quinta-feira, 21 de outubro de 2021

MUNDO | Europa com aumento de casos de Covid-19

 

A Europa foi a única região do mundo a registar um aumento de casos de Covid-19 na semana passada. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o aumento foi de 7%.

Reino Unido, Turquia e Rússia são responsáveis pela maioria dos casos. Países da Europa de Leste, como a Ucrânia, Letónia, Roménia e Bulgária têm registado grandes aumentos de novas infeções e número de mortes, justificados, em parte, com a fraca vacinação.

Na Polónia, o Governo advertiu que o país enfrenta uma explosão de casos do novo coronavírus e que pode ser necessário recorrer a ações drásticas depois de se registar mais de 5.000 novas infeções diárias, pela primeira vez desde maio.

No Reino Unido, insta-se à população que seja inoculada com as vacinas de reforço, enquanto surgem avisos de que os novos casos da doença poderão atingir os 100.000, por dia, este inverno.

"Não podemos ser complacentes quando a Covid-19 continua a ser uma ameaça tão potente", diz o ministro britânico da Saúde. Sajid Javid afirma que o país está numa corrida "entre a vacina e o vírus. Embora se esteja à frente nessa corrida, a distância está a estreitar-se. Chegou-se tão longe, graças aos esforços de tantos, mas com o inverno pela frente, não se pode estragar tudo agora".

Para já, o Executivo liderado por Boris Johnson tem resistido à reintrodução de restrições. O mesmo não acontece, por exemplo, na República Checa que reintroduziu, por exemplo, a obrigatoriedade de usar máscaras nos locais de trabalho.

Em Portugal, regista-se também o aumento de novas infeções. No boletim da Direção-Geral da Saúde, divulgado na quarta-feira, o país registou um aumento de 927 novos casos do novo coronavírus, o número mais elevado desde 18 de setembro.

Fonte: euronews      

Na reunião camarária de 21 de outubro: Helena Teodósio atribuiu pelouros da Câmara Municipal de Cantanhede

 

A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, comunicou à vereação o teor do despacho por si proferido com a distribuição dos pelouros para o novo mandato. Foi hoje, dia 21 de outubro, na primeira reunião camarária que Helena Teodósio formalizou a composição da equipa que vai gerir a autarquia nos próximos quatro anos e o respetivo enquadramento de competências.

O modelo estabelecido pela nova líder da edilidade cantanhedense não apresenta surpresas relativamente ao que já era espectável em função do que havia sido enunciado antes das eleições de 26 de setembro, confirmando-se um executivo com três elementos em regime de tempo inteiro e a atribuição do cargo de vice-presidente da Câmara a Pedro Cardoso.

Relativamente à distribuição dos pelouros, Helena Teodósio mantém sob a sua alçada a Gestão Financeira, Planeamento e Contratação Pública, Inovação e Modernização Administrativa, Gestão de Recursos Humanos, Obras Municipais e Empresa Municipal, o Planeamento Estratégico e Desenvolvimento Económico, Proteção Civil, Juntas de Freguesia e Turismo, Exposições/Grandes Eventos, Relações Institucionais Nacionais e Estrangeiras e Comunicação Social, Imagem e Protocolo.

Por seu lado, Pedro Cardoso continua a gerir as áreas que já detinha no anterior mandato, designadamente a Educação, Cultura, Gestão Urbanística e Ordenamento do Território, Gestão Administrativa e Jurídica, Qualidade e Certificação e Juventude.

A vereadora Célia Simões fica responsável pelos pelouros da Solidariedade e Ação Social, Saúde, Gestão Administrativa e Notariado, bem como da Qualidade e Certificação e da Habitação Social, este último uma novidade relativamente ao mandato anterior.

Nos setores atribuídos a Adérito Machado não se regista qualquer alteração, pois este vereador a tempo inteiro mantém os da Qualidade de Vida, Ambiente, Sustentabilidade e Saúde, Feiras e Mercados, Fiscalização e Contraordenações, Solidariedade e Ação Social, Recursos Naturais, Desenvolvimento Rural e Florestal, Segurança e Trânsito e Património e Edificações.

Integram ainda o executivo camarário cantanhedense Fernando Pais Alves (PSD), Cristina Jesus e Carlos Sérgio Negrão (ambos eleitos pelo PS), nos três casos sem funções executivas atribuídas.



CONCELHO DE TORRES VEDRAS ACOLHE PELO DÉCIMO OITAVO ANO FESTIVAL DEDICADO AO ACORDEÃO

De 27 de outubro a 11 de novembro, em propício ambiente outonal, as sonoridades do acordeão voltam a fazer-se ouvir em Torres Vedras e no respetivo concelho com mais uma edição do festival Acordeões do Mundo.

Segundo refere o diretor artístico do evento, João Garcia Miguel, a propósito do mesmo: “Convocamos de novo, em 2021, o acordeão para celebrar as identidades da nossa região, da nossa Cidade e as suas origens. O som característico deste instrumento tem conotações profundas no nosso gosto e sentir. Há no seu som - nas suas múltiplas diversidades - uma ligação profunda à nossa humanidade e às suas expressões. A sonoridade do acordeão, nas suas múltiplas variações, evoca-nos sem grande esforço sentimentos de tempos imemoriais, de festa, de paisagens marítimas, de ventos e batidas de corações e de ritos ligados à agricultura. É a riqueza e característica do seu som que nos transporta para paisagens distantes e mundos interiores que aqui na nossa Cidade celebramos anualmente.

Este é, por isso, um momento único que nos liga o presente ao passado e abre janelas sobre os sonhos e o futuro. Este é um momento em que nos escutamos e observamos através do trabalho e da arte de muitos artistas (…).

Este festival acrescenta qualidades ao que sentimos, abordando as nossas relações com o património imaterial de forma diversa e abrindo possibilidades de refletirmos acerca de uma Arte de Ser Português como nos provoca o poeta Teixeira de Pascoaes. Diríamos que, nos dias de hoje e num mundo tão globalmente aberto, procurar uma “arte do ser” é desígnio que a todos nos assalta. Saber observar-nos, saber escutar-nos é um exercício necessário para os nossos dias. E como o tempo está sempre a correr e a escapar-se, como se pode fazê-lo? Escutando música e abrindo-nos à sua poesia é uma bela e vasta possibilidade.

Porque podemos sonhar e acreditar que em face da imensa diversidade que nos apresenta o mundo, essa Torre de Babel de muitas linguagens e sentires de que hoje todos somos feitos, esse é um mito que por paradoxo nos transporta para uma outra verdade: que no começo de tudo havia uma única linguagem. Essa origem comum, essa família de onde todos procedemos está hoje mais enriquecida e é mais vasta. Os acordeões são o instrumento que nos recorda essa história antiga e faz a ponte para as multiplicidades que hoje enfrentamos”.

Em 2021 a programação do Festival Internacional de Acordeão de Torres Vedras - Acordeões do Mundo assenta nos dois pilares que têm caracterizado o evento na maioria das suas edições: os concertos no Teatro-Cine de Torres Vedras e as “merendas do acordeão”, as quais se realizam em diversos locais do concelho de Torres Vedras.

Relativamente aos concertos que serão realizados no Teatro-Cine de Torres Vedras no âmbito da edição deste ano do Acordeões do Mundo, refira-se que o primeiro acontecerá no dia 29 de outubro, pelas 21h30, e será apresentado pelo duo dois, pois. Esta formação, constituída por Sónia Sobral e Gonçalo Garcia, conhecida por se atrever a interpretar ideias de jovens compositores portugueses, protagonizará um diálogo ou um conflito rítmico entre o acordeão e a bateria, com a música eletrónica a mediar. Entre as curvas dos botões e as dos timbalões, as polirritmias criarão rimas…

No dia seguinte, à mesma hora, será a vez da italiana Maria Mazzotta subir ao palco do Teatro-Cine de Torres Vedras, acompanhada do acordeonista Vicenzo Abbraciante. Neste concerto de world music, que será marcado pelas sonoridades típicas do sul de Itália e por outras de influência balcânica, Maria Mazzotta dará a conhecer temas do seu álbum Amoreamaro (Amor amargo), uma reflexão intensa e apaixonante, de um ponto de vista feminino, das varias faces do amor.

Posteriormente, no dia 4 de novembro, também pelas 21h30, o Teatro-Cine de Torres Vedras acolherá um concerto do Joana Guerra Trio, o qual será na ocasião acompanhado pelo acordeonista João Frade. Baseado no mais recente trabalho daquele trio, que é liderado por uma cantora e violoncelista oriunda do concelho de Torres Vedras (Outeiro da Cabeça), este espetáculo constituir-se-á como um encontro único e especial, em que João Frade, músico profuso de horizontes largos, expandirá as propriedades sonoras de Chão Vermelho.
Allez Souris! (Vá, sorria!) é como se intitula o quarto concerto da edição deste ano do festival Acordeões do Mundo, o qual acontecerá no dia 5 de novembro, pelas 21h30. Pleno de nuances, bom amor, generosidade e ternura, este espetáculo junta a dupla de acordeonistas DELINQUANTE! (Claire Bernardot e Céline Ribault) a Anatole Zephir (teclas) e Sébastien Wacheux (bateria e percussões).

No dia seguinte, também pelas 21h30, será o quintetango a subir ao palco do Teatro-Cine de Torres Vedras. Nascido da sinergia de cinco músicos, professores na Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra, quintetango apresenta-se numa aproximação à formação artística mais consagrada por Astor Piazzolla: o Quinteto Tango Nuevo.

O último concerto da 18.ª edição do Festival Internacional de Acordeão de Torres Vedras realizar-se-á no dia 7 de novembro, pelas 17h00, e será protagonizado pelo Coro do Conservatório de Música da Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras, ao qual se juntarão os acordeonistas Catarina Querido e Miguel Martins. Celebrar-se-á neste concerto a música coral e para acordeão, com um reportório erudito e popular.

Referência ainda para o baile do acordeão que será levado a cabo pela acordeonista Celina da Piedade e pela violinista Almofariz no dia 31 de outubro, também pelas 17h e igualmente no Teatro-Cine de Torres Vedras. As sonoridades da música alentejana serão a base deste baile, no qual novas composições se cruzarão com as modas do cancioneiro popular.

O preço dos bilhetes para participar neste baile e assistir aos referidos concertos é de cinco euros, sendo proporcionado 50% de desconto aos detentores de Cartão Jovem e do Cartão Sénior do Município de Torres Vedras. Os bilhetes estão à venda na Bilheteira Online, no Posto de Turismo de Torres Vedras, no Posto de Turismo de Santa Cruz, no Museu Municipal Leonel Trindade, no Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras, na FNAC, nos CTT e na Worten. Podem também ser adquiridos no Teatro-Cine de Torres Vedras, nos dias dos espetáculos, a partir das 18h00.
Já no que concerne às “merendas do acordeão” - a vertente mais tradicional do Acordeões do Mundo -, refira-se que as mesmas realizar-se-ão em todos os dias do festival, ao final da tarde (pelas 17h30), em vários locais (principalmente em cafés, restaurantes e coletividades). Recorde-se que esta atividade consiste em atuações de acordeonistas tradicionais, as quais têm uma duração de cerca de uma hora, o que é acompanhado pela prova de vinhos, queijos e doces tradicionais. A realização das “merendas do acordeão” conta com o apoio das várias juntas de freguesias do concelho de Torres Vedras. Essas atuações estarão a cargo de Catarina Brilha e José Cláudio, Tiago Inácio, Emanuel Soares, João Carlos e Ricardo Abreu, Tino Costa, João Castro e Catarina Duarte, Tiago Pirralho, Ruben Alves, Rodrigo Maurício, Sofia Henriques, Francisco Maia, acordeonistas do Clube Académico de Penafirme, Hélio Esteves e Vítor Apolo.

O 18.º Festival Internacional de Acordeão de Torres Vedras - Acordeões do Mundo integra-se no programa das Festas da Cidade de Torres Vedras e é uma organização da Câmara Municipal de Torres Vedras.

Agenda

Até 11 de novembro

Merendas do Acordeão - Festival Internacional de Acordeão de Torres Vedras

A programação das Merendas do Acordeão, que integram o Festival Internacional de Acordeão de Torres Vedras, estende-se pela cidade e concelho, nos espaços de convívio mais comuns de uma urbanidade, que são os seus cafés, bares, tascas, restaurantes, hotéis, com um programa que contempla (...)

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29 outubro 2021 | sexta

dois,pois

Festival Acordeões do Mundo

São dois, um acordeão e uma bateria. Entre as curvas dos botões e as dos timbalões, as polirritmias criam rimas.

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30 outubro 2021 | sábado

Maria Mazzotta: Amoreamaro (Itália)

Festival Acordeões do Mundo

A versatilidade de Maria Mazzotta torna-a uma das vozes mais importantes da cena músical da região italiana de Apulia.

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31 outubro 2021 | domingo

Celina da Piedade e Almofariz: Concerto/ Baile do Acordeão

Festival Acordeões do Mundo

Novas composições dançam entre as modas do cancioneiro popular

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04 novembro 2021 | quinta

Joana Guerra Trio com João Frade

Festival Acordeões do Mundo

O Trio de Joana Guerra junta-se a João Frade para um concerto muito especial.

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05 novembro 2021 | sexta

DELINQUANTE - Allez souris! (França)

Festival Acordeões do Mundo

Allez Souris! (Vá sorria!) é o título deste animado espetáculo, pleno de nuances, bom amor, generosidade e ternura

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06 novembro 2021 | sábado

quintetango

Festival Acordeões do Mundo

quintetango apresenta-se numa aproximação à formação artística mais consagrada de Piazzolla: o Quinteto Tango Nuevo.

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07 novembro 2021 | domingo

Catarina Querido, Miguel Martins e Coro do Conservatório de Música da Física de Torres Vedras Luís António Maldonado Rodrigues

Festival Acordeões do Mundo

Celebramos neste concerto a música coral e para acordeão em diferentes registos, com um reportório erudito e popular.

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Roadshow Ersmus+ & CES 2021 em Vagos

O Município de Vagos, no âmbito da iniciativa Time To Move, recebe no próximo dia 26 de outubro de 2021 (terça-feira), entre as 10h00 e as 17h00, em espaço exterior, nas traseiras do Pavilhão Municipal de Vagos, um Roadshow promovido pela Agência Nacional Erasmus+ Juventude em Ação em colaboração com o Multiplicador Eurodesk do Município de Vagos.

Este Roadshow será composto por uma carrinha de exposição, jogos e dinâmicas sobre oportunidades para jovens na área da mobilidade internacional e do voluntariado.
A participação é gratuita e as atividades estarão distribuídas por diferentes locais no referido espaço exterior.

EDP quer usar tecnologia desenvolvida em Viana de Castelo em grande escala na Escócia

A EDP quer aproveitar o "potencial" da Escócia para produzir energia eólica em grande escala com tecnologia 'offshore' flutuante desenvolvida em Viana do Castelo, afirmou hoje o presidente executivo, Miguel Stilwell D'Andrade.

A empresa concorreu, através da Ocean Winds uma ‘joint venture’ detida a 50/50 pela EDP Renováveis e pelo grupo energético francês Engie, aos leilões da ScotWind, para projetos ‘offshore em águas escocesas, onde apresentou propostas para até 9 gigawatts (GW) de capacidade em parques fixos e flutuantes.

O resultado deverá ser conhecido em janeiro de 2022.

“A Escócia tem não só um grande potencial de ‘offshore’ convencional, fixo ao fundo do mar, mas tem também potencial para o ‘offshore’ flutuante. Esta é uma tecnologia mais embrionária, mais inovadora, mas na qual nós já temos alguma experiência”, afirmou Stilwell D’Andrade à agência Lusa, à margem da inauguração do centro de operações e manutenção de Moray East no porto de Fraserburgh, norte da Escócia.

“Nós temos em Portugal 25 MW que estão instalados ao largo de Viana do Castelo. É um bom exemplo da capacidade de inovação da EDP para este tipo de tecnologia. Este seria o primeiro grande projeto, já com escala, – estamos a falar de mais de 2.000 MW – de tecnologia flutuante que se poderia instalar aqui na Escócia”, acrescentou.

Stilwell D’Andrade espera que a conclusão até ao final do ano do parque eólico ‘offshore’ fixo Moray East, com capacidade para produzir 950 megawatts (MW), consiga convencer as autoridades escocesas.

“Acho que este projeto demonstra que nós temos as competências e o conhecimento para entregar um projeto de grande complexidade”, afirmou.

“Isto é uma demonstração real da nossa capacidade de entregar este tipo de projetos. E podemos fazer muito mais. Nós temos mais capacidade de investir e vamos querer fazê-lo”, vincou.

A EDP considera o Reino Unido como um mercado estratégico para o crescimento do grupo, que está a investir muito nas energias renováveis e tem um perfil de risco baixo, apesar do ‘Brexit’ .

“Sinto um apoio grande da sociedade, político, a todos os níveis, com as energias renováveis, independente de qualquer turbulência política”, afirmou.

O Governo britânico tem uma meta para atingir zero emissões líquidas de gases de efeito de estufa até 2050, tendo aberto aos projetos eólicos onshore e solares em curso a participação em leilões de CfD, que se deverão realizar a cada dois anos até 2030.

O ‘Contract for Difference’ (CfD) é um mecanismo de incentivo ao investimento em energias renováveis que prevê que a diferença entre a tarifa contratada e o valor no mercado possa ser paga à empresa em dinheiro no final do contrato de 15 anos.

A EDP revelou esta semana pretender investir até 15,2 mil milhões de euros no Reino Unido até 2030, dos quais cerca de 780 milhões de euros serão realizados após a entrada no mercado ‘onshore’ do Reino Unido.

Através da subsidiária EDP Renováveis, chegou em julho a acordo para a aquisição de um portfólio de 544 MW de energia eólica e solar, cujos projetos pretendem participar em leilões de contratos nos próximos anos.

Está ainda previsto um investimento adicional de 2,6 mil milhões de euros no parque eólico ‘offshore’ de Moray West durante os próximos três a quatro anos.

A EDP tem também a meta mínima de alcançar 3,9 GW no leilão de eólico offshore Scotwind, equivalente a um capex (investimento) de até 11,9 mil milhões de euros.

Este investimento é adicional ao já realizado pela Ocean Winds, joint venture detida a 50/50 pela EDP Renováveis e pelo grupo energético francês Engie nos parques eólicos ‘offshore’ de Moray East e Moray West, estimado em 3,1 mil milhões de euros.

Stilwell d’Andrade deslocou-se ao Reino Unido para participar na Cimeira de Investimento Mundial (UK Global Investment Summit) conduzida pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, na terça-feira.

Naquele evento anunciou acordos de investimento estrangeiro, num total de 9,7 mil milhões de libras (11,5 mil milhões de euros) em projetos relacionados com a energia eólica, hidrogénio e “economia verde” que poderão criar até 30.000 postos de trabalho.

Madremedia/Lusa

Crianças do Centro Social Polivalente de Ourentã participam em sessão de Bebeteca

 Decorreu esta semana, na Biblioteca Municipal de Cantanhede, uma sessão de Bebeteca para as crianças da creche do Centro Social Polivalente de Ourentã. Assistiram à atividade 9 crianças da sala dos 2/3 anos, convidadas a ouvir o conto “A lagartinha muito comilona”, de Eric Carle, dinamizada por uma técnica da biblioteca. No final do conto as crianças puderam manusear materiais lúdicos e livros adequados à sua faixa etária.

O contacto com os livros e o fomento de hábitos de leitura são fundamentais em todas as fases da vida do ser humano, mas, particularmente na infância. Através da leitura e da familiarização com os livros, as crianças, mesmo as mais pequenas, têm mais possibilidades de desenvolverem ferramentas sociais e ambientais, ampliarem vocabulário e exercitarem a imaginação.

A Biblioteca Municipal de Cantanhede dispõe de uma Bebeteca, espaço de “leitura”, adaptado a crianças dos 9 aos 36 meses, que pode ser visitado por crianças, individualmente ou em grupo, sempre acompanhadas por adultos. Na Bebeteca as crianças têm acesso a um fundo documental e a materiais lúdicos, adaptados à faixa etária dos mais novos.

Britânico morre após queda em falésia na Praia dos Tomates em Albufeira

Um homem de nacionalidade britânica morreu hoje após uma queda acidental numa falésia na praia dos Tomates, em Albufeira, divulgou a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Em comunicado, aquela autoridade adianta que o homem, de 70 anos, “morreu esta manhã depois de alegadamente ter sofrido uma queda acidental enquanto caminhava numa falésia na zona da praia dos Tomates”.

De acordo com a AMN, “o corpo da vítima foi localizado no areal junto à falésia, tendo o óbito sido declarado no local” pelo médico do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que assistiu a vítima.

Além do INEM, estiveram também no local elementos da Polícia Marítima de Portimão e dos Bombeiros Voluntários de Albufeira.

O alerta foi recebido às 09:40 através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, tendo sido ativada a Polícia Marítima de Portimão.

Os elementos da Polícia Marítima retiraram o corpo para fora da praia, transportado depois pelos bombeiros para o Instituto de Medicina Legal de Portimão.

Madremedia/Lusa

Mãe condenada a 10 anos de prisão por homicídio do filho autista em Mirandela

 A mulher acusada do homicídio do filho autista em Mirandela, foi hoje condenada a 10 anos de prisão pelo tribunal que entendeu estar em causa um crime menos grave do que o que defendeu a acusação.

A mulher de 54 anos estava acusada de homicídio qualificado consumado do filho autista de 17 anos, a 06 de julho de 2020, mas o coletivo de juízes e quatro jurados consideraram haver atenuantes para uma condenação mais leve.

A arguida acabou condenada por homicídio simples a 10 anos de prisão, próximo do valor mínimo para este crime que é punido com prisão ente oito e 16 anos.

A sentença reconhece que esta mulher “atingiu um desgaste e um desespero tal que a levou a praticar” este ato contra o filho em pleno confinamento devido à pandemia covid-19, quando a escola que era frequentado pelo jovem fechou e a mãe ficou a tomar conta dele sozinha.

A decisão judicial alerta, no entanto, que ela “também não soube precaver” este estado de desespero geral, pois recusou, uns anos antes, o internamento do filho numa instituição dedicada à deficiência.

O tribunal deu como provado que a mulher atirou o filho a um poço numa propriedade, próxima da aldeia, depois de uma caminhada de cerca de três quilómetros, de casa até ao local, e que ainda desceu ao fundo do poço para afogá-lo.

Ressalva que não ficou provado que o ato tivesse sido planeado, mas vinca que a versão da arguida não convenceu o tribunal.

A mulher nunca aceitou o diagnóstico do filho, segundo a sentença, “nunca se conformou com a realidade” e “não lhe dava a medicação nos moldes prescritos, o que tornava o filho mais agitado”.

No período de confinamento imposto pela crise pandémica, a mãe procurou ajuda, inclusive uma vaga numa instituição para o filho, mas as portas estavam fechadas num época em que, devido ao isolamento e quebra de rotinas, o filho ficou mais agitado.

O Tribunal reconheceu que a pandemia teve impacto negativo em casos como este.

O Ministério Público tinha pedido uma pena nunca inferior a 18 anos e a defesa uma punição por homicídio privilegiado com prisão até cinco anos, passível de ser suspensa na execução.

O advogado da arguida, Hernâni Moutinho, ainda vai analisar a sentença para decidir, com a cliente se vai recorrer.

Entende, contudo que o Tribunal “aderiu parcialmente à tese da defesa no sentido de desqualificar (atenuar) o crime”, mas defende que há no processo elementos que justificam uma atenuação maior.

A defesa continua a insistir que o crime em causa deveria ser homicídio privilegiado, com uma punição mais leve, “porque o ato é praticado num ato de desespero ou de comoção ou depressivo”, o que diminui acentuadamente a culpa.

A arguida está em prisão preventiva desde a altura dos factos e vai continuar nesta condição a aguardar os desenvolvimentos do processo, já que a sentença é passível de recurso.

O caso ocorreu a 06 de julho de 2020, dia em que a própria arguida deu o alerta de que o filho estava morto num poço, numa propriedade a cerca de três quilómetros da aldeia de Cabanelas, onde residiam.

A mãe tomava conta do jovem sozinha e partilhou com o tribunal, durante o julgamento, que ficou mais agressivo desde que ficou em casa, alegando que no dia da morte saiu com ele para um terreno agrícola para o tirar de casa.

A mulher disse que viveu “um inferno”, desesperada, porque o filho ficou mais agressivo e nem a medicação parecia fazer efeito.

O caso começou a ser julgado a 01 de junho no tribunal de Mirandela, com a particularidade de ter um júri.

A decisão judicial conhecida hoje foi tomada em conjunto pelos três juízes do coletivo e pelos quatro jurados.

Madremedia/Lusa

MUNICIPIO DE SILVES RECEBE NA CASA DA CULTURA LUSO-ÁRABE O XXI ENCONTRO DE COROS DA SOCIEDADE FILARMÓNICA SILVENSE


O Município de Silves vai receber na Casa da Cultura Luso-Árabe, no próximo dia 24 de outubro, pelas 17h00 o XXI Encontro de Coros.

A iniciativa organizada pela Sociedade Filarmónica Silvense tem como parceiros a Câmara Municipal de Silves e a Direção Regional de Cultura do Algarve e conta com o apoio da Junta de Freguesia de Silves.

O Grupo Coral Infanto-Juvenil de Lagos e o Grupo Coral da Sociedade Filarmónica Silvense, são os grupos que participarão nesta edição.

Mais informações sobre o Encontro de Coros poderão ser recolhidas junto da Sociedade Filarmónica Silvense através do telefone 282445372 ou do endereço de correio eletrónico: filarmonicasilves@gmail.com

Em Reunião Pública de 20 de Outubro de 2021: Câmara de Évora procedeu à instalação e debateu funcionamento do Executivo

A primeira reunião pública do mandato de 2021-2025 foi marcada pela tomada de posse do Vereador Henrique Sim-Sim, eleito pela Coligação Mudar com Confiança (Partido Social Democrata, Centro Democrático Social/Partido Popular, Movimento Partido da Terra, Partido Popular Monárquico) que se encontrava no estrangeiro aquando da tomada de posse da Câmara Municipal de Évora, ocorrida a 15 de outubro passado. 

Assim, constituem o Executivo Municipal os seguintes eleitos: Presidente - Carlos Manuel Pinto de Sá (CDU), Vice-Presidente - Alexandre Manuel Varela (CDU) e os Vereadores: José Gabriel Calixto (PS), Henrique Sim-Sim (Coligação Mudar com Confiança), Florbela da Luz Fernandes (Movimento Cuidar de Évora), Lurdes Judite Nico (PS) e Patrícia José Raposinho (Coligação Mudar com Confiança). 

Após a sessão de boas vindas, assinalada pela vontade de todo o Executivo de trabalhar com espírito construtivo em prol do desenvolvimento de Évora, entrou-se na Ordem do Dia.
 
No primeiro ponto, instalação e funcionamento, o Executivo consensualizou, com base nas propostas iniciais apresentadas pelo Presidente da Câmara Municipal, Carlos Pinto de Sá, a metodologia de funcionamento das reuniões de Câmara. De seguida, o Presidente da Câmara propôs que fosse criado um grupo de trabalho para a revisão do Regimento, o que foi unanimemente aprovado, tendo vários eleitos manifestado a intenção de apresentar alterações. Foi, ainda, aprovado o calendário das reuniões de Câmara até ao final do ano, o qual poderá ser alterado no âmbito da revisão do Regimento.

 Carlos Pinto de Sá informou ainda que, devido ao facto do Vereador Henrique Sim-Sim se encontrar ausente nas últimas semanas, foi feita uma pausa nas negociações com as forças políticas com o objectivo de se procurar a forma de governação do Município. O diálogo e as negociações serão, agora, retomadas procurando-se que, na próxima reunião de Câmara, a 27/10, possam estar concluídas.
 Carlos Pinto de Sá informou, também, que por seu despacho e no uso de competências próprias, nomeou o Vereador Alexandre Varela como novo Vice-Presidente da Câmara, o qual exercerá as suas funções como Vereador a tempo inteiro. 

O Presidente da Câmara convidou os vereadores a definir horários de atendimento aos munícipes. Nessa sequência, os eleitos pela CDU mantém o atendimento às quintas-feiras, entre as 16 e as 19 horas. O Movimento Cuidar de Évora terá, igualmente, aquele horário. A Coligação Mudar com Confiança também atenderá os munícipes às quintas-feiras, das 17,30h às 19 horas. O PS definirá o horário de atendimento aos munícipes posteriormente. 

O Presidente da Câmara Municipal informou sobre o início imediato de preparação das Opções do Plano e Orçamento para 2022, tendo convidado todos os eleitos a participarem ativamente na elaboração daqueles documentos essenciais ao funcionamento do Município, que recolherá também os contributos das instituições e população. Apelou à negociação e a um entendimento alargado, propondo que se aponte a conclusão do processo até final de 2021. 

Findos os trabalhos, seguiu-se a visita dos Vereadores aos respetivos gabinetes.

Pandemia matou entre 80.000 e 180.000 profissionais de saúde


Entre 80.000 e 180.000 profissionais de saúde morreram de covid-19 entre janeiro de 2020 e maio deste ano, segundo uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje divulgada.

“É por isto que é essencial que os profissionais de saúde sejam vacinados prioritariamente. Os dados de 119 países mostram que, em média, dois profissionais de saúde em cada cinco no mundo estão inteiramente vacinados”, declarou o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao apresentar os dados.

Madremedia/Lusa

Benfica lança linha de cosmética masculina

O Sport Lisboa e Benfica, em parceria com a ID Velit, criou uma linha especial de cosmética masculina, uma iniciativa para comemorar os 60 anos da primeira conquista da Taça dos Campeões Europeus.

Esta linha conta com sabão de barbear, after shave, pincel de barbear, sabão de barbear, sabão corporal e ainda um kit de barba com alguns destes produtos.

Segundo a ID Velit, os seus produtos são elaborados apenas com ingredientes naturais, como mel, azeite ou citrinos.
Além disso, nenhum dos produtos é testado em animais.

 

A conquista da Taça dos Campões Europeus, actual UEFA Champions League, aconteceu a 31 de Maio de 1961, tendo o Benfica vencido o FC Barcelona na final, por 3-2.

Fonte e Imagem: Marketeer

Juízes negam suspensão de julgamento de Ricardo Salgado

 Defesa de Ricardo Salgado tinha apresentado o diagnóstico de Alzheimer do ex-presidente do BES como argumento para suspender o julgamento em curso.

Um coletivo de juízes recusou o pedido da defesa de Ricardo Salgado para suspender o julgamento, devido ao diagnóstico do ex-banqueiro com doença de Alzheimer. A notícia foi avançada pela Rádio Renascença.

O antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES) está acusado de três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros, no âmbito do processo Operação Marquês.

A defesa de Ricardo Salgado tinha pedido, na última semana, a suspensão do julgamento, alegando como impeditivo a doença do arguido, comprovada por atestado médico. O documento relata "sintomas de declínio cognitivo progressivo" e "defeito de memória".

Sublinhando que um contexto de stress ou ansiedade pode conduzir a um agravamento do estado de saúde do arguido, de 77 anos, os advogados Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce notaram que, para efeitos penais, a patologia constitui uma anomalia psíquica, que limita a capacidade de Ricardo Salgado "para prestar declarações em pleno uso das faculdades cognitivas".

O coletivo de juízes responsáveis pelo processo de Ricardo Salgado decidiu, no entanto, dar seguimento ao julgamento, que tem sessão marcada já para esta sexta-feira.

De acordo com o despacho a que a agência Lusa teve acesso, assinado pelo juiz-presidente Francisco Henriques, o coletivo analisou o atestado médico e concluiu que "não é indubitável que as capacidades de defesa do arguido estejam limitadas de tal forma que o impeçam de se defender de forma plena" em tribunal.

"Não parece decorrer do teor do atestado médico que o arguido esteja mental ou fisicamente ausente", pode ler-se no documento, que acrescenta que a "limitação" atribuída a Ricardo Salgado "não é de todo impeditiva do exercício do direito de apresentar pessoalmente em julgamento a versão dos factos passados".

O presidente do coletivo de juízes entende que as afirmações do requerimento que indicam um estado de degradação do antigo presidente do BES, ao ponto de não ter capacidade para se defender ou não compreender o alcance do julgamento "constituem uma petição de princípio que não têm sustentação no atestado médico" junto aos autos do processo.

Deverão ser ouvidos, esta sexta-feira, enquanto testemunhas, Jean-Luc Schneider, Alain Rukavina e Ricardo Gaspar Rosado de Carvalho, estando já previstas para o mesmo dia as alegações finais do processo.

TSF

Livros: O Tempo que Passa, Um Ensaio sobre a Espera

O antídoto perfeito para o passo acelerado dos dias
Uma reflexão sobre o tempo, as transições, a paciência e o jogo final da morte, numa era em que o tempo é moldado pela velocidade e pela tecnologia. É esta a premissa da escritora Andrea Köhler em O Tempo que Passa, Um Ensaio sobre a Espera, um livro sedutor em diálogo com grandes pensadores (como Barthes, Foucault, Nietzsche, Heidegger ou Kafka), que nos convida a aprender ou a reaprender a arte de esperar. Afinal, o humano é o único animal dotado dessa capacidade. Uma edição Guerra e Paz, Editores, com tradução de Paulo Rêgo, que estará disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 26 de Outubro.

Estamos sempre à espera. O ser humano é o único animal que espera, desde que nasce até ao fim da vida: pelo outro, por uma resposta, pela pessoa certa, pelo fim da dor, pelo resultado de um jogo, pelo dia seguinte ou simplesmente que a chuva pare. No entanto, o passo acelerado dos nossos dias tem vindo a fazer-nos esquecer desta actividade inerentemente humana. Ciente dessa lacuna, a escritora alemã Andrea Köhler, radicada nos Estados Unidos da América, apresenta-nos Tempo que Passa, Um Ensaio sobre a Espera, um livro que reúne uma sucessão de reflexões sobre o tempo, as transições, a paciência e nos oferece uma meditação literário-filosófica sobre o que significa a espera e como a podemos incluir nas nossas vidas.

Numa era em que o tempo é moldado pela tecnologia, a autora defende, e mostra-nos, que é preciso aprender a arte de esperar. «Desde que a tecnologia estabeleceu esta ligação permanente que nos prende firmemente ao cordão umbilical da constante disponibilidade, já quase perdemos a noção do que é vir um dia a deixar de estar presente.» E mesmo quando é possível desacelerar as nossas vidas, através de «ilhas de lentidão – desde os monumentos que cultivam a memória até aos spas» esses esforços são, segundo Andrea Köhler, «em larga medida, artificiais.»

Um híbrido epigramático, este livro, que agora chega a Portugal, fala-nos de meditação, filosofia e inclui reflexões autobiográficas. Revelando uma erudição distendida, leve e cosmopolita, a autora sublinha as suas teses recorrendo a frases de grandes escritores, como Camus, Blanchot, Samuel Beckett, Dante ou Marcel Proust, e de grandes pensadores, como Barthes, Foucault, Nietzsche, Heidegger ou Kafka, assim como a filmes como Antes do Amanhecer (1995) ou Antes do Anoitecer (2004).

Reflexões aplaudidas pelo escritor norte-americano de origem egípcia, André Aciman, e, entre outros académicos, por Jonathan Wilson, professor na English, School of Arts and Sciences, a quem a edição portuguesa dá espaço na contracapa. «Todas as emoções e momentos de antecipação estão plenamente satisfeitos nesta jóia de livro, por vezes poético e filosófico, outras íntimo e analítico; é o antídoto perfeito para o passo acelerado dos dias.»

Uma obra-prima filosófica sobre o tempo, as transições, a paciência e o jogo final da morte, O Tempo que Passa, Um Ensaio sobre a Espera, chega à rede livreira nacional no próximo dia 26 de Outubro, com a chancela da Guerra e Paz Editores e com tradução de Paulo Rêgo. O livro poderá ainda ser adquirido através do site da editora.

O Tempo que Passa, Um Ensaio sobre a Espera
Andrea Köhler
Não Ficção / Filosofia
128 páginas · 15x23· 13,00 €
Nas livrarias a 26 de Outubro
Guerra e Paz, Editores

Centro de Saúde de Águeda já está em obras

 Já iniciaram as obras de remodelação e ampliação do Centro de Saúde de Águeda, que irão dotar o equipamento de melhores condições para a prestação de cuidados de saúde.

As obras de remodelação e ampliação do Centro de Saúde de Águeda iniciaram ontem, com a delimitação do espaço de intervenção e colocação do estaleiro. Os trabalhos vão ser divididos em três fases no sentido de condicionar ao mínimo o funcionamento da infraestrutura e a prestação dos cuidados de saúde à população.

Esta obra, projetada e a cargo da Câmara Municipal, prevê um investimento de 1.313.362,69 euros (acrescidos de IVA) e um prazo de execução de 480 dias (cerca de 14 meses). Contempla a ampliação do edifício, criando novas áreas, para além de que serão resolvidos alguns dos problemas existentes, como infiltrações e outras questões técnicas.

“Está iniciada uma obra que tem uma importância central para a comunidade, dotando o equipamento de mais e melhores condições tanto de trabalho para os profissionais de saúde como de atendimento dos utentes, melhorando, assim, a prestação de cuidados de saúde à população”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, apelando à sensibilidade e paciência para o decorrer dos trabalhos.

Consciente de que “nada é possível fazer com a dimensão que esta obra implica sem que provoque algum transtorno”, o Edil garantiu que irão ser desenvolvidos “todos os esforços para minimizar os constrangimentos que possam ser causados”, agradecendo de antemão a tolerância da população com a convicção de que a melhoria e qualidade de prestação de cuidados suplantará este período de obras.

Assim, para afetar ao mínimo o funcionamento do Centro de Saúde, a obra foi dividida em três fases. A primeira, iniciada ontem, implicou a delimitação do estaleiro de obra, nas traseiras do atual edifício, onde vai ser construído um novo bloco. Nos próximos seis meses (1.ª fase), será requalificado um pequeno bloco nas traseiras do edifício e construída a nova ala. O restante edifício estará no seu funcionamento normal.

Após a ampliação, seguir-se-á a 2.ª fase que afetará o bloco central do edifício, que será alvo de uma remodelação profunda. Nesta altura, parte das unidades de prestação de cuidados de saúde transitarão para a ala nova construída durante a 1.ª fase e as restantes para a incubadora cultural situada na Alta Vila.

A 3.ª fase respeita à intervenção na parte lateral direita do atual edifício, onde funciona a unidade de saúde pública.

As três fases da obra deverão estar concluídas, tendo em conta o prazo de execução previsto, nos primeiros meses de 2023.

Intervenção estrutural

O edifício do Centro de Saúde de Águeda possui uma área de implantação de 1.235 metros quadrados, que irá ser ampliado em 372 metros quadrados e dispõe ainda de uma ala no piso superior, com 255 metros quadrados que será mantida.

Intervenção visa melhorar a eficiência das instalações e qualificar as condições existentes, requalificando o interior do edifício. As áreas de direção, gabinetes médicos e salas de espera foram ajustadas, com espaços mais amplos e com condições de mobilidade mais eficientes, para além de que a ampliação prevista permitirá ter mais e maiores gabinetes.

Foram introduzidos novos espaços, nomeadamente gabinetes de Psicologia, Nutricionista, Saúde Oral e Assistência Social. Também vai dispor, entre outros, de um ginásio terapêutico, uma sala de pessoal, um espaço para tratamento de roupa, tratamento de pensos e uma sala para feridas/pé diabético.

A ampliação da ala voltada a Sul trará novos espaços: Saúde Materna, Saúde Infantil, Sala de Aerossóis, Sala de Amamentação e uma sala para secretariado.

No setor de consultas em isolamento, a Norte, também através de uma ampliação, foi projetada uma zona de instalações técnicas, permitindo ainda ter uma antecâmara, uma sala de espera com instalações sanitárias para utentes, uma sala de tratamentos, dois gabinetes médicos, uma sala de atendimento e uma adufa.

Por sua vez, o novo volume projetado, a Norte, contempla uma garagem e permite, também, a introdução de novos espaços, destinados a farmácia avançada: injetáveis de grande volume, inflamáveis, medicamentos gerais, medicamentos em câmara frigorífica, estupefacientes/psicotrópicos em cofre, material de limpeza e, por fim, receção/expedição/conferência de inventário e respetiva instalação sanitária de apoio. De modo a unir o existente e a ampliação, foi criada uma cobertura, formando um alpendre, que dota e qualifica a entrada de consulta em isolamento.

Quanto à ala existente no primeiro piso, será mantida, apenas se intervindo ao nível da envolvente externa (fachadas, vãos exteriores e coberturas).

Refira-se que esta obra conta com apoio de fundos comunitários ao abrigo do Programa Operacional Regional Centro 2020 e está a ser executada pela Edibeiras – Edifícios e Obras Públicas das Beiras, Lda.