segunda-feira, 17 de outubro de 2022
Castelo de Paiva | Confraternização juntou mais de 300 pessoas Banda Marcial de Bairros promoveu convívio e concerto de encerramento de época
Marinha Grande | DE LA TORRE BROTHERS EXPÕEM NO NAC
Iniciativas da UAb em Cantanhede (participação gratuita)
1 º CONGRESSO IBÉRICO DE HOSPITALIZAÇÃO DOMICILIÁRIA_20 a 22 OUTUBRO | 2022
Portalegre | Arronches mobiliza 40 dadores de sangue
Divulgados preços das inscrições para a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa
- 235€ para os peregrinos que participam no evento entre os dias 1 e 6 de agosto;
- 125€ para os peregrinos que participam apenas durante o fim de semana;
- 145€ para os voluntários que trabalham duas semanas no evento.
Corpo de menina de 12 anos encontrado dentro de uma mala em Paris
Portugueses estão mais pobres. São 4,4 milhões os que têm rendimentos abaixo do limiar da pobreza
Criados por artesãos do concelho. Exposição Brinquedos artesanais na Biblioteca Municipal de Cantanhede
Está patente ao público na Biblioteca Municipal de Cantanhede, até ao próximo dia 31 de outubro, a exposição Brinquedos Artesanais. A mostra que apresenta diversos brinquedos e outros artefactos lúdicos infantis, resulta de um convite endereçado pela Biblioteca Municipal de Cantanhede às artesãs e artesãos do concelho de Cantanhede, que se prontificaram a executar e expor os seus trabalhos neste espaço cultural.
O vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, sublinhou “a dimensão artística da exposição e a qualidade dos trabalhos donde sobressai a habilidade, a criatividade e a enorme sensibilidade dos artesãos que produziram estes brinquedos, assim como o interesse pedagógico pela importância que os brinquedos têm no desenvolvimento da criança, no processo de aprendizagem, na formação da personalidade, na organização das emoções, no processamento de informações, na construção da autonomia, entre outros. Uma exposição que nos remete para a importância do brincar”.
O responsável pelo pelouro da Cultura referiu ainda “o interesse da exposição enquanto memória histórica e oportunidade para vermos como brincavam os nossos pais e os nossos avós”.
Constituída por cerca de uma centena de peças de coleção estão bonecas e bonecos, jogos, carretas, réplicas de carros, motorizadas, bicicletas, aviões, comboios, cordas de saltar e uma casa de brincar, elaboradas de forma artesanal, com recurso a diversas técnicas de confeção como costura criativa com tecidos, croché e utilização de materiais de construção como latas de refrigerantes, madeira, materiais reciclados, cortiça, entre outros.
Os trabalhos expostos são da autoria de Ana Cristina Costa, Cláudia Martins Santos, Fernando Marques, Licínio Mendes Oliveira, Maria Conceição Santos, Maria Dulcineia Oliveira, Maria Isolete Pereira, Márcia Ferreira, Mario Rumor, Nélia Batista, Paula Sousa, Samuel Machado, Sónia Oliveira, Teresa Fernandes e Ulisses Teixeira,
A mostra Brinquedos artesanais apresenta trabalhos elaborados exclusivamente por artesãos amadores e profissionais do concelho de Cantanhede, que pretendem assim disponibilizar as suas criações, a sua criatividade, a sua arte, demonstrando a todos quantos visitam este equipamento cultural que também pelo artesanato é possível criar brinquedos, bonitos e imaginativos.
1.ª edição do Photofest marcada por múltiplas atividades. Amantes da fotografia reuniram durante 3 dias em Cantanhede
“Iniciativa pertinente, arrojada e diferenciadora”. Foi desta forma que a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, definiu a primeira edição do Photofest, festival de fotografia e outras artes com as quais se relaciona que a Associação fotografARTE realizou em parceria com o Município de Cantanhede.
Ao intervir na sessão de abertura, a autarca salientou a importância da fotografia na cultura contemporânea, nos media e no quotidiano social.
“A fotografia é uma arte democrática, popular, acessível, mas igualmente transversal e integradora no plano artístico. Mas é também recurso tecnológico ao alcance da comunidade em geral e dos jovens e artistas em formação, em particular”, observou, adiantando que “a afirmação e o consumo generalizado das redes sociais, que privilegia a fotografia como conteúdo de publicação, a par da disseminação dos smartphones e das suas aplicações, valorizam ainda esta expressão na esfera do nosso quotidiano, fazendo emergir novas possibilidades, desafios e também questões ligadas ao tema da imagem”.
Depois de elogiar a dimensão pedagógica do evento, “reforçada com a presença de oradores de referência”, Helena Teodósio considerou esta primeira edição do Photofest “a oportunidade perfeita para trocar ideias, partilhar conhecimentos, aprender e conhecer novas abordagens”.
A terminar, a autarca explicou que a salvaguarda da memória histórica através da imagem é um dos propósitos do projeto Traçar a Memória, que o Município de Cantanhede iniciou em 2006.
“Desde a sua criação, já recolhemos mais de 5.600 fotografias, para além de vídeos e documentos diversos como, por exemplo, cartazes, textos, recortes de imprensa, plantas e mapas”, finalizou.
A presidente da Associação fotografARTE, Fátima Lopes, faz um balanço muito positivo desta 1.ª edição. “Atingimos muitos dos nossos objetivos, nomeadamente divulgar a fotografia de braço dado com outras artes, de uma forma aprazível”, referiu, elogiando o programa multifacetado, “para todos os gostos e idades”, e a oportunidade para mostrar Cantanhede aos visitantes, nomeadamente os que viajaram desde Lisboa, Porto e até do Algarve para participar na iniciativa.
Fátima Lopes fez ainda questão de agradecer o apoio do Município ao evento, sem o qual não seria possível delinear um programa tão multifacetado.
Ao longo de três dias, o Photofest chegou a vários locais do concelho, com foto-concertos, um mercado das artes, workshops, concursos, exposições e conversas. Destaque para o lançamento do livro “Outros Mundos - Um ano, um mês e uma semana de aventuras e fotografias na Ásia”, da autoria da fotógrafa e viajante Ana Abrão. À sessão, conduzida pelo vice-presidente do Município de Cantanhede, Pedro Cardoso, seguiu-se uma visita guiada à exposição patente nos claustros dos Paços do Concelho
Trata-se de um livro composto por séries de fotografias e histórias de viagem e que foi considerado livro de fotografia do ano pela Federation of European Photographers (Bruxelas) e como segundo melhor livro pela One Eyeland (Los Angeles). Recebeu, também, uma menção honrosa pela International Photography Award (IPA Awards).
Além destes reconhecimentos, a imagem de capa foi premiada como a melhor entre 20 mil imagens pelo Travel Photographer of the Year (TPOTY - Bélgica).
No âmbito do Photofest decorreu ainda o concurso “Terra Sustentável?!”, cujo vencedor foi António Coelho com a fotografia intitulada "Mycenas".
ENCONTRO NACIONAL DE ARQUIVOS NA MARINHA GRANDE
Espaço: NASA testa protótipo de balão que irá explorar Vênus
[Imagem: NASA/JPL-Caltech]
CONCERTO PARA UMA ÁRVORE | Fernando Mota 22/10 às 19h em Vila de Rei
“CONCERTO PARA UMA ÁRVORE” – espetáculo musical-teatral com instrumentos musicais construídos a partir de árvores e elementos naturais - apresenta-se ao público na Igreja da Misericórdia, em Vila de Rei no dia 22/10 às 19h.
Neste projeto artístico trazido pelo FÔLEGO, de apresentação única e imperdível em Vila de Rei, o músico Fernando Mota utiliza alguns destes instrumentos musicais para criar um espetáculo ritualista e exploratório.
Além da birdCAGE (inventada e construída a partir de uma gaiola para pássaros) e da Ramira, grande parte do concerto centra-se no instrumento criado a partir de um carvalho, recolhido numa limpeza de terrenos na Serra de Montemuro no início de 2020, onde foram esticadas cordas entre os ramos e pendurados sinos no lugar de folhas.
Depois de ser apresentado em diversos formatos, desde os auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian à igreja de Cem Soldos (Festival Bons Sons), passando por teatros, praças, galerias, claustros e bosques escondidos, “Concerto para uma árvore” soará em Vila de Rei num espetáculo de entrada livre, dedicado à sua comunidade.
MAIS SOBRE O FÔLEGO
O FÔLEGO - programa de intervenção artística movido pelo combate às alterações climáticas em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei – decorre no Centro de Portugal.
O nome FÔLEGO surge da associação do território ao fogo - mas também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa convida à imersão no património natural por via das artes, apelando à mobilização local, nacional e internacional pela mitigação da crise climática. O FÔLEGO atuará no território entre 2021 e o verão de 2023.
Privilegiando o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, o FÔLEGO terá uma programação cruzada entre áreas artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo, novos media e teatro. Terá como eixo principal a arte participativa e comunitária, em relação próxima com as populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais, nacionais e internacionais.
Selecionado para financiamento no quadro EEA Grants, Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, o projeto é promovido pela Academia de Produtores Culturais, em parceria com Mapa das Ideias, H2Dance e Heidi Ruustgard (Noruega), Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior e os cinco municípios – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila-de-Rei - atuando num esforço coordenado entre dezenas de instituições locais, nacionais e internacionais, de caráter governamental e não-governamental.
O FÔLEGO aliará as artes, a ciência e o ambiente, trabalhando a problemática do clima em várias frentes - não apenas numa abordagem conceptual e artística, mas também pela sensibilização e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática.