quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O DESPERTAR ESPIRITUAL E AS AMIZADES

Texto de Adriano Bernardelli - Terapeuta Holístico
Nesta intensa busca pelo encontro da minha verdadeira essência, neste intenso despertar espiritual ao qual me encontro, uma das dificuldades que encontrei ao longo deste caminho foi que as amizades não estavam mais acompanhando a frequência na qual eu estava, comecei a sentir uma repulsão por hábitos, conversas e atitudes que anteriormente ao meu despertar eu me interessava.

Convites para beber em bares não faziam mais sentido, convites para shows e locais por vezes “carregados” energeticamente me repeliam, podia sentir as companhias espirituais dos meus amigos e a vibração densa destes tipos de locais. 

Alguns amigos me chamavam para fazer algumas coisas que já não faziam mais sentido em minha vida. Não surgia um convite de meditação, cursos, palestras ou outras atitudes que podiam acrescentar algo no meu despertar.

E não é que devemos virar santos ou subir no alto de uma montanha e meditar até transcender, ficar num mosteiro orando o dia todo, o aprendizado se dá por nossas relações, assim se dá a evolução na nova era. 

Mas a lei da afinidade nos repele ou nos atrai segundo nossas energias, isso vale tanto para encarnados, quanto para desencarnados.

Assuntos e atitudes que outrora faziam parte da minha vida, como ir para festas, me divertir bebendo como se não houvesse amanhã não me alegrava mais, atitudes da adolescência não faziam mais sentido, chegava nestes locais e via que estas pessoas estavam de certa forma fugindo delas mesmas, para não enxergarem que de alguma forma precisavam se modificar, o que podemos chamar de reforma íntima. 

As famosas fofocas, julgamentos e conversas que giravam em torno do eu (egóicas) já não me interessavam mais, eu queria conversar acerca da espiritualidade, acerca de ajuda ao próximo, de assuntos sobre a modificação do mundo. 

Não fazia mais sentido viver só em minha função, eu queria ajudar as pessoas que estavam despertando e assim como eu estava dispostas na reforma íntima.

E a cada dia eu ia me distanciando de algumas pessoas que amo muito, mas que a energia estava me repelindo de alguma forma. 

Tendo contato com meus mentores espirituais por meio da educação mediúnica tive oportunidade de perguntar ao mentor espiritual que me acompanha se isso era normal no despertar espiritual, ele me respondeu que isso era necessário a todo buscador espiritual e disse que em breve eu me afastaria deles por lei de afinidade. 

Pensei racionalmente com meu eu inferior, meu ego/personalidade: “E a lei de amor? Me afastando não estaria fazendo o contrário?”

A resposta foi muito esclarecedora: 

“Filho, a caridade é linda, devemos ajudar todos ao nosso redor, mas não adianta querer ajudar quem não quer ser ajudado, cada um tem seu tempo para despertar e primeiramente você deve se equilibrar, se curar, aumentar sua frequência vibratória e tentar a cada dia se reformar intimamente, afastando-se de pessoas e locais que não estão na sua frequência vibratória, você sairá de um círculo vicioso de energias que por muito tempo compartilhou, cria-se uma dependência energética, um vampirismo dependendo do tipo de pensamento e de atitudes, dependendo de suas companhias. 

Sabe aquilo que os pais sempre dizem: Diga com quem tu andas e eu direi quem tu és, a pura verdade. Você não deixará de amar por não estar ao lado dos que tanto ama, você só não pode ficar recebendo certos tipos de energias que não fazem mais sentido em sua vida. 

E amor é querer o bem do outro, não é apego, não é ter que ver todo dia, ou ter que dar satisfação de tudo o que faz, amor não é apego. Ore por eles para que despertem assim como você despertou, se tiverem maturidade entenderão sua escolha e você perceberá se era amizade, apego ou algum tipo de carência. Não se culpe e não fique triste, pois aparecerão pessoas na sua frequência, que serão amigos que você poderá contar pelo resto de sua vida. 

Eles sim estarão dispostos a conversas salutares de amor ao próximo, estarão dispostos a se reformar intimamente e serão sinceros, assim como você nesta busca do RELIGARE consigo mesmo. 

Tenha certeza que os amigos que não estiverem em sua frequência irão falar que falta humildade, irão falar que você está obcecado por suas crenças, que está se tornando chato em seus assuntos, que virou fanático, isso é normal. 

Eles te criticarão e poderão ficar magoados. Siga o seu caminho, cada um tem uma missão espiritual e a sua está ligada à um contato extremo com o mundo espiritual."...

Ele continuou: 

“ Imagine um rio, após seu despertar você nadou muito nele, e por vezes a correnteza te trouxe de volta a margem. Existem seres, tanto encarnados, quanto desencarnados que não querem que você atravesse para o outro lado do rio. Nesse rio você se deparou com muitos obstáculos e um deles foi esse afastamento das pessoas que gosta. Mas uma coisa é certa, agora que conseguiu atravessar o rio do despertar espiritual e que conhece a realidade espiritual e os bons hábitos, você só voltará para a outra margem do rio se quiser. As críticas virão, concentre-se em vencer o orgulho e a vaidade e saiba que você não está querendo ser melhor que os outros, muito pelo contrário, você teve humildade suficiente para identificar o que e quem não está mais condizendo com sua frequência e decidiu mudar”.

Eu fiquei pensando bastante nisso, por volta de um ano, tomar tal atitude não seria fácil e estava doendo dentro de mim, pois não chegava a uma decisão. 

Eu me afastaria ou não? Até que um dia me deparei com um artigo na internet em que tudo fez sentido, o nome dele era – As cinco dores do crescimento espiritual. A primeira dor era – Perda de amigos e falava o seguinte:

Isso pode ser especialmente traumático para essas pessoas. Tornando-se mais espiritualmente conectado pode mudar muita coisa sobre você muito rapidamente, e isso pode afetar algumas de suas amizades mais próximas. 

Isso pode causar que alguns de seus amigos azedem com você, distanciem-se de você e, mesmo, até lhe humilhem. Antes, talvez você estivesse disposto a se envolver em comportamentos que agora parecem errados, como fofocar, reclamar, ou discutir alguns temas com o seu grupo de amigos. 

Também é provável que os temas que você discutiu com os seus amigos agora fazem você se sentir vazio e você prefere discutir questões que os seus amigos não entendem ou não estão interessados ​​em.

Eles podem até chamá-lo de louco por elas. Infelizmente, estas diferenças de perspectiva e comportamento às vezes podem ser o suficientes para romper amizades que significaram muito para você ao longo dos anos. 

Perceba que tudo o que você pode fazer é ser fiel a si mesmo e permitir que as fichas caiam. Você não tem o poder de converter ninguém ao seu modo de pensar, e nem deve. Tudo o que você pode fazer é ser genuíno e sincero, e o Universo irá conectá-lo com as pessoas que estão em maior sintonia com a sua nova vibração.

Pude perceber que isso é normal a todos os buscadores espirituais, ao aumentar nossa frequência vibratória e mudarmos nossos hábitos, atitudes e locais em que frequentávamos anteriormente, algumas energias não condizem mais com nosso campo energético e nos repelem. 

Por vezes nos afastando até de alguns familiares que nos fazem mal de alguma forma, que só reclamam, só falam de suas vidas, das notícias da tv e fazem de tudo para nos sugar energeticamente.

Tal reflexão se torna quase um depoimento, mas tenho certeza que muitos buscadores espirituais estão passando por isso agora, é uma fase de separação que está ocorrendo na terra energeticamente falando, semelhante atraindo semelhante. 

Então as amizades começarão a mudar caso não esteja mais em sua frequência vibratória. Desfaça os nós que ainda te prendem ao passado e dê um salto quântico em sua energia, é tempo de mudança, não se culpe.

Se isso esta acontecendo com você é sinal de que você está seguindo o fluxo natural da Nova Era, o ciclo da mudança.

Maria João, Carlos Guilherme e Orquestra Filarmonia das Beiras encerram comemorações dos 900 anos de Albergaria-a-Velha



As comemorações dos 900 anos da fundação de Albergaria-a-Velha vão encerrar em novembro com um conjunto de espetáculos no Cineteatro Alba. Na noite de 3 de novembro, a cantora Maria João, acompanhada ao piano por João Farinha, apresenta o seu novo projeto, onde regressa à essência musical do Jazz. A evolução de Albergaria-a-Velha ao longo dos séculos é revista na peça de teatro “Osseloa”, uma criação da Companhia do Jogo/AlbergARTE para as comemorações dos 900 anos, que sobe ao palco a 18 de novembro.

  A encerrar o ciclo de espetáculos a Gala Lírica “De Nápoles a Nova Iorque!”, um concerto da Orquestra Filarmonia das Beiras, onde o tenor Carlos Guilherme e a soprano Isabel Alcobia atravessam várias paisagens musicais, desde as canções napolitanas às melodias da Broadway. No âmbito das comemorações destaca-se, ainda, a realização da I Conferência Internacional de Gestão de Informação e Arquivos nos dias 3 e 4 de novembro, na Sala Principal do Cineteatro Alba.

O regresso do MI – Festival de Música e Criatividade Infantil de Albergaria-a-Velha e do OuTonalidades marcam também a programação do último quadrimestre do Cineteatro Alba. O festival produzido pelo SAC – Serviço de Aprendizagem Criativa do Município decorre entre 13 e 15 de outubro e traz várias criações artísticas que visam formar novos públicos para a Cultura desde tenra idade. O circuito português de música ao vivo OuTonalidades volta a animar as noites do Espaço Café-Concerto entre 21 de setembro e 7 de dezembro. Este ano, as propostas são Uxía e João Gentil (21 de setembro), Núria Graham (28 de setembro), Vaarwell (19 de outubro), Odaiko e Vanessa Muela (16 de novembro), Emmy Curl (30 de novembro) e Joana Serrat (7 de dezembro).

  A programação do Cineteatro Alba arranca no dia 1 de setembro, sexta-feira, com a apresentação do documentário “Nasci com a Trovoada”, uma autobiografia póstuma do cineasta Manuel Guimarães, nascido em Valmaior em 1915. A iniciativa contará com a presença da realizadora, Leonor Areal. Em setembro, o teatro vai também marcar presença com “Dois Homens Completamente Nus”, na noite de 23. Os atores Miguel Guilherme e Jorge Mourato protagonizam uma hilariante comédia onde acordam nus no chão de uma sala, sem qualquer recordação do que aconteceu antes. Num registo mais intimista, Manuel Wiborg conduz um monólogo onde a figura do músico de rua é o ponto de partida e de chegada em “O Homem da Guitarra”, de Jon Fosse. A peça sobe ao palco da Sala Principal na noite de 28 de outubro.

Na música, a cantora e compositora Luísa Sobral apresenta o mais recente álbum “Luísa” a 7 de outubro. Gravado em Los Angeles, o trabalho discográfico revela uma nova fase na maturidade criativa da artista, com melodias tocantes, cantadas em Inglês, Português e Francês. Já a 2 de novembro, Luís Fernandes homenageia as mulheres que vivem nos bastidores das vidas dos músicos com “Tia Graça”, um espetáculo produzido pela D’orfeu. O ciclo Bandas em Concerto continua no último trimestre de 2017 com a Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca (21 de outubro), Banda Velha União Sanjoanense (11 de novembro) e a Banda Filarmónica do Grupo Recreativo e Cultural de Ribeira de Fráguas (9 de dezembro).

 Em termos de exposições, o Cineteatro Alba terá patente a “Obra Plástica de Manuel de Guimarães” (de 1 a 13 de setembro), a “Exposição de Artes e Ofícios Contemporâneos – Dos Modos Nascem Coisas” (15 de setembro a 11 de outubro) e “Noah – Instalação” (de 12 a 15 de outubro).

Os bilhetes para os espetáculos podem ser adquiridos na bilheteira do Cineteatro Alba, na receção da Biblioteca Municipal, no S@M – Serviço de Atendimento ao Munícipe nos Paços do Município e na rede de bilheteiras online. 

Rotura de água em São Pedro de Moel


A Câmara Municipal da Marinha Grande informa que na manhã desta quarta-feira, 23 de agosto, ocorreu uma rotura na rede pública de abastecimento de água em São Pedro de Moel.

Esta situação imprevisível provocou a interrupção do abastecimento público de água à localidade de São Pedro de Moel.

Foram já mobilizados todos os meios necessários com vista à rápida resolução da rotura, estimando-se que a reposição do fornecimento de água ocorra num prazo de 18 horas, em função da evolução dos trabalhos.

Estão a ser desenvolvidas todas as diligências possíveis com vista à minimização dos efeitos desta situação, garantindo-se soluções alternativas de abastecimento.

Esta informação será atualizada logo que se justifique.

A Câmara Municipal agradece a compreensão de todos.

FÓRUM CIVITAS 2017 “PEQUENAS COMUNIDADES, GRANDES IDEIAS”



Subordinado ao tema “Pequenas Comunidades, Grandes Ideias”, o Fórum Civitas 2017, que este ano decorrerá de 27 a 29 de setembro em Torres Vedras, irá demonstrar que a dimensão não condiciona a inovação na área da mobilidade urbana sustentável.

Várias altas figuras do Estado foram convidadas e stakeholders e decisores estarão presentes, incluindo Carlos Manuel Antunes Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, bem como Maja Bakran, vice-diretora geral da Comissão Europeia para a Mobilidade e Transportes.

Nas palavras de Maja Bakran, vice-diretora geral do DG MOVE, “é urgente e necessária uma mudança em torno dos transportes e mobilidade sustentável. Mais de 70% dos cidadãos europeus vive em áreas urbanas e muitos são afetados por congestionamentos, sistemas de transportes ineficientes e má qualidade do ar. Por toda a Europa, iniciativas pioneiras estão a conduzir esta mudança e o Fórum CIVITAS mantém-se como a conferência-chave no campo da mobilidade urbana sustentável.

Centenas de especialistas em mobilidade, atores e stakeholders irão juntar-se para debater uma seleção diversa de temas, variando entre os principais tópicos da mobilidade sustentável, como o transporte coletivo de passageiros e a gestão da mobilidade, passando pelas mais recentes perspetivas nesta área, como a segurança.

Já o presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes, refere que, enquanto um dos locais que lidera o desenvolvimento urbano sustentável em Portugal, Torres Vedras tem o prazer de acolher a realização do Fórum CIVITAS 2017. Em termos de dimensão do local, nunca este evento se realizou numa cidade tão pequena, “mas temos grandes ideias no que concerne à adoção de medidas de mobilidade avançadas, sobretudo novas tecnologias ligadas à descarbonização. Estamos realmente ansiosos para receber a rede CIVITAS no final do mês de setembro.”

O CIVITAS Deployment Day, um novo recurso este ano, ligará quem desenvolveu novas ferramentas e métodos com potenciais utilizadores das cidades. Demonstrações e workshops de treino individualizado irão revelar os últimos desenvolvimentos de mobilidade urbana sustentável.

As visitas a cinco locais diferentes darão aos participantes a possibilidade de experienciar a zona de Torres Vedras e as inovações da cidade em matéria de mobilidade, o que inclui um passeio de bicicleta e a demonstração do sistema de ponta utilizado na gestão integrada do estacionamento.

Para aceder ao programa completo e realizar a inscrição no Fórum CIVITAS 2017, consulte o site: civitas.eu/forum2017

Sobre a Iniciativa CIVITAS

CIVITAS é uma rede de mais de 250 cidades dedicada a transportes mais limpos e eficientes na Europa e além. O Fórum é o principal evento anual, com Torres Vedras a acolher a sua 15.ª realização. O primeiro Fórum CIVITAS foi realizado em Graz, na Áustria, em 2003.

Tendo começado em 2002, o CIVITAS encontra-se agora na sua quinta fase. Atualmente apoia três projetos onde uma gama de soluções de mobilidade sustentável está a ser implementada e 14 projetos de pesquisa no âmbito do programa de financiamento Horizon 2020 da Comissão Europeia.

O Fórum CIVITAS 2017 conta com o apoio à divulgação de Transportes em Revista.

Informação também disponível em: www.cm-tvedras.pt
Câmara Municipal de Torres Vedras

Primeira Gala Cinematográfica em Figueiró dos Vinhos


Em Figueiró dos Vinhos, a primeira vila Shortcutz do mundo, fazem-se os últimos preparativos para a Gala Final da Primeira Temporada deste movimento internacional de curtas-metragens. O Shortcutz Figueiró dos Vinhos teve a sua primeira sessão no dia 3 de junho de 2016 e, desde aí, foram já realizadas 20 sessões, contando com 51 convidados e exibindo 76 curtas-metragens. No total, estiveram cerca de 800 pessoas presentes nas exibições.

A Gala Final da Primeira Temporada do Shortcutz Figueiró dos Vinhos, será uma cerimónia de entrega de prémios e condecoração das curtas-metragens que participaram nas sessões competitivas. Este evento terá lugar no dia 2 de setembro de 2017, na Casa da Cultura.

Antes da Cerimónia, decorrerá a Red Carpet, onde serão recebidos os principais intervenientes da primeira temporada, entre eles realizadores, atores e outros elementos das equipas técnicas dos filmes. Serão premiadas 11 categorias diferentes. Serão exibidas as curtas-metragens vencedoras de cada mês. A apresentação será levada a cabo pelo ator Salvador Nery.

Após a Cerimónia, os convidados e público poderão dirigir-se a uma After Party, no Jardim do Casulo de Malhoa, onde irá decorrer um concerto da banda TERA, seguido de DJ, existindo também serviço de bar.

O Shortcutz Figueiró dos Vinhos foi e sempre será um evento de caráter gratuito. As parcerias efetuadas com o Município de Figueiró dos Vinhos e todos os outros patrocinadores, foram essenciais para que isso fosse possível. A Gala terá também entrada gratuita, sendo limitada ao número de lugares do auditório. Quem desejar estar presente na mesma, deverá pedir o seu bilhete na página oficial do Facebook do Shortcutz Figueiró dos Vinhos, através de uma publicação que será divulgada no dia 27 de agosto. A After Party será um evento aberto ao público, sem necessidade de requisição prévia.

Para tornar esta Gala grandiosa, a organização está a tentar angariar 1000 euros, através da plataforma de crowdfunding PPL, até dia 15 de setembro de 2017, apelando ao contributo de toda a gente, com qualquer quantia.

Os quatro cantos do mundo no palco do Cine-Teatro de Estarreja :: Nova temporada com Gisela João, Rita Red Shoes, Salvador Sobral, Alexandra Lencastre, Diogo Infante ou Victor Hugo Pontes


Nova temporada traz Gisela João, Rita Red Shoes, Salvador Sobral, Alexandra Lencastre, Diogo Infante ou Victor Hugo Pontes

À abrangência cultural, um dos pontos de honra da programação do Cine-Teatro de Estarreja, junta-se no último trimestre de 2017, uma leitura das diferentes áreas artísticas dos quatro cantos do mundo, que permitem a validação assertiva do termo global.

Estarrejazz apresenta cartaz de luxo

A voz no Jazz é o destaque para continuar a escrever em letras douradas: ESTARREJAZZ, que decorre de 5 a 14 de outubro. Salvador Sobral, Cristina Branco, a sueca Lina Nyberg, a carioca Paula Morelenbaum em concerto exclusivo, com Ralf Schmid, o saxofonista estarrejense João Mortágua, vencedor do Prémio RTP/Festa do Jazz “Artista do Ano”, e a ascendente Big Band Estarrejazz, garantem uma 12ª edição de luxo.

Música portuguesa do fado ao pop

Por outro lado, o circuito de música portuguesa Outonalidades vai permitir enfrentar olhos nos olhos, na intimidade do Café Concerto, os diferentes caminhos sonoros de Fado Violado (29 setembro), CRU (31 outubro), Rogério Charraz (25 novembro) e Andarilho 2.0 (1 dezembro).

O fado e o pop não se fizeram rogados e estão muito bem representados pela poderosa voz de Gisela João (4 novembro), por Rita Red Shoes (23 setembro) e pelos Azeitonas (16 dezembro), não faltando uma estreia discográfica: a do estarrejense com uma costela de samba: Nuno Bastos (3 novembro).

Os clássicos de Moliére

“Quem Tem Medo de Virginia Woolf”, com Alexandra Lencastre e Diogo Infante, e “Jardim Zoológico de Vidro” (2 dezembro), este último com a sempre marcante encenação de Jorge Silva Melo, representam, não fosse essa a sua arte, e muito bem, o teatro. E com Salvador Martinha (21 outubro) e os brasileiros Sbornia Kontratracka (4 outubro), a dizerem: humor, presente!

Dança da Rússia à Argentina

A dança não quis ficar de fora da globalidade: da Rússia, “A Bela Adormecida” pelo Russian Classical Ballet (24 novembro) e das pampas argentinas, o Tango, Património Imaterial da Humanidade, com a produção nativa “Entre Tangos” (9 dezembro) para aquecer a época natalícia.

Hábitos culturais em família

E como de pequenino… se aprende a vir ao CTE, “Nocturno” (29 outubro) de Victor Hugo Pontes, com sessão para público escolar, tal como “Anikibebé” (22 outubro) e Dança para Pais e Filhos (12 novembro), oficina orientada por Leonor Barata, destacam-se na orientação pelos princípios do LAC – Laboratório de Aprendizagem Criativa, para usufruir em família, com um piscar de olho aos mais pequenos.

Este resumo da atividade cultural não dispensa a consulta atenta da nova Agenda Municipal set | dez 2017, neste link, e tal como refere o editorial da mesma, “revemo-nos nesta cultura de dar cultura”!


CÂMARA MUNICIPAL DE ESTARREJA

Praça Francisco Barbosa - 3864-001 Estarreja
Tel. (+351) 234 840 612 (Ext. 404) 

Imposição totalitária

Péricles Capanema
PUC unissex
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo instalou sanitários unissex em seu campus da Rua Monte Alegre e logo procurou justificar-se: “A PUC-SP, atenta à diversidade de sua comunidade universitária, composta por alunos, professores e funcionários, buscou contemplar a todos com a implantação do banheiro unissex. A Instituição ressalta que estes sanitários são de uso comum, não direcionados a públicos específicos.”
PUC unissex
A diversidade, formada por alunos, professores e funcionários, nunca levaria aos banheiros unissex. Diversidade aqui evoca outras realidades, que a PUC, pisando em ovos, preferiu não nomear explicitamente.

Trato a seguir de tema por muitos pressentido, mas por ninguém ainda levantado, pelo que me consta. É medida precursora. Com o tempo, outras instituições católicas promoverão iniciativas semelhantes que consolidarão a mesma direção demolidora. E a própria PUC-SP, assimilado o choque do passo pioneiro, provavelmente também radicalizará na direção agora anunciada, passando por cima de mal-estares e oposições, em especial de professoras e alunas. Assistimos a ensaios de implantação de um programa de evidente caráter discriminador e excludente de setores conservadores, que estraçalha o mais interior da personalidade e põe em tela de juízo até o direito de o homem ser homem e de a mulher ser mulher.
De outro modo, se reações enérgicas não surgirem vitoriosas, teremos em instituições católicas hoje já amplamente infeccionadas por doutrinas negadoras até da existência da natureza humana, medidas favorecedoras do homossexualismo, do transexualismo e da Ideologia de Gênero. Agride-nos um programa revolucionário radical (vai até as raízes da pessoa humana), a ser levado a cabo — é o que de momento parece — sobretudo de forma girondina.
A decisão chocante traumatizou, prima facie, por vir de instituição católica. Há evidente desnaturamento — poderia utilizar traição no lugar de desnaturamento — dos intuitos que deram origem à PUC-SP, ideais, na origem, santos. As PUCs tiveram no Brasil como grandes inspiradores Dom Sebastião Leme e o Pe. Leonel Franca. E por objetivo recristianizar — recatolicizar, se quisermos —, de modo especial as elites brasileiras, presas até então do indiferentismo, do agnosticismo e do anticlericalismo. O Brasil das décadas de 10, 20 e 30 era constituído por uma ampla maioria católica, apática e sufocada, dirigida por minorias descrentes. A PUC em São Paulo foi ainda vista como contraponto à fundação da USP, de clara inspiração racionalista.
Mais remotamente, a implantação das PUCs refletia ideal de restauração, de reconquistar para a Igreja as camadas intelectuais e, com elas, caminhar rumo à ordem temporal cristã. Tais anseios no Brasil ecoavam movimentos europeus, cujo coração palpitava na Santa Sé. Sob o ponto de vista da história pátria, convém ainda ter em vista que vivíamos a época dos grandes projetos de reconstrução nacional. O católico era um deles.
Lembro pontos da Ideologia de Gênero, que está na base da referida investida revolucionária da qual a PUC-SP se transforma, no mínimo, em companheira de viagem. Digo no mínimo, pois muitas dessas doutrinas ganham ali de forma crescente adeptos entre professores e alunos. De companheiros de viagem passam a promotores. Foi assim e continua sendo na esquerda católica de matiz político e social, repete-se a realidade macabra nas correntes revolucionárias que buscam mudar o interior do próprio homem, negando-lhe natureza, inclinações, funções complementares aos dois sexos.
Segundo afirma a referida ideologia, o gênero é construção meramente social e cultural, não tem base natural; de outro jeito, independe do sexo biológico. Nasceu fêmea, pode escolher o gênero masculino. Nasceu macho, pode escolher o feminino. Ao longo da vida, modifica escolhas, se quiser, pois gênero e sexualidade são mutáveis. Shulamith Firestone, das mais conhecidas promotoras do movimento, afirma: “O gênero é uma construção cultural. Homem e masculino poderiam significar tanto um corpo feminino como um masculino; mulher e feminino tanto um corpo masculino como um feminino. A meta definitiva da revolução feminista é acabar com a própria diferença de sexos”. Chamei a atenção para um movimento em marcha, que agora coloca instituições católicas em sua farândola depravada. O curso da lógica reclama a constatação inevitável: suas imposições totalitárias lembram a eugenia nazista e a criação do homem novo da mitologia comunista.
Para finalizar, o magistério de Bento XVI a tal respeito, no discurso de 21 de dezembro de 2012 à Cúria Romana, servirá de bálsamo:
“Na questão da família, não está em jogo meramente uma determinada forma social, mas o próprio homem: está em questão o que é o homem e o que é preciso fazer para ser justamente homem. [...] Se antes tínhamos visto como causa da crise da família um mal-entendido acerca da essência da liberdade humana, agora se torna claro [...] está em jogo a visão do próprio ser, do que significa realmente ser homem. [...] Hoje, sob o vocábulo ‘gender – gênero’, é apresentado como nova filosofia da sexualidade. De acordo com tal filosofia, o sexo já não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual decide autonomamente [...] Salta aos olhos a profunda falsidade desta teoria e da revolução antropológica que lhe está subjacente. O homem contesta o fato de possuir uma natureza pré-constituída pela sua corporeidade [...]. Nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um fato pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria. De acordo com a narração bíblica da criação, pertence à essência da criatura humana ter sido criada por Deus como homem ou como mulher. Esta dualidade é essencial para o ser humano, como Deus o fez. É precisamente esta dualidade como ponto de partida que é contestada. Deixou de ser válido aquilo que se lê na narração da criação: ‘Ele os criou homem e mulher’ (Gn 1, 27). Isto deixou de ser válido, para valer que não foi Ele que os criou homem e mulher; mas teria sido a sociedade a determiná-lo até agora, ao passo que agora somos nós mesmos a decidir sobre isto. Homem e mulher como realidade da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem. O homem contesta a sua própria natureza; agora, é só espírito e vontade. A manipulação da natureza, que hoje deploramos relativamente ao meio ambiente, torna-se aqui a escolha básica do homem a respeito de si mesmo. Agora existe apenas o homem em abstrato, que em seguida escolhe para si, autonomamente, qualquer coisa como sua natureza. Homem e mulher são contestados como exigência, ditada pela criação, de haver formas da pessoa humana que se completam mutuamente. Se, porém, não há a dualidade de homem e mulher como um dado da criação, então deixa de existir também a família como realidade pré-estabelecida pela criação. Mas, em tal caso, também a prole perdeu o lugar que até agora lhe competia, e a dignidade particular que lhe é própria. [...] Chega-se necessariamente a negar o próprio Criador”.
E nós chegamos necessariamente à conclusão de que, inexistindo reações enérgicas, instituições católicas se preparam para esbofetear o ensinamento pontifício.
Fonte: ABIM

Esta semana na XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira | Programação de 21 a 27 de agosto!



Bienal de Arte de Cerveira
20 a 25 de agosto, 15h00/17h30 | Atelier de Improvisação
Conceção: Ana Maria Pintora
Local: Fórum Cultural de Cerveira
Inscrições: geral@bienaldecerveira.pt


25 agosto, sexta-feira, 16h00 | Inauguração exposição “A representação da figura
 humana”
O Centro Cultural de Paredes de Coura acolhe, no âmbito da XIX Bienal Internacional
 de Arte de Cerveira, uma exposição de esculturas da Coleção do Museu Bienal de
 Cerveira. Ao longo da história da arte, a representação da figura humana esteve
 sempre presente, quer na pintura como na escultura e demais artes e as suas formas
variaram muito de época para época e de lugar para lugar.
Entrada livre!
Local: Centro Cultural de Paredes de Coura


25 agosto, sexta-feira, 18h00 | “A escultura em espaço público - Percurso Lusitano”
de Robert Schad
“A escultura em espaço público - Percurso Lusitano” é o tema da exposição que
 o escultor alemão Robert Schad está a promover por todo o país, e que será o mote
 de uma conversa, na próxima sexta-feira. Em Vila Nova de Cerveira encontram-se
 patentes três esculturas em ferro, instaladas no parque de lazer do Castelinho,
 no parque de merendas de Montorros e no monte do Espírito Santo até abril de 2018.
Entrada livre!
Local: Auditório do Fórum Cultural de Cerveira


26 agosto, sábado, 10h00 | Performance artística “Paint’Tube” de Ana Fernandes
O meu ‘happening’ é um manifestante do tempo e do espaço em relação à pintura
clássica: eu mostro o plástico nu (antes da criação), depois eu crio COM as pessoas,
 expondo o trabalho de Arte e fazendo o público observar e reagir. Tudo no mesmo
lugar ao mesmo tempo… Esse é o propósito.
Entrada livre!
Conceção: Ana Fernandes
Local: Terreiro


26 agosto, sábado, 19h00 e 21h00 | Performance “Mirrors: Fracionamento de uma
 ficção”
'MIRRORS: Fracionamento de uma Ficção' pretende desenvolver um dispositivo
 artístico de fotografia performativa a partir da capacidade que o espelho tem de
 mostrar diferentes perspetivas sobre um mesmo objeto.
Artista: Mariana Santos Silva
Apoio ao vídeo: Ana Bellamy
Apoio ao espaço cénico: Pedro Azevedo
Projeto desenvolvido no âmbito da Pós-graduação em Dança Contemporânea
da ESMAE.
Local: Fórum Cultural de Cerveira


26 e 27 de agosto | Peça de teatro ““A História do Capuchinho Vermelho
contada a crianças e nem por isso”
“A História do Capuchinho Vermelho contada a crianças e nem por isso”
por Manuel António Pina segundo desenhos de Paula Rego.
Entrada livre!
Local: Auditório do Fórum Cultural
Horário: 21h30 (Sábado) \ 18H00 (Domingo)
Criação e Produção: Astronauta – Associação Cultural
Encenação: Miguel Fonseca
Interpretação: Simão Barros, João Guisande, Elsa Pinho, Margarida Génio e
 Helena Mendes Pereira
Apoio técnico e de produção: Luís Canário Rocha
(Ilustração: "A Mãe a usa a pele do Lobo, 2003". Pastel sobre papel. 84 x 67 cm)


26 e 27 de agosto, 18h00 | Visitas guiadas à exposição de Paula Rego
Curadora: Helena Mendes Pereira
Marcação prévia 48 horas
Máximo 30 pessoas
Inscrições: geral@bienaldecerveira.pt
Local: Fórum Cultural de Cerveira
Preço: 3€ por pessoa
Fundação Bienal de Arte de Cerveira
Av. das Comunidades Portuguesas, S/N
4920-275 Vila Nova de Cerveira
Portugal

Telefone: +351 251 794 633

Prémio ibérico para ad'Orfeu, hoje, na 20ª Feria de Teatro de Castilla yLeón!

Prémio Rosa María García Cano entregue à d’Orfeu AC
Festival i recebe Prémio ibérico de artes cénicas para a infância!

O Festival i, evento anual promovido pela d'Orfeu AC, foi hoje distinguido com o Prémio Rosa María García Cano como “Melhor Iniciativa de Programas Educativos e de Promoção das Artes Cénicas para a Infância e Juventude”, na 20ª Feria de Teatro de Castilla y León, a decorrer em Ciudad Rodrigo (Espanha).


O júri da 6ª edição dos Prémios Rosa María García Cano atribuiu a distinção à d’Orfeu AC, destacando o trabalho realizado com o Festival i - artes para público infantil e familiar, associado a todas as outras iniciativas formativas da Associação junto do público infantojuvenil.

O “Festival i” é a iniciativa por excelência para público infantil e familiar no calendário da d’Orfeu AC, sendo realizado desde 2009, tendo resultado de experiências anteriores de programação para esse segmento de público, em coprodução com o Município de Águeda. É uma celebração artística transdisciplinar de teatro, dança, música e artes circenses, com uma crescente adesão do público a cada edição. O evento funciona como um roteiro non-stop de espetáculos e atividades durante um fim-de-semana completo no centro da cidade de Águeda (em 2018, na 10ª edição, realizar-se-á de 18 a 20 de maio) potenciando uma vivência artística plena do público infantil e de toda a família.

A par da d’Orfeu AC / Festival i, outras três entidades foram distinguidas na edição deste ano do prémio: a Mostra Internacional de Teatro de Ribadavia - Galiza (Gestão cultural das artes cénicas), Asociación Marías Guerreras - Madrid (Promoção e visibilidade das artes cénicas) e Ayuntamiento de Monleras – Salamanca (Iniciativas de artes cénicas em meio rural).

A entrega dos prémios teve lugar no Palácio de Montarco em Ciudad Rodrigo (Espanha), no decorrer da Feria de Teatro de Castilla y León, um ponto de encontro entre companhias, artistas, produtores, programadores, gestores culturais e público. A Feria é promovida pela Junta de Castilla y León e coordenada pela Asociación Cívitas, que institui os Prémios Rosa María García Cano, em homenagem à fundadora e grande impulsionadora da Feria, precocemente desaparecida. 

O galardão à d’Orfeu AC foi entregue por Belén García Cano, irmã da personalidade que dá nome ao prémio, na presença da praticamente toda a equipa d’Orfeu, que se deslocou a Ciudad Rodrigo.

Comunicado oficial da Feria de Teatro de Castilla Y Léon referente aos Prémios Rosa María Cano: 



Mulher que caiu da ponte pedonal da estação do Entroncamento declarada morta no local

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A mulher de 38 anos que hoje caiu da ponte pedonal da estação do Entroncamento, no distrito de Santarém, para as linhas férreas foi declarada morta ainda no local, disse à Lusa fonte da proteção civil.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, a morte foi confirmada pela equipa da viatura médica de emergência e reanimação do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), tendo o corpo sido transportado para o Instituto de Medicina Legal em Tomar.

A queda ocorreu cerca das 15:49 e no local estiveram 10 operacionais, quatro viaturas dos bombeiros de Entroncamento e a viatura do CHMT.

Em junho, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos do distrito de Santarém reuniu mais de 4.000 assinaturas num documento que reclamava a requalificação das estações ferroviárias do Entroncamento e de Rossio ao Sul do Tejo (Abrantes).

O documento referia a necessidade de melhorar os acessos na zona poente da estação do Entroncamento, plataforma que serve "dezenas de milhares de utentes, também dos concelhos vizinhos", porque "a estrutura aérea implantada não é cómoda, funcional e segura".

Entre as medidas reivindicadas pelos utentes encontram-se a construção de uma passagem subterrânea, serviços de apoio, acesso às plataformas e ligação entre o norte e o sul da cidade, e ainda que a estação seja "mais cuidada", tornando-se numa "verdadeira montra da cidade e da região".
Lusa

Jovens treinadores assinaram pela Académica de Coimbra

Eduardo Cachulo, de 21 anos de idade e Wilson Ferra, com 26 anos, são os novos treinadores contratados pela Associação Académica de Coimbra / OAF.
Os dois treinadores estão a trabalhar com os juvenis daquela Associação, que compete no Campeonato Nacional de Juvenis, que teve início no passado fim-de-semana, onde a equipa conimbricense foi empatar a 2 golos em Lamego, num jogo bastante difícil contra o Cracks.
Eduardo Cachulo é o treinador de Guarda-Redes. O seu curriculum inclui uma passagem pelo Grupo Desportivo da Ereira e também pela Associação Naval 1º de Maio, onde treinou os GR da equipa de Juniores.
Fundador do Pro Keeper Project, tem o curso de Treinadores UEFA C e encontra-se bastante entusiasmado com o novo desafio que lhe foi proposto pela Académica.
“Sinto-me bastante honrado com esta oportunidade e pretendo contribuir para a evolução dos nossos GR e também pretendo aproveitar o momento para aprender cada vez mais sobre tudo o que cerca o mundo das balizas”.
Quanto a Wilson Ferra (página do facebook aqui), é treinador adjunto e tem como funções auxiliar na fase de processos de treinos e planeamentos diários.
Licenciado em Treino Desportivo pela Escola Superior de Desporto de Rio Maior, tem passagens como treinador adjunto dos seniores da A. Beneditense C. D. e da União Desportiva da Tocha. Para além disso, foi treinador principal da equipa de Iniciados da U. D. Tocha na época 2014/2015 e que chegou à fase final de segundos classificados.
Foi observador da A. Académica C. / OAF naquela mesma época e é detentor do curso de Treinadores UEFA C. No momento, tal como Eduardo Cachulo, está a concluir o curso de Treinadores UEFA B.
Questionado pelo Jornal Mira Online sobre os objetivos da equipa técnica para o campeonato recém-iniciado, Wilson Ferra afirmou que "é fazer crescer os nossos jogadores, preparando-os para chegarem ao patamar profissional, um dia".
Francisco Ferra

Criança gravemente ferida em queda de varanda

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Uma criança de seis anos sofreu ferimentos graves, na sequência de uma queda, esta quarta-feira à tarde, em Aguieira, Valongo do Vouga, Águeda.
Ao que o JN conseguiu apurar, a menina estaria a brincar com as primas, numa varanda inacabada de uma casa em construção. Enquanto a mãe estava no interior, a criança caiu de uma altura de cerca de seis metros e bateu com a cabeça.
A criança ficou "inconsciente e estava ao colo de familiares", que a tentaram socorrer, quando as autoridades chegaram ao local, contou ao JN fonte da proteção civil.
Para o local foram deslocados meios dos bombeiros, SIV e VMER, para além da GNR.
A menina, gravemente ferida, foi transportada ao pediátrico dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
JN

Diogo Piçarra: «Não tento fazer música só para mim, mas para todas as pessoas.»

É um dos artistas mais admirados em Portugal. Diogo Piçarra lançou, este ano, o seu novo disco. Do=s é o nome do segundo álbum do cantor, que deixa uma noção de fio condutor entre todas as músicas. O cantor, que viu o ano de 2016 ser totalmente preenchido por concertos, prepara-se agora para atuar nos Coliseus.
No passado dia 15, o Diogo levou a do=s tour a Ribeira de Frades, em Coimbra. Minutos antes do concerto, esteve à conversa conosco acerca do sucesso que tem sido este novo álbum, e do seu desejo de atuar nos Coliseus que está prestes a realizar-se.
Diogo, antes de mais, começo por te perguntar: já te sentes nervoso para os Coliseus?
Diogo: Estou sempre (risos). Seja em qualquer concerto onde eu vá, acho que estou sempre nervoso. Não é bem nervosismo, é mais ansiedade e a vontade de subir ao palco rapidamente. E quando o concerto começa a atrasar, eu começo a ficar ainda mais ansioso. Não é bem nervos, porque isso é um bocadinho mais de insegurança. É mais ansiedade, porque os concertos estão bem ensaiados, estão sempre bem preparados e eu também costumo aquecer muito antes dos concertos e, realmente, é mais a vontade de subir ao palco do que outra coisa. E os Coliseus é um sonho realizado, finalmente. Depois de dois anos de muitos concertos, o Coliseu era o próximo passo.
Lançaste o teu segundo álbum, o Do=s, este ano. E este álbum é particularmente interessante porque tem uma espécie de fio condutor entre todas as melodias...
Diogo: Exatamente! Eu não fiz nada de propósito, acho que foi uma coisa muito natural... Ao longo da tour do outro disco, eu fui escrevendo músicas e reparei que havia algo em comum entre muitas das canções, seja em termos de letra ou melodias. Há, inclusive, muitas semelhanças entre a “Já Não Falamos”, a “História”, o “Erro”, o “Caminho”, a “Dialeto”... E isso só fazia sentido se fossem aquelas dez músicas! Se estivessem más ou menos boas, eu acho que as colocaria na mesma, porque tinham sido feitas naquela altura e ia lembrar-me delas por representaram aquela fase da minha vida. Estou muito satisfeito e muito orgulhoso deste disco por ter tido tão pouco tempo para fazê-lo e, realmente, acho que fui um felizardo também pela minha editora ter aceite o desafio de todo o conceito do Do=s. Acho que foi tudo muito bem feito e foi um bom trabalho de equipa.
E tu transportas isso também para os teus espetáculos, certo? Estão muito mais inovadores agora, usam o vídeo, ...
Diogo: Sim, aqui (Ribeira de Frades) não sei se será o concerto normal por causa das condições, mas estou muito ansioso por subir ao palco. Normalmente, é um ecrã atrás de nós e, realmente, dá outro impacto. Eu não tinha ecrã no ano passado nem há dois anos mas, realmente, tinha de haver uma diferença entre os concertos anteriores. Já que há uma diferença entre os discos, tinha de haver também essa diferença no espetáculo em si. A banda é a mesma, a equipa é um pouco diferente... É um bocadinho mais numerosa, mas é uma super equipa! Estou muito bem acompanhado e eles é que fazem a maior parte do trabalho. Eu chego lá e canto (risos).
Diogo, estamos mesmo a ficar sem tempo. Por isso, e para terminar, pergunto-te o seguinte: se tivesses de descrever a tua História toda, musicalmente, numa palavra, que palavra escolherias?
Diogo: Uma palavra é muito pouco, não é? (risos) E eu sou um homem de poucas palavras! (risos). Tem sido uma luta, acho eu. Posso dizer que a palavra certa é “luta”. É uma batalha constante tentar estar sempre presente na vida das pessoas seja em termos de música, seja noutros aspetos, tal como é o meu projeto do livro Diogo Piçarra em Pessoa. Tem sido uma luta constante também tentar fazer música que agrade a todos. Não que esse seja o meu objetivo, mas espero que agrade a muitos. É impossível agradar a todos. E, sim, todos os dias quando acordo tento fazer uma música que represente aquele estado de espírito daquele momento mas que, de certa forma, também represente o estado de espírito de muitas pessoas. Não tento fazer música só para mim, mas para todas as pessoas. É esse o meu principal objetivo e sinto que isso está a acontecer e, seja com músicas mais tristes ou mais alegres, acho que só tenho um objetivo: fazer parte da História da vida das pessoas e não fazer História.
Minutos depois, o Diogo sobe ao palco numa atuação onde não faltou energia quer por parte do artista, quer por parte do público. Fez-se história em Ribeira de Frades.
do=s tour continua a percorrer o país e, em Outubro e Novembro, seguem-se os Coliseus. Dia 27 de Outubro, no Coliseu do Porto. E dia 3 de Novembro, no Coliseu de Lisboa.

Por Cátia Barbosa