Decorreu hoje uma reunião para avaliar os impactos das atividades dos Institutos Politécnicos, nomeadamente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), nas regiões.
O estudo está a ser efetuado através de uma colaboração com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) e o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (IGOT-UL).
O objetivo central do estudo consiste na avaliação integrada dos impactos económicos, sociais e culturais da atividade destas Instituições de Ensino Superior (IES) nas regiões, incluindo o estudo do alinhamento dos Institutos Superiores Politécnicos Portugueses (ISP) com as estratégias de especialização inteligente (EREI) das respetivas regiões.
Importa ter presente que o propósito deste estudo não é o de estabelecer uma comparação competitiva entre os vários ISP, mas sim, antes do mais, o de fazer um diagnóstico geral, com vista a identificar os pontos fortes e as oportunidades estratégicas de cada ISP em função das especificidades da região que serve e onde se insere.
Na reunião marcaram presença Maria José Fernandes, Presidente do IPCA; Jose Teixeira, CEO da DST; Benjamin Pereira, Presidente Câmara de Esposende; Miguel Bandeira, Vereador da Câmara de Braga; Adelina Pinto, vice Presidente da Câmara de Guimarães; Sérgio Agrelos, Administrador e COO da F3m; Rui Alberto Martins Teixeira, Presidente do IPVC; Carlos Manuel da Silva Rodrigues, Vice-Presidente do IPVC; Florbela Maria Cruz Domingues Correia, Coordenadora do estudo do IGOT pelo IPVC; Jorge Salgueiro Mendes, Presidente da Câmara de Valença; José Luís da Rocha Ceia, Presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo; Francisco Rodrigues de Araújo, Diretor da In.Cubo – Incubadora de Iniciativas Empresariais Inovadoras; Carla Maria Palmeira Soares Barbosa, Comendadora da Ordem de Mérito e Diretora da Academia de Música de Viana do Castelo e da Escola Profissional Artística do Alto Minho; Mário Vale e Luís Carvalho, do IGOT; Laurentina Vareiro, Coordenadora do estudo do IGOT pelo IPCA, assim como outros elementos internos do IPCA.
Este estudo está ser realizado noutras instituições e regiões do país, nomeadamente em 13 ISP localizados em quatro regiões NUTS III distintas:
Região Norte: Bragança; Cávado e Ave; Viana do Castelo.
Região Centro: Castelo Branco; Coimbra; Guarda; Leiria; Tomar; Viseu.
Região Alentejo: Beja; Portalegre; Santarém.
Região AML: Setúbal.
Dos resultados preliminares apresentados, bem como da discussão com os stakeholders convidados que se seguiu, realça-se o papel dos Institutos Politécnicos:
- na democratização do acesso ao ensino superior, dado o efeito de proximidade às populações de territórios mais afastados dos grandes centros (cerca de 1/3 dos estudantes dos Politécnicos tem origem na região onde estão implantados e 55% ficam na região logo após a conclusão dos seus cursos);
- na qualificação da população e valorização profissional ao longo da vida, onde o IPCA tem uma posição de destaque com a oferta formativa em regime pós-laboral;
- na transferência de tecnologia (com a ligação às empresas), na colaboração com a Administração Pública e com o 3º setor, bem como na dinamização de atividades culturais (que dificilmente ocorreriam sem a intervenção dos agentes do Ensino Superior).
O IPCA agradece a colaboração de todos os intervenientes, cujos contributos irão enriquecer este estudo, cuja análise e exposição mais detalhada dos resultados ficará acessível com a sua conclusão, que se prevê para breve.
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