sábado, 6 de novembro de 2021

Sindicato Independente dos Médicos suspende greve marcada para 23, 24 e 25 de novembro

A suspensão decorre do chumbo do Orçamento do Estado e da decisão de Marcelo Rebelo de Sousa em dissolver o parlamento.

Sindicato Independente dos Médicos decidiu este sábado suspender a greve marcada para 23, 24 e 25 de novembro na sequência da não aprovação do Orçamento do Estado e da decisão do Presidente da República em dissolver o parlamento.

A decisão foi tomada em reunião do Conselho Nacional, órgão máximo entre Congressos, que anteriormente tinha analisado e validado a proposta do Secretariado Nacional de marcação da greve.

O Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) foi 'chumbado' em 27 de outubro e, na quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou a dissolução do parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro.

TSF

Incêndio começou quando estavam 20 graus negativos

A tundra siberiana está a ser consumida por um incêndio fora da época, na região russa de Magadan, onde ainda não caiu a habitual neve desta altura do ano.

As chamas estão a ser propagadas por fortes ventos e já terão queimado mais de 360 hectares.

jornal "Siberian Times" diz que o fogo começou quando os termómetros marcavam 20 graus Celsius negativos e acrescenta que os bombeiros estão a ter dificuldades em encontrar água devido aos lagos e rios já congelados na região.

Há suspeitas de fogo posto na origem deste incêndio.

A Rússia está a sofrer o pior ano em termos de incêndios florestais, tendo chamas constantes a arder desde abril na região mais fria da Federação, Iacútia.

Francisco Marques / Euronews

FENAREG questiona Governo sobre nível de execução do Programa Nacional de Regadios

O Programa Nacional de Regadios prevê a criação e modernização de 90 mil hectares de regadio até 2024, porém, muitos dos projetos aprovados ainda não avançaram para a fase de obra e falta lançar a concurso perto de um quarto do investimento público total anunciado pelo Governo - 560 milhões de euros – para financiamento do PNRegadios.

A FENAREG lamenta a falta de informação, pública e acessível, sobre o nível de execução do Programa Nacional de Regadios e já solicitou uma audiência com a senhora Ministra da Agricultura para esclarecimento da situação. As questões centrais a que os regantes pedem resposta são: para quando está previsto o lançamento a concurso dos 127 milhões de euros oriundos do empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI) ainda não adjudicados? Qual é o motivo para o atraso no reembolso das verbas já adjudicadas – os 153 milhões de euros, com origem em empréstimos do BEI e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa? Estará o travão no Ministério das Finanças nacional ou em condicionantes impostas pelo BEI para efetivar o empréstimo?

Recorde-se que o empréstimo contraído por Portugal ao BEI, na legislatura passada, teve como principal objetivo encontrar um meio de financiamento para a construção de novos blocos de rega para mais 50.000 hectares em Alqueva, muitos dos quais ainda não saíram do papel.

O Governo anunciou, em março de 2021, que “foram aprovadas 59 candidaturas, beneficiando mais de 67.000 hectares, a que corresponde um investimento público de 392 milhões de euros”, no entanto, verifica-se um manifesto atraso na execução das obras de regadio, inclusive as financiadas pelas verbas do PDR2020.

O Mondego é um dos casos mais flagrantes. As obras para a Modernização do Regadio Precário do Pranto I, abrangendo os concelhos da Figueira da Foz, Montemor-o-Velho e Soure, num investimento de 23 milhões de euros aprovado no âmbito do PDR2020, têm um atraso de dois anos face ao calendário inicial. A Agência Portuguesa do Ambiente emitiu a Declaração de Impacte Ambiental desta obra apenas em abril de 2021, após um ano de análise, e o processo final foi enviado pela DGADR à tutela em meados de agosto. Porém, não existe até à data luz verde por parte do Governo para que a obra avance.

Outra obra emblemática é o Aproveitamento Hidroagrícola do Xévora, no concelho de Campo Maior, que aguarda a construção da rede de rega para 2.160 hectares, depois de a barragem do Abrilongo ter sido concluída em 1999. Esta obra de regadio foi considerada projeto prioritário no PDR2020, com um investimento aprovado de 21 milhões de euros e conclusão prevista para janeiro de 2021, no entanto, a primeira pedra ainda não foi lançada. Está ainda no processo de Avaliação do Impacte Ambiental, que se iniciou em abril 2019.

Recorde-se que o investimento previsto no âmbito do PNRegadios conta com as seguintes fontes de financiamento: PDR2020 (280 M€), BEI (200 M€) e Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa (80 M€).

Aldeias Históricas de Portugal são o único destino nacional convidado a participar na Cimeira do Clima COP26

 As Aldeias Históricas de Portugal são o único destino português convidado para a conferência "From Policy to Pratice: Responsible Heritage Tourism for Scotland", integrada na COP26, a Cimeira do Clima que decorre em Glasgow, na Escócia. Dalila Dias, Coordenadora Executiva da Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico, vai partilhar boas práticas ao nível do turismo responsável, numa sessão virtual, no próximo dia 11 de novembro.

É a mais importante cimeira do clima desde o Acordo de Paris: a COP26 decorre até 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, e as Aldeias Históricas de Portugal foram convidadas a participar. A Aldeias Históricas de Portugal - Associação de Desenvolvimento Turístico vai integrar o painel da conferência "From Policy to Pratice: Responsible Heritage Tourism for Scotland", que acontece em ambiente virtual, no próximo dia 11 de novembro, às 10h00.

As Aldeias Históricas de Portugal são o único destino português convidado. Dalila Dias, Coordenadora Executiva das Aldeias Históricas de Portugal, vai partilhar boas práticas ao nível do turismo responsável, ao lado de vários representantes de entidades turísticas do país escocês e de Giorgia Cesaro, da UNESCO.

Na sessão, serão discutidos temas como, por exemplo, a redução das emissões de carbono, a economia circular no turismo, o trabalho em rede, a participação da comunidade, e a criação de valor a partir de práticas sustentáveis, equidade e acessibilidade.

Um convite que prova, mais uma vez, o compromisso das Aldeias Históricas de Portugal com a sustentabilidade, e o reconhecimento internacional do caminho que tem vindo a desenvolver desde 2016, em prol do desenvolvimento sustentável da Rede, conferindo-lhe um posicionamento distintivo no cômputo dos demais destinos à escala mundial. De recordar que as Aldeias Históricas de Portugal são o primeiro destino em rede, a nível mundial, a receber a certificação BIOSPHERE DESTINATION; o primeiro território português a liderar a comunidade internacional de Destinos Turísticos Sustentáveis; e, juntamente com o Instituto de Turismo Responsável, o autor de uma Declaração em prol da Sustentabilidade no Turismo.

Áustria com recorde de infeções proíbe acesso a não vacinados a cafés e eventos

A Áustria tem a menor percentagem da população totalmente imunizada contra a Covid-19 na Europa Ocidental.

Áustria registou nas últimas 24 horas um total de 9.943 novas infeções de Covid-19, um novo máximo desde o início da pandemia, tendo as autoridades decidido proibir os não vacinados de ir a cafés, restaurantes ou cabeleireiros.

Esse número, divulgado pelo Ministério da Saúde, já representa um aumento de 388% em relação às novas infeções diárias registadas há apenas um mês.

O Governo anunciou na sexta-feira que a partir de segunda-feira os não vacinados ficarão proibidos de aceder a cafés, restaurantes e eventos de lazer, culturais e desportivos, bem como a determinados serviços, como cabeleireiros ou massagens.

A Áustria, com 63%, tem a menor percentagem da população totalmente imunizada contra a doença na Europa Ocidental.

Apesar de a pressão hospitalar estar a aumentar e de as camas hospitalares estarem no nível mais alto desde maio, o número de mortes nas últimas 24 horas, 31, é quatro vezes menor do que as mortes diárias de há um ano, quando o nível de contágio era semelhante.

"A ocupação das camas de cuidados intensivos está a aumentar muito mais rápido do que esperávamos", disse o ministro das Relações Exteriores, Alexander Schallenberg, que anunciou novas restrições indicando que apenas os vacinados e aqueles que superaram a doença podem ter acesso aos serviços de saúde, lazer e estética.

Até agora, os não vacinados podem utilizar estes serviços e entrar nos espaços de lazer com um teste negativo, que na Áustria são gratuitos.

O Governo austríaco planeou um período de transição de quatro semanas, durante o qual a primeira dose combinada com um teste de PCR será suficiente para obter acesso a esses espaços de lazer e serviços.

Lusa

Alemanha: Vários feridos num ataque com faca num comboio na Baviera

"De acordo com as informações iniciais, várias pessoas ficaram feridas", disse a polícia em comunicado, sem precisar um número, garantindo que "não há mais perigo".

O comboio em questão, um dos ICE de alta velocidade da Alemanha, viajava entre as cidades de Regensburg e Nuremberga no momento do ataque.

Um porta-voz da polícia da região de Oberpfalz disse à emissora Bayerischer Rundfunk que ainda não se sabe se há uma motivação terrorista por trás do ataque.

Um porta-voz da rede ferroviária alemã confirmou que a estação em Seubersdorf, onde o comboio está parado atualmente, está fechada e que a viagem de comboio entre Regensburg e Nuremberga foi suspensa.

Segundo o tabloide "Bild", o atentado fez três feridos, dois dos quais estão em estado grave, embora fora de perigo de vida.

Madremedia/Lusa

Atividade operacional semanal da GNR

Atividades da GNR em todo o território nacional, entre os dias 29 de outubro e 4 de novembro:

  1. Detenções360 detidos em flagrante delito, destacando-se:
  • 182 por condução sob o efeito do álcool;
  • 76 por condução sem habilitação legal;
  • 15 por tráfico de estupefacientes;
  • Dez por posse ilegal de armas e arma proibida;
  • Sete por furto e roubo.

  1. Apreensões:
  • 795,95 doses de cocaína;
  • 1 305,608 doses de haxixe;
  • 117,596 doses de liamba;
  • 600 doses de óleo de canábis;
  • 27 armas de fogo;
  • 11 armas brancas ou proibidas;
  • Nove viaturas;
  • 7 640,50 euros em numerário.
  1. Trânsito:

Fiscalização5 573 infrações detetadas, destacando-se:

  • 1 470 excessos de velocidade;
  • 302 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei;
  • 259  por falta de inspeção periódica obrigatória;
  • 231 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;
  • 214 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
  • 158 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
  • 158 relacionadas com tacógrafos;
  • 135 por falta de seguro de responsabilidade civil.

Rodoviárias privadas em greve nos dias 22 de novembro e 2 de dezembro

Os sindicatos representativos dos trabalhadores das empresas rodoviárias privadas apresentaram um pré-aviso de greve para os dias 22 de novembro e 2 de dezembro, considerando que as propostas de atualização salarial não são satisfatórias.

“Perante as propostas da ANTROP [Associação Nacional de Transportes de Passageiros] e Transdev de atualização salarial em 2022 de 10,5 euros por mês e 10 euros por mês, respetivamente, e após análise das organizações subscritoras da proposta comum, a Fectrans [Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações] (STRUP e STRIN) e o SITRA [Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes] decidiram avançar com um novo pré-aviso de greve para o próximo dia 22 de novembro e 2 de dezembro”, anunciaram, em comunicado, os sindicatos.

A greve vai abranger todos os trabalhadores das empresas privadas do setor rodoviário de passageiros, associadas na ANTROP e as da Transdev, onde se aplica o Contrato Coletivo de Trabalho Vertical (CCTV).

Na mesma nota, a Fectrans e o SITRA defenderam que as propostas dos patrões estão “muito distantes” das apresentadas pelos sindicatos, traduzindo-se “numa atualização de 0,33 euros por dia, que nem dá para beber mais um café”.

Os trabalhadores reivindicam o aumento do salário base do motorista para 750 euros, bem como uma atualização, na mesma percentagem, para os demais trabalhadores.

Por outro lado, exigem uma atualização do subsídio de refeição “nos mesmos termos percentuais” do aumento do salário do motorista e a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas.

Os sindicatos reiteraram estar disponíveis para negociar propostas que permitam um acordo de valorização dos salários.

“São reivindicações que uniram os trabalhadores nas greves passadas e que continuam a ser razões para manter e ampliar a unidade na ação”, vincaram.

Madremedia

Lei sobre eutanásia aprovada e à espera de Belém

 O parlamento esteve ontem reunido a debater a reapreciação do veto do Presidente da República referente à eutanásia com o intuito de hoje, sexta-feira, votar novamente o diploma que despenaliza a antecipação da morte medicamente assistida.

Muito se disse, muito se debateu, mas aquilo que talvez tenha ficado mais na memória desta quinta-feira sobre este tema foi a intervenção (ou o soundbite, vá) do deputado do PSD Adão Silva, uma vez que insinuou que o diploma foi revisto "na 25.ª hora, no momento em que está à vista o fim da atual legislatura" (e, já no dia de hoje, numa nota por escrito, acrescentou que o debate "não devia ter sido feito, como foi, de afogadilho").

Apesar de ser algo que fica no ouvido, a contrapor esta opinião está a deputada Isabel Moreira (PS), que relembrou que quando diploma passou no parlamento — em março — já tinha sido aprovado através de um "voto particularmente informado", porque o debate em torno da eutanásia foi um dos mais "longos, profundos, abertos e participados" na Assembleia da República.

Por seu turno, José Manuel Pureza, do BE, aproveitou para reforçar esta quinta-feira que as alterações feitas no decreto mudam quaisquer dúvidas que tenham levado Marcelo Rebelo de Sousa a levar o texto para o Tribunal Constitucional da primeira vez.

"Com o aperfeiçoamento que agora propomos, fica ultrapassada a motivação constitucional que foi a única que fundamentou o veto presidencial", defendeu o deputado bloquista, cuja opinião é de que "deixa agora de haver quaisquer obstáculos à sua plena adoção".

Seja como for, a realidade é que o novo decreto foi hoje aprovado pelo parlamento por maioria — pela segunda vez nos últimos nove meses. Feita a análise aritmética, o que se verifica é que do total dos 230 deputados que compõem a Assembleia da República, estiveram presentes 227, dos quais 138 votaram a favor, 84 contra e cinco abstiveram-se. E foi assim que se dividiram (de recordar de que no PS e PSD houve liberdade de voto):

  • PS 

Uma larga maioria votou a favor da lei, mas sete deputados votaram contra, entre os quais Ascenso Simões e José Luís Carneiro, registando-se ainda duas abstenções.

A favor: 99

Contra: 7

Abstenção: 2

  • PSD

A maioria votou contra, mas 13 deputados votaram a favor, incluindo Rui Rio. Mas tal como sucedeu nos socialistas, na bancada social-democrata também houve espaço para abstenções. Neste caso mais uma, sendo que se registaram três, incluíndo a do líder parlamentar, Adão Silva, que em janeiro votou a favor.

A favor: 13

Contra: 62

Abstenção: 3

  • Votos contra

Bancadas do PCP, do CDS-PP e o deputado único do Chega

  • Votos a favor

BE, PAN, PEV, IL e das duas deputadas não inscritas

E agora?

Quanto às primeiras reações, pelo menos três entidades que lutaram contra esta aprovação já mostraram perplexidade sobre o que se passou hoje no parlamento, sendo que o Grupo de Trabalho Inter-Religioso- Religiões-Saúde já se manifestou igualmente nesse sentido, reafirmando "a convicção comum de que a vida humana é inviolável e indisponível".

A bola está agora do lado de Marcelo Rebelo de Sousa, a quem cabe a decisão de vetar, promulgar ou enviar (novamente) o texto para o Tribunal Constitucional.

Abilio dos Reis / Madremedia

Portugal produz resíduos de plástico acima da média europeia

Portugal produz resíduos de plástico acima da média europeia, com uma fração a ir parar ainda a aterro, mas país tem potencial para várias alternativas sustentáveis, refere investigadora da Universidade de Aveiro.

“As embalagens de plástico em Portugal representam 8% dos resíduos. Cada habitante está a produzir cerca de 40,3 quilos por ano, acima da média da União Europeia. Precisamos de medidas para reduzir o consumo de plástico, porque, se os outros países conseguem, nós também vamos conseguir”, declara Joana Correia Prata, investigadora da Universidade de Aveiro, à agência Lusa.

O país continua a mandar diretamente “33% dos resíduos para aterro”, que é ainda “a forma dominante de tratamento dos resíduos em Portugal”, já que há também algum refugo de outras formas de tratamento de resíduos, como a reciclagem, que acabam por ir para aterro.

“Se considerarmos esse refugo, chegamos a 58% que estamos a enviar para aterro. Ainda é uma parte considerável”, considera.

Isso acontece, no caso dos plásticos, com “material muito degradado”, que não pode ser reaproveitado, ou com “materiais que misturam vários tipos de plástico”.

“Aí, também pode não ser economicamente possível. Até pode ser reciclado, mas pode haver tão pouco daquele plástico que não é viável”.

Joana Prata admite que “é preciso muita regulação em termos de plástico, de aditivos”, reconhecendo que “a União Europeia está a fazer um esforço”, mas que “é muito difícil”.

“Há muitos plásticos diferentes, apesar das categorias de polímeros grandes, cada tipo de plástico tem uma mistura de aditivos que ninguém sabe muito bem o que é, é um segredo industrial de cada empresa. É muito difícil chegar a conclusões, porque o mercado é muito grande e há muita coisa. Mas sim, o ideal era conseguirmos regular e que fosse tudo reciclável”, concretiza.

Pelo menos oito mortos em festival de música no Texas

Pelo menos oito pessoas morreram e várias ficaram feridas numa onda de multidão na sexta-feira no Festival Astroworld, em Houston, no Texas, anunciaram hoje fontes oficiais no Texas.

A compressão da multidão em direção ao palco ocorreu enquanto o rapper Travis Scott atuava, causando pânico e a morte de pelo menos oito pessoas.

"A multidão começou a comprimir-se em direção ao palco, e isso provocou algum pânico", disse o chefe dos bombeiros de Houston, Samuel Peña, em conferência de imprensa.

"As pessoas começaram a cair, a ficar inconscientes, e isso criou mais pânico", acrescentou.

Pelo menos 17 pessoas foram transportadas para o hospital, incluindo 11 que estavam em paragem cardíaca, disse Peña. Muitas pessoas foram também assistidas no local do Parque NRG, onde foi instalado um hospital de campanha.

O incidente aconteceu por volta das 21:00 locais de sexta-feira à noite (02:00 de sábado, em Lisboa), e o concerto foi cancelado.

Cerca de 50.000 pessoas estiveram presentes no festival, disse Peña.

O chefe dos bombeiros acrescentou desconhecerem-se as causas de morte das oito vítimas, que ainda não tinham sido identificadas.

Organizado por Travis Scott, o Astroworld, um festival de dois dias que vai na sua terceira edição, estava programado para se realizar esta sexta-feira e hoje em Houston.

O evento estava esgotado, de acordo com a página do Astroworld na Internet. Do cartaz faziam ainda parte nomes como SZA, Bad Bunny e 21 Savage.

Madremdia

Imagem: JM

São Nuno Álvares Pereira

 

Neste dia 6 celebra-se esse grande santo Condestável de Portugal. A ele o rei D. João I deveu seu trono e o país a sua independência, pela vitória em Aljubarrota. Em memória desta data reproduzimos aqui uma entrevista com o Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança, descendente direto de Nuno Álvares. Tal entrevista foi publicada na revista Catolicismo de junho de 2009.

No dia 26 de abril de 2009 foi canonizado em Roma, pelo Papa Bento XVI, o invicto guerreiro Nuno Álvares Pereira (1360 – 1431), elevado à honra dos altares 578 anos após seu falecimento.

Catolicismo, que em suas duas edições anteriores publicou matérias a respeito, obteve por meio de seu colaborador José Carlos Sepúlveda da Fonseca uma entrevista com Dom Luiz de Orleans e Bragança, descendente direto do santo. Um dos filhos de Dom João I, Rei de Portugal, casando-se com a filha de São Nuno Álvares, deu origem à Casa de Bragança, e desse casal descendem os membros da Família Imperial do Brasil, da qual Dom Luiz é o chefe (Vide Catolicismo, abril/2009).

Sua Alteza aborda aspectos pouco divulgados da missão providencial de seu ilustre antepassado. E também indica o Condestável do Reino (chefe supremo dos exércitos portugueses) como um modelo, mesmo para os presentes dias, do perfeito varão católico.

O santo — que, segundo o escritor português Antero de Figueiredo, era “Furacão de aço e de fogo, piedade feita energia, oração feita espada” — tem muita vinculação com a História do Brasil, pois foi o articulador, no século XIV, da manutenção da soberania e do renascimento de Portugal, que empreenderia mais tarde as grandes navegações para descobrir novas terras e conquistar novas almas para a fé católica.

*    *    *

Catolicismo — Causou compreensível júbilo, especialmente em Portugal e no Brasil, a canonização de Nuno Álvares Pereira, Condestável de Portugal. Sabemos que para Vossa Alteza enquanto Chefe da Casa Imperial do Brasil, como para os membros da Casa de Bragança, é especialmente honrosa essa elevação aos altares. Poderia falar-nos inicialmente dos laços de sangue que o unem ao Santo Condestável?

Dom Luiz — Como se tem conhecimento, Nuno Álvares Pereira nasceu em 1360, filho do Prior da Ordem do Hospital, Álvaro Gonçalves Pereira. Por seu elevado espírito cavalheiresco, almejava a perfeição cristã e acalentava o desejo de permanecer virgem. Entretanto, obedecendo a seu pai, que desejava adquirisse bens para manter sua posição na corte, casou-se com uma nobre e rica viúva, Dª. Leonor de Alvim, da qual teve dois filhos, que morreram ao nascer, e uma filha, Dª. Beatriz, de cujo parto faleceu a mãe.

Uma vez no trono o Mestre de Aviz, D. João I, em prol de quem Nuno Álvares empenhara todo o seu devotamento na grave crise política e religiosa que Portugal atravessara, quis casar seu filho natural, o Infante D. Afonso, com a filha do Santo Condestável. Desse enlace nasceu a Casa dos Duques de Bragança, da qual descendem os imperadores do Brasil.

Catolicismo — Qual o traço de personalidade que mais admira em Nuno Álvares Pereira?

Dom Luiz — Se eu pudesse resumir em poucas palavras a figura desse grande santo, diria que ele foi a derradeira e acabada personificação da Idade Média portuguesa. Há uma definição que gosto de citar, feita pelo Infante D. Pedro, que com ele conviveu muito tempo: “Norma dos príncipes, exemplo dos senhores, espelho de anacoretas”.

Realmente, toda a sua vida nos Conselhos do Rei, nos campos de batalha ou sob o hábito de irmão leigo carmelita foi norteada pelo ideal do “Serviço de Deus”.

Catolicismo — E qual a importância dele para a História?

Dom Luiz — Uma importância incalculável. Não hesito em dizer que ele fez renascer Portugal e revivescer o senso da missão histórica que cabia a esse povo e a essa nação, da qual o Brasil se orgulha de descender. Bem jovem, apenas com 13 anos, D. Nuno Álvares Pereira foi armado cavaleiro. Segundo os relatos do tempo, sempre se mostrou muito valente e ao mesmo tempo afável, sábio, bom conselheiro e agindo sem rancor ou ódio.

Juntamente com essas qualidades, marcava seu espírito um afinado senso histórico e providencial. Portugal, depois da morte do rei D. Fernando I, encontrava-se numa encruzilhada no que diz respeito à sucessão ao Trono. O Rei D. Fernando I, o Formoso, casara-se em segredo com Leonor Telles, que tivera seu casamento anterior anulado. Após a morte do rei, Leonor Telles tornou-se regente e levou para viver no palácio seu amante, o galego João Fernandes Andeiro, o que causou grande indignação entre muita gente e levou os portugueses a cognominá-la Aleivosa. A filha de D. Fernando I e de Leonor Telles, Dª. Beatriz, estava prometida a D. João de Castela. Portugal encontrava-se dividido nessa crise, particularmente a nobreza. Parte dela, por comodismo ou por interesses diversos, preferia aceitar como soberanos Dª. Beatriz e D. João de Castela, o que acarretaria uma absorção do reino.

Outros simplesmente aguardavam o desenlace dos acontecimentos para tomarem posição. Além disso, Castela era partidária do anti-papa Clemente VII. Esse conjunto de circunstâncias fez com que Nuno Álvares pusesse toda a sua dedicação e todo o seu entusiasmo a serviço da causa de D. João, Mestre de Aviz.

Catolicismo — Pode-se dizer, então, que ele galvanizou todo Portugal e sua empreitada foi triunfal?

Dom Luiz — Não diria isso. Como todas as obras providenciais, a missão de Nuno Álvares não foi fácil, tendo ele sofrido reveses. Sobretudo, teve que enfrentar o ambiente em boa parte acomodado, e também marcado pela decadência moral. É bom recordar que ele fez frente, até no campo de batalha, a vários de seus irmãos.

Foi a custo que o futuro Condestável de Portugal se tornou recrutador e formador de outros jovens guerreiros e tornou vencedora sua causa. Com a nova dinastia de Aviz, virtuosa e idealista, com uma nobreza regenerada e revigorada, Portugal se lançou a “dilatar a Fé e o Império” até os confins do mundo. E isso não teria sido possível sem a atuação providencial de D. Nuno Álvares Pereira no momento em que Portugal estava para perder a alma e a independência.

Catolicismo — É compreensível que a figura do Santo Condestável desperte admiração e entusiasmo, por seu papel histórico na consolidação da missão providencial de Portugal da qual Vossa Alteza acaba de nos falar. Mas será que essa figura tem algo de específico para nossos dias?

Estátua de Nuno Álvares tendo ao fundo o Mosteiro da Batalha

Dom Luiz — Como um homem que ascendeu à honra dos altares, é evidente que suas virtudes são para nós um exemplo excelso. Mas creio que sua figura de cavaleiro cristão, de que falei, é mais atual do que pode parecer. Embora as circunstâncias da vida contemporânea sejam em grande medida diversas das que havia na época de Nuno Álvares Pereira, esse espírito de “serviço de Deus”, essa dedicação à causa da Igreja e da civilização cristã são mais necessários do que nunca. Infelizmente, todo o Ocidente, para falar só dele, é hoje assolado por um laicismo contraditoriamente moderado e agressivo. Modas, costumes, leis, idéias vão cada vez mais deteriorando as mentalidades e afastando-as do verdadeiro ideal cristão, com reflexos perniciosos para as sociedades. Ergue-se todo um mundo contrário a Jesus Cristo. Basta lembrar as legislações que por toda parte consagram como práticas habituais o terrível crime do aborto ou o mal chamado casamento homossexual, gravemente ofensivo a Deus. Diante dessa deterioração, é necessário que muitos sigam o exemplo do Santo Condestável e consagrem suas vidas à luta pelos ideais da civilização cristã, para alcançarem uma profunda regeneração da sociedade.

Catolicismo — A canonização de Nuno Álvares Pereira traz também algum ensinamento para a nobreza de nossos dias?

Sepultura de Nuno Álvares, no Carmo de Lisboa

Dom Luiz — Sem dúvida. Em seu livro Nobreza e Elites tradicionais análogas nas alocuções de Pio XII ao Patriciado e à Nobreza romana, que tive a honra de prefaciar, Plinio Corrêa de Oliveira ressalta bem que — sobretudo numa sociedade em que imperam a confusão das idéias, o desregramento dos costumes, o abandono da Religião — à nobreza e às elites tradicionais cabe desempenhar a função de guias, pelo exemplo de uma fé viva e operante, pela observância exímia do dever, pela fidelidade à tradição, que as tornam conhecedoras profundas e subtis dos problemas do presente. Infelizmente, nos dias que correm, nobres e até príncipes, apesar de seu sangue ilustre e de sua formação moral, aderiram à vulgaridade de maneiras, de formas de vida, de modos de ser ditos “modernos”. Nuno Álvares Pereira é para eles um exemplo e um intercessor insigne.

Devemos rogar ao Santo Condestável dar-nos a coragem de enfrentar os ambientes ditos modernos, de permanecer fiéis aos ideais perenes da Igreja e da civilização cristã, de saber viver como ele no auge do prestígio, nos píncaros da sociedade, mas voltados para o serviço de Deus; de ser, enfim, fiéis ao que o Papa Bento XV qualificou de “sacerdócio da nobreza”.

ABIM

BREAKING NEWS: House sends $550B infrastructure bill to Biden's desk after months of delay

The House passed a $550 billion infrastructure bill on Friday night, 228-206, sending the measure to President Joe Biden's desk after months of limbo in a long-awaited win for Democrats.

The legislation, stalled in the House since its August Senate passage amid Democratic infighting, stemmed from bipartisan upper-chamber negotiations on roads, rails and broadband, among other priorities. Only 13 House Republicans voted for the bill, alongside all but 6 Democrats.

Its House passage followed intense maneuvering from Democratic leaders to push past progressives who were insistent on pairing the infrastructure measure with a separate, more progressive party-line social spending bill. 

Read more: https://www.politico.com/news/2021/11/05/house-infrastructure-bill-519796

Fonte: POLITICO

REINO UNIDO | Ambientalistas criticam metas da COP26

Ainda a COP26 vai a meio e grande parte das expectativas na cimeira do clima já esmoreceu. Fatih Birol, chefe da Agência Internacional de Energia, defendeu que se todos os compromissos forem cumpridos, o aumento global da temperatura pode ser limitado a 1,8 graus Celcius. Mas para muitos - e em especial os ambientalistas - a meta é demasiado curta.

Johan Rockstrom, diretor do Instituto Potsdam para a Investigação do Impacto Climático, considera que "a diferença entre há dois dias, quando ainda estávamos a seguir um caminho de 2,7 graus, e hoje, em que estamos a seguir um caminho de 1,9 graus Celsius, é tremenda. A Índia entra a bordo e promete neutralidade carbónica até 2070, pode parecer não ser muito significante, mas desequilibra a balança, desequilibra totalmente, e passa de um percurso até aos 2,7 graus para um outro até aos 1,9 graus".

Entre os compromissos mais contestados está o abandono do carvão. Para os ativistas, os Estados estão a fazer muito pouco pela concretização de uma verdadeira transição energética.

Na cimeira, a a jovem ativista polaca Dominika Lasota disse achar "a promessa de eliminação gradual do carvão feita esta quinta-feira uma piada" e que "os governos não estão a prestar qualquer atenção às nossas vidas", especialmente nos países em desenvolvimento.

Como forma de protesto e apelo à "verdadeira ação", o movimento Sextas pelo Futuro da Escócia quer manifestar-se esta sexta-feira, em Glasgow e pretende contar com a presença da ativista Greta Thunberg.

Fonte: euronews

CORTE DE TRÂNSITO EM SILVES NA TARDE DO DIA 08 DE NOVEMBRO NA RUA FRANCISCO PABLOS


A Câmara Municipal de Silves informa que existirá uma interrupção de circulação de trânsito na Rua Francisco Pablos em Silves, durante o período da tarde, no próximo dia 08 de novembro, entre as 14h00 e as 17h00, por motivo de intervenção ao nível de betonagem de obra a levar a efeito por particulares.

A autarquia pede a atenção e compreensão dos automobilistas e residentes para esta situação e agradece a colaboração de todos

Livros | Manuel Rui publica Do Rio ao Mar, com a ajuda dos traços rupestres de Ondjaki

Um livro de curvas, búzios e falas escritas: Do Rio ao Mar, assinala o regresso à publicação de Manuel Rui, um dos principais escritores angolanos da actualidade e referência da literatura contemporânea em português. Sublime, esta obra a duas vozes, revisita os grandes temas do amor, da fome e da guerra num diálogo ferido de fraterna amizade. Numa edição conjunta da Guerra e Paz e da editora angolana Kacimbo, que conjuga a poesia de Manuel Rui com as ilustrações do escritor e editor angolano Ondjaki, Do Rio ao Mar será publicado, em simultâneo em Portugal e Angola, no próximo dia 9 de Novembro.

Uma referência incontornável da literatura contemporânea em português, traduzido em mais de doze línguas, o poeta, romancista e dramaturgo Manuel Rui está de volta com o livro Do Rio ao Mar. Uma obra polifónica, em que o autor se desdobra para dar uma voz ao rio e uma outra ao mar, mas também para inventar um diálogo ferido de fraterna amizade com o poeta açoriano Ivo Machado, «meu irmão dos Açores», como lhe chama na epígrafe e ao qual dedica a obra.

Na pena de Manuel Rui, a língua portuguesa ganha matizes clássicos e serenos para logo, em contraponto, nela ecoarem aventuras e ressonâncias míticas. Ou de como, todo escrito em português, este é, afinal, um livro bilingue. Lugares que lembram curvas, búzios, o mar, e que se deixam envolver pelas ilustrações do escritor e editor angolano Ondjaki, classificadas pelo autor como «traços rupestres».
O amor, a fome e a guerra são alguns dos temas revisitados pelo autor que faz sobressair na sua poesia os elementos da natureza, em particular a água e a figura da mulher e da matriarca.
Uma edição conjunta da Guerra e Paz e da editora angolana Kacimbo, Do Rio ao Mar será publicado, em simultâneo em Portugal e Angola, no próximo dia 9 de Novembro.

Esta é a terceira obra de Manuel Rui que a Guerra e Paz publica, sucedendo aos romances: O Kaputo Camionista e Eusébio e Quem me Dera Ser Onda, que se converteu num clássico da literatura escrita em português e que, só em Portugal, vendeu mais de dez mil exemplares.

Do Rio ao Mar
Manuel Rui
Ficção / Poesia
72 páginas · 13x22 · 12 €
Nas livrarias a 9 de Novembro
Guerra e Paz, Editores

FESTIVAL JAZZ DA MARINHA GRANDE ATÉ 13 DE NOVEMBRO

O Festival Jazz da Marinha Grande teve início esta sexta-feira, 5 de novembro, na Casa da Cultura Teatro Stephens, com a realização do primeiro concerto, que apresentou Ricardo Pinheiro e Miguel Amado.

O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, marcou presença no evento assinalando o enorme contentamento pela organização deste Festival, que apresenta um cartaz de grande qualidade artística. Salientou a importância de apostar neste género musical, que atrai e fideliza públicos e permite diversificar a oferta cultural do concelho.
A direção artística do Festival volta a estar confiada ao talentoso músico e compositor de jazz, César Cardoso. No arranque desta 7ª edição, César Cardoso acentuou a grande diversidade de grupos, juntando alguns dos melhores músicos do panorama jazzístico Português.
O primeiro concerto do Festival Jazz da Marinha Grande foi reservado a Ricardo Pinheiro e Miguel Amado, dois músicos com um percurso de quase duas décadas na primeira linha do jazz nacional, com dezenas de discos gravados e participações em festivais de referência.
Apresentaram-se em palco como quarteto, demonstrando a grande energia e interação entre Ricardo Pinheiro (guitarra), Miguel Amado (baixo), Tomás Marques (saxofone) e Diogo Alexandre (bateria).
No sábado, 6 de novembro, pelas 21h30, atua o Trio Paulo Bandeira, com a bateria de Paulo Bandeira, o piano de João Paulo Esteves da Silva e o contrabaixo Bernardo Moreira.
No fim-de-semana seguinte, o cartaz integra o projeto “Mano a Mano”, no dia 12 de novembro, pelas 21h30, para a atuação dos irmãos guitarristas André e Bruno Santos, com um repertório composto quase na totalidade por composições originais.

O Festival encerra no dia 13 de novembro, pelas 21h30, com o concerto de Ricardo Formoso Quintet, para apresentar “Implosão”, o segundo projeto de música original liderado pelo trompetista e compositor Ricardo Formoso. O grupo é formado por Ricardo Formoso (fliscorne / composições), José Pedro Coelho (saxofone tenor), Albert Bover (piano), Demian Cabaud (contrabaixo) e Marcos Cavaleiro (bateria).

O preço dos bilhetes para cada concerto é de 5 euros, podendo ser adquiridos na bilheteira do Teatro Stephens, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.