segunda-feira, 14 de junho de 2021

REPORTAGEM TSF: "Escassez." Desconfinamento reduz dádivas de sangue ao IPO


Apesar das dificuldades sentidas em alguns dias, os responsáveis garantem que não houve cirurgias, nem tratamentos adiados. No Dia Mundial do Dador de Sangue, a TSF visita o Serviço de Sangue do IPO de Lisboa.
Susana tem 36 anos e desde os 20 e poucos que é dadora de sangue. Nesta tarde quente de junho, é a primeira a dirigir-se ao balcão, para doar sangue. A manhã foi mais agitada. Mas, de tarde, o serviço está praticamente deserto.

Feita a inscrição, preenchido um questionário sobre saúde geral, Susana é vista por um médico, que avalia se tem condições para a doação. Diz-lhe que também está interessada em doar plaquetas.

No IPO, além do sangue "total", os dadores podem também doar, separadamente, cada um dos componentes do sangue. Plaquetas ou glóbulos vermelhos, por exemplo. Isabel Branco, médica imuno-hemoterapeuta, explica que o processo é ligeiramente mais demorado mas, fisicamente, o dador não sente grandes diferenças.

"Pode ter um bocadinho de formigueiros, o que tem a ver com o anticoagulante que se junta, mas que se pode compensar rapidamente, com cálcio ou bebendo um copo de leite, isso passa."

Isabel Branco explica ainda que doar componentes do sangue em separado, é uma forma de rentabilizar melhor a dádiva, para tratar várias pessoas.

Menos dádivas

De manhã, Ana Paula, a rececionista, contou mais de 20 dadores. João Barata foi um deles. Começou a doar sangue ainda estudante, por mero acaso, quando houve uma colheita na universidade. E nunca mais deixou de o fazer. Confessa que se sente "especial", ao contribuir para uma vida melhor, dos doentes do IPO.

É comum haver menos dádivas depois do almoço mas, quem faz as colheitas, notou uma quebra generalizada nos últimos tempos "É do desconfinamento", acredita a enfermeira Liliana Simãozinho.

"Por terem voltado ao trabalho ou por terem outros afazeres, acabaram por desvalorizar um bocadinho a dádiva e por vir menos ao nosso serviço. Até tínhamos algumas sessões agendadas, e as pessoas acabaram por faltar, o que foi muito mau."

A médica imuno-hemoterapeuta Isabel Branco põe água na fervura, ao sublinhar que, apesar da quebra generalizada após o desconfinamento, antes, entre janeiro e maio deste ano, num dos picos da pandemia, o IPO registou um aumento global de 28% do número de dadores e um crescimento de 54% dos dadores de primeira vez, nomeadamente, entre os jovens.

A poucos metros dali, da sala onde são feitas as colheitas de sangue, Isabel Branco abre a porta da câmara frigorífica. Está frio: não mais de 4 graus. É aqui que são guardadas as dádivas de sangue, mas a médica não escondAdmite mesmo que não é "excessivo" falar de "escassez" nalguns tipos, como o "A negativo": "É suposto termos 30 unidades; como vê, há duas! Ontem tivemos de ir várias vezes ao Instituto Português de Sangue buscar vários tipos de sangue, nomeadamente o A negativo e o B, que também havia dificuldade."

Apesar disso, Isabel Branco faz questão de sublinhar que não há consequências para os doentes. "Não foi adiado nenhum tratamento, nem nenhuma cirurgia, mas, às vezes, é preciso aqui alguma ginástica".

A médica acredita que as falhas são temporárias e que um apelo generalizado não é solução. "Hoje, já houve bastante afluência de manhã. Não fizemos nenhum apelo nacional porque, se vier muita gente, num momento só, neste momento de pandemia, não é benéfico, porque não queremos que haja ajuntamento de dadores. Por outro lado, se vierem muitos dadores regulares agora, vão faltar depois."

Mais sangue do que outros hospitais

O sangue, por inteiro, ou os diversos componentes, são tratados e conservados no laboratório, prontos a dar resposta a um hospital que precisa de muito mais sangue do que qualquer outro.

Nuno Miranda, diretor da Unidade de Transplantes de Medula do IPO, nota que, aqui, não se fazem só cirurgias. Há também que contar, por exemplo, com os tratamentos oncológicos, que afetam a capacidade da medula, de produzir sangue. e que também há prateleiras praticamente vazias.

"Durante um período de tempo, que pode ser longo, os nossos doentes não vão ter capacidade de produzir, nem glóbulos vermelhos, nem plaquetas em quantidade suficiente. E até recuperarem essa capacidade, que depende do funcionamento da nova medula, vamos ter de lhos dar, para eles terem capacidade de viver, rigorosamente. Isto é uma coisa essencial para a vida."

As dádivas de sangue feitas ao IPO destinam-se aos doentes aqui acompanhados, em internamento, ou no hospital de dia. Trata-se de uma pequena sala, com apenas 6 camas, onde são seguidas mais de 20 pessoas todos os dias.

"São doentes oncológicos, que precisam de transfusões e que estão em ambulatório (...) vêm em períodos em que estão a recuperar da quimioterapia; ou, em períodos pré-operatórios, vêm repor as reservas, para otimizar os níveis de hemoglobina, para suportarem bem a cirurgia."

Ao fundo do corredor, mesmo ao virar da esquina, Ana Paula não larga o computador e o telefone. É preciso confirmar as marcações, garantir que os dadores vêm mesmo.

Uma tarefa facilitada a partir deste Dia Mundial do Dador de Sangue, se quiser doar ao IPO, basta preencher um formulário digital, a partir de agora disponível no site.
Fonte: https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/-escassez-desconfinamento-reduz-dadivas-de-sangue-ao-ipo-13834652.html



Município de Silves hasteou hoje bandeiras azuis nas praias do concelho


O Município de Silves hasteou esta manhã as Bandeiras Azuis nas praias do concelho, numa cerimónia que contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Silves; Rosa Palma; e do restante Executivo Permanente; do Adjunto do Capitão da Capitania do Porto de Portimão; Jorge Pessoa; dos Presidentes da Junta de Freguesia de Armação de Pêra, Ricardo Pinto, e da União de Freguesias de Alcantarilha e Pêra, João Palma dos Santos; e da representante da Agência Portuguesa do Ambiente, Élia Cabrita.
De salientar que, para além das Bandeiras Azuis, todas as praias do concelho de Silves detêm o galardão de Praia Acessível e continuam a ser distinguidas pela qualidade da água balnear, tendo recebido, em mais esta época balnear, o Galardão “Praia Qualidade de Ouro 2021” pela Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza.
O Município de Silves recebe, orgulhosamente, a atribuição destes galardões de qualidade às praias do concelho, vendo reconhecido todo o trabalho e empenho levados a efeito pela autarquia nas campanhas e trabalho desenvolvidos em prol de um concelho com maior qualidade ambiental.


Silves | Interrupção do fornecimento de água na Pedreira e Pinheiro e Garrado no dia 16 de junho


A Câmara Municipal de Silves (CMS) informa que no dia 16 de junho (quarta-feira), entre as 08h00 e as 12h00, será interrompido o fornecimento de água na Pedreira e Pinheiro e Garrado.
Este corte deve-se à necessidade de realização de trabalho de reabilitação da conduta de abastecimento de água, em Pontão na EM 1153, podendo ocorrer variações de pressão e caudal aquando da reposição do abastecimento.

Para esclarecimento de qualquer dúvida ou obtenção de informações adicionais a Câmara Municipal disponibiliza o seguinte contacto telefónico do Piquete de Águas: 282 440 860.

Serão tomadas todas as diligências para que os trabalhos decorram de forma célere e eficiente, pelo que a CMS agradece a melhor compreensão dos munícipes e utentes do sistema pelos transtornos causados.

Proença-a-Nova | Comunidades vivas marcam discursos da Sessão Solene no Dia do Município


A Sessão Solene do Dia do Município de Proença-a-Nova, realizada a 13 de junho na Serra das Talhadas, abordou o tema das Comunidades Vivas, presente nos diversos discursos. A pandemia, as alterações climáticas e o futuro foram focados pelo presidente da Assembleia Municipal e também Secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Paulo Catarino, que enumerou algumas medidas que permitem “encontrar um novo rumo para o interior”, através, por exemplo, do programa de alteração da paisagem em que se destacam medidas como as Áreas Integradas de Gestão da Paisagem ou o Condomínio da Aldeia.

A ambos os projetos o concelho apresentou candidaturas, algumas das quais já em execução, dando mostra do envolvimento das comunidades vivas locais e da autarquia que, por exemplo, lidera na execução do projeto do cadastro predial simplificado. “Precisamos efetivamente de comunidades vivas, atentas às oportunidades e comprometidas com o desenvolvimento territorial. Os desafios que os novos fundos comunitários lançam para os próximos cinco anos são enormes e depois deste período de investimentos não tenho dúvidas que alguns destacar-se-ão definitivamente e outros atrasar-se-ão definitivamente. Proença-a-Nova estará, estou certo, no pelotão da frente mais uma vez. Este tem sido e é o nosso compromisso com todos vós e com o concelho de Proença-a-Nova”.

Na sua intervenção, João Lobo, presidente da Câmara Municipal, fez uma viagem por vários pilares da atividade municipal que reforçam as comunidades do concelho, da ação social à educação, da floresta à história, passando pela arte e pela cultura. “Importa criar condições para que as comunidades se mantenham vivas, perdurem e cresçam. A criação de trabalho é condição essencial para a fixação e a atração de novas pessoas para o território”, referiu o autarca, consciente da necessidade de atrair novas comunidades. “o nosso inverno demográfico só se alterará a médio prazo com a inclusão de outros imigrantes. É por isso necessária uma ação concertada entre municípios e poder central, com condições de atração e apoio com uma visão estratégica para a habitação, trabalho que já nos encontramos a realizar na criação de uma Intervenção Integrada de Base Territorial para o Pinhal Interior”.

João Batista, representante da bancada do PS na Assembleia Municipal, reforçou a vida que existe no interior, em que o princípio de uma comunidade passa por ajudar o próximo. “Uma comunidade pressupõe uma interação entre as pessoas, uma união entre a ajuda e a vivência. Eu olho para Proença e vejo um concelho que preza pela cultura e pelas suas gentes, que acolhe quem passa e ajuda quem fica, que não se conforma com o abandono, que procura o desenvolvimento e que com pouco procura fazer muito”. Na mesma linha, Francisco Grácio, representante do PSD, destacou as comunidades proencenses: “no nosso concelho existem comunidades bastante proativas e que cooperam muito positivamente entre si, envolvendo ativamente as populações residentes e não residentes em que os seus habitantes dão também o seu melhor, o melhor de si, na realização e cooperação de eventos, festas e outras ações genuinamente comunitárias, fazendo-o de uma forma perfeitamente desinteressada, unida em convívio e sempre em prol da sua terra”.

Proença-a-Nova | Menina dos Medos inaugurada em Sobral Fernando


Obra de arte integra o festival Experimenta Paisagem
Sentada no alto de uma rocha, admirando o rio Ocreza e as Portas do Almourão, eis que surge a obra escultórica “A menina dos medos”, da autoria do escritório Mag do Porto, inaugurada a 5 de junho no âmbito do festival Experimenta Paisagem, que marcou o início também o roteiro Linhas de Água e contou com o investimento do Município de Proença-a-Nova e a colaboração da Associação para o Desenvolvimento do Sobral Fernando.

Esta obra escultórica, a Menina dos Medos, é uma obra figurativa em alumínio, instalada no “escalão”, um penedo localizado entre a encosta da aldeia e as Portas de Almourão, junto ao Rio Ocreza, e representa uma “reapropriação do lugar pelos seus habitantes e pelos que exploram a região, através da perceção da delicadeza na desordem, da escala humana no excesso das memórias geológicas”, de acordo com a descrição do escritório MAG.

Para João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, “desde há vários anos que o Município se encontra a enriquecer o Roteiro das Artes no concelho, com obras de arte pública dispersas por vários pontos”. Neste festival participam os municípios fundadores do Cortiçada Art Fest – Proença-a-Nova, Oleiros e Sertã – e escritório do Porto MAG-Marques de Aguiar, que em conjunto têm vindo a promover a expansão e internacionalização deste destino de arte na paisagem com a criação dos Roteiros de Arte Experimenta Paisagem. “Este festival Experimenta Paisagem, no qual Proença-a-Nova integra com Oleiros e Sertã, faz parte de uma estratégia estruturante e fundamental do trabalho em rede com os outros municípios do Pinhal Interior, com a criação de redes de escala e visibilidade nacional e internacional”, acrescenta João Lobo referindo que esta obra, assim como a Magma Cellar que será inaugurada a 19 de junho em Cunqueiros, e que integram este projeto, “convergem com a intensa dinâmica das Associações locais - da Associação para o Desenvolvimento do Sobral Fernando e da Associação Cultural e Recreativa de Cunqueiros”.

Marta Aguiar, uma das autoras da obra explica que “este projeto que hoje inauguramos faz parte de uma longa história que começou em 2018, quando atravessei o concelho e essa viagem deu o mote ao festival Experimenta Paisagem – Arte na Paisagem que se quer seja um sinal transformador do território. É este o nosso foco”. Sobre a escultura, Marta Aguiar acrescenta que “aqui, no Sobral Fernando, tudo fluiu e foi tudo fácil. Passamos aqui um dia e encontramos pessoas com vontade de dar valor estético ao seu território. Ouvimos contar histórias perto da água, da barca e soubemos logo que tínhamos que ir para a beira rio – depois tudo convergiu com a paisagem e riqueza geológica, as marcas da atividade humana e todos os aspetos nos fizeram convergir para um toque de delicadeza e de humanidade desta vontade de transformar. E a menina representa essa forma de contrariar de forma delicada. É uma âncora entre a arte a natureza”, conclui.

O evento começou com a projeção do vídeo “Meninas dos Tempos”, sobre 4 gerações de mulheres do Sobral em que, como refere o programa, “jovens e mais velhas partilham um entendimento geral de melhoramento da aldeia a partir dos valores estéticos”. Os participantes foram convidados para um passeio pelo “Trilho da Menina dos Medos” – um trilho centenário recuperado pela Associação para o Desenvolvimento do Sobral Fernando – em que surge o “tempo das palavras”, com histórias dos lugares das pessoas do Sobral em lugares simbólicos desta comunidade. O trilho culminou na exposição “Deste Lugar”, da artista Helena Fernandes, com o cenário das Portas do Almourão como pano de fundo.

Águeda | Primeira edição da MALA foi um sucesso


Evento decorreu de 2 a 5 de junho em dois espaços municipais: Biblioteca e Centro de Artes

A primeira edição da MALA – Manifestação Literária de Águeda “foi muito positiva, com atividades que não só provocaram o gosto pelo livro e pela leitura, como promoveram a experiência em torno da literatura e da cultura de uma forma mais abrangente”, disse Elsa Corga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Águeda.

A MALA foi aberta, de onde saíram apresentações de livros, exposições, conversas, oficinas e música, “ocupando”, durante quatro dias, a Biblioteca Municipal Manuel Alegre (BMMA) e o Centro de Artes de Águeda (CAA) e atraindo a Águeda nomes do panorama literário português como Pedro Seromenho, Mafalda Milhões, Cristina Taquelim, Afonso Melo, Manuela Ribeiro, Alice Caetano, Fernando Almeida, Maria Conceição Vicente e Paulo Sucena.
Pretendia-se “encorajar a leitura como fonte de conhecimento, de sabedoria e cultura, estimulando a criatividade e a imaginação”, declarou Elsa Corga, acreditando que os objetivos foram alcançados, pelo que, agora, “não se pode fechar a MALA, mas reabri-la e continuar a valorizar este património que é a cultura e o livro”.

“Que a MALA nunca fique fechada”, disse a este propósito Alice Caetano, uma das convidadas do evento, que considerou “muito positivo”, já que “conseguiu abranger diferentes áreas” centradas no objetivo de promover e valorizar o livro e a leitura. “No futuro, com a experiência ganha, poder-se-á conquistar outras plataformas de realização e de divulgação”, defendeu, apontando “a inclusão da vertente musical e de performance dramática ou de colocação de murais (provisórios) pela cidade” como exemplos de mais-valias que poderiam ser adicionadas.

Para Maria da Conceição Vicente, professora, autora e oradora na MALA, esta foi uma primeira edição também positiva. “Nesta primeira saída, não perdemos o entusiasmo nem a alegria, que nos farão persistir na busca de novas paragens; não perdemos o empenhamento, a dedicação nem a capacidade de contornar as peripécias da viagem; ganhámos experiência e perspetivámos alguns desvios que nos dificultaram o percurso. Aprendemos com as recordações de viagem que temos de definir mais claramente quem são os viajantes que queremos que nos acompanhem e, sobretudo, passar a mensagem com mais eficiência, menos hierarquizada e, sobretudo, com mais clareza. Venha a próxima viagem. A MALA estará sempre à mão, pronta a ser feita”, disse a escritora.

Na sua intervenção pública, Manuela Ribeiro, do Correntes d’Escritas (Póvoa de Varzim), convidada de uma conversa realizada no evento, salientou a importância de as equipas “nunca fecharem as malas”. Referiu a consistência dos eventos literários, independentemente das mudanças políticas, a importância dos investimentos sustentados ao longo dos anos, onde os autores, os ilustradores, os livreiros, se encontram e estão juntos.

Cristina Taquelim ofereceu uma noite de histórias da narração oral, do seu Alentejo, de uma sabedoria e expressividade extraordinária, ela que é uma das principais referências de Portugal no campo da leitura, da literatura, da mediação como missão pública essencial ao desenvolvimento do indivíduo.

De referir ainda Mafalda Milhões, ilustradora convidada desta primeira edição da MALA, que ocupou o espaço público da BMMA (jardim e fachada) com as ilustrações da sua obra vencedora do Prémio Distinção da Cátedra UNESCO de Leitura, “A Biblioteca é uma casa onde cabe toda a gente”.

No âmbito da MALA, a BMMA acolhe, até 30 de agosto, a primeira exposição retrospetiva da ilustradora Mafalda Milhões e o CAA tem patente, até dia 22 de agosto, a exposição “Um livro é uma sequência de espaços”, com curadoria de Luís Alegre e José Sebastião Albuquerque.

Esta exposição de arte contemporânea permite uma nova viagem através do livro-objeto, da catalogação sistemática artística, longe da produção de obras literárias e aqui até transcende os limites tradicionais dos livros baseados principalmente no texto. A ideia foi a de oferecer outra visão possível ao formato mais conhecido do livro, na produção imagética característica das Artes Plásticas.

Os grupos podem beneficiar de visitas guiadas mas requerem marcações prévias tanto na BMMA como no CAA.

Carta do Achamento do Brasil, de Pêro Vaz de Caminha, O Banqueiro Anarquista, de Fernando Pessoa e Quem me dera ser onda, de Manuel Rui editados em ebook pela Guerra e Paz Editores


A Guerra e Paz Editores acaba de reforçar a produção de ebooks com a publicação digital de Carta do Achamento do Brasil, documento único nos escritos da expansão, de Pêro Vaz de Caminha, prefaciado por um deslumbrante texto do professor Onésimo Teotónio Almeida; d’O Banqueiro Anarquista, deliciosa incursão de Fernando Pessoa pelo universo político da década de 1920; e de Quem me dera ser onda, um romance delirantemente divertido e luminosamente redentor do consagrado escritor angolano Manuel Rui. As três obras estão disponíveis nas principais plataformas de distribuição de ebooks, da Amazon à portuguesa Wook, da espanhola Casa del Libro à americana Barnes & Noble, da Kobo à Scribd, com distribuição da Libranda.

Em Julho, estão já previstas três edições digitais. Mãe, Promete-me que Lês, livro no qual o escritor Luís Osório procura manter um diálogo pungente e terno, capaz de quebrar barreiras, com a mulher que mais amou e mais odiou: a sua mãe, desaparecida há mais de dez anos. E ainda duas biografias, em parceria com a Fundação Amélia de Mello, do ministro dos VII e VII Governos Constitucionais portugueses, Luís Barbosa, e do gestor e engenheiro electrotécnico, Vístulo de Abreu.

A entrada da Guerra e Paz nos ebooks teve lugar no mês de Março, com o lançamento dos livros Assim Nasceu Uma Língua, do professor Fernando Venâncio, e Azulejos Pretos, de Pedro Bidarra. A editora já conta com dez livros editados em formato digital e prepara-se para apresentar os primeiros audiobooks, a serem produzidos e distribuídos na plataforma de streaming de conteúdos multimédia e literários criada pela Kobo+ e pela e_Leya.

Confere-se, assim, uma nova dimensão aos livros da Guerra e Paz que mais têm conquistado os leitores e a crítica. Estarão agora em todos os formatos, para todas as necessidades e em toda a parte.

Águeda | Unidade Local de Proteção Civil inaugurada em Belazaima do Chão

 Para além da inauguração do espaço, que dá “ótimas condições aos voluntários”, foi apresentada uma nova viatura de combate a incêndios.

“Esta é uma grande obra para o concelho, bem feita, notável e única, que vem beneficiar não só este espaço como tudo o que aqui se ancora”, afirmou Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, na inauguração da Unidade Local de Proteção Civil (ULPC) de Belazaima do Chão, no sábado.

O edifício dá “ótimas condições aos voluntários da ULPC”, que num verdadeiro espírito de missão, “são o nosso maior orgulho e exemplo”, disse o Edil, acrescentando que esta é a maior ULPC do país. A infraestrutura está dotada de 11 viaturas de combate a incêndios e integra 45 voluntários e, no momento da inauguração, foi ainda apresentado o novo veículo, com capacidade de 5.500 litros de água, equipado com canhão e guincho e ainda espumífero.

Sábado foi, por isso mesmo, “um dia de festa e de agradecimento”, por todos “os que sonharam, os que ajudaram a fazer, os voluntários e esta equipa”, declarou Jorge Almeida, enumerando algumas pessoas, nomeadamente Vasco Oliveira, presidente da União de Freguesias (UF) de Belazaima do Chão, Castanheira do Vouga e Agadão, “um homem com um coração gigante, que abraça causas e que não desiste perante as adversidades”.

Lembrou as dificuldades que foram enfrentadas para que esta obra fosse concretizada. “Houve alturas em que foi aconselhado a voltar para trás; foi a sua tenacidade, o procurar constantemente apoios, que fez com que hoje não tenhamos aqui um monte de entulho, tal como já cá estava há muitos anos”, elogiou, garantindo estar “imensamente feliz” por ter feito tudo ao seu alcance para que a intervenção fosse concretizada.

Jorge Almeida agradeceu ainda a sempre pronta ajuda e suporte, tanto institucional como pessoal, de António Ribeiro, comandante Regional do Centro da Autoridade Nacional de Proteção Civil, e de Francisco Santos, comandante dos Bombeiros Voluntários de Águeda, que “tem sido um herói e a cara da conciliação, nesta mudança de paradigma”.

“Os bombeiros tiveram um papel fundamental para hoje termos o que temos, com um papel impressionante e imprescindível nesta fusão. Hoje, num incêndio, somos todos efetivamente colegas, unidades locais ou bombeiros, sob o mesmo comando, a falar a mesma linguagem e dentro do mesmo espírito”, declarou o Presidente da Câmara de Águeda.

O Edil agradeceu ainda a todos os membros da ULPC, “a disponibilidade, empenho e dedicação, altruísmo e capacidade de se dar”, acrescentando que, em dia de festa, a maior homenagem “é para eles”.

“Estamos hoje aqui a inaugurar um sonho”, disse Vasco Oliveira, presidente da UF de Belazaima do Chão, Castanheira do Vouga e Agadão, sublinhando que “quem viu nascer e crescer este património sabe bem do esforço, dedicação e persistência que foram necessários, as voltas e revoltas que se atravessaram, as batalhas que foram ultrapassadas para que esta obra fosse feita”.

O autarca lembrou que este foi um edifício que demorou vários anos a ser construído, mas que, “com a perseverança e o apoio da CMA, foi possível chegar a bom porto”. Elogiou ainda a postura proativa “de dois pilares fundamentais”, a Associação de Proteção civil de Belazaima (que nasceu em 1987, após o incêndio de 14 de junho de 1986 que vitimou 16 civis e bombeiros na Castanheira do Vouga) e a Associação Humanitária Castanheirense (criada em 1993 e que tem “evoluído em meios e capacidade e criado uma dinâmica extraordinária na comunidade”).

A fusão destas duas estruturas associativas, em 2015, permitiu criar a ULPC, sob a tutela da União de Freguesias, que tem desempenhado, desde então, o suporte da unidade. “Neste momento, a situação é sólida, organizada e muito cómoda, tendo como parceiros a Câmara de Águeda e sempre sob o comando dos Bombeiros de Águeda, no que respeita à operacionalidade”, salientou, acrescentando que a missão da UF “está bem definida, que é auxiliar os Bombeiros e toda a estrutura de proteção civil, dentro de um enorme entendimento, forte e coeso”.

Vasco Oliveira aproveitou o momento para agradecer à Câmara de Águeda pelo empenho e esforço dedicados ao longo deste processo até à finalização da construção da ULPC. “Sem o auxílio financeiro da Câmara esta obra não seria possível; valeu a pena”, disse, frisando não conhecer “nenhum concelho do país que tenha um dispositivo desta natureza, tão grande, organizado e com tanta potencialidade”.

Humberto Moreira, em representação da Assembleia Municipal, salientou que, enquanto aguedenses, “temos de nos sentir orgulhosos com esta obra”. A floresta é uma preocupação constante e “Águeda tem demonstrado nos últimos anos que tem políticos capazes de resolver esse problema. Isto não é uma intenção, é um projeto concretizado”, concluiu.

Para o comandante Regional do Centro da Autoridade Nacional de Proteção Civil, António Ribeiro, esta Unidade Local representa a “importância de todo este território, deste tapete de milhares de hectares de floresta dentro da geografia deste Município”. Lembrando o incêndio de 14 de junho de 1986, que vitimou 16 pessoas, e todas as outras que perderam a vida nos incêndios mais recentes, o responsável considera “fundamentais” este tipo de infraestruturas de proteção.

“A defesa das pessoas, dos nossos bens e da floresta têm de ser encaradas nesta sequência de prioridade. Nada justifica que morra alguém, porque tudo se repõe, menos uma vida”, frisou, destacando o papel crucial que têm as diferentes estruturas de proteção civil, como bombeiros e unidades locais, de que são exemplo a de Belazaima do Chão e a secção dos bombeiros de Agadão, que está a ser reforçada com uma segunda equipa de intervenção permanente com o apoio da Câmara Municipal.

Apelando a uma maior autodefesa, António Ribeiro realçou que, a exemplo do que acontece em Alcafaz, “é preciso sensibilizar mais, para que todos os agentes possam combater os incêndios, sem estarem preocupados na defesa das pessoas, e debelá-los da melhor forma possível sem vítimas. Isto é um esforço de todos e é por isso que todos somos proteção civil”.

Histórias infantis contadas online em junho

 A Biblioteca Municipal da Marinha Grande prossegue a difusão da leitura online de histórias infantis, durante o mês de junho, com o objetivo de promover a literatura infantil junto das famílias.

A transmissão da sessão de leitura acontece à quinta-feira, no Youtube e Facebook da Câmara Municipal da Marinha Grande e da Biblioteca Municipal, ficando depois disponível nestas plataformas.

Os livros escolhidos para leitura no mês de junho são os seguintes:

17 de junho . «Arrumado» de Emily Gravett

24 de junho . «João Camarão e o Guisado Pirata» de Lou Carter

A Biblioteca Municipal da Marinha Grande está a funcionar provisoriamente no 1.º piso do lado nascente do Edifício da Resinagem, com entrada pela Rua Joaquim Carvalho de Oliveira (junto à loja das sementes), enquanto decorrem as obras de requalificação do seu edifício sede.

O seu funcionamento está condicionado pela situação pandémica, pelo que apenas continua em funcionamento o serviço de empréstimo/devolução de livros, mas sem necessidade de marcação prévia e com a possibilidade de acesso às estantes por parte dos leitores.

A permanência nas instalações, para estudar ou trabalhar, está limitada ao número de lugares disponíveis.
 
Continua a ser garantido o cumprimento regular de:
• higienização do espaço, mobiliário e equipamentos; 
• distanciamento físico entre colaboradores e utentes;
• quarentena e desinfeção dos livros devolvidos;
• suspensão do serviço de leitura de periódicos e de computadores públicos;
• uso obrigatório de máscara e de álcool-gel;
• incentivo ao empréstimo domiciliário em detrimento da consulta/leitura presencial;
• garantido o acesso wireless em toda a sala de leitura;
• mantêm-se cancelados os projetos de promoção da leitura presenciais e de grupo;
• continuação das sessões de leitura on-line e com recurso às redes sociais.

A Biblioteca Municipal está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00.

Alvaiázere | Trail do “Luzecu”

Realizou-se no passado dia 12 de junho, a 1ª edição do Trail do “Luzecu” prova de corrida e caminhada noturna, organizada pelo Município de Alvaiázere. Este evento inseriu-se nas comemorações do dia do Concelho que se comemora a 13 de junho, dia de Santo António.

Com horário previsto de partida para as 20h, a chuva ainda ameaçou a realização do evento, no entanto, após alguma espera, foi possível arrancar com as atividades.

Pelas 20h15m, os 40 atletas que se propuseram a percorrer as distâncias de 15Kms que compunham o evento na sua vertente competitiva, partiram em direção ao topo da serra de Alvaiázere, para aquilo que viria a ser uma bem disputada “luta” pela vitória entre os principais candidatos.

A caminhada, que contou com uma bela moldura humana de 115 participantes, partiu logo após as provas competitivas, para também se aventurar por cerca de 10Kms de trilhos. Foi agradável ver a boa disposição que reinava entre todos os participantes.

Apenas 1h13m05s depois de ter partido, João Pimenta da equipa AIRLUX estava de regresso ao ponto de partida, tornando-se o grande vencedor do Trail desta 1ª edição do Trail do Luzecu. O pódio masculino foi completado por mais dois atletas da equipa AIRLUX, sendo o segundo classificado o atleta Miguel Coelho, e o terceiro Gonçalo Fernandes. A grande vencedora do sector feminino do Trail do “Luzecu” foi a atleta Susana Gomes da equipa 100 Gás Trail Team, que apenas precisou de 01h:28m:20s para percorrer os cerca de 15Kms de prova. Sílvia Dias da equipa 100 Gás Trail Team e Magda Caldeira da equipa S.C.F.Z Trail Runners completaram o pódio feminino.

Um agradecimento pelo apoio prestado à Farmácia Pacheco Pereira, ao Stand 111 Sport, ao Crédito Agrícola, à Foto Maryluz e à Marta Simão Fotografia. Agradecer ainda a toda a equipa de voluntários que permitiu que a prova tenha recebido rasgados elogios por parte dos praticantes.

Classificação Geral Trail do Luzecu https://www.arrowliveresults.com/TrailLuzecu20215748

Aveiro | Orçamento participativo com ação direta com 11 projetos em votação

Votação dos projetos decorre até 9 de julho

Até ao dia 19 de julho, todos os Cidadãos do Município de Aveiro poderão votar, por SMS ou online, nos projetos que queiram ver implementados na Município. Depois da fase de apresentação das propostas que contou com 23 candidaturas, são 11 os projetos que chegam agora à seleção final desta 2ª edição do Orçamento Participativo com Ação Direta (OPAD) da Câmara Municipal de Aveiro (CMA).

Entre os projetos a votação, quatro são de cariz ambiental, outros cinco são dedicados a projetos que promovam o lazer em algumas zonas da cidade e os restantes versam sobre o património e artes manuais.

Ao OPAD de Aveiro é atribuída uma verba de 150.000€, sendo que as propostas ficam habilitadas a um apoio financeiro que pode comparticipar até ao máximo de 90% dos custos totais do projeto, sendo o remanescente da responsabilidade do proponente. O financiamento solicitado à CMA deve ser apresentado com discriminação pormenorizada da despesa, tendo um limite máximo de 30.000€.

No site oficial do OPAD pode conhecer todas as propostas submetidas nesta edição e votar nos seus 3 projetos preferidos, através do site ou por SMS, gratuito, para o 4902, com o número do projeto selecionado.

Os projetos vencedores serão revelados ainda durante o dia 15 de julho, sendo que o período de execução decorrerá entre o dia 1 de setembro de 2021 e 28 de fevereiro de 2022.

O Orçamento Participativo com Ação Direta da CMA potencia a participação da população através do financiamento e concretização de ideias e propostas apresentadas pelos residentes. A primeira edição, realizada em 2020, contou com 17 candidaturas, com 11 projetos a chegarem à fase final, e tendo os cidadãos elegido sete iniciativas vencedoras. O OPAD 2020 representou assim um investimento de 131.887,11€.

Câmara Municipal de Aveiro apoia setor das empresas de diversão


Na sequência da experiência realizada em setembro de 2020, a Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) e a Associação Profissional dos Itinerantes Certificados (APIC) solicitaram à Câmara Municipal de Aveiro (CMA) a instalação de um pequeno parque de diversões no Município, de modo a colmatar as graves dificuldades que o setor atravessa devido à Pandemia do Coronavírus / Covid-19, a qual originou o cancelamento de todas as feiras e eventos, nomeadamente a secular Feira de Março.

Sensível à situação que o setor atravessa e honrando a parceria existente com a APED na organização da Feira de Março, a CMA decidiu renovar a autorização para a instalação do RIA LUNA PARK no espaço exterior do Parque de Feiras e Exposições de Aveiro, de 16 de junho a 11 de julho, num regime de aluguer de baixo custo, cumprindo todas as normas emanadas pela DGS, tendo já aprovado o respetivo Plano de Contingência.

Com esta decisão, a CMA volta a apoiar a atividade económica e social de uma das áreas económicas mais afetadas pela Pandemia, colaborando para a subsistência de várias empresas (muitas delas familiares), nomeadamente na área da diversão e da restauração.

O RIA LUNA PARK 2021 abre portas no dia 16 de junho, pelas 17 horas, funcionado de segunda a quinta-feira das 12h00 às 23h00 e de sexta a domingo das 12h00 às 24h00.

A CMA apoia a APED nesta sua iniciativa e convida os nossos concidadãos a visitar e usufruir do RIA LUNA PARK 2021, instalado no Parque de Feiras e Exposições de Aveiro, de 16 de junho a 11 de julho, o qual tem entrada gratuita.

Por força da realização do Ria Luna Park 2021 a Feira dos 28 de junho vai realizar-se a 14 de julho, mantendo-se a Feira de 28 de julho.

O funcionamento do Ria Luna Park 2021 vai estar devidamente compatibilizado com o funcionamento do Centro de Vacinação de Aveiro, que continua o seu importante trabalho no Pavilhão A do Parque de Feiras e Exposições de Aveiro, num trabalho de articulação gerido e garantido na sua qualidade pela Câmara Municipal de Aveiro.

Madeira substitui PCR por testes rápidos para entrar na região a partir de 1 de julho

A partir de 1 de julho passa a ser obrigatório a apresentação de teste rápido antigénio negativo à covid-19 para entrar na Madeira, realizado até 48 horas antes da viagem, em substituição do PCR.

A partir de 1 de julho passa a ser obrigatório a apresentação de teste rápido antigénio negativo à Covid-19 para entrar na Madeira, realizado até 48 horas antes da viagem, em substituição do PCR, anunciou esta segunda-feira o Governo Regional.

O horário de encerramento dos bares e restaurantes vai ser alargado para as 00:00, já a partir de terça-feira, e o recolher obrigatório passará a vigorar entre as 01h00 e as 05h00.

A lotação dos estabelecimentos pode ir até dois terços da capacidade, podendo funcionar com mesas de seis pessoas no interior e de 10 no exterior.

Na Região Autónoma da Madeira, os restaurantes e bares podem agora estar abertos até às 23h00 com uma lotação até 50%, com cinco pessoas por mesa, e nos bares não é permitido “beber ao balcão ou de pé”.

O recolher obrigatório vigora, atualmente, entre as 00h00 e as 05h00, incluindo aos fins de semana.

O executivo regional, liderado por Miguel Albuquerque, anunciou também que a partir de 21 de junho será exigido apenas um teste rápido antigénio negativo para as deslocações entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo, realizado até 48 horas antes da viagem.

O presidente do Governo madeirense salientou, em conferência de imprensa, que “não serão aceites autotestes”, quer para as entradas na região, quer para as deslocações entre ilhas.

Lusa

Polónia de Paulo Sousa derrotada na estreia pela Eslováquia

A Polónia, comandada pelo treinador português Paulo Sousa, entrou hoje da pior forma no Euro2020, ao perder por 2-1 com a Eslováquia, em encontro do Grupo E, disputado em São Petersburgo, na Rússia.

O guarda-redes Wojciech Szczesny, aos 18 minutos, na própria baliza, e Milan Skriniar, aos 64, marcaram os golos dos eslovacos, enquanto Karol Linetty faturou, aos 46, para os polacos, que jogaram com 10 desde os 62, por expulsão de Grzegorz Krychowiak.

A primeira ronda do agrupamento completa-se hoje, com o embate entre a Espanha, campeã europeia em 1964, 2008 e 2012, e a Suécia, marcado para Sevilha, a partir das 21:00 locais (20:00 em Lisboa).

Lusa

Com números da Covid-19 a subir, Reino Unido adia fase final do desconfinamento

A última fase do plano de desconfinamento será atrasada quatro semanas, anunciou o primeiro-ministro Boris Johnson.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, confirmou esta segunda-feira que o plano de desconfinamento em curso será atrasado em quatro semanas. Em causa está o aumento de novos contágios provocados pela variante Delta, identificada na Índia.

"Pelos dados que disponho agora, estou confiante de que não precisaremos de mais de quatro semanas e não precisaremos ir além de 19 de julho", explicou o chefe do executivo britânico.

Nos últimos sete dias, entre 08 e 14 de junho, a média diária foi de nove mortes e 7.439 casos, o que corresponde a uma subida de 11,9% no número de mortes e de 45,5% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

O agravamento da situação é atribuído à variante Delta, considerada 60% mais transmissível do que a variante Alpha, a qual ultrapassou para se tornar dominante no Reino Unido.

O Governo britânico tinha previsto levantar todas as restrições em Inglaterra, deixando de impor limites aos grupos de pessoas em espaços fechados, permitindo o regresso em pleno de atividades como o teatro e concertos, mas a imprensa britânica antecipa um adiamento de duas a quatro semanas.

Apesar de as vacinas mostrarem alguma eficácia em evitar sintomas graves da doença, o número de hospitalizações tem estado a crescer, sobretudo de adultos que ainda não foram imunizados.

Desde dezembro foram inoculadas 41.698.429 pessoas com uma primeira dose de uma vacina contra a Covid-19, o que corresponde a 79,2% da população adulta.

Um total de 29.973.779 pessoas, ou 56,9% da população adulta, já receberam também a segunda dose.

Lusa / TSF

Preço da eletricidade sobe em 1 de julho para famílias no mercado regulado

As tarifas da eletricidade vão subir a partir de 01 de julho para os clientes domésticos em mercado regulado, refletindo a subida dos preços da energia nos mercados grossistas, anunciou hoje o regulador.

De acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), "o impacte estimado da atualização da tarifa de energia para os consumidores do mercado regulado é de 3%, em relação aos preços em vigor, no total da fatura de eletricidade (com IVA)", o que se traduz num aumento de cerca de 1,05 euros na fatura média de um casal sem filhos (com potência contratada de 3,45 kVA) e de 2,86 euros para o consumo de um casal com dois filhos (potência de 6,9 kVA).

Em comunicado, a ERSE adianta que, "atendendo à redução de -0,6% ocorrida em janeiro, com esta atualização, a variação tarifária média anual entre 2021 e 2020 será cerca de 0,9%".

Esta revisão das tarifas tem como objetivo adequar a tarifa de energia aplicada aos clientes do mercado regulado à evolução dos preços dos mercados grossistas, que tem vindo a subir, evitando "desvio a recuperar em anos subsequentes".

Este mecanismo foi aplicado pela primeira vez em 2020, no sentido oposto, de descida.

Neste contexto, o regulador atualizou a tarifa de energia - uma das componentes da fatura elétrica - com um aumento de cinco euros/MWh.

A nova tarifa de energia produz efeitos a partir de 01 de julho de 2021 e abrange os consumidores no mercado regulado, que correspondem a cerca de 5% do consumo total e de 954 mil clientes, em fevereiro de 2021, uma vez que a maioria já tem um comercializador de mercado livre.

Lusa

Costa diz que ninguém pode garantir que não se volta atrás no desconfinamento

O primeiro-ministro hoje que ninguém pode garantir que não se volta atrás no desconfinamento, sublinhando que o Governo adotará "em cada momento as medidas que se justifiquem perante o estado da pandemia".

"Se alguém pode garantir [que não se volta atrás no desconfinamento]? Não, creio que nem o senhor Presidente da República seguramente o pode fazer, nem o fez", sublinhou António Costa.

António Costa falava em conferência de imprensa no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), após a cimeira que reuniu os chefes de Estado e de Governo da Aliança.

Reagindo às declarações de Marcelo Rebelo de Sousa que, no domingo, sublinhou que, no que depender dele, não haverá "volta atrás" no processo de desconfinamento, António Costa disse que crê que as palavras do Presidente da República são "subscritas por 100% dos portugueses".

"Não há qualquer português que possa dizer que deseja que haja um volte face no desconfinamento. Creio que 100% dirão aquilo que o senhor Presidente da República disse, que é: 'ninguém deseja que não haja desconfinamento'", apontou António Costa.

No entanto, o primeiro-ministro apelou à responsabilidade dos portugueses, ressalvando que, "apesar de o processo de vacinação estar a andar a um ritmo bastante bom" e a "cumprir os objetivos que tinham sido definidos", o "combate ao covid não é só o combate contra a mortalidade ou para proteger o Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

"O combate ao covid é, em primeiro lugar, pela proteção da saúde de cada uma das pessoas. E essa saúde das pessoas é independente da idade das pessoas (...) porque há uma pergunta que ninguém sabe responder, que é: que consequências, que sequelas, esta doença e esta infeção deixará para o futuro da vida de cada uma das pessoas que é infetada?", apontou Costa.

Considerando assim "extremamente perigoso desvalorizar a gravidade da situação", o chefe do Governo relembrou que, "nas últimas semanas", o número de novos casos tem vindo "sistematicamente" a aumentar em Portugal, o que mostra que "não está a haver o ajustamento adequado dos comportamentos".

"Portanto, nós temos que fazer e manter um grande esforço e disciplina, para manter essa adequação de forma a evitar situações que são obviamente situações de risco", apontou António Costa.

Apelando assim a que "cada um" adote "os comportamentos corretos de forma a que as coisas possam evoluir bem", o primeiro-ministro referiu que a posição do Governo "é simples", e consiste em adotar "em cada momento as medidas que se justifiquem perante o estado da pandemia".

"Sempre que é possível aliviar as medidas restritivas, aliviamos as medidas restritivas porque, obviamente, a regra deve ser a da liberdade. Sempre que a evolução da pandemia nos imponha restringir qualquer movimento ou qualquer atividade, nós não deixaremos de o fazer porque, obviamente, o primado da saúde tem de prevalecer sobre tudo o resto", concluiu António Costa.

No domingo, Marcelo Rebelo de Sousa declarou que, no que depender do Presidente, não haverá "volta atrás" no processo de desconfinamento, e deu a Feira da Agricultura de Santarém como exemplo do "virar de página".

"Já não voltamos para trás. Não é o problema de saber se pode ser, deve ser, ou não. Não vai haver. Comigo não vai haver. Naquilo que depender do Presidente da República não se volta atrás", afirmou, Marcelo Rebelo de Sousa, que está hoje a visitar a Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.

Lusa

Candidato do PS à Câmara de Viseu internado nos cuidados intensivos


João Azevedo sofreu um problema cardiovascular e está nos cuidados intensivos coronários.
O candidato à Câmara de Viseu pelo PS, João Azevedo, está desde domingo internado nos cuidados intensivos coronários do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV), disse à agência Lusa fonte da candidatura.

João Azevedo "sentiu-se mal no domingo e foi ao hospital, tendo ficado internado", explicou a mesma fonte, que contou à agência Lusa que "a situação é um bocadinho crítica, mas está a realizar mais exames" no CHTV.

"A origem do problema é cardiovascular e está nos cuidados intensivos coronários", disse.

João Azevedo, 46 anos, é, atualmente, deputado da Assembleia da República, e foi o primeiro a assumir a candidatura à Câmara Municipal de Viseu, pelo PS, depois de ter sito presidente no concelho vizinho de Mangualde, desde 2009, de onde saiu para o Parlamento.

Entre 1997 e 2019, João Azevedo - que é formado em Educação Física e pós-graduado em Administração e Planificação da Educação - desempenhou funções como a de adjunto do governador civil de Viseu e de assessor do grupo parlamentar do PS e do secretário de Estado da Administração Marítima e Portuária.

Lusa

Castelo de Vide inaugura Museu de Tifologia e Centro de Arte eCultura FNSE


A Fundação Nossa Senhora da Esperança (FNSE), em Castelo de Vide, inaugura no próximo dia 15 de junho (terça-feira) o Centro de Experiência Viva - Museu de Tiflologia ( 1ª fase) e o início do funcionamento do seu novo Centro de Arte e Cultura.
A cerimónia de inauguração antecederá a sessão de abertura do I Congresso Internacional Ciência e Tiflologia “A Cegueira em Contexto Científico” que decorre de 15 a 17 de Junho em “streaming” a partir de Castelo de Vide.

Centro de Experiência Viva - Museu de Tiflologia

Instalado numa edificação existente sobre um baluarte seiscentista, o Centro de Experiência Viva - Museu de Tiflologia inclui o espólio histórico da Fundação na área da tiflologia e outras contribuições que lhe foram confiadas, constituiu o Centro de Investigação em Tiflologia, uma Biblioteca Braille disponível para consulta e investigação, e inclui um Jardim Sensorial no espaço exterior adjacente onde já está a ser desenvolvido o projeto tecnológico “Pôr as árvores a falar” ou “As Oliveiras Dialogantes”.

O Centro de Investigação em Tiflologia Professor Augusto Deodato Guerreiro vai permitir o desenvolvimento de projetos de investigação numa nova ciência - a “tiflolociência“ - e este projeto das “árvores dialogantes” permitirá instalar no Jardim Sensorial, diversas outras formas tecnológicas de aflorar os sentidos.

Exposição "Aromas que nos guiam"
A abertura do Centro de Arte e Cultura FNSE será feita com a inauguração da exposição "Aromas que nos guiam" que tem a curadoria de Lúcia Bertazzo, Doutoranda em Museologia na Universidade Lusófona, Cátedra Unesco.

Este novo CAC - Centro de Arte e Cultura da Fundação Nossa Senhora da Esperança apresentará uma programação regular, assente no diálogo com o território, que já está definida até ao final do corrente ano.

A missão cometida ao centro é a de proporcionar ao público a possibilidade de acesso universal a objetos artísticos transversais às várias áreas da criação, bem como promover o desenvolvimento de novos projetos, apoiando o desenvolvimento humano, social e económico através de programas de educação pela arte e interação transgeracional.

Congresso reúne 28 conferencistas de 6 países

O I Congresso Internacional Ciência e Tiflologia reúne uma plêiade de 28 conferencistas de 6 países que farão em conjunto entre 15 e 17 de Junho um ponto de situação sobre a investigação em tiflologia. Os trabalhos decorrem em “streaming” (à distância) e as inscrições são gratuitas.

A Fundação Nossa Senhora da Esperança (FNSE)

Fundada em 1863, a Fundação Nossa Senhora da Esperança (FNSE) teve a sua génese na criação de dois Asilos: o Asilo de Cegos de Castelo de Vide, com o objetivo de albergar cegos de todas as faixas etárias, e o Asilo do Espírito Santo, com a finalidade de alimentar temporariamente, menores órfãos e meninas sem-abrigo. Em 11 de novembro de 1987, verificou-se a integração das duas entidades na atual Fundação Nossa Senhora da Esperança.

Atualmente, a Fundação gere duas estruturas residenciais para idosos, o Centro de Experiência Viva - Museu de Tiflologia e o Centro de Arte e Cultura FNSE.

Enviado por José Rui Marmelo Rabaça
Fonte: NCV

Mais de oitenta praias fluviais do Centro podem receber cerca de 30 mil pessoas

Oitenta e cinco praias fluviais localizadas maioritariamente em municípios do interior Centro poderão esta época balnear receber um limite máximo de cerca de 30 mil pessoas, de acordo com legislação publicada hoje em Diário da República.

Segundo um despacho assinado pelo vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Pimenta Machado, relativo à ocupação potencial das praias na época balnear de 2021, 85 espaços de águas fluviais localizados em 35 municípios de seis distritos (Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu) poderão receber um máximo de 30.630 utentes.

A esmagadora maioria, cerca de 78% (66 no total), corresponde a pequenas praias fluviais, cuja lotação varia entre as 20 pessoas (Foz de Égua e Piódão, no concelho de Arganil, e Carriça, em Oliveira de Frades) e as 440 pessoas (Açude do Pinto, em Oleiros).

De entre as 19 praias fluviais de grandes dimensões, a que possui maior capacidade potencial de utentes (3.500) localiza-se em Valhelhas, no concelho da Guarda, seguida da nova praia fluvial do Rebolim, em Coimbra, com 2.000 lugares de lotação máxima.

Do total de 85 praias fluviais da região Centro, 32 não são qualificadas como praias de banhos, por se tratar de locais "onde não é assegurada a presença de nadadores-salvadores", justifica o despacho da APA.

Deste lote, de acordo com o mesmo documento, constam cinco grandes praias fluviais: Vale do Rossim, em Gouveia, que tem uma capacidade de ocupação potencial de 1.300 pessoas, Cambas (Oleiros), com uma lotação de 1.100 utentes, duas praias no município de Seia (Sandomil e Vila Cova à Coelheira, com 770 e 640 lugares, respetivamente) e Senhora da Ribeira, em Santa Comba Dão, com 630.

O despacho justifica a definição da capacidade potencial de ocupação das praias "para garantir a segurança dos utentes e a proteção da saúde pública, tendo em consideração a área útil das zonas destinadas ao uso balnear, e uma área de segurança mínima por utente".

Lusa

Imagem: Aquapolis

Autocaravanistas manifestam-se dia 26 em Lisboa contra proibição de aparcamento e pernoita

Um grupo de cidadãos vai promover uma manifestação no dia 26 de junho entre o Parque das Nações e a Assembleia da República, em Lisboa, contra a proibição de aparcamento e pernoita de autocaravanas fora dos locais autorizados.

Em causa estão alterações introduzidas em janeiro pelo Governo no Código da Estrada, nomeadamente dois artigos, o 48.º e o 50.º-A, relativos à prática do autocaravanismo e que tiveram a oposição das associações do setor, tendo, inclusive, levado à apresentação no parlamento de uma petição com 7.886 subscritores.

Elisabete Desidério promoveu, através de uma página criada na rede social Facebook, um apelo a todos os autocaravanistas para que se juntem na marcha lenta contra o artigo que consagra a proibição de aparcamento e pernoita de autocaravanas fora dos locais autorizados.

De acordo com a promotora da iniciativa, o encontro está marcado para as 12:00 no jardim do Passeio dos Heróis do Mar, no Parque das Nações, seguindo depois em marcha lenta, pelas 14:00, em autocaravanas até à Assembleia da República, com parte do trajeto a dar duas voltas frente ao parlamento dado não haver como estacionar.

No texto, a promotora lembra que as autocaravanas anteriores a 2000 podem participar na manifestação visto que a sua circulação "só é proibida entre as 07:00 e as 21:00 dos dias úteis, no centro da cidade de Lisboa".

"Por isso, podem ficar mais descansados. Podem juntar-se a esta luta, que é de todos nós e lembrem-se: o meu sucesso também será o vosso! O número de autocaravanas vai fazer toda a diferença. Lutar é agora", pode ler-se no manifesto.

Na página do Facebook, Elisabete Desidério explica que para si a autocaravana "é sinónimo de liberdade, natureza, lazer, prazer e vida", frisando que com o artigo 50.º-A não tem liberdade de viajar para onde quer, "mas sim, em função de onde possa haver uma Área de Serviço para Autocaravanas [ASA]".

"Fazendo uma viagem e não existir qualquer área própria para pernoita ou pausa para evitar a fadiga, não só coloco em risco a minha vida, a da minha família, bem como os demais utilizadores da via pública, além de que estou a ir contra as regras da segurança rodoviária", refere.

Segundo Elisabete Desidério, limitar o aparcamento deste tipo de veículo a um só ponto é como "cortar as asas a um pássaro, é extinguir, por completo, o turismo itinerante".

"É um atentado aos direitos e liberdades do cidadão. Estamos mesmo a falar de um artigo inconstitucional", acusa, ao mesmo tempo que lembra que o Turismo de Portugal tem planos para dezenas de ASA, mas "ainda não estão prontas e grande parte dos parques de campismo não estão preparados para receber as autocaravanas" (espaços de 50 m2 como manda a portaria e estações de serviço eficientes).

"Proibir o estacionamento durante o dia nas praias, como se viu no ano passado é retirar o direito a um espaço / um bem público de uma forma sectária, pois todos os outros proprietários de veículos ligeiros podem aceder", sublinha.

Em 28 de maio, o parlamento discutiu, a pedido do PCP, propostas de alteração aos artigos do Código da Estrada que limitam o aparcamento e a pernoita de autocaravanas, que seguiram para debate na especialidade.

No seguimento da petição entregue no parlamento, PCP, BE, Verdes e PSD apresentaram projetos de lei próprios para modificar as alterações, que entraram em vigor em janeiro deste ano.

Na prática, os utilizadores de autocaravanas estão agora proibidos de pernoitar e de aparcar o veículo fora de locais expressamente autorizados, mesmo que para descansar durante o percurso.

O objetivo do Governo, como especificou a deputada socialista Jamila Madeira durante a discussão dos diplomas no parlamento, foi travar "o autocaravanismo selvagem" e alinhar com as boas práticas europeias.

Também no debate, o deputado Bruno Dias, do PCP, defendeu que se o regime de utilização de autocaravanas em Portugal antes era contraditório, agora ficou "absurdo" e destacou que o objetivo dos comunistas com o projeto de lei apresentado é simplificar e clarificar o quadro normativo do setor.

O PCP considera que o conceito de "pernoita" dentro destes veículos, introduzido pelo Governo, é "disparatado", já que "coloca um veículo, a autocaravana, em infração ou não consoante a hora do dia ou da noite, a presença ou não de ocupantes no interior".

BE e Verdes, acompanharam o PCP e sublinharam as dúvidas e confusões causadas pela nova lei, que, segundo o deputado José Luís Ferreira, do partido ecologista, obriga a que as autocaravanas, ao contrário dos restantes condutores de veículos ligeiros, "não possam sair numa área de serviço para descansar".

Verdes e Bloco destacaram ainda que existem extensões de centenas de quilómetros onde não há "um único local de estacionamento que permita o aparcamento de autocaravanas".

Lusa

Imagem: Postal do Algarve