quinta-feira, 14 de maio de 2020

Barcelos | Regresso gradual das atividades letivas a partir de 18 de maio

IPCA aprova o Plano de Retorno Gradual


O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) vai manter em funcionamento, até ao final do presente ano letivo, as atividades letivas em regime de ensino a distância, à exceção de aulas práticas e laboratoriais que regressam gradualmente ao regime presencial a partir do dia 18 de maio, respeitando as adequadas regras de segurança e com a proteção individual e o distanciamento entre as pessoas. Mantendo-se a avaliação contínua pela via digital, o despacho da Presidente do IPCA que aprova o Plano de Retorno Gradual das atividades presenciais do IPCA, prevê que a avaliação na época de exames decorrerá em regime presencial, à semelhança das provas académicas. 

A Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, considera que este regresso deve “ser ponderado e bem articulado”, sempre de acordo com as recomendações das autoridades competentes. "Temos a responsabilidade de zelar pela segurança da comunidade académica, do bem-estar e saúde de todos. E isso é o mais importante para nós neste momento”, adianta a presidente.

Também a biblioteca José Mariano Gago vai reabrir a partir de 18 de maio, com ocupação reduzida, sendo ainda disponibilizadas duas salas adjacentes que funcionarão como espaços de apoio à biblioteca, especialmente destinadas à consulta e ao estudo, as quais só podem ser utilizadas pelos estudantes desde que utilizem máscaras e luvas.

O plano de retorno gradual do IPCA implica o reforço das regras de segurança e de cuidados de higienização e de saúde, tais como o uso obrigatório de máscara (de acordo com as orientações da DGS) que serão disponibilizadas gratuitamente a toda a comunidade académica; serão colocadas barreiras de proteção na receção das Escolas; serão reforçadas as ações de limpeza e higienização dos espaços utilizados; será disponibilizado gel desinfetante e de outros produtos de limpeza e higienização em todos os espaços do IPCA.

Nos espaços exteriores a circulação vai ser feita de forma articulada e devidamente sinalizada de forma a evitar cruzamentos. Maria José Fernandes adianta que “estas medidas e orientações serão continuamente monitorizadas e avaliadas em articulação com as autoridades de saúde e de proteção civil, podendo ser comunicadas novas orientações e implementadas novas medidas, face à evolução da pandemia e a situações excecionais que assim o possam exigir”.

Em articulação com as entidades oficiais de saúde e de proteção civil, prevê-se que a partir de junho o funcionamento dos serviços do IPCA decorra, maioritariamente, presencialmente, incluindo o atendimento presencial.

Para um melhor conhecimento das medidas aprovadas para o retorno gradual das atividades presenciais, recomenda-se a leitura do Plano Operacional para o Retorno Gradual às Atividades Presenciais no IPCA que se encontra disponível para consulta neste link: https://ipca.pt/covid-19/plano-operacional-para-retorno-as-atividades-presenciais-no-ipca/.

Foi ainda construída uma página de perguntas e respostas no seguinte endereço:https://ipca.pt/covid-19/plano-retorno-perguntas-respostas/. Aqui pode obter resposta às suas dúvidas e ainda enviar-nos as suas questões ou sugestões para atualizar continuamente estas FAQs.

VOLUNTÁRIOS PRODUZEM MÁSCARAS PARA A POPULAÇÃO DO CONCELHO DE TORRES VEDRAS

A Câmara Municipal de Torres Vedras e as 13 juntas de freguesia do concelho encontram-se a distribuir máscaras à população, para fazer face à pandemia de COVID-19. Até ao momento foram distribuídas cerca de 84 000 máscaras, confecionadas por 546 voluntários em todo o concelho. De momento, encontram-se a ser produzidas cerca de 25 000 máscaras.

As máscaras são confecionadas com tecido não tecido (TNT), material validado pela autoridade de saúde local, estando a aquisição do material a cargo do Município. Depois de confecionadas pelos voluntários, a distribuição é feita pelas juntas de freguesia na sua área territorial.

Apesar de, à época, ainda não ser obrigatório o uso de máscara ou viseira para a população em geral, a Proteção Civil de Torres Vedras começou por distribuir máscaras aos estabelecimentos de bens essenciais e à população no dia 18 de abril.

Recorde-se que, no âmbito da atual pandemia, a população mobilizou-se desde cedo, com os voluntários a criar grupos espontâneos nas várias freguesias, a que se associou a iniciativa de associações e escolas, produzindo máscaras, viseiras e fardas de proteção.

A utilização de máscaras tem como objetivo prevenir a dispersão do vírus através da tosse e de espirros, uma vez que um indivíduo potencialmente infetado mas assintomático ou pré-sintomático, se usar máscara, estará a proteger os outros da sua potencial infeção.

As máscaras podem ser utilizadas de forma generalizada pela população, devendo ser considerada enquanto medida complementar que não põe em causa as medidas de distanciamento implementadas até ao momento, nem as recomendações de saúde e etiqueta respiratória.

Ao utilizar máscara está a proteger-se a si e aos outros.

A vida na prisão dos pais que matam filhos. Os que não se suicidam são violentamente agredidos

Choques elétricos, dedos entalados em portas até ficarem partidos, pontapés e murros são as agressões mais comuns sofridas pelos reclusos que matam os filhos. Muitos suicidam-se. Os presos mais jovens são os que mais os agridem. Especialistas reclamam mais psicólogos nas cadeias para acompanhar estes casos.

Naquele dia, como de costume, João Cerqueira Pinto foi buscar a filha à escola e, já em casa, ajudou-a com os trabalhos do dia. Depois, foi para a cozinha preparar o jantar. O seu e o da filha, como também fazia sempre. Maria João, 7 anos, desapareceu uns minutos, para ir à casa de banho. Quando voltou, o pai agarrou-a, pôs-lhe o cinto do roupão à volta do pescoço e sufocou-a. «Inclinei-me e puxei as pontas do cinto. Ela estrebuchou um pouco, mas não gritou», contou o homem que, em 2009, chocou a população de São Mamede de Infesta, Matosinhos, com o homicídio da filha. Este é apenas um de muitos casos de pais que matam os filhos.

Um ano mais tarde, João Cerqueira Pinto foi encontrado enforcado na cadeia de Paços de Ferreira, nu da cintura para baixo. O homem, que a vizinhança e amigos consideravam um pai extremoso, muito apegado à criança, nunca explicou o que o tinha feito matar a filha. Durante o julgamento disse apenas que estava «perturbado» pelo divórcio recente. E terá sido por isso que, depois do crime, enviou uma mensagem escrita à mãe da criança a contar o que se tinha passado.

Colocado em prisão preventiva na cadeia de Custóias, em Matosinhos, tentou suicidar-se, depois de sofrer alguns episódios de psicose e alucinações. Foi transferido posteriormente para a ala psiquiátrica do hospital-prisão de Caxias, onde ficou durante algum tempo em vigilância. Foi, depois, enviado para Paços de Ferreira, e recebido num clima de grande tensão pelos outros reclusos. No dia da sua chegada foi insultado e ameaçado, tendo acabado por se suicidar, em 2010.

O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) conta que «este tipo de recluso tem de ficar permanentemente separado dos outros, para prevenir este tipo de situações». «Não há regras nenhumas e temos de ser nós, guardas, a tentar minimizar os danos. As agressões são frequentes e muitas são evitadas porque conseguimos intervir», remata. Situações que poderiam evitar-se se «os reclusos fossem separados por tipologia de crime».

Choques eléctricos, dedos entalados em portas até ficarem partidos, pontapés e murros (principalmente na cabeça) são as agressões violentas mais comuns sofridas pelos reclusos que cumprem pena por filicídio (assassínio dos próprios filhos). Jorge Alves confirma que os pais que matam os filhos são recebidos com muita animosidade pelos outros presos, e que na maioria dos casos sofrem agressões físicas e verbais de forma continuada. Estes homicidas especiais tentam muitas vezes o suicídio, por «peso na consciência» e «para fugir às pressões de que são alvo».
Foi o que aconteceu também a Francisco Esperança, que em 2012 matou a mulher, a filha e a neta, acabando enforcado no Estabelecimento Prisional de Lisboa, para onde tinha sido enviado por receio de represálias por parte dos outros reclusos, já que estes «nunca deixam passar em branco este tipo de crimes que envolvem crianças».
O bancário reformado, licenciado em Direito, causou reboliço na prisão quando a população prisional soube de quem se tratava. Foi preciso acalmar os ânimos aquando da sua chegada ao estabelecimento. Francisco Esperança era o homicida de quem todos falavam na altura – tinha dizimado toda a família, matando-a à catanada, num dos crimes mais sangrentos de que há memória. O massacre fez inúmeras manchetes de jornais e foi considerado um dos piores crimes de sempre no nosso país. Segundo apurámos, houve quem fizesse apostas para saber «quanto tempo ia durar». Dias depois da sua chegada à prisão, enforcou-se na cela com os lençóis da cama, a 17 de Fevereiro de 2012. O Ministério Público (MP) abriu um inquérito para apurar o que tinha, de facto, acontecido.
Um outro alegado filicida foi encontrado morto na cela da cadeia anexa à Polícia Judiciária (PJ) do Porto. Não se sabe ainda se António Reis, suspeito da morte da ex-companheira e do filho de ambos, se suicidou com ingestão de medicamentos ou se teve morte natural. O crime que o levou à cadeia tinha ocorrido dias antes, em Ermesinde. E o dia 23 de Julho do ano passado foi, para uma das vítimas, Marinha Gonçalves, a sua ex-companheira, igual a tantos outros. Foi trabalhar, e depois do expediente, jantou em casa de familiares, como fazia várias vezes por semana.
Naquela noite, regressava calmamente ao apartamento onde vivia apenas com o filho de cinco anos, que já se tinha recusado estar com o pai algumas vezes, porque «tinha medo dele». Foi com o pretexto de ver a criança que António Reis se dirigiu à porta do prédio onde Marinha Gonçalves e o filho moravam. Esperou que ambos saíssem do carro para os abordar. A mulher pegou no filho ao colo e dirigiu-se até à porta. Não chegou a entrar. Mãe e filho foram baleados, a mulher no pescoço, a criança na cabeça. Ainda foram levados com vida para o Hospital de São João, no Porto, mas acabaram por falecer ali mesmo. António Reis foi preso horas depois do crime e colocado numa cela com outros dois detidos para, segundo a PJ, evitar o suicídio. O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto abriu um inquérito para averiguar a causa da morte.
É também por medo de represálias, pelo alarme social que o crime provocou, e para evitar o suicídio, que João Barata – homicida confesso do filho de cinco meses, morto à facada – se encontra em prisão preventiva no Hospital Prisional de Caxias. Durante uma discussão por telefone (no passado mês de Março, em Linda-a-Velha) com a companheira e mãe do bebé, João Barata ameaçou, como já tinha acontecido inúmeras vezes, matar o filho – fazia-o sempre que a companheira falava em terminar a relação. Alarmada, a mãe da criança – nesse dia, o miúdo estava com o pai – ligou para a PSP, que chegou à habitação já depois de o crime ter ocorrido. Os agentes e os bombeiros encontraram Henrique com uma faca de cozinha espetada lateralmente no peito, deitado na cama. Alguns bombeiros tiveram mesmo que se afastar do local do crime, para recuperarem do choque.
Antes de ser detido, o alegado homicida fotografou o crime e enviou as imagens à mãe do bebé, como forma de castigo, e para provar que, desta vez, tinha passado da ameaça à prática. Apesar da constante vigilância na cadeia, João Barata já se envolveu em brigas com outros reclusos e não tem contado com o apoio de familiares, nem de amigos – raras vezes recebe visitas.

O «abandono» por parte dos familiares e amigos é comum quando se trata de pais que matam filhos, apesar dos remorsos que muitos demonstram

Jorge Alves diz que estes homicidas sentem, frequentemente, «uma culpa muito grande». «Não querendo justificar os crimes», sublinha, «muitos destes reclusos cometem os homicídios num acto de loucura e arrependem-se logo». «A culpa e as pressões levam-nos ao suicídio.» Vítor Ilharco, secretário-geral da Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR), acredita que muitos destes suicídios «não acontecem logo porque num primeiro momento há uma grande vigilância destes homicidas». «É preciso destacar psicólogos para as cadeias, já que, com estes profissionais, nunca se permitiria, por exemplo, que um homicida dividisse a cela com reclusos de crimes menores», sustenta.
Fernando Almeida, psiquiatra forense, autor do livro Homicidas em Portugal, explica o que leva, tantas vezes, os filicidas ao pôr termo à própria vida. «Estamos a falar de crimes consanguíneos e, por isso, diferentes de todos os outros. Quem os pratica está ligado à vítima por laços de afeto. O filicídio é um ato cometido, muitas vezes, num quadro psicótico.»
O psiquiatra sublinha ainda que «quando o filicida volta ao estado normal constata que fez uma enormidade». Segundo o psiquiatra forense, seria necessário maior intervenção de psicólogos e psiquiatras nas cadeias. Opinião partilhada por Jorge Alves, que acredita que filicidas e pedófilos «deveriam ter terapias». Para fugir às agressões, os filicidas optam, com frequência, pelo isolamento, mantendo-se fechados na cela. É o caso de Vanessa, a cumprir pena de 11 anos pelo homicídio da filha recém-nascida, que atirou a um poço, em conluio com o pai da bebé. Isolou-se das restantes reclusas quando chegou à prisão. Tem-se mantido assim.
Leonor Cipriano «tem-se mantido afastada de confusões», depois de ter acusado inspectores da PJ de tortura e agressões
Quem também se afastou da restante população prisional foi Leonor Cipriano, presa pela morte da filha Joana, em 2004. Está a cumprir pena de 16 anos em Odemira, onde, ´«se tem mantido afastada de confusões», depois de ter acusado inspectores da PJ de tortura e agressões. O tio da criança, João Manuel Cipriano, condenado a 16 anos pela morte da sobrinha, também está preso, no Estabelecimento Prisional de Belas, na Carregueira, sob vigilância permanente – a mesma prisão onde o antigo apresentador de televisão Carlos Cruz e o ex-presidente do Benfica Vale e Azevedo, cumpriram pena.
Em 2003, Catarina Filipa, com pouco mais de dois anos, foi maltratada até à morte pelo pai, José Gomes, e pela madrasta, Clara Moreira. Em Ermesinde, ainda hoje se fala no assunto nos cafés e pela vizinhança – a criança tinha marcas de penetração vaginal e anal, sinais de violência física e de abusos sexuais continuados. Inicialmente, a madrasta foi encaminhada para a cadeia de Custóias mas, quando souberam por que estava lá, as outras reclusas revoltaram-se e Clara Gomes acabou por cumprir parte da pena em Felgueiras. Hoje foi recolocada em Santa Cruz do Bispo, Matosinhos, com sinais de depressão.
«Para evitarem agressões, muitos reclusos pedem transferência, que não é facilitada pelo sistema, mesmo quando o motivo é a integridade física das pessoas», explica Vítor Ilharco, secretário-geral da Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR). A mesma fonte afirma ainda que os filicidas «são agredidos selvaticamente quando chegam à prisão». «Muitas vezes, os guardas fecham os olhos e até são eles quem informam os outros condenados sobre o tipo de crime cometido por quem chega de novo.»

«Desgraçaste a minha vida, agora vou desgraçar a tua»

Há, porém, filicidas que dizem não se arrependerem dos crimes que cometeram. É o caso de Kelly Oliveira que, em dezembro de 2012, matou os filhos, de um e de dois anos. Poucos dias antes do Natal, ateou fogo à habitação onde morava com o marido, em Alenquer, provocando a morte das crianças. Depois de abandonar a casa em chamas, deixou um bilhete ao companheiro. «Desgraçaste a minha vida, agora vou desgraçar a tua», podia ler-se.
Ligou também à sogra a contar o que tinha feito de forma fria e calculista, segundo a acusação. Em Tribunal, onde foi condenada a 24 anos de cadeia, justificou o crime alegando que se queria vingar do marido e da sogra. Recusou pedir desculpa e não mostrou sinais de arrependimento. Kelly Oliveira foi inicialmente colocada num hospital psiquiátrico, em Coimbra, por dois motivos. Para receber tratamento e como medida de segurança para evitar eventuais retaliações na cadeia.
Os casos chocantes de pais que matam filhos e os torturam até à morte são muitos. Foi também esse o fim de vida trágico da pequena Leonor, que teve morte lenta e agonizante. Em Agosto passado, o pai colocou-a, alegadamente, em água a ferver para que a bebé parasse de chorar. Segundo a acusação, cobriu posteriormente o corpo da filha com sal e calou o choro compulsivo com vinho, para não chamar a atenção dos vizinhos.
Depois de uma tortura de longas horas e vendo que a bebé tinha deixado de reagir, a mãe contactou o INEM. O cenário encontrado chocou médicos e enfermeiros. Leonor tinha 50 por cento do corpo queimado e parte da pele estava ainda a boiar na água da banheira. Emanuel Mário ficou detido e pediu protecção na cadeia, onde se tem tentado manter afastado dos outros reclusos.
Em Novembro de 2010, Sandra Monteiro também matou o filho Tiago, de 2 anos, afogando-o numa ribeira em Rio de Mouro. A mulher chegou a inventar um outro cenário às autoridades, dizendo que cinco homens teriam afogado a criança, tese que não convenceu as autoridades. Logo após o crime tentou suicidar-se, mas acabou detida e acusada. Foi condenada pelo Tribunal de Sintra a 18 anos de cadeia por homicídio qualificado.

Foi mergulhada em água a ferver e queimada com um ferro como castigo por não querer viver com Aurora, acabando por não resistir às lesões

Vanessa Filipa, criança de cinco anos, foi assassinada pela avó e pelo pai, em 2005, no Bairro do Aleixo, no Porto, por se recusar a dizer às assistentes sociais que queria viver com a avó. Vanessa estava a ser criada por uma mãe adoptiva, mas o processo ainda não estava concluído. A menina continuava a ver a avó esporadicamente, que entretanto ficou a saber por uma vizinha que, se pedisse a guarda da neta, teria direito a um subsídio por parte da Segurança Social. Foi mergulhada em água a ferver e queimada com um ferro como castigo por não querer viver com Aurora, acabando por não resistir às lesões.
Quando o pai e a avó perceberam que Vanessa estava morta, encenaram um rapto, afirmando que a menina tinha desaparecido na feira. A essa altura, num domingo de manhã, já o corpo de Vanessa se encontrava no Rio Douro. Quando resgataram o corpo à água, ficou imediatamente clara a tortura a que tinha sido sujeita – as marcas das queimaduras eram bem visíveis. A família de Vanessa era acompanhada por técnicos do Rendimento Social de Inserção, mas não a sinalizaram como estando em risco.

Foi aberto um processo de averiguações logo após a morte da criança para se apurarem eventuais responsabilidades. Também a família de Maria Isabel (Bia), de dois anos – alegadamente morta à pancada pelo padrasto, no início do mês de Março –, estava sinalizada pelo núcleo da Comissão Nacional de Crianças e Jovens em Risco, de Loures, desde Setembro de 2014, altura em que surgiram os primeiros sinais de violência física. O companheiro de Cátia Teixeira, de 24 anos e mãe da criança, tomava conta da menina e do irmão, também ele vítima de maus tratos. Para Bia e para tantas outras crianças a ajuda não chegou a tempo.
Texto: Cynthia Valente | WIN Porto
Fonte Impala: 
https://www.impala.pt/noticias/portugal-e-o-mundo/prisao-pais-matam-filhos/?utm_medium=Notification&utm_source=OneSignal&utm_campaign=OneSignal

Cantanhede | Melhoria de condições para aulas online


Câmara entrega equipamentos a estudantes


A Câmara Municipal de Cantanhede, em parceria com os agrupamentos de escolas do concelho, sinalizou os alunos dos 1.º, 2.º, 3.º ciclos e ensino secundário, que não podem assistir as aulas em casa por não terem computador e/ou acesso à internet.
Resultante da parceria entre o Município e os Agrupamentos de Escolas e como medida de apoio social para que nenhum aluno fique privado do direito universal de acesso à educação, “de acordo com o levantamento feito pelos agrupamentos de escolas” junto das famílias que não têm condições económico-financeiras para adquirir os equipamentos necessários para o ensino à distância, foi desenhada uma estratégia para colmatar estas necessidades.
Assim e perante a disponibilização dos equipamentos (a falta de computador na residência dos alunos foi minimizada com o equipamento existente nos estabelecimentos) pelas escolas num trabalho em parceria, o Município adquiriu equipamento de acesso móvel à Internet, válido por três meses, com capacidade 30 GB mensais, cedido às famílias a título de empréstimo.
O acesso à internet foi garantido pelo Município, adquirindo 105 routers (reutilizáveis) e cartões de acesso móvel à internet com tráfego incluído até ao final do ano letivo, cujo valor total ascendeu a 7.619,85 euros.
O vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, que detém o pelouro da Educação, referiu que “o objetivo maior, numa perspetiva de igualdade de oportunidades e de justiça social, foi sempre assegurar aos alunos desfavorecidos social e economicamente, e que não tinham meios para acompanhar o ensino à distância neste período lectivo, as condições necessárias para aceder aos conteúdos online, às aprendizagens essenciais e a trajetos educativos marcados pelo sucesso”.
Estas medidas estão englobadas num pacote mais amplo de apoios sociais e económicos definidos pela autarquia para minimizar os efeitos da Covid-19, e que são permanentemente reavaliadas.
Numa perspetiva de futuro, estão a ser avaliadas novas respostas, para evitar que os desafios colocados ou novos cenários que se venham a colocar pela nova realidade da pandemia, e que implique novamente o encerramento das escolas, constituam um impedimento ao sucesso escolar dos nossos alunos, de modo especial para os alunos que não dispõem dos meios necessários para poderem acompanhar as aulas à distância”, sublinhou o autarca.


PONTE VELHA DE SILVES FOI CLASSIFICADA MONUMENTO DE INTERESSE PÚBLICO E SERÁ ALVO DE REABILITAÇÃO MUITO EM BREVE

Ponte Romana de Silves, Fotos de, Silves . Algarve - ROTAS TURISTICAS
A Ponte Velha de Silves, sobre o rio Arade, foi classificada Monumento de Interesse Público. Esta classificação vem, assim, reconhecer o valor cultural deste imóvel, ícone de Silves e marco histórico nas acessibilidades ao Barlavento algarvio, cuja origem remontará a meados do século XIV.
O Município de Silves congratula-se com esta classificação por parte do Estado, resultante do empenho e esforço da autarquia silvense em tomar medidas de proteção deste monumento histórico da cidade, e apresenta-se como o 12.º monumento do concelho classificado Monumento de Interesse Público, juntando-se, assim, à Cisterna Islâmica da Rua do Castelo, Ermida da Nossa Senhora do Pilar, Igreja Paroquial de Alcantarilha, Castelo de Alcantarilha, Igreja Matriz de São Bartolomeu de Messines, Fortaleza de Armação de Pêra, Pelourinho de Silves, Igreja de São Francisco, Quinta da Cruz, Ermida da Nossa Senhora dos Mártires e à Igreja da Misericórdia de Silves

Note-se que a classificação da Ponte Velha de Silves como Monumento de Interesse Público reflete os critérios relativos não só ao seu caráter matricial, mas também ao seu interesse como testemunho notável de vivências ou factos históricos, ao seu valor estético, técnico e material intrínseco, à sua conceção arquitetónica, urbanística e paisagística, e à sua extensão e ao que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva. A definição da zona especial de proteção (ZEP) tem em vista a valorização do imóvel enquanto bem cultural, considerando a sua implantação e a sua relação com a paisagem e a malha urbana da envolvente, e respeitando os nexos do lugar e da sua história.

De salientar que a ponte velha será alvo de obras de reabilitação construtiva e estrutural, tendo o Município concluído, recentemente, o processo de adjudicação da obra. Esta intervenção, cujo investimento ronda os 355 mil euros, incluirá trabalhos de conservação, restauro e reforço com o objetivo de estabilizar os processos de degradação, reforçar estruturalmente a obra-de-arte, melhorar os acessos e circulação e harmonizar em termos estéticos todo o conjunto.

» sobre a Ponte Velha

Designada frequentemente por “ponte romana”, a sua construção não será tão remota. Em contraste com a robustez das obras romanas apresenta tabuleiro pouco espesso e em cavalete, o talhe dos blocos, mais pequenos e com marcas de canteiro, a tipologia das aduelas e o grande vão dos arcos evidenciam uma fábrica medieval. Por outro lado, as marcas de canteiro surgem logo na base da infraestrutura, o que juntamente com as características medievais dos silhares indicia a ausência de fundações anteriores. Na verdade, não foi detetada a reutilização de quaisquer elementos de construções antigas, além de que as descrições da cidade no período islâmico, ou mesmo a do cruzado anónimo, em 1189, não fazem referência a qualquer ponte.

A primeira referência conhecida remonta a 1439, quando nas cortes de Lisboa, os silvenses lastimavam que a ponte tivesse ruído na sequência de uma grande cheia, pedindo a intervenção do rei para a sua reconstrução. As obras decorreram nos anos seguintes, embora dilatadas pelo tempo, dado que em 1459 ainda não estavam concluídas. Em 1473 os trabalhos estavam terminados, tal como as obras da Sé, congratulando-se os representantes de Silves, nas cortes de Évora, com o apoio de D. Afonso V e com a ajuda divina. Refira-se que D. Álvaro de Pais, bispo de Silves (1334-1352), havia lançado uma maldição sobre a cidade, segundo a qual as obras na ponte e na Sé jamais se concluiriam, praga que, desta forma, não se concretizaria, mas que permite concluir que as obras já decorriam em meados do século XIV.

A impetuosidade do rio causou, até à construção da barragem, em 1956, danos consideráveis na infraestrutura destruindo-a com alguma frequência. Em 1600 encontravam-se desmoronados dois arcos, já reparados em 1621.

Construída com blocos aparelhados de grés de Silves, tem atualmente 76 m de comprimento, por 5,5 m de largura. Apresenta cinco arcos de volta perfeita, intercalados por talha-mares piramidais de tripla face que suportam o tabuleiro em cavalete ligeiro, com guardas laterais e mirante. Este último, construído aquando de uma nova intervenção, agora em 1716, marcaria o centro da ponte, que teria um comprimento total de 96,60 m. Esta campanha, levada a efeito por um dos mais notáveis mestre-pedreiro da época, Inácio Mendes teve, mais uma vez, como objetivo a reconstrução de dois arcos, que haviam desmoronado, junto à margem direita. Dela resultou ainda, o parapeito semicilíndrico em grés e a obstrução de pequenos arcos de descarga, que existiam por cima dos talha-mares, dando ao monumento a configuração que hoje ostenta.

Até à inauguração da ponte de Portimão (1876) todo o tráfego terrestre destinado ao barlavento algarvio era feito exclusivamente por Silves. Em 1963, face a problemas estruturais, que a ponte vinha a apresentar, foi substituída por uma nova infraestrutura. Poucos anos antes uma ponte provisória, em madeira, permitiu a travessia do rio, até à sua destruição por uma cheia. A construção da avenida marginal viria a amputar o acesso direto ao tabuleiro da ponte velha, sendo, a partir de então, convertida em pedonal.

Volvidos cerca de 700 anos da sua construção a ponte incongruentemente “romana” é um ícone de Silves e um marco histórico nas acessibilidades ao barlavento algarvio.

Aveiro | Estacionamento pago regressa segunda-feira


Utilize a plataforma móvel iParque 
- Via Verde ativada na próxima semana 
ESTACIONAMENTO ON-STREET e OFF-STREET - SOLUÇÕES ...
Na gestão da utilização do espaço público e conforme anunciado a 30 de abril, a CMA volta a ativar na próxima segunda-feira, dia 18 de maio, os parcómetros com consequente pagamento nas áreas de estacionamento que lhe estão adstritas, bem como o pagamento de utilização do parque de estacionamento do Mercado Manuel Firmino.
A CMA sensibiliza os Cidadãos para que deem preferência aos métodos de pagamento digitais, nomeadamente a plataforma móvel iParque, solicitando o mais possível aos condutores que evitem o contacto direto com os dispositivos físicos existentes nas zonas de parqueamento das viaturas e fazendo-o que tomem as devidas medidas de proteção e higiene das mãos.
Utilize o sistema iParque
O sistema iParque é uma aplicação móvel de estacionamento inteligente que pode ser descarregada gratuitamente em dispositivos móveis iPhone/ iPad ou com sistema Android. Esta aplicação permite que qualquer condutor a partir do seu smartphone possa, com a maior comodidade possível, pagar o montante relativo ao estacionamento da sua viatura por um determinado período de tempo, sem se deslocar ao parquímetro, oferecendo-se desta forma uma garantia adicional de segurança.
Pagamento com a Via Verde
Com o intuito de aumentar a oferta deste tipo de serviço, a proteção da saúde dos Cidadãos e o respetivo combate à pandemia do Coronavírus / Covid-19, a CMA vai disponibilizar o serviço da APP móvel Via Verde Estacionar, que será ativada na próxima semana.
O serviço Via Verde Estacionar permite o pagamento de estacionamento de rua de forma simples, cómoda e segura, com possibilidade de utilização universal. É baseado numa app para smartphone que não exige o uso do identificador Via Verde, dispensa moedas, pré-carregamentos e talões, permitindo pagar apenas o tempo efetivamente utilizado para estacionamento.
A CMA e os seus parceiros iParque e Via Verde vão desenvolver nas próximas semanas campanhas de comunicação e sensibilização para a utilização das plataformas digitais. Evitar o contacto físico com os sistemas de pagamento comuns, optar por opções simplificadas, inovadoras e mais cómodas para realizar o pagamento do estacionamento, vai reduzir consideravelmente o risco de contágio pela Covid-19.


«Como vou viver sem ti». A mensagem de desespero da mãe do jovem desaparecido no mar em Ílhavo

Impala

A mãe de Alcino Roque, jovem desaparecido desde terça-feira na praia da Barra, em Ílhavo, recorreu às redes sociais para deixar uma mensagem ao filho.
A mãe de Alcino Roque, jovem desaparecido desde terça-feira na praia da Barra, em Ílhavo, recorreu às redes sociais para deixar uma mensagem ao filho.
«Meu filho, meu amor da minha vida, como vou viver sem ti agora. Diz-me filho», pode ler-se na publicação partilhada por Carla Matos, onde mostra ainda fotos com o filho.
Alcino Roque, de 20 anos, foi arrastado por uma onda quando estava na companhia de um primo e de uma amiga na praia. O jovem foi engolido pela água e os outros dois, ambos com 19 anos, foram salvos por surfistas que estavam na água.
O alerta para o desaparecimento foi dado pelas 18h30 da passada terça-feira. As buscas por Alcino continuam a decorrer esta quinta-feira.

Carla Matos
há 3 horas  https://www.facebook.com/carla.matos.3956?fref=nf
O meu mundo acabou sem ti tu eras um filho que qualquer mãe adorava ter meigo carinhoso não a palavras para descrever o que tu eras pk tinhas de ire tão cedo embora ainda me fazes tanta falta meu rei volta para mim eu não consigo viver sem ti minha estrelinha linda a mãe é os avós, tios, primos o teu pai Jorge como lhe chamavas e os teus ricos manos que tão a sofrer tanto a tua partida volta para junto de nós meu amor da mãe😭😭😢😢

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Cantanhede | Requalificação da rede viária

Câmara assina auto de consignação de obra que vai melhorar uma das entradas da cidade


A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, assinou, no dia 13 de maio, o auto de consignação da empreitada que prevê a construção de uma rotunda na confluência da rua Padre Américo com a rua da Fonte Nova, assim como a colocação de uma passadeira sobre-elevada na rua Antero de Quental, no centro da cidade, num investimento de 185.252,14 euros.
Este projeto contempla a implementação de uma rotunda com o objetivo de facilitar a circulação automóvel no cruzamento entre a Rua Padre Américo e a Avenida do Brasil. A nível de parâmetros, refira-se que o seu raio será de 7 metros, sendo plana tanto a nível transversal como longitudinal. Todas as infraestruturas necessárias ao correto desempenho técnico da estrada foram previstas, particularmente as obras hidráulicas referentes à alteração da rede de drenagem das águas pluviais. 

O projeto foi desenvolvido de modo a adaptar-se da melhor maneira à rede viária já existente, bem como ao terreno a ser implantado, de modo a procurar causar o mínimo de impacto possível (tanto a nível económico como ambiental).
Esta era uma obra que estava prevista no plano que apresentámos para melhorar a rede viária da cidade, pelo que, depois de concluída, possibilitará a que o trânsito circule de forma mais ordenada, sem colocar em perigo todos os que utilizam estas vias de acesso”, referiu a Presidente da Edilidade, frisando que “o projeto contempla também dar uma nova imagem de uma das entradas da cidade”.

O investimento desta obra, que vai iniciar nos primeiros dias de junho, é de 185.252,14 euros e tem a duração de 180 dias. Recorde-se que este projeto faz parte do programa de ação da autarquia na melhoria da rede viária do Município, que tem um investimento previsto de oito milhões de euros.

MUNICÍPIO DE SILVES APOSTA NA SEGURANÇA DE FUNCIONÁRIOS E UTENTES NA REABERTURA GRADUAL DOS SERVIÇOS

Abertura de restaurantes: Máscaras, distância de segurança e ...
O Município de Silves tem vindo desde o dia 6 de maio a proceder à reabertura gradual dos serviços encerrados durante o estado de emergência. Para que esta reabertura se efetue em segurança, a autarquia silvense procedeu à aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI), adequados à especificidade de cada tarefa, que permitirão garantir maior segurança aos seus colaboradores no regresso à sua atividade laboral.

Até ao momento, foram distribuídas 160 viseiras, 4000 máscaras descartáveis, 2000 pares de luvas e 100 dispensadores de álcool gel, estando, ainda, em fase de aquisição outros tipos de equipamentos de proteção individual. Tiveram lugar, ainda, diversas ações de sensibilização, dinamizadas pelos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho da Divisão de Recursos Humanos, com o objetivo de garantir a melhor segurança dos trabalhadores em contexto da prevenção do contágio pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), responsável pela disseminação da doença COVID-19. A importância da adoção de práticas associadas a uma conveniente higienização das mãos e à aplicação das regras em matéria de etiqueta respiratória e do distanciamento social adequado, preconizados pela DGS; exemplificação de boas práticas laborais a adotar consoante o tipo de trabalho a desenvolver e as características do local de trabalho; e a indicação dos equipamentos de proteção individual (EPI) adequados para cada situação laboral (incluindo a forma adequada de colocação, de remoção e de manutenção, quando aplicável), foram alguns dos conteúdos abordados nestas ações.

Acresce referir que, ainda neste contexto, foram adotadas outras metodologias de funcionamento interno que promovam a segurança dos diversos colaboradores, onde cada um dos serviços funcionará de acordo com a sua especificidade. Estas metodologias poderão implicar a adoção do regime de jornada contínua, horários desfasados, rotatividade de equipas de trabalho, entre outras.

Relembramos que, neste momento, o atendimento municipal é efetuado através de meios preferenciais como o recurso ao telefone, email e videochamada, disponíveis em https://www.cm-silves.pt/pt/pt/noticias/6663/municipio-de-silves-reabre-gradualmente-servicos-a-partir-de-hoje.aspx. Excecionalmente, o atendimento público presencial e o atendimento técnico ficarão condicionados a situações urgentes e inadiáveis ou estritamente indispensáveis, mediante marcação prévia através de contacto telefónico, sendo, nestes casos, obrigatório o uso de máscaras para o acesso ou permanência nos edifícios e serviços de atendimento ao público (obrigatoriedade apenas dispensada quando, em função da natureza das atividades, o seu uso seja impraticável), impondo-se o cumprimento do dever de etiqueta respiratória e de distanciamento físico. O Município de Silves assegura, ainda, a disponibilização de soluções líquidas de base alcoólica para os trabalhadores e utentes dos serviços de atendimento ao público, junto de todas as entradas e saídas do edifício público, assim como no seu interior, em localizações adequadas para a desinfeção de acordo com a organização de cada espaço.

Dia Mundial da Consciencialização CDG - 16 de maio

Petição apela ao apoio da OMS para consciencialização das doenças congénitas de glicosilação 
A Associação Portuguesa para as Doenças Congénitas da Glicosilação e outras Doenças Metabólicas Raras (APCDG) criou uma petição online, com o objetivo de levar a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar, oficialmente, o dia 16 de maio, como Dia Mundial da Consciencialização para as Doenças Congénitas de Glicosilação (CDG).
A petição oficial tem como objetivo conseguir o apoio entre pacientes, famílias, grupos de pacientes, profissionais e instituições com pacientes CDG.  
“Até ao momento contamos com mais de 8.600 assinaturas. A nossa missão passa por conseguir recolher 30 mil assinaturas a nível mundial, até ao dia 1 de maio de 2021. Desta forma, será possível enviar um pedido formal à OMS para declarar permanente e oficial o dia 16 de maio como o Dia Mundial da Consciencialização para as Doenças Congénitas de Glicosilação (CDG)”, realça Rita Francisco, investigadora da rede CDG & Allies - Professionals and Patient Associations International Network
A petição online pode ser subscrita aqui.
Estima-se que a forma mais comum das CDG (PMM2-CDG) tenha uma incidência de 1 em cada 20 mil pessoas, contando com um grupo de 140 doenças hereditárias que afetam a glicosilação, um processo pelo qual todas as células humanas acumulam açúcares de cadeia longa que estão ligados a proteínas ou lípidos (gorduras), essenciais para muitas funções biológicas. Estas doenças são altamente incapacitantes, com uma elevada taxa de mortalidade pediátrica e com um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes e das famílias, uma vez que a grande maioria destas doenças ainda não tem uma terapia.
Para mais informações:

UTENTES E FUNCIONÁRIOS DOS LARES DO CONCELHO DE SILVES FORAM TESTADOS À COVID-19 E RESULTADOS FORAM NEGATIVOS

Algarve Biomedical Center já testou 14 lares de idosos em sete ...
Utentes e funcionários dos lares do concelho de Silves foram testados à COVID-19 pelas Equipas do Algarve Biomedical Center (ABC), entre os dias 16 de abril e 9 de maio, tendo os resultados sido negativos.

Nesta operação foram rastreadas oito entidades de resposta de apoio a idosos e duas unidades de cuidados continuados, num total de 351 utentes e 257 funcionários.

O Município de Silves congratula-se com os resultados obtidos, felicitando o excelente trabalho efetuado pelas instituições de apoio à 3.ª idade do concelho na adoção de medidas de prevenção e proteção contra a COVID-19.

Com danças, concursos de talentos e demonstrações

CASTELO DE PAIVA PROMOVE FEIRA SOCIAL COM EDIÇÃO DIGITAL TRANSMITIDA PELA INTERNET
Iniciativa da Câmara Municipal, realizada no final de Maio e desenvolvida pelo gabinete local da Rede Social, a XVI Feira Social de Castelo de Paiva será também um dos vários eventos que não se irá realizar no concelho, mas que terá uma edição especial “ on line “, com um programa que contempla algumas actividades já habituais neste certame, que habitualmente acolhia todas as IPSS e instituições do Município.

José Manuel Carvalho, Vereador da Acção Social, destaca este período que estamos a viver e tentar ultrapassar para regressar com segurança à normalidade, que requer de todos um esforço e uma vontade que resista e garanta o que de bom se construiu, referindo neste caso, o interesse de dar continuidade a esta acção, embora num modelo digital, permitindo apresentar actividades alternativas que possam demonstrar a força da dinâmica social no concelho, sempre com segurança e orgulho no trabalho notável das instituições junto da comunidade. 

O programa para dia 30 de Maio começa às 14 horas com uma abertura oficial com algumas intervenções, seguindo-se a participação da PT Dance Academy e a apresentações das IPSS e restantes instituições participantes, enquanto o resto da tarde é preenchida com as habituais demonstrações dos Bombeiros Voluntários e da GNR, acontecendo á noite, a partir das 21horas, uma nova edição do concurso New Talent, onde serão apresentados os melhores talentos de Castelo de Paiva nas áreas de voz, dança, instrumentos e representação.

Para participar neste momento cultural, que será transmitido via Facebook do Município e TV Novum Canal, basta enviar um vídeo com o máximo de três minutos com a tua actuação através do “ whatsapp “, para o número 919886670 ou para o email: cultura@cm-castelo-paiva.pt com o teu nome, idade ou morada, ficando habilitado a ganhar um telemóvel.

Nesta edição da Feira Social, sob o lema “Juntos Vamos Vencer”, vão participar a Câmara Municipal de Castelo de Paiva, APPACDM de Castelo de Paiva, Associação de Familiares das Vitimas da Tragédia de Entre-os – Rios, Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Pedorido, Associação de Solidariedade Social de Bairros “Os Cucos”, Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva, Associação para a Promoção Social e Profissional de Castelo de Paiva, Centro Social de Real, Centro Social de Santa Maria de Sardoura, Centro Social do Couto Mineiro do Pejão, Centro Social Paroquial de Sobrado, Centro Social Sol Nascente de Sto. Ildefonso, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, Guarda Nacional Republicana, Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva, URBE – Consultores Associados, Lda., Associação Pro Activa de Castelo de Paiva, Associação Centro Social e Cívico Viver S. Martinho, Associação Social, Cultural e Recreativa de S. Gonçalo Nogões, ADRIMAG, ACUP – Associação de Combatentes do Ultramar Portuguêse e Espaço Melhor Idade.

Carlos Oliveira

Marinha Grande | “Cultura em Casa” continua a transmitir concertos online




A Câmara Municipal da Marinha Grande vai continuar a transmitir concertos online no âmbito da iniciativa "Casa da Cultura promove a Cultura Em Casa”. Estas iniciativas culturais são difundidas na página de Facebook e do canal do Youtube da Câmara Municipal da Marinha Grande.

A Câmara Municipal da Marinha Grande deu início à iniciativa "Casa da Cultura promove a Cultura Em Casa", no dia 4 de abril, para transmitir atuações de artistas do concelho, na sua página de Facebook e youtube. A iniciativa foi criada para levar a cultura até à população, no momento de combate ao COVID-19.

A vereadora da cultura, Célia Guerra, salienta que “no âmbito do apelo “Marinha Fica em Casa”, temos apostado na manutenção de  alguma programação cultural e/ou recordando eventos promovidos pelo Município no passado recente, bem como divulgando os valores e artistas marinhenses através de concertos que disponibilizamos, todos os fim de semana, nas plataformas virtuais”.

“Este projeto conta com já com a  participação, de 20 artistas locais a quem agradeço a colaboração e o profissionalismo com que têm encarado este desafio. Não poderia estar mais satisfeita com o resultado e com a qualidade dos momentos artísticos com que nos têm presenteado”, continua.

Célia Guerra refere ainda que “o "Museu em casa" é outra iniciativa que lançámos neste período de confinamento e que pretende dar a conhecer uma peça, por publicação, que faça parte do espólio museológico do Museu do Vidro”.

Estão agendadas as seguintes atuações:
16 de maio . 17h00
Carol Ly

17 de maio . 17h00
José Sousa

23 de maio . 17h00
Pedro Nobre

24 de maio . 17h00
Idília Pedrosa

30 de maio . 17h00
Roberto Batista

31 de maio . 17h00
Rafael Viva.

Reunião do Conselho Empresarial Municipal de Manteigas


Teve lugar na manhã do dia 13 de maio, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, a reunião do Conselho Empresarial Municipal de Manteigas, com o objetivo de analisar os efeitos da pandemia COVID-19 na economia local, para além de outros assuntos, cuja convocatória foi efetuada no dia 04 de maio. 

Após explanação das medidas já adotadas pela Câmara Municipal de Manteigas e auscultados os empresários locais presentes, importa salientar a tomada de decisão das seguintes ações: 

- Reforço financeiro do Fundo Municipal de Emergência Social para resolução de situações emergentes da quebra de rendimentos das famílias; 

- Investimento público na ordem dos 600 mil euros, designadamente ao nível da construção de obras municipais por forma a mitigar os efeitos da pandemia na economia local (área da construção civil); 

- Adesão à plataforma digital de Marketplace «BEIRANOSSA», apoiada pelos 15 Municípios da Comunidades Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e administrada/desenvolvida pela Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA); 

- Implementação da plataforma local de vendas on-line (Marketplace); 

- Desenvolvimento de uma campanha de marketing territorial planeada, tendo em vista a captação do turismo interno nesta primeira fase, através da criação de diversas ações de comunicação, nomeadamente: fortalecimento ao nível da publicidade do território.

MERCADOS VÃO REABRIR NO CONCELHO DA MARINHA GRANDE

Jornal de Leiria - Mercado municipal de Ourém reabre este sábado
A Câmara Municipal da Marinha Grande vai reabrir os mercados da Marinha Grande, Vieira de Leiria e Praia da Vieira a partir do próximo sábado, 16 de maio, com regras para vendedores e clientes, que evitem a propagação do contágio com Covid-19.

Para se preparar e organizar a venda direta à população, de produtos agrícolas em mercados de produtores locais, é essencial que se respeitem algumas regras de higiene para salvaguardar um interesse maior – a defesa da saúde humana.
Jornal de Leiria - Mercado Semanal de Ourém reabre na quinta-feira
No Mercado Municipal da Marinha Grande não é permitida a venda de alimentos mais perecíveis, como sejam o pescado e a carne pelo que apenas é admitida a comercialização de Bacalhau Seco, Produtos da Horta e do Pomar (Frutas, Legumes, Hortaliças várias, e afins), Flores/Plantas, Pão e Produtos pré-embalados (Bolos secos / Queijos/Produtos de charcutaria/Frutos secos).

Vendedores e clientes devem ter bem presentes as responsabilidades que recaem sobre cada um dos intervenientes na cadeia de abastecimento.

Os Mercados Municipais passam a ter os seguintes horários:

Mercado municipal da Marinha Grande
Quartas e sábados: das 5h30 às 7h00 para descargas; das 7h00 às 14h00 está aberto ao público
A venda de bens perecíveis como carne e peixe continua impedida.

Mercado municipal da Praia da Vieira
Quintas e domingos: das 7h00 às 8h00 para descargas; das 8h00 às 12h30 aberto ao público)
É permitida a venda de bens perecíveis.

Mercado municipal de Vieira de Leiria
Sábados:  das 6h00 às 7h00 para descargas; das 7h00 às 12h30 aberto ao público
É permitida a venda de bens perecíveis.

REGRAS A RESPEITAR NOS MERCADOS

Os vendedores devem:

1. Colocar as bancas de venda suficientemente distanciadas, de forma a garantir que existem pelo menos 2 metros entre cada vendedor;

2. Assegurar que a proveniência dos produtos a transacionar, é feita a partir de produtores que respeitem as regras de boas práticas agrícolas (intervalos de segurança de pesticidas, higiene nas operações de colheita ou de modo biológico se for esse o caso);

3. Ao manipularem os produtos devem cumprir regras de higiene profissional muito escrupulosas (vestuário e calçado próprio para o trabalho, lavagem frequente das mãos ou uso de luvas descartáveis, máscaras de proteção; não tossir, espirrar sem proteção e muito menos para cima dos produtos);

4. Os produtos frescos devem ser expostos em locais protegidos do sol, da poeira, dos insetos e das aves, de preferência num local coberto, com piso lavável (lona, plástico, cimento, resinas); os vegetais frescos devem estar limpos (sem raízes, sem terra); os legumes também não devem ter terra nem sujidade aderentes;

5. As embalagens de acondicionamento e transporte dos produtos devem ser constituídas por materiais que sejam fáceis de lavar e desinfetar, próprio para entrar em contacto com os alimentos (polipropileno); devem estar sempre limpas;

6. O acondicionamento dos produtos nos recipientes de transporte e de exposição no mercado, deve ser efetuado de forma disciplinada, e com cuidados de higiene;

7. O vendedor que disponibiliza os produtos deve adotar um comportamento compatível com a manutenção da higiene pessoal e do local de trabalho:
a) Antes de iniciar a tarefa, deve lavar sempre as mãos cuidadosamente, deixando o sabão atuar durante alguns segundos antes de enxaguar (aconselha-se o uso de um garrafão de água nos locais onde não existe água corrente);
b) Deve voltar a lavar e desinfetar as mãos sempre que conclui o atendimento de cada cliente (manipulação de dinheiro e embalagens);
c) O vestuário e o calçado devem ser próprios para a função (jaleca, máscara facial, luvas laváveis e desinfetáveis, cabelos protegidos com touca ou boné próprio);
d) Sempre que tiver vontade de tossir ou espirrar, utilize um lenço descartável (de papel) ou quando não for possível faça-o na direção do cotovelo, fletindo-o (medidas de etiqueta respiratória);
e) Não fumar, nem esfregar os olhos ou nariz durante as operações de acondicionamento dos produtos; se usar viseira use sempre máscara por baixo;
f) Possuir um frasco com desinfetante para facultar aos clientes, caso este o solicitem.

8. No final de cada jornada de venda, devem ser removidos todos os produtos não vendidos bem como outros objetos, utensílios e ferramentas devendo a banca ficar desimpedida para permitir a sua lavagem e desinfeção assim como os pisos , com lixívia ou com outros biocidas autorizados;

9. O vasilhame reutilizável deve ser sempre muito bem lavado entre cada utilização, usando água quente sob pressão, detergente e desinfetante;

10. O transporte dos produtos e do vasilhame deve ser sempre lavado e desinfetado no final de cada jornada de trabalho, especialmente nas superfícies que contactam com os produtos.

Os compradores/clientes devem:

1. Cumprir as regras de distanciamento social e de etiqueta respiratória, não se aglomerando em torno das bancas de venda e respeitando a distância de pelo menos 1,5 m para o cliente seguinte;

2. Usar máscara facial, cobrindo a boca e o nariz, e abster-se de manipular os produtos que estão expostos para venda; deve ser o vendedor quem recolhe, embala e pesa cada produto a adquirir e não o comprador (cliente);

3. Sempre que tiver necessidade de utilizar as instalações sanitárias, deve lavar e desinfetar as mãos antes de regressar ao recinto do mercado;

4. Os clientes não devem permanecer no recinto de venda mais tempo do que o estritamente necessário para proceder à aquisição dos produtos (o mercado não pode ser, por agora, um local de convívio social).