segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Manchester United fecha instalações devido a surto de Covid-19 no clube

Pequeno grupo de jogadores e funcionários do clube dos portugueses Cristiano Ronaldo, Bruno Fernandes e Diogo Dalot testou positivo ao coronavírus.

Manchester United fechou esta segunda-feira as instalações de treino do plantel principal devido a um surto do coronavírus e está em negociações com a Premier League de futebol para adiar o jogo de terça-feira com o Brentford.

Um pequeno grupo de jogadores e funcionários do clube dos portugueses Cristiano RonaldoBruno Fernandes e Diogo Dalot testou positivo ao coronavírus após o jogo com o Norwich City, e um treino sem contacto físico decorreu no domingo entre os que testaram negativo.

Já esta segunda-feira, o Manchester United confirmou que tomou a decisão de fechar as instalações do plantel principal na cidade desportiva de Carrington por 24 horas, para minimizar o risco de qualquer tipo de contágio.

"Devido ao cancelamento do treino, ao impacto que tem no plantel e à prioridade da saúde dos trabalhadores e jogadores, o clube está a questionar a 'Premier League' sobre se é seguro seguir em frente com o jogo com o Brentford", refere, em comunicado.

A confirmar-se o adiamento, este será o segundo, num curto espaço de tempo, depois de no último fim de semana o jogo entre o Tottenham e o Brighton, da 16.º jornada da liga inglesa, não se ter realizado devido a um surto do coronavírus nos 'spurs'.

TSF

Freguesia de Armação de Pêra: TRABALHOS NA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA OBRIGAM A INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA NOS CALIÇOS, DIA 15 DE DEZEMBRO, ENTRE AS 9H00 E AS 16H00


A Câmara Municipal de Silves (CMS) informa que, decorrente da necessidade execução de trabalhos na rede de abastecimento de água no âmbito da empreitada de “Dispositivos de Controlo e Redução de Perdas no Sistema de Abastecimento de Água”, será interrompido o fornecimento de água no próximo dia 15 de dezembro (4.ª feira), entre as 09h00 e as 16h00, nas habitações dos Caliços localizadas a nordeste do cemitério (freguesia de Armação de Pêra).

Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a CMS agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.

Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.

Do Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva Biblioteca Municipal promove sessões de leitura para alunos

Mais de cinquenta alunos e docentes do Agrupamento de Escolas Marquês de Marialva assistiram no passado dia 10 de dezembro, a duas sessões de Leitura a 3 vozes promovidas pela Biblioteca Municipal de Cantanhede.

A atividade foi realizada por técnicas da instituição, que acolheram os alunos neste equipamento cultural para usufruírem de uma interpretação bastante especial do conto “A viúva e o papagaio”, de Virgínia Woolf, uma das obras das Metas Curriculares cuja leitura é proposta na disciplina de Língua Portuguesa, no 5º ano de escolaridade.

“A viúva e o papagaio” é um conto infantojuvenil da autoria da escritora inglesa Virgínia Woolf, cujo tema incide na importância de respeitar os direitos dos animais, relatando de forma ficcionada a aventura de uma viúva que ao adotar um papagaio, recebe como recompensa uma valiosa herança.

A iniciativa denominada “Leitura a 3 vozes” é uma das várias atividades que a Biblioteca Municipal de Cantanhede desenvolve com regularidade na biblioteca e também em estabelecimentos de ensino como Jardins de Infância, Escolas Básicas e ainda IPSS, com o objetivo de descentralizar a oferta cultural, dar a conhecer a Biblioteca Municipal e suas valências e promover, simultaneamente, o gosto pelo livro e pela leitura, junto deste público específico.

A ação irá repetir-se no próximo dia 16 de dezembro, também no auditório da Biblioteca Municipal, com a realização de mais duas sessões de leitura deste conto, para quatro turmas do referido estabelecimento de ensino.



Imagens da Praia da Tocha vão representar a Região de Coimbra no Prémio da Paisagem do Conselho da Europa

As paisagens da Praia da Tocha, no Município de Cantanhede, vão representar a Região de Coimbra na candidatura ao “Prémio da Paisagem do Conselho da Europa”. Promovido por esta organização internacional que tem como propósitos a defesa dos direitos humanos, o desenvolvimento democrático e a estabilidade político-social na Europa, o concurso visa sensibilizar os cidadãos e as comunidades para o valor e a importância das paisagens e para as mudanças que nelas vão ocorrendo, promovendo a participação pública no processo de tomada de decisões sobre as políticas nesse domínio.

As imagens da Praia da Tocha que vão representar a Região de Coimbra no certame foram selecionadas por votação no âmbito de um desafio lançado pela CIM na sua página do Facebook, com a apresentação de fotografias de paisagens de todos os municípios que a constituem.

O público votou e escolheu as da Praia da Tocha, com um total de 2909 votos, as quais vão agora ser submetidas ao concurso do Conselho da Europa através de uma candidatura a apresentar ao Secretariado-Geral da organização até ao final do ano, para depois ser avaliada por um júri constituído para o efeito.

O objetivo do “Prémio da Paisagem do Conselho da Europa” é distinguir a implementação de uma política ou de medidas de proteção, gestão e/ou ordenamento da paisagem, que demonstrem ser eficazes do ponto de vista da sustentabilidade e possam constituir um bom exemplo a esse nível.

Atribuído a cada dois anos, o prémio contempla ainda menções honrosas, constituindo uma importante fonte de inspiração para o desenvolvimento de outros projetos e adoção de boas práticas no âmbito da valorização da paisagem.



Cantanhede | No passado sábado Grupo Vocal Ançãble promoveu concerto de Natal

Cerca de uma centena de pessoas assistiram ao Concerto de Música Antiga que o Grupo Vocal Ançãble realizou na Igreja Matriz de Cantanhede no passado sábado, dia 11 de dezembro. Inserido na programação cultural em rede “Tradição – Da Serra ao Mar”, numa parceria entre os municípios de Cantanhede, Oliveira do Hospital e Mortágua, o concerto levou o público presente a desfrutar de excelentes momentos musicais com a brilhante interpretação de temas alusivos à quadra natalícia.

Do programa constaram obras como Alma Redemptoris Mater, João Rodrigues Esteves, Ave Maria, de Domenico Bartolucci, Ave Maris Stella, de Estêvão Lopes Morago, Cum audisset Joannes, de Frei Manuel Cardoso e Ó meu menino tão lindo, de Manuel Simões. Do vasto reportório constaram ainda os trechos musicais Dois responsórios de Natal, de Duarte Lobo, Puer natus est, de Domenco Bartolucci, Meu Deus e meu Menino, de Manuel Simões, Glória e Louvor ao Deus Menino, de Manuel Faria encerrando o momento com a expressiva interpretação de Cantem, cantem os anjos, de Manuel Faria.

Recorde-se que este Concerto de Música Antiga, preparado pelo Grupo Vocal Ançãble, sob a direção artística do Sr. Cónego Pedro Miranda, será apresentado também no próximo dia 19 de dezembro, domingo, na Igreja Matriz de Oliveira do Hospital.



Cantanhede | No XXV Congresso Helena Teodósio eleita para o Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses

Helena Teodósio foi eleita para o Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), no âmbito do 25.º congresso realizado no último fim de semana em Aveiro e cujo encerramento contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede transita assim do Conselho Geral para o órgão executivo da ANMP, órgão este que passa a ser liderado por Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, e que ao nível do distrito de Coimbra integra ainda Nuno Moita, presidente da autarquia de Condeixa-a-Nova.

Na intervenção que fez no plenário, Helena Teodósio falou da “dignificação do estatuto e do papel dos eleitos locais”, processo que considerou “decisivo para a reabilitação da política e para a valorização da vida democrática. Para credibilizarmos o trabalho e a ação dos autarcas é urgente avançar com a alteração do seu estatuto e é preciso coragem para o exigir”, disse a líder do executivo camarário cantanhedense, sublinhando que “a ANMP tem de ser uma voz particularmente ativa na consensualização de um novo estatuto à altura das responsabilidades dos eleitos locais”.

Helena Teodósio considera que “o país está numa frase crucial de crescimento da atividade das autarquias e estas têm de dispor de condições para posicionar bem os projetos dos municípios ao nível dos programas de financiamento da União Europeia. Para isso, o Governo tem de saber ouvir, tem de perceber que alterações organizacionais profundas como aquelas que têm de ser feitas para cumprir com as novas competências que lhes estão a ser atribuídas não se conseguem sem o suporte financeiro indispensável”, afirmou, salientando que “o caminho é longo, os desafios são muitos, pelo que precisamos de ser muito determinados na procura das soluções possíveis para as dificuldades que ainda se levantam à afirmação do poder autárquico em Portugal”.

Além do Conselho Diretivo, o Congresso da ANMP elegeu a Mesa do Congresso, o Conselho Geral e o Conselho Fiscal, órgãos que passam a ser presididos, respetivamente, por Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Pedro Machado, Presidente da Câmara Municipal de Lousada, e Jorge Pinto, Presidente da Assembleia Municipal de Borba.

ONTEM, HÁ TANTO TEMPO

Plinio Corrêa de Oliveira

Todos estarão com as vistas voltadas para as festas de fim de ano. E assim virão os clássicos e inevitáveis retrospectos para o balanço de quanto ficou para trás.

Poder-se-á dizer que, para o mundo, este ano [1980] constituiu propriamente uma caminhada? Parece-me — pelo ocorrido até aqui — que foi antes uma imensa resvalada, ao longo da qual, de trambolhão em trambolhão, tudo inesperadamente pareceu cair várias vezes, de cada vez tudo (ou quase…) se reergueu também inesperadamente, de tal maneira que, por fim, nada está irreparavelmente quebrado, mas tudo traumatizado.

Falo do Brasil. Falo do Mundo. Falo, por exemplo, de ti, meu leitor. De ti, sim. Pois o fenômeno que tento descrever em escala mundial parece-me repetir-se em escala individual.

Quando vejo pessoas pela rua, quando observo nos jornais fotografias, de grupos como de multidões, tenho a impressão de que incontáveis são hoje os entes humanos sujeitos, em sua vida diária, a esta estranha cadência do acontecer. Talvez isso explique um não menos estranho comportamento de nossa memória em função do passado.

Dir-se-ia que, quando o presente é lento, o passado parece sobreviver agradavelmente em cada instante novo que vem chegando.

Quão diferente é nas fases em que o tempo corre, sacudido por trambolhões. Cada susto atrai tão inteiramente a atenção para o presente, com tal veemência transporta o espírito nas asas negras da apreensão, rumo a um futuro hostil, que o passado desaparece da memória. E, quando volta, está tão desbotado, tão lacerado, que por vezes toma o aspecto de um maço informe de farrapos.

Em virtude dessa debilitação da memória, o que se passou de manhã pode parecer-nos já à noite tão longínquo, tão remoto… O presente e o futuro de tal maneira absorvem a atenção que o dia de ontem, meio sumido da memória, parece relegado há um ano.

O que assim se observa na escala de um dia pode-se dizer de um mês ou até de um ano. Quando este ano der sua última badalada, e em sua derrapada final abismar no passado, várias das emoções que viveste intensamente, leitor, te parecerão já tão distantes, tão distantes!…

A ti, à tua pessoa. A ti, sim, que não posso ver senão como uma das milhões de gotas constitutivas desse maremagno que é a opinião pública. Quantas vezes esta última foi solicitada pelos meios de comunicação social, para vibrar intensamente em função de algum tema do momento! Quanta atualidade tiveram esses temas! E, entretanto, quão longínqua é a ressonância deles neste findar do ano!

Por assim dizer, passou-se tudo isto ontem. Há tanto tempo!

ABIM

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Excertos do artigo “Ontem, há tanto tempo” de Plinio Corrêa de Oliveira, publicado na “Folha de S. Paulo” em 25-10-1980.

TERRENO LEGAL MINADO

 

Visita de Fidel Castro a Salvador Allende, no Chile em 1971. Ocasião em que o ditador cubano ofereceu ao comunista chileno um fuzil russo AK-47.

  • Péricles Capanema

Poderá acontecer no Brasil a mesma coisa. Terminei, de caso pensado, o último artigo “A produção permanente do caos” com a frase “A nova lei instauraria em larguíssima medida a segurança jurídica no agro brasileiro”. O que fazia aí o “em larguíssima medida”? Com a lei, ficaria parcialmente protegida a segurança jurídica. Por inteiro, não. Permanecem brechas largas — muitas e em vários âmbitos. Pensava eu ao concluir o mencionado artigo nos “resquícios legais”, utilizados pelo governo de Salvador Allende (3-11-1970 – 11-9-1973) para impor legal e gradualmente o comunismo no Chile. Salvador Allende não precisou mudar a legislação, utilizou a que estava valendo, o embasamento legal do país estava repleto de minas despercebidas pela maioria desatenta.

Avanzar ocupando espacios de la institucionalidad burguesa. As normas demolidoras dormiam no fundo das gavetas no meio da despreocupação geral — “avanzar ocupando, paso a paso, espacios de la institucionalidad burguesa”, foi lema socialista intensamente empregado naquela época. Ocupando o poder, com base em leis vigentes, a coligação governante Unidade Popular detonou algumas das minas e, com isso, pôde realizar amplíssimo programa estatizante; à vera, explodiu o país andino. Poderá acontecer no Brasil a mesma coisa. Existem, espalhados na legislação nacional, incontáveis “resquicios legales”; são minas que um dia poderão explodir, detonando o país. Tenho em vários artigos advertido para esse perigo. Oxalá que não soframos a saraivada demolidora, disparada com munição já hoje estocada nos paióis brasileiros. Escrevo para afastar a ameaça, molhar ou eliminar a pólvora. Infelizmente, pelo que percebo, nenhuma repercussão, ou quase nenhuma; é um dos meus numerosos fracassos. Reconheço e admito, a forma pode deixar muito a desejar, mas o conteúdo merece atenção. Lembro aqui “Voz que clama no deserto”, postado em 22-1-2019; “Delenda est Carthago”, postado em 19-2-2019; “Amadurecimentos esperançosos”, postado em 3-7-2019; “Brisa de bom senso”, postado em 7-8-2019; “Pústulas diletas”, postado em 12-12-2020.

Poderá acontecer, não; está acontecendo. Corrijo-me. Na verdade, a assertiva acima, poderá acontecer a mesma coisa entre nós, tem incorreto o tempo verbal. Já está acontecendo. Na campanha desabrida em curso para estatizar o campo brasileiro e entregar a posse das áreas estatizadas aos índios, temos episódio prenunciativo no caso do marco temporal, cuja destruição é visada por ação concertada de frente ampla poderosíssima, animada por utopismos e ambientalismo extremistas. Todo o bloco das esquerdas está lutando encarniçadamente para que a lei nº 6.001 de 19 de dezembro de 1973 (governo Médici) continue intacta, enquanto deputados da bancada ruralista querem modificá-la para aumentar a participação de segmentos sociais; enfim torná-la mais inclusiva e participativa. Escrevi em artigo recente (“Ainda é possível salvar os índios”) a respeito, aqui vai: Opção preferencial pelo entulho autoritário. Agora, a segunda haste da torquês, dilacera igualmente. A esquerda toda, CIMI, PT, PSOL, ONGs filo-comunistas internacionais e seus companheiros de viagem fazem defesa furibunda de um entulho autoritário, a saber, disposições tecnocráticas e autoritárias da lei nº 6.001 de 19 de dezembro de 1973 (governo Médici). Para todos eles, é xodó intocável em relação ao ali escrito. Com base nelas, do artigo 231 da Constituição Cidadã, acima mencionada, esperam gradualmente borrifar o agro brasileiro de norte a sul de manchas de efetivo comunismo — salpicação crescente de propriedades estatais entregues a comunidades indígenas. A experiência histórica mostra, teremos grupamentos humanos vegetando na miséria, lanhados pela desorganização interna e de órgãos governamentais, torturados pelo crime, a mais de viver do dinheiro público. É futuro que se deseje?”

Documento revelador. Só agora chego ao ponto crucial do presente artigo. Está na rede, em PDF, o “paper” “Los resquicios legales y el uso das las normas jurídicas que interpretadas constituyen uma herramienta para configurar el derecho descodificado”. [Os resquícios legais e o uso das normas jurídicas que interpretadas constituem ferramenta para configurar o direito descodificado]. Marcos Espinosa é o autor do trabalho esclarecedor do tema; o patrocinador é Carlos Abel Jarpa Webar. Ambos são políticos de expressão no Chile, deputados federais em várias legislaturas. A matéria, simpática ao governo da Unidade Popular, tem dois pontos principais: ressalta a importância dos resquícios legais no governo da referida coligação e destaca o papel central do professor e jurista Eduardo Novoa Monreal (1916 – 2006), assessor jurídico do presidente Salvador Allende, na aplicação e aceitação tal instrumento. Reitero, Marcos Espinosa é simpático ao uso dos resquícios legais e manifesta admiração pelo professor Eduardo Novoa Monreal. É congruente que seja também essa a posição de quem patrocina e divulga o trabalho, o deputado Carlos Abel Jarpa Webar. Para nós brasileiros, o “paper” é revelador especialmente por ser a situação legal nossa enormemente parecida com a descrita no trabalho.

Ninho de guacho legal. O professor Novoa mostra em que terreno grassaram os resquícios legais: “A legalidade chilena de fato é apenas um emaranhado frondoso de normas carentes de sistemática, desordenadas e muitas vezes incoerentes”. Em ocasião diversa, afirmou o professor Novoa: “O sistema legal chileno faz muito tempo perdeu seu caráter orgânico e está convertido em um vastíssimo conjunto de leis desordenadas, carentes de princípios reitores, faltas de unidade, muitas vezes incoerentes e contraditórias”. É diferente do Brasil? Em nada. Dentro desse emaranhado, afirma o autor Marcos Espinosa, nasce o problema, qual norma preferir, qual norma aplicar. E aí o governo de Allende buscou “a norma vigente que permitisse realizar as mudanças estruturais para a implantação do Estado socialista”. Obedecia à estratégia de “criar uma extensa propriedade social que caísse nas mãos do Estado”.

Principais instrumentos. O Chile teve um governo socialista em 1932. Toda sua legislação nunca foi revogada, apenas deixou de ser utilizada. Em 1970, Allende a aplicou. Havia ainda um conjunto de normas legais discricionárias à disposição dos presidentes anteriores, em especial no âmbito trabalhista e das atividades produtivas, que as utilizavam com parcimônia. Allende se valeu delas.

Normas antigas em vigor. O professor Eduardo Novoa Monreal foi atacado por “El Mercurio”, o principal jornal do país, por estar estimulando atividades fora da Constituição. Em carta ao matutino, ele observou: “O Poder Legislativo os convalidou (os resquícios legais) em múltiplas ocasiões, aprovando leis que os modificavam ou derrogavam, total ou parcialmente. O Poder Judiciário os aceitou como leis, dando-lhes expressa aplicação com tal caráter em numerosas decisões. O Poder Executivo e os organismos públicos de maior hierarquia, entre estes a Controladoria Geral da República, impuseram seu acatamento. Seria possível agora discutir sua legitimidade?” Em outra oportunidade, o professor Novoa publicou trabalho explicando o que significava resquícios legais. Para eles, era simples, são “caminhos legais para avançar rumo ao socialismo”. E detalhava, existem “vários preceitos legais aptos a apoiar o programa da Unidade Popular”.

O preço caro do desleixo. Manifestou-se desafiante em certo momento o professor Eduardo Novoa Monreal: “Para mim está muito clara a razão da amargura que produzo nos inimigos do governo ao mostrar a vigência de tais instrumentos legais e sua possível utilização em uma política que leva ao socialismo. Tal amargura é tanto maior quanto mais deles eram desconhecidas tais normas, porque só agora percebem que muito antes do governo atual, quando tinham força política, poderiam tê-las derrogado. Sua ignorância, sua falta de assessoria jurídica competente ou seu erro de cálculo levaram a deixá-las intocadas”.

Meta radical, métodos graduais. Não é raro escutar a falácia de que Salvador Allende propunha socialismo democrático aceitável. É fake new, para utilizar linguagem do momento. Aqui segue um comunicado caseiro da minha doméstica Fact Check. Salvador Allende foi dos fundadores do Partido Socialista Chileno (do qual sempre foi filiado disciplinado) partido que afirmava em sua declaração de princípios: “O Partido aceita como método de interpretação da realidade o marxismo”. A seguir indica como objetivo o fim da propriedade privada dos meios de produção e a ditadura do proletariado: “O regime de produção capitalista, baseado na propriedade privada da terra, dos instrumentos de produção, do câmbio, do crédito e do transporte, deve necessariamente ser substituído pelo regime socialista no qual a dita propriedade privada se transforme em coletiva. Durante o processo de transformação total do sistema é necessária uma ditadura dos trabalhadores organizados”. E proclama o objetivo de transformar a América Latina em união de repúblicas soviéticas: “A doutrina socialista é de caráter internacional e exige uma ação solidária e coordenada dos trabalhadores do mundo. Para realizar este postulado, o Partido Socialista proporá a unidade econômica e política dos povos da América Latina para se chegar à Federação das Repúblicas Socialistas do Continente”.

Desativemos as minas. Reitero o que já venho repetindo há anos, para alguns talvez já realejo incômodo: é preciso desativar as minas. Continuando vigentes, probabilidade alta, um dia elas serão instrumentos para virar o Brasil de pernas para o ar.

ABIM

Ómicron alastra pela Europa e preocupa governos

Reino Unido passou para o nível de alerta quatro, numa escala de cinco, o que significa que se teme um aumento, exponencial, no número de casos de Covid-19 porque a possibilidade de transmissão da mais recente variante do novo coronavírus, a Ómicron, é elevada.

O sistema Nacional de Saúde está sob grande pressão e o governo abre agora portas à dose de reforço da vacina contra a doença aos maiores de 18 anos, em geral, em Inglaterra. O primeiro-ministro britânico afirmava que "ninguém deve ter dúvidas: há uma vaga de Ómicron a chegar "Boris Johnson afirmava que é "agora claro que duas doses de vacina não são suficientes para dar o nível de proteção" necessário. Mas acrescentava que "a boa notícia" é que os "cientistas estão confiantes de que com uma terceira, uma dose impulsionadora", podem "recuperar, todos, o nível de proteção".

Na Áustria foi fim de semana de protestos contra a vacinação que o governo tornou obrigatória a partir de fevereiro do próximo ano e contra as medidas governamentais impostas para travar a propagação do vírus.

O executivo austríaco quer menos protestos e mais vacinação. Gerhard Karner, o ministro do Interior apelava aos cidadãos para que não participassem na manifestação e que, em vez disso, falassem com os seus médicos e se protegessem. "Estarão a fazer algo pela vossa saúde", rematava.

Para tentar levar os austríacos a vacinarem-se o governo levantou o confinamento e restrições, em grande parte do país, mas apenas para as pessoas vacinadas. Para os não imunizados mantêm-se um confinamento parcial.

A propagação da variante Ómicron na Europa está a criar constrangimentos às viagens mesmo no seio da União Europeia, com os Estados-membros a imporem regras mais rigorosas.

Já Israel proibiu os seus cidadãos de viajarem para a Grã-Bretanha, Dinamarca e Bélgica a partir de quarta-feira.

Fonte: euronews

Alzheimer – A Verdade sobre a Doença do Século: Livro do neurologista francês, Bruno Dubois, será apresentado na Reitoria da Universidade de Aveiro


Levou-nos a explorar, na epopeia científica Alzheimer – A Verdade sobre a Doença do Século, os infindáveis segredos do nosso cérebro e a clarificarmos os nossos anseios e preocupações relativos à doença de Alzheimer. Agora, Bruno Dubois, neurologista francês, professor de Neurologia na Sorbonne Université, em Paris, e director-fundador do Instituto da Memória e da Doença de Alzheimer, convida-nos a participar na apresentação do livro que mudou a forma como encaramos um dos primeiros motivos de preocupação sanitária das sociedades modernas.

O evento, organizado pelo Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Alliance (CAC-EMHA), com o apoio da Universidade de Aveiro, acontece no próximo dia 15 de Dezembro, pelas 14h30, na Sala de Atos Académicos, no Edifício Central e da Reitoria da Universidade de Aveiro, e contará com as intervenções de Paulo Jorge Ferreira, Reitor da Universidade de Aveiro, de Artur Silva, Presidente do Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Alliance (CAC-EMHA), e de Katia Andrade. A neurologista portuguesa colaborou com o autor no Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris, e é responsável pela tradução da edição portuguesa de Alzheimer – A Verdade sobre a Doença do Século. É ainda autora, na Guerra e Paz, dos livros de poesia Poemas Fotográficos e Retrato.

Segundo comunicado oficial do Centro Académico Clínico Egas Moniz Health Alliance (CAC-EMHA), a inscrição no evento, para o qual contamos com a sua presença, deverá ser feita através do e-mail: cac.emha@ua.pt.

Acrescentam ainda os organizadores que «no actual contexto das orientações sanitárias e de saúde pública em vigor, todos os participantes devem apresentar Certificado Digital COVID da UE ou comprovativo de vacinação que ateste esquema vacinal completo há, pelo menos, 14 dias ou comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo.»

Descarregue aqui o comunicado de imprensa do livro.

Bruno Dubois
Não-Ficção / Ensaio
224 páginas · 15x23 · 17,00 €
Nas livrarias Guerra e Paz Editores

Programa Porta 65: Apoiar o arrendamento por jovens isolados/as, constituídos/as em agregados ou em coabitação.


Fase de dezembro | Candidaturas abertas até 30 de dezembro

O Programa Porta 65 - Jovem, gerido pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), e com apoio do IPDJ na respetiva divulgação, é um sistema de apoio financeiro ao arrendamento por jovens, isolados, constituídos em agregados ou em coabitação, regulado por um conjunto de diplomas legais.

Tem como objetivo principal regular os incentivos aos jovens arrendatários, estimular estilos de vida mais autónomos por parte de jovens sozinhos, em família ou em coabitação jovem.

Apoia o arrendamento de habitações para residência, atribuindo uma percentagem do valor da renda como subvenção mensal.

O próximo período de candidaturas ao Programa Porta 65 Jovem decorre até ao dia 30 de dezembro.

Podem candidatar-se jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 35 anos (no caso de um casal de jovens, um dos elementos pode ter 36 anos, o outro elemento 34 anos, no máximo).

Para mais informação e acesso à plataforma de candidaturas consulta o Portal da Habitação, PORTA 65 Jovem

Contactos e esclarecimento de dúvidas
IHRU | Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana
Tel. 21 723 1500 | e-mail: atendimentoPorta65jovem@ihru.pt

Para mais informações consultar:
Portal do IPDJ: Portal do IPDJ: https//ipdj.gov.pt

“À MESA TAMBÉM SE CANTA” NA MARINHA GRANDE

A Câmara Municipal da Marinha Grande vai promover um Show Cooking, no Parque da Cerca, e um Concerto, na Igreja Paroquial, no próximo domingo, 19 de dezembro (domingo), pelas 11h00 e 16h00, respetivamente, no âmbito do projeto “À mesa também se canta”.

“À mesa também se canta!” é um projeto em rede de abrangência intermunicipal que se destina a promover os valores gastronómicos, culturais e naturais dos territórios da Marinha Grande, Caldas da Rainha e Bombarral.

Trata-se igualmente de um projeto inovador que pretende dar a conhecer e integrar o património edificado, natural e cultural, tradições, artistas, gastronomia, monumentos, jardins, museus, entre outros, não só aos visitantes que se esperam, como também a todos aqueles que através de plataformas digitais poderão ter contacto com este projeto divulgando-se assim a imagem das 3 regiões.

Durante toda a nossa infância ouvimos dizer que à mesa não se canta! Na verdade, esta é uma frase repetida ao longo de gerações, porque todas as crianças, com a sua alegria natural têm o hábito de cantar simplesmente porque são felizes!
A vida quotidiana traz à grande maioria das pessoas uma necessidade de seguir padrões de comportamento que não se compadecem com a possibilidade de cantar à mesa, mas será que à mesa não se canta? No nosso entender sim! Desde que devidamente contextualizado.

“À Mesa também se canta” é um projeto co-financiado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo FEDER.

19 de dezembro de 2021 I 11h00
À MESA TAMBÉM SE CANTA I Show Cooking com Chef Américo dos Santos (Belcanto) Parque da Cerca - Tenda Fábrica das Tradições  | Marinha Grande 60 min aproximado
M/3

Sinopse:
Em cada um dos territórios existe a confeção de um doce tradicional de cada um dos territórios, pelo Chef Américo Santos (Belcanto).

Chef Américo dos Santos
Com os sentidos muito apurados, Américo cedo descobriu que o seu futuro estaria ligado à culinária, tendo feito o primeiro bolo aos seis anos, no seu próprio aniversário!

O percurso académico desde cedo enalteceu os seus dotes de liderança, partilha e meticulosidade. Frequentou a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto (EHTP) – Núcleo da Feira, donde é natural, uma experiência que lhe permitiu consolidar todos os conhecimentos necessários para poder dar asas às suas criações.

Na memória estão-lhe os estágios na Pousada Monte de Santa Luzia (Viana do Castelo) e no Vidago Palace Hotel, onde se viu pela primeira vez em cozinhas profissionais, lado a lado com Chefs, sub-Chefs e panelas…

Depois de ter feito carreira no restaurante Quarentae4, em Matosinhos, do conceituado Chef Pedro Nunes, onde a carta de sobremesas era de sua assinatura, mudou-se para o lisboeta Belcanto (duas estrelas Michelin), do Chef Avillez.

Curioso por natureza, vanguardista por convicção, o jovem Chef Pasteleiro é dos que parte à descoberta do potencial de cada alimento. E depois há os vinhos, outra das áreas que sempre lhe despertaram interesse.

Desde 2010 que se dedica à realização de Show Cookings, seminários e provas especiais. Os eventos mais emblemáticos em que participou realizaram-se no Canadá - o Festival Internacional de Gastronomia de Montreal - e no Brasil, a Semana Mesa de São Paulo.
Américo pertence à nova geração de Chefs portugueses, e é, sem dúvida, um nome associado ao bom gosto e ao requinte.

Bilhetes:
Entrada gratuita mediante a lotação do espaço

Informação adicional:
- Uso de máscara obrigatório;
- Respeite o distanciamento físico e a sinalização do espaço;

19 de dezembro de 2021 I 16h00
Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Rosário - Marinha Grande
À MESA TAMBÉM SE CANTA I CONCERTO “DOCES CANÇÕES DE INVERNO”
Sónia Santos |  Luisa Oliveira | Projectos de vida Sénior da Marinha Grande
60 min aproximado
M/3

Sinopse:
“Doces Canções de Inverno” é o mote para espetáculos a acontecer nas principais Igrejas/Capelas de cada um dos Municípios.
O concerto a ter lugar na Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Rosário, na Marinha Grande, tem por mote o facto de, no séc. XIV, sendo Bispo de Leiria D. Pedro de Castilho (reinado de Filipe II de Castela), os moradores terem pedido ao seu chefe espiritual que lhes permitisse erguer uma capelinha sob a égide de Nossa Senhora do Rosário, o que lhes foi concedido.
Em 1600 passou à categoria de Paróquia. A primeira igreja, edificada em 1590, foi posteriormente demolida em 1804, para reedificação de uma de maior dimensão, que também foi demolida em 1969, por se tornar pequena. Projetada por António Diniz Baroseiro Júnior, a nova igreja foi inaugurada a 8 de dezembro de 1971.

Sónia Santos (Cantora)
Luisa Oliveira (Cantora Soprano)
Projectos de vida Sénior da Marinha Grande (Coro)

Bilhetes:
Entrada gratuita mediante a lotação do espaço

Informação adicional:
- Uso de máscara obrigatório;
- Respeite o distanciamento físico e a sinalização do espaço;

Informações sobre o projeto “À Mesa também se canta”: www.amesatambemsecanta.pt

Barcelos | Serviços de Ação Social dos Institutos Politécnicos apresentam plataforma SASocial

 Os Serviços de Ação Social dos Institutos Politécnicos apresentam, na próxima quarta-feira, 15 de dezembro, às 14h30, no Instituto Politécnico do Cávado e Ave, a plataforma open source de serviços digitais “SASocial”, numa cerimónia que conta com a presença da Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, e do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor. 

A criação da rede “Comunidade SASocial”, que junta nove institutos politécnicos é o passo que se segue ao trabalho colaborativo iniciado em 2018 que resultou no desenvolvimento da plataforma SASocial, uma solução tecnológica destinada a facilitar o acesso dos estudantes a um extenso conjunto de apoios e serviços prestados pelos Serviços de Ação Social de cada um dos politécnicos envolvidos. 

Além do IPCA, integram esta rede os institutos politécnicos de Viana do Castelo, Bragança, Viseu, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Setúbal. 

A plataforma SASocial é constituída por um total de 27 microserviços, disponibilizados em diferentes dispositivos (web, móvel, quiosques, POS e tv), conforme as necessidades de cada instituição.  

No caso do IPCA, os estudantes podem aceder ao serviço de refeições nas cantinas, designadamente para consulta das ementas diárias e reserva de almoço e/ou jantar, consultar a base de dados com ofertas de alojamento privado nas proximidades do Campus e aceder ao serviço CABI | U-bike para requisitar bicicletas que a instituição disponibiliza à comunidade académica. Ali, encontram ainda acesso ao serviço da Bolsa de Estudantes e podem consultar, diariamente, notícias sobre a atividade do IPCA. 

Estes projetos surgiram no âmbito da Comissão Especializada do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, o CCISP, e constituem uma evidência da capacidade técnica das instituições envolvidas. 

A iniciativa representa um investimento de cerca de 2,8 milhões de euros, que irá beneficiar de forma direta mais de 48.000 estudantes. 


Ana Teixeira

Mercado dos Sabores de Natal anima Proença-a-Nova nos dias 18 e 19 de dezembro


O Mercado dos Sabores de Natal vai animar o Mercado Municipal de Proença-a-Nova e zona envolvente no fim de semana de 18 e 19 de dezembro, trazendo propostas de sabores tradicionais da época, com a filhó em destaque, de outros produtos locais que ficam sempre bem na mesa de Natal e de artesanato que podem representar um presente original para qualquer idade. No total, participam 20 expositores, entre associações, artesãos e produtores locais.

Paralelamente decorre um programa de animação ao longo dos dois dias de mercado, que funciona entre as 10h00 e as 22h00 no sábado e as 10h00 e as 18h00 no domingo. De forma permanente, estará o Pai Natal e um espaço a si dedicado, onde os mais pequenos podem escrever os seus pedidos e levar um balão para casa. No dia 18 de dezembro, a Magia do Natal faz-se presente através de contos encenados, numa iniciativa dinamizada pela Biblioteca Municipal (a partir das 14h00). O percurso pedonal pelo património do século XIV-XVI, conduzido pelo projeto Resina.pt – rede para a divulgação e ativação cultural vai poder ser acompanhado numa transmissão no Facebook do Município às 15h00.

A Marchinha do Botequim animará os presentes em dois momentos: um previsto para as 16h00 e outro para as 19h00. As tradições de Natal, pelo TeatroàFaca, iniciativa integrada no projeto Beira Baixa Cultural 2.0 - financiado pelo Centro2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) da União Europeia, sobem ao palco às 18h00. O concurso filhó criativa, às 21h00, propõe-se a descobrir o uso mais criativo a dar pelos participantes à massa da filhó.

No domingo, 19 de dezembro, para além dos momentos proporcionados pelo Pai Natal e seus ajudantes, há animações com Fábio Farinha (11h00) e os Xaral’s Dixie (às 14h00 e às 17h00). Integrado na programação, a partir da Casa das Associações, decorrerão as “Conversas à Volta do Medronho” (às 15h00), com transmissão no Facebook do Município. Às 16h00, a peça de teatro “Mete Bicas”, pelos AtrapalhArte, irá recuperar as tradições associadas à resina e à resinagem, numa iniciativa Beira Baixa Cultural 2.0.

Dando cumprimento à orientação da Direção-Geral de Saúde 028/2020, atualizada a 09/12/2021, o Mercado dos Sabores de Natal terá circuitos de entrada e de saída separados; o acesso a este evento está dependente da apresentação, por parte de todos os participantes, de Certificado Digital COVID da EU / comprovativo de vacinação que ateste o esquema vacinal completo, há pelo menos 14 dias, com uma vacina contra a COVID ou comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo.

Marinha Grande | CENFIM ACOLHE FORMANDOS ESTRANGEIROS

O CENFIM  - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica  da Marinha Grande está a receber, de 13 a 17 de dezembro, um grupo de cerca de meia centena de formadores e formandos de cinco países europeus, no âmbito do projeto Meeting Internacional Erasmus + (3M4EU).

Trata-se de uma iniciativa organizada pelo CENFIM, enquanto parceiro europeu, que reúne representantes de Alemanha, Croácia, Eslovénia, Itália e Irlanda, para troca de conhecimentos e experiências na área da metalomecânica.
A sessão de abertura da semana de intercâmbio ocorreu na manhã do dia 13 de dezembro, no Centro Empresarial da Marinha Grande, tendo contado com a intervenção do presidente da Câmara Municipal, Aurélio Ferreira, que deu as boas-vindas aos participantes estrangeiros e fez uma breve caracterização da história do concelho.

Aurélio Ferreira fez alusão ao aparecimento da indústria vidreira, ao desenvolvimento posterior dos setores de moldes e plásticos e à preponderância da atividade industrial no atual contexto económico do concelho. Citou exemplos de áreas de atividade para as quais a indústria local fornece soluções de tecnologia de ponta, para todo o mundo, como o setor automóvel, aeronáutica, entre outros.

O presidente salientou a importância dos centros de formação e instituições de ensino, como o CENFIM, na preparação de recursos humanos qualificados, capazes de responder às necessidades destes setores de atividade.

Marinha Grande | “HISTÓRIAS DA IVIMA” RETRATADAS EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DO VIDRO

“O Vidro na Marinha Grande: Histórias da IVIMA” é a exposição que inaugurou no Museu do Vidro, no passado dia 12 de dezembro, no âmbito das comemorações do seu 23º aniversário.

Estiveram presentes a vereadora da Cultura da Câmara Municipal da Marinha Grande, Ana Alves Monteiro; a vereadora Lara Lino; o comissário da exposição, Pedro Moura Carvalho; o adjunto do presidente da Câmara, Nuno Brito; a família dos colecionadores marinhenses Virgílio Guerra Marques e Fernando Gregório, que cederam peças para a exposição; entre muitos outros colecionadores e convidados.

A exposição é comissariada pelo investigador de arte, Pedro Moura Carvalho. Apresenta peças da sua coleção particular e das coleções dos marinhenses Virgílio Guerra Marques e Fernando Gregório.
São exibidas peças da IVIMA - Empresa Industrial do Vidro da Marinha Grande, SARL, nome maior no panorama vidreiro nacional, que foi uma referência incontornável nas chamadas artes da mesa e nas artes aplicadas em Portugal, na segunda metade do século passado.
É uma ínfima parte deste riquíssimo património que se procura mostrar, pela primeira vez, nesta exposição, identificando alguns dos intervenientes, reconhecidos artistas plásticos, e homenageando os quase sempre anónimos mestres vidreiros que o realizaram.
De acordo com o comissário da exposição, “efetivamente, com ou sem consciência – porque as peças raramente estão identificadas como tal – são muitos os portugueses que ainda hoje convivem diariamente com objetos produzidos por esta fábrica marinhense”.

A IVIMA foi fundada em 1955, quando a Vista Alegre e um grupo de sócios com ligações a esta conhecida fábrica de porcelana adquiriram a maioria do capital da Fábrica Nova à Companhia Industrial Portuguesa (CIP), então um dos grandes grupos industriais do país.
“Era uma das joias da coroa da antiga Companhia da Nacional e Nova Fábricas de Vidro da Marinha Grande, uma empresa fundada em 1896 e que pouco depois monopolizava quase completamente o fabrico de vidro artístico na região”, salienta Pedro Moura Carvalho.

Como em tantas outras grandes empresas, “a história da IVIMA é composta por múltiplas histórias. Tanto que, quando encerrou definitivamente, já às portas do novo milénio, continuava a reproduzir modelos idealizados pelas suas antecessoras, a par de outros, mais atuais”.

Visite a exposição, de 12 de dezembro de 2021 a 30 de outubro de 2022, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Comemorações de aniversário continuam
As comemorações do aniversário do Museu do Vidro prosseguem com entradas gratuitas, até ao dia 19 de dezembro.

No dia 14 de dezembro, pelas 15h00, no Núcleo de Arte Contemporânea do Museu do Vidro, tem lugar a exposição "A Aldeia vai ao Museu", com performance artística da SAMP - Sociedade Artística e Musical dos Pousos. Esta exposição e performance inserem-se no projeto "Museu na Aldeia", um projeto de intervenção artística e social que interliga museus e comunidades através das artes. Por meio de um processo de co criação, os idosos são convidados a discutir, refletir e reinterpretar a peça apresentada na comunidade. Posteriormente vão apresentar a sua criação no Museu emparelhado.

A fase do projeto A ALDEIA VAI AO MUSEU (2021/2022), é o momento em que a equipa SAMP e as comunidades apresentam de forma artística os resultados das sessões de cocriação, nos Museus emparelhados. A comunidade com quem o Museu do Vidro participou neste projeto é a freguesia de Fetelaria, no concelho de Sobral de Monte Agraço.