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domingo, 17 de julho de 2022
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Cantanhede | Presidente da Câmara salientou importância das parcerias na abertura do evento. Marmostra exibe 62 curtas-metragens no areal da Praia da Tocha
Começaram este sábado, 16 de julho, a ser exibidas as 62 curtas-metragens selecionadas, entre as 2.400 inscritas, oriundas de 113 países, no âmbito da 5.ª edição da Marmostra, que decorre até ao próximo dia 22 na Praia da Tocha.
Organizado pela Associação de Moradores da Praia da Tocha, com o apoio da Câmara Municipal de Cantanhede e da Junta de Freguesia da Tocha, o evento assume em 2022 a característica de festival internacional de cinema, dado o elevado número e qualidades das obras apresentadas. A concurso estão quatro áreas temáticas, designadamente mar, ambiente, tradições, biografia.
Ao intervir na sessão de abertura, realizada no CIAX – Centro Interpretativo de Arte Xávega, a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, destacou a importância destas parcerias, "não só pelas dinâmicas culturais que elas geram, mas também porque alargam o âmbito da Marmostra, mobilizando outros parceiros verdadeiramente alinhados com os objetivos que presidem à organização do evento".
Ainda de acordo com a autarca, a abertura deste festival ao público mais jovem, por via da 1.ª edição do Marmostra Júnior - destinado a curtas-metragens realizadas por jovens até aos 15 anos -, faz todo o sentido, não apenas pela dimensão pedagógica , mas também pelo "incentivo a novos talentos para a realização de trabalhos audiovisuais, neste caso sobre os contextos sociais das zonas costeiras e a sua relação com o mar".
A terminar, Helena Teodósio recordou a aposta do Município no reforço da atratividade da Praia da Tocha, não apenas com o intituito de melhorar de modo crescente os fatores que lhe confere a sua reconhecida qualidade balnear, mas também para acentuar a atmosfera particular que a caracteriza com um ambiente urbano de qualidade, assegurando que a expansão urbana é feita em moldes tendentes a preservar a identidade do lugar.
As sessões diárias do Marmostra vão decorrer a partir das 21h30, no areal junto à Biblioteca de Praia, ou no CIAX, caso as condições meteorológicas impossibilitem a sua apresentação ao ar livre.
Este ano, a Marmostra conta com extensões em Buarcos (Figueira da Foz), nos dias 23 e 24 de julho, e outra em Canelas (Estarreja), dias 2 e 3 de setembro.
O objetivo da Marmostra é promover o conhecimento do Mar e suscitar a reflexão sobre questões da relação com as comunidades costeiras, nomeadamente em contextos sociológicos com ele relacionados, passando pela sua dimensão económica como fonte de recursos ou como meio propicio para atividades de lazer, recreio e desporto.
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Extrema corrupção nos últimos tempos
Contemplando o mundo contemporâneo, fico desconcertado de todo. Como é possível apenas um homem decretar guerra a um País vizinho, dizimar milhares de pessoas inocentes (idosos, crianças, mulheres), indefesas, destruir tudo o mexe à sua frente? Como é possível milhares de soldados, filhos do Povo oprimido, obedecerem cegamente às ordens dum tirano e doente mental, depravado, que não respeita nada nem ninguém? De todos os dicionários que consultei para compreender um pouco mais o comportamento humano, e dele o que se pode esperar, desde Psiquiatria, Psicologia, Sociologia, Teologia, Psicopatologia, entre outros, apenas um Livro me forneceu a melhor descrição.
Quiçá, por isso seja o mais odiado do mundo, desvalorizado, incomodativo, porque Ele coloca-nos de frente com a miséria humana, uma espécie dita racional e perigosa. Certamente, é o melhor manual dos estudiosos do comportamento humano, que também não deixam de ser imperfeitos.
O grande poeta português António Nobre escreveu: “ A Bíblia, é a geografia da alma”. D. Pedro II, Rei de Portugal entre 1648 a 1706 escreveu: “O melhor dos aliados que nos podeis arranjar é a Bíblia. Então alcançaremos uma liberdade real. A Bíblia é o canhão que libertará o mundo”. Por sua vez Júlio Dantas – 1876 a 1962, Escritor e médico cirurgião, natural de Lagos – Algarve escreveu: “ A Bíblia e a Natureza, sendo ambas a Palavra de Deus, devem estar em harmonia, e, quando esta pareça não existir, é porque ou é falsa, a interpretação do teólogo, ou a do naturalista”.
Para o Papa João XXIII “É verdadeiramente imperdoável todo o católico, que nos nossos dias ignore o conteúdo do Santo Livro – a Bíblia”.
Face às ilustres frases recordamos o que o Papa Leão XIII Gioacchino Pecci – 1810 a 1903 escreveu: “A Bíblia levanta-se hoje como um fénix de fogo com um ar misturado de dó e desdem pelos seus adversários, tão ilesa como foram Sadraque e Abego na fornalha de Nabucodonosor”.
Vamos reflectir sobre 2 Timóteo 3:1 a 17
1- Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
2- Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3- Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
4- Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5- Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
6- Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;
7- Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.
8- E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.
9- Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.
10- Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
11- Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Iconio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou;
12- E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.
13- Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
14- Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
15- E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16- Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;
17- Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. Texto extraído da Bíblia Online.
A idolatria e depravação dos gentios
(Romanos 1: 18 a 32)
18- Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
19- Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
20- Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
21- Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22- Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
23- E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24- Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
25- Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
26- Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
27- E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
28- E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
29- Estando cheios de toda a iniquidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
30- Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
31- Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
32- Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. Texto extraído da Bíblia Online, versão João Ferreira de Almeida.
Alguém consegue encontrar nestes versículos uma contradição em relação ao comportamento humano?
Não pode haver dúvidas: vivemos num mundo perigoso, desumanizado, em que os homens mais investem contra o homem, do que no seu bem-estar e preservação da vida. Caminhamos a passos largos para a liquidação da espécie humana. Uma questão de tempo, porque na vontade dos Vladimirs Putins que (des)governam este mundo não falta. Para uma melhor compreensão aconselho a leitura do livro “Os Homens contra o homem” da autoria de Gabriel Marcel, apesar de ser antigo, continua actual.
Termino como comecei: É verdade o que vemos, ouvimos e lemos?
J. Carlos
Director do Litoral Centro
Festa de Nossa Senhora do Carmo — 16 de julho
No século XII, como consequência do estabelecimento do Reino Latino de Jerusalém, muitos peregrinos da Europa vieram se juntar aos solitários da santa montanha do Carmelo [foto abaixo], na Palestina, aumentando-lhes assim o número. Pareceu bom dar à sua vida, até então mais eremítica que conventual, uma forma que fosse mais de acordo com os hábitos ocidentais. Foi quando o Legado Aimeric Malafaida, Patriarca de Antioquia, os reuniu em uma comunidade sob a autoridade de São Bertoldo, a quem foi dado pela primeira vez o título de Prior Geral. Santo Alberto, Patriarca de Jerusalém e igualmente Legado Apostólico, completou, nos primeiros anos do século seguinte, a obra de Aimeric, concedendo uma Regra fixa à Ordem, que começou a se expandir em Chipre, na Sicília e nos países de além-mar, favorecida pelos príncipes e pelos cavaleiros, de volta da Terra Santa.
Logo depois, tendo Deus abandonado os cristãos do Oriente aos castigos merecidos por suas faltas, tornaram-se tais — nesse século de adversidades para a Palestina — as represálias dos sarracenos vitoriosos, que uma assembleia geral, realizada no Monte Carmelo, sob os auspícios de Alain le Breton, decretou a emigração total dos religiosos, não deixando para cuidar do berço da Ordem senão alguns poucos sedentos de martírio. No preciso momento em que ela se extinguia no Oriente (1245), Simão Stock foi eleito Geral, no primeiro Capítulo do Ocidente, reunido em Aylesford, na Inglaterra.
Na noite do dia 15 para 16 de julho do ano de 1251, a graciosa Soberana do Carmelo confirmava a seus filhos, por um sinal externo, o direito de cidadania que Ela lhes havia obtido nas novas regiões para as quais os havia conduzido seu êxodo. Senhora e Mãe de toda a Ordem religiosa, Ela lhes conferia de suas próprias e augustas mãos o escapulário, parte do vestuário que caracteriza a maior e mais antiga das famílias religiosas do Ocidente. São Simão Stock, no momento em que recebia da Mãe de Deus essa insígnia [representação na pintura abaixo], enobrecendo-a ainda pelo contato de seus dedos sagrados, ouviu a própria Virgem Santíssima dizer: “Todo aquele que morrer dentro deste hábito não sofrerá de maneira nenhuma as chamas eternas”.
A Rainha dos Santos manifestou-se posteriormente a Jacques d’Euze, que o mundo iria saudar em breve como novo Papa sob o nome de João XXII. Anunciava-lhe Ela sua próxima elevação ao sumo pontificado, e, ao mesmo tempo, recomendava-lhe publicar o privilégio de uma pronta libertação do purgatório, que Ela havia obtido de seu divino Filho para seus filhos do Carmelo: “Eu, sua Mãe, descerei por misericórdia até eles, no sábado que se seguir à sua morte, e a todos que encontrar no purgatório livrá-los-ei e levá-los-ei à montanha da eterna vida”. São as próprias palavras de Nossa Senhora, citadas por João XXII na bula em que ele disto deu testemunho, e que foi chamada Sabatina em razão do dia designado pela gloriosa libertadora, no qual Ela exerceria o misericordioso privilégio.
A munificência de Maria, a piedosa gratidão de seus filhos pela hospitalidade que lhes dava o Ocidente, a autoridade, enfim, dos sucessores de Pedro, tornaram logo essas riquezas espirituais acessíveis a todo o povo cristão, pela instituição da Confraria do Santo Escapulário, que faz seus membros participarem dos méritos e privilégios de toda a Ordem do Carmo.
Quando o Papa Bento XIII, no século XVIII, estendeu a festa do dia 16 de julho para a Igreja inteira, ele, por assim dizer, nada mais fez do que consagrar oficialmente a universalidade do fato de que o culto da Rainha do Carmelo havia conquistado quase todas as latitudes do orbe.
ABIM
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Dom Prosper Guéranger, O.S.B., L’Année Liturgique – Le temps après la Pentecôte, Maison Alfred Mame et Fils, Tours, 1922, tomo IV, excertos das pp. 149-153.
Dai-lhe, Senhor o descanso eterno. E a luz perpétua o ilumine!
Comunicado com a triste notícia do falecimento de Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil. Seu passamento, confortado com os Sacramentos da Santa Igreja e a Bênção Apostólica, correu nesta sexta-feira, véspera do dia de Nossa Senhora do Carmo.
Requiem aeternam dona eis, Domine, et lux perpetua luceat eis. Requiescat in pace. Amém.