sábado, 9 de janeiro de 2021

Covilhã | CONSELHO MUNICIPAL DA JUVENTUDE REUNIU


O Conselho Municipal da Juventude (CMJ) da Covilhã realizou a primeira reunião do ano no passado dia 7 de janeiro, no Auditório Municipal. Nesta reunião ordinária, Rúben de Matos foi eleito o novo Presidente da Comissão Permanente do CMJ. O representante da Juventude Socialista da Covilhã foi eleito com 8 votos a favor e 1 contra. 

Ricardo Nora (recentemente reeleito Presidente da AAUBI) foi eleito representante deste órgão no Conselho Municipal da Educação. 

O CMJ foi criado em 2016. A Câmara Municipal da Covilhã, seguindo uma política virada para a juventude, propôs a criação de uma estrutura capaz de permitir a participação dos jovens na definição das políticas municipais. Desde então, o CMJ é o órgão consultivo de ajuda à realização das aspirações dos jovens do concelho, onde estes podem debater e partilhar opiniões.

Vítor Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, aquando da criação deste órgão, destacou a importância do mesmo na “afirmação da cidadania jovem na Covilhã”. Para o autarca, “os jovens covilhanenses reforçaram assim o seu papel na discussão e tomada de decisões importantes, passando a ter uma palavra a dizer sobre as políticas municipais ligadas aos problemas da juventude, como educação, emprego e cultura”. 

Governo destaca o “grande consenso” e a necessidade de novas medidas “o mais cedo possível”

O Governo considerou hoje que há um “grande consenso” em relação ao regresso a um confinamento generalizado, para mitigar a propagação da pandemia no país, e sublinhou que a intenção é decretar as medidas “o mais cedo possível”.

“Aquilo que podemos destacar destas audições [entre o Governo e os partidos com representação parlamentar] é um grande consenso de que, face aos números que temos verificado, é de facto necessário tomar medidas adicionais”, sublinhou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa depois da última reunião, entre o BE e o executivo liderado pelo socialista António Costa, em São Bento.

A governante não adiantou quaisquer medidas que o Governo está a ponderar para a renovação do estado de emergência, uma vez que ainda é necessário ouvir os epidemiologistas e especialistas em saúde pública na reunião que vai decorrer na terça-feira nas instalações do Infarmed.

“Ouviremos novamente os especialistas […] para confirmar que os dados que temos nos últimos quatro dias - números na ordem dos 10.000 casos por dia, que se confirmarão hoje - confirmam esta tendência e quais as melhores medidas, as medidas mais adequadas a tomar agora”, explicou a ministra.

Face a este aumento elevado no número de infeções – Portugal atingiu esta semana por duas vezes mais de 10.000 contágios diários –, o Governo pretende ser o mais célere possível a aprovar a renovação do estado de emergência.

“O Conselho de Ministros reunir-se-á imediatamente após a aprovação por parte da Assembleia da República, e comunicaremos e tomaremos as medidas de forma a que elas se possam aplicar o mais cedo possível”, sublinhou.

Entretanto, o Governo apela à população para se resguardar e não ficar “à espera que saia o novo decreto”, relembrando que é preciso reduzir os contactos ao estritamente essencial.

Mariana Vieira da Silva referiu também que se medidas mais restritivas tivessem sido tomadas há uma semana, teriam sido tomadas “com base em informação incompleta”, razão pela qual é “fundamental ouvir na terça-feira os peritos”.

Questionada sobre a necessidade de apoios para a população na sequência de um novo confinamento geral que, à semelhança do que aconteceu em março e abril de 2020, poderá implicar o encerramento de vários setores de atividade, a ministra respondeu que “desde o início o Governo tem respondido com novas medidas”.

“Uma coisa é procurar sempre melhorar a qualidade e capacidade de foco dos apoios. Outra coisa é dizermos que não tem havido apoios”, continuou a governante socialistas, elencando, de seguida, vários apoios, como, por exemplo, o ‘lay-off’ simplificado e o apoio à retoma.

Lusa

Neve encerra acessos à Serra da Estrela

A maioria das estradas de acesso ao maciço central da Serra da Estrela estão hoje de manhã encerradas devido à queda de neve, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.

Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco, seis troços foram encerrados às 04:00 e outros três desde as 03:15, estando apenas aberto o troço n.º 10.

Fonte do CDOS da Guarda referiu que todos os acessos naquele distrito foram encerrados hoje de madrugada, à exceção de Seia-Sabugueiro e Piornos-Covilhã, que se mantêm abertos.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) mantém o continente e a Madeira em alerta amarelo devido ao frio previsto para o fim-de-semana, e prevê que a temperatura média da próxima semana esteja abaixo dos valores normais para a época.

A maioria dos distritos do norte, centro e interior volta a registar mínimas negativas durante o dia de hoje.

O distrito da Guarda é o que apresenta as temperaturas mais baixas (-4) e o Algarve é a região com as mínimas mais altas (2º em Faro e 4º em Sagres).

No domingo as temperaturas sobem ligeiramente, mas o IPMA mantém o alerta amarelo para Portugal Continental.

Fonte: Lusa

Imagem: NC

Avião desaparece dos radares após descolar de Jacarta, na Indonésia

 O Controlo de Tráfego Aéreo perdeu hoje o contacto com um Boeing 737-500 que fazia um voo interno, entre Jacarta e Pontianak, informaram as autoridades oficiais indonésias, segundo a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP).

De acordo com alguns media indonésios, a aeronave, da companhia aérea Sriwijawa Air, fundada em 2003, descolou de Jacarta na manhã de hoje com destino a Pontianak, mas desapareceu dos radares cerca de quatro minutos depois de descolar da capital indonésia.

O Boeing 737 levaria a bordo 50 passageiros, referem ainda os media indonésios, e o avião terá desaparecido sobre o mar.

Fonte: Lusa

Voto antecipado em mobilidade pode ser pedido a partir de domingo

 Os portugueses que não puderem votar nas presidenciais em 24 de janeiro podem pedir, a partir de domingo, para exercer o seu direito de voto uma semana antes, numa mesa de voto à sua escolha.

O voto antecipado em mobilidade foi alargado por lei aprovada no parlamento e pode ser feito na sede de cada um dos 308 concelhos do país, em vez da sede do distrito, como aconteceu nas eleições legislativas de 2019.

Assim, quem quiser antecipar o seu voto para 17 de janeiro, numa qualquer câmara municipal, em vez do dia 24 na mesa de voto onde está inscrito, tem de o fazer entre domingo e quinta-feira.

O pedido pode ser feito por via eletrónica junto do Ministério da Administração Interna no "site" http://www.votoantecipado.mai.gov.pt ou através de correio normal.

O eleitor deve mencionar o nome completo, data de nascimento, número de identificação civil, morada, mesa de voto antecipado em mobilidade onde pretende exercer o direito de voto, endereço de correio eletrónico e/ou contacto telefónico, havendo uma minuta na página da Internet do Ministério da Administração Interna.

No dia 17 de janeiro, o eleitor vota na mesa do local escolhido, de acordo com a alteração à lei, aprovada em outubro pela Assembleia da República.

Nas últimas legislativas, em 2019, mais de 50.000 eleitores votaram antecipadamente, uma semana antes das eleições.

Além do voto antecipado em mobilidade, há mais possibilidades de exercer o direito cívico antes do dia 24 de janeiro. É o caso dos eleitores em confinamento obrigatório devido à pandemia de covid-19.

Neste caso, terão de manifestar a sua intenção de votar no domicílio ou noutro local que não hospitalar entre quinta-feira e domingo (entre 14 e 17 de janeiro) através de carta ou no "site" http://www.votoantecipado.mai.gov.pt.

Equipas municipais, devidamente equipadas e com regras sanitárias estritas, recolherão depois o seu voto nos dias 19 e 20 de janeiro.

Um prazo já foi ultrapassado, no caso para os presos que não estejam privados de direitos políticos e os doentes internados em estabelecimento hospitalar.

Esse prazo terminou na segunda-feira, 04 de janeiro, estando prevista a recolha de votos entre a próxima segunda e quinta-feira (entre 11 e 14 de janeiro).

Quem o faz é o presidente da câmara municipal da área do estabelecimento hospitalar/prisional (ou vereador credenciado), que se desloca ao estabelecimento onde se encontrem esses cidadãos.

As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.

A campanha eleitoral decorre entre 10 e 22 de janeiro.

Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

Quantos Beethovens foram abortados?

 

Quantos homens que teriam futuro brilhante foram abortados? Mas ainda que não viessem a ser brilhantes, milhões de inocentes são executados todos os anos.

Paulo Roberto Campos

No dia 17 de dezembro, em todos os países foram celebrados os 250 anos de nascimento daquele que é considerado um grande gênio musical e um dos maiores compositores clássicos dos séculos XVIII e XIX: Ludwig van Beethoven.

De extraordinário talento, com apenas 10 anos de idade, Beethoven dominava brilhantemente todo o repertório de Johann Sebastian Bach, e com 12 anos compôs as suas primeiras peças, hoje ouvidas e admiradas no mundo inteiro.

A propósito da celebração, para este site convém lembrá-la sob um ponto de vista diferente para se execrar a prática do aborto.

Um muito interessante diálogo imaginário entre dois médicos foi publicado pelo jornal portuense “A Ordem”.

Eis o diálogo:

— Suponhamos que você seja o médico de uma família em que o pai é sifilítico, o primeiro filho é cego, o segundo nasceu aleijado, o terceiro tuberculoso, o quarto oligofrênico, e a mãe, que espera o quinto filho vem-lhe pedir que faça um aborto. O que você faria?

         O outro médico responde prontamente:

— Neste caso não teria dúvidas em atendê-la. Seria mais do que justo.

         O primeiro médico, jocoso, arremata em tom fulminante:

— Parabéns! Você acaba de assassinar Ludwig van Beethoven…

A atitude irracional, precipitada e pecaminosa do médico abortista teria assim não só privado um ente do mais elementar dos direitos — o direito à vida — mas impedido a humanidade de enriquecer-se com um inegável talento musical…

Covilhã | “Natal com Arte 2020” angariou centenas de alimentos para famílias carenciadas

No âmbito do programa “Natal com Arte 2020” o Município da Covilhã entregou no passado dia de Reis centenas de alimentos. 

A iniciativa “Arte de dar e receber” teve como objetivo angariar alimentos para apoiar as famílias mais carenciadas do concelho. Todos os que contribuíram para esta causa receberam um azevinho no Mercadinho de Natal. No decorrer desta iniciativa, a autarquia entregou mais de trezentos azevinhos aos seus munícipes, assim como a turistas que participaram neste gesto. No último dia desta iniciativa, dia 6 de janeiro, a Vereadora com o pelouro da Ação Social, Regina Gouveia, procedeu à entrega dos alimentos angariados às Conferências Vicentinas de São Pedro. 

Esta iniciativa visou, deste modo, consciencializar a população para a relevância da solidariedade no atual momento que enfrentamos, mitigando assim as consequências provocadas pela situação económica.

Em Silves: EQUIPAMENTOS CULTURAIS MUNICIPAIS ESTARÃO ENCERRADOS ESTE FIM DE SEMANA

  

A Câmara Municipal de Silves informa que, atendendo à evolução pandémica que coloca o concelho em estado de risco elevado, todos os seus equipamentos culturais estarão encerrados nos dias 9 e 10 de janeiro (sábado e domingo).

 

O encerramento abrange o Castelo de Silves, o Museu Municipal de Arqueologia de Silves e a Biblioteca Municipal.

Évora | Através de contratos de comodato a Câmara cede espaços a quatro associações

A Câmara Municipal de Évora assinou, esta sexta-feira de manhã, dia 8 de janeiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, três contratos de comodato (empréstimo sem encargos) com quatro entidades do concelho que permitirão, doravante, que estas desenvolvam as suas atividades em espaços próprios, cedidos pela edilidade. 

Presidida pelo autarca eborense, Carlos Pinto de Sá, a que assistiu a vice-presidente Sara Dimas Fernandes, a cerimónia de entrega de chaves e assinatura de contratos contou com a presença dos dirigentes do BTT Malagueira – Amigos do Pedal, da Associação 100% aventura – associação de desporto e natureza, Associação de Idosos e Reformados de Nossa Senhora da Boa Fé e da Associação de Caça e Pesca de Nossa Senhora da Boa Fé. 

Assim, e de forma imediata, o BTT Malagueira – Amigos do Pedal ficam na posse da antiga escola primária de Santo Antonico, a associação 100% Aventura – associação de desporto e natureza irá ocupar as instalações da antiga escola primária de São Matias, enquanto a Associação de Idosos e Reformados de Nossa Senhora da Boa Fé e a Associação de Caça e Pesca de Nossa Senhora da Boa Fé irão partilhar a antiga escola primária desta localidade.



CONTINUAÇÃO DE TEMPO FRIO - MEDIDAS PREVENTIVAS

1. SITUAÇÃO 

Situação Meteorológica: 

De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se a continuação de condições meteorológicas adversas até à próxima 2.ª feira, dia 11 de janeiro, salientando-se:

 Continuação de tempo frio;

  Vento forte no litoral e terras altas;

 Formação de gelo ou geada, em especial no interior;

  Precipitação na região Sul e queda de neve a cotas baixas.

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt 

Acompanhe as medidas preventivas da saúde (frio) em www.dgs.pt

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS

Face a este quadro meteorológico, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

  Intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras;

 Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos elétricos;

  Eventual formação de gelo em troços de estradas com ensombramento permanente;

 Aumento do risco associado ao trafego rodoviário, quer pela queda de neve nas vias, quer pela formação de gelo;

  Necessária especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo;

 Aumento do desconforto térmico na população em especial pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento intenso.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS

 A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

A nível da proteção individual:

  Que se evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;

 Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;

 A proteção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante;

  A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;

 Especial atenção com a proteção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade;

 Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso para evitar quedas;

 Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo).

A nível da proteção coletiva:

 Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;

  Que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;

 Que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;

Que se tenha em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva;

  Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Ações de sensibilização sobre a pandemia continuam nas aldeias de Proença-a-Nova


O Projeto Enraizar CLDS 4G, a Unidade Móvel de Saúde e a Bibliomóvel estão a levar a cabo um conjunto de ações de sensibilização sobre a atual pandemia nas aldeias do concelho de Proença-a-Nova. 

De acordo com o estudo da Organização Mundial de Saúde realizado em novembro do ano passado, após tantos meses a viver com limitações, sacrifícios e incerteza, 60% das pessoas sente “fadiga da pandemia” – um sentimento de sobrecarga, por nos mantermos constantemente vigilantes, e de cansaço, por obedecermos a restrições e alterações na nossa vida. Devido à “fadiga da pandemia” a nossa perceção de risco relacionada com a COVID-19 pode diminuir e o objetivo destas ações é sensibilizar as pessoas para não baixarem a guarda, reforçando, por exemplo, a importância da lavagem e desinfeção das mãos, o uso da máscara, em todos os contextos sociais, seja a falar para um vizinho ou amigo que encontramos na rua ou noutras situações em que há concentração de mais pessoas como uma ida ao supermercado, entre outras, como deve ser colocada e como dever ser descartada, explicou Carlos Dias, técnico de diagnóstico e terapêutica da Unidade Móvel de Saúde. 

Num concelho como Proença-a-Nova, o afastamento social necessário nesta pandemia acentuou ainda mais o isolamento das pessoas nas aldeias, sobretudo da população mais idosa e nestas iniciativas Ana Rita Simão, psicóloga do Projeto Enraizar CLDS 4G, tem procurado aferir sobre o estado psicológico dos munícipes, procurando tranquilizá-los, explicando que é normal sentirmos medo, ansiedade e incerteza relativamente ao futuro, é que é preciso saber lidar com esses sentimentos. 

Uma das formas de combater esta distância em relação às pessoas mais próximas pode ser através de uma videochamada ou mesmo poder fazer pagamentos para evitar deslocações desnecessárias, estas são algumas das valências da Bibliomóvel que António Sequeira apresentou. 

A primeira ação deste ano aconteceu a 7 de janeiro no Vergão, dando continuidade àquelas que começaram durante o mês de dezembro: na Maljoga, nos Cunqueiros, no Chão do Galego e no Padrão. Durante o mês de janeiro, haverá ações no dia 11 nas Fórneas, no dia 14 na Lameira d’Ordem, no dia 19 nas Rabacinas e no dia 25 no Peral, às 10h.

Proença-a-Nova | 46 lojas atribuíram 5.230 € em prémios no concurso Comprar é Ganhar


O concurso “Comprar é Ganhar no Comércio Local”, promovido pela Câmara Municipal de Proença-a-Nova, entregou 5.230 € em prémios nos 46 estabelecimentos do concelho que aderiram à iniciativa, que decorreu de 1 a 31 de dezembro de 2020. 

Para além do valor monetário, foram atribuídas entradas no CCV da Floresta e milhares de brindes do Município que foram distribuídos pelas lojas aderentes. “É nesta época de Festas, onde o comércio tradicionalmente é mais ativo, este ano, devido à situação pandémica, houve um abrandamento significativo nesta atividade e é com estas pequenas ofertas que pretendemos ajudar os nossos comerciantes, tornando-os mais atrativos e melhorar o índice de satisfação e retorno dos seus clientes”, considera João Manso, vice-presidente da Câmara Municipal. 

Realizada pelo nono ano consecutivo, foram cumpridos os grandes objetivos deste concurso que são promover e revitalizar o comércio do concelho, estimulando a população a fazer compras a nível local durante o mês de dezembro, incluindo na quadra natalícia, muito propícia ao negócio. Entre as 46 lojas, a Loja Pucariças, o Minimercado Ribeiro e a Textilar foram os estabelecimentos que entregaram mais prémios.

Um terço da população e 45% dos profissionais de saúde afetados psicologicamente

Mais de um terço da população e quase metade dos profissionais de saúde inquiridos num estudo manifestaram sinais de sofrimento psicológico, como ansiedade, depressão ou stress pós-traumático, sendo os mais afetados os que estão a tratar doentes com covid-19.

O estudo Saúde Mental em Tempos de Pandemia (SM-COVID19), promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), em parceria com o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, mostra que os profissionais de saúde apresentam percentagens mais elevadas de ansiedade moderada a grave do que a população geral.

Os mais afetados "como seria expectável" são os profissionais que estão a tratar os doentes com covid-19, que têm um risco de sofrimento psicológico 2,5 vezes superior aos que não estão a tratar esses doentes, disse à agência Lusa Teresa Caldas de Almeida, coordenadora do estudo e investigadora do INSA, cuja recolha de dados decorreu em dois períodos: de 22 de maio a 20 de julho de 2020 e de 23 de julho a 14 de agosto.

É também neste grupo de profissionais de saúde que os níveis de 'burnout' (exaustão física e emocional) são mais elevados, chegando a atingir os 43%.

Financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do apoio "RESEARCH 4 COVID-19", o estudo visou caracterizar o impacto da pandemia na saúde mental e identificar determinantes de resiliência e vulnerabilidade psicológica no contexto da pandemia.

Este estudo teve em conta o conhecimento que havia de situações semelhantes em anteriores epidemias, por outros vírus, como o ébola ou o SARS, em que houve necessidade de haver confinamento das pessoas, e que já nessas alturas foram reportadas alterações na área da saúde mental", disse Teresa Caldas de Almeida.

Nesse sentido, adiantou, foi considerado que "seria importante fazer uma caracterização da situação da saúde mental da população portuguesa, maiores de 18 anos, com alguma atenção particular aos profissionais de saúde e um segundo grupo que são os indivíduos infetados ou suspeitos de infeção".

Segundo o estudo, 34% da população geral e 45% dos profissionais de saúde apresentavam sinais de sofrimento psicológico no decurso dos 15 dias anteriores à participação no estudo.

Já 27% dos inquiridos da população geral indicaram ter sintomas moderados a graves de ansiedade, 26% sintomas de depressão e 26% sintomas de perturbação de stress pós-traumático.

"São sobretudo as mulheres, os inquiridos entre os 18 e os 29 anos, os desempregados e os indivíduos com mais baixo rendimento quem apresenta mais frequentemente sintomas de sofrimento psicológico moderado a grave, ansiedade, depressão ou perturbação de stress pós-traumático", adiantou a investigadora.

Um terço apresentava níveis de resiliência elevados, nomeadamente os homens com mais de 50 anos, os empregados e os reformados.

Relativamente às novas formas de organização do trabalho, suscitadas pela pandemia, 83% consideraram que, em particular o teletrabalho, podem vir a ter um impacto positivo na sua vida.

O inquérito aponta "a dificuldade na conciliação trabalho-família, a preocupação com a manutenção do trabalho ou preservação do rendimento, a perceção de menos apoio social ou familiar e a preocupação relativamente ao futuro são determinantes relevantes de problemas de saúde mental na população geral e também nos profissionais de saúde".

No caso dos profissionais de saúde, "o rendimento, o tratar doentes com covid-19, o nível médio/baixo de resiliência, as dificuldades na conciliação trabalho-família, a falta de apoio social e familiar, e as preocupações face ao futuro são os principais fatores preditores de sofrimento psicológico".

"Este estudo não é um estudo em que possamos ter chegado a um diagnóstico, que é feito com uma consulta de psiquiatria, mas utilizamos estes elementos muito sólidos, validados, com escalas validadas, que apontam para um valor que pode ser um pouco sobreavaliado, mas não muito longe dos resultados reais, ou seja, nós podemos afirmar a prevalência de sintomas e não, obviamente, a existência de uma patologia clínica diagnosticada", sublinhou a investigadora.

Adiantou que "a intenção foi sempre recolher informação útil para que o Ministério da Saúde possa tomar as medidas que considera mais adequadas e que possam, no fundo, minimizar, mitigar os efeitos da pandemia na saúde mental da população portuguesa e dos profissionais de saúde".

Os dados deste estudo são "muito semelhantes" a outros que têm sido feitos internacionalmente.

"Esta situação era expectável e decorrente desta situação pandémica. Não podemos dramatizar estes dados, mas também não os podemos minimizar. Mas o que é importante em tudo isto tem a ver com a informação para que se possam tomar as melhores medidas", observou.

Lusa

Desporto está de luto: Paulo Diamantino morre durante jogo de basquetebol da II divisão

O basquetebolista Paulo Diamantino morreu durante um encontro entre o Mirandela Basket Clube e o Juventude Pacense, da II divisão, disse à agência Lusa fonte da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB).

A mesma fonte disse que o jogador, que fazia no sábado 36 anos, estava a preparar-se para entrar para a segunda parte do encontro, que se disputava em Paços de Ferreira, quando caiu inanimado.

A fonte federativa referiu ainda que foram tentadas manobras de reanimação durante cerca de uma hora, mas o atleta acabou por não resistir.

Internacional pela seleção de sub-20 portuguesa, Paulo Diamantino, que era natural de Mirandela, passou, ao longo da carreira, por FC Porto, Vitória de Guimarães e Maia e estava na terceira temporada no clube transmontano, no qual era treinador do minibasket.

Lusa

Imagem: O Minho

Recolher obrigatório às 13:00 em 91% dos concelhos de Portugal continental

O recolher obrigatório a partir das 13:00 aplica-se este fim de semana em 253 concelhos de Portugal continental, o que representa 91% dos municípios deste território, encerrando à mesma hora a generalidade do comércio.

Independentemente do nível de risco de transmissão da covid-19, durante este fim de semana está proibida a circulação entre concelhos em todo o território continental português, medida que entrou em vigor a partir das 23:00 de sexta-feira e se prolonga até às 05:00 de segunda-feira, com um conjunto de exceções de deslocações autorizadas, por motivos de saúde e para ir trabalhar, por exemplo.

No âmbito da prorrogação do estado de emergência até 15 de janeiro, o Governo atualizou a lista dos concelhos de risco e decidiu proceder ao "agravamento das medidas" para este fim de semana, estendendo aos municípios em risco elevado o recolher obrigatório no sábado e domingo, a partir das 13:00 e até às 05:00 do dia seguinte, medida que tem vindo a ser aplicada aos territórios em risco muito elevado e extremo de contágio da covid-19.

Dos 278 municípios do território continental, 253 estão em risco elevado, muito elevado ou extremo, todos com mais de 240 casos da covid-19 por 100 mil habitantes, excluindo assim apenas 25 concelhos do recolher obrigatório às 13:00 durante este fim de semana.

Segundo o decreto do Governo que regulamenta o novo estado de emergência, o recolher obrigatório prevê um conjunto deslocações autorizadas, em que se incluem desempenho de funções profissionais, obtenção de cuidados de saúde, ir a estabelecimentos de venda de produtos alimentares e de higiene, assistência de pessoas vulneráveis, exercício da liberdade de imprensa e passeios pedonais de curta duração.

Quanto ao funcionamento do comércio nos concelhos sujeitos ao recolher obrigatório às 13:00 durante este fim de semana, a generalidade dos estabelecimentos comerciais só podem funcionar entre as 08:00 e as 13:00, destacando-se como exceções as lojas com dimensão igual ou inferior a 200 metros quadrados com porta para a rua, os restaurantes com entrega ao domicílio ou com 'take-away' à porta, em que se permite a recolha até às 22:30, e os postos de abastecimento de combustíveis exclusivamente para abastecimento de veículos.

Além do recolher obrigatório às 13:00 durante este fim de semana, os 253 concelhos com maior risco de contágio da covid-19 estão sujeitos ao dever geral de recolhimento domiciliário, que determina que, "aos sábados e domingos, no período compreendido entre as 05:00 e as 13:00, os cidadãos devem abster-se de circular em espaços e vias públicas, bem como em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas, e permanecer no respetivo domicílio, exceto para deslocações autorizadas".

Segundo a lista de concelhos por nível de risco, que pode ser consultada em http://www.covid19estamoson.gov.pt, estão identificados 56 municípios em risco extremo (mais de 960 casos por 100 mil habitantes), 132 em risco muito elevado (entre 480 e 960), 65 em risco elevado (entre 240 e 480) e 25 em risco moderado (menos de 240).

Em risco muito elevado de contágio encontram-se 15 dos 18 municípios capitais de distrito no território continental, designadamente Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Dos outros três concelhos que são capitais de distrito, Guarda está em risco extremo, enquanto Aveiro e Portalegre estão em risco elevado.

Na quarta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou a renovação do estado de emergência por mais oito dias, até 15 de janeiro, para permitir medidas de contenção da covid-19.

O chefe de Estado justificou esta renovação por apenas oito dias referindo que "escassos são ainda os dados que possam ser relacionados com o período decorrido entre 23 e 27 de dezembro, ou seja, o período de alívio de medidas pelo Natal, bem como do período seguinte, de Ano Novo, embora os números mais recentes sejam muito preocupantes, demonstrando a imperiosidade das medidas de emergência".

No anúncio das medidas do novo estado de emergência, que ocorreu na quinta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, disse que, apesar de a situação pandémica não estar ainda totalmente clarificada, os últimos dados indiciam que "há um agravamento", pelo que é provável que sejam adotadas "medidas mais restritivas a partir da próxima semana", admitindo o confinamento geral, à semelhança do que aconteceu em março, mas "sem afetar o normal funcionamento das escolas".

 

Lusa

Imagem: SAPO24

O frio veio para ficar mais algum tempo

Continuação de tempo frio, com períodos de céu muito nublado, apresentando-se pouco nublado no litoral oeste até ao início da tarde.

Períodos de chuva ou aguaceiros, mais prováveis no interior e a partir do meio da manhã, sendo de neve acima de 400/600 metros de altitude, podendo temporariamente nevar em cotas mais baixas.
Vento fraco a moderado, sendo por vezes forte  na faixa costeira ocidental, e sendo moderado a forte, com rajadas até 70 km/h, nas terras altas.
Formação de gelo ou geada, em especial no interior.
Pequena descida da temperatura mínima na região Sul.
Pequena descida da temperatura máxima.

MIRA -  00/10ºC

CANTANHEDE -  (-)02/08ºC

MEALHADA -  (-)02/08ºC

VAGOS -  01/09ºC

ANADIA -  (-)02/08ºC

Benfica bate Tondela na Luz e regressa às vitórias no campeonato

 

Golos de Seferovic e Waldschmidt mantêm encarnados na perseguição ao líder Sporting

O Benfica venceu hoje o Tondela, por 2-0, em jogo realizado no Estádio da Luz, a contar para a 13.ª jornada do campeonato.

Seferovic, aos 54 minutos, abriu a contagem, com Waldschmidt, aos 90+4, a confirmar o regresso das águias aos triunfos na I Liga, depois do empate com o Santa Clara.

A vitória deixou o Benfica com 31 pontos, mantendo-se a quatro do líder Sporting, que instantes antes tinha ganho ao Nacional.

Bancada.pt

CIP defende acesso rápido aos apoios perante cenário de novo confinamento

 

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, pediu hoje rapidez na disponibilização dos apoios às empresas perante as novas restrições que vão ser tomadas nos próximos dias para conter a pandemia.

As medidas que obviamente não podem deixar de acompanhar este [novo] confinamento têm de ser rápidas. As empresas que vão ser obrigadas a encerrar terão de ter acesso rápido aos apoios", referiu à Lusa António Saraiva no final de uma reunião da Concertação social em que Governo e parceiros sociais fizeram uma avaliação da situação epidemiológica.

Centrando a crítica no atraso na aplicação dos apoios às empresas e não no desenho das medidas, António Saraiva vê como positiva a possibilidade de, perante um novo confinamento, as empresas poderem voltar a recorrer ao 'lay-off' simplificado.

"[Trata-se de uma medida que] se revelou muito positiva para acautelar os postos de trabalho e só temos que replicar os bons exemplos, que funcionam", precisou, acrescentando ser necessário perceber "que as medidas têm de ser de rápido e de fácil acesso" porque "é fácil fechar portas" mas não é fácil fazer face ao pagamento de contas sem atividade.

No final desta reunião, o ministro de Estado e da Economia, Siza Vieira, admitiu que as novas restrições para conter a pandemia de covid-19 podem passar pelo encerramento da restauração e do comércio não alimentar, num quadro semelhante ao que vigorou em abril ou durante a primeira quinzena de maio.

Siza Vieira lembrou que nessa altura mantiveram-se em funcionamento a indústria e a construção civil, mas encerraram atividades como "o pequeno comércio não alimentar" e a restauração que funcionava apenas em regime de 'take away' com entrega ao domicílio.

"Esse é o quadro" que está a ser estudado pelo Governo e as medidas vão continuar a ser discutidas nos próximos dias com os especialistas e parceiros sociais, disse o ministro da Economia e Transição Digital.

As empresas que tiverem de encerrar no âmbito das novas restrições poderão aceder ao regime do 'lay-off' simplificado que neste momento permite o salário a 100% pagando o empregador "apenas 19% desse salário" e estando isento da Taxa Social Única (TSU), segundo referiu Siza Vieira.

António Saraiva deixou ainda uma crítica a algumas das medidas de contenção da pandemia que têm sido tomadas nesta segunda fase do estado de emergência, assinalando ter "sérias dúvidas" sobre a eficácia da concentração dos horários do comércio no período da manhã.

"Compreendendo a enorme dificuldade que é conciliar o combate a pandemia com a economia, a curva de aprendizagem que já levamos permite-nos e exige-nos medidas que tenham efeito e, por isso, o confinamento tem de ser inteligente", disse o presidente da CIP, assinalando ter "algumas dúvidas em relação a medidas como esta de concentrar horários de comércio, que geram longas filas, sem afastamento físico".

Neste contexto, António Saraiva defende soluções que passem pelo desfasamento de horários ou pela aposta na realização de testes rápidos.

Lusa