Lusa
domingo, 9 de maio de 2021
Portugal vence Hungria na qualificação para o Europeu de voleibol
Estoril Praia sagra-se campeão da II Liga
Lusa
Benfica vence União Sportiva e conquista título nacional de basquetebol feminino
VOLTA AO ALGARVE: João Rodrigues vence 47.ª edição com segundo lugar no Malhão
Texto: Lusa
Imagem: Impala
Bolsonaro reúne centenas de motards durante segunda vaga da pandemia
Bolsonaro liderou uma concentração motard de apoio ao seu Governo e de homenagem ao Dia da Mãe, que se celebra este domingo no Brasil.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, reuniu hoje centenas de motards num passeio em Brasília, apesar de o país estar a atravessar a segunda vaga da pandemia de covid-19, que está a causar cerca de 2.000 mortes por dia.
Bolsonaro liderou uma concentração motard de apoio ao seu Governo e de homenagem ao Dia da Mãe, que se celebra hoje no Brasil, num passeio que percorreu as ruas de Brasília durante cerca de uma hora.
O chefe de Estado do Brasil aproveitou a oportunidade para, no fim do percurso, saudar um grupo de simpatizantes, à porta da sua residência oficial, onde discursou sem máscara, segundo a agência espanhola EFE.
Esta não é uma manifestação política, mas de amor à pátria, é uma manifestação de todos aqueles que querem paz, tranquilidade e liberdade, acima de tudo", afirmou, referindo-se à pandemia como "um problema gravíssimo do passado", que "pouco a pouco" vai sendo vencido.
O Brasil é um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, tendo, nos últimos dias, registado uma média de 60.000 infetados e 2.100 mortes relacionadas com o novo coronavírus por dia.
O país tem registado um ligeiro decréscimo no número de novas infeções e de mortes, mas a situação epidemiológica continua descontrolada em grande parte do território.
Ainda assim, Jair Bolsonaro insistiu nas críticas às restrições impostas pelos governos locais e sublinhou que não fará o mesmo: "Podem ter a certeza de que, como chefe supremo das Forças Armadas, jamais tirarei o Exército das ruas para vos manter presos em casa".
"O nosso lema é Deus, Pátria e Família. Incomoda muita gente, mas sabemos que essa é a essência de todos nós", rematou.
A organização deste evento surge numa altura em que foi instaurada uma comissão no Senado para investigar as alegadas "omissões" do Governo brasileiro no combate à pandemia.
Desde o início da pandemia, o Brasil registou mais de 15,1 milhões de casos positivos de infeção pelo novo coronavírus e 420.000 mortes relacionadas com a doença covid-19.
Lusa
Imagem: TSF
Ventura diz que os Açores “serão o primeiro aviso à navegação da República”
O presidente do Chega afirmou hoje que "os Açores serão o primeiro aviso à navegação da República" de que "ou o caminho muda ou não contarão" com apoio, porque "acima de qualquer lugar ou Governo estão os princípios" do partido.
"Os Açores serão o primeiro aviso à navegação da República de que ou o caminho muda ou não contarão com o Chega para o caminho, mas contarão com a luta sempre firme até o Chega conseguir esse projeto de transformação", disse André Ventura.
o presidente do Chega falava em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, Açores, no encerramento da II Convenção Regional dos Açores do partido.
O Governo Regional dos Açores, de coligação PSD/CDS-PP e PPM, conta ainda com o apoio no parlamento do partido Chega e Iniciativa Liberal para completar a maioria parlamentar.
"A solução dos Açores pode ou não ser uma hipótese para a República? Não saberemos, depende do contexto político, mas sobretudo depende que as nossas bandeiras nunca venham abaixo. Um Governo, ou um PSD que nos diga à cabeça que sim, mas que nunca a estas propostas, que sim, mas nunca a esta justiça, que sim, mas nunca ao sistema fiscal diferente, que sim, mas nunca a lutar contra a corrupção então o doutor Rui Rio deve saber isto, deve saber que nunca haverá um Governo entre o Chega e o PSD na República em Portugal", sustentou.
Na sua intervenção, André Ventura vincou que o partido "não é muleta de ninguém", alertando que o Chega vai "continuar a ser alvo de todos os ataques à medida que se aproximar o tempo da queda de António Costa em Lisboa".
"O PS não se perpetuará na República e nós temos de estar prontos para o desafio, temos de estar prontos para ter um projeto para Portugal", vincou.
André Ventura criticou aqueles que dizem que o partido "faz chantagem".
"Os deputados da Região Autónoma dos Açores e o seu presidente já várias vezes deixaram isto claro. Nós não passamos é cheques em branco, porque nós somos um partido diferente", sustentou, lembrando as bandeiras do partido aquando das eleições regionais de outubro, como a diminuição dos beneficiários do rendimento social de inserção (RSI).
E, acrescentou: "Quando nós dissemos que exigiríamos uma redução nós não estávamos a brincar. O Governo dos Açores terá de fazer essa redução, porque o nosso apoio nunca é um cheque em branco".
André Ventura sublinhou também que os dois deputados do Chega no parlamento dos Açores "não estão a dormir", nem a direção, nem o presidente do partido na região.
"Nós não vamos tolerar governos feitos pela mãe, pelo filho, pelo pai, pelo irmão, pelos amigos", apontou, acrescentando que nesta "solução" governativa nos Açores, o Chega espera "menos corrupção, mais apoio aos idosos, mais apoio aos centros de saúde, menos secretarias regionais e menos amiguismos no Governo".
E questionou: "Tem este Governo dos Açores a sobrevivência garantida? Nunca terá. Nem este, nem nenhum, em lado nenhum que dependa do Chega, porque nós não passamos cheques em branco".
O presidente do Chega reiterou como bandeiras do partido o combate à corrupção, acrescentando também que no caso do enriquecimento ilícito "teve de ser" o partido "a chegar a Assembleia da República e obrigar ao debate", que "acontecerá em junho".
Lusa
Pessoas a partir dos 60 anos já podem inscrever-se para a vacina
As pessoas a partir dos 60 anos já podem fazer o agendamento para a vacinação contra a covid-19, que até agora estava reservado a maiores de 65 anos, disse à Lusa a "task force" da vacinação.
A decisão de antecipar a medida de alargar o autoagendamento para a vacinação às pessoas a partir dos 60 anos prendeu-se com o elevado ritmo de vacinação registado nos últimos dias, explicou à Lusa fonte da "task force".
À Lusa, o responsável revelou que houve pessoas acima dos 60 anos que já conseguiram uma marcação para quinta-feira, uma vez que serão vacinados em centros onde há menos procura.
Na sexta-feira, a equipa responsável pela operacionalização da vacinação tinha adiantado à agência Lusa que era expectável abrir o autoagendamento para os maiores de 60 anos.
Esta nova fase começou este fim-de-semana e espera-se que até ao final do mês as pessoas acima dos 60 anos tenham sido vacinadas com, pelo menos, uma dose.
O portal destinado ao auto agendamento para a vacinação começou a funcionar a 23 de abril, tendo registado, até ao início da semana passada, cerca de 206 mil inscrições para a toma da vacina contra a covid-19.
Portugal atingiu já um milhão de pessoas com a vacinação completa com a segunda dose ou com a inoculação com a vacina de toma única da Janssen, o que corresponde a mais de 10% da população portuguesa.
O país registou hoje uma morte atribuída à covid-19, 324 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e uma ligeira subida no número de internamentos em enfermaria, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim epidemiológico da DGS, estão hoje internados em enfermaria 268 doentes, mais oito do que no sábado, continuando 74 nas unidades de cuidados intensivos.
Desde o início da pandemia, Portugal já contabilizou 839.582 casos de infeção confirmados e 16.992 óbitos.
Fonte: Lusa
Mulheres seniores contam como viveram toda uma vida de violência doméstica
Ana e Manuela, de 59 e 63 anos, foram vítimas de violência doméstica durante décadas, dois casos em que os problemas começaram antes do casamento e que ilustram situações semelhantes de "toda uma vida de violência".
"Eu não me devia ter casado logo que soube que as coisas não iam dar bem, mas tinha medo da vergonha que seria. E foram 44 anos de muito sofrimento", contou Manuela à agência Lusa.
De forma idêntica, Ana também lamentou não ter dado importância às agressões verbais antes de casar, mas "era muito menina para compreender" e depois com os filhos que nasceram logo de seguida optou por ficar.
As duas mulheres, quase a entrarem na idade sénior, vivenciaram o agravamento da violência por parte dos agora ex-maridos nos últimos anos, ambos com problemas de álcool.
Nesta fase da vida, estas mulheres "fazem um balanço e percebem que já não suportam mais", constatou, por seu turno, a diretora técnica do P'RA TI - Centro de Atendimento e Acompanhamento a Mulheres Vítimas de Violência da UMAR ((União de Mulheres Alternativa e Resposta), Ilda Afonso.
"O agressor, já na reforma, deixa de sair todos os dias para ir trabalhar. Está com ela muitas vezes 24 horas por dia, o que geralmente provoca um escalar das agressões, e as vítimas veem-se obrigadas a pedir ajuda", acrescentou a técnica.
Manuela relatou que era todos os dias violentamente insultada, agredida e ameaçada pelo então marido que, reformado, revelou uma "maldade" cada vez maior.
"Ele insultava-me e dizia que bebia para não me matar. Tinha navalhas na cabeceira e eu tinha muito medo", relatou Ana que, "todos os dias" durante 34 anos, foi vítima de violência psicológica e sexual, que também se agravou quando o agora ex-marido deixou de trabalhar.
Em 2014, perdeu muito peso por estar doente um dos seus filhos, sem o conhecimento do pai, ajudou-a a encontrar a força que precisava para pedir ajuda.
"Ele disse-me que não queria ter de ir ao meu funeral e incentivou-me a sair de casa. Eu não tinha para onde ir, mas acabei por ver que tinha razão, não podia continuar assim", expôs.
As vítimas mais velhas "costumam recorrer aos seus filhos e esse apoio é mesmo muito importante", considerou Ilda Afonso, acrescentando que muitas vezes essa relação não é a melhor com os filhos, "porque está estragada pela violência que aquelas crianças e jovens passaram durante toda a vida".
No caso de Manuela, não foi ela a denunciar o ex-marido: foi ele que fez queixa da mulher à GNR em 2019 na sequência de um episódio de violência que a obrigou a defender-se em legítima defesa.
A denúncia acabou por se voltar contra o agressor, mas a filha e o genro saíram de casa da vítima porque "tinham memórias que não queriam recordar", tendo deixado Manuela "muito sozinha".
Ilda Afonso disse à Lusa que "os agressores, normalmente, não são retirados", sendo ainda menos provável retirar um "agressor idoso, que nunca foi condenado por nenhum crime".
Ana saiu de casa depois de apresentar denúncia na Segurança Social, que a encaminhou para a GNR: passou nove meses em três casas de abrigo diferentes até que, com o rendimento mínimo garantido arranjou um quarto, dada a impossibilidade de pagar uma casa.
No caso de Manuela, o tribunal a decretou que o agressor teria de sair de casa e manter distância da vítima, mas devido às transgressões seria obrigatória a utilização de pulseira eletrónica, que ele recusou, suicidando-se.
Sobre a morte do marido, Manuela admitiu sentir-se magoada com o desfecho, mas aliviada.
"Sei que ele não me vai consumir mais. Se ele não se tivesse matado, um dia podia voltar e acontecer uma desgraça na mesma... Assim sei que nunca mais me vai fazer mal", desabafou.
Já Ana contou que, inicialmente, receava que o ex-marido a procurasse porque não foi preso, mas disse que não a voltou a importunar desde então.
"Agora sinto-me muito bem, mais leve. Antes tinha pesadelos, agora não", confidenciou.
Admitiu ainda que, ao início, custou deixar a casa para trás, mas agora já não se lembra "nem do número da porta".
"Deus dá-nos uma coisa muito boa: o esquecimento para seguirmos em frente", afirmou.
Para Manuela, o esquecimento não vem naturalmente e precisa de medicação para a ajudar durante os dias e as noites, e mesmo assim sente-se "sempre nervosa" e "fechada" devido às "amarguras da vida".
A técnica da UMAR destacou a importância das estruturas especializadas para as vítimas de violência doméstica, explicando que "conseguem informar a vítima e apoiá-la em todas as dimensões do seu problema".
"Todas as mulheres devem recorrer a estruturas de atendimento especializadas para estas questões, mas muitas vezes elas passam primeiro pela polícia - porque foram sinalizadas em momento de crise - pelo sistema de saúde, ou por assistentes sociais", explicou.
Manuela revelou que os técnicos da Cruz Vermelha, são "as únicas pessoas" na zona onde está com quem pode conversar porque não tem "mais ninguém" e aconselhou as demais vítimas de violência doméstica a "irem diretamente ao sítio certo e não olharem para trás: o caminho é para a frente".
Não estejam à espera como eu estive, durante anos, na esperança que passe ou melhore. Não pensem duas vezes e saiam dessa situação", aconselhou.
Fonte: Lusa
Imagem: Visão.Sapo
Polícia dispersa multidão que comemorava fim do recolher obrigatório em Bruxelas
Fonte: Lusa
Imagem: Lusa
“Social abraça Anadia” convida comunidade a participar
No âmbito do plano de ação 2021 da Rede Social de Anadia, vai decorrer, no próximo mês de junho, a 2ª edição da atividade “O Social Abraça Anadia!”, sob o tema “Anadia Vive Afetos com Esperança!”
.Recorde-se que a 1ª edição ocorreu, em junho de 2019, associada à inauguração da “Anadia Capital do Espumante – Feira da Vinha e do Vinho”. Na altura, as instituições particulares de solidariedade social do concelho decoraram as Avenidas José Luciano de Castro e 25 de Abril, dando assim as boas vindas, de forma inovadora, a todos os que visitaram a “Feira da Vinha e do Vinho” e a cidade de Anadia.
Em 2021, o Município de Anadia, juntamente com as Instituições, pretende dar a conhecer o trabalho das mesmas à comunidade e proporcionar uma atividade lúdica com visibilidade aos seus clientes (crianças, idosos e pessoas com dificuldade intelectual e desenvolvimental), respeitando todas as normas em vigor da Direção Geral de Saúde (DGS), devido à pandemia Covid-19.
Nesta 2ª edição, a autarquia vai abrir a atividade à participação da comunidade em geral, sendo que todos os interessados deverão entrar em contacto com o Serviço de Ação Social do Município de Anadia, através do telefone 231 510 486/4 ou o e-mail: redesocial.m.anadia@gmail.com, até ao próximo dia 14 maio (sexta-feira)
Fikalab desafia ao desenvolvimento de soluções tecnológicas para melhorar a cidade de Coimbra
Câmara de Anadia procede à abertura de arruamento em Sangalhos
Maior parte do foguetão chinês desintegrou-se no regresso à Terra
Um importante segmento do foguetão chinês desintegrou-se hoje ao reentrar na atmosfera terrestre e caiu no oceano Índico, perto das Maldivas, anunciou a agência espacial da China.
"De acordo com o percurso e análise, pelas 10:24 (03:34 em Lisboa) de 09 de maio de 2021, o primeiro andar do foguetão Longa Marcha 5B reentrou na atmosfera", declarou o Gabinete de Engenharia Espacial Tripulada chinês, em comunicado.
As coordenadas fornecidas pelas autoridades chinesas apontam para um local próximo das ilhas Maldivas, no oceano Índico, a sul da Índia.
O tamanho do objeto, de cerca de 30 metros e entre 17 e 21 toneladas, e a velocidade a que viajava, perto de 28 mil quilómetros por hora, levaram à ativação das mais importantes agências de monitorização espacial do mundo, como o Pentágono ou o Serviço de Vigilância e Acompanhamento Espacial da UE (EUSST).
Na sexta-feira, Pequim tinha classificado como "extremamente fraco" o risco de danos na superfície terrestre devido à entrada descontrolada na atmosfera do foguetão.
Na semana passada, a China lançou, recorrendo ao foguetão Longa Marcha 5B, o módulo Tianhe, ou Harmonia Celestial, para a primeira estação espacial permanente, que visa hospedar astronautas a longo prazo.
"A probabilidade de causar danos às atividades aéreas ou no solo é extremamente fraca", disse à imprensa um porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin.
"Devido à composição técnica deste foguete, a maioria dos componentes será incinerado e destruído ao entrarem na atmosfera", acrescentou.
O lançamento da semana passada foi o primeiro de 11 missões necessárias para construir e abastecer a futura estação espacial chinesa e enviar uma tripulação de três pessoas até ao final do próximo ano.
Lusa
Imagem: Rádio Comercial
Do Porto a Estrasburgo para a inauguração da Conferência sobre Futuro da Europa
Depois de dois dias de cimeira no Porto, vários líderes europeus, incluindo o primeiro-ministro António Costa, estarão hoje em Estrasburgo, no Dia da Europa, para a inauguração oficial da conferência de reflexão sobre o futuro do projeto europeu.
Após ter sido anfitrião, sexta-feira e sábado, da Cimeira Social, do Conselho Europeu informal e da reunião de líderes UE-Índia, António Costa, presidente em exercício do Conselho da União Europeia (UE), participará hoje, na cerimónia oficial de lançamento da Conferência sobre o Futuro da Europa.
No evento que decorre na cidade francesa de Estrasburgo, a partir das 14:00 locais (13:00 de Lisboa), juntamente com António Costa estarão os presidentes da Comissão, Ursula Von der Leyen, e do Parlamento Europeu, David Sassoli, dado os três presidirem ao fórum.
Prevista originalmente para ter início em maio de 2020 e durar dois anos, a conferência foi adiada não só devido à pandemia da covid-19, mas também a diferenças em torno do modelo de governação deste fórum, ultrapassadas apenas este ano, já durante a presidência portuguesa da UE, e prolongar-se-á até ao verão de 2022.
Embora já tenha sido lançada, em 19 de abril, a plataforma digital multilingue destinada aos cidadãos, para que possam contribuir com ideias e eventos desde toda a Europa, a Conferência terá a cerimónia oficial de lançamento hoje, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, 'deserto' desde março de 2020 -- devido à pandemia da covid-19, as sessões plenárias passaram a realizar-se em Bruxelas e ainda não regressaram a França.
Devido à situação epidemiológica ainda delicada, designadamente em França, a cerimónia ainda não terá 'casa cheia', decorrendo mesmo em formato híbrido, mas ainda assim terá 'pompa e circunstância', devendo durar cerca de hora e meia, e arrancará com um discurso de boas-vindas do Presidente francês, Emmanuel Macron, seguido de intervenções de Costa, Von der Leyen e Sassoli, intercaladas por breves momentos musicais.
No evento intervirão ainda os três copresidentes do Conselho Executivo da conferência, também um em representação de cada instituição, entre os quais a secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, pelo Conselho da UE, ao qual Portugal preside até final de junho.
O programa de festividades da inauguração da Conferência no Dia da Europa indica que será feita uma ligação remota a celebrações do dia da Europa em vários Estados-membros.
De acordo com um inquérito divulgado na sexta-feira pelo Parlamento Europeu, os portugueses são os cidadãos da União Europeia que menos tencionam participar na Conferência sobre o Futuro da Europa, com apenas 8% dos inquiridos a afirmar inequivocamente que o fará.
O 'Eurobarómetro' revela que Portugal é o segundo Estado-membro onde a União Europeia tem uma imagem mais positiva (64% de opiniões favoráveis, valor apenas superado na Irlanda, com 74%, e contra uma média europeia de somente 47%), mas também o país onde os cidadãos menos entusiasmados se revelam com o fórum de reflexão que vai ser hoje oficialmente lançado.
Questionados sobre se desejam participar, enquanto cidadãos, na Conferência sobre o Futuro da Europa, apenas 8% dos portugueses inquiridos responderam que tencionam fazê-lo e 26% afirmaram que é provável que o façam, enquanto 31% consideraram pouco provável e 33% afastam liminarmente essa hipótese.
Lusa
Presidente da República promulga Carta de Direitos Humanos na Era Digital
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou no sábado a Carta de Direitos Humanos na Era Digital, aprovada em abril na Assembleia da República, segundo uma nota divulgada no 'site' da Presidência.
A lei, aprovada em 08 de abril passado, prevê direitos, liberdades e garantias dos cidadãos no ciberespaço, mas também uma tarifa social de acesso à Internet.
A nova legislação foi aprovada em votação final global, com os votos do PS, PSD, BE, CDS, PAN, das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues e a abstenção do PCP, PEV, Chega a Iniciativa Liberal, e resulta de dois projetos, do PS e do PAN, que apresentaram um texto comum, discutidos em plenário em outubro de 2020.
O diploma tem 21 artigos e garante direitos como o "direito ao esquecimento", o direito à proteção contra geolocalização abusiva ou ainda o direito de reunião, manifestação, associação e participação em ambiente digital.
A lei determina que "o Estado deve promover" a "criação de uma tarifa social de acesso à Internet" para clientes economicamente vulneráveis, a existência de "pontos de acesso gratuitos" em espaços públicos como bibliotecas, jardins e serviços públicos ou ainda a continuidade do domínio ".pt".
Ao Estado é também pedido que garanta "em todo o território nacional conectividade de qualidade, em banda larga e a preço acessível".
São igualmente conferidas garantias de liberdade de expressão da utilização do ciberespaço e também é "proibida a interrupção intencional de acesso à Internet seja parcial ou total".
No plano do combate às "fake news", a lei determina que o Estado "assegura o cumprimento em Portugal do Plano Europeu de Ação contra a Desinformação" para "proteger a sociedade contra pessoas singulares ou coletiva, 'de jure' ou de facto, que produzam, reproduzam e difundam narrativas" desse tipo.
Está previsto que qualquer cidadão tem o direito a apresentar queixas à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) em casos de desinformação.
O diploma determina o "direito ao esquecimento", ou seja, "o direito ao apagamento de dados pessoais que lhe digam respeito", nos termos da lei europeia e nacional, ação em que pode pedir o apoio do Estado.
Lusa
TOP 4 NACIONAL para a Academia do Clube de Golfe de Cantanhede
A Federação Portuguesa de Golfe certificou esta semana as primeiras Academias de Golfe no país. Entre elas estão o Paredes Golfe Clube, a primeira Academia de Golfe Nível 3 em Portugal, e os Clubes de Golfe de Vilamoura, Citynorte e Cantanhede, como Academias de Golfe Nível 2, que vêm a sua certificação válida até ao final da presente época desportiva.
O desenvolvimento e implementação do modelo de Certificação da Gestão de Academias de Golfe, projeto dinamizado pela Federação Portuguesa de Golfe, com o apoio da Youth Football Management, teve início em outubro de 2019. Este processo tem como objetivo avaliar, reconhecer e certificar a atividade das entidades que disponibilizam formação em golfe a praticantes, desde os escalões Sub10 até aos Sub23, procurando contribuir de forma decisiva para elevar os padrões de qualidade do processo de formação no nosso país.
Das 21 academias de golfe que iniciaram o processo na plataforma, 13 obtiveram a certificação para a época desportiva 2021, incluindo 9 academias de golfe com certificação condicionada ao abrigo do artigo 25.º do Regulamento de Certificação de Entidades Formadoras. As restantes academias, que por não terem cumprido integralmente todos os critérios exigidos no regulamento e manual de certificação, continuam na presente época em processo de certificação.
Miguel Franco de Sousa, Presidente da FPG, a propósito deste momento, afirmou “O processo de Certificação de Academias é um dos projetos estratégicos para desenvolvimento do Golfe no nosso país, enquanto modalidade desportiva. Encerra em si uma nova abordagem ao treino, que irá, claramente, contribuir para a melhoria qualitativa e quantitativa do golfe em Portugal.” E acrescentou “Não posso deixar de felicitar as academias agora certificadas. É um momento histórico do golfe nacional.”
Cantanhede | INOVA-EM reabilita rede de saneamento na Tocha
A INOVA-EM está a proceder à reabilitação da rede de saneamento nos Inácios, incluindo o emissário instalado no CMRRC-Rovisco Pais, na freguesia da Tocha, processo que está a decorrer no âmbito de uma empreitada adjudicada pela empresa municipal por 208.663 euros. O objetivo é melhorar o desempenho hidráulico e estrutural da conduta, de modo a garantir a estanquidade e a operacionalidade do sistema de drenagem e, assim, contribuir para a redução de afluências indevidas e, consequentemente, dos custos operacionais.
Com uma parte significativa das redes de saneamento ligadas ao sistema multimunicipal em alta sob gestão da empresa Águas do Centro Litoral, S.A., que assegura a drenagem dos efluentes para a ETAR de Ílhavo, a INOVA-EM tem concentrado esforços na renovação nas redes de recolha de águas residuais domésticas e tem vindo a proceder a inspeções vídeo dos coletores e a ensaios das ligações domiciliárias, tendo em vista a otimização do funcionamento dos sistemas e a redução dos volumes dos caudais, os quais, como é do conhecimento público, são gravemente afetados por infiltrações e descargas indevidas de águas pluviais.
Para contrariar esse tipo de ocorrências a INOVA-EM tem insistido na necessidade de as intervenções realizadas para esse efeito serem acompanhada da eliminação das descargas de águas pluviais com origem nos prédios com redes prediais ligadas ao sistema público.
Nesse sentido, a empresa municipal tem apelado reiteradamente aos utilizadores para que verifiquem as respetivas redes prediais e eliminem eventuais ligações de caleiras, terraços e outras eventuais situações anómalas que provoquem descargas de águas pluviais ou infiltrações de águas dos solos na rede pública de saneamento.
Com cerca de 550 kms de coletores instalados em todo o concelho e um grau de cobertura da população próximo dos 100%, a INOVA-EM é responsável pelo tratamento e descarga dos esgotos que não entrega no sistema em alta da Águas do Centro Litoral. Dos cerca de 2.550.000 m3 de esgotos que empresa municipal de Cantanhede recebe anualmente no seu sistema, aproximadamente 40% são tratados nas nove estações de tratamento da empresa e os restantes são entregues no referido sistema multimunicipal em alta.
Além da reabilitação da rede de saneamento nos Inácios, a INOVA-EM está a realizar intervenções idênticas nas redes da Pocariça, Arrôtas, Cantanhede e Balsas, estando previsto para breve o início de mais empreitadas para esse fim, nomeadamente nos sistemas coletores de Vilamar e Corticeiro de Cima.
GOVERNO DE ISOPOR
Eugenio Trujillo Villegas*
Aarremetida terrorista que deixou a Colômbia de joelhos nos deixa com várias conclusões fundamentais: Primeiro, temos um governo de isopor, incapaz de enfrentar a gravíssima situação. E, em segundo lugar, o erroneamente denominado “protesto pacífico” não é senão o nome dado a uma operação de guerra urbana, articulada e financiada por uma organização criminosa, preparada com meses de antecedência para derrubar o governo, tomar o poder e impor uma ditadura marxista na Colômbia.
Infelizmente, esta óbvia realidade ainda não foi compreendida pelo presidente Iván Duque, após oito dias de guerra. A Colômbia não tem cabeça! Não há governo e nas ruas das principais cidades há uma verdadeira guerra civil. Grande parte do mobiliário urbano de Bogotá, Medellín e Cali, as três cidades mais importantes da Colômbia, foi destruído por hordas terroristas articuladas, pagas e dirigidas por alguém.
A “paz” do Acordo com as FARC
Esta é a “paz” do Acordo com as FARC. E foi o próprio ex-presidente Juan Manuel Santos quem anunciou que a guerra urbana chegaria à Colômbia, como mecanismo de imposição do Acordo que lhe rendeu o Prêmio Nobel. Estabeleceu-se a impunidade total para os terroristas, a liberdade de plantar 200.000 hectares de coca, o suposto direito de transformar o protesto em terrorismo, o controle político que as FARC agora exercem no Congresso e o enorme custo para financiar os acordos com as FARC.
Esta é a consequência inevitável da rendição do Estado. As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o ELN (Exército de Libertação Nacional), os terroristas, os cartéis de drogas, os movimentos indígenas, os infiltrados chavistas venezuelanos e os políticos que lideram essas hordas subversivas do Congresso da República articulam um golpe para derrubar a ordem institucional.
Enquanto isso, apesar de ter passado uma semana no meio desse “bogotazo”, o presidente Duque está trancado em seu gabinete, não faz nenhuma declaração pública, não decreta a comoção interna, não dá nenhuma ordem, nem estabelece diretrizes vigorosas para a Polícia e o Exército. Mas, acima de tudo, não põe a cara diante do País, para que os 50 milhões de seus compatriotas sintam que alguém está à frente nos defendendo, sabendo o que está fazendo, e, com mão firme e determinada, comandando de uma nação que enfrenta uma das maiores tempestades de sua história.
Mas não é assim. O presidente tem estado na televisão todos os dias em seu programa diário sobre a pandemia, dizendo-nos para sermos vacinados e usarmos máscara. Sua preocupação é a nomeação de novos ministros e a elaboração de uma nova reforma tributária, como se fosse o mais urgente no momento. Enquanto isso, o País está pegando fogo!
Cali não é protegida pelo governo
Ele nem sequer se referiu à situação angustiante de Cali, a cidade mais afetada pelos acontecimentos. A responsabilidade por grande parte deles recai sobre o prefeito Jorge Ivan Ospina que, como Chefe da Polícia, tem sido o patrocinador do vandalismo, trazendo milhares de indígenas de Cauca para aumentar o caos e impedindo a Polícia e o Exército de atuar diante da extrema gravidade da situação. Mas isso também não incomoda o governo, que não diz ou faz nada, nem mesmo quando os senadores comunistas Wilson Arias, Alexander López e Gustavo Petro estimulam os protestos com sua presença em meio ao vandalismo e à destruição. Enquanto isso, Cali e toda a Colômbia estão mergulhadas no caos.
Empresários e sindicatos colombianos divulgam tímidos comunicados à imprensa, demonstrando total desconhecimento da realidade dos fatos. Todos eles começam por defender o “direito de protestar”, como se quisessem cair nas boas graças dos responsáveis pela destruição. Nenhum exige do Governo as respostas elementares que deveriam ter sido dadas desde o primeiro dia. As Câmaras de Comércio, que representam os milhares de comerciantes e empresários falidos, também não dizem absolutamente nada. As universidades, que treinam seus alunos nos postulados do protesto, silenciam. As autoridades eclesiásticas, tão loquazes na defesa dos direitos do povo e tão hábeis em se reunir com as FARC e o ELN, tampouco se manifestaram.
Enquanto isso, o País está sangrando. Estamos à deriva. Sequer foi cogitado nenhum dos instrumentos previstos na Constituição para enfrentar uma crise de extrema gravidade, como a declaração de comoção interna. Se o que está acontecendo não justifica a tomada dessas medidas extraordinárias, por favor, alguém do governo nos explique em que consiste a extrema perturbação da ordem pública.
Fraqueza, fonte de grandes tragédias
Estamos vivendo um daqueles momentos trágicos da História, em que os governantes não estiveram à altura de sua tarefa, permitindo assim que as maiores tragédias acontecessem. Luís XVI divertia-se consertando relógios e fechaduras, enquanto os inimigos da França preparavam um dos maiores matadouros da História, liquidando a monarquia e levando-o para a guilhotina. Nicolau II, Czar de todas as Rússias, deixou que as decisões do governo fossem tomadas por um demônio que se fazia passar por “santo”, chamado Rasputin, enquanto os comunistas radicais preparavam outro banho de sangue, que se espalhou pelo mundo até agora. A inexplicável fraqueza do Czar levou à sua execução, junto com toda sua família.
Presidente Duque: Ainda dá tempo de salvar a Colômbia! Mas lhe cabe assumir seu papel de Chefe de Estado, o que não se faz abrindo diálogos inúteis com terroristas. Eles querem destruí-lo e toda a Colômbia. Incumbe-lhe enfrentá-los, com o apoio de todos os colombianos!
ABIM
____________
* Diretor da Sociedad Colombiana Tradición y Acción
A FERIDA
Quase meio século depois da Revolução dos Cravos o presidente Marcelo pôs o dedo numa ferida. De quando em vez alguém toca nesta ferida e percebe-se que não está fechada. A frontalidade do Presidente da República chama o assunto à discussão pública. Convida a sarar essa ferida.
No seu discurso, Marcelo recordou “o passado colonial de Portugal e pediu que se olhe para a História sem temores nem complexos, sem alimentar campanhas e combatendo intolerâncias”. Um apelo muito corajoso do “filho de um governante na ditadura e no império que viveu na que apelida de sua segunda pátria [Moçambique] o ocaso tardio inexorável desse império, e viveu depois, como constituinte, o arranque de um novo tempo democrático, charneira, como tantos portugueses, entre duas histórias da mesma História".
Lembrando que "não há, nem nunca houve um Portugal perfeito (...), como nunca houve e não há um Portugal condenado”, Marcelo está a convidar a que se repense o modo como se conta a História do último século, metade em ditadura e metade em democracia.
Estará a democracia portuguesa madura o bastante para esta reflexão? Talvez esteja, se tivermos em devida conta que Portugal tem hoje um Presidente da República e um primeiro-ministro que são a coroa e a face dessa mesma realidade. Um é filho de um governante da ditadura e o outro é filho de combatentes dessa mesma ditadura. Dos dois, poderia sair a melhor análise da nossa História do último século. Talvez um bom desafio para Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa.
Eduardo Costa, Jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa Regional
Comemorou-se ontem Dia Mundial do Cancro do Ovário: Um testemunho na primeira pessoa
8 de maio | Dia Mundial do Cancro do Ovário
“NÃO FIQUEM COM MEDO. FICAR COM MEDO É DEIXAR O TEMPO PASSAR E PERMITIR QUE A DOENÇA NOS VENÇA!”
– Ana Cristina Melo, 35 anos, um testemunho na primeira pessoa
O cancro de ovário é o quinto tipo de cancro mais comum em mulheres e a quarta causa mais comum de morte por cancro em mulheres. “O risco estimado ao longo da vida para uma mulher desenvolver cancro de ovário é de cerca de 1 em 54. Todos os anos, em Portugal, são diagnosticados cerca de 600 novos casos”, alerta a Dra. Cristiana Pereira Marques, especialista em Oncologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, no Dia Mundial do Cancro do Ovário, que se assinala neste dia 8.
O cancro do ovário é diagnosticado geralmente após os 50 anos. Mas, há exceções. Ana Cristina Melo, 35 anos, é uma dessas exceções. Tinha apenas 31 anos quando lhe foi diagnosticado cancro do ovário. Submetida a cirurgia e quimioterapia, um novo tumor/recorrência foi detetado cerca de um ano depois, obrigando a mais quimioterapia e radioterapia. Por ter história familiar de cancro e pela idade jovem ao diagnóstico, foi efetuado um estudo genético que confirmou predisposição familiar para cancro hereditário – Síndrome de Lynch.
A Ana está neste momento em vigilância e sem evidência de doença. A recorrência do tumor, em vez de a desanimar, deixou-a ainda com mais forças para enfrentar a doença. “Estava farta desta doença que não me queria largar. Fazia-me lembrar uma pastilha na sola do sapato. Mas só me deu mais força. Já tinha a experiência anterior e pensei para mim mesma: não és tu que vais vencer, não és tu que ditas as regras da minha vida”, afirma Ana Cristina Melo.
Foi essa força que lhe deu mais esperança e ânimo para encarar mais uma batalha. “Não vou ficar agarrada ao medo dessa probabilidade. Tenho de acreditar que vou sempre conseguir, que vou ter um desfecho positivo e acreditar na equipa médica que está ao meu lado”, explica. Apesar disso, confessa que nem sempre teve um espírito elevado. O confronto com o diagnóstico foi difícil, sobretudo porque tinha muitos projetos e sonhos em mente, incluindo o da maternidade. “É uma notícia que ninguém quer receber. Temos toda uma série de projetos que, de repente, começam a ruir. Quando ouvimos a palavra cancro abre-se um fosso e toda a nossa perspetiva de futuro muda completamente”, revela.
Ultrapassado o embate inicial, conta que aprendeu a dar “um passinho de cada vez” e a gerir toda a frustração, tristeza e angústia para encontrar forças para lutar contra uma doença que lhe queria roubar a vida. Aprendeu que os projetos podem não ser sonhos para sempre desfeitos, mas adaptados à nova condição. Aprendeu também a separar o importante do acessório e a preocupar-se mais consigo mesma, com o tempo em família e com os amigos.
Por isso, deixa uma mensagem a todas as mulheres, jovens ou menos jovens, porque há casos que escapam à norma: “se o corpo estiver a dar sinais de que algo está errado peçam ajuda, tentem informar-se, peçam exames.
Ana Cristina Melo lembra que “o cancro é uma doença que não espera, é evolutivo, e que quanto mais cedo for diagnosticado melhor será o prognóstico”. E, por isso, apela: “não fiquem com medo; ficar com medo é deixar o tempo passar e permitir que a doença nos vença”.
FATORES DE RISCO ESTÃO IDENTIFICADOS
De acordo com a Dra. Cristiana Pereira Marques, a causa exata do cancro de ovário permanece desconhecida, mas muitos fatores de risco estão identificados, entre os quais estão a obesidade, menarca precoce, menopausa tardia, baixo número de gestações e a história familiar. Cerca de 10-20% dos cancros do ovário associam-se a uma síndrome de predisposição familiar para o cancro, como é o caso da Ana Cristina Melo.
Também foram identificados fatores protetores de cancro do ovário, como o uso de anticoncecional oral, laqueação de trompas de Falópio e a amamentação. “O cancro do ovário constitui um desafio diagnóstico, pois não existe um método de rastreio validado na população e os sintomas são frequentemente tardios. Nos últimos anos, surgiu uma nova classe de fármacos, que revolucionou o tratamento do cancro do ovário”, refere a médica oncologista.
ESTEJA ATENTA AOS SINAIS
O cancro do ovário, que atinge sobretudo mulheres após os 50 anos, é um tipo de neoplasia que tem origem nos tecidos ováricos, onde são formados os óvulos e produzidas as hormonas femininas. Os sintomas são, geralmente, inespecíficos e tardios, daí a importância de serem mantidas rotinas médicas. No entanto, existem sinais/sintomas que devem motivar avaliação médica como a distensão abdominal persistente, o enfartamento precoce, a perda de apetite, a dor abdominal, sintomas urinários (frequência ou urgência urinária), a alteração do trânsito intestinal (diarreia ou obstipação), fadiga extrema ou perda de peso.
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Lusa / TSF
Imagem:TSF