terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Uma pessoa morreu e outra ficou ferida em naufrágio de embarcação em Olhão

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CM
Um pescador morreu e outro ficou ferido na sequência do naufrágio de uma embarcação de pesca ocorrida hoje na ilha da Culatra, no concelho de Olhão, no distrito de Faro, disse à Lusa fonte da Autoridade Marítima.
De acordo com o comandante da Zona Marítima do Sul, Fernando Rocha Pacheco, a embarcação com dois tripulantes da pesca da ganchorra naufragou ao início da manhã, tendo “um dos pescadores sido retirado da água já sem vida, enquanto o outro foi retirado em estado de hipotermia e transportado para o hospital de Faro”.
Segundo a mesma fonte, o naufrágio ocorreu na ilha da Culatra, na Ria Formosa, em Olhão, estando a autoridade marítima a efetuar diligências para apurar as causas que estiveram na origem do adornamento do barco de pesca.
A autoridade marítima iniciou já as operações para remover a embarcação naufragada, indicou o comandante da Zona Marítima do Sul.
Lusa

Mau tempo: IP3 reaberto em Penacova no sentido Viseu-Coimbra

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A circulação no IP3 na zona de Penacova, que estava suspensa desde sábado, foi reaberta hoje de manhã, apenas no sentido Viseu-Coimbra, disse à agência Lusa fonte da GNR.
O Itinerário Principal (IP) 3 estava cortado nos dois sentidos em Penacova desde sábado, devido à queda de terra e pedras na via.
Hoje, foi reaberta a circulação no sentido Viseu-Coimbra por volta das 10:00, disse à agência Lusa fonte do Destacamento de Trânsito da GNR de Coimbra.
No sentido Coimbra-Viseu, a circulação continua interdita entre o nó de Espinheira e o nó de Miro, salientou a mesma fonte, referindo que ainda não há previsões de quando é que a circulação será retomada nesse sentido, não sendo expectável que tal aconteça ainda hoje.
Segundo fonte da GNR de Coimbra, os automobilistas podem entrar no IP3 no nó de Souselas, saindo depois em Espinheira e, passados quatro a cinco quilómetros, regressar àquela estrada, no nó de Miro.
Os efeitos do mau tempo, que se fazem sentir desde quarta-feira, já provocaram três mortos e deixaram 144 pessoas desalojadas e outras 352 deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.600 ocorrências, na maioria inundações e quedas de árvores.
O mau tempo, provocado pela depressão Elsa, entre quarta e sexta-feira, a que se juntou no sábado a depressão Fabien, provocou também condicionamentos na circulação rodoviária e ferroviária, bem como danos na rede elétrica, afetando a distribuição de energia a milhares de pessoas, em especial no Centro.
Lusa

Aqui, onde a vida é melhor, refugiados sírios aproveitam ceia de Natal para “festa e convívio”

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SAPO24
Muçulmanos, razão pela qual não festejam o Natal, os cerca de 20 refugiados sírios renderam-se ao tradicional bacalhau e convívio da ceia promovida pela Cruz Vermelha de São João da Madeira, em Aveiro.
Com o cenário da guerra num passado longínquo e com um futuro promissor no horizonte, os elementos das famílias que falaram com a Lusa explicaram que, apesar de não festejarem a quadra, participaram no evento por ser uma oportunidade de “festa e convívio”.
Aya Kahwaji, de 19 anos, foi a porta-voz da família de 13 elementos que chegou a São João da Madeira a 28 de novembro, depois de sete anos no Egito. Partilha casa com o pai, a mãe, os irmãos gémeos mais novos, um outro irmão mais velho e a avó paterna. Os tios e dois primos vivem noutra casa.
“Aqui é melhor para os estudos e para o meu pai trabalhar. A vida aqui é melhor. Vamos para a escola durante o dia, de resto gostamos de ficar por casa ou vamos ao centro comercial comprar comida. Gosto muito das pessoas aqui, são muito queridas. Sorriem na rua e cumprimentam-nos sempre”, disse em inglês.
Aya tem tido aulas de português na Escola Serafim Leite, enquanto a família tem aulas com voluntários do Corpo Europeu de Solidariedade para ultrapassar a barreira linguística que impede o pai de Aya, Noor Kahwaji, de entrar no mercado de trabalho, depois de uma experiência num supermercado egípcio.
“Quero ir para a universidade no próximo ano, estudar Medicina ou Farmácia. O meu irmão mais velho [Hadi Kahwaji, de 21 anos] também quer, vai estudar Engenharia, por agora tem aulas de português. Temos a escola secundária completa no Egito. Queremos ficar aqui o resto da vida”, contou.
A família de Ibrahimi Kanjo e Surya Al Haj Hussein também esteve presente, a “convite de amigos”, com os três filhos Ahmad, Marian e Mohammad, de cinco, quatro e três anos, respetivamente.
Fugiram de Alepo em 2014 e chegaram a Portugal há três anos. Assentaram no concelho de Santa Maria da Feira, com ajuda da Associação Pelo Prazer de Viver, de Mozelos.
Foram da Síria para o Líbano, depois para a Turquia, seguiu-se a Grécia, até chegarem ao novo lar, onde já estão integrados na sociedade e a língua vai deixando de ser um obstáculo.
Ibrahimi era costureiro no seu país e agora também faz casacos, recentemente conseguiu obter o passaporte para três filhos de uma outra relação, que também vêm para Portugal – uma prenda de Natal antecipada.
“A vila é muito ‘fixe’, nas grandes cidades há muita gente e ninguém nos cumprimentava. Aqui cumprimentam sempre! Queremos ficar em Portugal, faltam dois anos até conseguirmos a nacionalidade. Gostamos desta época do Natal, não fazemos festa, mas vamos aproveitar para passear”, contou, em português ‘arranhado’, o alfaiate de 46 anos que reside atualmente em Escapães, Santa Maria da Feira.
A Cruz Vermelha de São João da Madeira apoia estas famílias durante 18 meses, seja com habitação e alimentação, mas também com educação e formação profissional, tendo sob a sua alçada atualmente a família de Aya, outra de sete elementos vindos do Sudão do Sul e, desde sábado, um acolhimento urgente de uma mãe dois filhos de nacionalidade síria.
Segundo a diretora, Joana Correia, tem havido dificuldades na integração dos sudaneses que, apesar de católicos, não participaram na ceia de Natal, problemas que não têm acontecido com a família Kahawji, que tem tido um “excelente” processo de adaptação e cujos contratempos são meramente “logísticos”.
“Já vieram com algumas competências linguísticas e nas últimas semanas desenvolveram-se de uma forma brutal. Não se fecham em nenhum momento, o que poderia acontecer visto que se trata de um jantar de Natal. Poderia ser um fator de exclusão, mas eles ultrapassam essas questões em prol da sua integração”, apontou.
Segundo a responsável, para uma integração mais célere o “importante é ter já tudo preparado”, ou seja, “matrículas feitas na escola para que as crianças no dia seguinte possam ir imediatamente para a escola” e os adultos para aulas de português, de forma a não criar um espaço temporal que se transforme numa “situação atípica”.
A diretora acrescentou que a família de Aya vai começar um curso no Centro de Formação e Calçado da cidade, na segunda semana de Janeiro.
Elena García, de 24 anos, veio de Sevilha, Espanha, inserida no programa Corpo Europeu de Solidariedade e faz parte do trio de voluntários que ensina português e inglês a estas famílias. Tirou Psicologia e trabalhou como terapeuta nas áreas de psicodrama e arte-terapia, mas queria experimentar a “área social e fazer voluntariado” num país como Portugal.
“O nosso papel é ser uma figura mais informal do que a instituição. Temos uma relação menos tensa, eles não nos pedem coisas, pedem à Joana [Correia], nós somos os ‘miúdos fixes’, os amigos. As aulas são muito interativas, concentramo-nos na comunicação oral. Começamos com um jogo para aprenderem os números, depois simulamos uma situação como comprar um bilhete de comboio em que um é o cliente e outro é o revisor”, detalhou.
Segundo a espanhola, as aulas são importantes não só por causa da linguagem, mas também para dar uma “estrutura durante a semana, para que não fiquem muito em casa e se retraiam”, por isso estes voluntários também organizam passeios e outros encontros informais.
Lusa

Almancil ganha rede de transporte urbano

Depois de Loulé e Quarteira/Vilamoura, a vila de Almancil vai passar a ter também um serviço regular de transportes urbanos, já a partir desta segunda-feira, 23 de dezembro.
A Linha Roxa terá um percurso que começa no centro urbano de Almancil, com paragens na R. João de Deus (Igreja), Av. 5 de Outubro (Pereiras), Av. 5 de Outubro (área comercial), R. do Comércio, R. do Emigrante (Farmácia/Clínica), Mercado, Escola Cónego Clementino de Brito Pinto, Jardim das Comunidades (Escola/Lar), Centro de Saúde (Parque de Estacionamento) e Av. Duarte Pacheco (área comercial). Haverá ainda paragens em pontos-chave desta freguesia como as localidades de S. Lourenço, onde se encontra o cemitério e a emblemática igreja, Troto, Esteval, Mar Shopping, Caliços e Vale Formoso.
A Linha Vermelha fará a ligação entre a estação ferroviária de Loulé e a paragem n.º1, na Rua do Vale Formoso.
Este serviço é gratuito para crianças até aos 12 anos de idade e funciona de segunda-feira a sábado, exceto feriados.
À semelhança do que acontece em Loulé e Quarteira/Vilamoura, até ao dia 6 de janeiro, o “Apanha-me!” de Almancil é gratuito para todos, como forma de apoio à dinamização do comércio local durante esta quadra festiva.

Venda de imóveis algarvios rende 210 milhões de euros mensais

Entre julho e setembro transacionaram-se 3.334 imóveis no Algarve, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Pelas contas daquele organismo, este foi o quarto trimestre consecutivo em que se registou uma redução no número de vendas na região, fixando-se em -10,0% no 3º trimestre.
O valor das vendas aproximou-se dos 632 milhões de euros (uma média de 210 milhões de euros por mês), menos -0,3 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre homólogo.
Ao longo deste período, no país realizaram-se 45.830 transações de imóveis, o que representa uma redução de 0,2% por comparação com o mesmo trimestre de 2018. O valor das transações aproximou-se dos 6,5 mil milhões de euros, mais 3,0% que no 3º trimestre de 2018.
Das vendas realizadas, 85,2% respeitaram a habitações existentes, perfazendo um total de 39.054 unidades, mais 0,2% face ao 3º trimestre de 2018. A redução observada no número de transações no trimestre deveu-se às habitações novas, com uma variação homóloga de -2,5%.

Investimento de 2,5 milhões de euros na Estrada da Meia Praia

A Câmara de Lagos aprovou o projeto de execução da via V10 do Plano de Urbanização da Meia Praia, vulgarmente conhecida como “Estrada da Meia Praia” e a abertura de concurso público da respetiva empreitada.
A autarquia informa, em comunicado, que a empreitada tem um preço base de aproximadamente 2,5 milhões de euros e um prazo de execução máximo de 300 dias. O arranque das obras deverá ocorrer dentro de aproximadamente 5 meses.
São cerca de 1.300 metros a intervencionar, numa via que atualmente não tem passeios, ou quando os tem, não são contínuos, e em que a circulação se faz com alguma dificuldade para os peões.
O principal objetivo da intervenção é, por isso, o de criar uma via que possibilite o convívio entre o peão e o veículo, com ganhos em termos de segurança rodoviária.
Para tal será criado um passeio a norte com largura variável, um corredor verde com 2 metros de largura e uma faixa de rodagem com dois sentidos e uma largura de 6,5 metros. Prevista está também a substituição e o reforço da iluminação ao longo de toda a via, a criação de bolsas para paragem de autocarros (em ambos os sentidos) e a criação de algumas zonas de estar.
A solução aprovada preconiza uma estrada calma, onde se circule com menor velocidade, razão pela qual o pavimento será misto, com aplicação de betuminoso na faixa de rodagem e cubos de granito nas zonas de interseção e passadeiras de peões, de modo a que os veículos circulem com conforto ao longo do percurso, mas sejam obrigados a reduzir a velocidade nas zonas onde existem cruzamentos ou peões a atravessar a via.
O custo da intervenção é praticamente suportado pelo Plano de Urbanização da Meia Praia (PUMP), fruto das taxas e mecanismos de perequação que o mesmo prevê.
A zona mais a sul da via não está incluída na intervenção, uma vez que essa faixa está a ser equacionada no âmbito do projeto de valorização do cordão dunar da Meia Praia, atualmente em execução, assim como no projeto de criação da ciclovia.

Investimento de quase um milhão de euros em avenida de Portimão

Estão reunidas as condições para o arranque das obras de requalificação da Avenida Afonso Henriques, na baixa de Portimão.
A empresa que vai fazer a empreitada foi escolhida através de concurso público e, na semana passada, a Câmara recebeu o necessário visto positivo do Tribunal de Contas.
No decorrer de uma recente sessão da Assembleia Municipal, o vice-presidente da autarquia, Filipe Vital, deixou a indicação que a intervenção deverá iniciar-se dentro de cerca de um mês.
A empreitada, que vai exigir um investimento de 925 mil euros à Câmara e à empresa municipal EMARP, deverá desenvolver-se por fases, ao longo de oito meses.
O empedrado vai ser mantido na parte do estacionamento, mas será substituído por um tapete betuminoso na faixa de rodagem. O projeto prevê também a substituição das redes de saneamento e água e a colocação de dezenas de árvores ao longo da avenida.

Famílias de Aljezur ganham vales de compra no comércio local

As famílias e pessoas mais carenciadas do concelho de Aljezur vão receber, nesta quadra, vales de compras no valor de 25€ para realizarem compras no comércio local aderente, de bens essenciais que constituam os chamados “Cabazes de Natal”. 
Esta iniciativa resulta de uma parceria entre o Município de Aljezur e a Conferência de Na Senhora D’Alva, que se materializa no apoio financeiro e logístico, para que a operação seja montada e sejam distribuídos os vales de compras.
A autarquia refere em comunicado, que se estima que cerca de 80 pessoas sejam abrangidas pela iniciativa. 
A Câmara acrescenta que esta é “uma forma de apoiar os mais carenciados e propiciar a todos um Natal mais solidário, tem vindo a ser desenvolvida há alguns anos, permitindo que cada família construa o seu “cabaz” de acordo com o número de pessoas e as idades, sabendo que há diferentes necessidades nas famílias, de acordo com as idades e o número de pessoas que as constituem”. 

Transporte urbano de Almancil inaugurado

No passado dia 23 de dezembro, foram inauguradas as linhas Roxa e Vermelha do circuito de transportes urbanos de Almancil.
A Roxa serve o centro urbano de Almancil, Mercado, Escola Cónego Clementino de Brito Pinto, Jardim das Comunidades, Centro de Saúde e área comercial, assim como as localidades de S. Lourenço, Mar Shopping, Caliços e Vale Formoso.
A Linha Vermelha faz a ligação entre a estação ferroviária de Loulé e a paragem n.º1, no centro urbano de Almancil.
Num ato simbólico, o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, acompanhado pelo presidente da Junta de freguesia de Almancil, Joaquim Pinto, e representantes de entidades como a Loulé Concelho Global e a EVA Transportes realizaram uma viagem inaugural para conhecer o novo circuito de transportes urbanos do concelho de Loulé.
Este novo serviço do “Apanha-me!” é gratuito para crianças até aos 12 anos de idade e funciona de segunda-feira a sábado, exceto feriados, e que, à semelhança do que acontece em Loulé e Quarteira/Vilamoura, até ao dia 6 de janeiro, será gratuito para todos, como forma de apoio à dinamização do comércio local durante esta quadra festiva.

Um milhão de euros para instituições de apoio social

A Câmara de Loulé aprovou a atribuição de um montante de 1.029.821 euros a 30 instituições particulares de solidariedade social do concelho.
Este apoio será canalizado para áreas como o desenvolvimento das atividades sociais, manutenção e renovação de edifícios e eficiência energética, bem como apoio na aquisição de equipamentos e de viaturas.  
As associações que irão receber este apoio são as seguintes: Associação Social e Cultural de Almancil; Associação de Saúde Mental do Algarve; Associação de Bem Estar dos Amigos de Querença;  Associação Juvenil Akredita em Ti; Associação Humanitária de Doentes de Parkinson e Alzheimer; DOINA – Associação de Imigrantes Romenos e Moldavos do Algarve; Associação Esperança e Paz; Associação Poeta Aleixo; Associação Pró-Beneficiência e Progresso de Alte; Associação Social para o Progresso e Bem-Estar da freguesia de Benafim; Associação Social e Cultural da Tôr; Casa da Primeira Infância; Casa do Povo do Ameixial; Centro de Animação e Apoio Comunitário da Freguesia de Alte; Centro Apoio Criança de Quarteira; Centro Social e Comunitário de Vale Silves; Centro Paroquial de Quarteira; Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação Faro / Loulé; EXISTIR – Associação para Intervenção e Reabilitação de Populações Deficientes e Desfavorecidas; Fundação António Aleixo; Grupo de Amigos de Salir; Instituição de Solidariedade Social da Serra do Caldeirão; Liga dos Combatentes – Núcleo de Loulé;  MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da Sida; Nova Terra – Cooperativa de Habitação e Construção Económica de Loulé CRL; NT Social – Cooperativa de Solidariedade de Loulé; Santa Casa da Misericórdia de Boliqueime; Santa Casa da Misericórdia de Loulé; UNIR – Associação dos Doentes Mentais, Famílias e Amigos do Algarve e Colégio Origami, CRL.

RELIGIÃO | Os Reis Magos seguiram a estrela de Belém e encontraram o berço de Cristo

Capa da Revista Catolicismo, Dezembro/2019 *
Orientados pela estrela de Belém, os três Reis Magos seguiram de suas longínquas regiões até a gruta onde nascera o Menino Jesus. Lá eles O encontraram iluminado pela estrela, amparado maternalmente nos braços da Santíssima Virgem, protegido por São José.
Diante de tão magnífica cena, os Reis Magos — os veneráveis sábios Melchior, Gaspar e Baltasar — se prosternaram e adoraram o Divino Infante, enviado para redimir o gênero humano. Nesse ato eles representavam todas as raças e povos da Terra, chamados a amar, servir e glorificar a Deus. O Papa São Leão Magno afirmou: “Reconhecemos nos Magos, que adoraram a Cristo, as primícias de nossa vocação e de nossa fé”.
Qual o simbolismo daquela estrela, mais brilhante e mais bela que todas as demais disseminadas pelos céus? Foi um novo astro que apareceu, vindo do Oriente? Ou era um Anjo incumbido pelo Criador para anunciar que todas as nações deveriam reconhecer no recém-nascido o Messias profetizado desde os primeiros tempos? E os três Reis Magos, o que significaram para a humanidade? Qual a missão deles? Que simbolismo há nos presentes (ouro, incenso e mirra) que ofereceram ao Menino-Deus?
Com a leitura da matéria principal da edição da revista Catolicismo deste mês, nossos leitores conhecerão as explicações expostas pelo jesuíta Cornélio a Lapide, grande exegeta do século XVI. Em um dos volumes de sua célebre obra Commentaria in Scripturam Sacram, ele analisa e interpreta as seguintes palavras de São Mateus: “Tendo, pois, nascido Jesus em Belém de Judá, nos dias do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, dizendo: ‘Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Porque nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo’” (Mt 21, 12).
Genuflexos diante do Presépio, e desejando a todos um Santo e Feliz Natal, suplicamos à Sagrada Família que dispense aos nossos leitores as mais escolhidas graças e bênçãos, extensivas a todos os seus familiares. Que Jesus, Maria e José, à maneira da estrela de Belém, a todos orientem, iluminando seus caminhos ao longo desse novo ano que se anuncia. Pediremos também à Sagrada Família que conduza o Brasil nas trilhas de sua grandiosa vocação, traçada pela Providência Divina desde o batismo de nosso País como Terra de Santa Cruz.
ABIM

Natal época mais melancólica


Por Joaquim Carlos (*)
Os cristãos de todo o mundo preparam-se para comemorar de novo a natividade de Jesus. Certamente que vamos todos celebrar o magno evento com um misto de reverência, gratidão e alegria, pois, se não houvesse Natal o homem perder-se-ia para sempre indiscutivelmente.
Triste é dizê-lo, mas o Natal não passa, para muitos, de uma boa oportunidade para se fazer negócio ou participar em festins de carácter social. Filantropia de fachada, armistícios de conveniência política, religiosidade hipócrita, etc. etc.
Eis no que se transformou, em muitos indivíduos, essa maravilhosa realidade que é o Natal.
Contudo, para a maioria das pessoas, esta é, no bom sentido, a época mais alegre do ano. Festas, banquetes, divertimentos proliferam. Convidam-se para comer amigos e familiares; respira-se ambiente de amor e de paz, parece que até o ar que respiramos se alterou. Em quase todos os lares, escritórios, fábricas, escolas e igrejas há troca de presentes. Em toda parte se ouvem os cânticos tradicionais de cada região e País. Dificilmente alguém se pode isolar de tão contagiante época de alegria e regozijo.
Mas para alguns, o Natal é o tempo mais melancólico – para não dizer solitário e doloroso – do ano. O alvoroço festivo só serve para aliviar a tristeza e a dor da alma. Participam nas festas, mas o que comem sabe-lhes a cinza, sem qualquer gosto.
Por vezes bebem demais para poderem esquecer… Quem serão as pessoas solitárias e melancólicas? Quem se sentirá triste no meio de tanta alegria? São os recém-divorciados que agora sofrem pior agonia, por já verem que ele ou ela celebrara o Natal na companhia de outro ou de outra. São os pais que colocam lindos presentes sob a árvore de Natal para o filho que jamais os abrirá, por a morte o ter surpreendido tão prematuramente.
São todos quantos se encontram desempregados e perderam a própria casa, enquanto o mundo continua a quadra natalícia. São as pessoas afastadas do lar pelas mais diversas razões, do calor da família e dos amigos que desejam reviver o Natal de anos passados. Sim, há muitos vizinhos tristes, isolados, angustiados e sem amparo.
Sabemos que Deus os ama e que lhes oferece o melhor presente. Mas precisam de ouvir expressões de carinho, afeição e amor. É fácil deixar-nos levar pela corrente tradicional de muitos planos e actividades. Esforcemo-nos por alcançar as pessoas que sofrem. Convidemo-las a aceitar o nosso companheirismo para que desfrutem da paz e da felicidade tão apregoadas nesta época. Não podemos livrá-las das feridas, mas procuremos incentivá-las a sentir que na vida nem tudo é dor, tristeza e solidão.
Eu quero um Natal diferente. Neste Natal eu não quero presentes adquiridos em lojas apinhadas de gente indiferente, esquecida da razão de tanta azáfama. Não quero cartões de atractivos, enviados por mero dever social, um nome apenas na lista anual sem interesse ou expressão.
Não o esplendor das luzes multicolores e brilhantes, para ofuscar a miséria moral e espiritual, propositadamente escondida pelos cantos da vida…
Não quero a variedade das iguarias para encher os olhos gulosos, quando há tanta criança solitária, faminta de pão, paz e amor. Quero, Senhor, a reafirmação da fé na tua salvação, a certeza constante do teu amor divino; quero o fogo do teu Espírito Santo a moldar a força do meu querer, a aquecer-me do frio das desilusões e a purificar ressentimentos e dor. Quero transbordar-me, quietante, com as bênçãos do verdadeiro espírito do Natal e esquecer iguarias mentirosas de sabor a acre deste mundão vão, ilusório.
Que a estrela que banhou as campinas de Belém derrame sua luz resplandecente sobre meu ser contrito e sejam novas de real alegria a trazer paz ao meu coração. O Natal não precisa de ser, necessariamente, uma efeméride. Não podemos encará-lo com pessimismo e tristeza como se o mundo não tivesse mais solução. Apesar de o nascimento de Cristo ser comemorado como um caudal de confrontos, essas antíteses não têm razão de ser.
Ele está connosco sempre, não obstante os Herodes da desigualdade e consumismo. Prezado leitor, o Natal é a época de luzes brilhantes, de comida especial, de festa, mas o que é que festejamos, em concreto? A família? Os amigos? Os presentes? O feriado? Ou… A luz para um mundo em escuridão, onde impera a guerra e fome? Jesus disse: “Eu sou a LUZ do mundo”. (João 8:12).
Não resisto à tentação de partilhar alguns pensamentos que encaixam perfeitamente com esta época natalícia de pessoas ilustres: “A vida ou é toda espiritual, ou não é espiritual de todo. Ninguém pode servir a dois senhores. A tua vida é moldada pelo fim para o qual vives. És transformado à imagem daquilo que desejas.” (Thomas Merton 1915 -1968). “Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa; e não me vou recusar a fazer algo que posso fazer, pelo facto de não poder fazer tudo.” (Helen Keller 1880-1968). “No mundo há riqueza suficiente para satisfazer as necessidades de todos, mas não para alimentar a ganância de cada um.” (Gandhi 1869 -1948). Não sejamos indiferentes em relação ao nosso próximo.
Para si que lê estas linhas, desejo-lhe um Santo e Feliz Natal, na companhia daqueles que mais ama de verdade e lhe aquecem o coração com o seu amor. Boas Festas.












(*)Director do Diário Digital  Litoral Centro





Operação Natal. GNR regista 987 acidentes desde sexta-feira

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Até dia 5 de Janeiro, cerca de 4. 500 militares vão fiscalizar as principais estradas nacionais.
O mais recente balanço da operação Natal e Ano Novo da GNR regista desde sexta-feira 987 acidentes, dos quais resultaram em três mortos, 12 feridos graves e 218 ligeiros.
À Renascença, o tenente-coronel José Vieira, dá conta das vias que terão maior afluência de trânsito nas próximas horas: A A1, A8 (a partir de Lisboa); a A23 (a partir de Torres Novas); A25( sentido Aveiro-Vilar Formoso); A4 (Porto-Amarante e ligação Bragança); IP3 (Coimbra-Viseu); e devido ao regresso dos imigrantes prevê-se um maior tráfego na A24 (Viseu-Vila Real), A4, A3 e A25.
Em relação às ações de fiscalização relativas ao álcool foram testados 12.567 condutores, desses 102 registaram taxa de contraordenação e 111 já era taxa-crime.
Em termos de velocidade foram fiscalizados 52.663 condutores, dos quais 1.085 estavam em excesso de velocidade.
Relativamente aos cintos de segurança e sistemas e retenção para crianças, foram detetadas 55 infrações. Quanto ao o uso de telemóvel durante a condução foram autuadas 96 pessoas.
Até dia 5 de Janeiro, cerca de 4. 500 militares vão fiscalizar as principais estradas nacionais.
RR

Ministro avisa: Povoações nas margens do Mondego podem ter de se mudar

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Matos Fernandes diz que o Mondego é um rio que "engana muito" e que apesar de normalmente ter pouca água sempre teve cheias.
O ministro do Ambiente admite que as povoações junto ao rio Mondego tenham de se adaptar e talvez mesmo mudar de lugar.
Em declarações ao Jornal 2, da RTP, na noite de segunda-feira, Matos Fernandes disse mesmo que terão de mudar de lugar: “Aquelas aldeias sabem que estão numa zona de risco, num rio que sempre teve cheias. Apesar de ter pouca água, é um rio que engana muito.”
“Paulatinamente aquelas aldeias vão ter de ir pensando em mudar de sítio, porque não esperemos que esta capacidade que temos de dois mil metros cúbicos, que pode chegar aos dois mil e duzentos, possa vir a crescer”, afirma.
Esta zona de Coimbra foi das mais afetadas nos últimos dias devido ao mau tempo.
Depois da passagem das depressões Elsa e Fabien, no Baixo Mondego é tempo de fazer a avaliação dos estragos, sobretudo agrícolas. A água acumulada nos terrenos pode ficar vários meses, o que causa avultados prejuízos, diz a Confederação Nacional de Agricultores.
Várias aldeias tiveram de ser evacuadas por precaução.
O presidente da Câmara de Montemor o Velho, Emílio Torrão, já disse que não vai pedir o estatuto de calamidade pública, apesar de admitir que a rutura do segundo dique, provocou imensos prejuízos.
RR

Ministra da Agricultura visitou Montemor-o-Velho

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A Ministra da Agricultura deslocou-se durante a segunda-feira, a Montemor-o-Velho para avaliar os estragos provocados pelas cheias no Baixo Mondego e revelou-se preocupada com "o que se passa aqui no rio Mondego".
"Hoje podemos estar mais tranquilos, nomeadamente, naquilo que diz respeito à Proteção Civil e ao trabalho todo que tem estado a ser feito, coordenado pelo Presidente da Câmara em estreita articulação com o Ministério da Administração Interna”, afirmou Maria do Céu Albuquerque que se mostrou solidária com os agricultores "altamente prejudicados neste momento", com os seus campos agrícolas "completamente inundados" e que assim "continuarão durante muito tempo”.
"Vamos esperar que sejam restabelecidas as condições para podermos fazer a avaliação dos estragos e perceber se a dimensão dos prejuízos justificarão o acionamento de mecanismos para fazer face à reposição imediata das condições normais de trabalho para estes agricultores", ressalvou a Ministra que se fez acompanhar com o secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nuno Russo.
Na ocasião, Emílio Torrão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, pediu à Ministra para interceder junto do Governo para disponibilizar os meios para corrigir as situações com o dique do canal principal do rio e o talude esquerdo do leito periférico direito, obra que servirá "também para que os próprios agricultores, que têm ali o seu sustento, possam recuperar a sua normal atividade económica”.

Brasil: Jair Bolsonaro no hospital após queda na residência oficial

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InterLusófona
O Presidente do Brasil deu entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília na segunda-feira à noite (hoje em Lisboa), após sofrer uma queda no Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe de Estado.
A notícia, avançada pelos 'media' brasileiros, foi confirmada por uma nota presidencial na qual se informa que "o Presidente, Jair Bolsonaro, teve uma queda no Palácio da Alvorada".
No mesmo comunicado indica-se que o chefe de Estado "foi atendido pela equipa médica da Presidência da República e levado ao Hospital das Forças Armadas" e que "foi submetido a um exame de tomografia computadorizada do crânio, que não detetou alterações".
Bolsonaro vai ficar "em observação no hospital por seis a 12 horas", acrescenta-se.
O Presidente foi transportado para o hospital cerca das 21h15 de segunda-feira (00:15 de hoje em Lisboa).
O ministro da Segurança Institucional, Augusto Heleno, deslocou-se até ao HFA acompanhar a situação. Citado pelos 'media' brasileiros, o ministro adiantou que Bolsonaro "está bem", mas que vai ficar "em observação" no hospital.
Segundo os 'media', o chefe de Estado terá caído e batido com a cabeça numa das casas de banho.
Lusa

Em Santa Marta de Penaguião todos os idosos passam o Natal acompanhados

Em Santa Marta de Penaguião todos os idosos passam o Natal acompanhados
A Câmara de Santa Marta de Penaguião garantiu hoje que todos os idosos que vivem sozinhos no concelho vão passar a consoada acompanhados, quer em casas de particulares ou em intuições de solidariedade.
O presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião, Luís Machado, disse à agência Lusa que o município fez questão de garantir que todos os idosos do concelho, que vivem ou isolados, “vão passar a noite especial que é a consoada com companhia”.
A iniciativa partiu da Comissão Municipal de Apoio ao Idoso depois de ter verificado que, em anos anteriores, algumas pessoas mais velhas passavam o Natal sozinhas, em alguns casos mesmo com familiares a residir por perto.
Luís Machado referiu que foram tomadas todas as providências para encaminhar a cerca de uma dezena de idosos, que foi identificada, para casas de familiares, ainda de particulares ou Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho.
Nas semanas que antecederam o Natal, o presidente e vereadores da Câmara de Santa Marta de Penaguião entregaram pessoalmente postais de Natal nas casas do concelho, uma iniciativa aproveitada para fazerem um levantamento dos problemas da população.
A viagem foi feita pelos 41 lugares do município de Santa Marta de Penaguião, distrito de Vila Real, e o objetivo foi a “aposta na proximidade” com as populações.
"Tem-se revelado extremamente importante esta visita porque permite resolver inúmeros pequenos problemas que afetam o dia-a-dia das pessoas", frisou.
Ou seja, o executivo aproveitou para fazer uma espécie de "caderno de encargos" dos "inúmeros pequenos problemas" que afetam a população deste município do distrito de Vila Real.
Neste município inserido na Região Demarcada do Douro, a viticultura é a base da economia.
Lusa