com uma aparência quase demoníaca, os Caretos, sempre em grupo e ocultando as suas identidades, causam tumulto nas ruas com um alarido de sons, urros e campainhas. Saltam, provocando e exibindo um ritual misto de desafio, ousadia e sedução em direção às moças e mulheres de todas as idades, especialmente as jovens solteiras.
Vale a pena assistir a esta manifestação cultural única que se desenrola durante o Entrudo, no Centro de Portugal!
O Carnaval em Canas de Senhorim tem raízes profundas na história local. Nasceu com a formação dos bairros do Paço, na zona nobre, e do Rossio, onde se instalou o povo e a burguesia. A diferença social dos seus habitantes foi razão suficiente para que estes dois grupos se confrontassem no Carnaval, altura do ano propícia à denúncia e à crítica, sem ninguém “levar a mal”.
O Carnaval de Canas de Senhorim tem início logo no dia 6 de janeiro, Dia de Reis, com as Paneladas. Originariamente, era a altura em que os mascarados saiam pelas ruas e, aproveitando os tradicionais postigos das portas, atiravam para dentro das casas panelas de barro velhas, cheias de cinzas e bugalhas, provocando grande estrondo e confusão. No entanto, este costume tem vindo a desaparecer.
Atualmente, a festa oficializa-se no Domingo Gordo, em que as duas marchas rivais saem à rua, preparando o grande desfile carnavalesco de Terça-Feira. Na Segunda-Feira de Carnaval, pela manhã, acontece a Farinhada, em que as raparigas que saem de casa, até ao meio dia, correm o risco de serem enfarinhadas. À tarde, é a Segunda-Feira das Velhas: cantam-se marchas antigas e o desfile faz-se com fatos alusivos ao passado.
O Carnaval termina na Quarta-Feira de Cinzas, com a Queima do Entrudo. Depois da Batatada, jantar de grupo cujo prato principal é o bacalhau com batatas, ovos, hortaliça, pão e vinho, o palhaço do Entrudo é passeado pelas ruas, fazendo-se a despedida do Carnaval. Depois da leitura do testamento, o boneco é queimado em público, determinando o fim da festa e o início da Quaresma.
O Carnaval de Torres Vedras é um evento secular. Celebrou 100 anos em 2023!
Mantendo-se fiel às tradições, o Carnaval de Torres Vedras destaca-se pelos seus elementos distintivos, como os Reis, as Matrafonas, os Carros Alegóricos, os Cabeçudos, os Cocotes e o Boneco do Entrudo. Realiza-se ao longo de seis dias e assume-se como o Carnaval mais português de Portugal, com toda a sua sátira politica, social e desportiva, local, nacional e internacional.
Os festejos têm início na manhã da sexta-feira que antecede o domingo de Carnaval, com o animado Corso Escolar que reúne milhares de foliões de toda a comunidade escolar. Durante a tarde, o Baile Tradição cativa os adultos. À noite, celebra-se a solene Chegada e Entronização dos Reis, momento em que o Presidente da Câmara Municipal entrega as chaves da cidade a Suas Altezas Reais, os Reis do Carnaval de Torres, para seis dias de alegre reinado.
No sábado à noite, destaca-se o Corso do Concurso dos Grupos de Mascarados, com a participação entusiasmada de aproximadamente 40 grupos e 2.000 participantes. O Tó’Candar, um imponente camião com uma banda ao vivo, cria uma atmosfera envolvente, arrastando consigo uma multidão animada, uma cena que se repete nos corsos dos dias subsequentes.
O domingo e terça-feira são dias de Corso Diurno, quando os carros alegóricos fazem a sua estreia nas ruas, repletos de sátira política, social e desportiva, com uma abordagem tanto local quanto nacional e internacional. Além disso, participam nesses desfiles os Cabeçudos, os Zés Pereiras, os Cavalinhos (bandas de música), as Matrafonas e vários grupos de mascarados, criando uma atmosfera única de alegria e diversão.
Na segunda-feira, o Corso Trapalhão toma conta das ruas, trazendo consigo a maior desorganização organizada do Carnaval de Torres Vedras. Nesta noite, a atmosfera é de pura brincadeira, e todos têm a oportunidade de extravasar alegria e criatividade. Destaque especial é dado aos Carros Espontâneos, veículos transformados por grupos de foliões, que assumem um papel proeminente, acrescentando um toque espontâneo e inusitado a esta festa cheia de energia e descontração.
Na quarta-feira de cinzas, o Carnaval de Torres Vedras encerra com um desfile iluminado por tochas e velas que percorre o centro da cidade. O dia é marcado por um julgamento cheio de alusões satíricas realizado no Tribunal de Torres Vedras. Após o julgamento do Rei, o evento culmina na queima do Boneco do Entrudo.
Além dos espetaculares corsos, esta festividade é também conhecida e procurada pela animação que se espalha por quatro praças, pelas ruas do centro histórico, pelos bares e pelas discotecas da cidade, mantendo-se viva até as primeiras luzes do amanhecer.
Este é o Carnaval de Torres Vedras, uma celebração que transcende os desfiles, mergulhando toda a cidade numa atmosfera festiva e contagiante. Aqui, o Carnaval é uma brincadeira muito séria que convida à participação espontânea de todos!
De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se, para as próximas 48 horas, precipitação, por vezes forte, vento, agitação marítima e queda de neve, salientando-se os seguintes aspetos:
– Precipitação, por vezes forte, em especial no Minho e Douro litoral;
– Vento do quadrante sul, por vezes forte, com rajadas até 85 km/h no litoral e até 110km/h nas terras altas;
– Agitação marítima, com ondas de sudoeste com 4 a 5,5 metros;
– Possibilidade de queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela.
De acordo com a informação hidrológica disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), poderá ocorrer aumento significativo de caudais na generalidade das bacias hidrográficas, mas sem situações críticas, com exceção dos caudais no rio Vez e no rio Lima, onde pode ocorrer transbordo do rio junto às zonas ribeirinhas.
Os episódios de precipitação, vento forte, agitação marítima e queda de neve, estão normalmente associados:
– À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro;
– A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
– À instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
– A piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve;
– Possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima;
– Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
– Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações, nomeadamente:
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
– Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
– Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
A
Câmara Municipal de Cantanhede vai requalificar o Parque de Lazer
das Sete Fontes, na freguesia de Ourentã, por cerca de 136 mil
euros. O auto de consignação da empreitada foi assinado hoje pela
presidente da autarquia, Helena Teodósio, numa reunião com o
representante da empresa adjudicatária e com o presidente da Junta
de Freguesia de Ourentã, Carlos Ventura.
Inserido
numa zona natural especialmente atrativa, o Parque de Lazer das Sete
Fontes tem como elemento dominante a praia fluvial junto às sete
bicas de água que explicam o topónimo e em torno da qual se situam
o parque infantil, o parque de merendas e um pequeno circuito de
manutenção, bem com um bar com instalações sanitárias de apoio.
A
intervenção a realizar visa resolver alguns problemas
identificados, nomeadamente os danos da
"piscina natural" que já condicionam de algum modo o seu
uso balnear. A tela existente apresenta alguns estragos devido ao
deficiente funcionamento dos dispositivos de drenagem e o sistema de
abastecimento e controlo da água apresentam algumas deficiências,
além da necessidade de ser melhorado o acesso a pessoas com
mobilidade condicionada, nomeadamente com a valorização dos
percursos pedonais e a criação de lugares de estacionamento para
essas pessoas.
"Trata-se
de uma obra muito importante, porque a Praia Fluvial das Sete Fontes
é um valioso ativo turístico, está muito bem localizada e regista
uma grande afluência, principalmente durante a época balnear”,
afirmou a presidente da
Câmara Municipal.
Segundo
Helena Teodósio, “o
Município pretende valorizar significativamente o parque, tornando-o
mais acessível a todos e dotando-o de melhores condições para a
utilização da "piscina natural", de modo a rentabilizar o
seu imenso potencial”. A
memória descritiva do projeto refere que empreitada incidirá na
redefinição da zona de banhos, com a substituição da tela
existente, na execução de um furo, para extração de água
destinada à rega e abastecimento da piscina, além da substituição
da rede de água potável. Com
o valor global de 128.355,70
euros+
IVA, a obra tem um prazo
de execução de 120 dias seguidos. O
Parque de Lazer das Sete Fontes
localiza-se junto à Estrada Nacional 234 (EN234), a
cerca de seis quilómetros do nó de acesso à autoestrada (A1), na
Mealhada.
*Carla Cruz Silva
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo
No dia 9 de fevereiro, entre as 13h e as 17h, na Escola Superior de Biotecnologia. Alunos do secundário desafiados a inventar a alimentação do futuro.
O desafio foi lançado aos estudantes do secundário de todo o país no Dia Mundial da Alimentação: submeterem a concurso pratos que permitam inventar a alimentação do futuro. Durante a tarde do dia 9 de fevereiro, 15 equipas, vão dar a provar os seus pratos a um júri. No final do dia, serão anunciados os vencedores. Esta é uma iniciativa promovida pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, que se realiza pelo segundo ano consecutivo.
Mais de 200 alunos do secundário participaram no concurso do Dia Mundial da Alimentação. Uma iniciativa que tem como objetivo sensibilizar os mais jovens para a importância de idealizarem e confecionarem aquilo que pode ser a alimentação do futuro. “As propostas são surpreendentes e permitem-nos perceber tendências, mas também a aptidão que existe por parte dos estudantes para proporem pratos disruptivos,” refere Paula Castro, diretora da Escola Superior de Biotecnologia. “Como faculdade que forma e investiga nas áreas das ciências da nutrição, da biotecnologia, mas também da engenharia alimentar, é importante promovermos este tipo de iniciativas e sermos agentes de mudança,” conclui.
Os pratos selecionados para a final são: Cogumelos recheados com patê de tremoço; Ratatouille do Remy e espetada de frango; Filete de cavala em crosta de quinoa, puré de brócolos aromatizado com coentros, ceviche de champignon e esferas de tangerina; Puré de Batata Doce com Casca de Banana; Omelete de aveia acompanhada de chips de banana e cenoura; Pão de algas mediterrâneo com tomate e manjericão; Quiche mista com base de curgete panada; Cheesecake de Legumes; Calzone à moda dos Deuses; Hamburguer Pirata; Paínço4all; Hambúrguer de grão-de-bico com molho de tomate e esparguete de curgete com molho pesto; Enrola que pica (cromesqui de urtigas); Hamburguer Vegano de Grão de Bico; Mini Hambúrguer de castanha e grão de bico com abóbora caramelizada e chips de cascas.
No dia 9 de fevereiro, as 15 equipas selecionadas vão finalizar os seus pratos na cozinha experimental da Escola Superior de Biotecnologia – o KitchenLab – e posteriormente apresentá-los a um júri que elegerá os pratos vencedores. Os grupos vão ser avaliados pelo sucesso com que integram os vários critérios no seu trabalho. Mas, para estimular a inovação, além do prémio principal (Receita do Ano) foram criadas quatro subcategorias com personalidade própria: Sabor a mar (para receitas que valorizam a alimentação de base marinha); Street food (quando a comida se come à mão); Sci-fi (alimentação para a idade do espaço); e Quintal (a melhor refeição é a que vem da própria horta).
A final do concurso do Dia Mundial da Alimentação, promovido pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, decorre no dia 9 de fevereiro, entre as 13h e as 17h.
O médico oncologista Diogo Alpuim Costa e a nutricionista Marília Ferreira são os convidados da próxima conversa do programa “Saúde à Mesa”, sobre a importância da alimentação na prevenção e tratamento de doenças. O eventoacontece na próxima sexta-feira, 9 de fevereiro, às 21h30, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro. A entrada é livre.
Hipócrates já dizia, e todos hoje sabemos: "os alimentos são o nosso primeiro medicamento". O que talvez não saibamos é que alguns ajudam mesmo, e outros dificultam, o controlo de doenças crónicas, como a diabetes; que apenas 50 g de carne por dia aumentam o risco de vir a desenvolver cancro do intestino; que as nossas escolhas alimentares podem condicionar a resposta a tratamentos, e tantas informações mais.
Na conversa do próximo dia 9 de fevereiro, Diogo Alpuim Costa e Marília Ferreira vão falar sobre o papel da alimentação na prevenção e tratamento de doenças e como esta pode ser um grande aliado da saúde.
Esta conversa encerra a primeira edição do “Saúde à Mesa”, um programa de literacia em saúde, promovido pela Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro e pela Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, que incluiu conversas informais, workshops e showcookings, com o propósito de consciencializar para formas de alimentação saudável.
Patrícia Alves,
investigadora do Centro de Engenharia Química e Recursos Renováveis
para a Sustentabilidade (CERES), do Departamento de Engenharia
Química (DEQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade
de Coimbra (FCTUC), está a desenvolver uma solução injetável
inteligente para auxiliar na regeneração de tecidos.
Os processos de
cicatrização da maioria das doenças e traumas são muito complexos
e compreendem uma série de etapas como angiogénese (termo usado
para descrever o mecanismo de crescimento de novos vasos sanguíneos
a partir dos já existentes), inflamação e remodelação de tecido.
«Do
ponto de vista clínico, o uso de apenas um fator para tratar vários
estados patológicos e doenças é insuficiente. Portanto, a
necessidade de um biomaterial que possa controlar a libertação de
diferentes fármacos ao longo do tempo é clara, sendo esse o foco do
projeto “SmartLipoGel”»,
começa por explicar Patrícia Alves, referindo que a capacidade de
um sistema controlar a liberação diferencial de múltiplos fármacos
ao longo do tempo acompanharia o mecanismo espácio-temporal natural
dos processos biológicos.
Além disso,
continua a responsável pelo projeto, «a
capacidade de controlar a libertação em tempo real, pode permitir
que a dose necessária seja administrada em cada tempo. Os hidrogéis
e lipossomas inteligentes abrangem uma ampla gama de aplicações
biomédicas como engenharia de tecidos, libertação de fármacos,
cicatrização de feridas e bio impressão 3D. Assim, a preocupação
deste projeto é o desenvolvimento de hidrogéis injetáveis à base
de polissacarídeos contendo lipossomas responsivos ao calor
(LipoGel) para auxiliar na regeneração de tecidos»,
revela.
A investigadora
do DEQ conta que, este sistema permitirá libertar passivamente um
agente terapêutico incorporado no gel, que pode ser, por exemplo,
anti-inflamatório ou antibiótico, e induzir a libertação de um
segundo agente terapêutico encapsulado nos lipossomas responsivos a
estímulos, como o aumento de temperatura. O facto de ser injetável
localmente pode facilitar o processo, uma vez que permite um
procedimento muito menos invasivo
«Acredito
queesta
investigação irá conduzir a novos biomateriais para regeneração
de tecidos com melhor desempenho, controlo específico e menos
efeitos secundários em comparação com os existentes»,
termina.
O projeto
“SmartLipoGel” é financiado pela Fundação para a Ciência e a
Tecnologia (FCT), no valor de 50 mil euros, tem a duração de 18
meses e conta com a colaboração de Benilde Costa, investigadora do
Centro de Física da Universidade de Coimbra (CFisUC), Alexandrina
Mendes, investigadora no Centro de Biomedicina e Biotecnologia
Inovadoras (CIBB), e José Ventura, consultor da empresa Artur
Salgado, SA.
Sara
Machado
Assessora
de Imprensa
Universidade
de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia