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segunda-feira, 24 de abril de 2017
Divulgação Semanal CAE Portalegre
Casos de sarampo voltam a subir
O número de casos confirmados de sarampo este ano em Portugal aumentou para 24, havendo mais 12 em investigação, segundo os últimos números da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De 01 de janeiro até hoje, segundo um comunicado da DGS, há 87 casos notificados e 24 confirmados, mais três do que os 21 que eram referidos até ao fim de semana (21 confirmados, 15 em investigação) e mais nove do que há uma semana.
No comunicado a DGS especifica os casos por regiões, sendo a de Lisboa e Vale do Tejo a que tem mais, 16 confirmados, seguindo-se sete no Algarve e apenas um na região norte, uma criança que chegou a estar hospitalizada mas que já teve alta.
Na região de Lisboa foram afetadas duas crianças entre 01 e 04 anos e mais duas entre 10 e 19 anos, além de 12 adultos, entre 20 e 45 anos.
Destes adultos nove são funcionários de estabelecimentos de saúde.
Seis dos 16 casos foram hospitalizados e quatro tiveram alta, tendo morrido uma pessoa (a jovem de 17 anos internada no Hospital Dona Estefânia que morreu na última quarta-feira).
Quanto aos sete casos confirmados no Algarve, quatro são de crianças com menos de um ano e três de adultos (dois funcionários de estabelecimentos de saúde). Cinco dos sete casos foram hospitalizados mas todos tiveram alta.
Há uma semana, num anterior balanço, a DGS divulgava a existência de 15 casos confirmados e 11 em investigação.
Fonte: Lusa
Foto: António Pedro Santos / Lusa
Governo cria grupo para estudar entrada de dentistas no SNS
Secretário de Estado da Saúde explica que o grupo vai "avaliar a criação de uma futura carreira de médico dentista no Serviço Nacional de Saúde".
O Governo vai criar um grupo de trabalho para avaliar a integração de médicos dentistas no Serviço Nacional de Saúde, avançou o siteSaúde Oral, citando o secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo.
O governante explica que o Ministério da Saúde está a elaborar um despacho que vai permitir a constituição deste grupo de trabalho, que deverá entrar em funções em maio.
A iniciativa surge após as primeiras 13 experiências-piloto que começaram no ano passado e que foram alargadas já em em 2017.
Fernando Araújo salienta que o grupo de trabalho irá estabelecer as bases técnico-científicas e jurídicas para a criação de algo inovador e que definitivamente consagre os médicos dentistas como profissionais de elevado valor no Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente no âmbito das equipas de saúde familiar.
O grupo integrará, entre outras entidades, a Ordem dos Médicos Dentistas.
Uma reivindicação antiga
Ouvido pelo TSF, o bastonário Orlando Monteiro da Silva recorda que a criação de uma carreira no SNS era uma promessa feita pelo Governo e que este grupo de trabalho surge nessa sequência.
"Ao fim de 40 anos, talvez seja este o grande passo que se está a dar no Serviço nacional de Saúde: inserir a medicina dentária para atendimento da população", destacou o bastonário.
Fonte: TSF
Foto: Alfredo Cunha / Global Imagens
Marcelo condecora Sá Carneiro a titulo póstumo
Condecorações atribuídas por ocasião do 25 de Abril contemplam também a distinção ao antigo bispo do Porto, António Ferreira Gomes.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai condecorar no dia 25 de Abril, a título póstumo, o antigo primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e o antigo bispo do Porto António Ferreira Gomes.
Segundo uma nota hoje divulgada na página da Presidência da República na Internet, as duas condecorações póstumas vão ser atribuídas às 14:00 no Palácio de Belém, na mesma cerimónia em que o arquiteto Álvaro Siza Vieira receberá a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública.
A Presidência da República não divulgou o grau e a ordem das condecorações a atribuir postumamente a Francisco Sá Carneiro e a António Ferreira Gomes, antigo bispo do Porto que contestou o regime de Salazar e foi forçado ao exílio, em Espanha.
Fonte: Lusa
Foto:Mário Cruz / Lusa
Colheitas de sangue a realizar pela ADASCA nos meses de Maio e Junho no Posto Fixo em Aveiro
Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2.30 horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer...
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Macroscópio – O dia seguinte de Emmanuel Macron e Marine Le Pen
Desta vez as sondagens acertaram e a segunda volta das eleições presidenciais francesas vai ser disputada entre Emmanuel Macron, um antigo ministro socialista que diz que não é de esquerda nem de direita, e Marine Le Pen, a líder da Frente Nacional. Neste primeiro dia pós-eleições as diferentes forças políticas foram-se posicionando (pode conhecer todo o detalhe no liveblog do Observador), sendo que a regra foi o apelo ao voto em Macron, mesmo tendo-se registado alguns silêncios significativos (da extrema-esquerda). Neste Macroscópio não podia naturalmente fugir a um balanço, o que farei com ajuda do que de mais significativo foi publicado em Portugal (menos do que eu esperava, devo dizer) e de alguns textos da imprensa internacional que, mais do que repetirem as análises mais comuns, suscitam algumas interessantes pistas de reflexão.
No que respeita à opinião publicado em Portugal, começo por cinco textos editados no Observador:
- Metade dos franceses votaram contra o euro e a UE, de Rui Ramos, onde se sublinha a profunda divisão de um país sobre a questão europeia e se escreve que “é improvável que a elite política consiga assegurar um governo efectivo.”
- Macron, um Presidente sozinho, onde Alexandre Homem Cristo parte do princípio de que Macron será o próximo Presidente da França para sublinhar que, pensemos o que pensemos do seu programa, “ele é um homem sozinho e sem força política para reformar uma França decadente”.
- Eleições em França: A ilusão pós-nacional, uma crónica de João Carlos Espada onde ele parte do que aconteceu em França para reflectir sobre o perigo da ideia de que as nações são qualquer coisa que pertence ao passado. Na sua opinião é mesmo “o sentimento nacional partilhado que viabiliza o princípio demo-liberal do “governo da maioria, direitos das minorias.”
- Macron e Le Pen: filhos desavindos da mesma França, de Diana Soller, uma investigadora do IPRI, que escreve sobre uma primeira volta que “foi uma espécie de cemitério dos partidos políticos tradicionais.”
- Drama em quatro actos, um texto escrito mesmo a quente, ainda no domingo, por Manuel Villaverde Cabral, que defende, também ele, que “dificilmente se encontrará uma maioria partidária capaz de dar à França as reformas que esta necessita de fazer, tanto por motivos domésticos como europeus, e que têm falhado nas últimas presidências.”
Mais alguns destaques do que foi publicado no resto da imprensa portuguesa:
- Mudança de época, de Jorge Almeida Fernandes no Público, que, depois de sublinhar que “O mais pesado e simbólico efeito da primeira volta das presidenciais é a eliminação do Partido Socialista e de Os Republicanos”, acaba a citar politólogos franceses que lembram “a "revolução gaullista" de 1958, para evocar uma próxima "revolução francesa" tornada inevitável pela crescente "desconfiança popular perante as elites" e pelas "ansiedades geradas pela globalização e a imigração, pela diminuição da mobilidade social e a crescente desigualdade".
- A França é outro país. É cedo para dizer qual, de Teresa de Sousa no mesmo Público, onde se suspira de alívio: “Macron permite dizer, por agora, que o centro aguentou.”
- Os votos do Estado Islâmico, um texto de Henrique Burnay no Diário de Notícias, escrito ainda antes da votação, mas onde se chama a atenção para o efeito que um grande atentado pode ter numas eleições (já uma vez sucedeu, em circunstâncias muito particulares, com o atentado do 11 de Março de 2004 em Madrid) e para o que pode ser a estratégia de “quanto pior melhor” do Estado Islâmico.
- O medo não ganhou em França, onde Francisco Sarsfield Cabral, na Rádio Renascença, de alguma forma conclui esse raciocínio, mas notando que o atentado dos Campos Elíseos não teve afinal o efeito eleitoral que se chegou a temer: “Marine Le Pen, que jogou com o medo para obter votos, ficou atrás de Macron. Uma decepção para Trump, para Putin e sobretudo para o chamado “Estado Islâmico”, que pretende extremar o conflito dos europeus com os muçulmanos.”
- A França desagradou aos profetas, de Henrique Monteiro no Expresso Diário (paywall), onde ele já reage a alguns dos textos entretanto publicados em Portugal, nomeadamente no Observador, declarando-se mais optimista: “O meu amigo de há muitos anos João Carlos Espada ou o meu amigo Rui Ramos, como o Alexandre Homem Cristo que não tenho o prazer de conhecer, mas com o qual concordo muitas vezes (e que, ainda assim, é o menos pessimista dos três) apresentam preocupações sobre a França que têm razão de ser. Nomeadamente a destruição dos partidos que sustentaram o regime (PS e gaullistas), no caso de Espada; e o facto de quase meia França ser contra a Europa, como escreve Ramos. É verdade. Mas esquecem, no meu modesto entender, aqueles dois académicos brilhantes que há dinâmicas e que há apenas umas semanas, isso era o menos. O que estava em cima da mesa eram cenários de terror, que iam da vitória da extrema-direita mais perigosa da Europa (como classifica, a meu ver bem, Pacheco Pereira) até ao pesadelo de uma segunda volta entre Le Pen e Mélenchon.”
Como vêem a imprensa portuguesa de hoje ainda não foi muito pródiga em análises e comentários, pelo que socorro-me da imprensa internacional para vos deixar mais pistas de reflexão.
Primeiro, alguns dados tão importantes como significativos, melhor ilustrados através de um gráfico e um mapa. Primeiro, o fracasso dos partidos tradicionais, algo que o Le Monde classificou como un revers inédit dans la Ve République pour les deux grands partis français. Isso fica bem evidente no gráfico que se segue, onde se mostra a evolução da soma dos votos, na primeira volta das eleições presidenciais, da direita republicana e da esquerda socialista de 1965 para cá, ou seja, nas últimas cinco décadas:
Já o mapa que reproduzo a seguir é da Agence France Press e mostra as comunas onde o candidato socialista venceu em 2012 (era François Hollande) e aquelas em que Hamon venceu em 2017:
O New York Times tem também uma boa síntese gráfica de como How the Election Split France:
Quer isto dizer que os socialistas desapareceram do mapa político da França? Se o tom geral dos comentários vai nesse sentido, sublinhando a profunda divisão do partido e a humilhação do seu candidato às mãos do candidato da extrema-esquerda (aparentemente os eleitores preferiram o original, Mélenchon, à cópia desenxabida protagonizada por Hamon), a verdade é que também encontrámos leituras quase opostas. Talvez mais provocadora de todas seja a de Jonathan Miller na britânica The Spectator, sendo que o título do artigo já levanta um pouco o véu sobre a tese deste autor: The real winner of the French presidential election? François Hollande. Para o autor Macron sempre foi uma criação de Hollande, “a master political technician, with a specialty in dirty tricks”. Miller acusa mesmo Hollande, e o seu governo, de terem orquestrado a campanha contra Fillon, o candidato republicano que, se não tivesse sido atingido pelo escândalo, se esperava que derrotasse Macron: “The evidence against Fillon appears to have come directly from a secretive cell within the Finance Ministry, a Cabinet Noir, with access to the tax returns of both Fillon and his Welsh wife, Penelope. These documents found their way to the investigating magistrates, who pounced. Only the naive can imagine that the magistrates are unmotivated by their political sympathies”.
A Spectator não é a única publicação britânica a considerar que um Presidente Macron será mau para os interesses do Reino Unido nas negociações do Brexit (no Telegraph também apareceu uma coluna a defender a mesma ideia, Five reasons Emmanuel Macron would be bad for Brexit and Theresa May, assim como no Guardian, French presidential favourite Macron may drive hard bargain in Brexit talks), mas a tese de que Macron sempre foi o plano secreto de Hollande não tem muitos adeptos. No El Pais, por exemplo, escreve-se mesmo que assistirmos a La emancipación de Frankenstein. Em concreto, “Macron fue una creación de Hollande que, "al mismo tiempo", descubrió su propio camino pactando con los conservadores”.
Olhando para o futuro, começam também a aparecer as análises que sublinham as dificuldades de Macron, como esta publicada no site conservador Atlantico: Après une soirée d'euphorie, Emmanuel Macron face à une pression maximale dans l'entre deux tours (et au delà...). Para a autora, Anita Hausser, Macron pode ter mais dificuldades do que se pensa a mobilizar os eleitores de direita desiludidos com o afastamento de François Fillon, até porque já se mostrou muito dividida: “Et si François Fillon a appelé ses amis politiques à "rester unis et déterminés", le Mouvement Sens Commun dont les bataillons ont été les plus fervents soutiens du candidat de la droite et de Centre, ne veut "ni le chaos de Marine Le Pen, ni la déconstruction d'En Marche !". D'ailleurs les sondages (notamment celui de Harris Interactive) sur les reports de voix des électeurs de François Fillon, montrent que la moitié seulement de ces électeurs sont prêts à voter Macron au deuxième tour. Les ondes de choc de la présidentielle ne font que commencer.”
Por outro lado, como relata Pauline Bock na New Statesman (esquerda), é preciso contar com The French millennials marching behind Marine Le Pen. Numa peça que é ao mesmo tempo reportagem e testemunho pessoal, a autora nota que Marine Le Pen “has blurred enough lines to seduce voters her father never could – the young, the gay, the left-wingers. At the end of his speech, under the rebranded banners, Philippot invited the audience to sing La Marseillaise with him. And in one voice they did: “To arms citizens! Form your battalions! March, march, let impure blood, water our furrows...” The song is the same as the one I knew growing up. But it seemed to me, this time, a more sinister tune.”
Ainda sobre o recuo da esquerda em França é interessante ler Antonio Elorza no El Pais, em La involución francesa. Pequena passagem: “La desagregación de la izquierda en Francia es una variante del marco de la Europa mediterránea. Cayeron primero los partidos comunistas, víctimas tanto de su obsolescencia económica y de la nueva sociabilidad, como del desplome de la utopía soviética. (...) El penoso ejemplo de Benoît Hamon lo muestra, convirtiéndose además en personificación de una socialdemocracia que se hunde, tras haber sido incapaz de garantizar reformas sostenibles, de Mitterrand a Hollande.”
Bem, mas acabar num registo mais ligeiro, deixemos a análise política pura e dura e passemos à apresentação das preferências estilísticas de Brigitte Trogneux, a mulher de Macron, sua ex-professora a 25 anos mais velha do que ele. Mas que não parece, como verão lendo este trabalho do Telegraph: Analysing the soignée style of Brigitte Trogneux - the woman who could be France's next First Lady. Por ele ficamos a saber que é uma frequentadora das passagens de modelos de alguns dos principais desenhadores franceses, sinal de que aos 64 anos a moda não lhe é de todo indiferente.
E por hoje é tudo. Amanhã teremos mais umas comemorações do 25 de Abril, na quarta regressamos à rotina dos dias laborais. Tenham um bom descanso e melhores leituras.
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Leia as últimas
em observador.ptEu, Psicóloga: Estudos relatam por que pensamos tanto antes de dormir.
As vezes nos deitamos, morrendo de sono, achando que vamos ter uma maravilhosa noite de sono e do nada, ficamos pensativos, e é nessas horas que começamos a ter pensamentos e ideias geniais. E porque esses pensamentos e ideias surgem exatamente na hora que estamos indo dormir? Vocês já tiveram essa percepção?
Durante o dia os pensamentos não ocorrem em menor número, na verdade o foco é menor e os níveis de distração são superiores em relação aos mesmos níveis quando estamos na cama à noite. Um estudo realizado pelo professor de neurologia e ciência cognitiva da Johns Hopkins University, Barry Gordon, parece ter a resposta.
“Nós estamos conscientes de uma pequena fração de pensamento que surge nas nossas mentes, e apenas conseguimos controlar uma pequena parte dos nossos pensamentos conscientes,” diz Gordon. “A grande maioria dos nossos esforços de pensamento mantém-se no subconsciente. Apenas um ou dois desses pensamentos são propensos a entrar no consciente num dado momento.”
A maioria das pessoas pensa que são donas do próprio corpo, e até dos pensamentos, e isso levanta aquela velha discussão do pensamento positivo vs negativo, mas a ciência diz o contrário: “Os pensamentos intrusivos que possam experienciar durante o dia ou antes de dormir ilustram o facto desconcertante que muitas das funções da mente estão fora do controlo consciente”, afirma Gordon.
Não deixando de lado o processo de decisão, Gordon ainda afirma o seguinte: “mesmo as decisões deliberadas não estão completamente sobre o nosso poder. A nossa sensibilização apenas define o início e o fim de um objetivo mas deixa a implementação para o processo mental inconsciente.”
A forma como a ausência de poder está relacionada com os pensamentos que surgem no período pré-descanso deriva do foco: “Nós exercemos algum poder sobre os nossos pensamentos, dirigindo a nossa atenção, como um holofote, para se concentrar em algo específico. Embora os pensamentos possam parecer que “saltam” do consciente antes de dormir, os seus percursores cognitivos têm estado, provavelmente, a ferver durante um tempo. Uma vez que esses pensamentos pré-conscientes reúnem força suficiente, o foco total da consciência atua sobre eles.”
Mas afinal, porque pensamos tanto antes de dormir? Um dos problemas com o estilo de vida moderno é que todo mundo provavelmente fica ocupado o dia inteiro, seja lá com o trabalho, com as redes sociais, vendo televisão, e isso faz com que existam poucas oportunidades para uma reflexão silenciosa em que você não é interrompido. Então, qual a hora que conseguimos pensar sem distrações? Exatamente na hora que colocamos a cabeça no travesseiro começamos a ter o famoso diálogo interno.
Mas porque temos as melhores ideias quando estamos menos produtivos?
Bom, um outro estudo feito por Mareike Wieth e Rose Zachs, revela que durante as pausas na produtividade, nós ficamos distraídos com mais facilidade, e essas distrações podem ajudar na nossa criatividade. Para estabelecer isso, eles fizeram aos participantes da pesquisa uma mistura de perguntas analíticas e outras intuitivas. As perguntas analíticas necessitavam de um longo e tedioso trabalho para chegar à resposta, as perguntas intuitivas precisavam de um lampejo de inspiração para decifrar. O resultado? As perguntas intuitivas foram completadas com mais eficácia quando participantes estavam presos na parte tediosa do ritmo circadiano.
Aparentemente, estar menos focado em uma tarefa te torna mais aberto a distrações, e pronto para explorar novas ideias. Então, dependendo do tipo de trabalho que estiver executando, você pode se sair melhor se mudar um pouco os seus horários. Se você está mais produtivo para trabalhar de manhã, tire vantagem disso e faça o trabalho tedioso ou mecânico durante esse período. Dessa maneira, você pode usar as pausas para trabalhos criativos.
Bom, resumindo a nossa matéria, já que não podemos controlar nossos pensamentos antes de dormir e se eles surgem numa altura de maior foco, isso significa que já estão dentro de si há algum tempo, e o melhor a se fazer é aproveitar esse pequeno controle e pensar no melhor, até porque, se é para pensar em algo antes de dormir, que seja pensamentos que vão adicionar algo na a sua vida.
Debora Oliveira
ENCONTROS 560 Este pão antigo é fresco e só tem cereais portugueses
O projeto da padaria Gleba foi apresentado nos Encontros 560, no Ministério da Economia
Padaria Gleba em Lisboa, que utiliza um método artesanal para fazer o pão. O padeiro Diogo Amorim (Gerardo Santos / Global Imagens) |
Num país que se orgulha do pão que tem, com todas as variedades de norte a sul, apostar num pão diferente podia parecer uma ideia demasiado arrojada. Mas foi a esse que Diogo Amorim, com 21 anos, se atirou com todo o empenho. Seria possível inovar no pão? Este cozinheiro com formação em alta cozinha e passagens por restaurantes de topo como o The Fat Duck, de Heston Blumenthal, conseguiu inovar, mas olhando para o passado. Depois de cerca de dois anos de pesquisa, lançou-se no desafio de fazer pão à antiga com a abertura da padaria Gleba, projeto que apresentou nesta semana na iniciativa Encontros 560, no Ministério da Economia, com parceria do Dinheiro Vivo.
Diogo Amorim abriu a Gleba há pouco mais de quatro meses e diz que a filosofia da sua padaria está assente em pilares essenciais: “O primeiro, é comprar os nossos cereais a 100% a produtores portugueses. Porque 95% dos cereais usados em Portugal vêm do estrangeiro e penso que há margem, mesmo que só nesses 5%, para ter um produto diferenciado e que ajuda um pouco a preservar algo do nosso património cultural.” Diogo Amorim explica que trabalha com cerca de dez produtores de norte a sul do país. “A Trás-os-Montes vamos buscar mais o trigo, no Centro procuramos o milho e no Sul, no Alentejo, também o trigo e a azeitona, que também usamos em alguns dos pães”, que são vendidos ; ao peso.
Diogo Amorim não procura apenas cereais portugueses, procura também algumas variedades específicas, e antigas, que eram usadas. A prioridade vai para o trigo barbela ou o centeio verde, que permitem depois misturas como o triga milha, com farinhas feitas com os dois cereais. A acrescentar a estes há ainda umas edições especiais, ; como o pão com queijo de cabra transmontano, com um ano de cura, que a Gleba já experimentou.
Mas a magia não se faz apenas à conta da seleção de produtos. Todo o processo de produção é pensado ao pormenor do início ao fim. Os grãos são moídos na própria padaria, na Rua Prior do Crato, em Alcântara, Lisboa, com mós de pedra, à antiga. Diogo Amorim não instalou um moinho de vento em Alcântara, mas conseguiu uma máquina de moagem com um motor elétrico que usa as pedras para fazer as próprias farinhas. A máquina foi feita por um serralheiro de Leiria com experiência em moagem.
Para chegar ao pão à antiga, Diogo Amorim conta ainda que usa os cereais típicos de Portugal e fermentos naturais. “Não usamos nada dos fermentos industriais que se usam na maioria das padarias. As farinhas são mais saudáveis e os fermentos também, porque o pão passa por um processo de fermentação mais longo e com micro-organismos naturais”, de cerca de 24 horas. “Todo o processo tem vantagens aromáticas. Normalmente dizem que as farinhas não têm muita influência no sabor, mas depois o que notamos é que o pão feito assim tem um sabor diferente, até com um travo um pouco azedo, como atualmente só o pão alentejano tem”, diz Diogo, que não se cansa de sublinhar o lado saudável do seu pão: “A própria fermentação já é um processo de digestão, que vai quebrar os elementos da farinha, e isso acaba por ajudar depois o nosso processo de digestão. Por exemplo, esta fermentação ajuda as pessoas que procuram produtos sem glúten, porque este é destruído no processo. Não é indicado para celíacos, mas é ideal para quem evita o glúten”, diz.
Para chegar a todos estes elementos, Diogo Amorim passou mais de dois anos no terreno, a pesquisar e a contactar com produtores, até encontrar os cereais que queria. Para trás ficou a experiência nos restaurantes de alta cozinha , mas foi no The Fat Duck que surgiu a ideia que originou a Gleba: “O pão é um hidrato de carbono e a alta cozinha tem estado a abandonar estes alimentos, mas naquele restaurante estavam a fazer experiências com pão e foi aí que tive a ideia de recuperar o que se fazia antigamente”, conta Diogo Amorim, que está a terminar o mestrado em Ciências Gastronómicas, na Faculdade de Agronomia, em Lisboa.
Para já, com uma equipa de cinco pessoas e, ao fim de quatro meses, produz semanalmente entre uma a 1,5 toneladas de pão por semana. O objetivo, por enquanto, não passa por expandir a Gleba: “Queremos consolidar o nosso processo”, diz.
Fonte: Dinheiro Vivo
Município discute Plano Estratégico Educativo Municipal com entidades do Concelh
A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha vai promover mais uma sessão inserida no ciclo
“Encontros com (a) EDUCAÇÃO”, levando a debate o Plano Estratégico Educativo Municipal
(PEEM), no próximo dia 27 de abril, pelas 17h30, na Biblioteca Municipal.
O Plano Estratégico Educativo Municipal de Albergaria-a-Velha é um documento estruturante,
de médio e longo prazo, que perspetiva uma visão sobre educação e a formação, em
articulação com os agentes do setor, constituindo-se como um referencial participado, em que a
comunidade educativa é chamada a dar o seu contributo.
Na sessão de 27 de abril vai ser apresentado o plano de ação do PEEM, seguindo-se um
espaço de debate sobre os diferentes eixos estratégicos, as ações previstas, os indicadores de
monitorização e os intervenientes implicados no plano de ação.
A Vereadora da Educação, Catarina Mendes, considera fundamental a participação dos
diferentes agentes educativos no Plano Estratégico, apelando ao espírito construtivo de cada
um, tendo como mote uma cultura de participação, envolvimento e de democracia.
O ciclo “Encontros com (a) EDUCAÇÃO” é uma iniciativa da Câmara Municipal de Albergaria-aVelha
e pretende trazer à discussão temas recorrentes e novas abordagens na área da
Educação, abarcando os diferentes agentes educativos. Cada ação é direcionada para um
público específico, podendo incluir temáticas que vão desde a promoção da inclusão à
prevenção da desmotivação em contexto escolar. A primeira sessão “Encontros com (a)
EDUCAÇÃO” decorreu em fevereiro e teve como tema “Parentalidade Consciente”.
HMB, Ana Moura e Dengaz atuam na Marinha Grande Festas da Cidade de 2 a 4 de junho
O Parque da Cerca, na Marinha Grande, recebe a quarta edição das Festas da Cidade, de 2 a 4 de junho, destacando-se como cabeças de cartaz deste ano os artistas HMB, Ana Moura e Dengaz. A entrada é livre.
Mais uma vez, a Marinha Grande prepara-se para receber milhares de pessoas nas Festas da Cidade, organizadas pela Câmara Municipal, com a parceria das associações do concelho. Música, animação infantil, atividades desportivas e tasquinhas são ingredientes de um evento que atrai cada vez mais público.
O cartaz principal das Festas da Cidade 2017 já confirmado é o seguinte:
2 de junho . sexta-feira . 22h00
HMB
3 de junho . sábado . 22h00
Ana Moura
4 de junho . domingo . 21h30
Dengaz.
Assembleias explicam Orçamento Participativo Entrega de propostas até 30 de junho
Até ao dia 30 de junho decorre o período de entrega de propostas ao Orçamento Participativo 2017 (OP). A Câmara Municipal da Marinha Grande realiza três assembleias participativas para esclarecimento das dúvidas dos cidadãos.
As assembleias participativas destinam-se a elucidar a população e a receber propostas dos interessados presentes nas reuniões. Podem participar todos os cidadãos, com mais de 18 anos, que vivem, trabalham ou estudam no concelho da Marinha Grande.
Cada assembleia participativa é aberta com uma breve explicação do funcionamento do OP e das suas regras, a que se segue um convite para que todos os participantes se juntem em mesas de trabalho, onde têm a oportunidade de apresentar os seus projetos e discuti-los com os presentes.
Cada mesa tem a possibilidade de apresentar tantas propostas quanto o número de participantes que a compõem.
De modo a garantir a descentralização dos encontros com a população, realiza-se uma reunião em cada freguesia do concelho, nos seguintes dias e locais:
5 de maio de 2017 . 21h00 - Auditório da Resinagem, Marinha Grande;
19 de maio de 2017 . 21h00 - Junta de Freguesia da Moita;
5 de junho de 2017 . 21h00 - Junta de freguesia de Vieira de Leiria.
O valor global de propostas mantém-se nos 100.000 euros. As áreas de intervenção são as seguintes:
Infraestruturas viárias, trânsito e mobilidade;
Proteção ambiental e energia;
Reabilitação e requalificação urbana;
Espaço público e espaços verdes;
Saneamento básico e higiene urbana;
Cultura, juventude, desporto e ação social.
A Câmara Municipal convida todos os interessados a assistirem às assembleias participativas e a apresentarem propostas ao OP 2017.
As suas ideias contam!
Sessão ordinária Assembleia Municipal reúne a 28 de abril - Câmara Municipal da Marinha Grande
A Assembleia Municipal da Marinha Grande reúne em sessão ordinária no próximo dia 28 de abril de 2017 (sexta-feira), pelas 20h30, no Auditório Municipal, sito na Av. Dr. José Henriques Vareda.
A ordem de trabalhos é a seguinte:
APRECIAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE COMPROMISSOS PLURIANUAIS EXISTENTES A 31 DE DEZEMBRO DE 2016 – RETIFICAÇÃO.
APRECIAÇÃO DO INVENTÁRIO DE TODOS OS BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES PATRIMONIAIS E RESPETIVA AVALIAÇÃO, RELATIVO AO EXERCÍCIO ECONÓMICO DO ANO 2016.
APRECIAÇÃO DO RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016 DA EMPRESA MUNICIPAL TUMG – TRANSPORTES URBANOS DA MARINHA GRANDE E.M. UNIPESSOAL, S.A.
APRECIAÇÃO DO RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016 DE ENTIDADES PARTICIPADAS PELO MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE: ADCL - Águas do Centro Litoral, S.A., VALORLIS, S.A., LUSITÂNIA GÁS, S.A., CENTIMFE, OPEN E COOPOVO CRL.
APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE AO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2016.
APROVAÇÃO DA 2.ª ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DO MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE.
RECONHECIMENTO DO INTERESSE PÚBLICO MUNICIPAL DA MARIMOLDES - SOC MARINHENSE MOLDES LDA.
APRECIAÇÃO DA ATIVIDADE MUNICIPAL E SITUAÇÃO FINANCEIRA.
O período de intervenção do público, para apresentação de assuntos de interesse municipal e pedidos de esclarecimentos, tem lugar entre o período antes da “ordem do dia” e o período da “ordem do dia”. Para o efeito, os cidadãos interessados em intervir, deverão proceder à sua inscrição, no início da sessão, referindo o nome, morada e assunto a tratar.
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