domingo, 14 de junho de 2020

Covid-19: Autarca de Óbidos recusa atribuição de oito novos casos de infeção no concelho

Autarca de Óbidos recusa atribuição de oito novos casos de infeção ...
O presidente da Câmara de Óbidos rejeitou hoje que o concelho tenha oito novos casos positivos de covid-19, considerando essa atribuição “injusta”, já que o contágio ocorreu numa autarquia vizinha onde os infetados trabalham.
“A contabilização de casos positivos é feita no local onde a doença foi contraída e, neste caso, foi num outro concelho. Não estamos aqui numa competição entre concelhos e muito menos numa luta para ver quem tem mais ou menos casos, mas não é justo atribuir a Óbidos casos positivos que não tem”, afirmou Humberto Marques, citado em comunicado enviado pelo município.
De acordo com os dados hoje divulgados pela Direção Geral da Saúde (DGS), o concelho registou oito novos casos, mas o autarca defende que essas pessoas “não têm qualquer relação de domiciliação fiscal” ou laboral no território, mas sim na Área Metropolitana de Lisboa.
Segundo o comunicado, as pessoas em causa são migrantes que trabalham para uma empresa de trabalho temporário, sediada no concelho das Caldas da Rainha, ligada ao setor da agricultura, que têm residências temporárias em ambos os municípios mas, de acordo com as autoridades de saúde, não há “qualquer relação com transmissão comunitária” em Caldas da Rainha e Óbidos.
“Mais incompreensível é o seu registo ter sido feito em Óbidos, quando as normas do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças  (ECDC) dizem que o seu registo deve ser feito no local da infeção, e neste caso as autoridades de saúde reconhecem que o local de infeção não teve origem em Óbidos”, prosseguiu o autarca.
No texto, Humberto Marques sublinhou que o concelho é um “território seguro, com baixos níveis de transmissão” e enalteceu o trabalho de todos os envolvidos que os têm “conduzido a excelentes resultados de baixa transmissibilidade do vírus”, com apenas um caso ativo, dois recuperados e sem vítimas mortais por covid-19.
Lusa

Politécnico da Guarda responde às empresas da região e lança novos cursos

Politécnico da Guarda responde às empresas da região e lança novos ...
O Instituto Politécnico da Guarda - IPG vai lançar uma licenciatura inédita em Mecânica e Informática Industrial e três novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) ligados à reparação automóvel, metalomecânica e construção civil, que arrancam em Setembro.
"O Politécnico da Guarda vai responder às necessidades do tecido empresarial da região. Neste caso, pretendemos formar quadros competentes que irão qualificar as empresas, não só do interior, mas do país inteiro", afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG.
O IPG assume que o objetivo dos novos cursos é o de formar técnicos para responder à carência de profissionais especializados no setor automóvel da região e "fornecer às empresas do interior instrumentos para a sua entrada na quarta revolução industrial".
"Os novos cursos em engenharia ligada à robótica, automação de processos e digitalização formarão também quadros imprescindíveis para a chegada da indústria 4.0 às empresas do interior", reforça o IPG.
A nova licenciatura em Mecânica e Informática Industrial, que é pioneira em Portugal por juntar a mecânica à engenharia informática, formará quadros nas áreas de eletrificação dos transportes, sistemas de segurança modernos e eletrónica.
A oferta formativa da Escola Superior de Tecnologia e Gestão - ESTG para o ano letivo 2020/2021 completa-se com novos CTeSP: Manutenção e Reparação Automóvel; Metalomecânica e Fabrico Computorizado; e Construção Civil e Obras Públicas.
"A indústria automóvel está carente de técnicos especializados e existem muitos estudantes interessados em aprender sobre mecânica, informática e robótica", garante Joaquim Brigas.
O presidente garante que o IPG está "dotado com laboratórios e oficinas bem equipados" e que "o corpo docente é altamente qualificado" nas áreas da indústria automóvel e da engenharia informática.
"Estes cursos vêm fortalecer a ligação da instituição ao tecido empresarial da região. As nossas parcerias com as empresas permitem-nos conhecer e antecipar as suas necessidades e preparar respostas adequadas", garante.
Os novos CTeSP serão lecionados por profissionais ligados à indústria e professores da ESTG. Nos três primeiros semestres, as aulas das unidades curriculares de formação irão decorrer nas instalações da ESTG.
No último semestre, os alunos irão realizar estágios em empresas, nomeadamente na Dura Automotive, Coficab, Sodecia, Fly Mecânica de Precisão, InoxClass ou Manuel J.A. Gomes, parceiras do IPG neste projeto.
"As médias empresas da região da Guarda apenas poderão dar o salto para a indústria 4.0 e responder aos novos desafios do mercado se tiverem mais técnicos polivalentes e especializados nas áreas de engenharia", afirma António Martins, diretor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPG, lembrando que "as PME correspondem a cerca de 90% força de trabalho em Portugal".
O IPG reafirmou, entretanto, a intenção de lecionar, a partir de setembro, um novo CTeSP em Riscos e Proteção Civil, em parceria com a Escola Nacional de Bombeiros.
O objetivo é "formar profissionais especializados no desenvolvimento de ações de prevenção em casos de risco iminente e catástrofes".
As aulas serão lecionadas pelos professores do IPG em conjunto com elementos da Escola Nacional de Bombeiros e terá uma componente essencialmente prática.
"Os bombeiros e os técnicos da Proteção Civil estão na linha da frente para dar resposta imediata a casos de incêndios urbanos e florestais, assim como resposta a catástrofes naturais e tecnológicas, mas também é importante a prevenção e o planeamento antecipado de riscos para proteção de pessoas, bens e estruturas", afirma Pedro Simões, coordenador do novo CTeSP.
Para os estudantes finalistas está prevista a realização de um estágio, durante o último semestre do segundo ano, junto de corporações de bombeiros integrada na Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda, e em vários municípios, tais como Fornos de Algodres, Guarda, Sabugal, Manteigas, Gouveia, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, entre outras.
Lusa

Filme “Haverá Tempo” premiado nos Estados Unidos

Filme “Haverá Tempo” premiado nos Estados Unidos | Notícias de Viseu
Filme do Turismo Centro de Portugal, lançado no início da pandemia, foi distinguido em Los Angeles, no Festival Internacional de Filme e Vídeo dos EUA.
O filme “Haverá Tempo”, estreado pelo Turismo Centro de Portugal (TCP) no início da pandemia de covid-19, conquistou um importante prémio a nível internacional, no 53.º Festival Internacional de Filme e Vídeo dos Estados Unidos (“US International Film & Video Festival”), em Los Angeles.
O júri atribuiu ao filme um Certificado de Excelência Criativa, na categoria “Responsabilidade Social”. Mais de 1000 filmes, de 26 países, concorreram este ano ao prestigiado festival, que existe desde 1967.
O filme “Haverá Tempo”, de 50 segundos, foi a peça central de uma campanha com o mesmo nome, lançada a 19 de março, dia em que foi declarado o estado de emergência. A campanha apelou aos portugueses para que ficassem em casa, dando nota de que "haveria tempo" para conhecer ou regressar ao Centro de Portugal, que estaria à sua espera quando a fase aguda da doença fosse ultrapassada. A mensagem do filme era de esperança, expressa em frases como “São tempos como os que vivemos que nos obrigam a parar, para depois recomeçar”, “Haverá tempo para voltar a dar asas aos nossos sonhos, de abraçar quem amamos” ou “Haverá tempo para viajar, para correr, para voar. Até lá, ficaremos em casa”.
Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, realça o facto de um festival tão importante como o de Los Angeles ter distinguido este filme, que não é estritamente turístico. “Com o ‘Haverá Tempo’, procurámos dar um pequeno contributo no enorme esforço que o país tinha pela frente em março: o da sensibilização para a necessidade de ficarmos todos em casa. É, por isso, um filme que é muito mais do que um simples veículo de promoção turística, mas que passa uma verdadeira mensagem de responsabilidade social. É com grande satisfação que vejo essa mensagem ser agora reconhecida ao mais alto nível, neste festival norte-americano”, sublinha Pedro Machado. “Ao mesmo tempo, o filme fala da esperança em dias melhores. Dissemos que haveria tempo de sair e regressar ao Centro de Portugal, e esse tempo, felizmente, já chegou, como se comprova pela retoma turística em curso na região”, acrescenta.
Produzido pela Lobby Productions para o TCP, “Haverá Tempo” regista cerca de 140 mil visualizações na página de Facebook e 20 mil no canal de YouTube do TCP.  Pode vê-lo aqui: https://youtu.be/3ur9_SDvGDE

Emigrantes avisam Portugal para impacto do desemprego em França na comunidade

Emigrantes avisam Portugal para impacto do desemprego em França na ...
O conselheiro das comunidades em França Rui Barata avisou hoje o Estado português para se preparar para o aumento do desemprego entre os emigrantes, pedindo o reforço dos apoios e a colocação de adidos sociais nos consulados.
Na semana passada, o Instituto Nacional de Estatística e de Estudos Económicos francês informou que há mais 500 mil desempregados no país, e esta crise está a afetar muitos portugueses.
"O Estado português deveria antecipar a colocação de adidos sociais nos consulados o mais rápido possível. Temos de conseguir antecipar as consequências que virão nos próximos meses com esta crise e com a perda de emprego de muitos portugueses que chegaram há pouco tempo", afirmou à Lusa Rui Barata, conselheiro das Comunidades Portuguesas em Estrasburgo.
Uma grande parte destes novos desempregados inclui trabalhadores temporários, nalgumas áreas onde tradicionalmente a comunidade portuguesa encontra emprego, tal como a construção civil, serviços ou logística.
"Uma grande parte da nossa comunidade, apesar de já não ser como era há 10 ou 20 anos, trabalha neste sistema. Também lhes dá flexibilidade e permite encontrar sempre trabalho", indicou Carlos Vinhas Pereira, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP), referindo que devido à covid-19, deixará de ser possível encontrar com facilidade novos contratos de curta duração já que as empresas viram reduzida a sua atividade.
Estes números levaram o ministro da Economia, Bruno Le Maire, a reagir e a dizer que quer o regresso o mais rápido possível à "normalidade".
"Não vai ser possível absorver todas as pessoas nesta situação até ao final do ano. Todos os negócios que foram perdidos, estão perdidos definitivamente. Mas vai haver uma retoma, lembro que em França ainda não estamos completamente desconfinados", recordou Carlos Vinhas Pereira.
A esperança é que os novos anúncios do Presidente acelerem o desconfinamento, permitindo assim às empresas de restauração, construção civil e outros setores que retomem a sua atividade em pleno.
Por enquanto, o Governo continua a suportar o desemprego parcial que em França chega a 84% do salário, mas esta medida não cobre quem está entre trabalhos.
Alguns relatos de situações de precariedade começam a fazer eco na comunidade portuguesa, reforçando a importância de uma maior proatividade das autoridades nacionais.
"Há casos de pessoas que começam a ficar extremamente preocupadas. Tem de haver um trabalho da diplomacia portuguesa para fazer um levantamento das pessoas de risco, aquelas mais próximas da reforma e que ainda hoje continuam com trabalhos a prazo", avisou Rui Barata.
Carlos Vinhas Pereira está ainda preocupado com outro setor da população, os jovens que vão agora chegar ao mercado de trabalho recém-formados.
"São cerca de 700 mil jovens e não há trabalho suficiente para eles. Hoje estamos a ver muitos currículos que podem ficar sem resposta, também de lusodescendentes", alertou o presidente da CCIFP.
De forma a minimizar o estigma das possíveis dificuldades vividas na comunidade, Rui Barata é favorável a uma campanha de sensibilização que leve os emigrantes a pedirem ajuda.
"Há esta certa vergonha, já que uma pessoa que deixa o seu país, deixa-o porque entende que vai ter melhores condições e nós sentimos isso na comunidade portuguesa, que é ter medo ou vergonha de pedir apoio aos próprios conterrâneos. Talvez uma campanha de apoio com os gabinetes de apoio aos emigrantes e aos municípios portugueses possa ser importante", sublinhou o conselheiro.
Vários analistas avisam que a crise económica pode mesmo levar à supressão de 800 mil postos de trabalho em França até ao final do ano, colocando a taxa de desemprego do país nos 13% em 2020.
Lusa

Biblioteca Municipal de Cantanhede mostra trabalhos artesanais em madeira

Está patente na Biblioteca Municipal de Cantanhede, durante o mês de Junho, uma mostra de trabalhos artesanais em madeira, da autoria do carpinteiro e artesão Ulisses Sardão Teixeira. A exposição, constituída por cerca de uma centena de trabalhos artísticos executados em madeira, apresenta peças de decoração, mobiliário, miniaturas, entre outros.
Ulisses Sardão Teixeira nasceu em 1954, na Gesteira, Tocha. Carpinteiro de profissão, possui uma quinta biológica, dedicando-se, igualmente, à apicultura. Tem como passatempos a curiosidade e a habilidade manual. Desde muito cedo se revelou observador da forma como os outros trabalhavam e realizavam as suas tarefas, tentando em seguida fazer igual.
Ulisses Sardão Teixeira considera que o gosto pelo trabalho artístico em madeira lhe foi incutido pelo seu avô, “homem dos sete ofícios”: mestre de obras, fazia casas, desde a confecção dos adobes até aos acabamentos finais, era agricultor, músico autodidata, entre outras habilidades que tinha. Com o avô, ele aprendeu muito do que hoje é a sua profissão, a carpintaria, e também a ser criativo e persistente no trabalho
Com um marcado gosto pela criação artística, Ulisses Sardão Teixeira executa ele próprio os trabalhos que projeta: mobiliário, peças decorativas ou objetos de arte em madeira, espelhando em todos eles habilidade e imaginação. Muitas das peças por si executadas foram esculpidas a partir de troncos e madeiras que apanhou em praias e florestas.  Nestes cenários naturais, o artesão recolhe materiais orgânicos como galhos, troncos, raízes de árvores, e penas de aves marinhas, para mais tarde, quando surgirem as ideias, os transformar em bonitas criações artísticas. O artesanato em madeira, material que o fascina, é uma paixão que lhe permite dar vida a novos e belos objetos de decoração e arte.

Ventura diz que “esquerda tem medo do Chega porque este chega ao seu eleitorado”

Esquerda tem medo do Chega porque este chega ao seu eleitorado ...
O presidente do Chega, André Ventura, considerou ontem que a esquerda política tem medo do seu partido porque este "chega ao seu eleitorado" típico, nomeadamente os trabalhadores e defensores dos direitos dos animais.
"Somos a direita que toca no eleitorado deles [da esquerda], que fala nos trabalhadores com convicção, nos animais com convicção", declarou Ventura, em Ponta Delgada, no encerramento da I Convenção Regional do Chega/Açores.
O deputado foi crítico para com a "bipolaridade política" da esquerda, que "diz na rua" uma coisa e no parlamento uma outra.
"O que se passa nos Açores é exemplo disso. Sabiam que ia haver menos verbas para os Açores e ainda assim viabilizaram o Orçamento" do Estado para 2020, disse o parlamentar.
E prosseguiu: "Nós somos como aquelas seitas religiosas: fortíssimos. Quanto mais nos atacam, mais nós crescemos e ganhamos. A diferença é que no nosso caso não são crenças absolutas. É a crença do povo português".
Sobre os Açores, que terão eleições regionais este ano, André Ventura assinalou que o efetivar dos órgãos do partido não representa que estejam as "tarefas concluídas", havendo agora que fazer chegar a mensagem aos cidadãos.
O dirigente máximo do Chega criticou o preço "vergonhoso" das ligações aéreas entre as várias ilhas, o serviço dos CTT na região e lamentou ainda os índices de desemprego.
A I Convenção Regional do Chega/Açores elegeu Carlos Furtado para presidente da estrutura e José Pacheco para secretário-geral.
Carlos Furtado foi dirigente do PSD, tendo concorrido à autarquia micaelense da Lagoa nas autárquicas de 2017, abandonando o partido já este ano.
"As próximas eleições de Outubro serão determinantes para o garante da democracia" nos Açores, considerou hoje o responsável, criticando o PS, que é poder na região desde 1996.
Participaram na convenção do Chega/Açores cerca de 30 açorianos.
A acompanhar André Ventura na deslocação aos Açores, que se prolonga até este domingo, está o vice-presidente do Chega Diogo Pacheco de Amorim.
Lusa

Luxemburgo há vinte dias sem mortos ‘Covid’. 8 novas infecções

Mortes por coronavírus já passam de 3 mil em todo o mundo ...
Luxemburgo está há 20 dias consecutivos sem registar mortes associadas ao coronavírus Covid-19 e, nas últimas 24 horas, registou 8 novos casos de infecção, informou hoje (13) o Ministério da Saúde do Grão-Ducado.
De acordo com os dados oficiais, o Luxemburgo contabiliza um total de 110 mortes e 4.063 casos de infecção por Covid-19, desde que foi conhecido o primeiro caso no país no dia 29 de fevereiro de 2020.
O boletim clínico divulgado hoje revela ainda que há agora 19 pessoas hospitalizadas (há dois dias sem pessoas nos cuidados intensivos).
A idade mediana das vítimas mortais ronda os 84 anos de idade, enquanto a média das mortes ronda os 84 anos. Já a média de idade das pessoas infectadas ronda os 45 anos. Há mais homens (51,4%) do que mulheres (48,6%) infectados no Luxemburgo.
Segundo os dados oficiais desde o início da crise sanitária provocada pelo Covid-19 foram realizados 106.062 testes no país.
O número de pessoas que deixaram as unidades hospitalares está agora nas 941 pessoas.
Lux24

Comissão Europeia diz que doações de sangue são “mais necessárias do que nunca”

Comissão Europeia diz que doações de sangue são "mais necessárias ...
A Comissão Europeia afirmou hoje que, devido à pandemia de covid-19, as doações de sangue são "mais necessárias do que nunca", e apelou a novas dádivas, nomeadamente de pacientes recuperados, para ajudar novos doentes a combater o vírus.
Numa declaração hoje publicada a propósito do Dia Mundial do Dador de Sangue, que se assinala no domingo, a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, aproveita a ocasião para "prestar homenagem a todos os que doam sangue e plasma sanguíneo", expressando também a sua "gratidão às pessoas que salvam vidas desta forma".
"Este ano, ao continuarmos a luta contra a pandemia de covid-19, as vossas doações são mais necessárias do que nunca", frisa a responsável europeia.
Numa altura em que os sistemas de saúde da União Europeia (UE) retomam a sua atividade normal, ao mesmo tempo que lidam com o novo coronavírus, Stella Kyriakides vinca serem "necessárias novas doações de sangue para garantir que as cirurgias podem prosseguir".
Especificamente no que toca à luta contra a covid-19, são também "precisas novas doações de plasma sanguíneo", aponta a comissária europeia, destacando o "papel ativo" que estas dádivas podem desempenhar para reagir ao novo coronavírus.
Isto porque "os hospitais e os serviços de sangue em toda a UE estão a utilizar ou a testar o plasma doado por pacientes recuperados de covid-19 para aumentar a capacidade dos novos doentes para combater o vírus", acrescenta.
Acresce que também algumas empresas farmacêuticas "estão a desenvolver novos medicamentos a partir deste plasma", assinala a responsável.
Na declaração, Stella Kyriakides recorda ainda que, desde o início do surto e até agora, as autoridades de saúde foram fazendo vários apelos à doação de sangue.
"Tem sido reconfortante verificar que, apesar de todas as dificuldades, a disponibilidade dos cidadãos da UE para doar tem ajudado a manter os níveis globais de abastecimento de sangue", adianta a responsável europeia, falando numa "solidariedade que dá orgulho".
Em média, as entidades de saúde da UE recorrem a cerca de 25 milhões de transfusões anuais de sangue para utilizar em situações como cirurgias.
Além disso, perto de oito milhões de litros de plasma sanguíneo doado são utilizados para criar medicamentos para doenças como a hemofilia ou para ajudar pessoas com imunodeficiências.
Lusa

Ministério Público pede julgamento de 27 arguidos dos hammerskins por crimes violentos

Ministério Público pede julgamento de 27 arguidos dos hammerskins ...
O Ministério Público requereu o julgamento de 27 arguidos por de crimes de discriminação racial, religiosa ou sexual, ofensa à integridade física, incitamento à violência, homicídio qualificado, roubo, tráfico de estupefacientes e de armas, num processo relacionado com os hammerskins.
A informação, que consta do 'site' da Procuradoria-Geral de Lisboa e foi confirmada à agência lusa por fonte judicial, está relacionada com um caso antigo ligado aos hammerskins.
Segundo o portal do Ministério Público (MP), esta entidade judicial "requereu o julgamento, perante tribunal coletivo, de 27 arguidos pela prática de crimes de discriminação racial, religiosa ou sexual, ofensa à integridade física qualificada, incitamento à violência, homicídio qualificado tentado, dano com violência, detenção de arma proibida, roubo, tráfico de estupefacientes e tráfico de armas".
No essencial, está, segundo o MP, "suficientemente indiciado que os arguidos agiram com o propósito de pertencer a um grupo que exaltava a superioridade da 'raça' branca face às demais raças, sabendo que, pertencendo a tal grupo deveriam desenvolver ações violentas contra as minorias raciais, assim como contra todos aqueles que tivessem orientações sexuais e políticas diferentes das suas".
"Imbuídos de tal ideologia, desde pelo menos 10 de junho de 2015, os arguidos passaram a atuar de acordo com a mesma, agredindo e ofendendo pessoas com ideais políticos, raça, religião ou orientação sexual distintos dos seus e incentivando ao ódio e à violência contra aqueles", lê-se no texto.
O MP afirma, na nota, que "dois dos ofendidos foram agredidos com facas e outros objetos corto-perfurantes no abdómen e tórax, sendo que as partes do corpo visadas e atingidas eram aptas a determinar as suas mortes, o que apenas não se verificou por razões alheias às vontades dos agressores".
Em algumas das agressões, prossegue o despacho, "os arguidos agiram ainda com o propósito de fazerem seus, danificarem, partirem e destruírem bens dos ofendidos, sabendo que o faziam contra a vontade daqueles".
"Alguns arguidos detinham na sua posse diversas armas e munições, cujas características conheciam, bem sabendo que não as poderiam deter, seja porque não eram titulares das respetivas licenças, seja por serem insuscetíveis de legalização", explica o documento.
Adianta que "alguns dos arguidos detinham ainda produto estupefaciente cujas características conheciam e que destinavam a terceiros", correndo o inquérito pelo Ministério Público da 11.ª Secção do DIAP de Lisboa / Sede, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.
Na nota, o MP não refere a identificação das vítimas, nem dos arguidos.
Lusa

Maquinista sofre ferimentos após jovens apedrejarem comboio em Valongo

Maquinista sofre ferimentos após jovens apedrejarem comboio em Valongo
Um maquinista da CP - Comboios de Portugal sofreu ferimentos ligeiros, hoje, depois de um grupo de jovens apedrejar a composição que manobrava, no apeadeiro do Suzão, em Valongo, adiantou à Lusa fonte da PSP do Porto.
Contudo, o maquinista prosseguiu viagem até à estação seguinte, em Ermesinde, distrito do Porto, onde acabou por ser assistido pelos bombeiros locais, referiu a mesma fonte.
A vítima foi levada para o Hospital de São João, no Porto, com ferimentos ligeiros, revelou à Lusa fonte dos bombeiros.
A Polícia de Segurança Pública revelou ter estado no local a tomar conta da ocorrência, mas não conseguiu identificar os autores do apedrejamento.
"Este tipo de situações não é nova, infelizmente, os jovens atiram pedras aos comboios e fogem", explicou a fonte policial.
Lusa

Polícia espanhola detém fugitivo procurado pelas autoridades portuguesas

Polícia espanhola detém fugitivo procurado pelas autoridades ...
A Polícia Nacional espanhola deteve em Orihuela, Alicante, um fugitivo procurado pelas autoridades portuguesas por um delito de tráfico de droga e sobre quem recaía uma Ordem Europeia de Detenção para Extradição, noticiou hoje a EFE.
O indivíduo, de nacionalidade espanhola, foi detido em Portugal e condenado a seis anos de prisão por transportar mais de 2.400 quilos de resina de haxixe num camião, mas fugiu do país, refugiando-se em Espanha, quando lhe faltavam cumprir dois anos e oito meses de pena.

De acordo com a agência de notícias de Espanha, os agentes do Grupo contra o Crime Organizado do corpo policial receberam do Grupo de Fugitivos Internacionais da Polícia Judiciária espanhola a informação sobre a possibilidade de um fugitivo procurado por Portugal estar escondido na região de Vega Baja.
O detido, de 43 anos, foi presente ao Tribunal Central de Instrução número Um, que ficará encarregado de realizar as diligências necessárias para fazer cumprir a Ordem Europeia de Detenção para Extradição.
Lusa

Morreu o almirante Vieira Matias, antigo chefe do Estado-Maior da Armada

Morreu o almirante Vieira Matias, antigo chefe do Estado-Maior da ...
O almirante Nuno Gonçalo Vieira Matias, que foi chefe do Estado-Maior da Armada entre 1997 e 2002, morreu hoje, vítima de doença prolongada, anunciou a Marinha.
Numa nota publicada no portal oficial da Marinha, o almirante Vieira Matias é recordado como "um dos mais notáveis líderes e militares contemporâneos com uma carreira brilhante" ao serviço de Portugal.
O velório realiza-se no domingo, limitado à família, e haverá uma missa de corpo presente na segunda-feira, às 10:15 na Igreja do Santo Condestável, em Lisboa, presidida pelo bispo das Forças Armadas, Rui Valério.
De acordo com a mesma nota da Marinha, após a missa, o funeral segue para o Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, pelas 11.00.
Lusa

IKEA vai devolver apoios estatais a nove países incluindo Portugal

Covid-19: IKEA vai devolver apoios estatais a nove países ...
A IKEA está em negociações com os governos de nove países, incluindo Portugal, para devolver os apoios concedidos no âmbito das medidas para travar o impacto da pandemia de covid-19, avançou hoje o Finacial Times.
Citado pela mesma publicação, o responsável pelas operações de retalho do Ingka Group, principal retalhista da IKEA, Tolga Oncu, disse que o grupo iniciou conversações com a Bélgica, Croácia, República Checa, Irlanda, Portugal, Roménia, Sérvia, Espanha e Estados Unidos.
De acordo com o mesmo responsável, o grupo previa, inicialmente, uma quebra nas vendas entre 70% e 80% devido à pandemia de covid-19, mas a procura registada após a reabertura das lojas tem permitido mitigar o impacto, optando assim a cadeia sueca de mobiliário por devolver os montantes em causa.
"Atualmente sabemos mais do que em Fevereiro e Março, assim devemos começar por dizer muito obrigado pela vossa ajuda durante este período difícil e agora vamos analisar a melhor forma de devolver os apoios", afirmou.
A IKEA adiantou ainda ao Financial Times que as discussões estão numa fase inicial e, tendo em conta as diferenças nos mecanismos de apoio entre os nove países, ainda não está estipulada a forma como os montantes serão devolvidos.
A Lusa tentou contactar a IKEA Portugal que, por sua vez, remeteu esclarecimentos adicionais para mais tarde.
Lusa