segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Tu tens o Poder... de salvar vidas


Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.

Atenção: Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2:30 Horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer… 

Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro


Todas as formas de divulgação 

possíveis são bem-vindas!

Divulgação Semanal Programação do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre


11 anos de CAE Portalegre

Divulgação Semanal
Programação do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre
26 JAN. SEX. 21.30H
Luís Severo ao Piano
Cantautor | PA | 4€ | M/4 anos

Foram vários os anos que Luís Severo dedicou ao projeto Cão da Morte. Canções sombrias, onde se refugiou desde os 16 anos, a aprimorar a escrita e a composição. Depois de várias edições, em jeito de purga, decidiu assumir-se em nome próprio.
Depois do sucesso de singles como “Canto Diferente” ou “Ainda É Cedo”, a nova banda formou-se com Bernardo Álvares, baixista e Diogo Rodrigues, o baterista que o aproximou de Alvalade e da boa gente dos Capitão Fausto. No início de 2017, editou o seu segundo disco de originais, de título “Luís Severo”.
Expôs-se ao piano, a novos arranjos e a outros alcances vocais, com a produção de Diogo Rodrigues e Manuel Palha. O disco contou ainda com a participação de Tomás Wallenstein, Salvador Seabra, Francisco Ferreira, Violeta Azevedo, Teresa Castro, Manuel Lourenço, Bia Diniz; tudo músicos prolíferos de nova geração.
2 FEV. SEX. 23H
To All My Friends
Quina das Beatas
Pop / Punk / Rock | CC | 4€ | M/12 anos

Formada na bela cidade de Setúbal em 2015, os All My Friends foram criados em celebração da amizade e do gosto por música.
Através de acordes rápidos e de vozes melódicas, a música dos All My Friends ganha forma, acreditando que o trabalho árduo, a devoção e a união são características essenciais para se suceder enquanto banda.
“TAMF é tudo sobre fazermos o que mais gostamos”.
CINEMA CAEP.
Morada: Praça da Republica nº 39, 7300-109 PortalegreTel: 245 307 498 

Macroscópio – O destino da Alemanha que faz que anda, ou talvez nem por isso.

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
Foi uma decisão tomada por curta margem, apenas 83 votos, mas os suficientes para aprovar a continuação das negociações entre os sociais-democratas alemães, o SPD, e a CDU/CSU de Angela Merkel. O partido de Martin Schulz preferiu ficar dentro do governo em mais uma “grande coligação” do que passar à oposição, mas a sensação na Alemanha é que esta será uma coligação de líderes enfraquecidos, um governo que se arrisca a nascer cansado.
 
Hoje a leitura da imprensa alemã chegou a ser muito dura, como se pode verificar neste apanhado feito pelo Politico e que destaca o título do diário berlinense Die Tageszeitung: ‘Merkel remains SPD chief’. Um título acompanhado de uma ilustração cruel, a que reproduzimos acima. Mas se esta era a leitura mais à esquerda, nos sectores mais liberais também não se viu qualquer chama no congresso do SPD. Na newsletter em Alemão do diário económico Handelsblatt, Social Democrats Knocking on the Wrong Door, escrevia-se cruamente que “The clique of SPD officials doesn’t want to be bothered with people’s fears of social exclusion or dreams of social advancement. They don’t want to reform Germany; they want to narcotize it”. Tudo isto sob a direcção de um líder que é tudo menos inspirador: “SPD leader Martin Schulz wasn’t able to keep up. He seemed paralyzed, speaking in clichés – and the SPD as a whole noticed it for the first time. Schulz delivered words, but no meaning.”
 
relato da correspondente do Le Monde afinou pelo mesmo diapasão: “Dans ce qui était sans doute le discours le plus important de sa carrière politique, il n’a su apporter ni la perspective d’avenir ni l’étoffe historique qui auraient pu emporter le cœur des militants. Ces derniers n’ont livré que des applaudissements polis, voire franchement réservés”. Não surpreende por isso que já hoje a Spiegel desse conta das novas dificuldade que Martin Schulz terá de enfrentar quando parte para as negociações com um mandato tão fraco, escrevendo (texto em alemão) que o seu poder está a desmoronar-se.
 
Como chegámos aqui? Para quem não se recorda a CDU está a negociar com o SPD depois de não ter conseguido formar uma coligação tri-partida com os verdes e os liberaise num quadro em que ambos os partidos saíram enfraquecidos de uma eleição (ocorrida no já longínquo mês de Setembro) em que tiveram os seus piores resultados em muitas décadas. Mesmo assim, em Dezembro, avançou-se para um laborioso processo de aproximação de posições, processo cujos bastidores a Spiegel deste sábado descrevia com muito detalhe em Distrust and Anger Inside Germany's Rocky Coalition Talks. O ambiente esteve sempre muito carregado, sendo que além das dificuldades do SPD a revista também sublinha que “Angela Merkel's own weakness is more apparent than ever”.

 
Já a The Economist elencava, ainda antes do congresso do SPD, os argumentos a favor e contra o “sim” a uma coligação com a CDS – The cases for and against a new grand coalition in Germany – deixando no fim uma referência ao que podia (continuará a poder?) ser um congresso histórico: “It happens that the venue of the conference, in a southern suburb of the old West German capital, is within walking distance of Bad Godesberg. It was here, in 1959, that the SPD abandoned its old Marxist theories and embraced reform capitalism. This turning point paved the way to the election of Willy Brandt (...) as the federal republic’s first SPD chancellor a decade later. To listen to some in the party, Sunday’s meeting could be almost as fateful; another turning point in the party’s history at which its identity and purpose hang in the balance.”
 
Willy Brandt é de resto evocado em vários textos e análises, citado sempre como contrastando com o cinzentismo da actual liderança do SPD. Acontece porém que o problema não está apenas do lado dos sociais-democratas, como já referi – está também do lado de Markel. O ocaso da chanceler é, de resto, tema comum a muitas análises, como a do editor do Handelsblatt, Andreas Kluth, que em Angela Merkel’s endgame and the best option for Germanyrecorda que Merkel pode estar a viver dias de eternização no poder que ela própria disse no passado que não queria viver: “In the late 1990s, before she became German chancellor, Angela Merkel mused in an interview how important it was for people in power to find the right time to exit. “I do not want to be a half-dead wreck when I leave politics,” she said. She had in mind Helmut Kohl (...) Now it is Ms. Merkel whose departure is drawing nigh.” Kluth não tem de resto dúvidas: “No matter whether talks with the SPD to form another “grand coalition” fail or succeed, Chancellor Angela Merkel is nearing the end of her power and knows it.”

Matthew Karnitschnig, do Politico, foi menos directo em The end of Angela Merkel, and German politics as we know it, mas colocou o dedo na ferida ao olhar não apenas para a Alemanha mas também para o resto da Europa: “For all the hopes vested in Emmanuel Macron, he’s only half the equation. Without Merkel on the other side of the table, his lofty plans for European reform will go nowhere. And if Merkel’s Christian Democrats move to the right, following the example set by Austria’s Sebastian Kurz as some anticipate, all bets on Europe are off.”
 
Sendo assim, e apesar de nessa mesma Europa muitos terem respirado de alívio ou mesmo batido palmas ao “sim” do SPD à continuação das negociações para uma nova grande coligação – caso do nosso primeiro-ministro, que até escreveu um artigo num jornal regional alemão –, a verdade é que são muitas as dúvidas que esta solução levanta. Dúvidas ou mesmo oposição declarada. Na Spectator, por exemplo, em Is Angela Merkel finally closing in on a fourth term?, lamentava-se mesmo que as tradições políticas alemãs não favorecessem soluções minoritárias de Governo: “Germany’s horrific past has made Germans risk averse, even at the cost of stasis. That’s why Merkel has been able to hang on, and on, and on, against all political logic (Germany has had only eight leaders since the war). ‘Eine Neue Zeit Braucht Eine Neue Politik’ (New Times Need New Politics) was the slogan for the SPD’s Sunday summit. Germans thought they’d voted for something new in September, but it looks increasingly likely that they’ll end up with more of the same.”
 
A ideia de um governo minoritário foi também defendida por Helmut K. Anheier, presidente e professor de Sociologia na Hertie School of Governance de Berlim, num artigo do Project Syndicate intitulado While Germany Slept, onde sublinhou que “Many Germans may prefer the modesty and incrementalism that have characterized Angela Merkel’s past chancellorships. But a minority government forced to muster coalitions of the willing to address the critical issues confronting Germany and Europe could escape the constraints of such expectations, enabling much-needed reform.”
 
Klaus Geiger, editor de Internacional do Die Welt, foi ainda mais longe e defendeu no El Pais, em Europa espera a Merkel, que “La canciller alemana no es la más indicada para los desafíos actuales después de su gestión de los último años”. É uma posição que justifica assim: “Para que cicatricen las heridas abiertas en la última década, Merkel no es una buena elección. Haría falta un nuevo o una nueva canciller que pudiese resolver libremente los conflictos heredados de ella. Mientras Alemania apueste por una gran coalición personal e ideológicamente desgastada, encabezada por Merkel, eso será imposible. Es necesario —y así sucederá— que otros asuman el liderazgo de la Unión Europea.”

 
Mas talvez o texto que, na minha perspectiva, coloca melhor os problemas que uma solução deste tipo pode criar é o de Daniel Hannan no The Telegraph, Coalition politics has turned European democracy into a beige dictatorship, um texto abertamente contra uma coligação de derrotados: “It is not healthy, in any country, for most of the parties to be in office most of the time. In Germany, the two big parties have shared power for eight of the past 12 years, propping each other up like two exhausted boxers after eight rounds. (...) Supporters of that arrangement call it “consensual” and “moderate” and “secure”. Again, though, these are all synonyms for “more of the same”.” De facto é bom não esquecer que “Last year, Germany’s Christian Democrats suffered their worst result since 1949. The Social Democrats suffered their worst result since 1933. How will it look if the two losers get together to form a government based on all the things that had characterised the old racket – more immigration, deeper European integration, little economic reform, and the dismissal of all opposition as unconscionable populism?
 
Curiosamente, ou talvez não, estes e muitos outros problemas já tinham sido debatidos há quase dois meses no programa que animo com Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto, Conversas à Quinta. Em Uma crise política na Alemanha. Sinal de normalidade ou de inquietação? analisam-se as perspectivas de umas negociações que então só se iniciavam, mas estive a ouvi-lo de novo e verifiquei que mantem toda a sua actualidade e pertinência.
 
Como menos foguetes do que alguns deitaram ao saberem da vitória do “sim” no congresso do SPD deste domingo, despeço-me com votos de boas leituras e, claro, um descanso o mais retemperador possível.
 
 
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Eu, Psicóloga | As primeiras mulheres psicanalistas


Associação Psicanalítica Internacional, em 1911Photo by: azul, Ferenczi; laranja, Lou Salomé; amarelo, Freud; verde, C. G. Jung; violeta, Emma Jung

No fim do século XIX, por ocasião do surgimento da psicanálise, as mulheres não estavam presentes na história das disciplinas psicopatológicas senão a título de pacientes: mulheres loucas ou histéricas, tratadas na Salpêtrière ou nos diversos hospícios da Europa, depois "escutadas" por Josef Breuer e Sigmund Freud no segredo de um consultório médico, entravam em cena pela doença psíquica.


O feminino era então assimilável a um corpo confinado em coerções e convulsões e esse corpo punha-se a falar, fosse nos gritos da mulher do povo, como na Salpêtrière, em Paris, fosse nas confidências das mulheres da burguesia vienense.


Nesse aspecto, existe uma diferença radical entre a histeria das mulheres do povo e a histeria das mulheres da burguesia. As mulheres loucas ou semiloucas saídas da periferia constituíam um desafio para a elaboração de uma clínica do olhar — a de Charcot —, ao passo que as mulheres vienenses, dissimuladas no segredo do consultório particular, ajudavam na construção de uma clínica da escuta, uma clínica da interioridade e não mais da exterioridade.


Ao contrário das mulheres do povo, essas burguesas tiveram direito a uma vida privada, num sentido íntimo. Existiam porque seu sofrimento permitia aos homens da ciência elaborar uma nova teoria da subjetividade.


Até recentemente, todas essas mulheres, independentemente de sua origem, foram apontadas como "casos" e designadas por prenomes inventados: Augustine, Anna O., Emmy von N. etc. A partir dos anos 60, os trabalhos da historiografia científica permitiram identificá-las, dar-lhes um nome e atribuir-lhes um lugar à parte na história da psicanálise e da psicopatologia. Em outros termos, para que essas mulheres pudessem adquirir finalmente um status na história geral da psicopatologia, foi preciso que se desenvolvesse nesse domínio uma crítica do saber clássico e que se construísse uma "história das mulheres".


As primeiras mulheres psicanalistas foram tanto ex-pacientes, tratadas em geral por graves problemas psíquicos, quanto mulheres marcadas por um destino excepcional: psicose, assassinato, suicídio, violências diversas. Seus sofrimentos e sua vontade de serem reconhecidas exprimiam um protesto e uma revolta contra sua condição no seio da sociedade ocidental do fim do século XIX.


Nesse aspecto, convém comparar a situação dessas mulheres com a dos primeiros homens psicanalistas. Graças ao trabalho da historiadora Elke Mühlleitner, conhecemos com alguma exatidão a composição da primeira sociedade de psicanálise fundada por Freud, em 1902, em Viena.


A esse primeiro grupo de discípulos reunidos em torno dele, Freud deu o nome de Sociedade Psicológica das Quartas-Feiras. Os "homens da quarta-feira", primeiros freudianos da história, reuniam-se nas noites de quarta-feira na casa de Freud.


Verdadeiro banquete platônico imerso no espírito vienense do início do século, essa sociedade foi um laboratório de ideias novas. Durante cinco anos, até 1907, esses homens tiveram a impressão de inventar uma utopia dos tempos modernos, um método capaz de iluminar o lado noturno da alma humana e de compreender a significação profunda da dialética da vida e da morte.


Exploradores das profundezas do inconsciente, esses herdeiros de um romantismo que se tornou científico pretendiam-se representantes de uma nova ciência que, a seus olhos, encarnava o ideal da filosofia iluminista.


Quase todos eram judeus e oriundos de uma diáspora que recusava o comunitarismo e o gueto, em nome dos grandes princípios da Haskalá. Preocupados em interpretar o presente em função dos mitos de um passado atemporal, cultuavam a Grécia antiga e viam nela a fonte original mais fecunda do pensamento ocidental.


Ligados por uma insatisfação comum a respeito da ciência de sua época, pareciam-se com os pacientes dos quais tratavam. Assim como eles, eram frequentemente acometidos por distúrbios psíquicos e, quando expunham seus casos clínicos, referiam-se também à sua vida privada, a seus problemas, a seus desejos. A vontade de compreender seus semelhantes era para eles uma interrogação sobre sua infância, sua sexualidade ou sua genealogia.


Nenhuma mulher estava presente nas fileiras desse cenáculo masculino, que contava com 24 membros. Dezoito deles eram judeus, dezoito eram médicos e dez eram vienenses de cepa. Os demais membros eram provenientes da Europa Central: austríacos, poloneses, tchecos ou húngaros. Sete deles pereceram de morte violenta: quatro foram exterminados pelos nazistas, três se suicidaram.


À exceção de dois homens (Isaac Sadger e Fritz Wittels), os primeiros freudianos foram em geral adeptos da emancipação feminina, favoráveis tanto à generalização da contracepção quanto ao acesso das mulheres à liberdade sexual ou às profissões até então reservadas aos homens.


A imagem de um Freud misógino, tal como veiculada pelos movimentos feministas, é, nesse aspecto, completamente falsa, até mesmo ridícula. No âmbito da Sociedade das Quartas-Feiras, Freud não deixou de combater a tendência anti-feminina de seus dois discípulos misóginos. Da mesma forma, opôs-se às teses de Karl Kraus e de Otto Weininger, que associavam o anti-feminismo ao "ódio de si judeu".


Em 1907, Freud anunciou a dissolução da Sociedade das Quartas-Feiras, que se transformou numa associação, a Wiener Psychoanalytische Vereinigung (WPV), primeira instituição psicanalítica do mundo.


A partir dessa data, a febre do começo e a utopia dissiparam-se em prol de uma razão institucional e de uma organização da profissão de psicanalista. À horda "selvagem" do início, sucedeu então uma associação liberal moderna regida pelas regras de um consenso democrático.


Em 1910, por ocasião da fundação por Freud e Sándor Ferenczi da International Psychoanalytical Association (IPA), a WPV tinha 58 membros, entre os quais uma única mulher, que acabara de se filiar naquele ano.


Na sequência, a progressão do número de mulheres aumentou. Em 1938, dos 149 membros da WPV, 42 eram mulheres, ou seja, um pouco menos de um terço dos membros.


É forçoso constatar que o destino das primeiras mulheres psicanalistas não foi em nada diferente do dos primeiros homens do círculo freudiano. Tinham em geral a mesma origem social e geográfica (burguesia judaica e Leste europeu) e houve entre elas tantas mortes violentas (suicídio ou extermínio) e a mesma proporção de distúrbios psíquicos quanto entre os homens.


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Justiça | Nove pessoas acusadas de tentar matar inspetores da PJ

O Ministério Público acusou nove pessoas de, em 2017, roubar à mão armada um café e loja de conveniência e de tentar matar inspetores da PJ, no distrito do Porto, adiantou hoje a Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto.

Dos nove arguidos, oito estão em prisão preventiva (medida de coação mais gravosa), estando o nono em fuga, referiu a procuradoria.

Os suspeitos estão acusados pelos crimes de furto, roubo, detenção de arma proibida, homicídio qualificado na forma tentada, incêndio, explosões e outras condutas perigosas, na forma tentada.

O MP considerou que os arguidos, usando um carro que roubaram, assaltaram um café em Ferreiró, Vila do Conde, e sob a ameaça de uma espingarda caçadeira com canos e coronha serrados, tacos de madeira e paus levaram bens e valores num total de 4.900 euros a quem lá estava.

Segundo a acusação, este roubo aconteceu a 14 de abril de 2017, pelas 03:30.

Além deste episódio, o MP acusou os suspeitos de assaltarem a loja de conveniência de uma área de serviço na A7, Seide, em Vila Nova de Famalicão, no sentido Guimarães/Vila Nova de Famalicão, a 27 de maio de 2017, pelas 02:45.

Munidos de uma pistola, empunhada por um arguido, e de uma espingarda caçadeira, manejada por outro, abordaram o funcionário, forçando-o a deitar-se no chão e levaram consigo bens e valores no montante global aproximado de 4.600 euros

Nesse dia, após o assalto, quando seguiam num furgão na área de Matosinhos, ao serem perseguidos por inspetores da Polícia Judiciária (PJ) em veículos identificados com sinal rotativo e por sirene, os arguidos abalroaram um dos veículos desta força policial que se colocara na sua frente, frisou a acusação.

"E, depois de partirem o vidro traseiro do furgão, efetuaram disparos de arma de fogo na direção dos outros três que seguiam na traseira", salientou.

Fonte: DN

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Espetáculo de dança “O Rei no Exílio” no Teatro-Cine de Torres Vedras

"O Rei no Exílio - Remake" vai subir ao palco do Teatro-Cine de Torres Vedras no próximo dia 26 de janeiro, pelas 21h30.

"O Rei no Exílio - Remake" (2013) é a recriação do solo de Francisco Camacho/EIRA baseado na figura do último Rei de Portugal, exilado em Inglaterra em 1910,performance criada para o Klapstuk Dance Festival. Em “O Rei No Exílio” (1991) a personagem é o resultado da justaposição do coreógrafo/intérprete com Dom Manuel II.
Neste espetáculo de dança “Francisco Camacho reelabora o universo grotesco, obscuro, sensual e frequentemente vão que preenche as nossas vidas e opera sobre a memória e sobre o imaginário das figuras iconográficas, num processo de desconstrução e reconstrução, em que expõe um corpo presente que tenta sobreviver a si próprio.
A peça vive numa linha de tensão da ambiguidade das identidades; a personagem é obsessiva, rodeada de vícios triviais, encerrada na sua existência e perdida no vazio dos seus segredos. É um retrato dum certo Portugal, por vezes irónico, por vezes controverso, onde a solidão é permanente”.
O preço dos bilhetes para se assistir a "O Rei no Exílio - Remake" no Teatro-Cine de Torres Vedras é de 3 euros.

Ficha Técnica
Coreografia e Interpretação: Francisco Camacho
Direção Técnica e Desenho de Luz: Frank Laubenheimer
Consultadoria de Voz e Interpretação: Fernanda Lapa
Figurinista/Assistente de Ensaios: Carlota Lagido
Cenário: Philip Cabau
Banda Sonora: Carlos Zíngaro, Ruy Coelho/Natália de Andrade e Nick Cave
Textos: D. Manuel II, António Cabral e Francisco Camacho
Produção: EIRA
Coprodução: FIDCU - Festival Internacional de Danza Contemporanea de Uruguay (Montevideu)
A EIRA é uma estrutura cofinanciada pela República Portuguesa  - Ministério da Cultura/DGArtes

Crédito Fotográfico: Nacho Correa

Câmara Municipal de Torres Vedras



“A estrambótica aventura do senhor Martius Von Gloeden”, do brasileiro Carlos Roberto Loiola Livro vencedor da quarta edição do Prémio Literário Carlos Oliveira foi apresentado


“A estrambótica aventura do senhor Martius Von Gloeden. O caçador de orquídeas”, de Carlos Roberto Loiola, livro vencedor da quarta edição do Prémio Literário Carlos de Oliveira, teve a sua apresentação editorial no passado sábado, 20 de janeiro, no auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede. Editado pela Gradiva, com apoio do Município de Cantanhede, a obra foi apresentada por Osvaldo Silvestre – professor de literatura na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e membro do júri do concurso –, no âmbito de uma sessão que contou com a presença do autor.

Na intervenção de abertura, a presidente da Câmara Municipal, Helena Teodósio, agradeceu a Carlos Roberto Loiola o facto de “ter vindo expressamente do Brasil para dar, de viva voz, um testemunho sobre a sua experiência de escritor, o que acentua o sentimento de proximidade que esperamos ver reforçado com a edição de ‘A estrambótica aventura do senhor Martius Von Gloeden’, alimentando a expetativa de que a atribuição do Prémio Literário Carlos de Oliveira aumente também do outro lado do Atlântico a curiosidade relativamente ao universo literário do seu patrono”.

Referindo-se à obra, a autarca salientou “o profundo conhecimento do autor sobre o ambiente histórico e social em que se desenrola a narrativa, reconstituindo o contexto em que se movem as personagens com a sua mundividência muito própria e a sua linguagem característica”, sublinhando “o modo particularmente criativo como Carlos Roberto Loiola transpõe para a narrativa o universo da orquidofilia, área em que é também especialista”.

A análise literária de Osvaldo Silvestre sobre “’A estrambótica aventura do senhor Martius Von Gloeden’ assentou em aspetos valorizados pelo júri na atribuição do Prémio Literário Carlos de Oliveira, nomeadamente a “capacidade de efabulação” do autor e o seu “trabalho sobre a linguagem, que reproduz ficcionalmente o discurso, as superstições e a visão do mundo de um camponês (caipira) de Minas Gerais”, bem como a “riqueza compositiva e narrativa do romance, ambientado no Brasil imperial”. Aquele académico e professor universitário da Universidade de Coimbra, que é também membro do júri e consultor científico de todo o espólio de Carlos de Oliveira, fez o enquadramento do livro de Carlos Roberto Loiola referindo que “a sucessão de histórias bem contadas dão corpo a uma narrativa muito divertida e inteligente” que revela “a grande capacidade de escrita e imaginação de um autor que soube cruzar de forma particularmente bem conseguida múltiplas referências de diversos saberes, como a cultura, a literatura, a orquidofilia e a justiça, entre outros”.

No seu testemunho, Carlos Roberto Loiola disse que “a ideia de começar a escrever o livro surgiu durante uma audiência, na sequência de uma provocação de um advogado, surgiu como que um grito de revolta pelo que via acontecer na barra dos tribunais por onde passou no Brasil”. O escritor, que é Juiz de Direito em Belo Horizonte, referiu que “a obra contém também uma perspetiva filosófica em torno dessa grande e ancestral procura da verdade nas decisões jurídicas”.

Criado pelo Município de Cantanhede para estimular a criação literária e, simultaneamente, homenagear um dos grandes vultos da literatura portuguesa do século XX, o Prémio Literário Carlos de Oliveira, de periodicidade bienal, é aberto à participação de autores de qualquer dos países de língua oficial portuguesa, que podem concorrer com apenas uma obra, inédita e não editada, em prosa narrativa (conto ou romance). Com um valor de 5.000 euros, o prémio é integralmente suportado pela autarquia, que, nos termos do regulamento, assegura também a edição da obra vencedora.

Município de Albergaria-a-Velha reabilita Escola Secundária

A Câmara Municipal vai proceder a obras de reabilitação na Escola Secundária de Albergariaa-Velha, num investimento previsto de 270.000 euros. A empreitada, adjudicada esta semana, é desenvolvida em colaboração com o Ministério da Educação, que é a entidade responsável pela manutenção do estabelecimento de ensino, e tem um prazo de execução de 90 dias.

 Conscientes da existência de “um estado de degradação evidente no edifício que condiciona fortemente as condições de utilização”, o Município de Albergaria-a-Velha e o Ministério de Educação decidiram promover a reabilitação do edifício em várias fases. Na primeira etapa, a decorrer no início deste ano, vai ser priorizado o reforço do isolamento dos edifícios, em especial, nos blocos destinados às aulas.

Em termos de intervenção, vai ser colocado um novo revestimento exterior em capoto. Os vãos exteriores vão ser completamente reformulados, com um novo peitoril em chapa com mais de 18 cm para o exterior. A caixilharia será substituída por alumínio de paredes reforçadas, com vidro duplo. O revestimento das paredes exteriores será através do sistema ETICS, que garante uma maior eficiência energética, com benefícios evidentes na poupança de recursos e no aumento do conforto de estudantes e professores. 

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Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro


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Município promove a prática de minigolfe na educação pré-escolar

O Município de Albergaria-a-Velha, no âmbito do Projeto Saltitar do Programa Municipal de Educação, vai introduzir uma unidade didática de minigolfe nas aulas semanais de expressão motora que organiza nos jardins-de-infância da rede pública e nas IPSS do Concelho.

 Para o desenvolvimento da nova modalidade, a Câmara Municipal adquiriu quatro kits Minigolfe Pro, com obstáculos, 24 bolas e 12 tacos. Além da compra de equipamento, os seis professores de desporto do Projeto Saltitar participaram recentemente numa formação para melhor desenvolverem a atividade nas aulas semanais. Ao todo, mais de 600 crianças com idades entre os três e os seis anos vão poder experimentar o minigolfe durante o corrente ano letivo.

A prática do minigolfe surgiu nos Estados Unidos no início do século XX sendo uma variante do golfe muito popular, na medida em que é um desporto que pode ser jogado por toda a família. Tem como objetivo jogar uma bola com um taco, a partir de uma marca de saída, para que essa se desloque e ultrapasse um obstáculo ou uma série de obstáculos, até permanecer estática no buraco no menor número de tacadas possíveis. Diversos estudos comprovam os inúmeros benefícios do minigolfe no desenvolvimento das crianças, sobretudo em termos de concentração, raciocínio e coordenação motora.

 O Projeto Saltitar integra o Programa Municipal de Educação de Albergaria-a-Velha e tem como objetivo promover o desenvolvimento motor das crianças através de aulas semanais de atividade física que decorrem nos jardins-de-infância e IPSS do Concelho. Ao longo do ano letivo são desenvolvidas várias unidades didáticas, que incluem jogos de perícia e manipulação, deslocamentos e equilíbrios, jogos corporais, jogos de lateralização e percursos, entre outros.

Milhares de Foliões na Inauguração do Monumento do Carnaval de Torres 2018




No passado dia 20 de janeiro, a cidade de Torres Vedras parou para assistir à inauguração do Monumento do Carnaval 2018. A Praça da República foi pequena para receber um autêntico “mar de gente” que não faltou aquela que é a “abertura oficial” do Carnaval mais português de Portugal.

Ao presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras e ao Chanceler da Real Confraria do Carnaval, juntaram-se Ministros e Matrafonas, Grupos de Mascarados, Cabeçudos e milhares de foliões. E foi em ambiente de folia que a multidão aplaudiu e saudou o Monumento de 2018, no qual se destaca Neptuno, o rei dos Mares. A obra faz a habitual sátira política e social. Dela emergem piratas dos nossos tempos, polvos do futebol, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa ao estilo surfista, a caravela “Geringonça”, entre outras personagens da vida real.

A cerimónia de inauguração teve o seu momento alto quando Susana Félix subiu ao palco. E foi em verdadeiro delírio carnavalesco que a multidão se juntou à cantora para cantar o “Samba da Matrafona”, tema que já se tornou um hino do Carnaval torriense.
Antes, tempo ainda para homenagear dois dos mais antigos grupos do Carnaval de Torres: as “Lúmbias”, que completaram 20 anos de existência, e a Banda OSGA, já com 30 anos de vida. Dois autênticos embaixadores do Carnaval, muito saudados pela multidão.

O Carnaval de Torres, já se sabe, é uma festa cheia de tradição e de história. Mas é também um evento moderno. E este ano tem mais uma novidade: uma Aplicação para telemóvel, apresentada durante a inauguração do Monumento. Trata-se de uma ferramenta muito útil para todos os que marcam presença na melhor festa do ano. Disponível na Google Play e na AppStore, nela os foliões têm um mapa da folia, o programa das festas e um “manual de sobrevivência” onde encontram restaurantes, hotéis e um conjunto de informações úteis para “navegar” na loucura do Carnaval de Torres. Tem ainda um espaço dedicado àselfie do folião, onde a criatividade de cada um é o limite.
Está, pois, aberto “o melhor Carnaval do Mundo”, nas palavras do presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes.

No coração da cidade, emerge, agora, imponente, aquele que é, desde 1999, um dos símbolos do Carnaval de Torres. O Monumento deste ano é um dos maiores de sempre, com 12 metros de altura e 14 metros de largura. Um total de 16 pessoas da empresa Gate 7, precisaram de 3 meses para construir uma obra de elevado valor artístico. E os números são impressionantes: foram usadas 2 toneladas de fibra de vidro, 10 toneladas de ferro e foram precisos 8 camiões de esferovite.
O resultado está à vista de todos.

Está decretada a folia!
De 09 a 14 de fevereiro, as noites misturam-se com os dias e as tristezas são abolidas.

O Carnaval de Torres Vedras é uma organização da Câmara Municipal de Torres Vedras; Produção da Promotorres E.M; Patrocínio: Sagres; Televisão Oficial: TVI; Apoio: Oeste Portugal.

Informação sempre atualizada em www.carnavaldetorres.com


Câmara Municipal de Torres Vedras